O FC Porto triunfou, esta sexta-feira, no terreno do Vitória de Guimarães por 1-4, em jogo da 12.ª jornada da Liga em que demonstrou, acima de tudo, muita personalidade. Na primeira parte, os Dragões tiveram personalidade para impor o seu futebol num terreno difícil, face a um adversário em crescendo. Na etapa complementar, os portistas foram capazes de suster o ímpeto adversário, o que também é apanágio das grandes equipas, e depois dar a estocada final e garantir o triunfo. Da primeira parte fica o registo de inúmeras ocasiões criadas pelos portistas. Belluschi (5m), Bruno Alves (8m) e Raul Meireles (9m) podiam ter dado a vantagem ao FC Porto, mas a sorte protegeu os vimaranenses. O mesmo parecia ter acontecido aos 12 minutos, quando Falcao, a cruzamento de Rodríguez, acertou na barra. Mas a insistência deu mesmo golo: Varela, em excelente lance individual pela direita, não deu hipóteses ao guardião Nilson
A mesma situação quase se repetiu aos 31 minutos. Primeiro foi Falcao quase a chegar ao segundo golo, na sequência de um canto, devido a intervenção apertada de Nilson. Mas a bola continuou a girar, os azuis e brancos não tiraram o pé do acelerador e, depois de um livre de Raul Meireles, Falcao empurrou mesmo para o 2-0. Quatro minutos depois, Nilson fez nova defesa a “tiro” de Belluschi. O golo adversário, já nos descontos, não foi mais do que uma nota de injustiça depois de 45 minutos em que o FC Porto poderia ter atingido uma goleada.
No segundo tempo, o FC Porto arregaçou as mangas e vestiu o fato de macaco, algo que todas as grandes equipas do mundo têm de fazer, a espaços. Os minhotos avançaram no terreno e procuraram carregar sobre os Dragões, que resistiram ao assédio e deixaram que o adversário se desgastasse, sempre com o olho em mais golos, aproveitando os espaços abertos na defesa contrária.
Foi exactamente isso que se passou. Na sequência de um livre na esquerda, Raul Meireles colocou a bola nos pés de Bruno Alves, que, de primeira, fez o terceiro tento. Derrubada a estrutura vimaranense, foi tempo de voltar a empurrar o Vitória de Guimarães e, aos 79 minutos, Guarín e Varela tiveram duas ocasiões soberanas. Rodríguez, aos 87 minutos, com um remate poderoso face a Nilson, encarregou-se de estabelecer o 4-1 final. Estava consumada uma vitória com contornos de goleada, numa fase muito importante da Liga, e a boa saúde dos portistas foi visível para todos.
FICHA DE JOGO
Liga 2009/10, 12.ª jornada
4 de Dezembro de 2009
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Assistência: 18.110 espectadores.
Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto).
Assistentes: José Ramalho e José Luís Melo.
Quarto árbitro: Rui Costa.
VITÓRIA DE GUIMARÃES: Nilson; Alex, Gustavo, Moreno e Andrezinho; Flávio Meireles, João Alves e Nuno Assis; Targino, Douglas e Desmarets.
Substituições: Flávio Meireles por Custódio (15m), João Alves por Roberto (72m) e Alex por Rui Miguel (78m).
Não utilizados: Sérginho, Jorge Gonçalves, Milhazes e Marquinho.
Treinador: Paulo Sérgio.
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Alvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Varela, Falcao e Rodríguez.
Substituições: Belluschi por Guarín (59m), Falcao por Hulk (59m) e Farías por Rodríguez (91m).
Não utilizados: Beto, Mariano, Maicon e Sapunaru.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
Ao intervalo: 1-2.
Marcadores: Varela (12m), Falcao (31m), Andrezinho (45+1m), Bruno Alves (66m) e Rodríguez (87m).
Disciplina: cartão amarelo a Raul Meireles (40m), Fernando (45m), Douglas (51m), Serginho (51m) e Nuno Assis (93m).» in site F.C. do Porto.
Resumo de um Jogo em que o F.C. do Porto venceu claramente!
Foi um dos políticos mais marcantes do século XX português. A luta pela democracia norteou-lhe a vida. Foi um herói romântico que desafiou os preconceitos da sociedade onde vivia. Fundou o Partido Popular Democrata (PPD) e em 1980 tornou-se primeiro-ministro. Francisco Sá Carneiro chegou ao fim como viveu: de forma brutal. Morreu num acidente de avião, cujas circunstâncias não foram completamente esclarecidas. “Sá Carneiro ajudou-nos a mobilizar contra todo o tipo de ditadura”, diz Fernando Seara, presidente da Câmara de Sintra.
“Antes quebrar que torcer” é um ditado popular que encaixa perfeitamente no perfil de Francisco Sá Carneiro. Era um homem com fortes convicções e um enigmático carisma. O seu entusiasmo contagiava. Fez parte do restrito lote de políticos que foram admirados por amigos e adversários. Assumiu com frontalidade a sua visão para o País. De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, o seu objetivo era “a construção de um estado democrático integrado na Europa”. Foi um elo entre dois mundos: espalhou a utopia de um país livre e recebeu apoio amplo da comunidade nacional.
Francisco Sá Carneiro nasceu no Porto no dia 19 de Julho de 1934. Cresceu no seio de uma família da alta burguesia. Aos 22 anos concluiu o curso de Direito e principiou a sua carreira profissional como advogado. Católico praticante, frequentou os círculos mais progressistas da Igreja. Foi aqui que começou a defender publicamente a transformação do regime numa democracia parlamentar.
Em 1969, foi eleito deputado pelas listas da Acção Nacional Popular, o partido único. Sá Carneiro foi um dos membros destacados da ala liberal do parlamento, durante a “primavera marcelista”. Tomou iniciativas que tinham como objectivo a criação de uma democracia típica da Europa Ocidental. Uma delas foi a elaboração de um projecto de revisão constitucional. Percebendo que não atingiria os seus fins, preferiu renunciar ao mandato de deputado. Em 1973, começou a escrever uma coluna de opinião no semanário “Expresso”. A censura colocou alguns entraves à publicação. Apesar disso, a mensagem passou. “Conseguiu mobilizar a consciência da sociedade civil”, afirma Fernando Seara, presidente da Câmara de Sintra e professor universitário.
Após a Revolução dos Cravos, Sá Carneiro fundou o Partido Popular Democrata (PPD), juntamente com Francisco Pinto Balsemão e José Magalhães Mota. Foi o primeiro secretário-geral e afirmou-se, desde logo, como líder histórico do Partido. Dizia aquilo que pensava, mesmo que fosse politicamente incorreto. Foi um dos primeiros a criticar a influência que o movimento das forças armadas exercia na política nacional. Este tipo de atitudes fez com que muitos o considerassem “um perturbador”, afirma o historiador Rui Ramos. Francisco Sá Carneiro foi ministro sem pasta em diversos governos provisórios. Foi eleito deputado à Assembleia Nacional Constituinte e, mais tarde, para a I Legislatura da Assembleia da República.
Nesse mesmo ano, a sua vida pessoal enfrentou um terramoto. Conheceu, num restaurante de Lisboa, a editora dinamarquesa Snu Abecassis. Apaixonaram-se imediatamente. Contra tudo e contra todos, Sá Carneiro não abdicou da promessa daquele amor. Decidiu não respeitar o protocolo da época e rompeu um casamento de décadas. Foi, de alguma forma, um revolucionário no amor.
Para a sociedade de então, foi um escândalo. Para o publicitário Manuel Margarido, Sá Carneiro fez uma rutura “extraordinariamente revolucionária”. Provou que o amor pode revelar-nos.
Em 1977, o PPD passou a chamar-se Partido Social Democrata (PSD). Sá Carneiro demitiu-se da liderança, devido a divergências políticas. Seria reeleito no ano seguinte, para desempenhar a mesma função. Em finais de 1979 criou a Aliança Democrática, coligação entre o PSD, o CDS, de Diogo Freitas do Amaral, e o Partido Popular Monárquico, de Gonçalo Ribeiro Telles. A coligação venceu as eleições legislativas desse ano - com maioria absoluta. Foi a primeira vez que um líder da oposição passou a chefiar o governo, ganhando as eleições. Para o historiador Rui Ramos, esta vitória tem tudo que ver com a força de Sá Carneiro. “Apresentou um projecto suficientemente claro para cativar o eleitorado.” De repente, no meio da euforia da vitória, Sá Carneiro teve receio de não ser nomeado primeiro-ministro pelo facto de não estar legalmente casado. Medos infundados, o peso do tradicionalismo desaparecera entretanto: tomou posse em 3 de Janeiro de 1980. Passados 11 meses, a tragédia bateu à porta. Em 4 de Dezembro, em plena campanha para as presidenciais, Francisco Sá Carneiro tinha agendado uma deslocação ao Porto para participar num comício destinado a apoiar o candidato presidencial da coligação, o general António Soares Carneiro. O avião onde seguia despenhou-se instantes após a descolagem. O primeiro-ministro teve morte imediata. Juntamente com ele faleceu a sua companheira, Snu Abecassis, e o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa. Mais de 25 anos depois dos acontecimentos, contudo, continuam a digladiar-se duas teses envolvendo a sua morte: a de acidente (eventualmente motivado por negligência na manutenção do avião) ou a de atentado (desconhecendo-se quem o perpetrara e contra quem teria sido - Sá Carneiro ou Amaro da Costa).
A ação política de Francisco Sá Carneiro durou apenas uma década, mas deixou marca. Foi o “fundador da direita democrática”, afirma António Costa Pinto, professor do Instituto de Ciências Sociais. Nunca teve receio de ruturas. Em nome de um Portugal moderno e democrático.» in http://www.rtp.pt/gdesport/?article=100&visual=3&topic=20
Official Sá Carneiro's death 25th Anniversary - (documentary I)
Bilial (Firat Ayverdi) tem apenas 17 anos, mas já uma longa história para contar. Depois de uma demorada e tortuosa jornada de três meses desde Mossul (Iraque), é detido em Calais, no lado francês do Canal da Mancha, ficando impossibilitado de terminar a viagem até Inglaterra.
Em Londres, espera-o Mina (Derya Ayverdi), a namorada, que emigrou do Iraque com a família há algum tempo. Determinado a voltar a vê-la, Bilial inscreve-se nas piscinas locais com um objectivo: treinar intensivamente para atravessar, a nado, o Canal da Mancha. É então que conhece Simon (Vicent Lindon), o instrutor de natação, perdido na vida após a separação da mulher. Bilial e Simon tornam-se assim cúmplices num plano perigoso e ilegal que irá pôr em causa muitas das coisas em que sempre acreditaram...»
(Informação gentilmente cedida pela Minha Colega e Amiga, Professora Elsa Cerqueira!)
Seus primeiros passos sobre um campo de futebol foram no clube de seu bairro, Grandoli, quando tinha só cinco anos. Depois entrou para os juvenis do Newell's Old Boys, em 1995. Aos onze anos, detectaram nele um problema hormonal que impedia seu crescimento ósseo, dificultando seu crescimento[2]. O tratamento, que consistia em injeções todas as noites, custava US$900,00 mensais aos seus pais, uma vez que o Newell's recusava-se a pagar. Messi tentou então o River Plate, que também não quis[2].
O pai do jogador então tentou a sorte na Espanha, já em meio à grave crise econômica argentina, após escrever a parentes que viviam na cidade de Lérida[2]. Lá foi conseguido um contato com o Barcelona, que aceitou contratá-lo e pagar seu tratamento após o garoto impressionar o técnico dos juniores e ex-jogador do clube Carles Rexach:
Eu o contrarei em 30 segundos! Ele me chamou muita atenção. Em meus 40 anos de futebol, jamais havia visto coisa semelhante. De cinco situações de gol, converteu quatro. E tem uma habilidade excepcional. Me lembrou o melhor Maradona. Seu primeiro contrato eu assinei, simbolicamente, em um guardanapo, queria contratá-lo o quanto antes, não podia deixá-lo escapar.
— '
Os elogios de Rexach eram verídicos, pois, após passar por todas as categorias de base do Barcelona e atuar em apenas cinco partidas pelo Barcelona B, Leo Messi foi integrado ao time principal na temporada 2003-2004, com apenas dezesseis anos, debutando em um amistoso contra o Porto, na inauguração do Estádio do Dragão. Após algum tempo, já era titular absoluto no ataque do clube catalão, ao lado de Ronaldinho e Samuel Eto'o.
Ainda assim, era desconhecido na Argentina, sendo descoberto por acaso em seu país natal: um jornalista da revistaEl Gráfico, que preparava uma reportagem sobre talentos precoces da América do Sul levados pelos europeus, impressionou-se com depoimentos sobre Messi, o que o levou a entrar em contato com Rexach[2]. Após descrença por parte da revista, cansada de "novos Maradonas" que não vingavam, o repórter conseguiu que o pai de Messi enviasse vídeos do filho, que finalmente convenceram a redação, logo publicando uma nota sobre o jovem[2].
Em Junho de 2005, renovou seu contrato com o Barça até o ano de 2014. Antes uma estrela coadjuvante de seu ídoloRonaldinho, foi aos poucos tomando o lugar do brasileiro conforme este decaía, após um longo período em que foi considerado o melhor do mundo.
Na temporada 2008/09, assumiu definitivamente o posto de principal astro dos blaugranas, ao conduzir o time à uma inédita "Tríplice Coroa" (Copa del Rey, La Liga e UEFA Champions League). Com vários gols e lances geniais, alcançou inclusive a artilharia da Champions League, com nove gols marcados, um deles sendo marcado na grande final, contra o Manchester United, em partida considerada por muitos um "tira-teima", já que pôs frente à frente os dois principais jogadores do mundo no momento: Messi e Cristiano Ronaldo.
Em 2005, após a primeira matéria sobre Messi na El Gráfico, foi imediatamente convocado para a seleção argentina Sub-20, para acabar de vez com as intenções da Espanha de naturalizá-lo[2]. No campeonato mundial da categoria, no mesmo ano, não só foi campeão como também se tornou artilheiro, com seis gols, e foi eleito o melhor jogador do torneio. Além disso, conquistou uma vitória sobre o Brasil nas semi-finais.
Lionel Messi
Foi convocado por José Pekerman para a disputa da Copa do Mundo de 2006, realizada na Alemanha. Com 18 anos e 357 dias de idade, tornou-se o quinto jogador mais jovem a marcar um gol numa Copa do Mundo, ao marcar o último gol na goleada por 6-0 sobre a Sérvia e Montenegro. Entretanto, passaria a maior parte da competição no banco.
No ano seguinte, liderou a Argentina em sua campanha até a final da Copa América. O país, mesmo favorito, perderia a final para o Brasil, seu maior rival, por 3-0. Contra os brasileiros, já havia sofrido derrota pelo mesmo placar num amistoso em 2006, após a Copa.
Entretanto, na mesma temporada em que se consagraria no Barcelona com a "tríplice coroa", passou a ter atuações aquéns do esperado na seleção, sendo bastante criticado pela mídiaargentina.
Tem sido cada vez mais frequentes as comparações ao que é considerado a maior lenda do futebol argentino, não só pela forma explosiva de jogar, mas também pelos gols parecidos com os de Maradona que tem marcado ao serviço do Barça.
Um deles, contra o Getafe, lembrou o gol mais famoso do Pibe, contra a Inglaterra, na Copa do Mundo de 1986, driblando vários adversários em aceleração, inclusive o goleiro, e finalizando com um toque sutil para o fundo das redes. Messi também faria o seu gol de mão, contra o Espanyol, da mesma forma que Maradona fizera também contra os ingleses.