"Inquietude É no ser e no não ser que me não sei saber. Voos inquietos à alma-manhã pouco treinada a sapiências e mais vocacionada a vertigens, vazios, quedas a pique, abismos, insolências que não me as sei controlar."
«Hubble mostra conjunção rara de três luas de Júpiter O telescópio Hubble continua a enviar imagens de fenómenos espaciais raros. Desta vez, estão a ser divulgadas fotos que mostram uma conjunção rara de três luas de Júpiter. Jupiter tem mais de 60 luas conhecidas e Galileu descobriu quatro delas. No entanto, raramente estas luas são vistas a passar conjugadas por Jupiter. Callisto, Io e Europa cruzaram os céus de Jupiter de uma forma bastante próxima e o Hubble conseguiu captar o momento. O evento aconteceu a 24 de janeiro e as imagens mostram corpos celestes com cores diferenciadas. A Io é mais amarelada, Callisto é castanho-escuro e Europa é quase branca. As cores das luas devem-se à sua superfície e aos materiais que são encontrados. Assim, Europa tem uma crosta mais gelada e refletora enquanto Callisto tem crateras e a Io tem uma superfície vulcânica com dióxido sulfúrico.» in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2015-02-06-Hubble-mostra-conjuncao-rara-de-tres-luas-de-Jupiter
«DRAGÕES À BEIRA DA VITÓRIA NA FASE REGULAR Favoritismo confirmado na visita ao pavilhão do Xico Andebol (39-23), na 20.ª jornada do campeonato. O FC Porto venceu esta quarta-feira o Xico Andebol (39-23), em Guimarães, em jogo referente à 20.ª jornada do Andebol 1. Com este triunfo, o 19.º em 20 jogos, os azuis e brancos mantêm a liderança isolada e podem garantir na próxima jornada a vitória na fase regular da competição. O adversário será o Sporting, segundo classificado, a quatro pontos dos portistas, num duelo marcado para 11 de Fevereiro, às 21h00, no Dragão Caixa. Frente a uma equipa ainda à procura da primeira vitória, o FC Porto fez questão de confirmar desde bem cedo o favoritismo que lhe era atribuído na antecâmara deste desafio em que se tocaram os extremos. Com Alfredo Quintana novamente em grande nível entre os postes, os hexacampeões desenharam um número considerável de contra-ataques, o que ajudou a cavar uma diferença decisiva no marcador. Sem grande surpresa e com muito mérito, o colectivo portista já vencia por dez golos ao intervalo (22-12). A segunda parte acentuou ainda mais a diferença de valias entre as duas equipas e permitiu a Ljubomir Obradovic fazer descansar algumas das principais figuras dos Dragões, dando assim mais tempo de jogo a outros atletas, sobretudo aos mais jovens. Entre eles esteve André Magalhães, guarda-redes que recentemente deixou o Avanca para se juntar ao plantel portista e que assim se estrou pela equipa sénior. Triunfo tranquilo e esperado do FC Porto, que teve em Daymaro Salina (na foto) o seu elemento mais inspirado, com oito golos, além do já referido Alfredo Quintana. No futuro mais próximo do FC Porto estão os oitavos-de-final da Taça de Portugal, nos quais os Dragões irão defrontar o Avanca, em jogo marcado para este sábado, às 18h00, no Pavilhão Comendador Adelino C. Costa, em Avanca. FICHA DE JOGO XICO ANDEBOL-FC PORTO, 23-39 Andebol 1, 20.ª jornada 4 de Fevereiro de 2015 Pavilhão DF Holanda, em Guimarães Árbitros: Carlos Marinho e Fernando Novais XICO ANDEBOL: Humberto Ferreira e Carlos Oliveira (g.r.); Antonije Pavic (5), Gustavo Castro, Pedro Correia (3), João Santos (3), Rui Oliveira, Luís Sarmento (2), Paulo Castro (5), Pedro Carvalho, Tiago Andrade (3) e Manuel Sousa (2) Treinador: Marco Guimarães FC PORTO: Alfredo Quintana e André Magalhães; Francisco Silva (1), Gilberto Duarte (2), Leandro Semedo (2), Yoel Morales (2), João Ferraz (1), Miguel Martins (5), Daymaro Salina (8), Nuno Gonçalves (1), Ricardo Moreira (4), Alexis Hernandez (1), Hugo Santos (1), Nuno Roque (3), Miguel Alves (3) e Mick Schubert (5) Treinador: Ljubomir Obradovic Ao intervalo: 12-22» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Andebol-1-Xico-Andebol-FC-Porto.aspx
«Notas de Viagem Mas isto vem a propósito de que o rio estreita, rejuvenesce, debilita-se e adquire o fascínio romanticamente esverdeado dos choupos e dos salgueiros marginais quando se afasta de Londres em direcção contrária à grande aventura dos oceanos. E é na serenidade dolente das águas dum rio como o Tâmega, com pequenas fragas de onde em onde, que se começa a descortinar ao longe, recortado no céu límpido, em dias solarengos, o grande Castelo de Windsor.», Alexandre Babo, “Notas de Viagem”.
«Doente com hepatite C morre à espera de medicamento que a podia curar Por: Alexandra Borges Alexandra Borges Herberto Figueiredo Herberto Figueiredo / / Pedro Vilela | ontem às 21:54 Maria Manuela Ramalho tinha 51 anos. Terá sido infetada no próprio Sistema Nacional de Saúde, com uma transfusão de sangue, durante uma cirurgia. Os papéis de autorização para ter acesso ao medicamento andaram a circular pelo Hospital Egas Moniz entre os médicos, a Comissão de Farmácia e o Conselho de Administração durante mais de 10 meses, enquanto a doente piorava Morreu a primeira doente de hepatite C por não ter acesso ao medicamento inovador que a podia salvar. Tinha 51 anos e terá sido infetada no próprio sistema nacional de saúde com uma transfusão de sangue. Os papéis de autorização para ter acesso ao medicamento andaram a circular pelo Hospital Egas Moniz entre os médicos, a Comissão de Farmácia e o Conselho de Administração durante mais de 10 meses, enquanto a doente piorava. Só no dia em que a doente foi transferida de urgência para os cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria é que foi pedido o medicamento ao Infarmed. Foi tarde de mais. Maria Manuela Ramalho tinha 51 anos, trabalhava e era avô babada de um menino de quatro anos com quem passava os tempos livres. Terá sido infetada com o vírus da hepatite C no próprio Sistema Nacional de Saúde, na sequência várias cirurgias que implicaram algumas transfusões sanguíneas. 10 meses à espera do medicamento Em fevereiro do ano passado, piorou e a sua médica, a 12 de março, terá pedido o novo medicamento inovador que a podia curar em questão de dias. Os papéis da autorização para a doente ter acesso ao medicamento terão andado a circular no hospital, entre a Administração, a Comissão de Farmácia e os médicos, durante mais de 10 meses. Quando surgiu o portal do Infarmed, os médicos logo que tiveram a password colocaram o caso na plataforma. A doente terá chegado a ter o medicamento associado Declatavir oferecido pelo laboratório, mas era preciso comprar o Sofosbuvir que custa 46 mil euros. A doente volta a ser internada a 16 de dezembro. Começa a piorar e, no dia 28 de janeiro, é transferida para a unidade de cuidados intensivos do Hospital Santa Maria. Nesse mesmo dia, alguém terá enviado finalmente o pedido de autorização para o Infarmed. Dia 30 de janeiro, cerca das 10:00, a doente morre por complicações relacionadas com a hepatite C. O médico responsável pela unidade não tem dúvidas de que ela estaria viva se tivesse tido acesso ao medicamento. Santa Maria abre auditoria interna
O Hospital Egas Moniz esclareceu apenas algumas questões da TVI. Diz que o pedido do medicamento só foi feito pelos médicos em julho e que terá havido ajustes terapêuticos ao longo de meses. O hospital pediu o medicamento ao laboratório que o libertou a custo compassivo, ou seja de graça, para a doente, mas ficou a aguardar que o hospital lhe enviasse a autorização excecional do Infarmed. Uma autorização que só terá chegado ao Infarmed a 28 de janeiro e cujo pedido ainda não foi retirado do portal da hepatite C. Para eles continua «em avaliação». O hospital de Santa Maria avançou com uma auditoria interna para perceber onde ficam parados os processos dos doentes para terem acesso a este medicamento inovador que cura a hepatite C. Isto aconteceu, na sequência de denúncias públicas de uma médica do hospital que punha em causa a análise dos pedidos feitos pela Comissão de Farmácia do Hospital. Agora, cabe à Inspeção-Geral de Saúde investigar o caso.» in http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/03-02-2015/doente-com-hepatite-c-morre-a-espera-de-medicamento-que-a-podia-curar
(Doentes com hepatite C continuam à espera de novo fármaco)
«Estado Islâmico queimou vivo refém jordano Jordânia estava a negociar troca de prisioneiros O Estado Islâmico divulgou um vídeo onde mostra o piloto jordano Maaz al-Kassasbeh, que mantinha refém desde dezembro, a ser queimado vivo. O governo da Jordânia já confirmou a morte, enquanto as Forças Armadas da Jordânia, em comunicado, prometeram vingança. Segundo a televisão estatal, o rei Abdullah, que se encontrava nos Estados Unidos, vai regressar de imediato à Jordânia. Já circulam imagens que mostram Maaz al-Kassasbeh a ser queimado vivo, mas as agências internacionais garantem que a sua veracidade ainda não foi confirmada.
A Casa Branca assegurou que está a tentar confirmar se o vídeo é verdadeiro e quando foi gravado e aproveitou para condenar «as ações do Estado Islâmico. «Apelamos à libertação imediata de todos os reféns do EI. Expressamos a nossa solidariedade com o governo e o povo jordano», disse uma porta-voz, citada pela Reuters. O presidente norte-americano, Barack Obama, também já reagiu à divulgação do vídeo, garantindo que, se este for autêntico, a «determinação» da coligação internacional para «destruir» o Estado Islâmico será «redobrada». «É mais uma prova da maldade e barbaridade desta organização. Seja qual for a ideologia em nome da qual eles agem, está falida». A Jordânia estava a negociar a libertação do piloto da força aérea Maaz al-Kassasbeh, admitindo a troca por uma prisioneira iraquiana. Sajida al-Rishawi foi condenada à morte na Jordânia por atentados bombistas realizados em 2005 e a sua libertação era desejada pelos jihadistas. O piloto jordano de 26 anos que agora foi queimado vivo tinha sido capturado pelo Estado Islâmico após a queda do seu avião na Síria, em dezembro.» in http://www.tvi24.iol.pt/internacional/piloto-jordano/estado-islamico-alega-ter-queimado-vivo-refem-jordano
«São Brás - Médico e pastor das almas O santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico. Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência. Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho. São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local. São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado. Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança. Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor. São Brás, rogai por nós!» in http://santo.cancaonova.com/santo/sao-bras/
«Aurélio Paz dos Reis Aurélio Paz dos Reis (Porto, 28 de Julho de 1862 — Porto, 18 de setembro de 1931) foi um comerciante português, revolucionário republicano e maçom convicto, considerado o pioneiro do cinema em Portugal por ter realizado e produzido o primeiro filme, A Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança, réplica do primeiro da história do cinema, rodado em França pelos irmãos Lumière, em (1894 – 1895) La Sortie de l'usine Lumière à Lyon. O chamado Kinematografo Portuguez – designação usada por Paz dos Reis para referir o cinematógrafo inventado pela família Lumière – foi apresentado em sessão pública no Porto, junto com outros onze «quadros», sete nacionais e onze estrangeiros, no Teatro do Príncipe Real, mais tarde chamado Teatro Sá da Bandeira, em 12 de Novembro de 1896. Eram filmes com a duração de cerca de um minuto. Não foi, no entanto, Paz dos Reis o autor das primeiras imagens animadas filmadas em Portugal. As primeiras são de um operador inglês com o nome de Henry W. Short, que acompanhava Edwin Rousby, um agente comercial do produtor e fabricante de equipamento de cinema Robert William Paul. Rousby percorria vários países europeus com o intuito de dar a conhecer e de promover a venda do material fabricado pelo pioneiro inglês, em particular uma máquina de projectar com o nome de Theatrograph que em português poderá ser chamada teatrógrafo ou animatógrafo. A projecção dos primeiros filmes rodados em Portugal tinha sido feita pouco tempo antes no Real Colyseu de Lisboa, na Rua da Palma, em várias sessões organizadas por Rousby, que duraram até ao dia 15 de Julho de 1896. Para isso teve o apoio técnico do lisboeta Manuel Maria da Costa Veiga que, como Paz dos Reis, se interessou pelo invento. Tornar-se-ia ele assim o segundo português a produzir e realizar filmes de actualidades e documentários em Portugal. A cidade do Porto foi entretanto visitada por Edwin Rousby, que nela apresentou o teatógrafo em sessões públicas às quais Aurélio Paz dos Reis assistiu, a 17 de Julho, que tiveram lugar entre 7 de Julho e 10 de Agosto. É este evento que o entusiasma e o leva a decidir adquirir a curto prazo uma máquina de filmar, o que ele consegue numa deslocação que faz a França. Boografia Aurélio Paz dos Reis, o astuto comerciante do Porto, era floricultor. Tinha um palacete fino no nº 125 da Rua de Nova Sintra em cujo jardim criava as suas flores. Explorava ele a «Flora Portuense» na então Praça de D. Pedro, mais tarde Praça da Liberdade. Era também fotógrafo amador e gostava de tirar retratos a gentes do teatro. Explorava a estereoscopia, a fotografia em relevo. O gosto pela imagem levou-o a explorar o negócio e começou a vender película da marca Lumière & Jougla. Vendia também máquinas de escrever Yast e automóveis franceses da marca Minerva.
Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança A Fábrica Confiança – em frente da qual «um senhor de porte distinto postado ao lado de uma caixa de madeira envernizada sustentada por um vulgar tripé de fotógrafo profissional» se poria a dar à manivela no exacto momento em que operários da fábrica de um velho amigo saíam para o almoço numa serena manhã de Setembro – era do outro lado do passeio da Camisaria Confiança, «acreditado estabelecimento comercial de roupa branca, propriedade do tal amigo de longa data de Aurélio Paz dos Reis»: António da Silva Cunha, com loja aberta no nª 181 da Rua de Santa Catarina. Paz dos Reis forma uma sociedade com ele e com o seu próprio cunhado, fotógrafo de profissão, Francisco Bastos Júnior. A ideia dele é comprar um cinematógrafo aos irmãos Lumière. Ele e Silva Cunha metem-se então a caminho e vão até Lyon. Os irmãos franceses porém, que de dinheiro não precisam - basta o que lhes dá o negócio paterno da fotografia – e que respeitam os desígnios do augusto pai de não alienar o invento, não lho vendem. Não o vendem também ao ilustre ilusionista Georges Méliès, o iluminado do Théatre Robert Houdin, o inventor do cinema de ficção. Paz dos Reis não desiste e decide simplesmente fazer aquilo que todos fazem. M. Félix Ribeiro, que conta esta história, suspeita, com boas razões, que os dois atribulados viajantes dão a volta ao infortúnio comprando uma máquina de filmar a outros dois irmãos. São eles os Werner, estabelecidos na Cidade da Luz. Tinham eles lançado no mercado um aparelho cronofotográfico, uma variante do cinematógrafo, com diferente mecânica mas capaz de filmar tão bem como a máquina dos célebres inventores de Lyon. Tinham registado a patente a 4 de Fevereiro de 1896 com o n.º 253.708, como um processo de tracção de película com o nome de quadros oscilantes. O aparelho dos Lumière tinha sido registado a 13 de Fevereiro de 1895, sob a patente n.º 245.032. É com esta maravilha que Paz dos Reis se põe a filmar em frente da loja do fiel amigo, mal chegam da França. Fascinado com as imagens vistas na tela e vendo aquilo que com elas pode conseguir, o feliz horticultor não pára de dar à manivela. Os «Tripeiros de Ontem», os «Vencidos do 31 de Fevereiro» haviam de ser os senhores do amanhã. Sente-se entretanto feliz Félix Ribeiro por ter podido observar um dos exemplares da engenhoca numa exposição, uma dezena de anos antes de ele ter escrito essa história nos Filmes Figuras e Factos do Cinema Português – 1896-1949 (ed. Cinemateca Portuguesa, 1983). Diz que viu a velha máquina exposta na Cinemateca Francesa, instituição fundada por Henri Langlois no Palais de Chaillot, no Trocadero, em Paris, obra generosa que Jacques Chirac desdenhosamente havia de desmantelar, a partir de 2003. É com esta primeira obra de referência que, com as outras que se seguem, Paz dos Reis dá início a uma longa série «de variados e assinaláveis quadros kinematográficos».
Tripeiros de Ontem O espectáculo de apresentação decorreu a 12 de Novembro de 1896 (Porto, Teatro do Príncipe Real). Notícias na imprensa: Dia 12 – Jornal de Notícias: «O espectáculo de hoje apresenta o Kinetógrafo Português, sendo exibidos 12 perfeitíssimos quadros, 7 nacionais e 5 estrangeiros. Os quadros portugueses representam o seguinte: «Jogo do Pau» (Santo Tyrso), «Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança», «Chegada de um Comboio Americano a Cadouços», «O Zé Pereira nas Romarias do Minho», «A Feira de S. Bento», «A Rua do Ouro» (Lisboa), «Marinha». O espectáculo é completado com a companhia de Zarzuela que se fará ouvir nas peças Música Clássica, Las Campanelas (primeira apresentação) e «Os Africanistas». O kinetógrapho português funciona no intervalo do 2º para o 3º acto». Dia 13 – Comércio do Porto: «Num dos intervalos, o Sr. Aurélio Paz dos Reis exibiu no kinematógrapho vários quadros, algumas dos quais muito engraçados e que tiveram intensos aplausos». Dia 13 – O Primeiro de Janeiro: «Hontem apresentação do kinetórgrapho português, pelo Sr. Aurélio Paz dos Reis teve êxito completo. Tanto as vistas estrangeiras como as nacionais, d'estes principalmente «O jogo do Pau» e a «Saída das Costureiras da Fábrica Confiança» foram acolhidas com grandes salvas de palmas». As projecções são retomadas em Braga, no Teatro São Gerardo (onde hoje se localiza o Banco Portugal), a 20 e 23 de Novembro, espectáculo melhorado com outras fitas, quase todas francesas, e com a intervenção de um ilusionista de Braga chamado José Maria Avelino. Em Dezembro volta a ser exibido no Porto. A deriva brasileira[editar | editar código-fonte] Crente de que o Brasil seria terreno fértil para a dar a ver a um público virgem um espectáculo inédito, Paz dos Reis embarca de armas e bagagens, levando o equipamento consigo. Irá apresentar no Rio de Janeiro a sua «surpreendente colecção de quadros reproduzindo cenas e episódios da vida portuguesa, com vista de Portugal, e outros de actual interesse». Chega ao grande país no princípio de Janeiro. A apresentação do Kinetógrafo Português é programada para começar no dia 15, no Teatro Lucinda, sala independente do Rio. Mas, segundo os relatos da imprensa portuguesa que comenta o evento, a coisa corre mal, Paz dos Reis confronta-se com problemas técnicos inesperados, a projecção é má. As sessões terminam a 20 de Janeiro. Regressa desalentado, é sério o desaire financeiro, e ele deixa-se de aventuras, deixando de uma vez por todas de fabricar imagens animadas. Resta-lhe a fama de ter filmado também no Brasil as primeiras, na avenida Rio Novo, no Rio de Janeiro. Filmografia Feira do Gado na Corujeira Chegada de um Comboio Americano a Cadouços O Zé Pereira na Romaria de Santo Tirso Azenhas do Rio Ave O Jogo do Pau Rio Douro Mercado do Porto Cortejo Eclesiástico saindo da Sé do Porto no Aniversário da Sagração do Eminentíssimo Cardeal D. Américo O Vira A Rua do Ouro Marinha no Tejo Saída de dois Vapores Torre de Belém Avenida da Liberdade A Dança Serpentina (com a brasileira Cirina Polónio, dançarina internacionalmente famosa)» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Aur%C3%A9lio_Paz_dos_Reis
A festa que a Igreja hoje celebra, tem os nomes de Nossa Senhora das Candeias e Apresentação de Jesus Cristo no templo. É hoje o dia da bênção das velas (candeias) e em muitas igrejas, antes da celebração da santa Missa, se organiza solene procissão, em que são levadas as velas acesas, símbolo de Jesus Cristo que, apresentado a Deus no templo de Jerusalém, pelo santo velho Simeão foi saudado, como a luz que veio para iluminar os povos.
Tem também o nome de Purificação de Nossa Senhora, por ser o dia em que Maria Santíssima, em obediência à lei mosaica, se apresentou no templo do Senhor, quarenta dias depois do nascimento do divino Filho.
Para melhor compreensão deste ato de Maria Santíssima, sejam lembradas neste lugar duas leis que Deus deu, no antigo testamento. A mulher que tinha dado à luz uma criança do sexo masculino, ficava privada de entrar no templo por quarenta dias depois do parto; se a criança era menina, o tempo da purificação era de oitenta dias. Passado este tempo, devia apresentar-se no templo, oferecer um cordeirinho, duas rolas ou dois pombinhos, entregar a oferta ao sacerdote, para que este rezasse sobre ela.
A Segunda lei impunha aos pais da tribo de Levi a obrigação de dedicar o filho primogênito ao serviço de Deus. Crianças que pertenciam a outra tribo, que não a de Levi, pagavam resgate.
É admirável a retidão e humildade de Maria Santíssima em sujeitar-se a uma lei humilhante, como foi a da purificação. A maternidade da Virgem, em tudo diferente das outras mulheres, isentava-a mui legalmente das obrigações de uma lei, como foi a da purificação. Davi enche-se de vergonha, quando se lembra da sua origem: “Em pecados minha mãe concebeu-me”. A Maria o Anjo tinha dito: “O Espírito virá sobre ti , e a virtude do Altíssimo te cobrirá com sua sombra”. São José recebeu do céu a comunicação consoladora: “O que dela (de Maria) nascerá, é do Espírito Santo”. Virgem antes, durante e depois do parto, seu lugar não era entre as outras filhas hebréias que no templo se apresentavam para fazer penitência e procurar perdão do pecado. Maria, porém, prefere obedecer à lei e parecer com a pecha comum a todas. Além disto, sendo de origem nobre, descendente direta de Davi, oferece o sacrifício dos pobres, isto é, dois pombinhos. Que humildade!
Nesta sua humildade é acompanhada pelo Filho. Ele é Filho do Altíssimo, autor e Senhor das leis, não admite para si motivos que das mesmas o isentem. Ele que quis ser nosso semelhante em tudo, exceto o pecado, sujeita-se à Lei da circuncisão, triste lembrança da grande queda dos primeiros pais no paraíso, de que resultou o pecado original. Por ocasião da apresentação de Maria Santíssima no templo, se deu um fato que merece toda a atenção nossa. Vivia em Jerusalém um santo homem chamado Simeão, provecto em idade, que com muito fervor anelava pela vinda do Messias. De Deus tinha recebido a promessa de não sair desta vida sem ter visto, com os próprios olhos, o Salvador do mundo. Guiado por inspiração divina, viera ao templo no momento em que os pais de Jesus entraram, em cumprimento das prescrições legais. Como os magos conheceram o Salvador, este se fez conhecido a Simeão, o qual o tomou nos braços e bendisse a Deus, dizendo: “Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme vossa palavra. Pois meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante dos olhos das nações: Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo!”
José e Maria ficaram admirados do que dizia do Menino. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua Mãe: “Este Menino veio ao mundo para ruína e ressurreição de muitos em Israel e para ser um sinal de contradição. Vós mesma tereis a alma varada por uma aguda espada e assim serão patenteados os pensamentos ocultos no coração de muitos”. – Havia também uma profetisa, de nome Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Vivera 7 anos casada, enviuvara e já estava com 84 anos. Não deixava o templo e servia a Deus dia e noite, jejuando e rezando. Tendo vindo ao templo na mesma ocasião, deixou-se derramar em louvores ao Senhor e falava do Menino a todos que esperavam a Redenção de Israel. Cumpridas todas as prescrições da lei, José e Maria voltaram para casa.
A Igreja Católica reserva uma bênção especial às parturientes, que logo que seu estado o permitia, se apresentavam a Deus, como fruto de suas entranhas. É provável que este uso se tenha introduzido na Igreja em memória e veneração à Mãe de Deus que, obediente à Lei do seu povo, fez sua apresentação no templo.
A Deus deve a mulher louvor e gratidão, depois de um parto bem sucedido. De Deus vem todo bem para a mãe e para o filho. É justo, pois, que a mãe se apresente na Igreja para pedir a bênção divina. A mãe cristã sabe que sem assistência e auxílio de Deus, não pode educar os filhos na virtude e no temor de Deus. Reconhecendo esta insuficiência, faz a Deus oferecimento do filho, prometendo ao Senhor ver nele uma propriedade divina, penhor de seu amor, e fazer tudo que estiver ao seu alcance para educá-lo para o céu. Oxalá todas as mães se lembrem deste dever e não eduquem os filhos para o serviço do mundo, de Satanás e da carne!
REFLEXÕES
Maria Santíssima, a Mãe de Deus, embora isenta da Lei do templo, faz empenho em cumpri-la perfeitamente. Sê sempre obediente à lei de Deus e da igreja, pois nenhum título podes alegar que te dispense tua obrigação.
A lei da purificação obriga às mães hebréias a apresentar-se no templo, para livrar-se do pecado que lhes ineria. Maria, a Virgem Mãe puríssima humilha-se, sujeitando-se a uma determinação levítica, que não a afetava.
Imita o exemplo de Maria Santíssima, velando sempre pela pureza de tua consciência. Sabes que nada de impuro no céu poderá entrar, e ignoras por completo o último dia que Deus te concederá, para purificar tua alma.
Maria Santíssima, a bendita entre as mulheres, não se exalta, embora Deus a tinha exaltado. Como as mulheres, ela aparece no templo, não permitindo que seja tratada diferentemente. Não te exaltes sobre o teu próximo. Não desprezes a ninguém, e não te faças melhor do que na realidade és.
Maria faz a Deus a oferta do que lhe é mais caro – seu divino Filho – . Dá a Deus tudo o que tens: Teu corpo e tua alma, tua vida toda. Na Santa Missa, imitando a Virgem Santa, oferece-lhe o mesmo que ela ofereceu no templo: Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Maria Santíssima deposita o Filho nos braços do velho Simeão, o qual o recebe com grande júbilo da alma, dizendo-se pronto para morrer em paz, depois de Ter visto o cumprimento das promessas do Antigo Testamento. Na santa Comunhão recebes o mesmo Jesus, que Maria Santíssima pôs nos braços de Simeão. Dá-lo-ia ela à tua alma com o mesmo prazer, com que o entregou ao venerável ancião? Para comungar bem, para que a comunhão seja um prazer para Deus e de utilidade para a tua alma, é preciso que estejas livre do pecado mortal, e te desapegues de todo o mal.
Coisa terrível é a comunhão sacrílega. Comungar sacramentalmente é uma injúria maior feita a Nosso Senhor do que atirar a sagrada Hóstia ao monturo ou aos cães. De São Boaventura são as seguintes palavras sobre semelhante crime: “Tu, pecador impuro, invejoso e avarento, és mais imundo, mais repugnante e desprezível que um cão”.
Sendo teu pecado rubro como o escarlate, numeroso como os grãos de areia do mar, procura as águas purificadoras da penitência, e não te atrevas nunca a receber indignamente a Santa Comunhão. “ Quem come este pão e bebe o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e sangue do Senhor, come e bebe a sua condenação” (I Cor. 11,27)
Renovemos nosso amor e devoção a Nossa Senhora e imploremos que nos derrame suas infinitas graças, a fim de abraçarmos a cruz de cada dia com muita resignação e alegria, e que cumpramos sempre os preceitos da Santa Igreja de Cristo. Amém!» in http://www.paginaoriente.com/titulos/nspurif0202.htm
(Procissão Luminosa - Nossa senhora das Candeias - Barbalha CE 02 de Fevereiro 2013)
(Festa de Nossa Senhora das Candeias - 2 de Fevereiro de 2014: Benção das velas e procissão)
(FESTA DE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS CANDELÁRIA PICO 2 FEVEREIRO 2012)
«“CHAPA CINCO” EM NOITE DE GRANDES GOLOS Quaresma bisou e marcou de trivela, Jackson, Herrera e Tello completaram a goleada (5-0). Com mais um golo de Jackson Martínez (o 15.º na Liga portuguesa, em que é o melhor marcador), uma obra de arte de Quaresma e um míssil de Tello, o FC Porto esmagou o Paços de Ferreira, por 5-0, e manteve-se assim a seis pontos do líder Benfica, na luta sem tréguas pelo título. A entrada feroz acabou por dar frutos nos minutos finais da primeira parte, em que os portistas chegaram ao 3-0 e definiram o destino do encontro. Ao "bis" de Quaresma e ao "picar do ponto" de Jackson, Herrera e Tello juntaram mais dois golos no segundo tempo e assim o FC Porto (melhor ataque da prova, com 47 tentos) materializou o quinto triunfo consecutivo em casa. Tratou-se ainda do terceiro 5-0 da época oficial e da quinta vez em que os Dragões marcaram cinco ou mais golos. A equipa dirigida por Lopetegui iniciou o encontro com Marcano e Tello como novidades face ao último onze em jogos da Liga portuguesa e muito intensidade e rapidez na circulação, efectuando um verdadeiro cerco à bem organizada defesa forasteira. A ocasião mais evidente desses primeiros minutos surgiu na sequência de um remate de fora da área de Danilo, aos oito minutos, que deu origem a um ressalto que Jackson, primeiro, e Maicon, depois, não conseguiram finalizar. Após os primeiros 15 minutos, o Paços de Ferreira conseguiu suster um pouco a pressão portista, mas o primeiro golo acabou mesmo por surgir em cima da meia hora: Alex Sandro cruzou da esquerda, Rafael Defendi não conseguiu interceptar a bola e Jackson estava no seu habitat natural para inaugurar o marcador e marcar pelo quinto desafio consecutivo aos pacenses. O ritmo azul e branco voltou a subir e a flecha Tello ia causando calafrios ao Paços de Ferreira. Num verdadeiro slalom, aos 36 minutos, ultrapassou vários adversários mas não conseguiu ofereceu o golo a Jackson. Porém, as desmarcações dos portistas nas costas da defesa forasteira continuavam a criar perigo e, numa delas, o avançado colombiano foi carregado nas costas por Hélder Lopes, aos 39 minutos. O vermelho ficou por mostrar, mas Quaresma converteu com frieza o penálti. O dique dos castores ruiu por completo em cima do intervalo, graças a uma obra prima de Quaresma, que tirou um adversário da frente e rematou de trivela para mais um golo destinado a correr mundo por via digital. Os números ao intervalo eram claros: 28 ataques dos Dragões para dois dos pacenses, que não fizeram qualquer remate, face a dez dos portistas. O segundo tempo arrancou logo com o 4-0, que Herrera tem de agradecer quase na totalidade a Jackson, que furou na área contrária como faca quente em manteiga e assistiu o mexicano para o seu terceiro golo na Liga portuguesa. O Paços, que ainda não tinha sofrido mais de três golos na prova, deu o primeiro sinal de que o seu ataque existia aos 48 minutos, quando Seri acertou na barra da baliza de Fabiano. As oportunidades para os Dragões aumentarem ainda mais a vantagem continuavam porém a surgir e, aos 56 minutos, Óliver isolou-se mas permitiu a defesa de Rafael Defendi. Aos 77, Jackson tentou o chapéu mas a bola saiu por cima e, três minutos depois, Romeu foi expulso após travar mais uma arrancada de Jackson para a baliza. O resultado final seria fixado aos 83 minutos, num verdadeiro míssil de Tello, na conversão do livre directo ganho por Jackson. A exibição azul e branca foi irrepreensível, numa noite de grande espectáculo e em que o Paços de Ferreira sofreu a mais pesada derrota de sempre com os Dragões. Aliás, os pacenses continuam sem vencer no estádio dos portistas. VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/%E2%80%9Cchapa-cinco%E2%80%9D-em-noite-de-grandes-golos-2-1-2015.aspx
«EFICÁCIA FOI A CHAVE NA GOLEADA DOS “BÊS” Dragões bateram o Sporting da Covilhã por 4-0, com golos de Frédéric, Ivo, Francisco Ramos e Gonçalo Paciência. O FC Porto B goleou, este domingo, o Sporting da Covilhã, por 4-0, com golos de Frédéric (2m), Ivo Rodrigues (16m), Francisco Ramos (38m) e Gonçalo Paciência (66m), em jogo da 25.ª jornada da Segunda Liga. Foi uma partida irrepreensível dos comandados de Luís Castro, que lhes permitiu ascender ao oitavo lugar da competição, com 38 pontos, ultrapassando o adversário deste domingo e o Feirense na classificação. A partida começou, praticamente, com o golo de Frédéric, aos dois minutos, após uma combinação de Ivo Rodrigues com Pavlovski num canto curto, com este último a cruzar para um cabeceamento oportuno do extremo. Os Dragões mantiveram uma postura calma, com passes criteriosos e, novamente após um canto curto cobrado por Pavlovski, foi Rafa quem cruzou para mais um cabeceamento certeiro, desta vez de Ivo Rodrigues (16m). Os comandados de Luís Castro continuaram a tentar chegar à baliza de Taborda e, aos 37 minutos, o guardião forasteiro derrubou Ivo dentro da área: chamado a converter, o avançado permitiu a defesa de Taborda para o poste mas, na recarga, Francisco Ramos não perdoou e sentenciou o resultado ao intervalo (3-0). Como lhe competia, a equipa visitante entrou mais acutilante na segunda metade, mas os portistas foram resolvendo, com maior ou menor dificuldade, os problemas criados pela formação serrana. Após a entrada de Tomás, aos 57 minutos, os Dragões voltaram a acelerar no relvado de Pedroso e, aos 66 minutos, após um livre de Rafa na esquerda, a bola sobrou para Gonçalo Paciência, que fez o seu segundo golo nesta semana (o primeiro foi frente à Académica, na Taça da Liga). O avançado podia mesmo ter bisado na partida, mas permitiu a defesa a Taborda numa grande penalidade (aos 70) e num lance em que surgiu isolado frente ao guarda-redes adversário (aos 72 minutos), nas melhores oportunidades dos “bês” até ao final do encontro. Nota de destaque ainda para a estreia de Ruben Macedo, avançado dos Sub-19, pelo FC Porto B, que terá o seu próximo compromisso no sábado, pelas 11h15, no recinto do União da Madeira (26.ª jornada da Segunda Liga). A equipa madeirense está na sétima posição da tabela classificativa e conta com o mesmo número de pontos que os portistas. No final do jogo, em declarações ao Porto Canal, o técnico Luís Castro enfatizou o golo que os Dragões obtiveram muito cedo na partida, pois deu “tranquilidade” à equipa: “O Sporting da Covilhã ficou sobre pressão muito cedo e isso abriu mais espaços, que foram aparecendo na primeira parte. No início da segunda metade, houve uma pressão alta do Covilhã e tivemos algumas dificuldades, mas o quarto golo veio tranquilizar-nos. A equipa tentou construir sempre a partir de trás e foi um bom jogo, com uma boa exibição. Foi um bom resultado, algo pesado para aquilo que aconteceu”. FICHA DE JOGO FC PORTO B-SPORTING DA COVILHÃ, 4-0 Segunda Liga, 25.ª jornada 1 de Fevereiro de 2015 Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia Árbitro: Luís Ferreira (Braga) Ássistentes: Nuno Eiras e Luís Cabral Quarto árbitro: Valdemar Maia FC PORTO B: Raul Gudiño; Víctor García, Lichnovsky, Zé António e Rafa; Leandro, Francisco Ramos e Pavlovski; Frédéric, Gonçalo Paciência (cap.) e Ivo Rodrigues Substituições: Leandro por Tomás Podstawski (57m), Frédéric por Ruben Macedo (73m) e Gonçalo Paciência por André Silva (76m) Não utilizados: Kadú, David Bruno, Tomás Podstawski, Roniel, Pité e André Silva Treinador: Luís Castro SPORTING DA COVILHÃ: Taborda (cap.); Tiago Moreira, Nana K, Edgar e Diogo Coelho; Zé Tiago, Agostinho e Carlos Manuel; Bilel, Erivelto e Traquina Substituições: Traquina por Kizito (55m), Nana K por Yannick (78m) e Carlos Manuel por Samuel (78m) Não utilizados: Igor, Vítor Massaia, Vasco, Adriano, Yannick e Samuel Treinador: Francisco Chaló Ao intervalo: 3-0 Marcadores: Frédéric (2m), Ivo Rodrigues (16m), Francisco Ramos (38m) e Gonçalo Paciência (66m) Disciplina: cartão amarelo a Taborda (37m), Leandro (45m), Gonçalo Paciência (54m), Tomás Podstawski (59m), Carlos Manuel (68m), Nana K (69m), Tiago Moreira (79m) e Kizito (90m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcportob-spcovilha.aspx
Futebol: FC Porto B-Sporting da Covilhã, 4-0 (Segunda Liga, 25.ª jornada, 01/02/2015)