«SALIN PERSONIFICOU A MALDIÇÃO DA ILHA
FC Porto derrotado na Madeira, diante do Marítimo (0-1), na 18.ª jornada da Liga portuguesa.
O FC Porto perdeu este domingo frente ao Marítimo (0-1), na Madeira, em jogo a contar para a 18.ª jornada da Liga portuguesa. Um golo solitário de Bruno Gallo (32m), numa das raras vezes em que os insulares chegaram com perigo à baliza portista, acabou por fazer toda a diferença. Com mais posse de bola, mais ataques, mais remates e mais cantos, os azuis e brancos fizeram de tudo para sair da ilha com outro resultado, mas a maldição ganhou forma na figura do guarda-redes dos madeirenses.
Num terreno historicamente difícil para o FC Porto, os Dragões entraram fiéis aos seus princípios e desde cedo assumiram as despesas do jogo, fazendo uso da habitual posse e circulação de bola. Sem conceder grandes espaços aos insulares, os portistas deixaram a primeira ameaça logo aos 12 minutos, mas o remate de Casemiro saiu por cima. Quintero, chamado à titularidade à semelhança do que havia acontecido em Braga, foi o protagonista que se seguiu, mas a tentativa do camisola dez saiu ligeiramente ao lado (26m).
No minuto seguinte, Alex Sandro lançou Quaresma e o avançado portista tirou um adversário do caminho antes de rematar à figura de Salin, que lhe voltaria a negar o golo após uma excelente iniciativa individual no flanco direito selada com um remate de trivela (41m). Momentos antes, na primeira vez que chegou perto da baliza à guarda de Fabiano, o Marítimo adiantou-se no marcador por intermédio de Bruno Gallo. O médio maritimista aproveitou o ressalto de um cabeceamento de Maazou prensado nas costas de Martins Indi e, com pé esquerdo e de primeira, desfeiteou Fabiano (32m). Um assomo de injustiça que fez a diferença no primeiro tempo.
O segundo começou com Tello no lugar de Quintero e foi o avançado espanhol que originou o primeiro lance de perigo. Após um canto apontado pelo ex-Barcelona, Casemiro cabeceou para defesa de Salin e, na recarga já dentro da pequena área, Martins Indi “ofereceu” a bola ao guarda-redes dos madeirenses (55m). O FC Porto manteve uma busca incessante pelo empate e este poderia ter chegado pouco depois, mas as intenções azuis e brancas esbarraram no poste e em Salin. Lançado por Jackson Martínez, Tello atirou ao ferro e, na recarga, Quaresma proporcionou nova intervenção ao guardião maritimista, verdadeiramente inspirado (63m).
Já com Gonçalo Paciência a jogar perto de Jackson Martínez, o golo da igualdade continuou, por este ou aquele motivo, a fugir aos Dragões. Óliver Torres voltou a ficar perto de o conseguir com um remate por cima (75m) e Casemiro cabeceou directamente às luvas de Salin (78m). No minuto anterior à oportunidade desperdiçada pelo médio brasileiro, Raúl Silva viu o segundo cartão amarelo e o respectivo vermelho, deixando o Marítimo em inferioridade numérica. A insistir e a persistir, mais de coração do que com razão, o FC Porto procurou quase todos os caminhos para a baliza de Salin, mas até as duas tentativas de Rúben Neves saíram goradas (85m e 87m), tal como a de Tello (88m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/salin-personificou-a-maldicao-da-ilha-1-25-2015.aspx
Liga (18ª J): Resumo Marítimo 1-0 FC Porto