18/08/17

F.C. do Porto Atletas Internacionais - Aboubakar, que assinou a vitória do FC Porto em Tondela (1-0), na segunda jornada do campeonato, foi chamado por Hugo Broos para os dois próximos jogos dos Camarões, ambos frente a Nigéria e a contar para o Grupo B da fase de qualificação africana para o Mundial 2018, que se realiza na Rússia.



«ABOUBAKAR NA CONVOCATÓRIA DOS CAMARÕES

Avançado do FC Porto chamado para os dois jogos frente à Nigéria.

Aboubakar, que assinou a vitória do FC Porto em Tondela (1-0), na segunda jornada do campeonato, foi chamado por Hugo Broos para os dois próximos jogos dos Camarões, ambos frente a Nigéria e a contar para o Grupo B da fase de qualificação africana para o Mundial 2018, que se realiza na Rússia.

O número 9 dos Dragões está entre os convocados para o duplo embate diante da congénere nigeriana, estando o primeiro encontro marcado para dia 1 de setembro, no Estádio Akwa Ibom, em Uyo, Nigéria. No dia 4 de setembro, os Camarões recebem a Nigéria no Estádio Omnisport Ahmadou Ahidjo, em Yaoundé.

Com duas jornadas realizadas, os Camarões são segundos classificados no Grupo C, com dois pontos, enquanto a Nigéria segue na liderança, com seis. A Zâmbia e a Argélia de Brahimi somam ambas um ponto até ao momento.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Aboubakar-na-convocatoria-dos-Camaroes-0817.aspx

F.C. do Porto Ciclismo - Presidente Pinto da Costa acompanhou a entrega ao Museu da “amarela” e do troféu que simboliza a vitória na Volta a Portugal.



«PINTO DA COSTA: “A CAMISOLA É DE TODOS”

Presidente acompanhou a entrega ao Museu da “amarela” e do troféu que simboliza a vitória na Volta a Portugal.

Quem a partir desta quinta-feira visitar o Museu FC Porto terá a oportunidade de admirar os dois símbolos da retumbante vitória da W52-FC Porto-Mestre da Cor na 79:º edição da Volta a Portugal. Acompanhado pelo diretor-desportivo Nuno Ribeiro, pelos colegas de equipa Joaquim Silva, Tiago Ferreira, António Carvalho e Rui Vinhas, Raúl Alarcón entregou o troféu e a camisola amarela a Jorge Nuno Pinto da Costa, que enalteceu o grande espírito de equipa, considerando-o fundamental para mais uma conquista dos Dragões na “Grandíssima”​: “Quando todos lutam pelo mesmo, é possível obter a vitória”, sublinhou o Presidente do FC Porto numa simples mas “muito significativa cerimónia” na qual também marcaram presença os vice-presidentes Adelino Caldeira e Alípio Jorge e ainda o presidente da W52-FC Porto-Mestre da Cor Adriano Quintanilha.

Jorge Nuno Pinto da Costa
“É com grande satisfação que estou nesta simples, mas muito significativa cerimónia. Acompanhei a volta a par e passo, acompanhei o que foi o espírito da equipa durante toda a prova e foi esse espírito de todos por todos que fez com que vencêssemos a prova. O Raúl pegou na camisola e levou-a até ao fim e veio aqui hoje entregar uma camisola que é de todos, porque todos foram importantes na vitória. Das coisas mais bonitas que vi nesta Volta foi a chegada à Guarda com o Raúl e o Amaro abraçados para cortar a meta - isso prova que quando todos lutam pelo mesmo, é possível obter a vitória.”

“Tenho muito orgulho em ver o FC Porto ligado a este projeto da W52, liderado pelo senhor Adriano Quintanilha, a quem felicito e agradeço pela confiança que depositou no FC Porto, que foi recíproca e que tem sido uma das razões do êxito deste projeto. Dedico também uma palavra especial ao Nuno Ribeiro, por quem tenho uma grande admiração, por saber gerir uma equipa de campeões. Fico muito feliz pela vossa vitória, porque gosto de ciclismo desde criança. Desejo-vos as maiores felicidades e que os êxitos continuem.”

Raúl Alarcón (vencedor da Volta)
“Para mim é muito importante e uma emoção estar aqui hoje no Museu e entregar esta camisola e o troféu da Volta ao nosso Presidente. É verdade que sem uma equipa não se consegue uma vitória individual. Nós trabalhamos sempre em equipa e conseguimos esta vitória pelo trabalho que fizemos todos.

Nuno Ribeiro (diretor-desportivo)
“Tem sempre um significado especial virmos aqui entregar a camisola amarela e o troféu. É o reconhecimento pelo bom trabalho que fizemos. Todas as vitórias são importantes e têm um significado especial desde que sejam conquistadas por corredores do FC Porto.”

Adriano Quintanilha (presidente da W52-FC Porto-Mestre da Cor)
“É com imensa alegria que estamos aqui a assinalar a segunda vitória consecutiva da W52-FC Porto-Porto Canal numa Volta difícil, muito bem disputada, ganha por grandes campeões, Foi uma vitória da humildade e da cooperação de toda esta equipa que se tornou uma família. Só com esta união foi possível chegarmos ao fim em primeiro lugar. É com imensa alegria que, em meu nome e de todo o staff, dedico inteiramente esta vitória ao Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa.”» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/equipa-ciclismo-no-museu-170817.aspx

Amarante Literatura - António Carneiro era um apóstolo e a sua figura inconfundível aliava-se à sua vida de rara pureza e elevação, os seus olhos tristes, suaves e vivíssimos, o sorriso muito doce, derramavam bondade.


(António Carneiro e Teixeira de Pascoaes)


(Retrato de Teixeira de Pascoaes, António Carneiro)


(Auto-retrato, António Carneiro)


(Auto-retrato, António Carneiro)


«António Carneiro e sua mulher - D. Rosa - vinham também juntar-se ao grupo.

António Carneiro era um apóstolo. A sua figura inconfundível aliava-se à sua vida de rara pureza e elevação. Os seus olhos tristes, suaves e vivíssimos, o sorriso muito doce, derramavam bondade. Tinha os ossos do rosto um pouco salientes, a barba grisalha a compensar a calvície quase total.

Como se verifica por uma fotografia de 1895, fora senhor de espessa cabeleira a reduzir-lhe a testa a curto espaço. Porém, depois, o vento do espírito o sopro tempestuoso que agita a vida ansiosa, inspirada e insatisfeita do artista em busca permanente da sua própria realização, varrera-lhe a fronte até à nuca.

Vestia sempre de escuro e, conforme as circunstâncias, usava chapéu preto de abas reviradas ou, na intimidade, um barrete de seda negra que o defendia das moscas, e ainda a boina espanhola, como no-lo mostra o belíssimo desenho de seu filho Carlos, tão vivo e rico de expressão, feito amorosamente em 1930, ano da sua morte prematura.

Depois do seu desaparecimento, Pascoaes escreveu: «Diante de António Carneiro sinto-me na presença de alguém com letra grande, dum raro exemplar da Humanidade, ou que dignifica a Humanidade e nos faz esquecer a sua origem simiesca.» E ainda: «O Mestre domina-nos de repente, porque a sua alma é visível, exterior à sua fisionomia e envolve-nos no seu clarão maravilhoso.»

E afirma também: «Os grandes artistas têm um excesso de alma que transborda, derrama-se no mundo como uma auréola (...) Os artistas da estirpe de Carneiro acrescentam ao mundo a sua alma.»

Era este grupo extraordinário que todos acompanhávamos na Volta da Melancolia ou nas subidas ao Ladário... E ouvindo-os religiosamente porque as conversas eram sempre de maravilha.

Pascoaes propunha, às vezes um pequeno desvio no trajeto para não passar pelos trabalhadores que cavavam a terra, na vinha, não fossem eles pensar que o patrão os ia vigiar. O poeta tinha por eles o maior respeito. Por isso escreveu:

"O Poeta e o cavador.
A pena é irmã da enxada.
A página de um livro é terra semeada."» in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.






("A Ceia", António Carneiro, 1920.)

Amarante Fotografia - Exposição de Fotografia de Eduardo Teixeira Pinto "Saudades", inauguração dia 19 de agosto na Casa da Granja.


(Amarante Fotografia, na Casa da Granja dia 19 de agosto, pelas 16 horas)


(Ruas e recantos - Amarante)

17/08/17

Amarante São Gonçalo - Amarante foi é e será uma terra de Arte, e o Posto Náutico faz juz a isso com esta nova roupagem criativa.

 
(Amarante Posto Náutico de apoio à Canoagem em Amarante, mural elaborado por jovens voluntários europeus)

Ciência - Investigadores anunciaram terem desenvolvido um teste sanguíneo capaz de detetar precocemente vários tipos de cancro, ao localizar material genético derivado de células tumorais, divulgou hoje a publicação científica Science Translational Medicine.



«Deteção precoce de cancros a partir de um teste sanguíneo? Já é possível

Investigadores anunciaram terem desenvolvido um teste sanguíneo capaz de detetar precocemente vários tipos de cancro, ao localizar material genético derivado de células tumorais, divulgou hoje a publicação científica Science Translational Medicine.

O teste permitiu a uma equipa de cientistas dos Estados Unidos, da Holanda e da Dinamarca identificar com precisão, evitando resultados ‘falsos positivos’, mais de metade de uma amostra de 138 pessoas com cancro colorretal, da mama, do pulmão e do ovário numa fase relativamente inicial da doença.

Segundo o grupo de investigadores, o teste é uma novidade ao distinguir nas células sanguíneas entre alterações no ADN (material genético) provenientes de células cancerígenas e outras mutações genéticas que podem ser confundidas como biomarcadores do cancro.

As pessoas que poderiam, de acordo com a investigação, beneficiar mais com uma análise ao sangue deste tipo seriam os fumadores, que possuem risco acrescido de terem cancro do pulmão, e as mulheres com mutações genéticas hereditárias que estão na origem dos cancros da mama e do ovário.

“Este estudo mostra que identificar precocemente o cancro usando alterações do ADN no sangue é exequível e que o nosso método de sequência [de moléculas de ADN] de alta precisão é uma abordagem promissora”, defendeu um dos cientistas, Victor Velculescu, professor de oncologia e patologia no Centro para o Cancro Johns Hopkins Kimmel, nos Estados Unidos, citado em comunicado pela Johns Hopkins Medicine, instituição de saúde norte-americana.

Para criarem o novo teste sanguíneo, Victor Velculescu e restante equipa utilizaram um tipo de sequenciação genómica (sequenciação de informação genética) que possibilita a correção direcionada no ADN.

O método de sequenciação permite descodificar 30 mil vezes cada código químico no ADN.

Para o seu estudo, os cientistas recolheram amostras de sangue e tecido tumoral de 200 doentes com cancro colorretal, da mama, do pulmão e do ovário em todas as fases da doença.

Posteriormente, procuraram no sangue por mutações em 58 genes associados a vários tipos de cancro. Ao todo, conseguiram detetar 86 de um total de 138 cancros em estádios I e II (fases iniciais).

Além disso, os investigadores realizaram a sequenciação genómica de tumores de 100 dos 200 doentes e descobriram que 82 pacientes tinham mutações genéticas relacionadas com as alterações no ADN detetadas no sangue.

Apesar dos resultados promissores, o teste sanguíneo, que pode ser usado em pessoas saudáveis, tem de ser validado com um número maior de pessoas, ressalva a equipa.

Em nenhuma das amostras de sangue de 44 pessoas saudáveis sujeitas ao teste foi detetada qualquer mutação genética derivada de células cancerígenas.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/detecao-precoce-de-cancros-a-partir-de-um-teste-sanguineo-ja-e-possivel

Desporto Ciclismo - Depois de repetir a vitória na Volta a Portugal, Adriano Quintanilha, empresário da W52 quer que a parceria com o Porto se traduza em mais dois triunfos.



«79ª Volta a Portugal: Portistas querem o Tetra, Joaquim Gomes chama o Benfica

Portistas pintaram de azul as estradas portuguesas. Depois de repetir a vitória na Volta a Portugal, Adriano Quintanilha, empresário da W52 quer que a parceria com o Porto se traduza em mais dois triunfos. Joaquim Gomes, diretor da prova, apela ao Benfica para se juntar ao Porto e ao Sporting na estrada.

A W52-FC Porto “pintou” de azul e branco a 79ª edição da Volta a Portugal em bicicleta. O espanhol Raúl Alarcón andou, desde a primeira etapa até ao final, em Viseu, pelas estradas portuguesas vestido de amarelo. Em paralelo, o pelotão portista assumiu a liderança da classificação por equipas desde o segundo dia de competição. Acumularam ainda seis vitórias em etapas e, na derradeira etapa, contrarrelógio em Viseu, colocaram cinco corredores nos dez primeiros classificados.

“Alcançámos todos estes objetivos, mas trabalhámos para isso”, frisou Nuno Ribeiro, diretor desportivo da equipa do Sobrado.

Depois de duas voltas conquistadas com as camisolas do W52-FC Porto, Adriano Quintanilha era o rosto da felicidade após o tradicional banho de champanhe no pódio. O empresário, dono da empresa W52 e parceiro da equipa de ciclismo do FC Porto, aponta agora ao Tetra. “Temos um acordo por mais três anos, pelo que quero o Tetra com as camisolas W52-FC Porto”, sublinhou o Dragão de Ouro de 2016, distinguido, então, pelo “Projeto do ano”.

Joaquim Gomes quer Benfica ao lado de Sporting e Porto

Na comemoração dos 90 anos de prova, o portista Amaro Antunes foi o “Rei dos Trepadores”, vestindo no final a Camisola Azul Liberty Seguros. Vicente Garcia de Mateos (Louletano - Hospital de Loulé) foi o mais regular em prova conquistando a Camisola Verde Rubis Gás, símbolo da liderança por pontos. Krists Neilands (Israel Cycling Academy), o melhor jovem em prova, foi consagrado em Viseu com a Camisola Branca RTP.

Rui Sousa (RP-Boavista), 41 anos, despediu-se das estradas nos 90 anos da prova. Recebeu o prémio Carreira. “Não tem preço o carinho recebido. É fruto da longevidade de uma carreira”, afirmou. “Deixo um buraquinho na Volta mas agora há outros. É a lei da vida”, disse na etapa final da Volta a Portugal, que terminou em Viseu.

No balanço da 79ª edição, na conferência de imprensa final, Joaquim Gomes, diretor da Volta a Portugal, apelou ao regresso do Sport Lisboa e Benfica à estrada e ao ciclismo com uma equipa que possa discutir a Volta a Portugal ao lado do W52-FC Porto e do Sporting-Tavira. “[A prova] dará um salto qualitativo enorme”, sublinhou.

O vendedor ambulante e o ciclista de 71 anos terminaram a Volta a Portugal

A Volta a Portugal teve início em Lisboa, Prologo, no passado dia 4 de agosto, decorreu ao longo de 10 etapas e terminou em Viseu, com um contrarrelógio.

De Lisboa a Viseu, em cada uma das “Cidades do Ciclismo” onde a caravana estacionou, andou igualmente o “Pedalar por uma Causa”, projeto de responsabilidade social da Rubis Gás. Com três bicicletas fixas bastava “dar ao pedal” e acumular quilómetros que serão traduzidos numa verba a ser canalizada para três instituições: Associação Acreditar, Ajuda de Berço e Dançando com a Diferença. Ao todo, o conta-quilómetros oficial contabilizou 3266, 8 km o que se traduziu em 14.569 euros.

Para além da caravana de equipas, organização e patrocinadores, o desporto mais popular do país teve seguidores fiéis ao longo do percurso. Luiz Moura, espanhol de Alicante, artesão e vendedor ambulante de bicicletas que cabem na palma da mão, entrou na Volta a Portugal em Reguengos de Monsaraz. Rui Vasco, 71 anos, tripeiro de gema, arrancou de Lisboa e andou com a caravana, percorreu mais de 500 quilómetros em cima da sua bicicleta alternando o trajeto com o recurso ao comboio, a uma carrinha 4L (que avariou) e, desde Fafe, a uma mota de três rodas. Ambos, movidos pela paixão pelo ciclismo, lá estavam em Viseu, 10ª etapa e final da 79ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta.

Em estreia da “Grandíssima”, Luiz Moura tinha, e tem, no curriculum o Giro, Itália, Tour de France e la Vuelta, Espanha. O negócio tem sido rentável nessas paragens. Portugal, não ficou atrás. “Vendi 800 até hoje antes do último dia”, contabilizou por alto.

De partida para a Vuelta deixou uma garantia. “Regresso para o ano”, prometeu. Um regresso que deverá ser acompanhado, de novo, pelo cunhado que vive no Chile e, que tal como ele, estreou-se nas estradas portuguesas. “Aqui gostam muito de ciclismo e o povo é muito acolhedor”, elogiou.

Das duas paras as três rodas e de novo para as duas rodas

Rui Vasco falou com o SAPO 24 no alto da Senhora da Graça. Luiz Moura tinha-o feito em Macedo de Cavaleiros.

Com 71 anos, e com a mesma camisola vestida com que se aventurou para a estrada, aponta para os conta-quilómetros. “Fiz 507 quilómetros em cima da bicicleta. Aos 71 anos”, reforçou Rui Vasco.

Subir ao alto da Senhora da Graça e descer com três pares de beijos
Subir ao alto da Senhora da Graça e descer com três pares de beijos
Ver artigo
No trajeto feito não escapou a alguns percalços. A Renault 4 L em que andava entre etapas “avariou” no dia de descanso, em Fafe. Regressou a Paços de Brandão e “vim numa mota de três rodas”, intercalado com pedaladas em cada uma das etapas.

Lá estava em Viseu, onde cumpriu antes dos ciclistas o circuito do contrarrelógio de 20 quilómetros. “Para o ano andarei na estrada”, prometeu, tendo respondido afirmativamente ao convite feito pela “Pegada Ecológica”.» in http://24.sapo.pt/desporto/artigos/79a-volta-a-portugal-w52-porto-quer-o-tetra-joaquim-gomes-chama-o-benfica


Volta a Portugal: resumo da quarta etapa (08/08/17)

Amarante Educação - A Câmara Municipal de Amarante, em consonância com os Agrupamentos Escolares, mantém, enquanto entidade promotora, o procedimento concursal das Atividades de Enriquecimento Curricular – AEC.




«ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

AEC - Município de Amarante está a recrutar técnicos

A Câmara Municipal de Amarante, em consonância com os Agrupamentos Escolares, mantém, enquanto entidade promotora, o procedimento concursal das Atividades de Enriquecimento Curricular – AEC.

O prazo de candidatura decorre de 16 a 18 de agosto e serão recrutados 65 técnicos/as, devidamente habilitados para a realização de atividades extracurriculares, em regime de contrato de trabalho em funções públicas a termo certo e a tempo parcial, para o ano letivo de 2017/2018.

As áreas de atividade são as seguintes:

- Ensino do Inglês: 9 Técnicos/as

- Atividade Física e Desportiva: 31 Técnicos/as

- Atividade Lúdico-Expressiva: 25 Técnicos/as

Até às 16h00 de 18 de agosto, os interessados deverão apresentar a sua candidatura, mediante preenchimento de formulário eletrónico, disponível abaixo e deverão ainda apresentar obrigatoriamente em suporte de papel no Balcão Único/Recursos Humanos da Câmara Municipal de Amarante, sita na Alameda Teixeira de Pascoaes.

Mais informações consulte o aviso do procedimento concursal. 




Aviso | Abertura do procedimento concursal


16/08/17

Ciência - Uma equipa de investigadores descobriu, em sedimentos rochosos antigos na Austrália, indícios de como apareceram os primeiros animais na Terra, segundo um estudo publicado hoje na revista científica Nature.



«Como surgiram os primeiros animais na Terra? Estes investigadores começam a perceber a resposta

Uma equipa de investigadores descobriu, em sedimentos rochosos antigos na Austrália, indícios de como apareceram os primeiros animais na Terra, segundo um estudo publicado hoje na revista científica Nature.

Para chegarem a estes vestígios, cientistas da Universidade Nacional da Austrália extraíram dos sedimentos fósseis de moléculas de organismos.

"Estas moléculas dizem-nos que realmente [a vida] se tornou interessante há 650 milhões de anos. Foi uma revolução nos ecossistemas, foi o aumento [da concentração] de algas", afirmou o coordenador da equipa, Jochen Brocks, citado num comunicado da universidade.

Para o investigador, a grande quantidade de nutrientes nos oceanos e o arrefecimento da temperatura da superfície da Terra criaram as condições para a rápida disseminação das algas, que levou à transição dos oceanos dominados por bactérias para ecossistemas habitados por formas mais complexas de vida.

Jochen Brocks explicou que as algas, enquanto base da cadeia alimentar, "forneceram a energia necessária para a evolução dos ecossistemas complexos, onde animais cada vez maiores, incluindo os humanos, poderiam prosperar na Terra".

Antes disto acontecer, o planeta esteve coberto de gelo durante mais de 50 milhões de anos, de acordo com a teoria da 'Terra, bola de neve'.

"Grandes glaciares reduziram cordilheiras inteiras a pó que libertaram nutrientes. Quando a neve derreteu, durante um período de aquecimento global extremo, os rios conduziram torrentes de nutrientes para os oceanos", sustentou Brocks.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/como-chegaram-os-primeiros-animais-a-terra-estes-investigadores-comecam-a-perceber-a-resposta

Amarante Literatura - A 3 de Janeiro de 1922 morreu meu avô sendo um golpe terrível na família e a casa parecia vazia, o silêncio era impressionante.


Pai de Teixeira de Pascoaes, desenho de António Carneiro



Justino de Montalvão, Raul Brandão e Teixeira de Pascoaes, 1926. Fotografia de Fernandes Tomás. © Sociedade Martins Sarmento, Guimarães




Fontes da Casa de Pascoaes


Fonte de Pascoaes XVII (Fonte dos Golfinhos)


«A 3 de Janeiro de 1922 morreu meu avô. Foi um golpe terrível na família. A casa parecia vazia. O silêncio era impressionante. Mas o tempo passa e Pascoaes publica a «Conferência» e «A Caridade».

Pascoaes falava de outros poetas com admiração. De António Nobre, por exemplo. Dizia: «É a nossa maior poetisa!»

Raul Brandão e a mulher, Maria Angelina, vinham passar grandes temporadas à Casa de Pascoaes. Era em Setembro. Raul fazia mesmo uma cura de águas na Fonte dos Golfinhos. Tinha albumina que desaparecia com este tratamento.

Era um homem magro, alto e forte, rosto pálido e expressivo, olhos encharcados de azul, temperamento vivo e entusiasta, gesto acendido, amplo, a sublinhar a palavra irónica e mordaz.

Sempre de cigarro aceso, com meio tubo de cartão para iludir o vício que o médico proibia.

Usava bengala e fatos escuros a que o colete de esgrima dava uma nota fresca de impecável brancura. Cobria-se com um chapéu preto de abas erguidas só dos lados e uma capa negra, até aos pés, com gola de veludo.

Ao cair da tarde, não dispensava um passeio obrigatório à roda dos pinhais que cercam a casa e os vinhedos, e que ele crismou de «Volta da Melancolia».

Como minha mão ia pintar. Ele resistia dizendo que nunca tinha pintado. Minha mãe afirmava que quem pinta com a palavra como só ele sabia fazer, também poderia pintar com os pincéis. Então, Raul Brandão decide-se. Pintou a fonte do século XVII, com a água a jorrar da boca de dois golfinhos, pintou o vale de Gatão com a igrejinha românica, o rio miniatural, onde hoje repousa o corpo arrefecido de Pascoaes.» in Fotobiografia "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.

Mais sobre Teixeira de Pascoaes.

F.C. do Porto Ciclismo - Raúl Alarcón, Vencedor da Volta a Portugal diz que o mais importante é a vitória da equipa, para a qual todos contribuíram.



«RAÚL ALARCÓN: “VAMOS FESTEJAR TODOS JUNTOS”

Vencedor da Volta a Portugal diz que o mais importante é a vitória da equipa, para a qual todos contribuíram.

Vestiu a camisola amarela em Setúbal, na primeira etapa, não mais a largou durante os nove dias seguintes, até esta terça-feira cruzar pela última vez a meta, em Viseu, sagrando-se o grande vencedor da 79.ª edição da Volta a Portugal. Foi a vitória maior da carreira de Raúl Alarcón, a que junta nesta época de sonho os triunfos na Volta às Astúrias e no Grande Prémio JN​: “Ainda tenho muito para dar”, disse o 13.º corredor espanhol a vencer a mais importante competição do calendário velocipédico.

Atrás de Alarcón ficou o português Amaro Antunes, o rei da montanha - estatuto que já tinha confirmado na nona etapa, na qual chegou em primeiro - outra das grandes figuras desta corrida e alguém que desempenhou um papel fundamental na conquista do corredor de Alicante, tal como Gustavo Veloso, o vencedor do contrarrelógio em Viseu. Os dois consideraram justo o primeiro lugar de Alarcón.

Foi uma vitória a toda a linha da W52-FC Porto-Mestre da Cor, que somou a segunda vitória consecutiva na prova - Rui Vinhas venceu a edição de 2016​ -, colocou mais dois corredores nos dez primeiros lugares e terminou como líder incontestável por equipas. “O segredo desta equipa é a união”, declarou o diretor-desportivo Nuno Ribeiro.

Raúl Alarcón (vencedor)
“Ainda tenho muito para dar, como estou a dar agora. O Gustavo? É um enorme companheiro e um grande amigo. Na nossa equipa nunca competimos uns com os outros, mas com os nossos adversários. Tentámos sempre fazer o melhor possível e no final conseguimos a vitória para a equipa, que é o mais importante. Agora vamos todos juntos festejar, como sempre. Foi mais uma vitória e queremos desfrutar muito do momento.”

Amaro Antunes (camisola azul)
“Estou muito satisfeito. O objetivo principal da equipa era a vitória final, o Raúl foi um justo vencedor e agora é hora de festejar. Sou um ciclista jovem e continuarei a trabalhar arduamente para que um dia possa dar o salto.”

Gustavo Veloso (vencedor da décima etapa)
“Podemos perder a Volta em qualquer dia, há que ganhá-la todos os dias. E hoje queria mostrar que a etapa de ontem foi um mau momento. Ontem perdi a discussão da Volta e acho que hoje me exibi bem. Tenho que dar os parabéns ao Raúl Alarcón, estou muito feliz por ele, para mim é quase como um filho desportivo – tenho uns quantos, até me chamam papá Veloso. Ganhar um desses filhos é como se eu ganhasse.”

Nuno Ribeiro (diretor-desportivo)
“O segredo desta equipa é a união. Todos juntos fazemos a diferença e isso é o mais importante para alcançarmos estes grandes objetivos que temos conseguido. Assumimos a corrida desde o início para conseguir conquistar a vitória, trabalhámos para isso e ganhámos com mérito. Estão todos de parabéns pelo excelente trabalho e pela demonstração de força que deram na estrada. É importante ter na equipa líderes e ciclistas experientes que já disputaram e venceram a Volta, mas todo o grupo é fundamental para alcançar estas vitórias”.

Adriano Quintanilha (presidente da W52-FC Porto-Mestre da Cor)
“Foi uma Volta bem disputada, muito difícil, ao contrário do que possa parecer. Fizemos o trabalho para sermos felizes. Esta grande vitória destes grandes heróis é dedicada ao Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/declaracoes-volta-portugal-150817.aspx

15/08/17

F.C. do Porto Ciclismo - A 79.ª edição da Volta a Portugal terminou esta terça-feira, com Raúl Alarcón a garantir a vitória individual e o W52-FC Porto-Mestre da Cor a coletiva, o que reforça a liderança portista no histórico da prova.



«NÃO HÁ VOLTA A DAR: LIDERANÇA NO RANKING DE VITÓRIAS REFORÇADA

Com os triunfos de Raúl Alarcón e da equipa, o FC Porto tem agora 14 conquistas individuais e 14 coletivas.

A 79.ª edição da Volta a Portugal terminou esta terça-feira, com Raúl Alarcón a garantir a vitória individual e o W52-FC Porto-Mestre da Cor a coletiva, o que reforça a liderança portista no histórico da prova. Este foi o 14.º triunfo de um ciclista azul e branco na geral individual (à frente de Sporting e Benfica, com nove) e também o 14.º em termos coletivos (logo atrás vem o Sporting, com 12).

O primeiro triunfo data de 1948, por Fernando Moreira, e depois Dias dos Santos foi primeiro em duas edições consecutivas (1949 e 1950), sendo o único portista a bisar. Seguiram-se vitórias de Moreira de Sá (1952), Carlos Carvalho (1959), Sousa Cardoso (1960), Mário Silva (1961), José Pacheco (1962), Joaquim Leão (1964), Joaquim Sousa Santos (1979), Manuel Zeferino (1981) e a Marco Chagas (1982). Nesta era moderna, em associação com a W52, os azuis e brancos regressaram ao lugar mais alto do pódio 34 anos depois, com Rui Vinhas.

O domínio azul e branco tem sido exercido por blocos: além do tri, entre 1948 e 1950, houve um tetra, entre 1959 e 1962. E entre 1979 e 1982 garantiram-se quatro camisolas amarelas. Será o domínio exercido nos últimos dois anos transformado em mais um destes reinados?

Em termos coletivos, o primeiro lugar da geral foi atingido em 1948, 1949, 1950, 1952, 1955, 1958, 1959, 1964, 1969, 1979, 1980, 1981, 2016 e,agora, em 2017. Ou seja, por quatro vezes os títulos individual e coletivo não coincidiram, se bem que seja impossível um corredor ser líder sem o apoio dos colegas. Em 1960, 1961, 1962 e 1982, Sousa Cardoso, Mário Silva, José Pacheco e Marco Chagas, respetivamente, venceram sem que a equipa o fizesse coletivamente. E em 1955, 1958, 1969 e 1980, a vitória coletiva não correspondeu à camisola amarela no fim da volta.

O espanhol Raúl Alarcón (cujo percurso e personalidade pode conhecer melhor aqui) é o primeiro corredor estrangeiro do FC Porto a triunfar na Volta, sendo que, até agora, para além de portugueses, todos tinham nascido a norte de Santa Maria da Feira, com a exceção de Marco Chagas. Alarcón é natural de Alicante, no sul de Espanha, e sucede a protagonistas de conquistas épicas como Dias dos Santos (o tal que um dia disse “Limpámos o sarampo à gajada de Lisboa”), Mário Silva (apesar da intoxicação alimentar que prejudicou os azuis e brancos em 1961) e Manuel Zeferino (cuja fuga na primeira etapa, em 1981, lhe garantiu logo um avanço de 12 minutos e 28 segundos).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo-nao-ha-volta-a-dar-lideranca-no-ranking-de-vitorias-reforcada.aspx

F.C. do Porto Ciclismo - Raúl Alarcón tornou-se na tarde desta terça-feira o primeiro ciclista estrangeiro a vencer uma Volta a Portugal com a camisola azul e branca, garantindo o triunfo com 1:23 de vantagem sobre o companheiro de equipa Amaro Antunes, segundo.



«ALARCÓN GANHA VOLTA, VELOSO A ETAPA E AMARO ANTUNES COMPLETA “DOBRADINHA”

Festa em Viseu e domínio total da W52-FC Porto-Mestre da Cor, que conquistou também a geral coletiva.

Raúl Alarcón tornou-se na tarde desta terça-feira o primeiro ciclista estrangeiro a vencer uma Volta a Portugal com a camisola azul e branca, garantindo o triunfo com 1:23 de vantagem sobre o companheiro de equipa Amaro Antunes, segundo. No contrarrelógio final, de 20,1 quilómetros, em Viseu, o espanhol foi segundo, a 14 segundos do melhor tempo (26:00.72), do também portista Gustavo Veloso, mas o registo foi mais do que suficiente para assegurar o triunfo, já que Amaro Antunes foi mais lento (ficou a 1:06 do líder), obtendo o décimo lugar. A vitória azul e branca já era quase uma certeza, face à vantagem de 5:04 arrecadada na penúltima etapa, na segunda-feira, sobre Vicente Garcia De Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), terceiro e primeiro não-portista.

A dobradinha é uma das consequências do domínio quase total da W52-FC Porto-Mestre da Cor na 79.ª edição da prova, sendo outras a vitória na geral coletiva (com quase 24 minutos de vantagem sobre a RP-Boavista, segunda) e os triunfos em seis das onze etapas. Amaro Antunes assegurou a camisola azul, da montanha, e há mais um Dragão nos dez primeiros, António Carvalho, sexto. Refira-se ainda que Alarcón é líder desde a primeira etapa, pelo que os 14.ºs triunfos individuais e coletivos do FC Porto no historial da Volta a Portugal dificilmente poderiam ter mais brilho. O contrarrelógio desta tarde serviu de consagração e para os adversários fica apenas o último lugar do pódio (de Vicente García de Mateos, da Louletano-Hospital de Loulé, a 5:25 do vencedor) e as camisolas por pontos (de Mateos) e da juventude (vencida pelo campeão da Letónia, Krists Neilands, da Israel Cycling Academy).

Alarcón - que fez uma grande etapa final, sendo apenas superado pelo especialista em contrarrelógio Gustavo Veloso - completa uma temporada de sonho, em que também venceu a Volta às Astúrias, superando o campeoníssimo colombiano Nairo Quintana, e o histórico Grande Prémio Jornal de Notícias, ficando a centímetros do primeiro lugar na Volta a Madrid.

Classificação da 10.ª e última etapa

1.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Mestre da Cor), 26m
2.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 15s
3.º - Alejandro Marque (Sporting-Tavira), a 18s
4.º - António Carvalho (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 24s
5.º - Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), a 36s
6.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 41s
(...)
10.º - Amaro Antunes (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 1m07s
20.º - Joaquim Silva (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 1m27s
37.º - Samuel Caldeira (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 2m
43.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 2m14s

Classificação geral individual

1.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Mestre da Cor), 41h46m14s
2.º - Amaro Antunes (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 1m23s
3.º - Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), a 5m25s
(...)
6.º - António Carvalho (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 7m25s
16.º - Ricardo Mestre (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 31m12s
24.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 42m09s
45.º - Rui Vinhas (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 1h29m39s
48.º - Samuel Caldeira (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 1h36m25s
75.º - Joaquim Silva (W52-FC Porto-Mestre da Cor), a 2h09m08s

Classificação por equipas

1.º - W52-FC Porto-Mestre da Cor, 125h26m02s
2.º - RP-Boavista, a 23m49s
3.º - Efapel, a 28m08s

Classificação por pontos

1.º - Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), 142
2.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Mestre da Cor), 130
3.º - Gustavo Veloso (W52-FC Porto-Mestre da Cor), 111

Classificação da montanha

1.º - Amaro Antunes (W52-FC Porto-Mestre da Cor), 60 pontos
2.º - Mikel Bizkarra (Euskadi-Murias), 56
3.º - João Matias (LA-Metalusa Blackjack), 48

Classificação geral da juventude

1.º - Krists Neilands (Israel Cycling Academy), 41h55m49s
2.º - Luís Gomes (RP-Boavista), 42h12m27s
3.º - Chris Prendergast (H&R Block Pro Cycling Team), 42h44m01s

Prémio kombinado

1.º - Raúl Alarcón (W52-FC Porto-Mestre da Cor), 7
2.º - Amaro Antunes (W52-FC Porto-Mestre da Cor), 7
3.º - Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), 12» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/ciclismo_etapa_10_volta_portugal.aspx

F.C. do Porto Natação - O nadador master do FC Porto, Mário Carvalho, conquistou esta terça-feira a medalha de ouro nos 200 metros costas no Campeonato do Mundo, a decorrer em Budapeste, capital da Hungria.




«MÁRIO CARVALHO DE OURO NO MUNDIAL DE MASTERS

Nadador do FC Porto sagrou-se campeão do mundo nos 200 metros costas na competição que se realiza na Hungria.

O nadador master do FC Porto, Mário Carvalho, conquistou esta terça-feira a medalha de ouro nos 200 metros costas no Campeonato do Mundo, a decorrer em Budapeste, capital da Hungria. O antigo olímpico portista (Sydney 2000), nascido em 1978, sagrou-se campeão do mundo da distância e do escalão 35/39 anos, com o registo de 2.16,11 minutos, batendo o suíço Julien Baillod e o holandês Dennis Brouwers, que completaram o pódio.

Organizada pela Federação Internacional de Natação (FINA), a competição decorre até 20 de agosto e conta com cerca de 12 mil nadadores, em representação dos respetivos clubes e países, entre os quais se contam ainda os portistas Mário Barros (escalão 60-64), Carla Bárbara (40-44) e Keissy Sousa (30-34).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/natacao-masters-150817.aspx



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Arte Banda Desenhada - Nasceu há 50 anos a banda desenhada de Hugo Pratt que continua a fazer sonhar gerações.



«50 anos de Corto Maltese. As aventuras, o exotismo e o culto

Nasceu há 50 anos a banda desenhada de Hugo Pratt que continua a fazer sonhar gerações. O seu segredo? Maltese, aventureiro e cavalheiro, é um homem livre, que sabe muito e não quer assumir responsabilidades. Quem não gostaria de ser assim?

Não é só a personalidade de Corto que atrai. É verdade que se apresenta como um belo homem, de fino trato, culto, sensual para as mulheres e duro com os homens; mas o interesse e a magia estendem-se ao seu mundo repleto de lugares exóticos, distantes e perigosos, popularizado por personagens diabólicos (muitos) e angélicos (menos), de todas as raças, cultos e inclinações.

Ao longo das suas histórias, os leitores foram descobrindo muito sobre este marinheiro sem destino. Nasceu em Valeta em 1887, filho de um marinheiro inglês e uma cigana sevilhana. O pai desapareceu na costa do Chile e a mãe mudou-se para a judiaria de Córdova, onde o miúdo teve lições com um rabino. Aos doze anos alguém lhe leu as mãos e descobriu que não tinha linha da vida; pegou numa navalha de barba do pai e cortou-a ele mesmo.

Tal como Cristo, nada se sabe dele durante alguns anos, até surgir em 1904, durante a guerra entre a Rússia e o Japão, na Manchúria, acompanhado pelo repórter Jack London. Aos 26 anos está no Oceano Pacífico, no começo da I Grande Guerra. As peripécias, contadas pela herdeira britânica Pandora Grosvenor, incluem pela primeira vez o seu inimigo íntimo, o pirata Rasputine, e ficaram eternizadas no álbum que até hoje toda a gente se lembra, “A Balada do Mar Salgado” (publicado em 1967).

A partir daí, Corto anda pelo mundo inteiro durante as três primeiras décadas do século XX e conhece personalidades reais tão díspares como Estaline ou James Joyce. E vai lendo, ou pelo menos citando, a “Utopia” de Thomas More (que admite nunca ter acabado) e livros de Stevenson, Melville, Conrad e Rimbaud.

As suas peregrinações são simultaneamente aleatórias e determinadas:

“Há muitos anos não me pergunto mais
Qual lugar é a minha casa
E eu descobri que a minha casa
Está comigo aonde quer que vá.
Caminho sem laços
Eu só o vento que me persegue
E o tempo não me diz respeito
Porque o tempo pertence a mim.”

Quando Hugo Pratt faleceu, em 1995, Corto preparava-se para participar na Guerra Civil de Espanha, do lado dos republicanos.

Os treze álbuns da sua vida, publicados entre 1967 e 1988, foram traduzidos em muitos idiomas e apareceram em revistas de banda desenhada dos cinco continentes, criando um culto mais discreto mas mais profundo do que os mais famosos personagens do género, como o Fantasma, Mandrake, Tarzan, Batman, Príncipe Valente... A lista é imensa, mas nenhum deles reúne de uma forma tão natural o real e o fantástico, o terrível e o improvável, o sal da aventura com o arrepio do desconhecido.

Depois da morte de Pratt fizeram-se dois filmes de animação com algumas aventuras de Corto, mas o mais interessante é que o seu culto se mantém vivo mesmo sem a máquina de propaganda da Marvel, sem merchandising e sem muitas reedições. Ainda hoje, no Facebook há algumas dezenas de páginas com o seu nome e a página oficial tem 150 mil seguidores.

Uma parte do sucesso de Maltese deve-se certamente à profusão de culturas e geografias por onde ele passa e à mistura de significados cabalísticos, religiosos e esotéricos, retratados nos mais nobres e vis comportamentos. Como escreveu um especialista, Ivan Pintor – sim, há especialistas na matéria! – “as histórias revelam uma impressionante modernidade na tensão entre a impermanência do que se representa e a permanência e significado latente dos arquétipos da narrativa.” Ou seja, em palavras mais chãs, o Bem e o Mal são contemporâneos mas também eternos e podem ser percebidos em qualquer época e cultura.

Mas outra parte do culto, para aqueles para quem estas elucubrações intelectuais pouco dizem, tem a ver com o grafismo de Pratt; imagens a preto e branco muito simples mas muito expressivas, que por vezes deixam subentendido mais do que mostram, com o recurso a uma edição cinematográfica, salpicada de grandes planos aterrorizadores e panorâmicas românticas. Não é único de Pratt – há, por exemplo, a “Valentina” de Guido Crepax, da mesma época, que usa técnicas semelhantes, mas serve o propósito da narrativa maravilhosamente bem.

As histórias de Corto Maltese têm, sem dúvida, uma personalidade marcante que as distingue da miríade de estéticas e ideias da banda desenhada. Estão ligadas, quase biograficamente, ao seu autor. Hugo Pratt nasceu em Rimini, Itália, em 1927, e passou a infância em Veneza, num ambiente cultural muito intenso. Em 1937 foi viver na Abissínia, depois da conquista do país pelos italianos. Em 1942, com a morte do pai, oficial de carreira, ele e a mãe foram integrados num campo de prisioneiros de guerra, onde terá entrado em contacto com bandas desenhadas pela primeira vez. Voltou para Veneza, onde se juntou a um grupo de ilustradores. Uma das suas personagens, o Ás de Espadas, fez tanto sucesso na Argentina que se mudou para lá em 1949. Ainda passou um ano em Londres, época em que desenhou alguns clássicos, como “A ilha do tesouro” de Stevenson. Depois viveu em Paris na época do apogeu da banda desenhada franco/belga, até se fixar definitivamente na Suíça, em 1984. Morreu em 1995, com 68 anos. Conheceu e privou com figuras tão variadas como Dizzy Gillespie, Octavio Paz e Borges, além de todas as grandes figuras que fizeram revistas como o “Spirou” ou o “Hara-Kiri”. Era um leitor insaciável de Stevenson, Conrad, Hawthorne, Zane Grey, Fenimore Cooper, Jack London, Dumas, Somerset Maugham – que aparecem, direta ou indiretamente, nas aventuras do marinheiro nascido em Valeta.

Depois da sua morte já houve algumas tentativas de reavivar a personagem mas, felizmente, não se conseguiu. Pois, embora os 13 álbuns possam parecer insuficientes para os aficionados, que já os conhecerão de cor, Maltese era o alter ego de Pratt e ninguém o poderia ressuscitar. Aliás, nem sequer morreu; há algo de atemporal, para não dizer eterno, na postura sonhadora do aventureiro que percorre um mundo sem limites, geográficos ou mentais.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/50-anos-de-corto-maltese-as-aventuras-o-exotismo-e-o-culto


Hugo Pratt (1927-1995)


("Hugo Pratt e Corto Maltese: cinquant'anni di viaggi nel mito")


(Letteratura disegnata - Hugo Pratt parla di Corto Maltese)