04/04/14

Amarante Literatura - O Grupo de Amigos da Biblioteca/Museu Municipal de Amarante convida para a apresentação do livro "São Gonçalo de Amarante - Vida e Obra" (edição fasc-simile), a realizar no próximo dia 12 de abril, pelas 14H00, no Centro Pastoral de Amarante!

Foto: Que ninguém fique em casa...
(Mais um livro sobre São Gonçalo de Amarante, que nos diz muito, aos amarantinos!)


(Frei Gonçalo de Amarante - cancaonova.com - Santo do Dia!)

Amarante Pessoas - Já lá vão mais de 20 anos desde que Fernando Santos se fixou naquela que mais tarde haveria de ficar conhecida como 'rua das galerias', Rua Miguel Bombarda, na Cidade do Porto.



«'O mercado da arte é uma selva'

Já lá vão mais de 20 anos desde que Fernando Santos se fixou naquela que mais tarde haveria de ficar conhecida como 'rua das galerias'. Hoje representa grandes nomes das artes plásticas portuguesas e internacionais, como Gerardo Burmester, Pedro Cabrita Reis, Nikias Skapinakis, Alberto Carneiro, Georg Baselitz ou Antoni Tàpies. Mas quando se estabeleceu neste bairro não era óbvio perceber o fenómeno que se avizinhava.

À Galeria Fernando Santos seguiram-se dezenas de espaços que se dedicam ao negócio da arte. Nos fins-de-semana em que há inaugurações simultâneas, centenas de pessoas passeiam pela Miguel Bombarda e artérias adjacentes para espreitar o que de novo se faz nas artes.

Está aqui desde o início do projecto. Como evoluiu a ocupação da rua?

Foi preciso algum tempo para a autarquia perceber a importância do projecto e o impacto que tinha para a cidade. Quando percebeu que todos tinham a ganhar, acabou por apoiar. Outra grande vitória foi termos conseguido que uma parte da rua fosse pedonal, uma ideia que propus a um arquitecto e que ofereci à Câmara do Porto. O ideal era que fosse quase totalmente pedonal - acredito que isso aconteça no futuro.

E em termos de números, como foi a evolução?


Neste momento somos cerca de 20 galerias. Entretanto algumas desapareceram e outras foram para Lisboa. O mercado da arte abrandou e nem todas aguentaram esta crise. Mas acredito que os que se mantiveram vão aguentar.

Como é que a sua galeria conseguiu sobreviver à crise?

Temos apostado sempre na qualidade e a programação até agora tem-se mantido exemplar. Apesar das dificuldades, não podemos deixar cair esse pilar e é essencial manter sempre a mesma imagem. Saber poupar e gerir é fundamental para nos mantermos à tona nos períodos difíceis.

Tem ideia de qual foi o trabalho mais caro que vendeu nestes 20 anos?

Foi uma obra do Tàpies, há já alguns anos. Vendemo-la por cerca de 300 mil euros.

A crise de que falava teve reflexo em termos criativos?

Acho que, como em tudo, às vezes é preciso haver uma crise, para haver uma 'peneiragem' e uma selecção. As crises servem para isso. Na euforia tudo acontece e tudo surge e há muita coisa que não tem qualidade. Hoje há uma geração de artistas muito boa, mas acho que há demasiados cursos artísticos. Em Portugal temos 40 cursos de Artes Plásticas e não há lugar para todos. Há ainda outra lacuna importante: falta um museu que seja uma referência para os artistas nacionais, e para quem nos visita, com uma colecção permanente. O Porto seria a cidade ideal para criar uma instituição dessas. Quer fosse ligada a Serralves ou não.

A Gulbenkian ou o CCB em, Lisboa, não cumprem esse papel?

A Gulbekian sempre fez o papel de Ministério da Cultura e é uma grande instituição. Tem feito um belo trabalho, mas não tem grandes obras e adquire-as de acordo com quem lá está a geri-la. Infelizmente, as instituições funcionam muito mal em Portugal e só compram a quem lhes interessa. Estou um pouco revoltado com toda esta situação. Investiu-se em obras megalómanas, onde não existe circulação de artistas, como é o caso do CCB.

Enquanto galerista sente que tem uma missão na cultura e nas artes?

Acima de tudo somos uma instituição privada, com uma finalidade comercial. Mas temos uma função pedagógica e cultural muito vincada. Enquanto galeria fizemos um trabalho, que em certa medida, devia ser feito pelo Estado. Já cá trouxemos 40 artistas internacionais e temos feito os artistas portugueses circularem, sem ganhar nada. Exige muito empenho e sacrifício. Vendemos pouco, porque quase não existem coleccionadores em Portugal. Deviam ser as instituições a comprar-nos para o seu acervo e para as suas colecções. E não o fazem. Muitas vezes compram aos artistas directamente e contornam certos princípios éticos. Isto é uma selva.

Falta ética neste negócio?

O mercado é muito pequeno e há cumplicidade entre galeristas e artistas, mas nem sempre as coisas funcionam como deveriam funcionar. Lá fora quem meter o pé na poça é arrumado, aqui há sempre artistas a contornarem o sistema. Em Londres, Nova Iorque e Paris existe um respeito muito grande pelas galerias. Se os artistas não correspondem ao acordo, saem do circuito. Aqui os artistas usam e abusam, tal como as próprias galerias, que nem sempre são profissionais.

O Porto está inegavelmente na moda. Sente alguma repercussão neste fluxo de gente que visita a cidade?

Esta popularidade teve como pontapé de saída o movimento que começou na Miguel Bombarda. É inegável que a economia tem crescido significativamente graças ao turismo, mas nunca nos podemos esquecer que temos de investir na cidade e de dar apoio a quem nos visita. Directamente não beneficiamos com o turismo, porque nunca vendi uma peça a um turista, mas temos a porta aberta a quem nos visita e por isso fazemos parte do movimento. A economia da cultura é um filão e está a ser mal aproveitada. Se queremos investir no turismo, temos de investir na cultura. Nem sempre é preciso ter grandes espaços para fazer grandes iniciativas. É importante ponderar investimentos, para não deixar elefantes brancos para alimentar.

Tem alguma ideia de como pôr as coisas a mexer, com pouco dinheiro?

Mais do que dinheiro é preciso vontade política e deixar que as pessoas também tenham a possibilidade de apresentar essas ideias. Temos um potencial tão grande… Noto que a juventude, com a falta de emprego e com formação e visão que adquiriu, acaba por importar ideias incríveis. As pessoas que emigram, por exemplo, acabam por voltar com novas ideias. Envolver as pessoas é fundamental, mas a autarquia tem de apoiar.

O seu contacto com a arte e a cultura vem de muito cedo, não é verdade?

Nasci e cresci envolvido pelas artes. O meu pai estava ligado ao Museu Amadeo Souza Cardoso, em Amarante. Os museus locais sempre resistiram à base de carolice. O meu pai acabou por envolver todos os filhos em trabalhos de montagens e no funcionamento do espaço. E a verdade é que foi o museu mais dinâmico que houve no país, nos anos 60, 70 e 80. Era uma referência nacional.

Como veio parar ao Porto?

Fui convidado a fazer parte da galeria Nazoni, que para mim foi uma universidade. Estive por lá sete anos e foi fundamental. Acabei por sair e montar uma galeria com o meu nome, junto ao Palácio de Cristal, e dois anos depois estava na Miguel Bombarda, porque havia imensos espaços livres. Foi um acaso. Quando me instalei fui convidando colegas para virem para cá, de forma a concentrarmo-nos aqui. Hoje não me queixo de nada, porque quando as pessoas têm o privilégio de fazer aquilo de que gostam, são pessoas felizes. É o meu caso.

online@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=102823


(Bombarda Set2013)


(José Loureiro - Nicles, Patavina)


(iAVi - Simão Costa - Galeria Fernando Santos Março de 2008)

Liga Europa: F.C. do Porto 1 vs Sevilha 0 - Um cabeceamento fulgurante de Mangala, aos 31 minutos, permite ao FC Porto deslocar-se a Sevilha em vantagem, para a segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Europa League.



«MANGALA PÕE DRAGÕES EM VANTAGEM PARA SEVILHA

Um cabeceamento fulgurante de Mangala, aos 31 minutos, permite ao FC Porto deslocar-se a Sevilha em vantagem, para a segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Europa League. Os Dragões dominaram quase todo o encontro, tiveram mais oportunidades e viram o segundo golo, que lhe daria mais tranquilidade para a visita à Andaluzia, bater por duas vezes no poste. Resta o conforto de não ter sofrido golos em casa e de este mesmo resultado ter valido a passagem na eliminatória anterior, frente ao Nápoles.

Aos 12 minutos, o FC Porto já tinha beneficiado de cinco cantos a seu favor, o que foi bem demonstrativo do sentido do jogo dos primeiros minutos. Perante uma equipa intensa, o Sevilha respondeu com calculismo, recuando as 11 unidades para trás da linha de bola e procurando condicionar a circulação dos Dragões. De resto, no “onze” estavam dois médios de características eminentemente defensivas: Iborra e Carriço.

Apesar de tanto domínio, a primeira situação de alguma aflição foi dos espanhóis, aos 28 minutos, na sequência de um livre que Fabiano afastou como pôde. Mas como uma andorinha não faz a Primavera, os Dragões inauguraram o marcador apenas três minutos depois: Fernando marcou com rapidez uma falta a meio-campo, Quaresma cruzou de trivela na esquerda e Mangala apareceu na área de rompante para fazer o 1-0.

As ocasiões de golo demoraram a surgir mas depois sucederam-se até ao intervalo: Mangala falhou a bola na sequência de um canto e depois Quaresma encheu o pé, mas o ex-portista Beto respondeu bem; ainda antes do intervalo, Defour acertou no poste, num lance que deveria ter dado pontapé de canto. De resto, o árbitro também errou no amarelo exageradíssimo mostrado a Jackson, aos 42 minutos, que o afasta do encontro da segunda mão. É caso para dizer que o colombiano não pode mesmo saltar.

Apesar da desvantagem, a atitude dos andaluzes só se modificou aos 63 minutos, quando Unai Emery desfez o duplo-pivô, fazendo entrar Gameiro (que se juntou a Bacca na frente de ataque) e Diogo Figueiras para os lugares de Iborra e Marin. Luís Castro já tinha então trocado Carlos Eduardo por Quintero e preparou-se ainda mais para o aumento de espaços no meio-campo contrário com a substituição de Defour por Herrera.

Jackson, aos 67, e Quintero, aos 72, tentaram o 2-0, mas ambos os remates saíram por cima. Com o passar dos minutos, o Sevilha foi crescendo pouco a pouco, mas só esteve perto do empate por uma ocasião: a 15 minutos do fim, Bacca forçou Fabiano a defender para a frente, mas a recarga perdeu-se pela linha de fundo.

Os últimos minutos foram frenéticos, com o recém-entrado Ghilas a forçar Beto a uma grande defesa, aos 81 minutos, e Fernando a ver um duplo amarelo por duas faltas na mesma jogada, algo muito pouco usual no futebol internacional. O rigor de Wolfgang Stark deixa naturalmente o médio de fora da partida em Sevilha, mas ainda assim o segundo golo ficou por um fio, quando Quaresma, já nos descontos, acertou no poste da baliza de Beto. A felicidade não quis nada com os Dragões, mas pode muito bem sorrir na Andaluzia.

Ficha de Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FC-Porto-Sevilha.aspx



2014.04.03 (20h05) - FC Porto 1-0 Sevilla

03/04/14

Amarante Mancelos - Na Revista Encyclopedia das Familias, N.º 208, 1904, 18.º Ano, temos aqui um excelente apontamento relativo a Mancelos, Travanca, Real e a Ataíde!

(21 Festa de Nossa Senhora de Fátima em Mancelos, Amarante - 1961)

(Espadeirada de linho, Convento de Mancelos, primeiro quartel do século XX) 



(Festa no Adro da Igreja de Mancelos , primeiro quartel do século XX)


«Portugal pittoresco

Barrozas

A caminho - Capella da senhora da Encarnação - Torre de Villar - Senhora Apparecida - Villa de Felgueiras - Santa Quitéria - paço de Unhão - O Clamor - A Povoação - Festa de Egreja - Procissão - Arraial - Anedoctas.


I

Em tempos antiquissimos, prometteu o povo désta freguezia de Mancellos ir, na primeira oitava de Espirito Santo, fazer um clamor, ao Sanctuario do Bom Jesus de Barrozas. Reune em um sitio, á entrada da povoação; levanta-se a Cruz, o parocho cobre a sobrepelis e põe a estola, e em devota procissão, cantando as Ladainhas dos santos, dirigem-se ao Sanctuario.

Grande foi a necessidade em que os nossos antepassados se viram, para prometterem ir, todos os annos, a tão grande distancia, por caminhos pessimos, implorar misericordia ao Bom Jesus.

Na manhã do dia 22 de maio (refiro-me ao anno de 1899) sahi pois da residencia parochial, em direcção ao sanctuário. De passagem vamos notando o que de notavel formos vendo, e assim amenisaremos a jornada.


II

Antes de sahirmos dos limites d'esta freguezia de Mancellos, saudemos a capella de Nossa Senhora da Encarnação, que nos fica alli à esquerda.

É um elegante templosinho, antiquissimo, situad no alto do monte da Costa, sobranceiro ao solar da nobre familia Guedes da Costa, honra e lustre d'esta freguezia.

D'alli se desfructa, em dias claros, um esplendido panorama. Descobre-se esta grande freguezia, com os seus sete kilometros de extensão e cinco de largura, que ella domina , em toda a sua área.

Em frente corre a estrada de Amarante á estação de Villa meã, passando pelo logar de Manhufe, extensa rua, onde alvejam alguns formosos edificios.

Para o poente e sul, estendem-se feracissimas terras, banhadas pelos rios Odres, de Travanca, e Bogio, de Mancellos; avistam-se as risonhas povoações de salgueiros, a nobre Villa-Meã, cabeça do antigo concelho de Santa Cruz, hoje extincto.

Era senhor d'esta terra o conde de Sabugal; e toma o nome d'uma capella da invocação de Santa Cruz, hoje em ruinas que está no alto do monte assim chamado, e onde pelas ruinas alli descobertas, se vê que houve fortificações antigas; por isso chamavam ao sitio: - Castellos de Santa Cruz. Descobre-se a Devesa da Feira, coroada pelo elegante campanario e alvejante egreja de Ataayde. N'esta freguezia está a quinta e a casa de Athayde, e houve uma torre que se desfez; é solar  da illustre familia d'este appellido descedente por varonia de D. Moninho Viegas, o Gasco, que conquistou o Porto e varias terras.

Parece que a etymologia da palavra Athayde é a seguinte: 

Em um batalha que D. Moninho teve com os mouros no sitio d'esta freguezia, vinham os guerreiros christãos quando feridos, receber curativo à ambulancia, e D. Moninho diria: atae as feridas e ide para a batalha. E d'aqui tomou a familia e a freguezia o nome de Athayde.

Vê se o caminho de ferro do Douro, desembocando do tunel da Tapada de D. Luiz, e correndo por terras de Oliveira, monte da Forca, viaducto de Villa meã, e d'aqui até internar-se no concelho de Marco de Canavezes.

Mais ao longe descobrem-se o sanctuario de Barrozas, villa de Louzada, terras de Penafiel e Marco de Canavezes; e ainda mais ao largo, por cima de terras dobradas e montanhosas, na phrase elegante de Frei Luiz de Souza, desenrola-se um dilatado horizonte de mais de dez legoas, que vae fechar-se nas montanhas de Sinfães, Castello de Paiva e Arouca... Bello! Surprehendente!

Adeante que temos muito que andar...


III

Alli à esquerda, fica o famoso convento benedictino de Travanca. Está todo em ruinas.

D'esse formoso edificio só as paredes estão de pé! A vetusta egreja em puro estylo gothico, com tres naves e sete altares; a torre elegante, com a sua bella porta, embrincado estylo gothico, a estão com mais de oitocentos annos dando testemunho da piedade e esforço guerreiro dos valentes de outr'ora.

Era casa grande e rica, onde houve collegio, por muitas vezes. Foi principiado por D. Garcia Moniz, o Gasco, a quem seu pae D. Moninho Viegas Moniz, doou para tal fim a granja de Travanca, em 1008; mas só foi concluido por um filho de D. Garcia, D. Gascão Moniz, em 1040. D. Garcia foi morto pelos mouros, na conquista de Riba Douro. Governou-se por Abbades, todos Senhores Grandes, diz o Padre Carvalho da Costa, os quaes eram Senhores Donatarios d'estas terras e Capitães Mores do Couto.

Hoje diria o bom padre Grandes Senhores em vez de Senhores Grandes.» in Revista de Instrução e Recreio


F.C. do Porto Hóquei Patins: Paço de Arcos 2 vs F.C. do Porto 3 - O FC Porto Fidelidade venceu esta quarta-feira em Paço de Arcos «, em jogo da 23.ª jornada do Campeonato Nacional, mantendo assim a liderança da prova, com 59 pontos, mais três do que o duo perseguidor, composto por Valongo e Benfica.



«DRAGÕES SEGURAM LIDERANÇA EM PAÇO DE ARCOS
02-04-2014

​O FC Porto Fidelidade venceu esta quarta-feira em Paço de Arcos (3-2), em jogo da 23.ª jornada do Campeonato Nacional, mantendo assim a liderança da prova, com 59 pontos, mais três do que o duo perseguidor, composto por Valongo e Benfica. Num pavilhão tradicionalmente difícil, Hélder Nunes e Vítor Hugo, este por duas vezes, apontaram os golos que permitiram aos Dragões triunfar.

​Com Jorge Silva de regresso após ter falhado o compromisso europeu diante do Liceo da Corunha, o FC Porto Fidelidade viu-se em desvantagem no marcador à passagem dos nove minutos, com Rui Ribeiro a marcar para os anfitriões. A resposta não tardou e chegou pelo stick de Hélder Nunes (11m), num remate caprichosamente desviado pelo corpo de André Pereira.

Reposta a igualdade, os campeões nacionais em título partiram em busca da reviravolta, na qual Vítor Hugo assumiu um papel absolutamente decisivo. O camisola 30 portista deu vantagem ao FC Porto Fidelidade ainda na primeira parte (20m), e dilatou-a na segunda (29m), estabelecendo uma diferença no marcador atenuada por Rui Pereira a pouco mais de dois minutos do fim.

Foi um triunfo importante dos campeões nacionais, que voltam a entrar em campo já este sábado (18h30), frente à Física, no Dragão Caixa, em jogo da 24.ª jornada do Campeonato Nacional.

O conjunto comandado por Tó Neves alinhou com Edo Bosch (g.r.), Hélder Nunes (1), Ricardo Barreiros, Caio e Jorge Silva. Jogaram ainda Reinaldo Ventura (cap.), Pedro Moreira e Vítor Hugo (2).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Dragoes-seguram-lideranca-em-Paco-de-Arcos.aspx

Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa, interpela-nos com o Poema: "Canto à Empresa Carlos Costa"



"Canto à Empresa Carlos Costa
a obra vai pra uma década começada,
porque a acompanhei com vida,
dia após dia subindo ante a janela
aberta ao sonho do meu nada.
Ao raiar a clara madrugada,
o operário arremete a Ernesto o tasco.
Pão quotidiano, vulgo carcaças, se demanda.
Café é elemento comum amanhecido.
A qualquer hora que fosse,
que me fumasse pensativo,
debruçando-me sobre o alpendre perto,
pacíficos agentes nua evidência levantavam.
À força de pás os lixos removidos,
guindaste a topo alçando torpe matéria,
descidas e subidas ensaiando; terraço, escadaria,
sótão, revestimento, azulejos, andaimes,
infindos afãs que vislumbrei.
Falou Leandro que um ano ao prédio falta;
o andar modelo propõe que sonde esplendoroso.
Erguida a céus a torre bloco do melhor sol rouba,
que em Acapulco alguém devera me repor,
pra atenuar exílios, em que há tempos ando,
nuns versos soterrado."

Manuel Ângelo Ochôa, Poeta



"Canto à Empresa Carlos Costa", Manuel Ângelo Ochôa

02/04/14

Amarante Antiga - Antigo Quartel de Artilharia N.º 4, no Largo do Campo da Feira, no Edifício que foi posteriormente o Hospital de São Gonçalo de Amarante!

(Quartel de Artilharia N.º 4, Largo do campo da Feira, em Amarante, do espólio pessoal do Professor de História Pedro Carvalho, do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, a quem agradeço o direito de reprodução)


Acidentes - O avião das linhas aéreas da Malásia pode ter sido abatido por militares, para evitar um atentado terrorista.



«Avião malaio pode ter sido abatido para evitar atentado

O avião das linhas aéreas da Malásia pode ter sido abatido por militares, para evitar um atentado terrorista.

A possibilidade é revelada pelo jornal espanhol ABC, que relembra a queda de um avião na Pensilvânia, nos atentados de 11 de Setembro.

Fonte dos serviços de informação espanhóis admitiu ao jornal que esta é a uma das hipóteses que estará em cima da mesa, ainda que dificilmente os responsáveis venham alguma vez a admitir que abateram o Boeing 777.

Entretanto, o inspetor-geral da polícia da Malásia reconheceu que é possível que nunca se descubra o que ocorreu ao avião desaparecido.

O responsável pediu mais tempo para investigar os antecedentes dos passageiros, bem como do pessoal de terra e engenheiros das linhas aéreas da Malásia.» in http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/voomh370/2014-04-02-aviao-malaio-pode-ter-sido-abatido-para-evitar-atentado;jsessionid=7C07B658E60BE5939E1C016124CC201E


(Nova pista terrorista no caso do desaparecimento do avião Malaio)


(7 mistérios do avião da Malaysia desaparecido no Mar da China, com 239 a bordo)


(Voo 370 - Malásia - Estranhos acontecimentos na região em que o avião sumiu do radar)

Amarante Saúde - Uma bombeira de 18 anos dos voluntários de Amarante ficou ferida na sequência do despiste da ambulância em que seguia em emergência no socorro a uma doença súbita.

Despiste de ambulância fere jovem bombeira

«Despiste de ambulância fere jovem bombeira 

Uma bombeira de 18 anos dos voluntários de Amarante ficou ferida na sequência do despiste da ambulância em que seguia em emergência no socorro a uma doença súbita. 

O despiste ocorreu, cerca 19 horas, na denominada curva do Carvalhido, na Avenida 1ª de Maio, em Amarante, no sentido quartel de Bombeiros - Ponte Nova. 

"O piso molhado" é apontado pelo comandante dos bombeiros, Rui Ribeiro, como "causa provável para o despiste". 

"Por questões de precaução, devido a dores nas costas, a jovem bombeira foi encaminhada para a urgência do Hospital de Penafiel. O condutor da ambulância não sofreu ferimentos ", explicou ao JN. 

Ainda segundo o responsável o socorro à doença súbita que havia acionado a emergência "foi feito por outra ambulância que circulava nas imediações", concluiu. António Orlando» in http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Amarante&Option=Interior&content_id=3790671

01/04/14

Agrupamento de Escolas de Celorico de basto - Turma CEF EI com a Escritora de Telões, Amarante, Professora Anabela Borges e a minha colega, Professora Bibliotecária Ana Maria Rodrigues, na apresentação do livro da primeira: "Até ser Primavera"


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No auditório da Escola EB 23/S de Celorico de baste, Anabela Borges, apresentou o seu recente livro de contos, "Até ser Primavera", com a Professora Ana Maria Rodrigues, representado a Biblioteca da Escola, o CEF EI em grande a apoiar, esta grande Escritora de Telões, Amarante.


(Educação e Cultura no Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto)

Amarante Desporto Automóvel - Valter Cardoso, navegador amarantino de ralis, está na presente época a disputar o Campeonato de Ralis Centro com o piloto sintrense Carlos Fernandes, ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo VI.



«Valter Cardoso começa a época com pontuação máxima

Valter Cardoso, navegador amarantino de ralis, está na presente época a disputar o Campeonato de Ralis Centro com o piloto sintrense Carlos Fernandes, ao volante de um Mitsubishi Lancer Evo VI.

A primeira prova do campeonato teve lugar no fim-de-semana de 22 e 23 de março, em Penela, e permitiu a Valter Cardoso e Carlos Fernandes alcançar o segundo lugar absoluto na classificação e a vitória na sua categoria.

Questionado sobre a prestação e o resultado obtido no Rali, o navegador amarantino afirmou que "este excelente resultado, fruto de um andamento forte e competitivo, permite antever que podemos lutar por boas classificações nas próximas provas, no Campeonato de Ralis Centro".

E acrescentou: "o primeiro resultado obtido poderá ser uma ajuda muito importante para conseguirmos reunir o orçamento necessário para tentarmos lutar pelos melhores lugares nos ralis que pretendemos disputar este ano. Em Penela foi a nossa primeira prova juntos, mas ficou demonstrado que o entrosamento dentro do carro foi perfeito e se a viatura estiver preparada nas melhores condições, somos capazes de aplicar um andamento competitivo e retribuir com vitórias", concluiu Valter Cardoso".

O Rali Cidade de Beja, a 24 e 25 de maio, será a próxima prova que a dupla Carlos Fernandes/Valter Cardoso disputarão. A prova faz parte do Campeonato de Ralis Sul, mas o regulamento específica que as equipas poderão obter um resultado extra de um campeonato sem ser o do Centro. Assim todas as atenções da equipa estarão viradas para a preparação da prova de Beja, que permitirá, uma vez mais, ajudar a levar longe o nome de Amarante.» in http://www.cm-amarante.pt/index.php?info=YTozOntzOjQ6Im1lbnUiO3M6MzoiY2FtIjtzOjU6ImFjY2FvIjtzOjEyOiJub3RpY2lhc19sZXIiO3M6MjoiaWQiO3M6NDoiMTQxNyI7fQ==


(Rali de Baiao PEC3 Part1 - João Bessa/Valter Cardoso)

Criminalidade - Três encapuzados causaram momentos de pânico e provocaram alarme social em Paredes e Penafiel, durante a madrugada deste sábado. Armados de caçadeira assaltaram, à mão armada dois cafés e uma roulotte; em todos os sítios dispararam tiros e agrediram uma das vítimas.

Imagem Activa

«Assaltantes lançam pânico na região (PENAFIEL E PAREDES)

Três encapuzados causaram momentos de pânico e provocaram alarme social em Paredes e Penafiel, durante a madrugada deste sábado. Armados de caçadeira assaltaram, à mão armada dois cafés e uma roulotte. Em todos os sítios dispararam tiros e agrediram uma das vítimas.

Os três homens fizeram o primeiro roubo cerca da 1h40 na freguesia de Gondalães, em Paredes. Chegaram num Toyota Corola, de cor escura, ao café da sede do clube de futebol e de arma em punho, um dos indivíduos pediu o dinheiro da caixa e roubou cerca de 500 euros. Já no exterior do café disparou um tiro para o ar.

De seguida, dirigiram-se no Toyota (um carro roubado na freguesia de Urrô, Penafiel) para a roulotte Marujuana, na freguesia de Cristelo, Paredes. Encontraram ainda o dono, a mulher e o filho do casal, dentro da roulotte. Os ladrões pediram dinheiro, mas o comerciante recusou, sendo violentamente agredido por um dos assaltantes.

 Um dos assaltantes disparou três tiros, dois perfuraram a roulotte. A mulher do comerciante gritou e pediu ao marido que entregasse todo o dinheiro, cerca de 400 euros, aos encapuzados que rapidamente fugiram.

Pouco tempo depois, cerca das 6h40, já na zona de Penafiel e a muita distância de Cristelo, os assaltantes entraram no “Império Coffee”, na Avenida Egas Moniz, na freguesia de Galegos, Penafiel. O café acabara de abrir e os ladrões ainda queriam dinheiro do tabaco, mas como o café não tem a chave da máquina desistiram.

Ao aperceber-se do assalto, a comerciante ainda tentou agredir um dos assaltantes, que já no exterior do café disparou um tiro para o ar.» in http://www.jornalaberto.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2752&Itemid=11

Baixo Tâmega - Os presidentes de cinco câmaras do Baixo Tâmega e Douro Sul celebraram o "Acordo de Amarante", documento em que se comprometem com uma estratégia comum de desenvolvimento, avançou nesta terça-feira à Lusa o autarca de Amarante.



«Cinco câmaras celebram "Acordo de Amarante" para mais cooperação no Baixo Tâmega
LUSA 01/04/2014 - 13:05

Região pretende, com este acordo, corrigir as assimetrias existentes.

Os presidentes de cinco câmaras do Baixo Tâmega e Douro Sul celebraram o "Acordo de Amarante", documento em que se comprometem com uma estratégia comum de desenvolvimento, avançou nesta terça-feira à Lusa o autarca de Amarante.

De acordo com José Luís Gaspar, chegou a hora de o território se unir na discussão e preparação de estratégias de desenvolvimento, ganhando assim "mais voz e mais escala" no contexto da região do Tâmega e Sousa.

O acordo foi celebrado pelos municípios de Amarante (PSD/CDS), o precursor da ideia, Baião (PS), Celorico de Basto (PSD), Cinfães (PS) e Resende (PS). A Cooperativa de Desenvolvimento Rural do Baixo Tâmega, Dolmen, que opera naquela região, também subscreveu o documento.

Para o presidente da Câmara de Amarante, faz sentido que os concelhos daquele território consigam promover os seus projectos no contexto da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa.

José Luís Gaspar espera que a maior coesão que decorre da subscrição do "Acordo de Amarante" permita atenuar as "assimetrias" na distribuição dos fundos comunitários, favorecendo o Vale do Sousa, mais industrializado, e prejudicando o Baixo Tâmega e Douro Sul, mais rural

"Queremos, com uma postura construtiva, que esta região [Tâmega e Sousa] fique mais coesa, porque só assim ela será, no seu todo, mais forte e competitiva", afirmou Gaspar.

O autarca insistiu que "a região não pode crescer de uma forma consistente se não corrigir as assimetrias que existem".

"As nossas diferenças vão ajudar-nos a alavancar o desenvolvimento", acentuou ainda.

Os presidentes de câmara subscritores esperam que os fundos do próximo quadro comunitário de apoio reflictam "maior equilíbrio" entre as duas sub-regiões, reconhecendo a importância e as especificidades dos concelhos mais interiores do Tâmega e Sousa.

O autarca de Amarante reafirmou a necessidade de o Baixo Tâmega e o Douro Sul trabalharem em conjunto para potenciarem os seus recursos endógenos, muito ligados ao turismo de natureza, desenvolvimento rural, cultural e indústrias criativas.

"Queremos trabalhar para que a nossa economia seja capaz de ajudar a fixar a população", vincou.

Neste momento, disse, está a ser feito um levantamento de todo o potencial do território, para depois, em conjunto, serem definidas as estratégias de investimento, envolvendo também os parceiros privados.» in http://www.publico.pt/local/noticia/cinco-camaras-celebram-acordo-de-amarante-para-mais-cooperacao-no-baixo-tamega-1630559

31/03/14

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: União de Leiria 1 vs F.C. do Porto 2 - A equipa Sub-19 do FC Porto deslocou-se, este domingo, ao Campo da Mata para vencer a União de Leiria, em encontro a contar para a 8.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional.



«SUB-19: RAFA DECIDE EM LEIRIA
30-03-2014

A equipa Sub-19 do FC Porto deslocou-se, este domingo, ao Campo da Mata para vencer a União de Leiria, por 2-1, em encontro a contar para a 8.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional. Graças aos golos de Rúben Alves (82m) e Rafa (89m, g.p.), o FC Porto começou da melhor forma a segunda volta da competição, contra um adversário que havia empatado no Olival (1-1) na primeira volta.

​A primeira parte foi amplamente dominada pelos jovens portistas contra uma equipa que esteve sempre muito recuada no terreno. No entanto, na sequência de uma recarga a um livre lateral, a União de Leira chegou à vantagem (1-0), num desfecho injusto da primeira parte.

Na segunda metade, os portistas entraram mais pressionantes e, graças a uma circulação rápida da bola e a uma maior agressividade, deram a volta ao marcador: primeiro, foi Rúben Alves (acabado de entrar na partida) a marcar um excelente golo de pontapé de bicicleta e, aos 89 minutos, foi Rafa a dar justiça ao marcador, ao converter uma grande penalidade.

Com este resultado, o FC Porto mantém-se no quarto posto da classificação, a sete pontos dos líderes Braga e Benfica. O próximo encontro dos portistas é contra o Leixões, no Centro de Treinos e Formação Desportiva, no Olival, e está agendado para 5 de Abril, pelas 15h00.

Os Sub-19 alinharam com: João Costa; Marcelo (Rúben Alves, 81m), Ricardo Tavares, André Ribeiro e Rafa; Vítor Andrade (cap.), Belinha e Graça; Raul (Sérgio, 46m), Jonathan (Rúben Macedo, 46m) e André Silva.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-19-vencem-Uniao-de-Leiria.aspx


Formação: Sub-19 - Campeonato nacional (8.ª j., fase final): U. Leiria-FC Porto, 1-2 (30/03/14)


Formação: Sub-19 - Campeonato nacional (8.ª j., fase final)

Ambiente e Ecologia - Um painel internacional de cientistas alerta que as provas do aquecimento global são agora "esmagadoras" e que o seu impacto é "irreversível".

Impacto das alterações climáticas é irreversível

«Impacto das alterações climáticas é irreversível

Um painel internacional de cientistas alerta que as provas do aquecimento global são agora "esmagadoras" e que o seu impacto é "irreversível".

Inundações, secas, ondas de calor e incêndios vão ser uma ameaça em grande escala no futuro, à medida que as alterações climáticas se agravam. A conclusão é um relatório do do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, (IPCC na sigla em inglês), agora divulgado.

No documento, os cientistas sublinham que o impacto do aquecimento global já se faz sentir e que os efeitos vão aumentar com cada grau de temperatura adicional.

Mas se, por um lado, "ninguém no planeta vai escapar aos impactos das alterações climáticas", o IPCC alerta que os "pobres" poderão ser mais castigados, sobretudo as populações carenciadas que vivem em regiões costeiras.

Regiões tropicais da África, América do Sul e da Ásia deverão sofrer mais inundações, devido ao aumento de tempestades. e regiões já vulneráveis, que registam constantemente cheias e deslizamentos de terra, como o Sudeste do Brasil, podem sofrer graves consequências com o aumento do volume de chuvas.

Previsões negras 

O documento, divulgado em Yokohama, Japão, depois de uma cimeira de cinco dias, representa o aviso mais claro de sempre do IPCC sobre as consequências extremas da mudança do clima.
A segurança alimentar vai ser afetada pela redução de rendimentos provenientes do trigo, arroz e milho e os problemas atuais de saúde vão ser exacerbado, o número de mortos nas ondas de calor vai ser superior, assim como os casos de subnutrição.

Números cada vez maiores de pessoas vão ficar desalojadas na sequência de fenómenos climáticos extremos.

Ao mesmo tempo, o aumento das temperaturas, ao contribuir para um maior número de pobres, contribuirá também para um aumento do risco de conflitos violentos.
Este último relatório prevê que as temperaturas globais aumentem entre 0,3 a 4,8 graus ao longo do século (desde a Revolução Industrial só aumentou 0,7º). Já o nível do mar deverá subir entre 26 a 82 centímetros até 2100.» in http://visao.sapo.pt/impacto-das-alteracoes-climaticas-e-irreversivel=f775157#ixzz2xYHnhmsc


(Alterações climáticas)


(Aquecimento Global. Causas, Consequências e Soluções)


Aquecimento global (efeito estufa)