28/05/15

Associação de Municípios do Baixo Tâmega - A Associação de Municípios do Baixo Tâmega (AMBT) reuniu ontem, 27 de maio, em Baião com a finalidade de discutir e apresentar os projetos em curso relacionados com a Serra da Aboboreira.



«Amarante, Baião e Marco defendem classificação da serra da Aboboreira
28/05/2015, 17:28

A Associação de Municípios do Baixo Tâmega (AMBT) reuniu ontem, 27 de maio, em Baião com a finalidade de discutir e  apresentar os projetos em curso relacionados com a Serra da Aboboreira.

Em questão, estão os sistemas de informação territorial e de avaliação e monitorização sócio-ecológica; o estudo e acompanhamento do processo de classificação da área protegida regional da serra da Aboboreira e as rotas, percursos e paisagens milenares (Centros BTT).

Destes projetos destaca-se a intenção  dos presidentes das Câmaras Municipais de Amarante, Baião e Marco de Canaveses, de preservar e valorizar os valores naturais, culturais e identitários existentes na Serra da Aboboreira e de criar uma estrutura humana de gestão deste espaço.

Os três Municípios defenderam a limitação dos usos e atividades incompatíveis com os objetivos de conservação da natureza implícitos à criação da Paisagem Protegida e o trabalho em rede e em parceria com a população local, de forma a salvaguardar os interesses comuns.

Foi apresentado o “Estudo e implementação das Rotas, Percursos e Paisagens Milenares”, que visa a implementação de quatro percursos de BTT (um por município: Amarante, Baião, Celorico de Basto e Marco de Canaveses) e um Percurso de BTT Enduro/Downhill em Amarante.

A reunião foi liderada pelo presidente da AMBT e presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Manuel Moreira; o anfitrião foi o presidente da Câmara Municipal de Baião, José Luís Carneiro; e estiveram também presentes os presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, o vereador do Turismo da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Fernando Peixoto;  o presidente da Dólmen, Telmo Pinto e técnicos das entidades representadas na reunião.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDUyNCI7fQ==

Amarante Fregim Cidreira - Mais uma estória sobre um Homem de Fregim e do Mundo, mas que conheci em Fregim...




«O Ernesto Retornado...

Era Agosto de 1975, estávamos em Amarante Fregim e eis que chega de África uma figura que me marcou de forma profunda. O Sr. Ernesto, mais conhecido por “Ernesto Retornado”, homem de estatura mediana, trigueiro e bem disposto, estava nos degraus das escadas da Casa da Cidreira, em amena cavaqueira com os meus pais e tios. Tratava-se de um comunicador nato, homem que tinha feito apenas a quarta classe, mas que tinha muito mundo, mundividência, aquele saber que as vida nos dá, expressando-se muito bem e com o sotaque e os termos africanos, o que lhe conferia uma graça, ironia e uma musicalidade, muito próprias.

O Sr. Ernesto, foi assim que sempre o tratei, era mais um comummente denominado de retornado e, no caso dele, este epíteto até tinha alguma razão de ser. Sim, porque o Senhor Ernesto nasceu e viveu na Metrópole, e, se em novo foi para África trabalhar e depois retornou por força das circunstâncias geopolíticas, tratou-se de um regresso. Tinha sido criado em várias casas de Fregim, até que foi levado para África por um maltês - (habitante de Fregim que foi da ordem de Malta) - que precisava de um capataz numa fazenda de África. Como era oriundo de uma família pobre, ainda mais sem pai que, faleceu muito novo, o convite para trabalhar em África era irrecusável e uma oportunidade privilegiada, que ele não poderia deixar escapar.

Como se tratava de um capataz, isso conferia-lhe um certo estatuto social, pelo menos entre os empregados negros, que recebiam as suas ordens. Estávamos na presença de um homem que já sabia muito dos ofícios agrícolas, antes de rumar a África que, naturalmente, desenvolveu e ampliou os seus conhecimentos e técnicas agrícolas, numa terra em que tudo tinha uma dimensão superior. Os campos planos apresentavam uma dimensão que parecia ser infinita, estendiam-se quase até à linha do horizonte, o seu tamanho era até perder de vista, como referia ufanoso o Sr. Ernesto. 

Eu era muito novo, com apenas sete anos de idade e ficava quase que, hipnotizado, a ouvir as estórias do Sr. Ernesto. Ele passou a ser o jornaleiro do meu pai, já antes tinha sido, na altura, criado do meu avô. Então, quando ele estava no quintal, eu ia ouvir aquela figura simpática e com um certo ar de super-herói, a narrar de forma entusiástica, as suas aventuras por terras de África. Desde que chegou, pediu ao meu tio uma loja da sua casa, para lá viver. Como muitos dos retornados, o Sr. Ernesto veio com o que vestia, as suas afeiçoadas recordações e pouco mais.

As suas histórias tinham sempre algo de cativante, porque ocorriam num palco diferente, pelo menos para o nosso imaginário. Claro que o questionava acerca das feras africanas e ele ria-se e dizia-me: “Olhe menino que pior que os bichos, são os homens! Os animais, se não invadirmos o seu espaço e os atacarmos, não querem nada connosco”. Contudo, pacientemente, lá me explicava os tipos de cobras que viu, os macacos e as suas brincadeiras, os leões que se ouviam de noite, o calor húmido, as chuvas diluvianas, o cheiro profundo a terra, as comidas e as expressões bem Africanas. A sua marca distintiva no trabalho e ferramenta de estimação era a sua catana que, conseguiu trazer de África e muitas vezes dizia que abriu muita mata com ela, nas savanas de Angola, chamava-lhe a sua muximba, pelo menos eu percebia assim.

O Sr. Ernesto não tinha dois dedos na mão esquerda, pois numa noite em que dormiu sem rede havia sido mordido por mosquitos altamente venenosos e, como não foi tratado a tempo, deixou infecionar os dedos que, mais tarde, já num hospital situado a trezentos quilómetros da sua residência e com um estado de infeção muito avançado, foi obrigado a amputa-los, embora fizesse toda a sua lida diária e trabalhasse de uma forma perfeitamente normal.

Em África, segundo o Sr. Ernesto, vivia-se numa luta constante com os elementos naturais. As chuvadas repentinas poderiam destruir casas e plantações, pois embora quente, era uma chuva pesada e intensa durante várias horas. O calor, em conjunto com os altos índices de humidade, tornavam-se, muitas vezes, insuportáveis, pesados. Mas como dizia o Sr. Ernesto, uma terra que permite que, pelo menos duas vezes no ano seja feita a mesma sementeira, é um local abençoado pelos Deuses. Só é pena que os pretos não gostem de trabalhar, nem se saibam governar, dizia o Sr. Ernesto, para rematar as conversas.

O meu pai e os meus tios puxavam muito pelo Sr. Ernesto, no sentido, de saberem se ele deixou descendência em África, dado que ele tinha ares e fama de mulherengo. Parece que houve uma estória com uma africana, que resultou no nascimento de dois mulatinhos; mas ele era esperto, e sempre desviava a conversa. Com a declaração de independência, o Sr. Ernesto enquanto capataz começou a ser “aconselhado” a regressar à antiga metrópole. Parece que a mulata tinha homem que aceitou os filhos como seus e tudo ficou em paz. Mas o Sr. Ernesto, por vezes, estava nostálgico e contemplativo, quem sabe, a pensar na sua mulata e nos seus presumíveis filhos… mas guardava para ele, nunca falava sobre a sua vida mais privada, desviava sempre o rumo dessas conversas; no fundo tratava-se de um passado, que enterrou, nas suas longínquas e profundas reminiscências privadas; resquícios de uma guerra estúpida. 

Cá, em Amarante, o Sr. Ernesto apenas tinha uns sobrinhos em Vila Caiz, com quem ia consoar no período de Natal e almoçar na Páscoa, ou em nossa casa, pois os meus pais nunca o deixavam sozinho, mormente, nessas datas. Homem de jornadas diárias de trabalho, dedicado e perfecionista, tanto tratava das hortas, como dos jardins, sempre com a mesma perfeição, sabedoria e toque muito pessoal. Aos Domingos aperaltava-se todo e lá ia ele, sempre a pé, almoçar em Amarante. Muitas vezes apanhava boleia com os meus pais e lá evitava, mais uma caminhada. Adorava festas, ranchos e cantares ao desafio, talvez, porque esteve muito tempo longe e assim, desse mais valor à nossa etnografia e costumes, que tanto nos identificam enquanto gente de entre Douro e Minho ao nível da nossa memória coletiva.

Um dia, estando eu já na Faculdade, telefona-me a minha Mãe a chorar a dizer-me que tinha morrido o Sr. Ernesto. Foi atropelado mortalmente no lugar da Pousada, em Fregim, por um ex-colega meu de escola, ironia das ironias. Uma parte de mim ficou muito mais pobre, pela falta de uma pessoa que fazia parte dos meus, como se da minha família se tratasse. E assim se pode constatar que, um homem que corre mundo e enfrenta perigos diversos, fome e miséria, inclusive; pode morrer à porta de casa, numa tarde tranquila de um domingo soalheiro e primaveril… atropelado brutalmente por um carro que, seguia em excesso de velocidade e que se despistou levando na sua frente aquele ser humano fantástico, de uma forma, verdadeiramente, brutal.» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2015/05/ernesto-o-retornado.html

Celorico de Basto - Desde que dou aulas no Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, já é para aí o quinto acidente neste local na Variante do Tâmega, estrada nacional n.º 210.


(Na saída para Codessoso, na estrada nacional n.º 210, Variante do Tâmega, mais um acidente no mesmo local e nas mesmas circunstâncias: embate nos separadores centrais do cruzamento para Codessoso)

27/05/15

Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto - A Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto convida a estar presente neste concerto do Grupo de Câmara Ensemble Hotteterre pela primeira vez em Amarante, no dia 29 às 22:00 no Claustro da Câmara Municipal de Amarante.



«A Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto

A Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto convida a estar presente neste concerto do Grupo de Câmara Ensemble Hotteterre pela primeira vez em Amarante. Dia 29 às 22:00 no Claustro da Câmara Municipal de Amarante» in https://www.facebook.com/eduardoteixeirapinto/photos/a.330395440445814.1073741827.330393387112686/492878807530809/?type=1&theater


(Amarante TV - Amarante para o mundo...)


(Ruas e recantos - Amarante)


(Festas e romarias em Amarante)

Vila de Celorico de Basto - A nobreza em cada rua, em cada canto, em cada freguesia, uma terra de vetusta nobreza...


(Vila Nobre, Celorico de Basto)

Amarante Toponímia: No Lugar dos Carvalhos em Telões, junto à Escola Amadeo de Souza-Cardoso, terá lugar a atribuição do toponómio de Rua Comendador José de Abreu.


(Atribuição do toponómio de Rua Comendador José de Abreu, em Telões no Lugar do Carvalho)

Arte Poesia - O Meu Amigo e Colega, Professor Eugénio Mourão interpela-nos com o Poema: "Margens da Vida".


Imagem partilhada de A Lua e Eu


"MARGENS DA VIDA

Fui vê-la,
Na margem de um rio,
E levava comigo palavras de sol,
Para cobrir
O arrepio
Do seu destino.
Estava despida,
Resignada,
E lamentava à corrente,
As suas folhas caídas,
Já quietas e molhadas.
Mas de repente,
Daquele inverno sentido,
E de um sol proibido,
Fez-se a árvore da vida,
Porque um dia será primavera,
E as suas folhas serão mais verdes do que a esperança,
E agitadas,
Ao vento meigo e quente,
De um abril qualquer."

Eugénio Mourão.


26/05/15

F.C. do Porto Andebol - Andebol azul e branco leva 17 épocas consecutivas a conquistar troféus.



«17 ANOS, 21 TÍTULOS

​Andebol azul e branco leva 17 épocas consecutivas a conquistar troféus.

O histórico heptacampeonato, conseguido este sábado após uma vitória épica sobre o Sporting, é “apenas” a mais recente conquista de uma série impressionante do FC Porto, que reforçou a sua posição como clube português com mais Campeonatos nacionais de andebol (20). Desde a época 1998/99, em que os Dragões (então orientados por José Magalhães, actual director-geral da modalidade) puseram fim a um longo jejum - 31 anos sem ganhar a principal prova portuguesa -, são já 21 os troféus conquistados. Nas anteriores 46 temporadas, o palmarés apenas havia sido enriquecido com 15 taças (nove delas Campeonatos nacionais).

Aliás, em cada uma destas últimas 17 temporadas, o FC Porto conquistou sempre um título, pelo menos. A saber: 11 Campeonatos (1998/99, 2001/02, 2002/03, 2003/04, 2008/09, 2009/10, 2010/11, 2011/12, 2012/13, 2013/14 e 2014/15), cinco Supertaças (1999/00, 2000/01, 2002/03, 2009/10 e 2014/15), três Taças da Liga (2003/04, 2004/05 e 2007/08) e duas Taças de Portugal (2005/06 e 06/07).

Os azuis e brancos somam, como já sublinhámos, 20 campeonatos nacionais, mais três do que o Sporting e sete do que o ABC, as outras formações mais tituladas. Antes desta saga, o máximo de títulos consecutivos era de cinco, obtidos pelo Sporting entre 1968 e 1973. Em 2014, a marca foi superada pelo hexa e agora dinamitada pelo hepta. Arriscamos dizê-lo: passarão seguramente décadas antes de outro clube voltar a conseguir tal marca.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/17-anos-21-titulos-FC-Porto-Andebol-Heptacampeonato.aspx


Andebol: A festa do hepta (23/05/15)

Amarante Acidentes - Um homem, de 40 anos, morreu na sequência de uma colisão do carro que conduzia contra um camião, que transportava areia, ontem à tarde, no lugar de Castanheiro Redondo, em Telões, Amarante.



«Amarante: Homem morre em choque contra camião
26/05/2015, 15:11

Um homem, de 40 anos, morreu na sequência de uma colisão do carro que conduzia contra um camião, que transportava areia, ontem à tarde, no lugar de Castanheiro Redondo, em Telões, Amarante.

Ao que tudo indica, cerca das 16h00, o Mercedes conduzido por Marco Miguel, natural de S. Miguel de Paredes, Penafiel, entrou, por motivos desconhecidos, na faixa de rodagem contrária, acabando por chocar frontalmente com o camião e ficar esmagado contra o muro de uma habitação.

A vítima, que teve de ser desencarcerada, teve morte imediata, enquanto o camionista saiu ileso do acidente. O óbito foi confirmado no local, onde estiveram presentes a VMER do Vale do Sousa, a SIV de Amarante e os Bombeiros de Amarante e da Lixa, que transportaram o corpo ao Instituto de Medicina Legal de Penafiel.

A GNR de Amarante e o Núcleo de Investigação de Acidentes de Viação (NICAV) do Porto tomaram conta da ocorrência.

A estrada esteve cortada mais de quatro horas.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiNCI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDUwOCI7fQ==

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto - Os meus alunos do CEF EI, em Formação em Contexto de Trabalho, sempre em grande estilo!


(Os meus rapazes do CEF EI são... aquela máquina!!!)

Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Chão de Amar"



"CHÃO DE AMAR

Não demores o por do sol,
Porque é inútil semear um canteiro,
À sombra de um lençol.
Amanhã voltarás a ter
Montes de querer,
Por tudo o que não fizeste.
Não demores a vontade de um corpo em dolo,
Com odor a pinhos,
Deitado num chão agreste.
Colhe-o pela cintura,
Como à rosa o jardineiro,
E com a mesma ternura
Com que uma andorinha em consolo,
Esvoaça um céu de espinhos."

Eugénio Mourão

Óbitos - Lucas, ex-jogador de 35 anos, que tinha abandonado os relvados em 2008, faleceu na madrugada desta terça-feira, vítima de morte súbita.



«Morreu Lucas, antigo médio da Académica e do Boavista

Futebol português está de luto com o falecimento do ex-jogador de 35 anos.

Lucas, ex-jogador de 35 anos, que tinha abandonado os relvados em 2008, faleceu na madrugada desta terça-feira, vítima de morte súbita.

O antigo médio passou por clubes como Sporting de Pombal, Académica, Anadia, Boavista e Estrela Vermelha de Belgrado, antes de ser obrigado a colocar um ponto final na carreira devido a problemas cardíacos.

Lucas colaborava atualmente com o Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol. Joaquim Evangelista, presidente do SJPF, falou ao jornal A Bola sobre o falecimento do jogador.

"Há poucas palavras... Toda a equipa do Sindicato está consternada. Acima de tudo há que endereçar à família sentidas condolências. Perco um amigo e um ser humano fantástico", afirmou.

O corpo do antigo jogador está já no Instituto de Medicina Legal do Porto, a aguardar autópsia. O funeral deverá realizar-se na quarta ou quinta-feira, em Alcobaça.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2015/05/26/morreu-lucas-antigo-medio-da-academica-e-do-boavista


Amarante Acidentes - Um acidente de viação envolvendo um veículo ligeiro e um pesado, em Freixo de Cima, Amarante, provocou esta segunda-feira um morto, disse à Lusa fonte dos bombeiros.



«Choque entre ligeiro e pesado em Amarante provoca um morto 

O acidente ocorreu numa estrada secundária de acesso à EN 15.

Um acidente de viação envolvendo um veículo ligeiro e um pesado, em Freixo de Cima, Amarante, provocou esta segunda-feira um morto, disse à Lusa fonte dos bombeiros. 

Segundo o comandante dos Bombeiros de Amarante, Rui Ribeiro, o veículo ligeiro terá sido abalroado contra um muro por um camião que transportava inertes. 

O acidente ocorreu numa estrada secundária de acesso à EN 15 (ligação Penafiel/Amarante) e o alerta foi dado cerca das 16h00. 

A vítima, que conduzia o ligeiro, teve de ser desencarcerada. A morte foi confirmada no local pela equipa de emergência médica do Vale do Sousa. 

O homem era o único ocupante automóvel ligeiro. No local estiveram dois veículos desencarceradores e duas ambulâncias dos Bombeiros de Amarante e da Lixa, a viatura médica (VMER) do Vale do Sousa, a viatura de suporte imediato de vida (SIV) de Amarante e a GNR.» in http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/detalhe/choque_entre_ligeiro_e_pesado_em_amarante_provoca_um_morto.html

25/05/15

Desporto pela Saúde - Não perca palestra dia 29 de maio, na Casa da Portela, Amarante pelas 21h00 e Corrida da Mulher em Família no dia 10 de junho.


(Eis aqui um casamento perfeito: Desporto pela Saúde)

Educação - Estudo da Universidade do Porto "Integridade Académica em Portugal" revela que são os alunos das áreas das engenharias e saúde que mais copiam e são mais elas do que eles, que gostam de tirar as dúvidas pelo exame do colega do lado.



«Maioria dos estudantes do ensino superior admite recorrer ao “copianço”

Estudo da Universidade do Porto "Integridade Académica em Portugal" revela que são os alunos das áreas das engenharias e saúde que mais copiam e são mais elas do que eles, que gostam de tirar as dúvidas pelo exame do colega do lado.

A maioria dos estudantes do ensino superior em Portugal admite copiar nos exames (60,7%), sendo que 2,4% admitiu que o faz muitas vezes ou sempre", segundo um recente estudo da Universidade do Porto. 

Apesar da magnitude da cópia em exame ser "extremamente elevada" no ensino superior em Portugal, a investigadora Aurora Teixeira revela que o "comportamento quase massificado" e "generalizado de cópia" desceu nove pontos percentuais em relação ao estudo idêntico de 2010, em que 69,3% dos inquiridos admitia copiar nos exames. 

O estudo "Integridade Académica em Portugal" revela que são os alunos das áreas das engenharias e saúde que mais copiam e são mais elas do que eles, que gostam de tirar as dúvidas pelo exame do colega do lado.

Dos estudantes que admitiram já ter copiado, apenas "2,5% foram apanhados" a cometer aquela fraude. "Um número preocupante é a percentagem de estudantes que diz já ter sido apanhado é relativamente reduzida, apenas 2,5%", comentou a investigadora do Observatório de Economia e Gestão e Fraude (OBEGEF), que liderou o estudo científico. 

Dos inquiridos, 54,4% "entende que frequentemente a cópia é deliberada", e 74,5% dos inquiridos conhece alguém que "habitualmente copia nos exames". Outro dado a destacar é que 40,3% afirmou "observar frequentemente ou sempre outros estudantes a copiar nas provas académicas". 

Para a investigadora "era preciso que existisse um esforço muito grande de sensibilização para estas matérias, não só em particular no ensino superior, mas de uma forma em geral na sociedade para que os comportamentos se alterassem radicalmente". 

Fenómeno devia ser "prevenido" e "atacado" 

Aurora Teixeira refere que quer o plágio, quer a cópia "é muito menos frequente no grau de doutoramento". 

"Apesar de existir é muito baixinho. É mais alto no mestrado", revela a investigadora, explicando que há mais plágio e cópias nos mestrados porque os alunos "conhecem melhor os cantos à casa" e não têm todo o tempo para estudar, pois têm trabalho e vida familiar. 

Do universo dos 4.028 estudantes inquiridos inscritos no ensino superior este ano lectivo, 32,1% admitiu que se não houvesse vigilância durante um exame ou qualquer sanção por copiar estudaria menos. O relatório revela que "23% dos alunos estudariam menos 50% se não houvesse vigilância nos exames". 

A especialista defende que há de facto "um fenómeno generalizado" de cópia e plágio que convinha ser levado mais a sério e que devia ser "prevenido" e "atacado". 

Copiar nos exames é a fraude mais utilizada em todos os graus de ensino, mas existem muitas mais formas de prevaricar. Copiar respostas pelo colega durante o exame, utilizar cábulas escritas, utilizar o telemóvel para obter ou trocar respostas, reciclar ensaios ou trabalhos de uma disciplina para outra, citar ou parafrasear com fonte bibliográficas inadequadas ou pedir a um colega para assinar a presença. 

O estudo da Universidade do Porto "Integridade Académica em Portugal" teve como objectivo caracterizar a situação portuguesa dos estudantes inscritos no ensino superior no que se refere aos diversos comportamentos e condutas desviantes em termos académicos.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=188418