«MANGALA PÕE DRAGÕES EM VANTAGEM PARA SEVILHA
Um cabeceamento fulgurante de Mangala, aos 31 minutos, permite ao FC Porto deslocar-se a Sevilha em vantagem, para a segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Europa League. Os Dragões dominaram quase todo o encontro, tiveram mais oportunidades e viram o segundo golo, que lhe daria mais tranquilidade para a visita à Andaluzia, bater por duas vezes no poste. Resta o conforto de não ter sofrido golos em casa e de este mesmo resultado ter valido a passagem na eliminatória anterior, frente ao Nápoles.
Aos 12 minutos, o FC Porto já tinha beneficiado de cinco cantos a seu favor, o que foi bem demonstrativo do sentido do jogo dos primeiros minutos. Perante uma equipa intensa, o Sevilha respondeu com calculismo, recuando as 11 unidades para trás da linha de bola e procurando condicionar a circulação dos Dragões. De resto, no “onze” estavam dois médios de características eminentemente defensivas: Iborra e Carriço.
Apesar de tanto domínio, a primeira situação de alguma aflição foi dos espanhóis, aos 28 minutos, na sequência de um livre que Fabiano afastou como pôde. Mas como uma andorinha não faz a Primavera, os Dragões inauguraram o marcador apenas três minutos depois: Fernando marcou com rapidez uma falta a meio-campo, Quaresma cruzou de trivela na esquerda e Mangala apareceu na área de rompante para fazer o 1-0.
As ocasiões de golo demoraram a surgir mas depois sucederam-se até ao intervalo: Mangala falhou a bola na sequência de um canto e depois Quaresma encheu o pé, mas o ex-portista Beto respondeu bem; ainda antes do intervalo, Defour acertou no poste, num lance que deveria ter dado pontapé de canto. De resto, o árbitro também errou no amarelo exageradíssimo mostrado a Jackson, aos 42 minutos, que o afasta do encontro da segunda mão. É caso para dizer que o colombiano não pode mesmo saltar.
Apesar da desvantagem, a atitude dos andaluzes só se modificou aos 63 minutos, quando Unai Emery desfez o duplo-pivô, fazendo entrar Gameiro (que se juntou a Bacca na frente de ataque) e Diogo Figueiras para os lugares de Iborra e Marin. Luís Castro já tinha então trocado Carlos Eduardo por Quintero e preparou-se ainda mais para o aumento de espaços no meio-campo contrário com a substituição de Defour por Herrera.
Jackson, aos 67, e Quintero, aos 72, tentaram o 2-0, mas ambos os remates saíram por cima. Com o passar dos minutos, o Sevilha foi crescendo pouco a pouco, mas só esteve perto do empate por uma ocasião: a 15 minutos do fim, Bacca forçou Fabiano a defender para a frente, mas a recarga perdeu-se pela linha de fundo.
Os últimos minutos foram frenéticos, com o recém-entrado Ghilas a forçar Beto a uma grande defesa, aos 81 minutos, e Fernando a ver um duplo amarelo por duas faltas na mesma jogada, algo muito pouco usual no futebol internacional. O rigor de Wolfgang Stark deixa naturalmente o médio de fora da partida em Sevilha, mas ainda assim o segundo golo ficou por um fio, quando Quaresma, já nos descontos, acertou no poste da baliza de Beto. A felicidade não quis nada com os Dragões, mas pode muito bem sorrir na Andaluzia.
Ficha de Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FC-Porto-Sevilha.aspx
2014.04.03 (20h05) - FC Porto 1-0 Sevilla