01/08/15

Política Energética - O concurso de licenças para pequenas centrais hidroelétricas que o Governo de José Sócrates promoveu no final de 2010 rendeu aos cofres públicos quase €30 milhões em contrapartidas financeiras, mas algumas das empresas que pagaram essas verbas estão a reclamar o seu dinheiro de volta, por não terem conseguido desenvolver os projetos.



«Concurso de Sócrates deixa fatura milionária às Finanças

Empresas que ganharam licenças para mini-hídricas estão a pedir o seu dinheiro de volta.

O concurso de licenças para pequenas centrais hidroelétricas que o Governo de José Sócrates promoveu no final de 2010 rendeu aos cofres públicos quase €30 milhões em contrapartidas financeiras, mas algumas das empresas que pagaram essas verbas estão a reclamar o seu dinheiro de volta, por não terem conseguido desenvolver os projetos. E já houve um reembolso de €3 milhões, pago pelo IGCP a um dos promotores, apurou o Expresso.

O Ministério das Finanças confirma ter devolvido os €3 milhões reclamados pela empresa HEPP — Hidroenergia de Penacova e Poiares, que é controlada em partes iguais pela Mota-Engil e por uma empresa da Fomentinvest e Irmãos Cavaco. José Eduardo Barroso, administrador da Fomentinvest Energia, explica que a exigência da HEPP se prendeu com o facto de a central de 9 megawatts (MW) projetada para o rio Mondego ter recebido uma declaração de impacto ambiental desfavorável, que inviabilizou a construção do empreendimento.

Segundo o gabinete do secretário de Estado do Ambiente, os contratos das mini-hídricas preveem que nos casos em que haja declaração ambiental desfavorável “poderá haver lugar à devolução ao promotor da contrapartida entregue ao Estado”.

José Eduardo Barroso nota que “não está prevista, no entanto, qualquer indemnização que compense todos os custos entretanto incorridos na promoção do projeto”, e que o mesmo gestor estima em centenas de milhares de euros. Este não é um problema exclusivo da empresa controlada pela Fomentinvest, Mota-Engil e Irmãos Cavaco.

O Ministério das Finanças confirmou ao Expresso que, após despacho do secretário de Estado do Ambiente, deram entrada dois pedidos de restituição de contrapartidas financeiras do concurso das mini-hídricas. “Um destes [o da HEPP] já concluiu a tramitação e o outro, que deu entrada no dia 11 de maio de 2015, encontra-se em processo de análise”, explica fonte oficial das Finanças. Segundo a Secretaria de Estado do Ambiente, há outro projeto que teve declaração ambiental desfavorável, mas sobre o mesmo não houve pedido de restituição da contrapartida.

TUDO EM ÁGUAS DE BACALHAU

Outro vencedor do concurso de 2010 foi a Soares da Costa que pagou ao Estado €9,5 milhões por quatro lotes para instalar 28 MW de potência hídrica. Mas, como nota o último relatório anual da SDC Investimentos, o processo é lento. “Em virtude das carências de financiamento para um cabal desenvolvimento daqueles projetos, os mesmos têm evoluído muito lentamente, encontrando-se atualmente em fase de elaboração de estudos e de obtenção de licenças”, diz a empresa.

Também a Tecneira e o grupo ABB conseguiram, em conjunto, dois lotes no concurso de 2010. O maior lote, pelo qual as empresas pagaram ao Estado €4,6 milhões, teve a 22 de dezembro de 2014 uma declaração ambiental desfavorável. José Reis Costa, presidente do grupo CME, que detém a Tecneira, admite que poderá pedir ao Estado o reembolso do que pagou há quase cinco anos, caso o Governo não permita transformar a licença hídrica num projeto de energia solar. “Até ao final do ano seguramente tomaremos uma decisão”, declarou o gestor ao Expresso.

A empresa Enerleon, que pagou €1,8 milhões por uma licença para uma central de 3 MW, não deitou a toalha ao chão. O administrador Pedro Neves garante que a empresa está “a desenvolver o projeto e a trabalhar no sentido de obter as necessárias licenças”. O gestor admite que este tipo de empreendimentos possa levar até 10 anos a obter todas as licenças.

TEMPESTADE PERFEITA?

A verdade é que os projetos do concurso de 2010 não saíram do papel. A secretaria de Estado da Energia indica que “ainda não existe capacidade instalada decorrente deste concurso”. A aposta do Governo Sócrates nas mini-hídricas acabou por enfrentar a tempestade perfeita: à morosidade do licenciamento ambiental somaram-se as dificuldades no acesso ao crédito... e a falta de experiência de algumas empresas. 
António Sá da Costa, presidente da APREN-Associação de Energias Renováveis, lembra que no concurso das mini-hídricas “a maior parte dos que concorreram foram empresas que não eram do sector energético”, porque “as empresas do sector perceberam que o que estava a concurso era inviável”.

Noutros concursos de energias renováveis do Governo Sócrates há graus de sucesso distintos. Segundo a Secretaria de Estado da Energia, dos 140 MW de potência fotovoltaica adjudicada em 2010 e 2011, já estão construídos 138 MW. Nas eólicas, apenas a primeira das três fases do concurso foi integralmente concretizada.» in http://expresso.sapo.pt/economia/2015-08-01-Concurso-de-Socrates-deixa--fatura-milionaria-as-Financas-


(Arouca - Mini-Hídricas - Rio Paiva e Paivó)


(Arouca - Mini-Hídricas - Rio Paiva e Paivó - Parte 2)


(Felgueiras Mini Hidrica HD)

31/07/15

Família Materna - Uma fotografia espetacular dos Tios Guilherme e Júlia e dos Primos Guilherme e Júlia.


(Extraordinário momento em família de pessoas enormes enquanto seres humanos e de uma simplicidade e bondade, absolutamente, fora do comum!)

Vila de Celorico de Basto - Festas em Honra de Santa Maria, na freguesia de Moreira do Castelo, em Celorico de Basto.


(Festas de Moreira do Castelo em Celorico de Basto, em honra de Santa Maria)

Animais - A noite do dia 6 de julho era para ser como outra segunda-feira qualquer no Parque Nacional de Hwange (Zimbábue), até que o leão carinhosamente chamado de Cecil se deparou com um grupo de caçadores que determinariam o seu destino final.



«A terrível história da morte do leão Cecil

São Paulo – A noite do dia 6 de julho era para ser como outra segunda-feira qualquer no Parque Nacional de Hwange (Zimbábue), até que o leão carinhosamente chamado de Cecil se deparou com um grupo de caçadores que determinariam o seu destino final.

Cecil era especialmente famoso no meio conservacionista e era amado em todo o país. Morto aos 13 anos de idade, o leão teve praticamente toda a sua vida monitorizada por cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que estudavam a conservação de leões no Zimbábue.

Para se ter uma ideia da relevância de Cecil, o jornal britânico The Guardian o descreveu como sendo ”um dos mais famosos leões em toda a África e a estrela do Parque Nacional de Hwange”. Apesar da a fama e proteção que recebeu ao longo da vida, a sua morte não poderia ter sido mais cruel.

Naquela noite, os caçadores amarraram a carcaça de um animal à traseira de uma caminhonete. Deste modo, conseguiram levar o leão para fora do parque, onde a caça é proibida. Quando conseguiram chegar a cerca de um quilometro de distância do limite entre o parque e uma fazenda, o dentista americano Walter James Palmer o acertou com uma flecha. Mas Cecil não morreu.

Depois de caçá-lo por mais 40 horas, os homens conseguiram encontrar Cecil novamente. Desta vez, para não errar, usaram uma arma. Com o leão morto, lhe arrancaram a cabeça, a pele e tentaram sem sucesso destruir o aparelho de GPS que o animal usava, uma vez que era monitorizado tanto pelo parque.

Segundo a agência do Zimbábue responsável pela administração dos parques (ZCTF), Palmer pagou 50 mil dólares para Theo Bronkhorst, um experiente caçador especializado neste tipo de empreitada. Bronkhorst, contudo, agora enfrenta a justiça do país. Foi preso e liberado sob fiança de mil dólares, mas se for condenado por caça ilegal, poderá passar 15 anos na cadeia.

A repercussão mundial do episódio chegou até os subúrbios de Minneapolis (Minnesota), onde vive o dentista, e fez com que Palmer desaparecesse dos olhos do público desde o início da semana. Seu consultório permanece com as portas fechadas e não há rastros seus nas redes sociais.

Sua única manifestação foi uma nota na qual declarou que jamais soube que o leão em questão era uma “celebridade local” e disse ter confiado na experiência dos guias locais para “caçar dentro da legalidade”. Por fim, se colocou à disposição das autoridades do Zimbábue e dos EUA para prestar quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

Apesar de toda a polêmica, esta não é a primeira vez que o dentista se envolve em problemas relacionados à prática da caça. Informações da agência de notícias Associated Press revelaram que, em 2008, Palmer matou um urso negro em uma zona proibida. Ao órgão americano que regula a caça, contudo, informou ter matado o animal em outro lugar.

Repercussão

No site da Casa Branca, 70 mil pessoas já assinaram um abaixo-assinado pedindo que Palmer fosse extraditado para o Zimbábue para que seja julgado de acordo com as leis do país. Nas redes sociais, o clima também é de comoção.

Desde que a notícia da morte de Cecil veio à tona, celebridades e usuários do Twitter se manifestaram em apoio às autoridades do Zimbábue e desferiram duros comentários contra Palmer e a atividade da caça.

O comediante britânico Rick Gervais, notório ativista pelos direitos dos animais, foi um deles e fez uma bonita homenagem a Cecil. Na rede social, Gervais escreveu estar “lutando para imaginar alguma coisa mais bela do que isso”. O tuíte foi acompanhado de uma majestosa foto de Cecil. Veja abaixo:


A Dra. Jane Goodall, uma das mais famosas conservacionistas do mundo, disse em nota oficial não ter palavras para expressar a sua repugnância quanto ao que houve com o leão. “Fiquei chocada e enraivecida com a história da morte de Cecil”.

Parque Nacional de Hwange

Fundado em 1922 e localizado a 600 quilómetros de Harare, capital do Zimbábue, o parque é o maior do país e é conhecido por abrigar uma variedade invejável de espécies de fauna e flora. É, por exemplo, lar de uma das maiores populações de elefantes do planeta.

Com a morte de Cecil, lembrou o ZCTF, quem deve assumir a liderança dos grupos de fêmeas é o leão Jericó e isto é motivo de preocupação para a entidade. “Jericó irá provavelmente matar todos os filhotes de Cecil para repassar às fêmeas a sua linhagem. É isto que fazem os leões”.

O vídeo abaixo é uma das memórias que o mundo terá do leão vivo. Divulgado no YouTube pela usuária Paula French, ele teria sido registrado nos idos de 2012 e mostra Cecil interagindo com as fêmeas.» in http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/a-terrivel-historia-do-leao-cecil-morto


(Cecil the Lion)

Amarante Empreendedorismo - O primeiro seminário ES+Amarante, inserido no projeto “Inovação e Empreendedorismo Social em Amarante” decorreu a 24 de julho, no auditório da Casa da Portela, dinamizado pelo IES-Social Business School, em colaboração com a Câmara Municipal de Amarante e a ATHOS.



«Amarante: Inovação e Empreendedorismo Social marcaram o seminário ES+Amarante

O primeiro seminário ES+Amarante, inserido no projeto “Inovação e Empreendedorismo Social em Amarante” decorreu a 24 de julho, no auditório da Casa da Portela, dinamizado pelo IES-Social Business School, em colaboração com a Câmara Municipal de Amarante e a ATHOS.

Cerca de 30 entidades participaram na iniciativa, com o intuito de efetuar o levantamento dos projetos de Inovação e Empreendedorismo Social no território de uma forma prática e dinâmica.

Neste encontro o IES apresentou a metodologia que passará por quatro fases essenciais e que servirá de base para encontrar as melhores práticas de empreendedorismo social.

Em setembro decorrerá a segunda fase do projeto, sendo que qualquer cidadão ou entidade poderá, ainda, participar no processo através do preenchimento do questionário online, disponível em plataformasocial.cm-amarante.pt.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTkiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NToiMTA5MTEiO30=

30/07/15

Cidade do Marco de Canaveses - A variante de ligação rodoviária entre Marco de Canaveses e Cinfães, projetada para facilitar o acesso entre os dois concelhos vizinhos, foi apresentada hoje no Parque de Lazer de Mourilhe, junto à Barragem de Carrapatelo.



«Nova ligação rodoviária entre Marco de Canaveses e Cinfães reduz distância em sete quilómetros

A variante de ligação rodoviária entre Marco de Canaveses e Cinfães, projetada para facilitar o acesso entre os dois concelhos vizinhos, foi apresentada hoje no Parque de Lazer de Mourilhe, junto à Barragem de Carrapatelo.

Além da apresentação formal decorreu igualmente uma deslocação à freguesia de Soalhães, mais precisamente ao local que marca o início da obra.

Os trabalhos a implementar dizem respeito à continuação da variante à EN 211 até Mesquinhata, no concelho de Baião, havendo depois uma beneficiação de vias nacionais e municipais até à Barragem de Carrapatelo.

Segundo António Ramalho, presidente da Infraestruturas de Portugal, a solução apresentada vai permitir “um benefício de 20 minutos e uma redução de sete quilómetros” na ligação entre Marco e Cinfães. Procurou-se “resolver questões de tempo, de proximidade e de sinistralidade”, sublinhou.

O investimento previsto para a primeira fase é de 3,6 milhões de euros e o concurso para a empreitada foi lançado hoje no Diário da República.

Além dos presidentes das Câmaras Municipais de Cinfães e Marco de Canaveses, Armando Mourisco e Manuel Moreira, estiveram presentes o presidente da Infraestruturas de Portugal, António Ramalho, o presidente da CCDR-N, Emídio Gomes, e o secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro.

O secretário de estado manifestou-se “muito satisfeito” com as apresentações feitas neste território e destacou que o dinheiro investido nas obras de proximidade apresentadas resulta “do esforço de todos os dias dos portugueses, do governo e das empresas públicas”.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6


F.C. do Porto Equipa B - Um golo de Leonardo Ruiz (na foto), apontado aos 76 minutos, valeu ao FC Porto B uma vitória sobre o Lusitano de Vildemoinhos, em encontro particular disputado esta quinta-feira, no Estádio Municipal de Seia.



«GOLO DE LEONARDO VALE VITÓRIA FRENTE AO VILDEMOINHOS

​Encontro particular decorreu em Seia, onde o FC Porto B se encontra em estágio.

Um golo de Leonardo Ruiz (na foto), apontado aos 76 minutos, valeu ao FC Porto B uma vitória sobre o Lusitano de Vildemoinhos, em encontro particular disputado esta quinta-feira, no Estádio Municipal de Seia. O encontro, jogado em três partes de 30 minutos, inseriu-se no estágio de cinco dias que os Dragões cumprem na região serrana e que termina esta sexta-feira.

Comandado por Luís Castro, o FC Porto B alinhou com: André Caio (João Costa, 30m, depois Filipe Ferreira, 60m); Rodrigo Soares (Víctor García, 30m), Rui Moreira (Wellington, 41m), Verdasca (Chidozie, 41m) e Pité (Rafa, 30m); Mikel (Graça, 30m), Leandro Silva (Omar Govea, 30m, depois Sérgio Ribeiro, 60m) e Francisco Ramos (Fede Varela, 30m, depois Enrick Santos, 60m); Ivo Rodrigues (Cláudio, 30m), Rui Pedro (Leonardo, 30m) e Ismael Díaz (Ronan, 30m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcportob-vildemoinhos-amigavel-pre-epoca.aspx

Jornalismo Centralista - Depois de ter trocado o nome do clube por duas vezes, Pedro Pinto da TVI, trocou o nome do Treinador dos Dragões, a quem chamou Lopetoqui.



«Nova gafe de Pedro Pinto envolvendo o F.C. Porto

Não há duas sem três. O pivô da TVI voltou a cometer um erro numa notícia do F. C. Porto. Depois de ter trocado o nome do clube por duas vezes, o visado agora foi o treinador dos dragões Julen Lopetegui, a quem chamou Lopetoqui.

O erro aconteceu no "Jornal da Uma" desta quinta-feira. O jornalista da TVI trocou o nome do treinador espanhol Lopetegui por Lopetoqui quando estava a dar uma notícia sobre um jogador do F. C. Porto que integrou o estágio dos dragões recentemente depois de ter estado a representar a seleção do México.

Esta já é a terceira gafe que Pedro Pinto comete com o F. C. Porto. De recordar que o clube chegou, inclusive, a comentar os episódios, alegando que o pivô não se enganou de forma inocente mas com intenção.» in http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Media/Interior.aspx?content_id=4707977


(Lopetoqui: Pedro Pinto, jornalista da TVI, troca nome de Lopetegui pela terceira vez)


(Pedro Pinto na TVI: "Se o Futebol Clube do Porco")


(Adepto do FC Porto responde a Pedro Pinto, jornalista da TVI)

Espaço - Amanhã regista-se um fenómeno relativamente raro: é a segunda lua cheia do mês, um fenómeno conhecido como Lua Azul. Isto apesar da Lua não mudar de cor.



«Olhos no Céu: Amanhã é dia de Lua Azul

Amanhã regista-se um fenómeno relativamente raro: é a segunda lua cheia do mês, um fenómeno conhecido como Lua Azul. Isto apesar da Lua não mudar de cor.

O fenómeno da Lua Azul é mais fácil de explicar do que o da Lua de Sangue, ou Lua Vermelha, que já ocorreu este ano em conjunto com o eclipse lunar mais curto de sempre: é preciso que o calendário propicie a ocorrência de duas luas cheias no mesmo mês. E isso acontece este mês de julho.

O Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) destaca que este é um fenómeno raro, e que a última ocorrência aconteceu em 2012, só voltando a repetir-se em 2018. 

A NASA está também atenta ao acontecimento, que tem sido gerado curiosidade, mas quem estiver de olhos postos no Céu não vai ver mais do que uma Lua Cheia normal, até porque o astro não muda de cor apesar de ser muitas vezes representado com um tom azulado.  

A origem da designação da Lua Azul remonta ao século XVI, onde a observação a olho nu parecia conferir essa coloração, mas mais tarde o significado foi atribuído a algo muito raro, explica o OAL. Como o ciclo lunar tem 29,5 dias, é preciso uma combinação de calendário específica para acontecerem duas Luas Cheias no mesmo mês.

O observatório recorda ainda que há registos na história de que uma coloração azul na Lua, depois da explosão do vulcão Krakatoa, na Indonésia, em que os gases em expansão na atmosfera fizeram com que a lua bem próxima do horizonte tivesse a aparência azulada.

A mesma situação repetiu-se em 1983, após a erupção do vulcão El Chichón no México. E há também relatos de luas azuis causadas pelas erupções dos vulcões do Monte Santa Helena nos Estados Unidos em 1980 e do Monte Pinatubo  nas Filipinas em 1991.

Amanhã à noite poderá observar a Lua Cheia, mas a menos que ocorra uma erupção próxima de um vulcão dificilmente poderá ver o satélite natural da Terra ficar azul.» in http://tek.sapo.pt/multimedia/artigo/olhos_no_ceu_amanha_e_dia_de_lua_azul-43604obl.html


(Veja ainda um vídeo com a explicação do fenómeno, partilhado pela NASA.)

29/07/15

F.C. do Porto Veteranos - Manuel Gualter, defesa que representou o FC Porto nos anos 1970, morreu na madrugada desta quarta-feira, aos 69 anos, vítima de doença prolongada.



«MORREU GUALTER

Antigo defesa do FC Porto faleceu aos 69 anos.

Manuel Gualter, defesa que representou o FC Porto nos anos 1970, morreu na madrugada desta quarta-feira, aos 69 anos, vítima de doença prolongada.

O funeral do antigo jogador dos Dragões realiza-se esta quinta-feira, pelas 10h30, na Igreja de São Mamede, em Guimarães. À família, o FC Porto endereça sentidas condolências.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Morreu-Gualter.aspx

Música Portuguesa - Muito nova, Cristiana cantava vários géneros: canções ligeiras, populares, baladas. Músicas que passavam na rádio.


Ney Matogrosso & Cristiana Águas - "Sangue Latino"


Cristiana Águas - "Porque não" 


Cristiana Águas - "Barro Divino" 


Cristiana Águas - TV Special - LIVE (December 12, 2014)


«Cristiana Águas: O fado tornou-se uma coisa séria, de que nunca mais me consegui libertar”

Deu voz a Amália enquanto jovem no filme homónimo e agora lança um disco com pontes para o Brasil. Nome? Cristiana Águas.

É mais um rosto, entre os novos nomes do fado, a surgir na capa de um disco. Que faz pontes entre sons de Portugal e Brasil. Padrinho? Pierre Aderne. Ela é Cristiana Águas.

Nasceu a 7 de Março de 1988, em Setúbal, uma cidade que lhe “diz muito” e da qual diz ter “muito boas recordações”. Pai e mãe não tinham ligações à música, os avós sim. “A minha avó, como alentejana que era, cantava aqueles cânticos, aquelas modas, e o meu avô tocava acordeão. Mas não profissionalmente.”

Muito nova, Cristiana cantava vários géneros: canções ligeiras, populares, baladas. Músicas que passavam na rádio. “Mais tarde foi-me apresentado o fado, através de uma professora de canto. Eu já tinha pisado palcos a cantar, nomeadamente o do Luísa Todi, mais como brincadeira, tinha uns 8 ou 9 anos, ainda. Essa professora disse-me que achava que eu tinha uma voz e uma forma de estar que lhe lembrava muito o fado.” E apresentou-lhe a voz e a arte de Amália. “Foi uma paixão avassaladora. Pedi à minha mãe para comprar os discos e cassetes possíveis. Depois comecei a ouvir outros fadistas. Como o Max.” Estava ainda longe de saber que iria dar voz a Amália no filme de Carlos Coelho da Silva (fez de Amália mais nova numa parte do filme, só voz, o rosto era o de Sandra Barata Belo).

Mas, antes, foi cantando em colectividades até chegar às casas de fado. Em Setúbal, em Lisboa, em concursos de fado. “Para ir treinando. Mas acabou por se tornar uma coisa séria, de que nunca mais me consegui libertar.” O presidente da Fundação Amália falou um dia nela ao guitarrista Mário Pacheco, ele ouviu-a cantar e desafiou-a para entrar no elenco do Clube de Fado. Ora foi precisamente aí que Pierre Aderne, músico brasileiro que tem fortes laços com Portugal, a ouviu. E resolveu desafiá-la a gravar um disco. Assim nasceu Cristiana Águas, o disco que ele produziu e está agora a ser lançado.

Ela não o conhecia, nunca tinha ouvido falar dele, quem os apresentou foi Cuca Roseta, amiga de ambos. Pierre tinha na cabeça um projecto para alguém fadista, “mas que cantasse outras sonoridades sem deixar de ser fado”. A voz de Cristiana pareceu-lhe adequada ao projecto e avançaram. Há temas do próprio Pierre, vários, mas também de Luiz Caracol, Domingos Lobo, Mário Pacheco, Diogo Vassalo ou Philippe Baden Powell. E há duetos, três: dela com Pedro Moutinho, com Cuca Roseta e com Ney Matogrosso, num tema dos mais emblemáticos dos Secos & Molhados, Sangue Latino. Este gravaram-no juntos no Brasil, ela foi lá. “É impressionante, a maneira como ele se transforma a cantar, como ele vive a canção, o timbre... É maravilhoso, transcendente.”


Do disco, não consegue escolher uma canção que lhe seja mais próxima. São todas. “Porque marcaram a fase mais importante da minha vida, que foi ser mãe. Foram as músicas que embalaram a minha gravidez, o nascimento da minha menina.” O disco acabou por ser, assim, um “irmão” sonoro, outro filho. Que já começou a gatinhar.» in http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/cristiana-aguas-o-fado-tornouse-uma-coisa-seria-de-que-nunca-mais-me-consegui-libertar-1672548

"Sangue Latino 
Ney Matogrosso

Jurei mentiras e sigo sozinho, assumo os pecados

Os ventos do norte não movem moinhos
E o que me resta é só um gemido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa

Rompi tratados, traí os ritos
Quebrei a lança, lancei no espaço
Um grito, um desabafo

E o que me importa é não estar vencido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa"


Vila de Baião - A Igreja Paroquial de Santa Marinha do Zêzere e respetivo adro mereceu a classificação de monumento de interesse público, de acordo com o despacho, de 1 de junho, do Secretário de Estado da Cultura.




«Baião: Igreja de Santa Marinha do Zêzere é monumento de interesse público
29/07/2015, 17:56

A Igreja Paroquial de Santa Marinha do Zêzere e respetivo adro mereceu a classificação de monumento de interesse público, de acordo com o despacho, de 1 de junho, do Secretário de Estado da Cultura.

Segundo o referido despacho, que foi publicado a 5 de junho no Diário da República, a classificação “reflete o seu interesse como testemunho simbólico e religioso, ao seu valor estético, técnico e material intrínseco, à sua conceção arquitetónica, urbanística e paisagística, à sua extensão e ao que nela se reflete do ponto de vista da memória coletiva”.

A Direção-Geral do Património Cultural iniciou o procedimento de classificação da Igreja Paroquial de Santa Marinha do Zêzere em 2013. De acordo com um despacho da diretora-geral, Isabel Cordeiro, na altura, “a decisão de abertura do procedimento de classificação teve por fundamento a valia arquitetónica e simbólica deste imóvel, acrescida pelo reconhecido valor artístico dos elementos decorativos do seu interior”.

A igreja agora classificada situa-se no centro da Vila, num adro sobrelevado e murado, aberto a sul e sobre o vale do Rio Douro. Segundo dados fornecidos pelo município de Baião, o edifício atual resulta da reconstrução seiscentista de um templo mais antigo cuja fundação pode ser anterior ao século XIII.

À reedificação sucedeu, no século XIX, a reforma da torre sineira e a execução do retábulo-mor, neoclássico, e em meados do século XX a reforma da capela-mor e profundas alterações nos edifícios anexos, incluindo os corpos da sacristia e da antiga Capela das Almas.

O interior integra elementos de grande qualidade artística, dos quais se destaca o teto da nave, datado de 1750 e constituído por caixotões com molduras em talha enquadrando cenas da Vida da Virgem, símbolos marianos e representações hagiográficas. Merecem igualmente relevo a Capela de Nossa Senhora de Fátima, antiga Capela das Almas, aberta por arco revestido a talha e albergando retábulo em talha barroca de estilo nacional; o coro-alto, com balaustrada pintada e teto com pinturas decorativas; a capela do batistério, de idêntica cobertura; o púlpito, com guardas de talha e bacia de cantaria; o retábulo da inovação das Santas Mães, em talha pintada joanina e exuberante remate policromado; e ainda o órgão de tubos de finais do século XVIII, com caixa de talha dourada e policromada.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTgiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NToiMTA5MDciO30=


Amarante Louredo - Largo do Estremadouro e suas Alminhas, bem na parte mais antiga e central de Louredo.


(Amarante Louredo, Alminhas espetaculares no Largo do Estremadouro)

28/07/15

F.C. do Porto - O FC Porto somou esta segunda-feira o primeiro empate da pré-época, diante do Schalke 04 (0-0), no completamente lotado estádio de Heidewald, em Guterslöh, cidade vizinha de Marienfeld, na Alemanha, onde decorre o estágio dos Dragões.



«EMPATE NO QUARTO TESTE

FC Porto e Schalke não foram além do 0-0, no jogo disputado em Guterslöh.

​O FC Porto somou esta segunda-feira o primeiro empate da pré-época, diante do Schalke 04 (0-0), no completamente lotado estádio de Heidewald, em Guterslöh, cidade vizinha de Marienfeld, na Alemanha, onde decorre o estágio dos Dragões. Num jogo que começou cerca de um quarto de hora mais tarde do que o previsto, porque as duas equipas ficaram presas no trânsito, os Dragões deixaram algumas boas indicações. Com o trabalho que ainda há pela frente, o rendimento da equipa certamente irá melhorar.

Com dois jogos no curto espaço de três dias - e face às cargas de treino a que o plantel tem sido sujeito nestes primeiros 20 dias de trabalho -, Julen Lopetegui voltou a mudar cinco peças no xadrez da equipa, face ao onze que na sexta-feira defrontou o Borussia Mönchengladbach: para a defesa entraram Lichnovsky e Alex Sandro, que, pela primeira vez, iniciou um jogo com a braçadeira de capitão dos Dragões; Rúben Neves foi o trinco; Varela e Brahimi acompanharam Aboubakar, o único que manteve a titularidade na frente de ataque.

O primeiro sinal mais da partida pertenceu ao Schalke, que entrou forte, muito pressionante e intenso, apostando em transições rápidas, que, na maioria das vezes, terminavam em cruzamentos para a área na tentativa de encontrar o perigoso Huntelaar. Foi dessa forma que os alemães criaram o primeiro lance de perigo, logo aos cinco minutos, num disparo do avançado holandês a que Casillas respondeu com uma bela defesa. 

Por seu turno, os Dragões, privilegiavam a circulação de bola entre sectores, o jogo mais curto e apoiado, com algumas variações pelos corredores, destacando-se as boas combinações de Brahimi em busca de espaços interiores. Esses movimentos permitiram a Alex Sandro encontrar profundidade na ala e até algumas combinações interiores - uma das quais quase terminava em golo, num remate ao poste do defesa brasileiro (21m), naquela que foi a melhor oportunidade dos azuis e brancos na primeira parte.

Se os alemães de Gelsenkirchen entraram mais fortes no primeiro tempo, no segundo o FC Porto veio do balneário mais intenso e pressionante. André André, um dos jogadores que Lopetegui lançou ao intervalo, deu o primeiro sinal num remate de longe, mas por cima da baliza de Färhmann (56m). Huntelaar respondeu na jogada seguinte com um remate que Helton travou com toda a categoria, naquela que foi a única oportunidade dos “mineiros” numa segunda parte em que os portistas controlaram melhor o jogo e tiveram mais bola, ainda que por vezes essa posse tenha sido algo estéril.

As muitas substituições feitas pelos dois treinadores durante este período descaracterizaram o encontro, mais foi possível ver que André André, por exemplo, parece cada vez mais encaixar como um "oito" nesta equipa, já que é forte na recuperação e na entrega da bola, e que Danilo, mais em condução do que em posse, pode vir a dar outras soluções ao jogo portista, diferentes daquelas que oferece Rúben Neves, que também esteve em bom plano, sobretudo nos lançamentos longos.

O trabalho prossegue em Marienfeld até sexta-feira, dia em que a equipa azul e branca parte para Colónia para participar, durante o fim-de-semana, no torneio em que terá como adversários Valência e o Stoke City.

Ficha do Jogo.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/Schalke04-FCPorto.aspx

Amarante Olo - Tarde Zen e de grande meditação a ver um artista e especialista a construir estas estruturas em pedra, onde o equilíbrio, a perícia, a escolha de pedras são um exercício de autêntica meditação...

 


(Arte antiga na Ásia e no Egipto, empilhar pedras é uma forma de auto conhecimento e de controlo do nosso próprio equilíbrio que se aprimora com estas construções... um espanto ver o homem a trabalhar as pedras, hoje no Rio Olo em Olo)