07/06/08

Cidade do Porto - A Antiga, Mui Nobre, Leal e Invicta Cidade do Porto, Maravilhosa Cidade Capital do Norte de Portugal!

«Cidade do Porto


Gentílico Portuense, Tripeiro (informal)
Área 41,66 km²
População 233 465 (Grande Porto: 1,9 milhões) hab. (2005)
Densidade populacional 5736 hab./km²
Número de freguesias 15
Fundação do município
(ou foral) 1123
Região Norte
Sub-região Grande Porto
Distrito Porto
Antiga província Douro Litoral
Orago Nossa Senhora de Vandoma
Feriado municipal 24 de Junho (S. João)


O Porto é um município português de 41,66 km² de área onde residem 233.465 habitantes (censo de 2001). É o centro de uma grande área metropolitana com 1,9 milhões de habitantes, contando com os municípios adjacentes que formam entre si um único aglomerado urbano contínuo.
O Porto é conhecida como a Capital do Norte ou a Cidade Invicta. É a cidade que deu o nome a Portugal, desde muito cedo (200 ac.) que se designava de Portus, vindo mais tarde o seu nome a tornar-se a capital do Condado Portucalense ou Portucale (Reino que deu o nome a Portugal). É portanto uma das cidades mais antigas e com um dos nomes mais antigos em todo o mundo.
É a cidade Invicta pois nunca foi derrotada nem controlada por outrém, aqui prevaleceram sempre os Lusitanos no tempo romano e todos os Portuenses na época medieval que derrotaram Ingleses, Franceses e Muçulmanos. É a capital de distrito e de uma grande área metropolitana, considerada como uma das melhores para se viver em toda a europa...
Tem a melhor Universidade europeia segundo muitas fontes e é a nível desportivo e cultural uma das áreas metropolitanas mais bem servidas da Peninsula Ibérica...


História
Ver artigo principal: História do Porto
Tem origem num povoado pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal. No ano de 868, Vímara Peres, fundador da terra portugalense, teve uma importante contribuição na conquista do território aos Mouros, restaurando assim a cidade de Portucale.
Em 1111, D. Teresa, mãe do futuro primeiro rei de Portugal, concedeu ao bispo D. Hugo o couto do Porto. Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, e que foram ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal.
Foi dentro dos seus muros que se efectuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre. A cidade orgulha-se de ter sido o berço do infante D. Henrique, o navegador.
Sé do Porto com a Antiga Casa da Câmara ao fundo.Desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas), donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia - a «Invicta»). Alberga numa das suas muitas igrejas - a da Lapa - o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal.
Devido aos sacrifícios que fizeram para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas para a alimentação, tendo com elas confeccionado um prato saboroso que hoje é menu obrigatório em qualquer restaurante. Os naturais do Porto ganharam a alcunha de "tripeiros", uma expressão mais carinhosa que pejorativa. É também esta a razão pela qual o prato tradicional da cidade ainda é, hoje em dia, as "Tripas à moda do Porto". Existe uma confraria especialmente dedicada a este prato típico .
Como pontos turísticos, destacam-se a Torre dos Clérigos, da autoria de Nasoni, e a Fundação de Serralves, um museu de arte contemporânea. O Centro Histórico é Património da Humanidade, classificado pela UNESCO. A Foz é outra zona altamente turística, por muitos considerada a mais bela zona da cidade, onde se pode desfrutar da beleza do Oceano Atlântico conjugada com um belíssimo e romântico passeio marítimo. Hoje em dia, a cidade do Porto recebe mais de um milhão de turistas por ano, tendo-se tornado numa das cidades mais visitadas da Europa.
Foi capital europeia da cultura em 2001 (Porto 2001) e acolheu vários jogos do Campeonato Europeu de Futebol de 2004, nomeadamente o jogo de abertura.


Economia


Um cálice do vinho ao qual a cidade emprestou o nome.As relações económicas do Porto com o vale do Douro estão bem documentadas desde a Idade Média. Nozes, frutos secos e azeite sustentaram um próspero comércio entre o Porto e a região. Do Porto, estes produtos eram exportados para mercados externos no Velho e no Novo Mundo. No entanto, o grande impulso ao desenvolvimento das relações comerciais inter-regionais veio da agro-indústria do Vinho do Porto. Esta actividade desenvolveu decididamente a relação de complementaridade entre o grande centro urbano do litoral e esta região de enorme potencial agrícola, particularmente vocacionada para a produção de vinhos fortificados de grande qualidade.
O desenvolvimento do Porto esteve sempre intimamente ligado com a margem sul do Douro, Vila Nova de Gaia, até 1834 parte integrante do seu termo, onde se estabeleceram as caves para envelhecimento dos vinhos finos do Alto Douro.
O Porto sempre rivalizou com Lisboa em poder económico. A abastada classe de industriais da região criou, logo em meados do século XIX, a poderosa Associação Industrial Portuense, hoje Associação Empresarial de Portugal. A antiga Bolsa do Porto foi transformada na maior Bolsa de Derivados de Portugal, tendo-se fundido com a Bolsa de Lisboa criando a Bolsa de Valores de Lisboa e Porto. Em 2002, a BVLP acabou por se integrar na Euronext, em conjunto com bolsas da Bélgica, França, Países Baixos e Reino Unido. O edifício que albergou durante muito tempo a bolsa, o Palácio da Bolsa, sede da Associação Comercial do Porto, é hoje uma das principais atracções turísticas da cidades.
O Porto é sede do Jornal de Notícias, um dos diários de maior tiragem a nível nacional, e da Porto Editora, um dos maiores empresas editoras do país, conhecida pelos seus dicionários e livros escolares.
No Porto cruzam-se várias estradas e linhas de caminho-de-ferro que também contribuíram para tornar a cidade o principal centro comercial de toda a região nortenha. Apesar da progressiva terciarização do centro, a actividade industrial continua com grande relevância, laborando na sua cintura industrial fábricas de têxteis, calçado, metalomecânica, cerâmica, móveis, ourivesaria e outras actividades fabris, algumas ainda a nível artesanal.
Sendo a cidade mais importante da altamente industrializada zona do litoral norte de Portugal, muitos das mais importantes grupos económicos do país de diversos sectores – tais como a Altri, o grupo Amorim, o Banco BPI, a Bial, a EFACEC, a Frulact, a Lactogal, o Millennium bcp, a Porto Editora, a Sonae, a Unicer e a RAR – têm a sua sede na cidade do Porto ou na Grande Área Metropolitana do Porto.


Transportes


Autocarro dos STCP para o Bolhão, na Foz do Douro.O transporte público na cidade do Porto remota ao ano de 1872, altura em que a Companhia Carril Americano do Porto foi pioneira ao iniciar a sua exploração em Portugal . Um ano depois é criada a Companhia Carris de Ferro do Porto. A fusão das duas empresas dará origem à Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) que toma a actual designação em 1946. A STCP tem a seu cargo a exploração dos autocarros e as linhas de eléctrico que resistiram da época de ouro destes transportes, estando hoje troços em reabilitação na baixa portuense.
Metro do Porto na estação da Trindade. A exploração da rede de metropolitano é efectuada pela empresa do Metro do Porto que ao todo possuiu 68 estações distribuídas por 60,0 km de linhas comerciais em via dupla, com 8 km da rede enterrada, dispostas pela metrópole do Porto, tornando-se assim na maior rede metropolitana de transporte público de massas em Portugal. O Funicular dos Guindais, operado pela Metro do Porto, é um caminho de ferro numa escarpa que liga, de forma rápida, a zona da Batalha à Avenida Gustavo Eiffel, na Ribeira. A cidade dispõe ainda de uma rede ferroviária suburbana explorada pela CP: linhas de Aveiro, Braga, Guimarães e Penafiel ou Caíde.
O Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro (OPO), depois de radicalmente reconstruído, depressa se tornou no segundo aeroporto português com maior tráfego aéreo e com zona de influência que se alastra pelo o noroeste da Península Ibérica, sendo hoje um aeroporto funcional e de arquitectura contemporânea com capacidade para receber até 16 milhões de passageiros por ano.


Pontes


Ponte Maria Pia, em primeiro plano. Por trás, a Ponte de São João que a veio substituir como ligação ferroviária.A necessidade de haver uma travessia permanente entre as duas margens do Douro para circulação de pessoas e mercadorias, levou à construção da Ponte das Barcas em 1806, anteriormente a travessia do rio fazia-se com recursos a barcos, jangadas, barcaças ou batelões. A ponte era constituída por 20 barcas ligadas por cabos de aço e que podia abrir em duas partes para dar passagem ao tráfego fluvial. O aumento do tráfego exigiu a construção de uma ponte permanente o que levou à construção da Ponte pênsil em 1843, desmantelada anos mais tarde após a abertura da Ponte Luís I em 1886, a ponta mais antiga da cidade que permanece em actividade. Primitivamente servida como ligação rodoviária entre as zonas baixa e alta de Vila Nova de Gaia e do Porto e, de uma forma mais geral, entre o norte e o sul do país, durante largas décadas. A partir da segunda metade do século XX, no entanto, começou a revelar-se insuficiente para assegurar o trânsito automóvel entre as duas margens, tendo sido substituída por outras pontas e após adaptação passou a ser utilizada pelo Metro do Porto.
A Ponte Maria Pia, construída entre Janeiro de 1876 e 4 de Novembro de 1877 pela empresa de Gustave Eiffel, foi a primeira ponte ferroviária a unir as duas margens do Douro. Dotada de uma só linha, o que obrigava à passagem de uma composição de cada vez, a uma velocidade que não podia ultrapassar os 20 km/h e com cargas limitadas, no último quartel do século XXtornou-se evidente que a ponte já não respondia de forma satisfatória às necessidades. O que levou a que fosse desactivada e substituída pela Ponte de São João em 1991.
A Ponte da Arrábida tinha à data da construção o maior arco do mundo em betão armado, e constitui o tramo final da auto-estrada A1 que liga Lisboa ao Porto. Inicialmente a ponte tinha duas faixas de rodagem com 8 m cada, separadas por uma faixa sobrelevada de 2 m de largura; duas pistas para ciclistas de 1,70 m cada e dois passeios marginais de 1,50 m de largura, também sobrelevados. Mais tarde, foram acrescentadas uma faixa de rodagem em cada sentido, construídas à custa da eliminação das pistas para ciclistas e da redução do separador central. Apesar da construção da Ponte do Freixo, mais a montante, a Ponte de Arrábida continua a ser a principal ligação entre a cidade do Porto e a margem sul do Douro.
Das pontes que ligam o Porto a Vila Nova de Gaia, a Ponte do Freixo é a que está mais a montante do rio. Foi construída na tentativa de minimizar os congestionamentos ao trânsito automóvel vividos nas Pontes da Arrábida e de Dom Luís, particularmente notórios desde finais da década de 1980. Trata-se, na verdade, de duas pontes construídas lado a lado e afastadas 10 m uma da outra. É uma ponte rodoviária com oito faixas de rodagem (quatro em cada sentido).
A Ponte do Infante, baptizada em honra do portuense Infante D. Henrique, é a mais recente que liga Porto e Gaia. Foi construída para substituir o tabuleiro superior da Ponte Dom Luís, entretanto convertida para uso da "Linha Amarela" (Hospital de São João/João de Deus) do Metro do Porto. Foi construída pouco a montante da Ponte de Dom Luís, em plena zona histórica, ligando o bairro das Fontainhas (Porto) à Serra do Pilar (Vila Nova de Gaia).


Cultura


A Casa da Música é considerada a sala musical com melhor qualidade acústica do mundo.
Pavilhão Rosa Mota nos Jardins do Palácio de Cristal.
Estação de São Bento.
Barco rabelo no rio Douro.A cidade do Porto possui diversos espaços culturais de referência na região e a nível nacional. Entre os diversos museus da cidade, destaca-se o Museu de Arte Contemporânea, um dos museus mais visitados do país, onde obras de arte de vários artistas contemporâneos são, também, expostas, ao lado da flora típica da região norte de Portugal no envolvente Parque de Serralves. A Casa do Infante, datada do século XIII e onde terá nascido o Infante D. Henrique, é actualmente museu medieval da cidade e arquivo distrital. Outras casas museu incluem a Casa-Museu Fernando de Castro, a Casa-Museu Guerra Junqueiro, Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio e a Casa-Oficina António Carneiro.
Inserido no edifício da Alfândega Nova, o Museu de Transportes e Comunicações tem como objectivo mostrar a história dos transportes e meios de comunicação. O Museu do Carro Eléctrico, instalado na antiga central termo eléctrica de Massarelos, dispõe de uma colecção carros eléctricos e atrelados que circulavam pela cidade. Anualmente, organiza um desfile de carros eléctricos do museu pelas ruas da cidade, entre Massarelos e o Passeio Alegre.
O Museu Nacional Soares dos Reis, criado em 1833 por D. Pedro IV, inclui grande parte da obra do escultor. No Porto existem diversos museus temáticos, de referir: o Museu do Vinho do Porto, Museu da Indústria, Museu de História Natural, Museu do Papel Moeda, Gabinete de Numismática, Museu de Arte Sacra, Museu da Misericórdia, Museu Nacional da Imprensa, Jornais e Artes Gráficas, Centro Português de Fotografia, Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, Museu Militar do Porto, Museu Nacional de Literatura e o Castelo do Queijo, célebre pelo seu miradouro, é onde se realizam várias exposições temporárias. O Porto acolhe ainda as fundações de António de Almeida, António Cupertino de Miranda, Ilídio Pinho e Guerra Junqueiro e Mesquita Carvalho.
Os auditórios culturais da cidade são na sua grande maioria construções do séculos XIX e XX. A construção mais relevante dos últimos anos é a Casa da Música que é considerada a sala musical com melhor qualidade acústica do mundo[carece de fontes?], e é uma obra de arquitectura que foi concebida para o evento Porto Capital da Cultura 2001 (Porto 2001) da autoria de Rem Koolhaas e aclamada internacionalmente. O Teatro Rivoli, o Teatro Nacional São João e o Teatro Sá da Bandeira são importantes salas de espectáculos, de relevo histórico e arquitectónico, localizados na Baixa do Porto. Na baixa da cidade localizam-se ainda outros auditórios, como o Coliseu do Porto e o Cine-Teatro Batalha, a mais marcante e histórica sala de cinema da cidade a que está ligada a expressão local "vai no Batalha!". Outros teatros incluem o Teatro do Campo Alegre e o Teatro Helena Sá e Costa, este último é palco dos talentos em formação na Escola de Música e Artes do Espectáculo do Porto.


Gastronomia
Vários pratos da tradicional culinária portuguesa tiveram origem na cidade do Porto. O prato típico por excelência da cidade são as Tripas à moda do Porto, prato histórico e que remonta à altura dos descobrimentos portugueses, e que pode ser encontrado em muitos dos restaurantes da cidade. O Bacalhau à Gomes de Sá é outro prato típico nascido no Porto e popular em Portugal. A francesinha é, da culinária recente, o prato mais famoso, e consiste numa sanduíche recheada com várias carnes (normalmente carne de vaca, linguiça, salsicha fresca e mortadela) e coberta com queijo e um molho especial (molho de francesinha).O célebre caldo verde, é também um prato portuense. A bebida que tem o nome da cidade é o vinho do Porto, é produzido na região vitivinícola do Alto Douro (a mais antiga região demarcada do mundo). O vinho do Porto é exportado internacionalmente a partir das caves que se situam na margem esquerda do rio Douro, em Vila Nova de Gaia.


Desporto
Por influência das famílias inglesas que exploravam o negócio do vinho do Porto, as primeiras partidas de futebol em Portugal realizaram-se na cidade do Porto.
O Porto conta com grandes clubes desportivos, sendo os principais o Futebol Clube do Porto e o Boavista Futebol Clube. Existem ainda numerosos clubes de menor dimensão, mas com função social de grande relevo. Uma grande perda para a cidade foi o desaparecimento do Sport Comércio e Salgueiros (da zona de Paranhos), que desapareceu devido a problemas financeiros.
A nível individual, a personalidade desportiva mais famosa natural da cidade Porto é a atleta Rosa Mota, vencedora da medalha de ouro da maratona nos Jogos Olímpicos de Seul e de bronze nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
Na cidade organizam-se muitos eventos desportivos das mais variadas modalidades. De referir a Maratona do Porto em atletismo.


Porto, Cidade do Futuro


Escultura de Ângelo de Sousa na Avenida da Boavista.O Porto é actualmente um próspero centro urbano, "palco" de inúmeros investimentos nacionais e internacionais. Dos projectos recentes pode citar-se o novo terminal de aeroporto, considerado por diversas entidades internacionais como o melhor da Europa, o Metro do Porto, cujo projecto prevê quase 100 km de linha e 100 estações, transformando-se numa das maiores redes de metropolitano ligeiro do mundo.


A Casa da Música é também um dos grandes projectos desta época, sendo por si só um marco internacionalmente conhecido pela sua arquitectura arrojada e moderna. Destaca-se também o Estádio do Dragão, casa do Futebol Clube do Porto, da autoria do Arq. Manuel Salgado. O estádio já esteve diversas vezes em revistas internacionais de arquitectura, onde fora fortemente elogiado. Outro ponto onde o Porto tem crescido notavelmente é no turismo e na oferta cultural.


A nível cultural a cidade conta com mais de 10 mil eventos anuais, desde concertos, passando por teatros, exposições ou mesmo festas com disc-jockeys famosos numa das várias discotecas/bares da cidade (Via Rápida, Estado Novo, La Movida, Bazaar, El Sonero, Act, Mantra, Plano B, Casa do Livro, Vogue, Twins, Pop, Indústria, Trintaeum, Cerveja Viva, etc). Contudo, o maior evento de diversão continua a ser a Queima das Fitas do Porto, onde milhares de estudantes se reúnem no Queimódromo (terreno situado na zona da Foz, perto do Parque da Cidade) para comemorar a boa vida de estudante. Neste evento são de destacar os vários concertos (Rui Veloso, Pedro Abrunhosa, Clã, Orishas, Eagle Eye Cherry, Mel C, GNR, entre muitos outros artistas nacionais e internacionais) e as várias barraquinhas que cada faculdade detém no interior do recinto, onde se vendem todo o tipo de bebidas alcoólicas, especialmente cerveja. Refira-se que, nas noites de Terça-Feira da Queima (dia do Cortejo da Queima das Fitas e noite em que actua, há muitos anos, o cantor de música popular ligeira portuguesa Quim Barreiros) estima-se que cerca de 600 mil pessoas passem pelo Queimódromo. Ao virar do século, a evolução na cidade sofreu uma explosão repentina, sendo hoje uma cidade rica em transportes públicos, rede viária, saúde, cultura, turismo, entre outros factores fundamentais para a prosperidade de qualquer cidade que se auto-denomina como metrópole Europeia.


Outros pontos de destaque são o aumento do Porto de Leixões, que duplicará a possibilidade de carga, e trará vários cruzeiros de luxo ao Porto, ou mesmo os estudos científicos realizados na cidade que já deram cartas na história da Ciência Mundial. Por último, é de referir 2 grandes projectos de reconversão urbana. O primeiro visa a reabilitação total das casas degradadas do centro histórico, num mega-projecto avaliado em 3 mil milhões de euros, o segundo consiste na melhoria da qualidade das águas das praias do Porto, com o objectivo de catalogar todas as suas praias com Bandeira Azul.
É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, o seu centro histórico, catalogado como Património Mundial pela UNESCO, pelo seu famoso clube de futebol (Futebol Clube do Porto) e pela sua vida nocturna vibrante.


Cidades geminadas
Belo Horizonte, Brasil
Beira, Moçambique
Bordeaux, França
Bristol, Reino Unido
Duruelo de la Sierra, Espanha
León, Espanha
Luanda, Angola
Liège, Bélgica
Macau, R.A.E. da República Popular da China
Mindelo, Cabo Verde
Nagasaki, Japão
Neves, São Tomé e Príncipe
Ndola, Zâmbia
Recife, Brasil
Vigo, Espanha
Xangai, República Popular da China
Barcelona, Espanha
Paris, França






[editar] Monumentos e outros pontos de interesse
Ver artigo principal: Monumentos e outros pontos de interesse do Porto


Avenida dos Aliados, centro do Porto. A cidade do Porto inclui o sítio Centro Histórico do Porto, Património Mundial da UNESCO.
(lista critérios signatários em perigo)




Os seguintes monumentos fazem parte da história da cidade do Porto:


Monumentos comemorativos
Monumento a D. Pedro IV
Monumento Almeida Garrett
Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular
Casas e Palácios
Casa do Infante
Paços do Concelho
Palácio da Bolsa
Palácio de São João Novo
Palácio do Freixo
Palácio da Bandeirinha
Principais igrejas
Igreja da Lapa
Sé Catedral do Porto
Igreja de Santo Ildefonso
Igreja do Bonfim
Igreja de São Francisco
Igreja de São Nicolau
Igreja de São Bento da Vitória
Igreja de Nossa Senhora da Vitória
Igreja de Campanhã
Igreja do Carmo
Igreja dos Carmelitas
Igreja e Torre dos Clérigos
Igreja de Santo António dos Congregados
Igreja de Santa Clara
Capela das Almas
Capela de Nossa Senhora dos Anjos
Igreja dos Grilos
Igreja de Cedofeita
Igreja de São José das Taipas
Igreja de São Pedro de Miragaia
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Igreja da Santíssima Trindade
Capela dos Alfaiates
Capela de Fradelos
Igreja de São João Novo


[editar] Instituições desportivas, colectividades e associações
Académico Futebol Clube
Boavista Futebol Clube
Clube Fluvial Portuense
Clube Infante de Sagres
Futebol Clube do Porto
Racing Clube de Portugal
Ramaldense Futebol Clube
Sporting Clube da Cruz
Sport Comércio e Salgueiros
Sport Progresso Club
Futebol Clube da Foz
NDMALO Núcleo de Defesa do Meio Ambiente de Lordelo do Ouro


[editar] Festas e romarias
Festas da Cidade do Porto
São João
Queima das Fitas


[editar] Freguesias do Porto


Torre dos Clérigos, símbolo da cidade do século XVIII
Praça da Liberdade à noite.Aldoar
Bonfim
Campanhã
Cedofeita
Foz do Douro
Lordelo do Ouro
Massarelos
Miragaia
Nevogilde
Paranhos
Ramalde
Santo Ildefonso
São Nicolau

Vitória


[editar] Portuenses ilustres


Rui Veloso canta Porto Sentido, em 2006, no Porto.Agostinho da Silva
Agustina Bessa-Luís
Alberto Pimentel
Almeida Garrett
António Carneiro
António Nobre
António Pinho Vargas
Artur Santos Silva
Aurélio da Paz dos Reis
Benedita Pereira
Cláudio Carneiro
Cónego Ferreira dos Santos
Eduardo Souto de Moura
Fernando Távora
Filipe Oliveira Dias
Francisco Sá Carneiro
Guilhermina Suggia
Helder Pacheco
Helena Sá e Costa
Infante D. Henrique
José Pacheco Pereira
Jorge Nuno Pinto da Costa
Júlio Dinis
Kaúlza de Arriaga
Eugénio de Andrade
Luciana Abreu
Manoel de Oliveira
Manuel Pereira da Silva
Manuel Sobrinho Simões
Mário Cláudio
Miguel Sousa Tavares
Miguel Veiga
Óscar Lopes
Paulo Vallada
Pedro Abrunhosa
Pedro Burmester
Pedro Homem de Mello
Pêro Vaz de Caminha
Ramalho Ortigão
Rosa Mota
Rui Moreira
Rui Veloso
Sérgio Godinho
Siza Vieira
Soares dos Reis
Sophia de Mello Breyner Andresen
Tiago Monteiro
Viana de Lima
Vieira Portuense


[editar] Ligações externas
Câmara Municipal do Porto
STCP - Transportes Públicos
Metro do Porto» in http://saber.sapo.pt/wiki/Porto


Veja mais imagens sobre esta magnífica Cidade do Porto nas segintes apresentações:




Imagens da Cidade mais bela do Mundo, o Porto!

Infantário-Creche "O Miúdo" - As Marchas do Junho!















Mais uma vez os miúdos brilharam, com o trabalho magnífico produzido sobre a extraordinária orientação proficiente das sua Educadoras e Auxiliares, com o tema da Reciclagem como base de trabalho! Assim se faz Educação!

Ozzy Osborne - Grande Grupo Musical do Hard-Rock!







Ozzy Osbourne - "Mama, I'm Coming Home"

Ozzy Osbourne & Zakk Wylde - "Mama I'm coming home" - (LIVE)

Ozzy Osbourne - "Dreamer"

Ozzy Osbourne & Slash - "In My Life"

Ozzy Osbourne - "In my life"

Ozzy Osbourne - "No More Tears"

Ozzy Osbourne - "Hellraiser"

Ozzy Osbourne - "Bark At The Moon"

Ozzy Osbourne - "Shot in the Dark"

Ozzy Osbourne - "Crazy Train"

Ozzy Osbourne - "I Don't Wanna Stop" - (Jimmy Kimmel Live)

Ozzy Osbourne - "I Just Want You"

«Ozzy Osborne


John Michael Osbourne, conhecido como Ozzy Osbourne, (Birmingham, Inglaterra, 3 de dezembro de 1948) é um famoso músico, compositor e vocalista inglês.


Biografia


Ozzy e Tony Iommi em um show do Black Sabbath.Nascido na Inglaterra, aos vinte anos montou sua primeira banda, o Polka Tulk, que mais tarde ganhou o nome de Earth. No repertório, blues e rock com influências das bandas Cream, Blue Cheer e Vanilla Fudge, é até hoje e sempre será, idolatrado e lembrado como "O Pai do Heavy Metal".
Em 1969, após descobrir a existência de uma banda homônima, Anthony Tony Iommi (guitarra), William "Bill" Ward (bateria), John "Ozzy" Osbourne (vocais) e Terence "Geezer" Butler (baixo) decidem adotar outro nome. A idéia surgiu a partir do título de uma história do escritor Dennis Wheatley (que também inspirou a composição de Butler), nascendo então o Black Sabbath.
O nome e a temática do Black Sabbath surgiu quando todos os integrantes andavam pela "cidade natal" da banda.Quando passaram em frente a um cinema no qual estava passando um filme de terror.Ozzy e Tony pensaram "As pessoas pagam para ver isso?para sentir medo?pode ser que dê certo" e então puseram o nome do cinema na banda(Black Sabbath) e des de então compuseram musicas sobre a morte o diabo e varias outras coisas "assustadoras".
Após nove anos junto ao Black Sabbath, o oitavo álbum da banda, “Never Say Die!” (1978), veio para marcar a saída de Ozzy. Decidido a seguir carreira solo, ele forma o Blizzard of Ozz juntamente o guitarrista Randy Rhoads, o baixista Bob Daisley e o baterista Lee Kerslake. Sendo que o primeiro álbum, de mesmo nome, foi lançado na Inglaterra em fita demo, no ano de 1980 e nos EUA e no resto do mundo, no ano seguinte, pelo selo Jet Records, da CBS.
O vocal personalíssimo de Ozzy somado ao talento inovador de Randy Rhoads renderam a sétima posição na parada Inglesa e a vigésima primeira na norte-americana para os hits “Crazy Train” e “Mr. Crowley”. Impulsionados pelo sucesso nas vendas de seu debute, entre Fevereiro e Março de 1981 Ozzy e banda voltaram a estúdio para a gravação de seu segundo álbum, mas como a turnê do trabalho anterior estava pendente, o já intitulado “Diary of a Madman” acabou feito às pressas. O ensaio do solo de Rhoads na música “Little Dolls”, por exemplo, virou versão oficial, além do que nenhum dos integrantes da banda chegou a participar da mixagem final do álbum.
Para a turnê norte-americana que acabou acontecendo somente um mês e um dia após a gravação do “Blizzard of Ozz”, Tommy Aldrige (bateria) e Rudy Sarzo (baixo) substituíram Daisley e Lee Kerslake. Devido a grande vendagem do álbum - que alcançou 500.000 cópias em menos de 100 dias, Ozzy e Sharon decidiram estender a turnê, porém, muitos shows tiveram que ser cancelados, já que pouquíssimos ingressos foram vendidos e o dinheiro arrecadado não foi suficiente nem para pagar a banda.
Com o lançamento do segundo álbum, deu-se início a turnê pela Europa, só que três apresentações depois, Ozzy teve um colapso nervoso e todos retornaram aos EUA para que ele pudesse descansar. Recuperado e com uma super produção de 25 técnicos da Broadway e Las Vegas, recursos de última geração para o palco e 6.000 cópias do primeiro álbum sendo vendidos a cada semana, Ozzy voltou à ativa.
Vale destacar que foi nessa época um dos acontecimentos que mais marcou a carreira do artista. Tudo aconteceu quando um fã, durante o show, atirou um morcego ao palco e Ozzy, acreditando se tratar de um artefato de plástico, mordeu a cabeça do animal e acabou tendo que tomar várias injeções anti-rábicas. O medicamento causou-lhe choques anafiláticos, entre outros problemas de saúde. Além disso, a grande repercussão por parte da imprensa sensacionalista levou entidades de proteção aos animais a protestarem contra os shows, inclusive, alguns tiveram que ser cancelados. Mesmo com tantos incidentes, a turnê continuou e com muito sucesso.
Em meio à ascensão pungente da banda, um fato trágico estava por vir. No dia 19 de Março de 1982, durante uma parada na viagem que levaria Ozzy a Orlando (Flórida) para um show, parte da banda decidiu descansar a bordo do ônibus e o motorista, que também tinha licença para pilotar, convidou Jake Duncan e Don Airey para fazer um passeio aéreo e ao aterrissar, estendeu o convite a Randy Rhoads e Rachel Youngblood (maquiadora). Acredita-se que o piloto, ressentido pelo conturbado divórcio, tenha visto sua ex-esposa entrando no ônibus e decidiu lançar o avião contra o veículo. O ônibus onde estavam Ozzy, sua esposa e outros membros da banda não ficou muito danificado e ninguém ficou ferido, mas o avião explodiu, matando todos os passageiros.
Ozzy entrou em profunda depressão com a perda de Randy Rhoads (seu melhor amigo) e decidiu adiar seus planos para o lançamento de um álbum ao vivo com o material gravado durante os shows, optando por uma coletânea de clássicos do Black Sabbath com o guitarrista Brad Gillis (Night Ranger), que ganhou o nome de “Speak of the Devil” nos EUA e “Talk to the Devil”, na Inglaterra.
Livre dos compromissos com a Jet Records, Ozzy assinou contrato com a Epic Records e Sharon decidiu que seria interessante um pouco de publicidade. A idéia inicial era que Ozzy soltasse duas pombas durante um encontro com os executivos da gravadora só que, a despeito dos acontecimentos com o morcego, Ozzy libertou uma das pombas e arrancou a cabeça da outra a dentadas.
No final de 1983, com Jake E. Lee à frente das guitarras, Ozzy grava o “Bark at the Moon”, que apesar das críticas positivas, embarcou nos modismos da época com constantes aparições na MTV e uma turnê com o Mötley Crüe, deixando para trás o classicismo das composições de Randy Rhoads.
Muito longe dos palcos, em outubro de 1984, John M. de 19 anos comete suicídio e, de acordo com a polícia, a música “Suicide Solution” ainda tocava em seus fones de ouvido quando o corpo fora encontrado. Dois anos depois, três processos de incitação ao suicídio vieram à tona e, em janeiro de 1986, através de seu advogado Thomas Anderson, a família de John acusou Ozzy de no documentário “Don’t Blame Me”, utilizar uma técnica conhecida como “Hemisync”, que consiste em sincronizar as ondas de ambos os hemisférios cerebrais para se atingir estados alterados de consciência, tornando o ouvinte aberto às sugestões e capaz de vívidas alucinações. O processo durou praticamente um ano e foi arquivado pela Suprema Corte da Califórnia. Curiosamente, a música “Suicide Solution”, escrita após a morte de Bon Scott (vocalista do AC/DC) por hipotermia, após dormir bêbado em seu carro durante uma noite de inverno, adverte sobre os perigos do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Nesse mesmo ano, Ozzy lança o álbum “The Ultimate Sin” com a substituição de Tommy Aldridge por Randy Castillo e Bob Daisley por Philip Soussan. Apesar do sucesso da música “Shot in the Dark”, o álbum é considerado medíocre pela maioria da crítica e pelo próprio vocalista. Já em 1987, motivada pelas centenas de cartas de fãs interessados em material inédito do guitarrista, a mãe de Randy Rhoads entra em contato com Ozzy que decide reunir seus arquivos e enviá-los a Max Norman – produtor de seus três primeiros álbuns. O resultado foi o lançamento do tributo a Randy Rhoads (“Tribute”).
Apesar do sucesso, eram freqüentes as discussões entre Lee e Ozzy devido ao péssimo comportamento do vocalista (cada vez mais envolvido com bebidas e drogas). Fatos que levaram a substituição do guitarrista por Zakk Wylde, pouco antes da gravação do “No Rest for the Wicked”. O álbum, por sua vez, obteve críticas excelentes e além do sucesso de “Crazy Babies” e “Breaking All the Rules”, destacou-se a música “Miracle Man”, onde Ozzy critica a hipocrisia de Jimmy Swaggart - pastor evangélico que fazia pregações contra ele em seu programa de TV, e que alguns anos depois foi descoberto freqüentando um motel com prostitutas.
No final da década de 80, foi cogitada uma reunião histórica entre Ozzy e Black Sabbath, após uma apresentação em Donington, Inglaterra (apresentação que valeu a saída do vocalista Dio), mas problemas entre Sharon e os empresários do Sabbath impediram uma reunião definitiva.
Em março de 1990, Geezer se juntou a Ozzy para o lançamento do álbum “Just Say Ozzy” que combinava canções do “No Rest for the Wicked” e sucessos do Black Sabbath. O ano seguinte foi de grandes mudanças na vida pessoal do artista, já que Ozzy começou uma árdua batalha contra o alcoolismo. Reflexos dessa iniciativa ficaram nítidos em seu álbum subseqüente, “No More Tears”, repleto de baladas (“Mama, I'm comming home” e “Time After Time”), letras auto-biográficas (“Road to Nowhere”) e discussões sobre assuntos relevantes como, por exemplo, o abuso sexual de crianças (Mr. Tinkertrain).
Os frutos dessa iniciativa se confirmaram através do Grammy de melhor música para “I Don't Want to Change the World”. Além de surpreender todos com essa nova postura, Ozzy intitulou sua turnê de “No More Tours” (“Sem mais turnês”), o que levou seus fãs a crerem que aquele seria seu último álbum. Em várias entrevistas, ele afirmava que estava cansado das viagens e gostaria de ficar mais com a família. Na época, acompanhado pelo guitarrista Zakk Wylde, o baterista Randy Castillo e o baixista Mike Inez, o "madman" chegou a cancelar shows devido à síndrome de abstinência da bebida. Isso não impediu que algumas apresentações fossem compiladas e transformadas em um álbum duplo (e seu respectivo vídeo), o “Live and Loud”.
Em Novembro de 1992, na Califórnia, durante o show que seria um dos últimos da turnê (e da carreira de Ozzy), todos os membros originais do Black Sabbath surpreenderam o público ao entrar no palco e apresentar quatro clássicos: “Black Sabbath”, “Fairies Wear Boots”, “Iron Man” e logicamente, “Paranoid”. Ao final do espetáculo, um painel de fogos de artifícios explodia na seguinte frase: "I'll be back" (Eu voltarei). Um vídeo foi gravado somente com as músicas resultantes da inusitada apresentação dos membros do Sabbath, e a turnê rendeu além de milhares de dólares, presenças ilustres como: Nicolas Cage, Rod Stewart e Vince Neil e, em 1993, Ozzy estava oficialmente aposentado.Em 1992 Ozzy Osbourne ficou nas paradas com a música Mama, I'm Coming Home.
A aposentadoria não durou muito e, mesmo levando alguns fãs a crer que tudo não havia passado de uma jogada de marketing, Ozzy decidiu reunir novamente sua banda. Em 1995 era lançado o “Ozzmosis”, produzido por Micheal Beinhorn. A princípio, Zakk Wylde (ocupado com sua banda Pride and Glory) dividiria seu posto com Steve Vai, só que devido a problemas com a gravadora, apenas a música “My Little Man” tem a participação de Vai. A turnê, por sua vez, levou o sugestivo nome de “Retirement Sucks” - alusão, ou melhor, explicação ao retorno de Ozzy. Zakk foi convidado a participar da turnê, mas por estar negociando com o Guns and Roses acabou sendo substituído por Joe Homes (ex-David Lee Roth). Geezer Buttler também não durou muito (devido a problemas familiares) e deu lugar a Mike Inez.
Além da turnê, no final de 1996, Ozzy e Sharon promoveram a primeira edição do OzzFest, onde se apresentaram (entre outros): Sepultura, Slayer, Powerman 5000, Biohazard, Fear Factory e Cellophane. No ano seguinte (1997), o OzzFest ganhou uma segunda edição com dois palcos, onde se apresentaram bandas das mais diversas vertentes do metal. No palco principal: Powerman 5000, Fear Factory, Type O Negative, Pantera, Ozzy Osbourne (Mike Bordin, Robert Trujillo e Joe Holmes), Black Sabbath (Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler) e Marilyn Manson (que foi retirado de algumas apresentações devido à pressão das autoridades). No segundo palco, bandas mais undergrounds como: Drain S.T.H., Machine Head, Coal Chamber e Neurosis.
De volta ao estúdio, Ozzy gravou uma coletânea com seus grandes sucessos (“The Ozzman Cometh: Greatest Hits”, 1997), além de três músicas inéditas, sendo uma delas “Back on Earth” em parceria com Steve Vai. Não satisfeito, ele decidiu reunir os membros originais do Black Sabbath e gravar um álbum ao vivo, o “Reunion” (lançado em 1998) e ainda fazer um dueto com o rapper Busta Rhymes re-editando o clássico "Iron Man", que ganhou o nome de “This Means War!!” e faz parte da coletânea “Extinction Level Event (The Final World Front)”. O OzzFest continuou e, na edição de 1998, participaram Ozzy, Tool, Soulfly, Coal Chamber, Limp Bizkit, Sevendust, Motorhead, Incubus, Life of Agony, Snot, Ultraspank, entre outras bandas - pois o festival ganhou uma versão européia. Em 1999, o Black Sabbath - que continuava em turnê -, ainda era a principal atração do OzzFest, mas rumores afirmavam que aqueles seriam os últimos shows da banda. Paralelamente, Ozzy lançou bonecos e apetrechos temáticos, seguindo os passos de bandas como Kiss.
As 29 apresentações (em cidades diferentes) do OzzFest 2000 foram um sucesso. Ozzy era a atração principal, seguido por ícones como Pantera, Godsmack,[System of a Down] Methods of Mayhem e P.O.D.. Em 2001, surgiu a notícia que o Black Sabbath estava prestes a gravar um novo álbum em estúdio, sucessor do “Never Say Die” de 1978, com produção de Rick Rubin. Infelizmente, a gravadora Epic cancelou os projetos de Ozzy até que ele terminasse seu novo trabalho solo. Para evitar problemas, os fãs foram "calados" pela coletânea dupla “Ozzfest: Second Stage Live” que incluía a maioria das bandas que participaram do festival em 2000, além de raridades do primeiro OzzFest, em 1996.
No final de 2001, “Down To Earth” foi lançado e pela décima quarta vez Ozzy recebeu o "disco de ouro" da R.I.A.A por atingir 500.000 cópias vendidas. Em 2002, a MTV Americana começou a apresentar "The Osbournes" - uma espécie de "reality show" gravado na casa de Ozzy, onde câmeras registraram seis meses de convivência familiar do roqueiro, sua esposa e filhos. Em 12 de abril, Ozzy recebeu uma estrela na calçada da fama em Hollywood, além de ser convidado para um jantar na Casa Branca, com o objetivo de promover seu trabalho de proteção aos animais.
Em 2007 foi lançado o album "Black Rain", muito bem aceito pela critica e fez Ozzy ser eleito o maior ícone da música.
Confirmado dois shows no Brasil,5 de Abril São Paulo e 3 de Abril no Rio De Janeiro. A Turne mostra seu recente trabalho "Black Rain".


Vida Pessoal
Em 1982 casou-se com Sharon Osbourne, com quem tem Aimee Osbourne, Kelly Osbourne, Jack Osbourne, e Robert Marcato(adotado). Ele ainda tem três filhos do casamento com Thelma Riley: Elliot Kingsley(1966 - adotado), Jessica(1972), e Louis(1975).Ozzy osbourne considera-se católico, apesar de ter um buda completamente de ouro em sua casa, que deu de presente para sua mulher sharon, pois ela se considera budista.


Discografia


Álbuns
Blizzard of Ozz (1980)
Diary of a Madman (1981)
Speak of The Devil (1982)
Bark at The Moon (1983)
The Ultimate Sin (1986)
No Rest for the Wicked (1988)
No More tears (1991)
Ozzmosis (1995)
Down To Earth (2001)
Under Cover (2005)
Black Rain (2007)


Black Sabbath
Black Sabbath (1970)
Paranoid (1970)
Master of Reality (1971)
Volume 4 (1972)
Sabbath Bloody Sabbath (1973)
Sabotage (1975)
Technical Ecstasy (1976)
Never Say Die! (1978)
Reunion (1998) (Ao vivo)
Black Mass EP (1998) (Ao vivo)
Past Lives (2002) (Ao vivo)


Álbuns Ao Vivo
Speak of the Devil (1982)
Tribute (1987)
Just Say Ozzy (1990)
Live & Loud (1993)
Live at Budokan (2002)


OzzFest
Ozzfest, Vol. 1: Live (1997)
Ozzfest 2001: The Second Millennium (2001)
Ozzfest: Second Stage Live (2001)


Compilações
Best of Ozz (1989)
Ten Commandments (1990)
The Ozzman Cometh (1997)
The Essential Ozzy Osbourne (2003)
Prince of Darkness (Bible Of Ozz) (2005)
Under Cover (2007)


DVD e VHS
The Ultimate Ozzy (Vídeo, 1986)
Wicked Videos (Vídeo, 1988)
The Tower Teather, Philadelphia, PA (VHS Live - No Rest For The Wicked Tour, 1989)
Gotthenburg (Pro Cam - 1 Camera - Live, 1989)
Moscow Music Peace Festival (Pro TV - Live, 1989)
Don't Blame Me: The Tales of Ozzy Osbourne (DVD e VHS, 1991)
Live & Loud (DVD e VHS, 1993)
OzzFest, Vol. 1: Live (DVD e VHS, 1997)
Hard 'N' Heavy - Volume 1 (DVD, 2001)
Rock Survivors (DVD e VHS, 2001)
Live At Budokan (VHS, 2002)
Ozzfest: 10th Anniversary (2005)


EPs, Singles e Bootlegs
Mr. Crowley Live (EP, 1980)
Mr. Crowley (Single, 1981)
Other Side of Ozzy Osbourne (EP, 1984)
Shot in the Dark/You Said It All (Single, 1986)
No More Tears (Cassette Single, 1991)
Time After Time (Single, 1992)
Mama I'm Coming Home (Single, 1992)
Changes (Single, 1993)
I Just Want You (Single, 1996)
Louder Than Everything (Bootleg, 1996)
Gets Me Through/No Place For Angels (Single, 2001)
Dreamer (Single, 2002)
Demon Alcohol (Single, 2002)
I Don't Wanna Stop (Single, 2007)


Ver também
The Osbournes, série de televisão que mostra o cotidiano de Ozzy e sua família.» in Wikipédia.


"Mama, I'm Coming Home
Ozzy Osbourne
Composição: Ozzy Osbourne / Zakk Wylde / Lemmy Kilmister


Times have changed and times are strange
Here I come, but I ain't the same
Mama, I'm coming home
Times gone by seems to be
You could have been a better friend to me
Mama, I'm coming home


You took me in and you drove me out
Yeah, you had me hypnotized
Lost and found and turned around
By the fire in your eyes


You made me cry, you told me lies
But I can't stand to say goodbye
Mama, I'm coming home
I could be right, I could be wrong
Hurts so bad, it's been so long
Mama, I'm coming home


Selfish love yeah we're both alone
The ride before the fall
But I'm gonna take this heart of stone
I just got to have it all


I've seen your face a hundred times
Everyday we've been apart
I don't care about the sunshine, yeah
'Cause Mama, Mama, I'm coming home
I'm coming home


You took me in and you drove me out
Yeah, you had me hypnotized
Lost and found and turned around
By the fire in your eyes


I've seen your face a thousand times
Everyday we've been apart
I don't care about the sunshine, yeah
'Cause Mama, Mama, I'm coming home
I'm coming home"


Mais informações sobre este excelente músico, no seu site oficial:
http://www.ozzy.com/

06/06/08

Educação em Portugal - A obsessão orçamental é cega!

«Educação Especial: Fenprof estima que 60 por cento dos alunos deixem de ter apoio

Lisboa, 06 Jun (Lusa) - A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estima que cerca de 60 por cento dos alunos com necessidades especiais deixarão de ter apoio já no próximo ano lectivo, na sequência das alterações legislativas introduzidas pelo Governo.
No âmbito da reforma da Educação Especial, publicada em Janeiro, as crianças e jovens com direito a apoio passam a ser sinalizadas através da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), um instrumento da Organização Mundial de Saúde que tem levantado polémica.
Citando pareceres de entidades como a Sociedade Portuguesa de Neuropediatria, que considera inadequada a utilização deste instrumento no sector da Educação, a Fenprof acusa o Governo de ter apenas como objectivo diminuir o número de alunos com apoio e, dessa forma, "reduzir drasticamente o número de professores no sistema".
Com base num levantamento efectuado nas regiões Centro e Sul do país, a Fenprof aponta, a título de exemplo, casos como os dos agrupamentos de escolas de Júdice Fialho (Portimão), Salir (Loulé) e Vidigueira, onde a redução do número de alunos com direito a apoio educativo atinge os 77, 74 e 68 por cento, respectivamente.
"Nem as crianças e os jovens com limitações, problemas e dificuldades específicas escapam ao cego economicismo do Governo", acusa a federação, em comunicado.
Assim, a Fenprof garante que irá denunciar o Estado português junto da UNESCO por incumprimento de compromissos internacionais como a Declaração de Salamanca, subscrita em 1994, prometendo ainda expor o problema ao Presidente da República, Provedor de Justiça e grupos parlamentares da Assembleia da República.
Já o Ministério da Educação (ME) garantiu quinta-feira que em 2008 o orçamento do programa de investimentos do Estado para a Educação Especial vai beneficiar de um aumento de cerca de 800 por cento, passando de 800 mil euros no ano passado para 7,18 milhões de euros.
De acordo com dados da tutela, no próximo ano lectivo vão estar a funcionar nas escolas 357 unidades especializadas em autismo e multideficiência, mais 102 do que este ano, o que vai permitir apoiar mais 490 alunos com necessidades educativas especiais.JPB/MLS. Lusa/Fim
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Não restam dúvidas nenhumas para ninguém! A tutela move-se apenas por motivações economicistas não amando, nem respeitando a Escola Pública Portuguesa que, nenhum Governo após o 25 de Abril, tanto atacou e afrontou!

Magnetismo contra a ditadura do Petróleo!


Já há muitas formas de substituir o Petróleo, sabe-se é que isso não convém aos especuladores mundiais. Mais uma proposta de uma energia totalmente limpa! Urge forçar os donos do Mundo a mudar a sua atitude!

Garfield - A Filosofia da vida é bem simples!


Conselhos do Garfield para uma vida mais feliz, só para quem gosta de Banda Desenhada, em forma de humor e de filosofia!

05/06/08

Amarante - Agustina Bessa Luís, uma insigne Amarantina, mais uma vez premiada!



«Literatura: Agustina Bessa Luís homenageada na Feira do Livro de Lisboa


Lisboa, 05 Jun (Lusa) - A escritora Agustina Bessa-Luís é homenageada sexta-feira pela sua editora de sempre, a Guimarães, na Feira do Livro de Lisboa, em sessão em que estarão presentes, entre outros, Manoel de Oliveira, que para o cinema transpôs alguns dos seus romances.
Já a partir de hoje, e no quadro da homenagem, estará patente no auditório da Feira uma exposição de livros que reúne a obra completa da autora.
Para uma mesa-redonda sobre Agustina foram convidados Aniello Avella, titular da Cátedra de Cultura Portuguesa do Departamento de Estudos Linguísticos, Filológicos e Literários da Faculdade de Letras e Filosofia da Universidade "Tor Vergata", o poeta Pedro Mexia, subdirector da Cinemateca, e a ensaísta Laura Bulger, autora do livro "Sibila- Uma superação inconclusa".
A autora de "A Sibila" foi em Abril último distinguida com o doutoramento «honoris causa» da Universidade "Tor Vergata" de Roma, em cerimónia em que, devido às suas «precárias condições de saúde», não pôde estar presente, tendo sido representada pelo marido.
O seu nome foi dado à Cátedra de Cultura Portuguesa do Departamento de Estudos Linguísticos, Filológicos e Literários da Faculdade de Letras e Filosofia da Universidade "Tor Vergata".
Na altura, Aniello Angelo Avella põe em realce a "escrita rica de enigmas e aforismos" de Agustina, uma autora que sonda "os mundos secretos dos seres humanos, com os seus desejos, ambições, frustrações".
Quinta-feira, no Auditório da Feira do Livro de Lisboa, será lançada a publicação que assinala o doutoramento honoris causa pela Tor Vergata.
Distinguida com o Prémio Camões 2004 e vencedora de vários prémios literários nacionais e internacionais, Agustina Bessa-Luís é uma das mais importantes figuras da novelística portuguesa, autora de uma vasta obra, distribuída pelo romance, conto, ensaio, teatro e biografia.
A Universidade de Roma Tor Vergata (Università degli Studi di Roma Tor Vergata) foi fundada em 1982 e é a terceira maior da capital italiana. RMM.
Lusa/fim» in
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/5f0d6d4c4a51125ba08c0d.html


«Agustina Bessa-Luís


Agustina Bessa-Luís, GOSE (Vila Meã, 15 de Outubro de 1922) é uma das mais consagradas escritoras contemporâneas portuguesa. Em 2004, venceu o mais importante galadão literário para a língua portuguesa, o Prémio Camões. Tem-se dedicado quase inteiramente à criação literária e desde sua estreia em 1948 manteve um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas. Conhecida não só como romancista, mas também como autora de peças de teatro, argumentos, biografias, ensaios e livros infantis, conta até ao momento com mais de meia centena de obras.
A sua escrita opõe-se a qualquer tentativa de contextualização, em termos de correntes, na história da literatura portuguesa. A autora revela grande preocupação pela condição social e cultural dos portugueses, particularmente interessada em perscrutar o passado, recorrendo à ficção para problematizar o conhecimento histórico e vivencial.


Biografia


Agustina Bessa-Luís (Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa) nasceu emVila Meã na freguesia de Real concelho de Amarante (região do Douro) descendente de uma família de raízes rurais de Entre Douro e Minho, pelo lado paterno (o seu pai foi emigrante, tendo enriquecido no Brasil), e de uma família espanhola de Zamora, por parte da avó materna (Lourença Agostinha Jurado).
Desde muito nova interessou-se por livros, começando por ler alguns da biblioteca do avô materno - Lourenço Guedes Ferreira. Foi através destas primeiras leituras que tomou contacto com alguns dos melhores escritores franceses e ingleses, os quais lhe despertaram a arte narrativa. Em 1932 vai para o Porto estudar, onde passa parte da adolescência, mudando-se para Coimbra em 1945, e, a partir de 1950, fixa definitivamente a sua residência no Porto.
A escritora surge no panorama literário português numa altura em que a oposição entre o neo-realismo e o modernismo do movimento da «Presença» atinge o auge. Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, mas foi o romance A Sibila, publicado em 1954, que constituiu um enorme sucesso e lhe trouxe imediato reconhecimento geral. E é com A Sibila que Bessa Luís atinge a total maturidade do seu originalíssimo processo criador. É conhecido o seu interesse pela vida e obra de Camilo Castelo Branco, cuja herança se faz sentir quer a nível temático (inúmeras obras de Agustina se relacionam com a sociedade de Entre Douro e Minho), quer a nível da técnica narrativa.
Além da actividade literária, a escritora envolveu-se em diversos projectos. Foi membro do conselho directivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962). Colaborou em várias publicações periódicas, tendo sido entre 1986 e 1987 directora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direcção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social. É ainda membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras), tendo já sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres, atribuído pelo governo francês (1989).
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem é amiga e com quem tem trabalhado e colaborado de perto. Exemplos desta parceria são Fanny Owen (Francisca), Vale Abraão, As Terras do Risco (O Convento), ou A mãe de um rio (Inquietude). É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance “As Fúrias” sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).
A sua criação é extremamente fértil e variada. A autora escreveu até o momento mais de cinquenta obras, entre romances, contos, peças de teatro, biografias romanceadas, crónicas de viagem, ensaios e livros infantis. Foi traduzida para Alemão, Castelhano, Dinamarquês, Francês, Grego, Italiano e Romeno. O seu livro-emblema, A Sibila, já atingiu a 25a edição.
Em 2004, aos 81 anos, recebeu o mais importante prémio literário da língua portuguesa: o Prémio Camões. Na acta do júri da 16ª edição do Prémio, pode ler-se que “o júri tomou em consideração que a obra de Agustina Bessa-Luís traduz a criação de um universo romanesco de riqueza incomparável que é servido pelas suas excepcionais qualidades de prosadora, assim contribuindo para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum”.


Obra


Obras publicadas


Ficção
1948 - Mundo Fechado (novela)
1950 - Os Super-Homens (romance)
1951-1953 - Contos Impopulares (romance)
1954 - A Sibila (romance)
1956 - Os Incuráveis (romance)
1957 - A Muralha (romance)
1958 - O Susto (romance)
1960 - Ternos Guerreiros (romance)
1961 - O Manto (romance)
1962 - O Sermão do Fogo (romance)
1964 - As Relações Humanas: I - Os Quatro Rios (romance)

1965 - As Relações Humanas: II - A Dança das Espadas (romance)
1966 - As Relações Humanas: III - Canção Diante de uma Porta Fechada (romance)
1967 - A Bíblia dos Pobres: I - Homens e Mulheres (romance)
1970 - A Bíblia dos Pobres: II - As Categorias (romance)
1971 - A Brusca (contos)
1975 - As Pessoas Felizes (romance)
1976 - Crónica do Cruzado Osb (romance)
1977 - As Fúrias (romance)
1979 - Fanny Owen (romance histórico)
1980 - O Mosteiro (romance)
1983 - Os Meninos de Ouro (romance)
1983 - Adivinhas de Pedro e Inês (romance histórico)
1984 - Um Bicho da Terra (romance histórico, biografia de Uriel da Costa)
1984 - Um Presépio Aberto (narrativa)
1985 - A Monja de Lisboa (romance histórico, biografia de Maria de Visitação)
1987 - A Corte do Norte (romance histórico)
1988 - Prazer e Glória (romance)
1988 - A Torre (conto)
1989 - Eugénia e Silvina (romance)
1991 - Vale Abraão (romance)
1992 - Ordens Menores (romance)
1994 - As Terras do Risco (romance)
1994 - O Concerto dos Flamengos (romance)
1995 - Aquário e Sagitário (narrativa)
1996 - Memórias Laurentinas (romance)
1997 - Um Cão que Sonha (romance)
1998 - O Comum dos Mortais (romance)
1999 - A Quinta Essência (romance)
1999 - Dominga (conto)
2000 - Contemplação Carinhosa da Angústia (antologia)
2001 - O Princípio da Incerteza: I – Jóia de Família (romance)
2002 - O Princípio da Incerteza: II – A Alma dos Ricos (romance)
2003 - O Princípio da Incerteza: III – Os Espaços em Branco (romance)
2004 - Antes de Degelo (romance)
2005 - Doidos e Amantes (romance)


Biografias


1979 - Santo António
1979 - A Vida e a Obra de Florbela Espanca (biobibliografia)
1979 - Florbela Espanca
1981 - Sebastião José
1982 - Longos Dias Têm Cem Anos – Presença de Vieira da Silva
1986 - Martha Telles: o Castelo Onde Irás e Não Voltarás (ensaio e biografia)


Teatro


1958 - Inseparável ou o Amigo por Testamento
1986 - A Bela Portuguesa
1992 - Estados Eróticos Imediatos de Soren Kierkegaard
1996 - Party: Garden-Party dos Açores – Diálogos
1998 - Garret: O Eremita do Chiado


Crónicas, memórias, textos ensaísticos


1961 - Embaixada a Calígula (relato de viagem)
1979 - Conversações com Dimitri e Outras Fantasias (crónicas)
1980 - Arnaldo Gama – “Gente de Bem”
1981 - A Mãe de um Rio (texto e fotografia)
1981 - Dostoievski e a Peste Emocional
1981 - Camilo e as Circunstâncias
1982 - Antonio Cruz, o Pintor e a Cidade
1982 - D.Sebastião: o Pícaro e o Heroíco
1982 - O Artista e o Pensador como Minoria Social
1984 - ”Menina e Moça” e a Teoria do Inacabado
1986 - Apocalipse de Albrecht Dürer
1987 - Introdução à Leitura de “A Sibila”
1988 - Aforismos
1991 - Breviário do Brasil (diário de viagem)
1994 - Camilo: Génio e Figura
1995 - Um Outro Olhar sobre Portugal (relato de viagem), com fot. de Pierre Rossollin, e il. de Maluda
1996 - Alegria do Mundo I: escritos dos anos de 1965 a 1969
1997 - Douro (texto e fotografia), em colab. com Mónica Baldaque
1998 - Alegria do Mundo II: escritos dos anos de 1970 a 1974
1998 - Os Dezassete Brasões (texto e fotografia)
1999 - A Bela Adormecida
2000 - O Presépio: Escultura de Graça Costa Cabral (texto e fotografia), em colab. com Pedro Vaz
2001 - As Meninas (texto e pintura)
2002 - O Livro de Agustina (autobiografia)
2002 - Azul (divulgação), em colab. com Luísa Ferreira
2002 - As Estações da Vida (texto e fotografia), fot. Jorge Correia Santos
2004 - O Soldado Romano, com il. de Chico


Literatura infantil
1983 - A Memória do Giz, com il. de Teresa Dias Coelho
1987 - Contos Amarantinos, com il. de Manuela Bacelar
1987 - Dentes de Rato, com il. de Martim Lapa
1990 - Vento, Areia e Amoras Bravas, com il. de Mónica Baldaque
2007 - O Dourado, com il. de Helena Simas


Adaptações cinematográficas


1981 - Francisca, real. Manoel de Oliveira, romance Fanny Owen
1993 - Vale Abraão, real. Manoel de Oliveira, romance Vale Abraão
1995 - O Convento, real. Manoel de Oliveira, com Catherine Denevue e John Malkovich, romance As Terras do Risco
1998 - Inquietude, real. Manoel de Oliveira, conto A Mãe de um Rio, Prémio Globo de Ouro (1999) para a melhor realização
2002 - O Princípio da Incerteza, real. Manoel de Oliveira, romance O Princípio da Incerteza
2005 - Espelho Mágico, real. Manoel de Oliveira, romance A Alma dos Ricos


Prémios


Prémios à autora


1975 - Prémio "Adelaide Ristori" (Centro Cultural Italiano de Roma)
1982 - Prémio da Cidade do Porto
1988 - Prémio Seiva de Literatura (Companhia de Teatro Seiva Trupe), Porto
1996 - Prémio Bordalo de Literatura (Casa da Imprensa)
2004 - Prémio Camões - o mais importante prémio literário da língua portuguesa
2004 - Prémio Virgílio Ferreira (Universidade de Évora)
2005 - Prémio de Literatura do Festival Grinzane Cinema, Turim (Itália)


Prémios às obras


1953 - Prémio Delfim Guimarães (Guimarães Editores), (A Sibila)
1954 - Prémio Eça de Queirós (Secretariado Nacional de Informação), (A Sibila)
1966 - Prémio Ricardo Malheiros (Academia das Ciências de Lisboa), (Canção Diante de uma Porta Fechada)
1967 - Prémio Nacional de Novelística (Secretariado Nacional de Informação), (Homens e Mulheres)
1977 - Prémio Ricardo Malheiros (Academia das Ciências de Lisboa) – Prémio Literário, (As Fúrias)
1980 - Prémio P.E.N. Clube Português de Ficção, (O Mosteiro)
1980 - Prémio D. Dinis (Fundação Casa de Mateus), (O Mosteiro)
1983 - Prémio de Romance e Novela, Associação Portuguesa de Escritores, (Os Meninos de Ouro)
1988 - Prémio RDP Antena 1 da Literatura (Ex-aequo), (Prazer e Glória)
1993 - Prémio da Crítica (Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários), (Ordens Menores)
1994 - Prémio Municipal Eça de Queirós (Câmara Municipal de Lisboa) – Prémio de Prosa de Ficção, (As Terras do Risco)
1996 - Prémio Máxima de Literatura (Memórias Laurentinas e Party)
1997 - Prémio Internacional União Latina, Itália (Um Cão que Sonha)
2001 - Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (Jóia de Família)


Bibliografia passiva


A Sibilia de Agustina Bessa Luís: o romance e a crítica, ed. lit. Maria Glória PADRÃO, Maria Helena PADRÃO, 3a ed., Porto, 1987
Agustina por Agustina, entrevista por Artur Portela, Lisboa, 1986
BULGER, Laura Fernanda, A Sibila: Uma superação inconclusa, Lisboa, 1990
CASTELO BRANCO, Maria do Carmo, A fala a Sibila: nótulas para a leitura de “A Sibila” de Agustina Bessa Luís, ed. Estela Ribeiro LAMAS, Fernando Hilário FERREIRA, Porto, 1990
COSTA, Maria Moreira da, A Sibila de Agustina Bessa Luís, Mem Martins, 1990
DUMAS, Catherine, Estética e personagens no romance de Agustina Bessa Luís, Porto, 2002
LEÃO, Isabel Vaz Ponce de, e PINHEIRO, Olímpio, Agustina 1948-1998. Bodas escritas de oiro, Porto, 1999
LEMOS, Filomena Maria, e PEREIRA, Laura Maria, Ler, reler, criar, produzir… a obra literária “Dentes de Rato”, Lisboa, 2000
LIMA, Isabel Pires de, Vozes e olhares no feminino, Porto, 2001
LOPES, Sivina Rodrigues, A alegria da comunicação, Lisboa, 1989
LOPES, Sivina Rodrigues, Agustina Bessa Luís. As hipóteses do romance, Porto, 1992
MACHADO, Álvaro Manuel, Agustina Bessa Luís: O Imaginário Total, Lisboa, 1983
MANUEL, Maria Antónia Câmara e MORAIS, João Manuel, Análise de “A Sibila” de Agustina Bessa Luís, Lisboa, 1987
MARINHO, Maria de Fátima, O romance histórico em Portugal, Porto, 1999
PEDRÃO, Maria Glória, Os sentidos da paixão, Porto, 1998
PEDRÃO, Maria Glória e PEDRÃO, Maria Helena, A Sibila de Agustina Bessa Luís. Compilação de crítica e ensaios, Porto, 1982
PORTELA (Filho), Artur, Agustina por Agustina. Entrevista conduzida por Artur Portela, Lisboa, 1986» in Wikipédia