Seleção Nacional entrou a vencer no Euro 2020 com três golos na reta final. Cristiano Ronaldo isolou-se como melhor marcador da história da competição, no mesmo dia em que se tornou o jogador com mais Europeus disputados na história.
A Seleção portuguesa iniciou hoje a defesa do título europeu com um triunfo por 3-0 sobre a Hungria, em Budapeste, em encontro da primeira jornada do Grupo F. Raphaël Guerreiro, aos 84 minutos, e Cristiano Ronaldo, aos 87 e aos 90+2, o primeiro de grande penalidade, apontaram os tentos da equipa das quinas que não entrava a ganhar numa grande competição desde o Europeu de 2008.
Depois do triunfo face aos magiares, Portugal defronta no sábado a Alemanha, em Munique (17h00) em Portugal continental), e a 23 de junho a França, em Budapeste (20h00), sendo que, ainda hoje, germânicos e gauleses medem forças em Munique, a partir das 20h00.
De realçar que, com este jogo, Cristiano Ronaldo isolou-se como melhor marcador da história da competição, no mesmo dia em que se tornou o jogador com mais Europeus disputados na história. Além disso, o português chegou ao 39.º encontro em fases finais de Europeus e Mundiais, ultrapassando Bastian Schweinsteiger.
Fernando Santos apostou no 4x4x2 com destaque para as escolhas de William Carvalho e Danilo Pereira, médios com caraterísticas mais defensivas. Nélson Semedo assumiu o lado direito da defesa.
Portugal assumiu rapidamente o controlo do jogo. Logo aos 5 minutos, Diogo Jota fugiu à defesa húngara após passe de Bernardo Silva e rematou para a defesa apertada de Peter Gulacsi. Pouco depois, o extremo do Liverpool voltou a ter nova oportunidade, mas o desvio ao livre de Bruno Fernandes não foi o melhor.
A equipa das quinas continuava a pressionar, mas os húngaros foram conseguindo fechar os espaços e controlar as investidas dos jogadores lusos. Do outro lado, Rui Patrício só foi chamado a intervir aos 37 minutos para segurar um cabeceamento de Ádám Szalai.
Aos 40' Nélson Semedo tabelou com Bernardo Silva e cruzou para Diogo Jota, que atirou para uma boa defesa de Gulacsi. Logo a seguir, Cristiano Ronaldo surgiu na cara do guarda-redes húngaro, depois de Jota falhar o desvio de calcanhar, mas o remate saiu por cima da baliza.
Sem alterações nas equipas, o jogo reatou com Portugal novamente perto do golo. Pepe surgiu ao segundo poste, após canto de Bruno Fernandes, e cabeceou para uma boa intervenção de Gulacsi. A Hungria respondeu com dois remates enquadrados de Szalai (50') e Sallai (57'), mas ambos saíram diretos às mãos de Rui Patrício.
Aos 68' William descobriu Diogo Jota nas costas dos jogadores húngaros, o extremo do Liverpool tocou para Bruno Fernandes, que disparou para a defesa de Gulácsi.
Fernando Santos tirou Bernardo Silva e lançou Rafa, numa altura em que os magiares procuravam explorar o contra-ataque. Aos 80' Schon colocou a bola na baliza portuguesa, mas estava em posição irregular.
E, de repente, Portugal desfez um nulo que parecia quase garantido com três golos na reta final. Aos 84' Rafa fugiu pela direita, cruzou contra Attilla Szalai e a bola sobrou para Raphael Guerreiro, que atirou para o fundo das redes, com a bola ainda a desviar em Orbán.
Três minutos depois, Orbán agarrou Rafa na área e Cristiano Ronaldo, de grande penalidade, fez história ao tornar-se o melhor marcador da história em fases finais de Europeus. O capitão ainda teve tempo para bisar (90+2') após combinar com Rafa e driblar Gulacsi. Melhor fim para esta estreia era impossível.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/euro-2020/artigos/hungria-0-3-portugal-bis-e-recorde-do-capitao-a-abrir-o-europeu