«Morreu piloto espanhol Enric Saurí após despiste nas 24 horas da Catalunha Sauri despistou-se na primeira curva do circuito, embatendo violentamente nas proteções. O piloto espanhol Enric Saurí faleceu hoje após um despiste durante a prova de resistência 24 horas da Catalunha, no circuito de Montmeló. Segundo a organização, Sauri despistou-se na primeira curva do circuito, chocando violentamente nas proteções. Os responsáveis acrescentaram que Enric Saurí sofreu “múltiplas fraturas de caráter crítico”. “A sua situação instável obrigou ao transporte para o Hospital General de Granollers. O circuito de Carcelona-Catalunha lamenta profundamente a morte de Enric Saurí e envia sentidos pêsames à sua família, amigos e equipa”, escreveu a organização, que vai respeitar um minuto de silêncio na cerimónia do pódio.» in http://desporto.sapo.pt/motores/artigo/2017/07/08/morreu-piloto-espanhol-enric-sauri-apos-despiste-nas-24-horas-da-catalunha
(Muere el piloto Enric Saurí en un accidente en Montmeló durante las 24 horas de Cataluña)
«“BÊS” VENCEM OLIVEIRA DO DOURO Triunfo por 3-0 em jogo de preparação disputado no Estádio de Pedroso. O FC Porto B venceu este sábado o Oliveira do Douro, por 3-0, em jogo de preparação que teve como palco o Estádio de Pedroso. Após um estágio de cinco dias no Luso, os “bês” portistas regressaram a casa para o primeiro teste da pré-temporada, do qual saíram com nota positiva. A equipa comandada por António Folha suplantou a formação de Vila Nova de Gaia com golos de Ruben Macedo, de grande penalidade (30m), Xavier (70m) e João Cardoso (87m). Os Dragões vão agora prosseguir os trabalhos e voltam a entrar em ação no Torneio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira. Nesse torneio de pré-temporada, o FC Porto B vai defrontar a Académica de Coimbra e a equipa anfitriã, o Paços de Ferreira. Os jogos realizam-se no dia 15 de julho (sábado), às 19h00 e 20h00, respetivamente, no Estádio Capital do Móvel.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-B-Oliveira-do-Douro-jogo-de-preparacao-080717.aspx
«JOÃO FERREIRA, BLOMDAHL E SÁNCHEZ NOS “OITAVOS” DA TAÇA DO MUNDO Três bilharistas do FC Porto estão entre os 16 melhores da competição que se realiza no Dragão Caixa. O único português em prova na Taça do Mundo de bilhar às três tabelas é um dos valores emergentes da modalidade e veste a camisola do FC Porto. João Ferreira venceu o turco Murat Coklu (40-37, em 26 entradas) e é um dos apurados para os oitavos de final, nos quais vai defrontar, às 13h00 deste sábado, o vietnamita Anh Vu Duong. Os “quartos” disputam-se duas horas depois, sendo que as meias-finais e a grande final terão lugar no domingo. João Ferreira igualou assim a prestação e proeza conseguida pelo portista Rui Manuel Costa, ao ultrapassar uma ronda na fase final da prova e garantir lugar entre os 16 melhores do mundo, entre os quais se contam, tal como era expectável, os portistas Torbjörn Blomdahl e Daniel Sánchez. O sueco, vencedor da prova em 2015, venceu o sul-coreano Hyung Kon Kim (40-20, em 21 entradas) e vai defrontar o belga Eddy Leppens na próxima eliminatória (11h00); o catalão derrotou o vietnamita Dinh Nai Ngo (40-18, em 11 entradas) e terá agora como adversário o também belga Eddy Merckx (13h00). O único bilharista do FC Porto a falhar o apuramento foi o holandês Dick Jaspers, que perdeu frente ao sul-coreano Wan Young Choi (32-40, em 21 entradas). A prova que traz ao Dragão Caixa os melhores bilharistas de carambola é organizada pelo FC Porto em conjunto com a União Mundial de Bilhar e a Federação Portuguesa de Bilhar.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-taca-mundo-16-avos-070717.aspx
«AMARO ANTUNES FOI O PRIMEIRO A CHEGAR AO ALTO DE MONTEJUNTO Ciclista da W52-FC Porto-Mestre da Cor venceu a segunda etapa do Troféu Joaquim Agostinho. Amaro Antunes foi o primeiro a cortar a meta no alto de Montejunto, depois de percorridos 155 quilómetros da segunda etapa do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho desde Sobral de Monte Agraço. O corredor da W52-FC Porto-Mestre da Cor cortou a meta ao fim de 3h51m52s, 23 segundos antes de Frederico Figueiredo (Sporting-Tavira). O terceiro classificado foi José Neves (Liberty Seguros/Carglass), que subiu ao comando da geral individual, destronando o norueguês Andreas Vangstad. “A equipa tinha como objetivo ganhar esta etapa. Ataquei logo no início da subida, lançado por um colega. Era esse o plano, servindo de teste para a Volta a Portugal e para avaliar a condição neste momento. Aguentei toda a subida e ganhei. Não deu para chegar à camisola amarela, porque a corrida começou mal, com uma queda no prólogo, mas vamos lutar pela vitória até ao último dia”, declarou ao site oficial da competição Amaro Antunes, que não conseguiu vestir a amarela, mas comanda as classificações por pontos, da montanha e do combinado. A W52-FC Porto-Mestre da Cor, que continua na frente na classificação por equipas, coloca três ciclistas entre os dez primeiros da geral: Amaro Antunes, Raúl Alarcón e Gustavo Veloso. A terceira etapa do Troféu Joaquim Agostinho disputa-se este sábado e divide-se em dois setores. De manhã os corredores vão pedalar ao longo de 78 quilómetros, desde Atouguia da Baleia, de onde partem às 10h00, até ao Vimeiro, onde têm chegada prevista para cerca das 12h00. O setor vespertino é o tradicional Circuito de Torres Vedras, ao qual serão dadas cinco voltas, totalizando 111 quilómetros. A partida será dada às 16h00, antecedida da inauguração da Rotunda Pelotão, prevendo-se a chegada para perto das 18h30. Classificações 2.ª Etapa: Sobral de Monte Agraço - Montejunto, 155 km 1.º Amaro Antunes (W52-FC Porto), 3h51m52s (Média: 40,058 km/h) 2.º Frederico Figueiredo (Sporting-Tavira), a 23s 3.º José Neves (Liberty Seguros/Carglass), a 32s 4.º Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), a 1m00s 5.º Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), mt 6.º Manuel Sola (Caja Rural-Seguros RGA), a 1m03s 7.º Pablo Torres (Burgos BH), a 1m11s 8.º João Benta (RP-Boavista), mt 9.º Hugo Sancho (LA Alumínios-Metalusa BlackJack), a 1m14s 10.º Sérgio Paulinho (Efapel), mt Geral Individual 1.º José Neves (Liberty Seguros/Carglass), 7h35m47s 2.º Amaro Antunes (W52-FC Porto), a 11s 3.º Frederico Figueiredo (Sporting-Tavira), a 23s 4.º Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), a 26s 5.º Sérgio Paulinho (Efapel), a 38s 6.º Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), a 40s 7.º Raúl Alarcón (W52-FC Porto), a 54s 8.º João Benta (RP-Boavista), a 57s 9.º Pablo Torres (Burgos BH), a 1m04s 10.º Gustavo Veloso (W52-FC Porto), a 1m06s» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/trofeu-joaquim-agostinho-070717.aspx
«CARLA OLIVEIRA GANHA MEDALHA DE OURO POR PORTUGAL
Atleta de boccia do FC Porto está a representar a seleção nacional no BISFED 2017 Regional Open.
Carla Oliveira ajudou a seleção nacional de boccia a conquistar a medalha de ouro no BISFED 2017 Regional Open, que se disputa até domingo na Polónia. A atleta do FC Porto participou no par BC4, juntamente com Manuel Cruz e Domingos Vieira, que no tie brake da final derrotou a Croácia por 1-0, após um empate a dois.
Após perder com a Alemanha, já no parcial de desempate, e ter vencido a Turquia na fase de grupos, Portugal bateu a Eslováquia por 5-3 na meia-final.
Este sábado inicia-se a fase individual da competição, na qual também já entra em campo Bruno Ribeiro na classe BC3, enquanto Carla Oliveira participará na classe BC4.
«Recolhidos quase 500 cadáveres de animais mortos pelo fogo de Pedrógão Grande Quase meio milhar de cadáveres de animais vitimados pelos fogos nos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra e Pedrogão Grande foram recolhidos pelas autoridades, um número que deverá aumentar, segundo dados oficiais. Questionado pela agência Lusa, o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural informou que a recolha dos cadáveres destes animais foi efetuada, com “caráter extraordinário”, a pedido das autoridades locais de proteção civil, das autarquias ou dos próprios detentores. Até quarta-feira, e de acordo com médicos veterinários que acompanham as autoridades municipais, foram efetuadas as recolhas de 477 cadáveres de animais vitimados pelos fogos. A maior parte destes animais são suínos: 300 nos concelhos de Pedrógão Grande, seis em Castanheira de Pêra e quatro em Figueiró dos Vinhos. Foram recolhidos 63 cadáveres de ovinos e caprinos e 20 de bovinos. Apesar dos procedimentos de recolha e destruição dos cadáveres de animais que morreram na sequência dos incêndios serem levados a cabo pelos proprietários dos animais, sob supervisão dos médicos veterinários municipais, a eliminação dos cadáveres foi realizada pelo consórcio ETSA para ser removida “rapidamente os cadáveres dos animais dos locais onde ocorreram os incêndios e na impossibilidade dos detentores dos animais atingidos o efetuarem”. O Ministério da Agricultura acredita que estes dados “irão sofrer certamente alguma evolução, face ao número elevado de animais moribundos que poderão vir a morrer e ao número de cadáveres ainda não identificados nem localizados face à extensão das áreas atingidas pelos incêndios”.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/recolhidos-quase-500-cadaveres-de-animais-mortos-pelo-fogo-de-pedrogao-grande
«Cinzas da zona queimada deixam linhas de água “cheias de lamas” em Castanheira de Pera, depois da chuva Linhas de água em Castanheira de Pera ficaram "cheias de lamas" e a albufeira da Praia das Rocas ficou "bastante negra" na sequência da chuva de quinta-feira que levou as cinzas da zona queimada para os cursos de água. "Há algumas situações complicadas, com linhas de água cheias de lamas", disse à agência Lusa Fernando Lopes, presidente do município de Castanheira de Pera, um dos concelhos afetados pelo incêndio que começou em Pedrógão Grande a 17 de junho e que causou a morte de 64 pessoas. A chuva que se fez sentir na quinta-feira não entrou na terra e acabou por fazer escorrer "cinzas e lamas" para os cursos de água da região, tendo-se registado também "lamas nas estradas", contou. "Eventualmente, pode haver contaminação de água, mas não houve infiltrações. É uma questão a que vamos estar atentos, nomeadamente a fontes e a captações de água", explanou o edil. Segundo o administrador da Praia das Rocas, José Pais, a chuva "fez algum estrago", tendo condicionado "as atividades" programadas para hoje na Praia das Rocas, nomeadamente o ‘stand up paddle', que se realiza não na zona balnear, mas na albufeira, que ficou com a água "negra". A água negra no lago inferior junto à Praia das Rocas ainda entrou na zona balnear e obrigou a administração a diminuir o nível de água naquela albufeira, por forma a garantir que não ocorre nenhuma passagem daquela água para o complexo turístico. "Ainda chegou a entrar água negra" na zona balnear, mas o problema foi resolvido com o "reforço da limpeza" e diminuição do nível da água da albufeira, aclarou. José Pais sublinhou ainda que a água da Praia das Rocas é tratada e renovada, antes de entrar no complexo, tirando situações, como ocorreram, de drenagem natural. De acordo com o administrador, a contaminação ocorreu com água vinda da ribeira de Pera.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/cinzas-da-zona-queimada-deixam-linhas-de-agua-cheias-de-lamas-em-castanheira-de-pera-depois-da-chuva
"Caminhante sobre o mar de névoa" - Caspar David Friedrich
«Manuel, o Viajante...
O
Manuel “Viajante” era um homem que, na sua profissão, corria grande parte do
norte e centro do país, a representar comercialmente produtos de uma grande
empresa de produtos alimentares, o que lhe deu, muito mundo. Conferiu-lhe uma
mundovisão que, para a aldeia em que vivia em meados dos anos oitenta, lhe
permitia ter uma visão das coisas muito mais alargada. Em suma, horizontes mais
abertos. Naquele tempo, ao que me recordo, só os «retornados» portugueses, recém-chegados
das ex-colónias portuguesas, tinham uma perspetiva das coisas mais avançada,
para um país que, mormente no seu interior, estava ainda muito fechado na
concha que o Estado Novo criou nas pessoas, nos lugares, nas mentalidades,
ainda muito herméticas, cinzentas e anquilosadas.
A
nossa nação tem bem vincada na sua história, uma tradição de explorar mares,
ilhas, continentes, de busca permanente de novos horizontes. Afinal, fomos
sempre um pequeno retângulo que funcionou como base de partida de marinheiros, que
sequiosos de infinito, se lançaram em pequenos e frágeis barcos, explorando
todo um Mundo, ainda desconhecido para todos, mas vasto de oportunidades de
expansão da sociedade que então representávamos, com os nossos ideais
sociopolíticos e valores fundamentais.
Igualmente,
no auge do apertilho de desesperança da ditadura que nos cerceou o
desenvolvimento, para que naturalmente a brava nação lusitana está destinada,
afinal, sempre demos novos mundos ao mundo; espalhamo-nos por essa Europa fora
e fomos, mais uma vez, decisivos na reconstrução de um velho continente esfrangalhado
por duas grandes guerras e refém do medo que se impôs no decorrer da denominada
«Guerra-fria». As vastas comunidades de portugueses espalhadas pelos
continentes europeu e americano, são reconhecidas de forma abrangente como
molas dinamizadoras da economia e socialização “positiva”, bem ao invés do que
se passa com imigração originária de outras latitudes, mais “explosivas”.
Neste
contexto, numa aldeia do interior de Portugal, poucas pessoas tinham essa
dimensão expansionista, ao nível das mentalidades, como o Manuel. Assim,
tratava-se de uma pessoa muito ouvida e respeitada pelos locais. Destacava-se
pela capacidade de comunicar, pela forma cuidada como se vestia, num meio eminentemente
rural, em que essa forma de ser e de estar, eram a exceção, muito longe de ser
a regra. Casado com Flora, uma moça oriunda de uma família humilde, mas uma
excelente rapariga em termos humanos, tiveram três filhos: João, Florbela e
Ana, por esta ordem cronológica. E viviam felizes, no seu pacato lar, mas
Manuel passava praticamente toda a semana fora de casa, devido à grande
extensão territorial que tinha que cobrir na sua atividade comercial, numa
época em que ainda não tínhamos autoestradas.
Claro
está que Flora desconfiava, afinal eram muitas as noites a cismar na sua vida.
Às vezes apetecia-lhe ligar para o Manuel, sentia falta de ouvir a sua voz, um
homem que falava de tudo com muita facilidade, com uma fluência de discurso
admirável. Ainda não havia telemóveis e o telefone era um luxo que, eles tinham
em casa, mas que só se usava em último caso; ouvia-se o seu toque quase sempre
quando havia uma fatalidade: uma tia que morreu, um acidente de um familiar e
por aí fora. Quando Manuel planeava as suas saídas, usava o aparelho para
contatar os seus clientes comerciais, por isso, para ele, o telefone
ultrapassasse em muito o uso doméstico, raro naquela altura, até porque era um
bem caro. No meio disto tudo, Flora começava a desconfiar do regresso cada vez
mais tardio de Manuel que, a partir de certa altura se começou a restringir aos
Domingos. Manuel justificava-se com o facto de estar a conquistar clientela
cada vez mais a sul e que tinha que aproveitar a maré de crescimento da sua
carteira de clientes. Certo é que nada faltava em casa, cada vez havia mais
dinheiro; mas, para Flora, faltava cada vez mais o Manuel…
Entretanto,
os piores receios de Flora confirmaram-se. No seu mister e de uma maneira geral,
Manuel era um sedutor, a sua profissão passava por essa capacidade de atrair
pessoas para os seus interesses, tratava-se de um daqueles comunicadores que
hipnotizavam os seus interlocutores, tal como uma serpente encanta a sua presa
de forma a que ela se renda aos seus encantos. Assim, lá para os lados de
Aveiro, Manuel tinha iniciado um relacionamento sério com Joana, vinte anos mais
nova do que ele, uma empregada de uma firma com quem mantinha negócios. Já
tinham inclusive um filho de cinco anos, o Miguel e, como é lógico, o seu foco
amoroso tinha mudado de latitude. Flora começou a ficar mais desconfiada com as
respostas de Manuel, cada vez mais evasivas e com as suas visitas, como as de um
médico, pois quase já só vinha a casa para trazer mudas de roupa e pagar
contas.
Manuel
alugou um apartamento onde vivia parte da semana com Joana e o pequeno Miguel, mantendo
assim duas casas sobre a sua custódia. Flora já muito intrigada, começou a
investigar nas papeladas que Manuel trazia na carrinha de trabalho e lá
encontrou uma fatura de luz, com uma morada em Estarreja em nome do seu marido.
Numa dada segunda-feira, partiu de comboio com destino à morada acima referida
e, quando lá chegou, bateu à porta, tendo sido atendido por uma jovem mulher
muito bonita. Era a Joana que, foi muito amável, convidando-a a entrar. Quando
Flora lhe explicou o motivo da sua visita, Joana começou a perceber quem era
realmente esta mulher simples, mas determinada que, inopinadamente, lhe bateu à
porta. Pouco tempo depois, as duas mulheres choravam agarradas uma à outra e
entenderam-se, perdoando-se mutuamente. Esperaram as duas que o Manuel entrasse
em casa, o que foi um autêntico balde de água fria para este; de repente, o seu
Mundo inteiro desabou…
Foi
confrontado de forma franca por Flora e Joana, para uma escolha decisiva que
teria que tomar. Havia que optar definitivamente por uma casa ou por outra, não
deixando de assumir todas as suas responsabilidades, em ambos os casos. Optou
pelo mais óbvio. Ficou com Joana, conferindo o divórcio a Flora que, exigiu
tudo a que tinha direito e a proteção dos direitos dos seus filhos, mas nunca
ignorando os direitos de Flora e do seu filho, que jamais ignorou.
Com
o decorrer do tempo, Manuel foi ficando mais velho, doente e sentiu que Joana
já tinha outros interesses divergentes, um amante, afinal a diferença de idades
tendia para isso, era inevitável. Tratava-se de um filme já muito rodado e com
final facilmente antecipado. Manuel ficou doente, foi posto de parte e sentindo
que a morte se aproximava foi visitar Flora e os seus filhos. Perante o drama
de um homem em desespero e desamparado, foi aceite de novo pela ex-mulher e
pelos filhos. Só perante a impotência da falta de saúde e às portas da morte,
Manuel recebeu, talvez, o maior ensinamento da sua vida… quem ele
perentoriamente abandonou, foi quem o acolheu no leito de morte, com o
aconchego que só uma verdadeira família sabe proporcionar. Manuel teve duas
famílias, mas só uma o foi na verdadeira aceção da palavra… há viagens na nossa
vida que não devemos fazer sob pena de nos perdermos… há mar e mar, há ir e
voltar.» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2017/07/manuel-o-viajante.html
«SAMUEL CALDEIRA FOI SEGUNDO NA PRIMEIRA ETAPA DO TROFÉU JOAQUIM AGOSTINHO Gustavo Veloso continua na perseguição ao camisola amarela Andreas Vangstad. Samuel Caldeira foi o portista mais rápido da primeira etapa do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho. Numa chegada ao sprint, o corredor da W52-FC Porto-Mestre da Cor terminou a tirada no segundo lugar, com o mesmo tempo do vencedor, o francês Yannis Yssad (Armée de Terre). O norueguês Andreas Vangstad, vencedor do prólogo, terminou os 140 quilómetros entre a Ventosa e Arruda dos Vinhos integrado no pelotão e assim manteve o primeiro posto na geral, com oito segundos de vantagem sobre o portista Gustavo César Veloso. A W52-FC Porto-Mestre da Cor, que segue na liderança da classificação por equipas, coloca outros dois ciclistas entre os dez primeiros da geral: Samuel Caldeira, na quarta posição, e Raúl Alarcón. O Grande Prémio Internacional de Torres Vedras - Troféu Joaquim Agostinho vive esta sexta-feira uma das jornadas mais aguardadas. A segunda etapa da corrida tem início às 11h30 em Sobral de Monte Agraço, terminando cerca das 15h15, depois de percorridos 155 quilómetros, no alto de Montejunto. A meta coincide com uma contagem de montanha de primeira categoria, sendo alcançada após subida pela vertente do Avenal, mais exigente do que a escalada habitual. Aliás, a 5,5 quilómetros da meta, há outro prémio de montanha. Classificações - 1.ª Etapa 1.º - Yannis Yssad (Armée de Terre), 3h32m39s (Média: 39,502 km/h) 2.º - Samuel Caldeira (W52-FC Porto), mt 3.º - Oscar Pelegri (Caja Rural-Seguros RGA), mt 4.º - João Matias (LA Alumínios-Metalusa BlackJack), mt 5.º - Pedro Paulinho (Louletano-Hospital de Loulé), mt 6.º - César Martingil (Liberty Seguros/Carglass), mt 7.º - Jimmy Raibaud (Armée de Terre), mt 8.º - Jesús Ezquerra (Sporting-Tavira), mt 9.º - Julen Irizar (Euskadi Basque Country Murias), mt 10.º - Vicente García de Mateos (Louletano-Hospital de Loulé), mt Geral Individual 1.º - Andreas Vangstad (Team Sparebanker Sor), 3h43m02s 2.º - Gustavo César Veloso (W52-FC Porto), a 8s 3.º - Sérgio Paulinho (Efapel), a 17s 4.º Samuel Caldeira (W52-FC Porto), a 18s 5.º Rinaldo Nocentini (Sporting-Tavira), a 19s 6.º Daniel Mestre (Efapel), a 20s 7.º Óscar Rodríguez (Euskadi Basque Country-Murias), a 21s 8.º Yannis Yssad (Armée de Terre), a 25s 9.º Jesús Ezquerra (Sporting-Tavira), mt 10.º Raúl Alarcón (W52-FC Porto), a 26s» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/gpi-torres-vedras-primeira-etapa-060717.aspx
«RUI MANUEL COSTA AVANÇA NA TAÇA DO MUNDO DE BILHAR Bilharista do FC Porto somou uma vitória e um empate na ronda de pré-qualificação da competição. Rui Manuel Costa continua em prova na Taça do Mundo de Bilhar às três tabelas, depois de esta quarta-feira ter somado uma vitória e um empate na ronda de pré-qualificação da competição que tem lugar no Dragão Caixa até ao próximo domingo. O bilharista do FC Porto, campeão nacional individual e por equipas, começou por bater o dinamarquês Thomas Andersen (30-22, em 22 entradas), tendo depois empatado com o holandês Jean Paul de Bruijn (30-30, em 22 entradas). Os resultados verificados no Grupo N em que o atleta portista ficou integrado permitiram-lhe garantir a primeira posição, seguindo assim para a ronda de qualificação na qual lutará por um lugar nos 16 avos de final da competição.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-rui-costa-taca-mundo-050717.aspx
«GUSTAVO VELOSO FOI SEGUNDO NO PRÓLOGO DO GP INTERNACIONAL DE TORRES VEDRAS W52-FC Porto-Mestre da Cor teve três ciclistas no top-10 do primeiro dia da prova. O galego Gustavo Veloso terminou esta quarta-feira o prólogo da edição de 2017 do Grande Prémio Internacional de Torres Vedras/Troféu Joaquim Agostinho na segunda posição, concluindo os primeiros oito quilómetros da prova em 10m31s. O ciclista da W52-FC Porto-Mestre da Cor foi apenas ultrapassado pelo vice-campeão norueguês de contrarrelógio, Andreas Vangstad (Team Sparebanken Sor), que gastou menos oito segundos (10m23s) do que o portista para completar o percurso praticamente plano, na freguesia do Turcifal. É ele que sairá vestido de amarelo na primeira etapa. No que a ciclistas do FC Porto diz respeito, destaque para mais dois nomes: Samuel Caldeira ficou com o sétimo tempo (10m45s) e Raúl Alarcón fechou o top-10 (10m49s). Na quinta-feira o pelotão vai percorrer a primeira etapa em linha, numa ligação de 140 quilómetros entre São Mamede da Ventosa e Arruda dos Vinhos. Com partida prevista para as 12h30 e chegada para as 16h00, os ciclistas terão como maiores dificuldades duas contagens de montanha de terceira categoria: a primeira ao quilómetro 59,3, na passagem pela Serra da Vila, e a segunda no quilómetro 114, após a passagem pela Ota.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/gp-joaquim-agostinho-2017-prologo.aspx
«SUB-19: RUI PEDRO VOLTA A SER DECISIVO Avançado dos Dragões marcou no triunfo português sobre a República Checa (2-1). Rui Pedro, avançado do FC Porto, voltou a ser foi decisivo em mais uma vitória da seleção portuguesa de Sub-19 no Europeu da categoria, que está a decorrer na Geórgia até dia 15 de julho. Depois de marcar na ronda inaugural do Grupo A, frente à seleção anfitriã (1-0), Rui Pedro apontou esta quarta-feira o segundo golo de Portugal no triunfo sobre a República Checa (2-1), num excelente golpe de cabeça (74m). O guarda-redes Diogo Costa, os defesas Diogo Dalot e Diogo Queirós, bem como o médio Rui Pires, também foram titulares na seleção portuguesa, que lidera o agrupamento com seis pontos. O defesa Diogo Leite e o avançado Madi Queta não saíram do banco de suplentes. Nesta fase de grupos, os Sub-19 portugueses, que já garantiram uma vaga nas meias-finais do Europeu, ainda terão de defrontar a Suécia (08/07, 17h00).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Portugal-Republica_Checa_Euro_Sub-19.aspx
«Em 12 anos passaram de mil a dez. Leões "definham" em Angola A população de leões em dois parques nacionais no sul de Angola terá descido de 1.000 para cerca de uma dezena em 12 anos, segundo estimativas de um estudo realizado pela organização não-governamental (ONG) Panthera. O levantamento, realizado entre 2015 e 2016 nos parques nacionais de Luengue-Luiana e de Mavinga, na província angolana do Cuando Cubango, foi coordenado por Paul Funston, diretor daquela ONG para o programa de Leões e Chitas, que explica a forte diminuição desta espécie em Angola com a caça furtiva. “Surpreendentemente, descobrimos que, nesses dois parques, onde o número de leões chegou a 1.000 há 12 anos, apenas 10 leões permanecem. Isto deve-se provavelmente por os leões terem pouco para comer, permanecem poucas espécies de presas devido à caça selvagem”, aponta Paul Funston, referindo-se às conclusões do estudo, entretanto entregue ao Governo angolano. Aqueles dois parques nacionais angolanos eram dos principais “contribuintes” na população de leões da região de proteção transfronteiriça KAZA (Kavango-Zambezi Transfrontier Conservation Area), a maior do mundo e que se estende por 520.000 quilómetros quadrados entre Angola, Namíbia, Zâmbia, Zimbabué e Botsuana. A estimativa da Panthera aponta para a presença de apenas 10 a 30 leões naqueles dois parques do Cuando Cubango. “Os leões estão a definhar em Angola, um país que ainda está envolvido na recuperação de uma guerra civil devastadora de três décadas de duração, que terminou em 2002. O rescaldo devastou ainda mais a espécie, que já estava a sofrer declínios catastróficos em todo o continente”, alerta ainda Paul Funston, sublinhando que as “novas descobertas” deste estudo apontam a necessidade de um plano para restaurar esta população. “Até esta pesquisa, pouco se sabia sobre a situação do leão neste e noutros parques e áreas angolanas. O que nós sabemos, no entanto, é que nos últimos 20 anos, os leões sucumbiram a matanças ilegais, perda de habitat e caça furtiva, com apenas 20 mil indivíduos sobreviventes em toda a África”, enfatizou o especialista da Phantera. O estudo daquela ONG especializada na proteção animal refere que em ambos os parques nacionais estudados, as populações de vida selvagem “foram dizimadas durante a longa guerra civil angolana”. “Embora tais populações estejam a recuperar, há uma intensa caça de subsistência pelos aldeões locais e intensa caça furtiva de elefantes, particularmente ao longo do rio Cuando (Kwando), sul do rio Luiana”, observa o estudo. A pesquisa envolveu, nomeadamente, a colocação de armadilhas fotográficas, que cobriram uma área de 27.500 quilómetros quadrados, principalmente ao longo dos rios Cuando, Luiana e Luengue, além dos bosques adjacentes. Ao todo, foram contabilizadas 288.479 fotografias, sendo 37.032 capturas independentes e destas um total de 51 espécies fotografadas. “Embora os leões estejam vulneráveis a várias formas de caça ilegal, concluímos que é principalmente a baixa biomassa das espécies presas preferenciais que limita severamente a ocorrência de leões dentro de ambos os parques”, conclui a Panthera. Nos mesmos dois parques estudados, a estimativa aponta ainda para a presença de 151 chitas, 518 leopardos e até 600 cães selvagens africanos.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/em-12-anos-passaram-de-mil-a-dez-leoes-definham-em-angola