22/12/14

Corrupção - Até ser detido, era raro Carlos Santos Silva deixar-se fotografar ao lado do seu amigo José Sócrates, mas afinal quem é o alegado testa de ferro do ex-primeiro-ministro, num alegado esquema de evasão fiscal e de branqueamento de capitais?




«Deixem passar o homem invisível

Até ser detido, era raro Carlos Santos Silva deixar-se fotografar ao lado do seu amigo José Sócrates. Afinal, quem é o alegado testa de ferro do ex-primeiro-ministro, num alegado esquema de evasão fiscal e de branqueamento de capitais?

A casa branca, sobre o comprido e com janelas debruadas a castanho, domina o vale junto ao rio Zêzere. Abaixo dela, sempre a descer, há vinhas antigas, um muro de pedra e os telhados da aldeia, mas é para o verde que os olhos fogem, os campos férteis a fazerem concorrência ao castelo de Belmonte feito cartão-postal. Carlos já estava a um passo da universidade quando os pais compraram, a meias com uns tios, a Quinta do Pomar, na aldeia de Vale Formoso. Pertencera a um tal de Manuel Conde, dono da Opel nas cidades da Guarda e Covilhã, pai de filhas tão bonitas que os rapazes da terra iam à missa só para as verem. A propriedade tinha espaço para duas famílias, tinha pomares e uvas de mesa. E tinha, sobretudo, vista para os campos onde trabalharam várias gerações da família Santos Silva.

Era aqui que Carlos voltava sempre.

Estamos a cinco quilómetros de Belmonte e a 24 da Covilhã, já agora a 295 de Lisboa. Pela A23, o caminho desde a capital faz-se em menos de três horas, mas há trinta anos a viagem de comboio chegava a demorar um dia inteiro. Era cansativa, era cara, só se comprava bilhete nas férias. Por isso, em Vale Formoso já se sabia: os filhos de José Carloto dos Santos Silva, ambos a estudar em Lisboa, apareciam apenas no Natal, na Páscoa e no verão. No tempo frio, dava para ficarem no café da aldeia a jogar à lerpa, a contar anedotas. "Eles nunca tiveram complexos de lidar com pessoas mais pobres", diz Luís "Mesquita" Pais, 55 anos. Mas, em julho e agosto, até os meninos da cidade ajudavam durante a ceifa. "Trabalhávamos no duro, com os nossos pais, porque havia sempre palha para transportar", conta um primo do lado materno. "A ceifa chegava a durar um mês, e nós íamos muita vez até à Quinta Vale Verdinho, levar o lanche aos trabalhadores", conta um outro primo da mesma criação, Francisco Alberto Santos.

Os 'soufflés' de Dona Alexandrina

A Quinta Vale Verdinho ainda deve ser a maior do Sabugal. Pertence ao Estado, como pertenciam quase todas aquelas em que trabalhavam José Carloto, o irmão António e vários dos seus primos. Na região, os descendentes de Manuel José dos Santos são conhecidos como agricultores rendeiros e pequenos proprietários. Até à geração de Carlos, eram sempre tantos os filhos que, mesmo havendo algum património, chegava pouco a cada um. A partir dos anos cinquenta, quiseram-se os filhos só aos pares e fez-se o esforço de todos tirarem um curso superior - com algumas exceções, os Santos Silva são uma família de médicos e engenheiros. "Ganhámos o bichinho do trabalho", diz mais um primo.

As quintas eram pequenas povoações que albergavam patrões e empregados. Foi numa próxima de Belmonte, a Quinta da Várzea, que Carlos Manuel dos Santos Silva nasceu, a 9 de dezembro de 1958 (fez 56 anos na passada terça-feira), segundo filho de Alice e José. O irmão, António José, tinha quase cinco anos e cedo se tornou o seu protetor.

Quando chegou a hora de entrar na antiga primeira classe, já o pai se mudara para a Quinta dos Lamaçais, um pouco mais a sul, perto de Caria. A escola próxima era a da Borralheira, onde Carlos ia todos os dias a pé, como se usava. A mãe tinha mais que fazer na quinta. Se fosse preciso, Alice descascava cinquenta quilos de batatas num só dia, para alimentar os trabalhadores.

Carlos era o menino da mamã, mas, feita a antiga quarta classe, não deixou de ir, como o irmão, para o Colégio de S. José, na Guarda, um colégio interno, de padres, frequentado pelos filhos das famílias da região que podiam investir na educação da descendência. Tinha dez anos.

De início, o irmão fez-lhe companhia, mas não por muito tempo. Tozé estava quatro anos à frente e, no antigo sexto ano, saiu para o Liceu da Guarda, ficando hospedado na casa da Dona Alexandrina, uma senhora de Belmonte que era uma referência na Guarda. Arrendava quartos a estudantes e cozinhava tão bem que ainda hoje há quem sonhe com os seus soufflés.

Os dias no "Rocha", como era conhecido o colégio, eram mais leves do que na quinta. Os miúdos tinham algumas horas livres à tarde e ordem de soltura para descerem à cidade. Às quartas-feiras, Carlos encontrava-se invariavelmente com o seu primo Francisco Alberto, na Pastelaria Brisa, onde a senhora do balcão já sabia ao que iam: dois pastéis de nata e um café para cada, faz favor. Se não fosse aí, também havia a hipótese do Café Monteneve. "Ou eu passava pela livraria do Geninho, numa quelha perto da Rua do Comércio, a saber dele", conta o primo. "Aos 13 ou 14 anos, já andava de volta das revistas e dos jornais."

Nada o distraía dos estudos, escreva-se. Carlos não era marrão, "bastava-lhe ouvir as aulas para ter boas notas", recorda um colega. Só descansava nas férias. Aí, corria as festas todas das aldeias entre Belmonte e a Covilhã. Era bom bailarino?, tentamos saber. "Ia mais pelo convívio", respondem-nos uma e outra vez. E namoradas? "Digamos que sempre foi um bocado ingénuo", contorna um primo. Da juventude, aponta-se uma namorada: Paula Lourenço, filha do dono do Hotel Santa Eufémia, na Covilhã, hoje sua advogada.

Menino querido de Edgar Cardoso

Rapaz atinado, só esteve uma vez para dormir numa esquadra, na Guarda, onde tinha ido a um baile de finalistas do liceu, numas férias de Carnaval. Nevava tanto que ele e mais dois primos ainda lançaram a escada ao polícia de serviço, sem sorte. Não os deixou entrar. Tiveram de se aguentar até arranjarem uma boleia até Belmonte. "O homem achou-nos graça e pagou-nos o pequeno-almoço", ri-se hoje Francisco Alberto.

No liceu, para onde vai, trocando o internato pela casa da Dona Alexandrina, Carlos segue Ciências. E quando é para escolher o curso não quer menos do que Engenharia Civil no Instituto Superior Técnico. O irmão também estava em Lisboa, a estudar Medicina, e morava com um primo, num quarto alugado na Alameda Afonso Henriques, junto à Fonte Luminosa. Já lhe desbravara os caminhos da capital e voltava ao seu papel de protetor.

Na universidade, Carlos revela uma inteligência acima da média. "Era muito bom em cálculo de estruturas", exemplifica uma colega. "E era um dos meninos queridos do Edgar Cardoso, que foi seu professor no quinto ano." Termina o curso em cinco anos e a Vale Formoso chegam ecos de que merecia ter ficado com média de 20 valores. "Andou em guerra no Técnico por isso", garante um vizinho.

É então que regressa à terra.

Tem os pais à sua espera e um lugar no Instituto Universitário da Beira Interior, na Covilhã. Os seus alunos de Análise Numérica ainda hoje se lembram dele, mais de trinta anos depois. Carlos Santos Silva era "um crânio", "um verdadeiro cromo", "falava à padre" e escrevia no quadro de uma maneira peculiar: sentado numa cadeira com rodízios, que fazia deslizar ao longo da ardósia, inclinando-se para trás para reler os passos. Ao fim de poucas aulas, já ganhara uma alcunha: "Colega" porque tratava os alunos por colegas. Demasiado "speedado" logo às primeiras horas da manhã para uns futuros engenheiros mais interessados em copos e noitadas, rapidamente procurou e encontrou um emprego na área da Engenharia Civil. Tecnicamente bem preparado, foi contratado pela Pina do Vale, uma empresa de construção de Belmonte, onde trabalhou dois ou três anos.

A variante de Castelo Branco, construída no início dos anos 80, teve a sua mão. Enquanto durou essa obra, Carlos ficou instalado num hotel ali perto, às expensas da empresa. Ao fim de semana ia a casa dos pais e aproveitava para lhe lavarem a roupa.

Estava ainda na Pina do Vale quando abriu um gabinete em Teixoso, aldeia a quinze quilómetros de Vale Formoso. Chamou-lhe Oficina dos Engenheiros e passava lá sábados e domingos, a trabalhar. Como o irmão (hoje, médico no Centro de Saúde) morava por cima, ficava muitas vezes a dormir em sua casa. O apartamento ainda é seu; está devoluto há alguns anos; a morada surge nos contratos de compra de andares de Maria Adelaide Carvalho Monteiro, mãe de José Sócrates.

Foi no início da sua carreira que Carlos conheceu Sócrates, então engenheiro fiscal na Câmara da Covilhã. Ele era um craque em cálculo de estruturas, já se escreveu, e o seu novo amigo mal conseguiria medir um terreno. Mas deram-se logo bem, diz quem assistiu ao início da amizade. Adoravam discutir um com o outro.

Carlos Santos Silva "é bom a pensar", sublinha um ex-autarca da região. "Quando fui vereador", conta Jorge Patrão, presidente da Parkurbis e secretário-geral da Rede de Judiarias (e irmão de Luís Patrão, ex-chefe de gabinete de José Sócrates), "recorri a ele mais do que uma vez porque, a nível criativo, é muito mais do que um engenheiro." Um exemplo? Em 2000, para marcar os 500 anos da Descoberta do Brasil, Jorge Patrão quis propor à Câmara algo que ficasse. Com a ajuda de Santos Silva, apresentou a ideia de uma cúpula de vidro, com um jardim típico da Bahia no seu interior, visitável. O esboço existe e foi feito pelo seu amigo mais do que engenheiro.

Quem o conheceu nos anos 80, percebeu que aquele "rapaz sempre muito ativo", "capaz de desbravar terreno", iria lançar-se sozinho em breve. O momento era o momento certo. Em politiquês: iniciava-se o grande ciclo da prevalência da construção civil no País. "Era já um indivíduo com ambições de vencer na vida, de sair do determinismo rural onde nasceu", diz um conterrâneo. "Tentou fazer a vida dele aqui, mas, à medida que as suas empresas cresceram, teve de ir para a capital, o centro dos negócios. Mais tarde, já com obras no estrangeiro, dizia-me: 'Estando em Lisboa, estou rapidamente em qualquer parte do mundo'."

Começou a viajar muito, logo ele que tinha "pavor" de andar de avião, recorda uma amiga dos seus tempos de juventude. "Eram muitos os seus medos: de ficar doente, de ter acidentes, de trovoadas." E teria azar. Quando estava na Pina do Vale, comprou um Lancia HF Turbo, uma máquina a sério na altura, e, uns meses depois, apanhou uma trovoada que lhe martelou o carro todo. Nesse dia, o granizo abriu buracos no telhado de uma fábrica de confeções da região.

Não se adivinhava este seu lado mais pessimista ao vê-lo em jantaradas, entre amigos, sempre alegre e a rir alto. Ao contrário do seu amigo José Sócrates, nunca teve receio de parecer um provinciano. "Honra lhe seja feita", nota um amigo da Covilhã, "manteve-se o mesmo homem simples."

'Vozinha de padre'

Quem começou a privar com Carlos Santos Silva em Lisboa ainda nota o seu sotaque beirão, "a sua vozinha de padre", parecida com uma imitação de Herman José. "Não se dá nada por ele. Tem ar de totó, mas não é parvo nenhum." Quem o conhece desde pequeno aposta que esse tipo de comentários não lhe faz mossa. "Sim, é das Beiras, e depois?" Gostariam era de vê-lo em liberdade e ilibado e já. "Quero dar-lhe um abraço quando ele sair, e quanto mais depressa, melhor", diz o primo Francisco Alberto.

As gentes de Vale Formoso ainda não se refizeram do choque de ter um herdeiro "de gente 100% boa" ser acusado de coisa tamanha. Peçam testemunhas abonatórias e surgirá à cabeça Arménio Marques Matias, 71 anos, 24 à frente da junta de freguesia, pelo PSD. "Não hesitaria um minuto porque ele é de uma família de muito trabalho." De Carlos, "jovem impecável", guarda uma imagem de retidão, do tempo em que era presidente: nunca faltou a umas eleições. "Exercia o seu dever de voto sempre. Se fosse preciso, deixava o carro ainda a trabalhar para vir aqui num instante."

Estamos à porta da junta, no centro da pequena aldeia. Era aqui, no rés do  chão, atrás de uma janela de grades grossas, que o regedor enfiava os bêbados, os homens que causavam desacatos. Era aqui que Carlos Santos Silva votava, a umas ladeiras da casa dos pais. Até ao dia 20 de novembro, data em que foi detido no âmbito da Operação Marquês, só aqui estivera atrás de umas grades.» in http://visao.sapo.pt/deixem-passar-o-homem-invisivel=f804929


(Sócrates admite não saber quanto recebeu de Carlos Santos Silva)


F.C. do Porto Basquetebol: Vasco da Gama 56 vs Dragon Force 80 - ​Triunfo sobre o Vasco da Gama na nona jornada da Proliga, em dérbi portuense.



«DRAGON FORCE VENCE DÉRBI PORTUENSE

​Triunfo sobre o Vasco da Gama (80-56) na nona jornada da Proliga.

​O Dragon Force venceu este domingo o Vasco da Gama (80-56), no Parque das Camélias, em jogo referente à nona jornada da Proliga. Com este resultado, os portistas mantêm a liderança isolada da competição e continuam a cotar-se como a única equipa a somar por vitórias todos os jogos disputados.

Num sempre empolgante dérbi portuense, os azuis e brancos voltaram a deixar patente a sua superioridade frente aos vascaínos, que já venciam por 44-35 ao intervalo. A etapa complementar acentuou ainda mais a diferença entre as duas equipas e o colectivo liderado por Moncho López entrou para os derradeiros dez com 16 pontos de vantagem (59-43).

João Fernandes (15 pontos), André Bessa (14 pontos) e Miguel Queiroz (13 pontos) foram os jogadores em maior evidência no colectivo portista, que só volta a entrar em campo em 2015. Na 10.ª jornada da Proliga, o Dragon Force recebe a Academia do Lumiar, em jogo marcado para 3 de Janeiro, no Dragão Caixa.

O Dragon Force alinhou e pontuou da seguinte forma: Diogo Brito (2), João Ribeiro, André Bessa (14), João Grosso (6), Miguel Queiroz (13), João Gallina (3), Ferrán Ventura (7), Pedro Bastos (4), João Fernandes (15), João Torrie (7), António Monteiro (4) e Pedro Figueiredo (5).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Dragon-Force-vence-derbi-portuense.aspx

21/12/14

Amarante F.C. - Varzim S.C. 1 vs Amarante F.C. 0 - 21/12/2014 - Campeonato Nacional de Seniores - Serie B.


(Varzim S.C.1-0 Amarante F.C. S.C. 21/12/2014 - Campeonato Nacional de Seniores - Serie B)

Amarante Golf - A Câmara Municipal de Amarante assinou, a 12 de dezembro, um protocolo de cooperação, com a Federação Portuguesa de Golfe, a Sociedade do Golfe de Amarante, S.A., o Amarante Golf Clube e o Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso, no âmbito do projeto “Golfe nas Escolas de Amarante”.



«Amarante: Alunos do ensino básico vão ter aulas de golfe
20/12/2014, 20:40

A Câmara Municipal de Amarante assinou, a 12 de dezembro, um protocolo de cooperação, com a Federação Portuguesa de Golfe, a Sociedade do Golfe de Amarante, S.A., o Amarante Golf Clube e o Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso, no âmbito do projeto “Golfe nas Escolas de Amarante” com o intuito de proporcionar o ensino e a prática desta modalidade desportiva aos mais novos, envolvendo as instituições competentes e a sociedade civil.

A Câmara Municipal procederá com as Escolas de Ensino Básico à implementação do projeto, assim como, irá assegurar o transporte dos alunos das instituições de ensino para o campo de golfe.

Para Artur Correia, diretor do Agrupamento de Escolas Amadeo de Souza-Cardoso, “este protocolo de cooperação constitui uma mais-valia para o agrupamento, quer porque proporciona o desenvolvimento de uma nova modalidade, integrada no desporto escolar, quer ainda porque o desporto constitui um elemento fundamental no desenvolvimento harmonioso dos jovens e que deverá sempre complementar o processo ensino-aprendizagem”.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/3/noticia/9664

Segunda Liga: Sporting de Braga B 2 vs F.c. do Porto B 2 - Jovens Dragões empatam com congéneres arsenalistas na 20.ª jornada da Segunda Liga.



«“BÊS” EMPATAM EM BRAGA

​Divisão de pontos com o Sporting de Braga B (2-2) na 20.ª jornada da Segunda Liga.

​O FC Porto B empatou este domingo diante do Sporting de Braga B (2-2), no Estádio 1.º de Maio, em jogo referente à 20.ª jornada da Segunda Liga. Com este resultado, os azuis e brancos terminam 2015 na 11.ª posição, com 29 pontos, a sete dos líderes Freamunde e Oliveirense.

O jogo arrancou praticamente com o primeiro golo do FC Porto, apontado por Gonçalo Paciência da marca de grande penalidade, a castigar uma falta sobre Frédéric na área minhota (4m). A tarefa portista pareceu mais simplificada com o cartão vermelho directo a Vukcevic já em período de compensação da primeira parte, mas o início da segunda foi determinante para a igualdade que se registou no final da partida.

Nuno Valente restabeleceu a igualdade, também da marca de grande penalidade (56m), e Fábio Martins consumou a reviravolta no marcador (59m), anulada momentos depois por Frédéric, na recarga a um remate de Víctor García (61m). Três golos num espaço de cinco minutos que definiram o resultado final, ainda que Roniel tenha visto José Costa negar-lhe o 3-2 à beira do fim (90m).

FICHA DE JOGO

SPORTING DE BRAGA B-FC PORTO B, 2-2
Segunda Liga, 20.ª jornada
21 de Dezembro de 2014
Estádio 1.º de Maio, em Braga

Árbitro: Bruno Esteves (Lisboa)

SPORTING DE BRAGA B: José Costa; Oto'o Zue, Gonçalo, Boly e Núrio; Vukcevic, Nuno Valente (cap.) e Chidi; Erivaldo, Fábio Martins e Agdon
Substituições: Agdon por Saná (56m), Chidi por Nikiema (69m) e Fábio Martins por Rambém (84m)
Não utilizados: André, Hugo Basto, Didi e Nené
Treinador: Fernando Pereira

FC PORTO B: Kadú; Víctor García, Diego Carlos, Lichnovsky e Rafa; Tomás Podstawski, Tiago Rodrigues e Francisco Ramos; Frédéric, Kayembe e Gonçalo Paciência (cap.)
Substituições: Kayembe por André Silva (21m), Rafa por David Bruno (46m) e Tomás Podstawski por Roniel (75m)
Não utilizados: Caio, Pavlovski, Pité e Leandro Silva
Treinador: Luís Castro

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Gonçalo Paciência (4m, pen.), Nuno Valente (56m, pen.), Fábio Martins (59m) e Frédéric (61m)
Disciplina: cartão amarelo a Gonçalo (3m), Rafa (21m), Saná (64m), Gonçalo Paciência (69m), Núrio (90m+4); cartão vermelho a Vukcevic (45m+1).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Segunda-Liga-Sporting-de-Braga-B-FC-Porto-B.aspx

Poesia - "Natal triste".




"Natal triste


Está frio neste Natal
Não se vêm pessoas
Os corações estão dilacerados
Humanos seres são rochas
Olhos abertos estão fechados
Apagadas todas as tochas
Não se vislumbra qualquer chama
Seres vivos que estão mortos
Só pode viver quem ama
A esperança não vive de fogachos
Verdade é querer ser Tudo
Até o mar se alimenta de riachos
Calados silêncios ruidosos
São verdade na mentira
De quem não intenta o Infinito
Uma força que não tem guarida
Desespero da impotência
De uma vida não vivida
Natal que não tem clemência
Da nossa presença perdida..." 

(Helder Barros, 21-12-2014)



Rui Veloso - "Presépio de lata"


"Presépio De Lata
Rui Veloso

Três estrelas de alumínio
A luzir num céu de querosene
Um bêbedo julgando-se césar
Faz um discurso solene

Sombras chinesas nas ruas
Esmeram-se aranhas nas teias
Impacientam-se gazuas
Corre o cavalo nas veias

Há uma luz branca na barraca
Lá dentro uma sagrada família
À porta um velho pneu com terra
Onde cresce uma buganvília

É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells,

Oiçam um choro de criança
Será branca negra ou mulata
Toquem as trompas da esperança
E assentem bem qual a data

A lua leva a boa nova
Aos arrabaldes mais distantes
Avisa os pastores sem tecto
Tristes reis magos errantes
E vem um sol de chapa fina
Subindo a anunciar o dia
Dois anjinhos de cartolina
Vão cantando aleluia

É o presépio de lata
Jingle bells, jingle bells,

Nasceu enfim o menino
Foi posto aqui à falsa fé
A mãe deixou-o sozinho
E o pai não se sabe quem é
É o presépio de lata

Jingle bells, jingle bells"


F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Fidelidade 8 vs Paço de Arcos 0 - Pedro Moreira foi o MVP da vitória por goleada "gorda" dos Dragões frente à equipa de Oeiras.



«BIS” DE RAFA E DE HÉLDER NUNES NA GOLEADA AO PAÇO DE ARCOS

Pedro Moreira foi o MVP da vitória de 8-0 dos Dragões frente à equipa de Oeiras.

O FC Porto Fidelidade venceu, este domingo, o Paço de Arcos, por 8-0, em partida da 12.ª jornada do Campeonato Nacional. Foi uma exibição tranquila dos Dragões contra um adversário “macio” e que ao final da primeira parte já perdia por 3-0. Os golos da partida foram marcados por Rafa (2), Hélder Nunes (2), Pedro Moreira, Vítor Hugo, Reinaldo Ventura e Jorge Silva.

Os Dragões entraram em jogo num ritmo pouco elevado, mas o facto é que, aos cinco minutos, já contavam com duas bolas nos ferros da baliza do adversário. Aos sete minutos de jogo, os azuis e brancos marcaram mesmo, através de Pedro Moreira, que deu assim início a uma exibição individual de alto nível que culminou com a eleição de MVP pelo Porto Canal. A partida entrou então num período morno, que só terminou aos 18 minutos, com um golo de Vìtor Hugo, numa boa iniciativa individual (2-0). Um minuto depois, penálti a favor dos portistas e o capitão Reinaldo Ventura, encarregue da marcação, não desperdiçou a oportunidade de fazer o 3-0, resultado com que se chegou ao intervalo.

A segunda metade começou com um golo de Jorge Silva, após assistência de Ricardo Barreiros, com apenas 18 segundos disputados (4-0). Os comandados de Tó Neves mantiveram a toada e tentaram sempre visar a baliza de um inspirado Hugo Garcia e só nos últimos dez minutos se viram mais golos: Pedro Moreira voltou a aparecer na partida com uma assistência para o primeiro golo de Rafa (5-0, aos 40m), que pouco depois assistiu Hélder Nunes para o 6-0 (45m). Rafa bisou aos 46 minutos e Hélder Nunes não quis ficar atrás, fechando a contagem aos 48 minutos, na conversão de um penálti (8-0).

Com este resultado, os portistas mantêm o segundo lugar, agora com 31 pontos, menos três do que o Benfica. O próximo jogo dos comandados de Tó Neves é sábado, dia 3 de Janeiro de 2015, às 20h30, em Valongo, a contar para a 13.ª jornada.

FICHA DE JOGO 

FC PORTO FIDELIDADE-PAÇO DE ARCOS, 8-0
Campeonato Nacional, 12.ª jornada
21 de Dezembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 607 espectadores

Árbitros: João Rodrigues e Florindo Cardoso

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira (1), Ricardo Barreiros, Hélder Nunes (2) e Jorge Silva (1)
Jogaram ainda: Rafa (2), Vítor Hugo (1) e Reinaldo Ventura (cap., 1)
Treinador: Tó Neves

PAÇO DE ARCOS: Carlos Coelho (g.r.), Miguel Dantas, João Beja, Rui Pereira (cap.) e Nélson Ribeiro
Jogaram ainda: Tiago Roquete, Diogo Neves, Hugo García e Guilherme Silva
Treinador: Pedro Garridos

Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Pedro Moreira (7m), Vítor Hugo (18m), Reinaldo Ventura (19m), Jorge Silva (26m), Rafa (40m e 46m) e Hélder Nunes (45m e 48m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Paco-Arcos.aspx

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Hóquei em Patins: FC Porto Fidelidade-Paço de Arcos, 8-0 (12.ª jornada, 21/12/14)

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: F.C. do Porto 1 vs Académico de Viseu 0 - ​Desvio oportuno do central, Issa Marega, assegura vitória sobre o Académico de Viseu e o primeiro lugar na Série B.



«SUB-17: GOLO DE ISSA MAREGA GARANTE PRIMEIRO LUGAR

​Desvio opurtuno do central assegura vitória sobre o Académico de Viseu e o primeiro lugar na Série B.

​Um golo de Issa Marega, a um minuto do fim, selou a vitória dos Sub-17 frente ao Académico de Viseu (1-0), em partida da 16.ª jornada, disputada no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, e garantiu o primeiro lugar na Série B do Campeonato Nacional de Juniores B. Os portistas não conseguiram concretizar as várias oportunidades que foram criando e alcançaram um resultado que peca por escasso face à produção de ambas as equipas.

Na primeira parte, foi a muralha defensiva viseense que ditou as leis, com os comandados de Bino a demonstrarem muitas dificuldades em criar oportunidades de golo iminente. Na segunda metade, a equipa melhorou na circulação de bola e criou diversas oportunidades de golo, falhando apenas na finalização. O golo acabou por surgir perto do final, premiando a única equipa que realmente quis vencer o jogo.

O FC Porto alinhou com: Tiago Martins; Wilson, Diogo Queirós, Issa Marega e Bruno (Pedro Pereira, 41m); Rui Pires, Madiu Bari e Miguel Sousa (Rogério Ramos, 60m); Generoso (Nuno Carvalho, 74m), Idrisa e Michael Morais.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-17-golo-de-Issa-Marega-garante-primeiro-lugar.aspx


Formação: Sub-17 - Campeonato Nacional (1.ª fase, 16.ª j.): FC Porto-Ac. Viseu, 1-0 (22/12/14)

Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Folhas que vão"



"FOLHAS QUE VÃO…

Tudo em lamento
Fica… mas nada em vão.
Nem as folhas ao vento
O são!
Caem por paixão.
Tão incompreendido,
O tempo do não,
Já foi querido!
E a árvore despida,
Já respira,
Por mais vida.
E suspira!
Do amor
À terra prometida,
A dor
Da despedida.
Nem um perdão!
Fica somente
O chão
E a semente.
No fim,
A solidão…
Outono de um jardim,
Num banco de Verão."

Eugénio Mourão


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=781650061915861&set=a.215009225246617.52914.100002126234550&type=1&theater

20/12/14

Desporto Futebol - Durante a entrega das medalhas de vencedor do título mundial de clubes ao plantel do Real Madrid, Cristiano Ronaldo passou pelo presidente da UEFA, Michel Platini, e não o cumprimentou. Veja o vídeo.



«Cristiano Ronaldo ignora Platini na entrega das medalhas

O jogador português não quis cumprimentar o presidente da UEFA depois da vitória sobre o San Lorenzo.

Durante a entrega das medalhas de vencedor do título mundial de clubes ao plantel do Real Madrid, Cristiano Ronaldo passou pelo presidente da UEFA, Michel Platini, e não o cumprimentou. 

O Real Madrid conquistou o título mundial de clubes graças a uma vitória por 2-0 diante do San Lorenzo na final da prova, que se disputou em Marrocos.

Recorde-se que o presidente da UEFA tem defendido a atribuição da Bola de Ouro ao guarda-redes alemão Manuel Neuer.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/internacional/artigo/2014/12/20/cristiano-ronaldo-ignora-platini-na-entrega-das-medalhas


(Cristiano Ronaldo ignora saludo de Michel Platini | Cristiano Ronaldo no saluda a Platini)

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 29 vs Sporting C.P. 28 - Alfredo Quintana foi o “último herói”, como definiu o treinador-adjunto Rui Silva, da emocionante conquista da Supertaça 2013/14 pelo FC Porto.



«QUINTANA: “CONSEGUI TOCAR NA BOLA NO ÚLTIMO INSTANTE”

​Guarda-redes descreveu o momento decisivo da Supertaça e Rui Silva frisou que a equipa vai passar um Natal feliz.

Alfredo Quintana foi o “último herói”, como definiu o treinador-adjunto Rui Silva, da emocionante conquista da Supertaça 2013/14 pelo FC Porto. O guarda-redes garantiu o triunfo (29-28) com uma defesa a um livre de sete metros de Rui Silva, no último instante do encontro, e descreveu o momento ao Porto Canal.

“Foi a defesa mais difícil, ainda bem que correu bem e consegui tocar na bola no último instante. Toquei a bola e ganhámos o jogo. Falei com o Obradovic e o Laurentino e apostámos num sítio para o qual o Rui Silva costuma rematar. Sabíamos que nesta altura ele não ia mudar, ia fazer o remate mais certo”, explicou. Foi a primeira Supertaça conquista pelo guarda-redes luso-cubano, que em Portugal “apenas” tinha conquistado quatro Campeonatos nacionais.

O treinador-adjunto Rui Silva também recordou o lance: “Foram segundos extremamente emocionantes e sabíamos que tudo poderia ficar resolvido no livre de sete metros. Aproveitámos para motivar o Quintana, sabíamos da sua competência e que ele tinha o jogo na mão. Conseguiu tapar a baliza e ser enorme e permitiu-nos ganhar a Supertaça, que é muito importante para nós”. O técnico descreveu Quintana como o “último herói”, e frisou que ele não o teria sido sem o “esforço de todos”. “Estamos todos de parabéns e vamos festejar o Natal com um sorriso na cara”, concluiu.

O capitão Ricardo Moreira, autor de oito golos, confessou que “não foi fácil superar os momentos de maior pressão” e reconheceu o “momento de sorte” da defesa de Quintana. “Tivemos muito mérito pela equipa ter mantido a tranquilidade até ao final. Estivemos muito tempo atrás no marcador mas mantivemos a tranquilidade. Nos momentos mais difíceis reduzimos a desvantagem e depois conseguimos passar para a frente e não deixar mais o Sporting apanhar-nos”.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Quintana-Consegui-tocar-na-bola-no-ultimo-instante.aspx

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: Leixões 2 vs F.C. do Porto 2 - Dragões empatam em Matosinhos com golos de ​Leonardo e Sérgio Ribeiro, seguindo na frente do campeonato.



«SUB-19 EMPATAM A DOIS COM O LEIXÕES

​Leonardo e Sérgio Ribeiro foram os autores dos golos dos Dragões na visita a Matosinhos.

Na visita ao Complexo Municipal de Leça da Palmeira, a equipa de Sub-19 do FC Porto empatou 2-2 com o Leixões, em jogo da 17.ª jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A. Um resultado que não impede os Dragões de se manterem no comando da classificação, com 38 pontos, mais quatro do que o segundo, o Vitória de Guimarães.

Na antevisão do jogo, Clever perspectivava dificuldades na tarde deste sábado e a primeira parte do jogo deu-lhe razão. Os matosinhenses entraram melhor e logo aos seis minutos adiantaram-se no marcador, na sequência de um canto. O golo acordou os Dragões, que reagiram e depressa reestabeleceram o empate: aos 10 minutos, o colombiano Leonardo assinava o seu 16.º golo no campeonato. Foi uma primeira parte em que faltou serenidade ao jogo portista, com dificuldades em segurar a bola, mas bem diferente da segunda.

Após o descanso, os azuis e brancos surgiram em campo apostados em garantir a vitória, instalaram-se no meio-campo contrário e estiveram várias vezes perto do segundo golo. A vantagem chegaria, com naturalidade, aos 65 minutos, por intermédio do extremo Sérgio Ribeiro. Mas, quando tudo parecia bem encaminhado, no derradeiro minuto do tempo regulamentar, novamente num canto, o Leixões devolveu o empate ao jogo e uma certa injustiça ao resultado.

A equipa liderada por António Folha alinhou com João Costa, Rui Silva, Malthe Johansen, Diogo Verdasca, Lumor, Fidelis, Sérgio Ribeiro, Clever (Moreto, 62m), Leonardo (Rui Pedro, 86m), João Cardoso e Rúben Macedo (Tony Djim, 75m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-19-empatam-a-dois-com-o-Leixoes.aspx


Formação: Sub-19 - C. Nacional (17.ª j., 1.ª fase): Leixões-FC Porto, 2-2 (20/12/14)

19/12/14

Primeira Liga: F.C. do Porto 4 vs Vitória de Setúbal 0 - Golos de Quaresma e Jackson, a abrir, e Brahimi e Danilo, a fechar, resolveram encontro com o Vitória de Setúbal.



«​A LUTA VAI CONTINUAR EM 2015

Golos de Quaresma e Jackson, a abrir, e Brahimi e Danilo, a fechar, resolveram encontro com o Vitória de Setúbal (4-0).

"​Só és derrotado quando desistes de lutar", lia-se numa tarja exibida pelos Super Dragões na primeira parte. E foi um FC Porto que não desiste e continua a acreditar nos seus princípios e no seu trabalho que venceu o Vitória de Setúbal, por 4-0, reduzindo para três pontos a desvantagem na Liga portuguesa face ao líder Benfica. O adversário revelou-se limitado, mas os portistas não perderam a oportunidade para obter uma nova goleada - a quarta nos últimos seis jogos - e desejar boas festas aos adeptos, a cinco dias do Natal. A Liga portuguesa regressa no novo ano e os azuis e brancos vão continuar a lutar ferozmente pelo título em 2015.

Sem Casemiro (castigado) nem Rúben Neves (lesionado), Lopetegui optou por estrear Campaña no vértice mais defensivo do meio-campo, fazendo ainda entrar Maicon e Quaresma no "onze", face ao encontro com o Benfica. O jogo arrastava-se morno, sem grande ritmo, quando Herrera, aos 20 minutos, fez um passe de ruptura para Danilo, que sofreu um puxão de Mané quando se preparava para rematar na grande área. O lance não deixou dúvidas ao árbitro, que assinalou o respectivo penálti. Quaresma converteu o castigo máximo em golo, afastando presumíveis fantasmas portistas no que toca às grandes penalidades. Ao contrário de outros encontros, o FC Porto foi desta vez eficaz e concretizou na primeira grande oportunidade de que dispôs.

Os Dragões demoraram 20 minutos a pôr as máquinas a trabalhar, mas quando o fizeram revelaram-se imparáveis. Logo na saída de bola setubalense, recuperaram a bola e Tello, em velocidade, isolou-se mas não conseguiu bater Ricardo Batista. Três minutos depois, aos 26, o catalão cruzou da direita para Jackson Martínez, que desviou para o 2-0 e apontou o seu 11.º golo na Liga portuguesa (alargou para três a vantagem na lista de melhores marcadores) e 18.º em todas as competições. O meio-campo azul e branco triturava a oposição e lançava os avançados, que surgiam constantemente lançados face a uma defesa que procurou jogar subida e retirar espaços à troca de bola da equipa da casa, sem grandes resultados. Na frente, os sadinos produziam pouco mais do que zero: nem um remate para amostra na primeira parte.

A segunda parte arrancou com poucas alterações face ao que se passou no primeiro tempo: houve um pouco mais de frio (o encontro terá terminado com uma temperatura a rondar os seis graus) e o Vitória de Setúbal surgiu com Zequinha em campo no lugar de Manú e um pouco mais de agressividade, conseguindo mesmo alguns remates. Porém, foi do FC Porto a primeira ocasião de golo: Óliver Torres (um verdadeiro dínamo no ataque) conduziu a bola e tabelou com Jackson, mas viu Ricardo Batista negar-lhe o terceiro golo.

Aos 71 minutos (já com Evandro no lugar de Tello e Óliver desviado para a faixa esquerda do ataque), o Vitória de Setúbal acertou finalmente com a baliza azul e branca, mas seria ainda o FC Porto a facturar por mais duas vezes. Brahimi, um minuto depois de entrar em campo, aos 87, aproveitou uma defesa para a frente de Ricardo Batista, após remate de Quintero, e marcou um dos golos mais fáceis da carreira. Já nos descontos, o lance repetiu-se, mas desta vez o guarda-redes setubalense derrubou ostensivamente o argelino. Ricardo Batista foi expulso e Zequinha foi para a baliza, mas Danilo não quis perder a oportunidade de fazer o terceiro golo da época. Há 24 jogos consecutivos, para todas as competições, que o FC Porto vence a equipa de Setúbal.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FCPorto-VitoriaFC.aspx


Liga (14ª J): Resumo FC Porto 4-0 V.Setúbal

Amarante Mancelos - Capela da Quinta da Aldeia, em Gateira, Mancelos Amarante, diferenças entre 1951 e em 2012.


(Sinais da passagem do tempo, na Capela da Gateira Mancelos, Amarante)

Criminalidade - Como não tinha rendimentos oficiais que justificassem o dinheiro que tinha colocado nas mãos do amigo empresário, Sócrates terá passado a usar também a conta do próprio motorista para ocultar a proveniência das verbas, imprescindíveis para conseguir fazer face a algumas das elevadas despesas que fazia e que dariam nas vistas pagas em notas.



«Funeral do irmão de Sócrates pago por conta do motorista

Como não tinha rendimentos oficiais que justificassem o dinheiro que tinha colocado nas mãos do amigo empresário, Sócrates terá passado a usar também a conta do próprio motorista para ocultar a proveniência das verbas, imprescindíveis para conseguir fazer face a algumas das elevadas despesas que fazia e que dariam nas vistas pagas em notas. Assim, entregava o dinheiro a João Perna, que este depositava no seu banco para despesas do patrão que implicassem transferências bancárias ou cheques.

Através da sua conta, o motorista pagou a Sócrates viagens, compras de supermercado e o mais que fosse necessário. Isso mesmo aconteceu logo em Agosto de 2011, quando Sócrates, acabado de sair de cena com a derrota nas legislativas, perdeu o irmão, António Pinto de Sousa, vítima de uma doença pulmonar. Sem suporte na sua conta oficial na CGD – que publicamente assegurou ser a única que manteve durante 25 anos – foi através da conta do motorista que foram pagas as cerimónias fúnebres do irmão.


felícia.cabrita@sol.pt» in http://sol.pt/noticia/120680