08/06/17

Política Energética - Apesar dos Estados Unidos estarem agora menos comprometidos do que nunca em alcançar as metas definidas no Acordo de Paris, o resto do planeta parece continuar empenhado em investir nas energias renováveis.



«Produção mundial de energias renováveis já chega para dar luz a meia Europa ocidental

A conclusão é da Ren21 e vem esmiuçada no "Relatório do Estado Global das Energias Renováveis 2017".

Apesar dos Estados Unidos estarem agora menos comprometidos do que nunca em alcançar as metas definidas no Acordo de Paris, o resto do planeta parece continuar empenhado em investir nas energias renováveis. De acordo com um relatório publicado recentemente pela Ren21, países como a Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Peru, a Índia e o México estão até a obter eletricidade "verde" por preços bem abaixo daqueles que são praticados no mercado das energias fósseis.

Em adição, só durante o ano de 2016, foram construídas infraestruturas de energias renováveis suficientes para alimentar todas as casas existentes no Reino Unido, Alemanha, França e Itália.

No total, pode ler-se no documento, foram produzidos cerca de 161 gigawatts. Este lote custou 187 mil milhões de libras, pouco mais de 214 mil milhões de euros. Em comparação com o valor pago em 2015, o número representa uma diminuição de 23% na despesa.

No "Relatório do Estado Global das Energias Renováveis 2017", a Ren21 explica ainda que esta potência adicional foi principalmente gerada por painéis solares (47%), turbinas eólicas (34%) e centrais hidroelétricas (15,5%).

Em comunicado, a ONG escreve que "as renováveis estão a tornar-se na opção mais barata" e dá o exemplo dos negócios fechados pelos países referidos - Dinamarca, Emirados Árabes Unidos, Peru, Índia, México e Egito - que obtiveram fornecimentos de energia "verde" a pouco mais de 0,04 cêntimos por kilowatt.

Menos positiva é a linha de investimentos em novas instalações para esta indústria. Em comparação com 2015, o dinheiro alocado para este segmento foi reduzido em 23%.

"O investimento continua a estar muito focado na conversão fotovoltaica solar e eólica, mas todas as tecnologias de energias renováveis precisam de ser reforçadas para mantermos [o aumento de temperatura resultante do] processo de aquecimento global abaixo dos dois graus centígrados". explica a Ren21.

A atrasar esta inversão das fósseis para as renováveis está a indústria dos produtos de aquecimento e arrefecimento. "O desenvolvimento de tecnologias renováveis [para este segmento] permanece um desafio à luz daquela que é a natureza deste mercado".

Ao contrário daquele que poderá ser o sentimento geral, a transição para as energias limpas também não está a ser levada "a sério" pela indústria automóvel. A autora do relatório diz que as vendas de veículos elétricos aumentaram, mas as infra-estruturas que suportam o desenvolvimento de tecnologias "verdes" para este sector são ainda poucas.» in http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/artigos/producoes-mundiais-de-energias-renovaveis-ja-chegam-para-dar-luz-a-meia-europa-ocidental


(2011 Energias renováveis em Portugal, Reportagem RTP Linha da Frente Jan 12, 2011 8 54 PM)


(Energia Renovável)


(Construindo o Futuro - A Solução é Energia Renovável (Completo))

07/06/17

Amarante São Gonçalo - Miradouros, torres de vigia e de menagem, árvores centenárias, pedras antigas, vinhedos da terra funda... Amarante a Princesa do Tâmega!


(Amarante cinzento do granito, verde das videiras, castanho da terra e da madeira... é disso que somos feitos!)

F.C. do Porto Atletas Internacionais - O guarda-redes José Sá, o médio Danilo e o avançado André Silva estão confirmados na lista de 23 eleitos da seleção nacional para a Taça das Confederações, que se realiza na Rússia entre 17 de junho e 2 de julho.



«JOSÉ SÁ, DANILO E ANDRÉ SILVA VÃO À TAÇA DAS CONFEDERAÇÕES

FC Porto representado por três jogadores na competição que terá lugar na Rússia entre 17 de junho e 2 de julho.

O guarda-redes José Sá, o médio Danilo e o avançado André Silva estão confirmados na lista de 23 eleitos da seleção nacional para a Taça das Confederações, que se realiza na Rússia entre 17 de junho e 2 de julho.

A equipa das quinas estreia-se a 18 de junho, em Kazan, diante do México, defronta a Rússia três dias depois, fechando o Grupo A diante da Nova Zelândia, dia 24, em São Petersburgo.

Antes de iniciar a primeira participação na Taça das Confederações, a formação portuguesa joga esta sexta-feira, pelas 19h45, em Riga, frente à Letónia, em partida a contar para o Grupo B de qualificação para o Mundial 2018.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/convocatoria-final-taca-das-confederacoes.aspx

Ambiente e Ecologia - Cerca de sete milhões de toneladas de resíduos são despejados nos mares e oceanos do planeta todos os anos, afirma a organização, que cita dados das Nações Unidas segundo os quais cada milha marítima quadrada tem 45.000 pedaços de plástico a flutuar.



«PLÁSTICO A FLUTUAR NOS OCEANOS AUMENTOU CEM VEZES EM 40 ANOS

Cerca de sete milhões de toneladas de resíduos são despejados nos mares e oceanos do planeta todos os anos, afirma a organização, que cita dados das Nações Unidas segundo os quais cada milha marítima quadrada tem 45.000 pedaços de plástico a flutuar.

Pneus de automóveis, garrafas, sacos de plástico, redes de pesca, aplicadores de tampões e preservativos são os resíduos mais comuns.

Isto afeta "mais de 600 espécies de fauna marinha", das baleias às tartarugas, e ainda as aves, afirma a associação, que estima em 100.000 o número de mamíferos marinhos que todos os anos morre por causa do lixo.

Mais plástico que peixe

A ONU afirma que 80% do lixo nos oceanos é plástico e causa estragos nos ecossistemas que custariam oito mil milhões de dólares para resolver. Ao ritmo a que aumentam os resíduos como garrafas, sacos ou copos de plástico, estima-se que em 2050 haja mais plástico do que peixes nos oceanos.

Atualmente, mais de 150 milhões de toneladas de plástico estejam a poluir os oceanos.

De acordo com um estudo da Fundação Ellen MacArthur, em parceira com a consultoria McKinsey, em 2014, a proporção de toneladas de lixo para peixe era de um para cinco. Caso não se altere a tendência, em 2025, será de um para três.

O estudo refere que a economia perde 95% das embalagens de plástico após a primeira utilização, num valor estimado de 80 a 120 mil milhões de dólares.» in http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/plastico-a-flutuar-nos-oceanos-aumentou-cem-vezes-nos-ultimos-40-anos


(Estudo pode explicar por que as aves marinhas comem plástico oceânico.)


Giro Pacífico Norte: A maior lixeira do mundo é no mar (Globo 2008. Programa Fantástico)


(Flutuam no Ártico 300 bilhões de itens de plástico...)

Futebol Corrupção - Diretor de comunicação dos 'dragões' revelou troca de e-mails entre Pedro Guerra e um ex-árbitro, na época 2013/2014.



«FC Porto denuncia esquema de corrupção do Benfica

Diretor de comunicação dos 'dragões' revelou troca de e-mails entre Pedro Guerra e um ex-árbitro, na época 2013/2014.

Foi no Porto Canal que Francisco J. Marques fez a denúncia. O diretor de comunicação do FC Porto revelou o que diz ser um "esquema de corrupção de árbitros para favorecer o Benfica".

Segundo cita o jornal Record, o dirigente leu algumas passagens de uma alegada troca de e-mails, que envolveram Pedro Guerra, diretor de conteúdos da BTV e o ex-árbitro Adão Mendes, que terão sido trocados durante a época 2013/2014.

"A 28 de janeiro de 2014, naquele que é o primeiro campeonato do tetra do Benfica, Adão Mendes enviou um e-mail a Pedro Guerra com algumas passagens como estas. 'Sobre a arbitragem não temos que ser mãozinhas. O primeiro-ministro é um grande homem e líder, sei do que falo. Hoje o Benfica manda e os outros não mexem nada. O resto virá por acréscimo. Dizem os grandes sábios dos painéis que algo está a mudar. Hoje sabem que quem nos prejudicar será punido'", afirmou Francisco J. Marques, que ainda revelou oito nomes de árbitros que estarão envolvidos neste esquema.

"No dia 22 de dezembro de 2013, Adão Mendes escreveu assim para Pedro Guerra: 'Temos hoje árbitros que, não sendo internacionais, por vários motivos, têm demonstrado melhores prestações do que os internacionais, entre os quais Jorge Ferreira, Nuno Almeida, Manuel Mota, Vasco Santos, Rui Silva, Hugo Pacheco e Bruno Esteves. Temos ainda Paulo Baptista que está a fazer uma excelente época, é um excelente árbitro e podia ter sido injustamente despromovido na época passada.'", revelou, dando a sua opinião sobre o tema.

"Jorge Ferreira, Manuel Mota, Nuno Almeida, Vasco Santos, Hugo Pacheco, Rui Silva e Bruno Esteves, à data de 22 de janeiro de 2013, e ainda Paulo Batista, estavam ao serviço do Benfica. É o que ele (Adão Mendes) está a dizer. Isto é um esquema de corrupção para favorecer o Benfica".

Francisco J. Marques indicou também a possível ligação entre figuras religiosas e pessoas do futebol.

"Ele [Adão Mendes] escreve assim. 'Vamos ter os padres que escolhemos e ordenamos nas missas que rezamos, temos é de rezar e cantar bem'. Isto é o quê? Isto são os árbitros, os jogos... e o primeiro-ministro é Luís Filipe Vieira. E segundo o que aqui está, foi Luís Filipe Vieira que arquitetou isto tudo".» in http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2017/06/07/fc-porto-denuncia-esquema-de-corrupcao-do-benfica

06/06/17

História - A Guerra dos Seis Dias, também conhecida como Guerra de 1967 ou Guerra de junho de 1967 ou ainda Terceira Guerra Árabe-Israelense, foi o conflito que envolveu Israel, Síria, Egito, Jordânia e Iraque.




«Guerra dos Seis Dias

A Guerra dos Seis Dias, também conhecida como Guerra de 1967 ou Guerra de junho de 1967 ou ainda Terceira Guerra Árabe-Israelense, foi o conflito que envolveu Israel, Síria, Egito, Jordânia e Iraque. Ocorreu entre 05 e 10 de junho de 1967, e foi a mais consistente resposta árabe à fundação do Estado de Israel, apesar do estado sionista ter saído como grande vencedor.


Antecedentes

Pouco antes do conflito, o Egito estava enfraquecido económica e militarmente. O presidente egípcio Gamal Abdel Nasser, fervoroso pan-arabista nacionalista, defensor do não-alinhamento e da proeminência do Egito no seio da Liga Árabe, estimulava os outros países a não entrarem em conflito com Israel.

Apesar dos constantes avisos de Nasser, a Síria estava envolvida em um embate com Israel por conta da água. A Síria tinha um plano para obstruir um dos afluentes do Rio Jordão e desviá-lo para irrigar suas plantações. Contudo, o Jordão era de suma importância também para Israel, e o avanço sírio ameaçava não só Israel como outros países árabes.

As origens da guerra dos Seis Dias costumam ser traçadas na conferencia da Liga Árabe realizada no Cairo, em 1964, onde foi debatido o desvio das águas do Jordão, questão de suma importância para aqueles ali presentes. Ficou decidido então que o estabelecimento de Israel era uma ameaça que a nação árabe em sua totalidade deveria impedir. Assim, já que a existência de Israel era uma ameaça, o desvio das águas do Jordão multiplicaria os perigos à existência árabe. Logo, os estados árabes estavam elaborando planos para a liquidação final de Israel.


Preparações

Aparentemente, nenhum lado desejava a guerra, mas o desejo israelense de realizar operações preventivas e o aval dos Estados Unidos selaram o confronto.

Às vésperas da celebração do seu vigésimo aniversário (em 1968), Israel encontra-se numa posição bastante confortável face aos seus vizinhos árabes, que ainda lutavam para construir um estado centralizado forte e que não caísse nas mãos de radicais locais, sedentos por reavivar a doutrina islâmica tradicional como forma de contestar as elites responsáveis pela independência das potências europeus.

Previamente humilhados tanto na guerra da independência israelense, como durante a crise de Suez, o mundo árabe pretendia fazer jus àquela que considerava ser uma ocupação indesejada por um vizinho incómodo.

Com isso, no ano de 1967, Egito e Síria iniciam um conjunto de ofensivas diplomáticas entre as nações árabes para obter o apoio necessário para a batalha que seria decisiva contra Israel.

O movimento palestino Fatah passa a realizar pequenas rebeliões ao longo da fronteira israelense, cujo resultado é uma resposta contra a Jordânia e um combate aéreo com a Síria. Com isso, inicia-se a contagem regressiva para a Guerra dos Seis Dias.

Nasser é pressionado a agir contra Israel, mesmo com o Egito exaurido economicamente, devido a um conflito recente com o Iêmen. Apesar de não desejar a guerra naquele momento, o líder egípcio toma três medidas: o envio de tropas para a península do Sinai (ocupada por forças da ONU), um pedido para a retirada da força de defesa da ONU na Síria e o fechamento do estreito de Tiran à navegação israelense.


O conflito

Israel não vê outra alternativa que não seja um ataque preventivo. Os principais objetivos eram abrir o estreito de Tiran e neutralizar o exército egípcio no Sinai. Objetivos políticos e territoriais não foram definidos pelo governo quando da ordem de ataque para. Os objetivos da guerra só surgiram, de forma confusa e contraditória, durante o combate.

Apesar dos acordos de Israel com a Jordânia, ela decide se juntado ao Egito. Esta união foi fundamental para que Israel decidisse anexar a região de Jerusalém oriental.

A 18 de Maio, Nasser emite um pedido a U Thant, o secretário-geral das Nações Unidas, para que retirasse imediatamente todos os capacetes azuis do Golfo de Ácaba, enquanto procedia à interdição de todo o tráfego israelita, pretendendo mantê-lo isolado dentro da península. Após um ataque israelita à aviação síria, aliada por tratado ao Egito, era óbvio que em breve as tensões resultariam numa guerra.

De fato, no dia 5 de junho de 1967, as primeiras batalhas ocorrem próximo à cidade de Charm-el-Cheikh, a Leste do Sinai, no Golfo de Ácaba, onde as tropas das Nações Unidas são incapazes de conter a violência. Essa cidade estava sob administração internacional desde a crise de Suez de 1956.

O resultado é amplamente favorável a Israel. Sua força aérea destrói a homóloga egípcia juntamente com aeroportos e instalações anexas, incapacitando totalmente o braço aéreo do vizinho a sudoeste. O Sinai é ocupado militarmente por Israel,  que apodera-se também de Gaza e do Golfo de Ácaba.

A 7 de junho, temendo a aliança sírio-egípcia, Israel avança em novo ataque preventivo, desta vez contra a Síria, conquistando a Cisjordânia e as colinas de Golã.

No dia 8 de junho, o Egito aceita o cessar-fogo proposto, e a Síria faz o mesmo no dia 10, terminando assim com a guerra dos Seis Dias. A sensação inicial foi de triunfo. O país de apenas 19 anos, rodeado de inimigos vencera não apenas o poderoso Egito, mas também a Jordânia e a Síria, tudo em cerca de 132 horas.


Consequências

Territórios Israelenses antes e depois da Guerra dos Seis Dias. Ilustração: Wikimedia.
Israel começara a guerra com apenas 20.300 km2 de área sob sua administração, mas depois do dia 10 contava com cerca de 102.400 km2, um aumento de cerca de cinco vezes em seu território. As conquistas consolidavam o projeto da Grande Israel que havia sido, outrora, um dos projetos de algumas escolas sionistas.

A Guerra dos Seis Dias deu a Israel o controle das colinas de Golã, o deserto do Sinai, a faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Mais que territórios, Israel conquistou em 1967 problemas que, quatro décadas depois, continuam tão vívidos quanto a memória da guerra entre os que sobreviveram a ela.

Outro resultado da guerra foi a proclamação por parte do Knesset, o parlamento israelita, da anexação da parte árabe de Jerusalém, o que suspendeu todas as recomendações do Conselho de Segurança e Assembleia Geral das Nações Unidas.

O caráter meticuloso, planeamento e a audácia israelita tiveram uma grande repercussão nos inimigos aliados. A cooperação com os norte-americanos finalmente traduzia-se numa impressionante superioridade militar face aos restantes vizinhos, numa região de grande hostilidade.

Apenas no dia 22 de novembro de 1967 as Nações Unidas emitiriam a Resolução 242 que, entre outros pontos, buscava persuadir Israel a abandonar os territórios ocupados, assim como a reconhecer o direito de todas as nações vizinhas à paz e estabilidade como povos livres. Até hoje, a Resolução 242 não foi cumprida em grande parte.


Terras por paz

Por outro lado, a guerra teve o efeito de tolerância (mas nunca aceitação) do Estado de Israel, e levou a uma proposta de paz árabe. De certo modo, a guerra deu a Israel algo para oferecer em troca da paz.

A devolução dos territórios ocupados na guerra dos Seis Dias sempre se mostrou complicada. A península do Sinai foi devolvida ao Egito em 1979, resultado de uma inédita oferta de paz do sucessor de Nasser, Anwar Sadat. Infelizmente, isso selou o destino de Sadat, morto por extremistas islâmicos em 1982. A questão das colinas de Golã, aparentemente, ainda se arrastará por anos, devido à corrente guerra civil na Síria e os entraves que Israel cria para a devolução da área.

Já os territórios de Gaza e Cisjordânia são alvo de complicadíssimos arranjos entre israelenses e representantes da autoridade palestino, que pretendem administrá-los e neles erigir o futuro estado palestino. Para Israel, a manutenção dos territórios representa, sem dúvida, mais uma ameaça do que uma vantagem.


Efeito colateral

A guerra dos Seis Dias teve o efeito colateral de trazer a questão Palestina para a agenda global. A ocupação de um território três vezes maior do que o inicialmente previsto favoreceu a criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que manteve firme a ideia de criação de um estado para seu povo. Apenas em 1968 Iasser Arafat e seus companheiros puderam assumir a liderança e reformular o movimento.


Desdobramentos recentes

Nos últimos anos, o governo israelense tentou retirar-se unilateralmente de Gaza em 2005. Com uma plataforma de decisões unilaterais, o atual partido no poder, o Kadima, foi eleito. Mas essa ideia fracassou no verão de 2006, com a guerra com o Líbano e novos conflitos com os palestinos. Para a população, os territórios que começavam a ser desocupados se mostraram perigosos e povoados por ferrenhos adversários. A maioria dos israelenses ainda apoia a ocupação de Jerusalém oriental, mas o mesmo não acontece com outros territórios, incluindo Gaza, por acreditarem que a tendência é a de separação do estado israelense.



Assentamentos
Por outro lado, ainda há significativa presença de fundamentalistas judeus contrários à devolução dos locais de onde Israel já retirou suas forças, como nos antigos assentamentos judaicos em Gaza e, em menor escala, na Cisjordânia. Os ex-colonos formaram até mesmo associações para buscar o retorno aos assentamentos, e a partir delas consegue exercer grande pressão sobre o governo.

A razão principal para is colonos defenderem os assentamentos é que a conquista dos territórios ocupados confirma um direito divino dos judeus de voltarem a seu lar histórico.

Enquanto o governo aplicava inúmeros benefícios económicos aos assentamentos e os estimulava, a vida nas grandes cidades israelenses ficava cada vez mais cara.


Bibliografia:
JUNQUEIRA, Joana. O Conflito Israelo-Palestiniano - A Guerra dos Seis Dias. Disponível em: http://brevesescritosinternacionais.blogspot.com.br/2008/08/o-conflito-israelo-palestiniano-guerra_4207.html 

CASTELO BRANCO, Juliana Foguel. Faces de uma relação de reflexividade: Da consolidação do estado israelense à Guerra dos Seis DiasDisponível em http://www.egn.mar.mil.br/arquivos/revistaEgn/junho2012/edicao18.195-214.pdf

(A Guerra dos Seis Dias)

Combates Aéreos - Ases do deserto - (A Guerra dos 6 dias)

Colinas de Golan - Norte de Israel (Gabriel palestra sobre a Guerra dos Seis Dias)


Amarante Sismo - O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 06-06-2017 pelas 17:03 (hora local) foi registado nas estações da Rede Símica do Continente, um sismo de magnitude 3.5 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 4 km a Este-Nordeste de Amarante.



«Sismo em Amarante

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera informa que no dia 06-06-2017 pelas 17:03 (hora local) foi registado nas estações da Rede Símica do Continente, um sismo de magnitude 3.5 (Richter) e cujo epicentro se localizou a cerca de 4 km a Este-Nordeste de Amarante.

Até à  elaboração deste comunicado não foi recebida nenhuma informação confirmando que este sismo tenha sido sentido. 

 Até à elaboração deste comunicado não foi recebida nenhuma informação confirmando que este sismo tenha sido sentido.Se a situação o justificar serão emitidos novos comunicados.

A localização do epicentro de um sismo é um processo físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas. Agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes. 

Do mesmo modo, as determinações preliminares são habitualmente corrigidas posteriormente, pela integração de mais informação. Em todos os casos acompanhe sempre as indicações dos serviços de proteção civil. Toda e qualquer utilização do conteúdo deste comunicado deverá sempre fazer referência à fonte. Ter, 06 Jun 2017 16:11:38» in http://www.ipma.pt/pt/geofisica/comunicados/map.html?output=classic&q=41.283+-8.048(Magnitude%20ML3.5%20|%20%20NE%20AMARANTE%20%20|%202017%2F06%2F06%20%2016:03:26%20UTC|%20-%20Instituto%20Portugues%20do%20Mar%20e%20da%20Atmosfera,%20I.P.&ll=41.283,-8.048&spn=2,2&f=d&t=h&hl=e

F.C. do Porto Atletas Internacionais - São quatro os jogadores do FC Porto que integram a lista final de 23 convocados da seleção nacional para a fase final do Campeonato da Europa Sub-21: Rúben Neves, Diogo Jota, Fernando Fonseca e Francisco Ramos e também, Gonçalo Paciência, emprestado pelos Dragões ao Rio Ave nesta temporada, também foi chamado para a competição que se realiza neste mês de junho na Polónia.



«QUATRO DRAGÕES CONVOCADOS PARA O EUROPEU SUB-21

Rúben Neves, Diogo Jota, Fernando Fonseca e Francisco Ramos foram confirmados na lista final do selecionador.

São quatro os jogadores do FC Porto que integram a lista final de 23 convocados da seleção nacional para a fase final do Campeonato da Europa Sub-21: Rúben Neves, Diogo Jota, Fernando Fonseca e Francisco Ramos. Gonçalo Paciência, emprestado pelos Dragões ao Rio Ave nesta temporada, também foi chamado para a competição que se realiza neste mês de junho na Polónia.

A equipa portuguesa, que está integrada no Grupo B, estreia-se na prova diante da Sérvia em Bydgoszcz, às 17h00 (hora de Portugal Continental), no dia 17 de junho.Três dias depois, dia 20, em Gdynia, há um duelo com Espanha, às 19h45. A fase de grupos encerra, dia 23 de junho, com o embate frente à Macedónia, de novo em Gdynia, às 19h45.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/convocatoria-europeu-sub-21-060617.aspx

Amarante Telões - Nas curvas da estrada, em Madriane, há bordas da e de Primavera, que lhe conferem um brilho especial...


(Amarante, Telões, Madriane, estradas da Primavera...)

Amarante Rebordelo - Lá ao fundo corre o Rio Tâmega, um grupo de casas do povoado formando um pátio comum, as casas e muros barrentos e xistosos típicos de montanha, o verde tudo envolve... Rebordelo!


(Se não fosse esta terra funda... ninguém era como são os amarantinos!)


05/06/17

F.C. do Porto Basquetebol - A equipa de Sub-18 do Dragon Force/FC Porto sagrou-se campeã nacional de basquetebol ao vencer no passado domingo o Benfica, por 77-61, em encontro da terceira jornada da fase final do Campeonato Nacional da categoria, que se disputou em Alfena.



«DRAGON FORCE/FC PORTO SAGRA-SE CAMPEÃO NACIONAL DE SUB-18

Azuis e brancos venceram o Benfica na última jornada da fase final, por 77-61, e garantiram o título.

A equipa de Sub-18 do Dragon Force/FC Porto sagrou-se campeã nacional de basquetebol ao vencer no passado domingo o Benfica, por 77-61, em encontro da terceira jornada da fase final do Campeonato Nacional da categoria, que se disputou em Alfena.

No caminho para a conquista do troféu, que os portistas já tinham erguido em 2014/15, o jovem conjunto azul e branco superou também o Queluz (80-59), na sexta-feira, e o Sporting de Braga (78-61), no sábado, mantendo assim o registo imaculado com que chegou à fase final, não perdendo um único jogo durante toda a época.

O jogador mais valioso da competição foi Henrique Barros (extremo/poste), que naturalmente integrou o cinco ideal da fase final, juntamente com outros dois atletas do Dragon Force/FC Porto: Francisco Amarante (base) e Vladyslav Voytso (extremo).

Foto: FPB» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Basquetebol-Dragon-Force-FC-Porto-Sub18-campeao-nacional-201617.aspx

F.C. do Porto Natação - A portista Ana Rita Faria, a competir pela seleção nacional júnior, venceu a prova dos 200 metros livres e o super sprint de 50 metros livres no 33.º Meeting Internacional do Porto, que decorreu no passado fim de semana (3 e 4 de junho), no Complexo de Piscinas de Campanhã.



«NATAÇÃO: ANA RITA FARIA DESTACA-SE NO MEETING INTERNACIONAL DO PORTO

Competição decorreu no passado fim de semana, no Complexo de Piscinas de Campanhã.

A portista Ana Rita Faria, a competir pela seleção nacional júnior, venceu a prova dos 200 metros livres e o super sprint de 50 metros livres no 33.º Meeting Internacional do Porto, que decorreu no passado fim de semana (3 e 4 de junho), no Complexo de Piscinas de Campanhã.

Paula Oliveira, também nadadora do FC Porto, terminou em segundo lugar a prova dos 100 metros bruços e o super sprint de 50 metros bruços. A formação azul e branca levou 20 nadadores à competição, num total de 354 em representação de 54 equipas, entre clubes e seleções.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Natacao-Ana-Rita-Faria-destaca-se-no-Meeting-Internacional-do-Porto-junho17.aspx

Arte Pintura - A exposição dedicada a Almada Negreiros, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, tem hoje o último dia de abertura ao público, depois de um fim de semana com horários alargados até à meia-noite, devido ao grande fluxo de público.



«Se ainda não visitou, esta é a última oportunidade. Exposição dedicada a Almada Negreiros encerra hoje

A exposição dedicada a Almada Negreiros, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, tem hoje o último dia de abertura ao público, depois de um fim de semana com horários alargados até à meia-noite, devido ao grande fluxo de público.

Hoje, último dia da mostra, o horário será das 10:00 às 18:00.

Aberta ao público desde 03 de fevereiro, nas galerias de exposições temporárias da Fundação Calouste Gulbenkian, “José de Almada Negreiros. Uma maneira de ser moderno” ultrapassou os 100 mil visitantes no fim de semana de 13 e 14 de maio, como disse, na altura, a fundação à agência Lusa.

A mostra reúne perto de quatro centenas de obras, muitas delas inéditas, e acontece cerca de um quarto de século depois da última retrospetiva dedicada ao artista do modernismo português.

A curadoria é da historiadora de arte e investigadora Mariana Pinto dos Santos, com Ana Vasconcelos, conservadora do Museu Calouste Gulbenkian, e tem sido acompanhada de um programa educativo e cultural que se alarga a outras instituições, como a Cinemateca Portuguesa, que acolheu o ciclo “Almada, da Dança das Formas à Imaginação”.

Almada Negreiros (1893-1970) deixou uma vasta obra de pintura, desenho, teatro, dança, romance, contos, conferências, ensaios, livros manuscritos ilustrados, poesia, narrativa gráfica, pintura mural e artes gráficas, cuja produção se estendeu ao longo de mais de meio século.

Organizada em oito núcleos temáticos, esta exposição põe em relevo as pesquisas matemáticas e geométricas de Almada em pintura, as obras em espaço público, na cidade de Lisboa, o caráter de narrativa gráfica que se encontra em vários dos seus trabalhos, o diálogo com o cinema e a importância do autorretrato na sua obra, entre muitos outros aspetos do seu percurso.

Na galeria principal da fundação, a pintura e o desenho do autor do romance “Nome de guerra” cruzam-se com trabalhos feitos em colaboração com arquitetos, escritores, editores, músicos, cenógrafos ou encenadores.

Na sala do piso inferior do edifício principal da Gulbenkian, o núcleo destaca a presença do cinema e da narrativa gráfica, a que se juntam obras e estudos inéditos daquele que assinou “O manifesto anti-Dantas e por extenso”.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/se-ainda-nao-visitou-esta-e-a-ultima-oportunidade-exposicao-dedicada-a-almada-negreiros-encerra-hoje


(Entrevista de Almada Negreiros - 1968)


(Almada Negreiros: uma obra em destaque I)


(Exposição de Almada Negreiros na Gulbenkian)

Zoologia - Os javalis tornaram-se numa praga em Portugal e já provocam “centenas” de acidentes nas estradas, além de prejudicarem a pequena caça e transmitirem doenças, alerta uma associação de caçadores e várias entidades confirmam.



«Praga de javalis em Portugal. Caçadores e veterinários alertam para acidentes e doenças

Os javalis tornaram-se numa praga em Portugal e já provocam “centenas” de acidentes nas estradas, além de prejudicarem a pequena caça e transmitirem doenças, alerta uma associação de caçadores e várias entidades confirmam.

João Fernandes, de Arraiolos, no Alentejo, fala de uma “praga grande”, de “vários acidentes” nas estradas da região, e acrescenta à Lusa: “Há pouco cruzei-me com um javali à entrada de Montemor”. Destroem os ninhos das perdizes e as tocas dos coelhos e lebres e agora que está a chegar o verão vão começar, diz, a destruir os tomatais e os milheirais.

Mas o problema, afirma à Lusa José Baptista, do Movimento Caçadores Mais Caça, é nacional e preocupante.

O dirigente tem contabilizado casos de acidentes envolvendo javalis e cita exemplos, falando de centenas de casos. Em Portel, Grândola ou Santiago do Cacém, Gavião ou Moura, mas também mais a norte, da Malveira à Sertã, de Pampilhosa a Rio Maior, Lousã ou Vila Real.

A Lusa pediu dados sobre acidentes rodoviários envolvendo animais mas a GNR encaminhou o assunto para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, que não tem dados específicos, embora nos relatórios anuais se note um aumento de atropelamento de animais (que provocaram pelo menos feridos), 66 casos em 2012, 76 no ano seguinte, e 104 em 2014 e 2015.

José Baptista, que já alertou os principais responsáveis políticos do país, fala ainda de outro problema relacionado com os javalis - as doenças, como a tuberculose, e o facto de na generalidade os javalis caçados não serem objeto de inspeção veterinária.

O bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários, Jorge Cid, admite, em declarações à Lusa, que há “um problema grave de incidência de tuberculose nos veados e javalis” e que é preciso “cuidado” porque a doença está a aumentar, “sobretudo na raia”.

Depois, acrescentou, já há casos de transmissão da doença a espécies pecuárias (“bovinos já tiveram de ser abatidos”) e há riscos para as pessoas.

Jorge Cid diz que por norma está presente um veterinário nas caçadas organizadas a javalis mas não nas esperas noturnas, porque tal seria impossível, dada a quantidade de eventos.

A Ordem “via com bons olhos que se criasse um corpo nacional de inspetores” e era “importante a aprovação da carreira dos inspetores sanitários”, de forma a que todas as espécies para consumo público fossem verificadas.

É que, admite, nem sempre há veterinários para as solicitações e atualmente mais de uma centena de autarquias não tem veterinário municipal (“não são repostos há oito anos”).

Além das doenças dos javalis há também outro caso grave, a doença hemorrágica do coelho bravo, diz o bastonário, no que é corroborado por Eduardo Santos, da Liga para a Proteção da Natureza.

Eduardo Santos não entende que os javalis sejam um problema em todo o país, mas admite “um acentuado declínio dos coelhos” devido a doenças.

“É uma questão de saúde animal e de saúde pública”, acrescenta João Branco, da organização ambientalista Quercus, também ele a lamentar que doenças tenham dizimado “quase metade da população dos coelhos” e que no caso de animais como o javali já tenham passado para os animais domésticos.

João Branco defende que há uma “epidemia” de javalis, que não têm predadores além do Homem e que acabam por prejudicar (por destruir as crias) espécies como perdizes, coelhos e lebres, além dos prejuízos na agricultura.

E aproveita para negar um “mito recorrente”: a Quercus não larga animais de qualquer espécie na natureza, e se as raposas ou as águias estão a aumentar é por falta de predadores e por ter diminuído a pressão urbana.

As águais, aliás, até ajudam a conter a devastação do coelho, eliminando os animais doentes, diz Joaquim Teodósio, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).

De tudo isto, sintetiza José Baptista, resulta em mais predadores do que caça.

Rogério Rodrigues, presidente do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), diz à Lusa sobre o assunto: “Há menos espécies de caça menor devido ao habitat, já o javali vê um incremento pelo aumento do seu habitat, bosques e florestas”.

Garantindo também que não há largadas de animais, de águias ou raposas, o presidente do ICNF explica a proliferação do javali com números: há 30 anos havia mais um milhão de hectares de agricultura que hoje estão transformados em matas e florestas, há 40 anos o Alentejo tinha mais 40% de agricultura.

“O habitat natural para coelhos, codorniz e perdiz está a desaparecer, é lógico que estas populações tinham de ter um fortíssimo declínio”, diz o responsável, segundo o qual há quatro ou cinco séculos Portugal também tinha uma população de javalis como agora.

E sobre as doenças admite que é um problema, aconselhando os caçadores a terem alguma informação sobre como identificar se os javalis que abatem estão ou não doentes.

Doentes ou não, insiste José Baptista que se tornaram uma praga e são um perigo na via pública.

Rui Cândido, de Portel, no Alentejo, dava-lhe razão se o ouvisse. Há meses, quando ao início da noite conduzia entre Vidigueira e Pedrógão, na zona de Cortes de Cima atravessaram a estrada “15 ou 20 javalis” e ele não teve tempo para travar ou desviar-se.

“Matei dois, ficaram debaixo do carro”. Rui Cândido não se aleijou porque era “um carro de trabalho grande”, como eram grandes os javalis.

Contas feitas, sem contar com o reboque, foi “uma despesa de 2.700 euros” para arranjar o carro.

São uma praga os javalis? Tem havido mais acidentes na zona? Às perguntas diz que sim.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/praga-de-javalis-em-portugal-cacadores-e-veterinarios-alertam-para-acidentes-e-doencas

F.C. do Porto Desporto Adaptado - A época de boccia do FC Porto terminou no domingo com dois pódios conseguidos por equipas na fase final do Campeonato Nacional, que durante o fim de semana decorreu em Paredes.



«DOIS PÓDIOS PARA ENCERRAR A ÉPOCA DE BOCCIA

Dragões seguraram segundo posto da categoria BC4 e terceiro na BC3 na fase final do Campeonato Nacional.

A época de boccia do FC Porto terminou no domingo com dois pódios conseguidos por equipas na fase final do Campeonato Nacional, que durante o fim de semana decorreu em Paredes. Na categoria BC4 o par composto por Carla Oliveira, Hugo Vilela e Pedro da Clara terminaram no segundo posto, enquanto na categoria BC3 Bruno Ribeiro, Rui Ribeiro e Tiago Tavares fecharam a competição no terceiro lugar.

No sábado, na vertente individual e em diversas categorias, os Dragões tiveram em prova sete atletas, mas nenhum conseguiu ultrapassar a fase de grupos.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/boccia-fase-final-camp-nac.aspx