«CAMPEÕES MANTÊM REGISTO PERFEITO Vitória por 4-0 sobre o BC Porto, na quarta jornada da zona Norte. Recorde de triunfos consecutivos já vai em 30. A equipa de bilhar do FC Porto bateu na noite desta quarta-feira o BC Porto, por 4-0, conquistando o quarto triunfo em quatro jogos realizados no Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas (zona Norte) e o 30.º consecutivo na prova. A última derrota aconteceu em Almada, contra o Sporting, pela margem mínima, em julho de 2015, e o recorde de 28 vitórias estabelecido em dezembro continua assim a engordar. O resultado deixa os campeões nacionais – única equipa só com triunfos na zona Norte – no topo da classificação, com 12 pontos, mais três do que os perseguidores Leça e Leixões. Na Academia de Bilhar do Estádio do Dragão, o FC Porto construiu o 4-0 com triunfos de Rui Manuel Costa sobre Miguel Santos (40-29, em 34 entradas), de João Ferreira (na foto) face a Manuel Rio (40-19, em 25 entradas), de Fernando Cunha sobre Carlos Almeida (40-32, em 42 entradas) e de Santos Oliveira sobre Adriano Lopes (40-35, em 33 entradas). Na próxima jornada, a quinta, os Dragões deslocam-se ao salão do Famalicense, quinto classificado da zona Norte, às 21h30 da próxima segunda-feira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fc-porto-bilhar-tres-tabelas-campeoes-mantem-registo-perfeito-no-campeonato-nacional.aspx
«I Guerra Mundial: Há um cemitério português candidato a património da UNESCO
O cemitério militar português de Richebourg, França, com 1.831 campas de soldados lusos da I Guerra Mundial, faz parte de uma "lista indicativa" para candidatura a Património Cultural da UNESCO.
O cemitério português, no norte de França, é um dos "locais funerários e memoriais da I Guerra Mundial (Frente Ocidental)" que integraram, em abril de 2014, a "lista indicativa" de França para futuras candidaturas a património da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Jorge Sampaio visitou o cemitério em 2004, quando era Presidente da República.
Num conjunto de 80 locais referentes à Grande Guerra, o cemitério de Richebourg L'Avoué aparece em sétimo lugar, assim como a Capela de Nossa Senhora de Fátima, em Lorgies, mesmo em frente do cemitério.
Em décimo lugar, aparece a necrópole nacional de Notre-Dame-de-Lorette, um cemitério militar junto ao qual se encontra o Memorial Internacional de Notre-Dame-de-Lorette, uma escultura monumental em forma de círculo - "Anneau de la Mémoire" - onde estão inscritos os nomes de 579.606 soldados de 40 nacionalidades mortos na Grande Guerra, incluindo 2.266 nomes portugueses.
Os monumentos constam da "lista indicativa" de França para candidaturas à UNESCO, a qual contém 37 locais, mas cada país só pode apresentar duas candidaturas por ano, sendo a próxima candidatura publicada no site da instituição na primavera, para ser avaliada em julho, explicou fonte da UNESCO à Lusa.
O cemitério de Richebourg é um cemitério militar exclusivamente português, no qual, entre 1924 e 1938, se sepultaram 1.831 soldados, dos quais 238 são desconhecidos, provenientes de outros cemitérios franceses de Le Touret, Ambleteuse e Brest, de Tournai, na Bélgica, e também os corpos de prisioneiros de guerra mortos na Alemanha.
A ambição de inscrever os "locais funerários e memoriais da I Guerra Mundial" como património da UNESCO resulta de uma "seleção transnacional", com a Bélgica, em que foram escolhidos 80 locais em França e 25 na Bélgica, "rigorosamente selecionados no seio de um vasto conjunto de milhares de cemitérios, necrópoles e memoriais da frente ocidental", explica a apresentação do projeto disponível na página internet da UNESCO na secção das "listas indicativas".
"Estes elementos são representativos da enorme diversidade de nações e de povos que estiveram implicados neste conflito mundial, com uma dimensão nunca então alcançada. Eles compõem uma paisagem evocativa representativa da extensão geográfica da frente (mais de 700 km), dos grandes momentos da sua história e das suas evoluções ao longo da guerra", descreve o documento.
Como "justificação para o valor universal excecional", o texto explica que, com a Grande Guerra, "uma nova memória funerária exprime-se através de cemitérios constituídos por campas individuais que se repetem em grande número", marcados pela "homogeneidade", e através da "inscrição de nomes nos mausoléus e memoriais que responde à vontade de guardar a memória de combatentes cujos corpos não foram encontrados ou identificados".
"Todos estes elementos refletem, também, o caráter internacional do conflito, seja através de cemitérios explicitamente associados a um dos beligerantes ou ao homenagear soldados oriundos do mundo inteiro", continua o documento, lembrando, ainda que "os memoriais são monumentos totalmente novos em relação a guerras anteriores".
A lista de monumentos traduz "um movimento arquitetónico totalmente novo" e "testemunha o sofrimento e o luto em massa", sendo "um culto funerário que é, desde logo, mais que um culto combatente, um culto civil e humanista que convida ao recolhimento e, depois, à reconciliação e à paz".
A recordar a presença portuguesa na Primeira Guerra Mundial em França há, ainda, o monumento de La Couture, do escultor português António Teixeira Lopes e inaugurado a 10 de novembro de 1928, e o cemitério militar britânico de Boulogne, onde há um talhão português com 44 campas.
O cemitério militar de Richebourg, a capela Nossa Senhora de Fátima e o monumento aos mortos de La Couture são palco, todos os anos, em abril, de uma cerimónia evocativa da Batalha de La Lys.
Os primeiros soldados do contingente que Portugal enviou para combater em França na I Guerra Mundial chegaram à Flandres faz quinta-feira 100 anos, numa participação sem brilho e que culminou no desastre da Batalha de La Lys.
«Soldado Milhões, o português que enfrentou sozinho uma ofensiva alemã O soldado Milhões tornou-se herói da Primeira Guerra Mundial ao enfrentar sozinho uma ofensiva alemã e a sua história faz parte da aldeia de Valongo de Milhais, Murça, que quer transformar a sua casa num memorial. Milhais acabou por ficar conhecido como o soldado Milhões, um epíteto que nasceu com o elogio do seu comandante, Ferreira do Amaral: “Tu és Milhais, mas vales milhões”. Durante a batalha, o soldado corria entre os vários abrigos, disparando de diferentes posições e criando a ilusão, nas tropas alemãs, de que a posição estava a ser guardada por vários militares. À quarta ofensiva, os soldados alemães decidiram contornar aquele ponto e deixaram o português para trás das linhas inimigas, onde sobreviveu durante uns dias, com umas amêndoas doces no bolso, até encontrar um oficial escocês que o ajudou a encontrar o batalhão português. Foi esse mesmo oficial que relatou depois o ato heroico do soldado transmontano. Aníbal Augusto Milhais morreu aos 75 anos em Valongo, a aldeia que adotou o nome de Milhais em sua homenagem, que deu ainda o nome “Herói Milhões” a uma rua e quer agora recuperar a casa onde viveu. O imóvel foi doado à Câmara de Murça que, segundo disse o presidente José Maria Costa, quer ali criar um “espaço de memória”, só que o projeto tem esbarrado nas dificuldades de financiamento. O autarca afirmou à Lusa que o município procura apoios na sociedade civil e políticos, tendo já informado o Presidente da República sobre este projeto. A ideia passa pela recuperação do edifício, mas, se tal já não for possível devido ao estado de degradação, este será demolido e no espaço levantado um memorial ao soldado Milhões. Eduardo Milhões Pinheiro lembrou a petição ‘online’ em defesa da preservação da casa e disse que gostava que o projeto, de homenagem ao avô e a todos os que se bateram na Primeira Guerra Mundial, se concretizasse até 09 de abril de 2018, quando se assinalam os 100 anos da Batalha de Batalha de La Lys. Aníbal Milhais é um exemplo de vida para o neto. “Da história do meu avô eu guardo e procuro transmitir aos meus filhos dois valores essenciais: primeiro que nunca devemos abandonar e virar as costas à adversidade e, em segundo, que às vezes as soluções mais fáceis não são aquelas que devem ser tomadas”, frisou. E continuou: “o mais fácil para o meu avô naquele dia seria ter obedecido ao seu superior hierárquico e ter retirado, porque ele teve uma ordem de retirada, mas ele preferiu ficar para garantir que todos se salvavam e, felizmente, ele também”. Após a guerra e a condecoração, o soldado regressou à sua terra natal. Tornou-se agricultor, casou, teve 10 filhos, ainda chegou a emigrar para o Brasil, de onde pouco tempo depois regressou por pressão da comunidade portuguesa, que considerava “que não era digno” um herói nacional ser emigrante. A sua história foi resgatada pelo jornal Diário de Lisboa que, na década de 20, o transformou numa espécie de símbolo nacional que passou a ser usado pela propaganda dos governos da primeira República e pelo Estado Novo. O soldado Milhões teve sempre uma vida modesta e era, segundo contou a nora Berta de Jesus Moreira, de 78 anos, uma “boa pessoa” e um “homem alegre, amigo que gostava de ter a casa cheia e de contar histórias”. As medalhas conquistadas foram doadas ao Museu Militar do Porto e também no Museu do Regimento de Infantaria 13, em Vila Real, se recorda o herói de guerra transmontano.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/soldado-milhoes-o-portugues-que-enfrentou-sozinho-uma-ofensiva-alema
«Os nossos soldados desembarcaram na Flandres há 100 anos. Imagens que fazem História
Os primeiros soldados do contingente que Portugal enviou para combater em França na I Guerra Mundial chegaram à Flandres faz esta quinta-feira 100 anos, numa participação que culminou no desastre da Batalha de La Lys.
A chegada dos militares portugueses a França, em janeiro de 1917, marca o início do grande esforço militar português durante a I Guerra Mundial.
Apesar de Portugal ter combatido os alemães em África, em defesa dos territórios das antigas colónias - sobretudo Angola, mas também Moçambique - as imagens mais impactantes para a sociedade portuguesa de então chegaram da guerra no teatro de operações da Europa, da chuva, do frio e da lama num pequeno troço de trincheiras na Flandres francesa.
O governo português insistiu na participação militar na Frente Ocidental - apesar de contar, inclusivamente, com a oposição inicial da aliada Inglaterra - para consolidar a posição da (ainda) jovem República Portuguesa perante as grandes nações da Europa (em contraste com a vizinha Espanha, que tinha optado pela neutralidade).
No entanto, o objetivo estratégico último do governo português de então era salvar a integridade colonial em África, quer por receio de ataques diretos dos alemães ou por temer que, sem Portugal sentado à mesa dos vencedores, as colónias portuguesas fossem usadas como moeda de troca pelos ingleses no final do conflito.
Portugal não quis deixar dúvidas de que estava empenhado em lutar ao lado dos aliados e para isso treinou e mobilizou para França uma divisão reforçada de 35 mil homens, sobretudo infantaria apoiada por artilharia de campanha, com a designação Corpo Expedicionário Português. Esta força passaria mais tarde a duas divisões, num total de 55 mil homens.
Em todo o conflito (de 1914 a 1918), Portugal destacou pouco mais de 105 mil homens (55 mil para o teatro europeu e os restantes para África, sobretudo Angola).
A 2 de fevereiro de 2017 os primeiros soldados portugueses desembarcaram em Brest, sendo depois levados de comboio para o vale do Lys, para cobrir um setor entre Armantières e La Bassée, Merville e Béthune. A frente a cargo dos portugueses oscilou entre os quatro e os 11 quilómetros, consoante a evolução dos combates.
Seguindo o procedimento típico da guerra de trincheiras, a frente portuguesa estava organizada em três linhas de defesa: uma perto da terra de ninguém, com duas linhas de trincheiras, uma intermédia e uma última linha com fortificações de campanha de maior envergadura e com vias de comunicação para a retaguarda.
As tropas portuguesas combateram ali de fevereiro de 1917 a abril de 1918, sofrendo (e repelindo) cerca de 60 assaltos e 20 bombardeamentos de artilharia dos alemães. Já o lado português lançou dez ofensivas (infrutíferas) para tentar romper as linhas alemãs.
Nestes meses, as forças portuguesas terão sofrido mais de 600 baixas (pouco mais de 100 mortos, 350 feridos e 160 prisioneiros).
O soldado de infantaria António Gonçalves Curado foi o primeiro militar português a morrer na sequência de combates na Flandres. A ficha do CEP indica que "faleceu na primeira linha em 04 de abril de 1917, por virtude de ferimentos recebidos em combate, ficando sepultado no cemitério inglês de Laventie".
No entanto, quatro dias depois, o comandante-chefe do CEP, o general Tamagnini de Abreu e Silva, escreveu no seu diário o que realmente se passou: "Chegou a comunicação oficial dos ingleses da morte do soldado e dos ferimentos dos outros. Afinal, não foram estilhaços da granada que o mataram. Caiu sobre o abrigo em que os homens estavam uma granada que fez abater o tecto e o soldado ficou com a cabeça esmigalhada e os outros, feridos. (…) Aquele pobre soldado que estava abrigado à retaguarda morre esmagado por um desabamento! C’est la guerre!".
O episódio acabaria por ilustrar a participação portuguesa no teatro europeu da I Guerra Mundial: um desmoronamento com pouco brilho e nenhuma glória.
A 9 de abril de 1918 - com Portugal em ebulição com um novo governo em Lisboa, o de Sidónio Pais, na sequência de um golpe de Estado - os alemães lançaram uma ofensiva sobre la Lys que rompeu as linhas e obrigou ao recuo das forças aliadas para a retaguarda.
Com material danificado pelo inverno de 1917, desmoralizados e sem reforços enviados de Lisboa, o contingente português foi submetido a uma forte barragem de artilharia e "atropelado" pelas divisões alemãs. Na batalha de La Lys morreram mais de 1.300 portugueses, outros 4.600 ficaram feridos, 1.900 foram dados como desaparecidos e mais de 7.700 foram feitos prisioneiros.
Uma derrota humilhante (apesar da forte resistência dos portugueses e de algumas histórias individuais de heroísmo) que marcou o início do fim da participação portuguesa na I Guerra Mundial. Os efetivos ainda aptos do CEP foram posteriormente formados em três batalhões de infantaria, e integrados no exército inglês, no qual lutaram até ao armistício, em novembro de 1918).
Presença portuguesa em França: “um vazio” na historiografia francesa
A presença de soldados portugueses nas trincheiras da Flandres durante a I Guerra Mundial constitui “um vazio” na historiografia francesa, disse à Lusa o historiador Georges Viaud, sublinhando que há um século essa presença era “bem conhecida”.
“A presença portuguesa na Grande Guerra era bem conhecida naquela época. O Le Figaro, o Le Matin, o L’Express du Midi de Toulouse são jornais que falaram da presença portuguesa na guerra. Mais tarde há um vazio que se instala porque deixa de se falar da presença portuguesa e agora os historiadores franceses não estudaram essa presença”, indicou o presidente da Sociedade de História e Arqueologia do 14° bairro de Paris.
Quando se assinala o centenário da chegada à Flandres dos primeiros soldados portugueses que participaram na I Guerra Mundial, Georges Viaud destacou que “há muitos documentos de época que falam disso”, exemplificando com a edição de 10 de abril de 1918 do jornal Le Figaro, que fala da Batalha de La Lys, e as edições de 15 de julho de 1918 do Le Matin e do l’Express du Midi que mencionam os portugueses no desfile de vitória dos Aliados em Paris a 14 de julho.
Para o historiador francês Emmanuel Saint-Fuscien, professor na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial é, simplesmente, “um ângulo morto da historiografia europeia”, sobretudo francesa.
"A participação portuguesa é pouco conhecida e pouco desenvolvida. Por um lado, a participação das unidades portuguesas à escala da guerra é tardia e ocorre pouco tempo antes do falhanço da Ofensiva Nivelle de 16 de abril de 1917, a qual vai provocar motins no exército francês e é um evento que passa por cima de tudo o resto", explicou.
A segunda hipótese prende-se com a determinação de França "em insistir na participação do conjunto da nação", ou seja, nas "regiões até aqui consideradas como periféricas - como o oeste da Bretanha, a Córsega, algumas partes do Midi e as colónias - o que apaga algumas participações estrangeiras", concluiu Emmanuel Saint-Fuscien.
Victor Pereira, historiador e professor na Universidade de Pau, no sul de França, sublinhou à Lusa que "quando se fala nos não franceses que participaram na guerra pensa-se nos ingleses - que eram os principais aliados - e nos Estados Unidos”, considerando que “as outras nações que ajudaram França, como Portugal, são um pouco esquecidas”.
“No conjunto dos soldados, os 50 mil enviados por Portugal não fizeram uma diferença maior (…). Por outro lado, como Portugal não participou na II Guerra Mundial e nas grandes guerras do século XX, há muitas vezes a ideia de que Portugal sempre esteve fora dos assuntos europeus", explicou.
Jean Yves Lenaour, especialista francês da Grande Guerra, também admitiu que "os franceses ignoram geralmente a participação de uma unidade portuguesa na Frente Ocidental" porque "a participação de Portugal é, acima de tudo, simbólica e garante-lhe um bom lugar na Conferência de Paz" e porque "Portugal está longe do teatro da guerra".
O tema também não merece destaque no universo editorial francês, o que levou o historiador Manuel do Nascimento a publicar dois livros sobre o tema, "A Batalha de La Lys" e "Primeira Guerra Mundial: Os soldados portugueses das trincheiras da Flandres e a mão-de-obra portuguesa a pedido do Estado francês".
"Quando apresentei o primeiro livro à editora disseram-me que os franceses desconheciam o tema. Sempre que vou a palestras, todos os franceses ficam de boca aberta porque desconhecem a participação portuguesa", afirmou Manuel do Nascimento que tem agendadas conferências sobre a primeira guerra mundial a 18 e 23 de março em Viroflay e Marly-le-Roi, nos arredores de Paris.
Celebra-se esta quinta-feira, 2 de fevereiro, o centenário do desembarque da primeira brigada do Corpo Expedicionário Português no porto francês de Brest, na sequência da publicação no Diário do Governo, a 17 de janeiro de 1917, do decreto n.º 2938 que mandava proceder à concentração das tropas lusas para participar na primeira guerra mundial, ao lado dos aliados.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/os-nossos-soldados-desembarcaram-na-flandres-ha-100-anos-imagens-que-fazem-historia
«DRAGÕES ARRANCAM COM O 20.º TEMPO NA VOLTA À COMUNIDADE VALENCIANA Contrarrelógio por equipas deu início à época de 2017 da W52-FC Porto-Mestre da Cor. A equipa de ciclismo do FC Porto, a W52-FC Porto-Mestre da Cor, deu, na tarde desta quarta-feira, início à competição oficial no ano de 2017, concluindo a primeira etapa da Volta à Comunidade Valenciana, disputado em Orihuela (Espanha), no 20.º posto. No contrarrelógio por equipas que deu o tiro de partida para a 68.ª edição da prova, que conta com algumas das principais formações mundiais, a equipa azul e branca fez o 20.º tempo, concluindo o percurso de 37,9 quilómetros, que tinha como principal dificuldade uma contagem de montanha de terceira categoria (169 metros de altitude em San Miguel de Salinas), em 47m44s, a uma velocidade média de 47,6 quilómetros por hora. A equipa mais rápida foi a norte-americana BMC (43m17s), seguida pela britânica Sky (a 21 segundos) e pela belga Quick-Step (a 49 segundos). Os Dragões percorreram a distância gastando mais 4m27s do que a formação vencedora. A nível individual, o mais rápido do dia foi o italiano Manuel Senni, encabeçando o grupo da BMC, sendo que os melhores portistas foram o estreante Amaro Antunes, Samuel Caldeira e Raúl Alarcón. Nesta quinta-feira corre-se a segunda etapa da prova, com um percurso de 180,6 quilómetros a ligar as localidades de Alicante a Dénia. Entre as principais dificuldades do dia distinguem-se cinco contagens de montanha de terceira categoria, com os 1027 metros de altitude do Alto de Benifallim, ao quilómetro 61,6, a figurarem como ponto mais alto do itinerário.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Ciclismo-1a-etapa-Volta-a-Comunidade-Valenciana-2017.aspx
(Hoje conheci um Amigo, ali de Fridão, um grande resistente pela vida, a doença de Parkinson não o pára, um enorme ser humano e um artista com as mãos, trata-se de José Francisco Cunha Pinto que me ofereceu uma peça de arte sua, com o símbolo dos Malteses de Fregim: a minha gratidão não tem limites, nem a Arte é menor ou maior, onde há sentimento nobre como a Amizade pura. Num Mundo de Guerras, hoje fiz um amigo.) A Freguesia de Fregim está descrita igualmente nos registos paroquiais da seguinte forma: “(…) História administrativa/biográfica A freguesia de Santa Maria de Fregim era Vigararia e Comenda da Ordem de Malta, no antigo concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, na antiga comarca de Guimarães, passando mais tarde a reitoria. Pertenceu ao antigo concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, extinto pelo Decreto de 24 de Outubro de 1855, tendo passado para o de Amarante pelo Decreto de 31 de Dezembro de 1853. Da diocese de Braga passou para a do Porto em 1882. Comarca eclesiástica de Amarante - 4º distrito (1907). Primeira vigararia de Amarante (1916; 1970).” (…)
Sérgio Godinho - "Com Um Brilhozinho nos Olhos"
"Com um brilhozinho nos olhos Sérgio Godinho Com Um Brilhozinho Nos Olhos E A Saia Rodada Escancaraste A Porta Do Bar Trazias O Cabelo Aos Ombros Passeando De Cá Para Lá Como As Ondas Do Mar Conheço Tão Bem Esses Olhos E Nunca Me Enganam O Que é Que Aconteceu Diz Lá É Que Hoje Fiz Um Amigo E Coisa Mais Preciosa No Mundo Não Há É Que Hoje Fiz Um Amigo E Coisa Mais Preciosa No Mundo Não Há Com Um Brilhozinho Nos Olhos Metemos O Carro Muito à Frente Muito à Frente Dos Bois Ou Seja Fizemos Promessas Trocámos Retratos Traçámos Projectos A Dois Trocámos De Roupa Trocámos De Corpo Trocámos De Beijos Tão Bom é Tão Bom E Com Um Brilhozinho Nos Olhos Tocámos Guitarras Pelo Menos A Julgar Pelo Som E Com Um Brilhozinho Nos Olhos Tocámos Guitarras Pelo Menos A Julgar Pelo Som E O Que é Que Foi Que Ele Disse? E O Que é Que Foi Que Ele Disse? Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Passa Aí Mais Um Bocadinho Que Estou Quase A Ficar Louco Hoje Soube-me A Tanto Hoje Soube-me A Tanto Hoje Soube-me A Tanto Hoje Soube-me A Tanto Portanto Hoje Soube-me A Pouco Com Um Brilhozinho Nos Olhos Corremos Os Estores Pusemos A Rádio No On Acendemos A Já Costumeira Velinha De Igreja Pusemos No Off O Telefone E Olha Não Dá Para Contar Mas Sei Que Tu Sabes Daquilo Que Sabes Que Eu Sei E Com Um Brilhozinho Nos Olhos Ficámos Parados Depois Do Que Não Te Contei E Com Um Brilhozinho Nos Olhos Ficámos Parados Depois Do Que Não Te Contei Com Um Brilhozinho Nos Olhos Dissemos Sei Lá Tudo O Que Nos Passou Pela Tola Do Estilo: és O Number One Dou-te Vinte Valores És Um Treze No Totobola E às Duas Por Três Bebemos Um Copo Fizemos O Quatro E Pintámos O Sete E Com Um Brilhozinho Nos Olhos Ficámos Imoveis A Dar Uma De Tête A Tête E Com Um Brilhozinho Nos Olhos Ficámos Imoveis A Dar Uma De Tête A Tête E O Que é Que Foi Que Ele Disse? E O Que é Que Foi Que Ele Disse? Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Passa Aí Mais Um Bocadinho Que Estou Quase A Ficar Louco Hoje Soube-me A Tanto Hoje Soube-me A Tanto Hoje Soube-me A Tanto Hoje Soube-me A Tanto Portanto Hoje Soube-me A Pouco E Com Um Brilhozinho Nos Olhos Tentámos Saber Para Lá Do Que Muito Se Amou Quem Eramos Nós Quem Queriamos Ser E Quais As Esperanças Que A Vida Roubou E Olhei-o De Longe E Mirei-o De Perto Que Quem Não Vê Caras Não Vê Corações E Com Um Brilhozinho Nos Olhos Guardei Um Amigo Que é Coisa Que Vale Milhões E Com Um Brilhozinho Nos Olhos Guardei Um Amigo Que é Coisa Que Vale Milhões E O Que é Que Foi Que Ele Disse? E O Que é Que Foi Que Ele Disse? Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Hoje Soube-me A Pouco Passa Aí Mais Um Bocadinho Que Estou Quase A Ficar Louco Hoje Soube-me A Tanto Hoje Soube-me A Tanto Hoje Soube-me A Tanto Hoje Soube-me A Tanto Portanto Hoje Soube-me A Pouco"
«SAHANA PODE SER A PRIMEIRA MENINA COM SÍNDROME DO HOMEM-ÁRVORE Sahana Khatun tem 10 anos e há quatro meses começaram a crescer-lhe na cara verrugas com uma textura semelhante à de um tronco de árvore. Os médicos acreditam que Sahana pode vir a ser a primeira mulher com epidermodisplasia verruciforme, mais conhecida por Síndrome do Homem-Árvore. Há quatro meses, o pai de Sahana não ficou preocupado quando a primeira verruga apareceu. Mas rapidamente se alastraram e o homem viajou até Dhaka, no sul do Bangladesh, para pedir ajuda médica. Os médicos acreditam que a menina tenha a Síndrome do Homem-Árvore e, se estiverem corretos, Sahana passa a pertencer ao pequeno grupo de pessoas com epidermodisplasia verruciforme. No Bangladesh, um outro homem tornou-se mediático quando fotografias das suas mãos cobertas de verrugas correram mundo. Ele queixava-se, sobretudo, de não poder tocar na mulher e no filho há mais de uma década. As mãos de Abul Bajandar estavam cobertas de uma casca grossa. Cada uma pesava cerca de cinco quilos. O homem de 27 anos foi submetido a 16 cirurgias para remoção das verrugas e reconstituição das mãos. Continua em recuperação. Os mesmo médicos estão agora fazer testes a Sahana, para perceber se a menina tem o mesmo problema de pele que Abul. O seu pai Mohammad Shahjahan declarou à AFP que está muito preocupado com a situação. "Somos muito pobres. A minha filha perdeu a mãe quando tinha apenas seis anos. Espero mesmo que os médicos consigam remover as cascas do rosto lindo da minha filha".» in http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/sahana-pode-ser-a-primeira-menina-com-sindrome-do-homem-arvore
A ligação de João Pinto ao FC Porto tem 40 anos e um sem-número de momentos inesquecíveis. Escolhemos 40
Por Fernando Rola/Museu FC Porto
Foi em dezembro de 1976 que João Pinto, ainda Sub-15, fez o primeiro jogo pelo FC Porto, iniciando aí um longo percurso que lhe valeu logo um título nacional na época de estreia no clube. Pela equipa principal, jogou entre 1981 e 1997. Foram 16 anos em que ganhou quase tudo com a camisola dos Dragões. O capitão portista, que dançou a mais bela valsa de sempre em Viena, continua a transportar e a partilhar a mística azul e branca. E 40 anos depois da chegada ao clube, eis 40 momentos que o eternizam na história portista e não só.
1
5 DE DEZEMBRO DE 1976
A primeira vez
João Pinto estreia-se em competições oficiais com a camisola do FC Porto. Foi frente ao Sporting da Cruz, no Campeonato Distrital de Iniciados (Sub-15), fazendo um dos golos na vitória por 4-0.
2
7 DE FEVEREIRO DE 1978
Por Portugal
João Pinto estreia-se na seleção portuguesa de juvenis (Sub-17), contribuindo para a vitória (1-0) sobre Israel, no Torneio Internacional do Algarve. Nesta altura, era futebolisticamente conhecido por Silva Pinto.
3
13 DE NOVEMBRO DE 1978
Internacional júnior
Primeiro jogo pela seleção nacional de juniores (Sub-19). Estreia complicada no Torneio Internacional do Mónaco, num jogo que Portugal perdeu (2-0). Foi suplente utilizado.
4
1 DE DEZEMBRO DE 1981
O primeiro jogo nos seniores
Supertaça, 1.ª mão, Estádio da Luz
Benfica-FC Porto (2-0) – entrou aos 70 minutos.
5
6 DE DEZEMBRO DE 1981
No onze
Campeonato Nacional
FC Porto-Estoril (1-0, Jacques)
6
8 DE FEVEREIRO DE 1982
O primeiro título como sénior
Supertaça, 2.ª mão, Estádio das Antas
FC Porto-Benfica (4-0) – entrou aos 45 minutos
7
15 DE SETEMBRO DE 1982
Primeiro jogo na UEFA
Taça UEFA, Utrecht-FC Porto, em Groningen (0-1).
8
16 DE FEVEREIRO DE 1983
Estreia na seleção A
Jogo particular em Guimarães, frente à França, que a equipa das quinas perdeu (3-0). Foi suplente utilizado.
9
8 DE MAIO DE 1983
Primeiro golo nos seniores
Taça de Portugal, FC Porto-Académica (9-1, marcou o 9.º golo)
10
1 DE MAIO DE 1984
A primeira Taça de Portugal
Na primeira presença numa final no Jamor, João Pinto defronta o Rio Ave (4-1) e conquista a Taça.
11
16 DE MAIO DE 1984
Primeira final europeia
Taça das Taças, jogo com a Juventus, em Basileia. Os italianos ganham (2-1), mas João Pinto e companheiros marcam posição na Europa do futebol, que, não demoraria muito tempo, haveria de os aclamar.
12
12 DE MAIO DE 1985
Primeiro título de campeão
Estádio das Antas, jogo com o Belenenses (5-1).
13
7 DE SETEMBRO DE 1985
Primeiro golo no Campeonato
FC Porto-Penafiel (3-1, marcou o 3.º golo)
14
13 DE ABRIL DE 1986
Segundo título de campeão
João Pinto, que foi suplente em Setúbal (1-0 para o FC Porto), festeja a conquista do bicampeonato.
15
27 DE MAIO DE 1987
Capitão campeão europeu
Taça dos Clubes Campões Europeus. No Estádio do Prater, em Viena, frente ao Bayern Munique, o FC Porto sagra-se campeão europeu e é João Pinto quem recebe o troféu, na qualidade de capitão da equipa (Gomes e Lima Pereira, os outros capitães, estiveram ausentes).
16
13 DE DEZEMBRO DE 1987
Campeão do Mundo
Taça Intercontinental. Em Tóquio, frente ao Peñarol, João Pinto é um dos heróis da neve na vitória sobre os uruguaios, por 2-1. As condições atmosféricas puseram à prova o limite das capacidades físicas dos jogadores.
17
13 DE JANEIRO DE 1988
Confirmação europeia
O Ajax perde nas Antas, como perdera em Amesterdão, o jogo da segunda mão da Supertaça Europeia. Repete-se o 1-0 e João Pinto é um dos protagonistas.
18
15 DE MAIO DE 1988
Mais um campeonato
No Estádio das Antas, depois da vitória frente ao Rio Ave (5-0), João Pinto soma o terceiro título nacional da sua carreira.
19
16 DE JUNHO DE 1988
A Taça, outra vez
João Pinto festeja no Jamor a conquista da sua segunda Taça de Portugal. A vitória frente ao Guimarães (1-0) inicia a festa que se prolongaria nas ruas do Porto.
20
27 DE MARÇO DE 1989
Capitão do Resto do Mundo
A importância de João Pinto no FC Porto teve reconhecimento mundial, bem expresso neste dia em que, pela primeira vez, um português capitaneou a chamada equipa do Resto do Mundo. Foi na festa de despedida de Zico, no jogo Brasil-Resto do Mundo, e João Pinto foi líder entre os melhores dos melhores.
21
19 DE AGOSTO DE 1989
Primeiro capitão
João Pinto já antes fora capitão em muitos jogos, incluindo a grande final de Viena, mas sempre como sub-capitão do plantel. Mas na época de 1989/1990, João Pinto assume o cargo de capitão do plantel, e o jogo com o Nacional, nas Antas, foi o primeiro que disputou com esse estatuto, "estreando-se" com uma vitória (2-0).
22
6 DE MAIO DE 1990
A saga continua
No Estádio das Antas, João Pinto está no onze que vence o Vitória de Setúbal (1-0) e faz a festa de mais um título nacional.
23
2 DE JUNHO DE 1991
Nova Taça após prolongamento
Mais uma Taça de Portugal enriquece o palmarés de João Pinto. De novo no Jamor, desta vez frente ao Beira-Mar, que só quebrou no prolongamento, perdendo por 3-1.
24
25 DE ABRIL DE 1992
O título no Bessa
É no Estádio do Bessa, mas frente ao Salgueiros, que João Pinto inicia os festejos do seu quinto título nacional após a vitória por 1-0.
25
30 DE MAIO DE 1993
Vencer na bancada
Em Aveiro, frente ao Beira-Mar, o FC Porto festeja o título na penúltima jornada de 1992/93. Pela segunda vez, João Pinto não está em campo no jogo do título. Festeja como se estivesse. Já vai na sexta conquista do campeonato.
26
5 DE JANEIRO DE 94
O último golo
Campeonato Nacional, FC Porto-União da Madeira, 4-1 (marcou o 3.º golo)
27
10 DE OUTUBRO DE 1994
A finalíssima
O Dia de Portugal foi também o da quarta Taça de Portugal para João Pinto. Foi à segunda, no Jamor (o primeiro jogo terminou empatado, obrigando à finalíssima), que o Sporting caiu (2-1) aos pés de um FC Porto sempre sedento de vitórias, à semelhança do capitão.
28
20 DE DEZEMBRO DE 1994
Medalha de ouro
A Câmara Municipal do Porto atribui a João Pinto a medalha de ouro de Valor Desportivo por ser, à altura, o atleta com maior número de internacionalizações A.
29
7 DE MAIO DE 1995
O princípio do Penta
Começa a saga do pentacampeonato com João Pinto a capitanear. Em Alvalade, o FC Porto vence (1-0) e inicia os festejos da conquista de mais um campeonato. A conta do capitão vai em sete.
30
9 DE JUNHO DE 1995
Comendador
João Pinto é agraciado com a Comenda da Ordem de Mérito pelo Presidente da República, Mário Soares.
31
14 DE ABRIL DE 1996
Mais um campeonato
A oitava conquista do Campeonato Nacional é festejada por João Pinto na bancada do Estádio das Antas, depois de os companheiros vencerem o Salgueiros (2-0).
32
9 DE NOVEMBRO DE 1996
Adeus à seleção
É com uma vitória que João Pinto se despede da seleção de Portugal e logo no Estádio das Antas. Saiu com o triunfo sobre a Ucrânia (1-0), jogando os 90 minutos do jogo de qualificação para o Mundial de França'98. Fixou em 70 o número de internacionalizações na equipa principal. No total, incluindo escalões jovens, disputou 104 jogos por Portugal.
33
17 DE MAIO DE 1997
Um pezinho no tri
A conquista do nono campeonato pessoal de João Pinto coincide com o primeiro tricampeonato conseguido pelo FC Porto. Fica no palmarés do capitão como o último de uma carreira com quase todos os títulos.
34
15 DE JUNHO DE 1997
A última vez
Disputa o último jogo oficial pelo FC Porto, precisamente no Estádio das Antas. Foi na última jornada do Campeonato Nacional, quando o FC Porto já era campeão, e acabou com triunfo portista (3-0) sobre o Gil Vicente. O capitão João Pinto terminava como começou, a vencer.
35
30 DE JULHO DE 1997
Passagem de testemunho
Na apresentação do plantel aos sócios para a temporada 1997/98, João Pinto despede-se dos adeptos no Estádio das Antas. Numa cerimónia emotiva, entrega a braçadeira e a camisola n.º 2 a Jorge Costa, o seu sucessor na liderança do plantel.
36
1 DE AGOSTO DE 1997
Olá, Mister!
Inicia a carreira de treinador, assumindo o comando da equipa de juniores A do FC Porto.
37
25 DE AGOSTO DE 2006
Adjunto de Jesualdo
Primeiro jogo oficial de João Pinto como treinador-adjunto de Jesualdo Ferreira. O ex-capitão regressava assim ao plantel principal, onde se manteria até 2008/09.
38
28 DE SETEMBRO DE 2013
Lateral de eleição
O Museu FC Porto é inaugurado e da exposição permanente fazem parte não só a Comenda da Ordem de Mérito de João Pinto como uma estátua que prova que o capitão é, de acordo com a eleição dos adeptos, o melhor defesa-direito da história do clube, dando-lhe um lugar no Melhor Onze de sempre.
39
24 DE MAIO DE 2014
Lágrimas no Dragão Caixa
João Pinto assiste nas bancadas do Dragão Caixa ao FC Porto-Benfica que valeria a conquista de um inédito hexacampeonato de andebol de sete. No final, não foi capaz de conter as lágrimas, cena captada pelas imagens televisivas que mostram a ligação indestrutível entre João Pinto e o clube.
40
14 DE NOVEMBRO DE 2016
Outra vez na estrutura
João Pinto regressa à estrutura do plantel sénior do FC Porto, assumindo o lugar de adjunto de Luís Gonçalves, diretor-geral para o futebol.»
Texto publicado na edição de dezembro de 2016 da Dragões, a revista oficial do FC Porto.