«VITÓRIA CLARA NA MELHOR SÉRIE DA ÉPOCA
Herrera, Jackson e Óliver marcaram no sexto triunfo consecutivo dos Dragões, em Penafiel (3-1).
Com golos de Herrera, Jackson Martínez (o 14.º na Liga portuguesa, em que é o melhor marcador) e Óliver Torres (terceiro jogo consecutivo a marcar na Liga), o FC Porto venceu em Penafiel por 3-1 e colocou-se, pelo menos temporariamente, a três pontos do líder Benfica, no segundo lugar da tabela. Tratou-se da sexta vitória consecutiva dos Dragões, que asseguram assim a melhor série de resultados da época, e do quarto encontro consecutivo para a Liga em que marcam três ou mais golos. Os portistas têm de resto o melhor ataque da competição (42 golos) e continuam sem perder fora de casa esta temporada, em 13 encontros, sendo que marcaram em todos eles.
Antes do arranque do encontro já era possível observar que o FC Porto iria ter um adversário adicional: um relvado difícil, pesado, e que ia piorando com o passar dos minutos, face a uma chuva persistente. Esta situação era favorável para um mais defensivo Penafiel, que se apresentou, tal como se esperava, compacto e organizado. A formação orientada por Rui Quinta, ex-treinador adjunto dos Dragões, não conseguia travar a posse de bola dos azuis e brancos, mas evitava a criação de grandes ocasiões de golo e até ia espreitando a área de Fabiano.
Porém, tudo mudou a partir dos 30 minutos, quando Herrera abriu o marcador. Grande parte do mérito do lance é de Jackson, que desmarcou Casemiro; o brasileiro fez a bola passar sobre o guarda-redes Tiago Rocha e depois o mexicano só teve de empurrar. As grandes equipas são assim, desbloqueiam os jogos numa fracção de segundos, em um ou dois lances dos seus melhores executantes, e foi assim que o FC Porto conseguiu dois golos no primeiro tempo. Quatro minutos depois do 1-0, Jackson fez o segundo (na quarta partida consecutiva a marcar na Liga portuguesa), servido por Óliver Torres. Até ao final da primeira parte, Quaresma e Jackson (num lance artístico, de calcanhar) ainda poderiam ter ampliado o marcador, o que seria demasiado penalizador para o esforço da formação da casa.
Como a chuva não parava, depois do intervalo tornou-se ainda mais difícil trocar a bola no relvado em Penafiel, que ficou alagado em determinadas zonas. Porém, a equipa da casa conseguiu chegar ao golo e recuperar a esperança, num lance feliz, cheio de ressaltos. Após um livre lateral, Maicon e Casemiro atrapalharam-se e a bola acabou por cair nos pés de Rabiola, que apontou o 2-1, aos 50 minutos. Lopetegui percebeu que as condições do encontro tinham mudado e trocou logo de seguida Quaresma por Marcano, reforçando o meio-campo com um jogador mais capaz de aguentar os choques e interceptar as bolas que os penafidelenses iam bombeando para o meio-campo portista.
O que aconteceu a seguir deu razão ao técnico espanhol: a reacção da equipa da casa foi travada e o FC Porto chegou ao 3-1 aos 62 minutos, após um lance fantástico de Jackson na direita e uma insistência de Casemiro na esquerda. O brasileiro não deixou a bola sair pela linha de fundo e colocou-a à disposição de Óliver Torres, que só teve de empurrar, tal como Herrera no 1-0. Logo de seguida, Lopetegui desfez o temporário duplo-pivô defensivo no meio-campo azul e branco, com a entrada de Evandro para o lugar de Casemiro. Sem sobressaltos, o FC Porto controlou até ao fim o encontro, no regresso feliz ao estádio em que comemorou o título 2005/06 e na partida 150 de Maicon com a camisola azul e branca.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/Penafiel-FC-Porto.aspx
(FC Penafiel 1-3 FC Porto)