29/04/14

Escândalos - É o mais recente escândalo real: a rainha Máxima da Holanda foi apalpada por um autarca, este sábado, no Dia do Rei.




«Autarca apalpa traseiro da Rainha da Holanda

É o mais recente escândalo real: a rainha Máxima da Holanda foi apalpada por um autarca, este sábado, no Dia do Rei. 

O ato embaraçoso aconteceu este sábado, durante uma visita do casal real e o político que se aproximou de mais diz que, se o fez, foi sem intenção. 

As imagens estão a causar desconforto...» in http://cmtv.sapo.pt/atualidade/detalhe/autarca-apalpa-traseiro-de-rainha-da-holanda.html


(Autarca apalpa traseiro de rainha da Holanda)

Cidade da Lixa - Uma comerciante da Lixa, de 39 anos, foi ontem encontrada morta em casa após ter sido atada à cama e esfaqueada, noticia esta segunda-feira o diário Jornal de Notícias.



«Amarrada à cama e morta à facada 

A comerciante de 39 anos, natural de Cinfães, tinha uma vida pessoal bastante reservada.

Uma comerciante da Lixa, de 39 anos, foi ontem encontrada morta em casa após ter sido atada à cama e esfaqueada, noticia esta segunda-feira o diário Jornal de Notícias. 

Tinha os pés atados e jazia deitada de bruços sobre a cama quando foi encontrada por um amigo, que alertou as autoridades. 

A comerciante solteira, natural de Cinfães, foi encontrada à tarde, depois de o amigo estranhar a sua demora para um encontro. 

As causas para esta morte são desconhecidas e nem sequer existem conjeturas sobre o que poderá ter acontecido, uma vez que todos os vizinhos a conheciam como uma pessoa discreta, que reservava para si detalhes da sua vida pessoal.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/amarrada-a-cama-e-morta-a-facada

28/04/14

Televisão - Morreu o ator português Pedro Cunha, de 33 anos. Segundo o Diário de Notícias, a informação terá sido avançada por Hernâni Carvalho no programa 'Queridas Manhãs', da SIC.

Morreu o ator Pedro Cunha

«Óbito Morreu o ator Pedro Cunha

Morreu o ator português Pedro Cunha, de 33 anos. Segundo o Diário de Notícias, a informação terá sido avançada por Hernâni Carvalho no programa 'Queridas Manhãs', da SIC.

Pedro Cunha, ator de 33 anos cujo último projeto televisivo tinha sido a novela da TVI 'Doida Por Ti', em 2011, morreu. Na página de Facebook do ator podem ler-se diversas mensagens de fãs.

O ator terá sido encontrado morto já esta manhã e crescem, entretanto, as suspeitas de suicídio.

O último post de Pedro Cunha na rede social terá sido uma foto do próprio, a preto e branco, colocada por volta das 22h00, pouco depois de ter partilhado a música 'My Immortal', da banda Evanescence, avança o Diário de Notícias.

Pedro Cunha começou a carreira na série Riscos, em 1997. Nos últimos anos participou ainda na novela ‘Doida por Ti’, na novela 'Rosa Fogo', em produções espanholas como ‘Arrayán’ e ainda no filme ‘Aristides de Sousa Mendes – O Cônsul de Bordéus’, protagonizado por Vítor Norte.» in http://www.noticiasaominuto.com/fama/209901/morreu-o-ator-pedro-cunha




Pipo (Pedro Cunha) - "Doida por Ti"

Amarante Restauração - A rota dos cafés de Portugal com história é lançada hoje à noite, no Café Santa Cruz, em Coimbra, numa tertúlia com proprietários de diversos daqueles estabelecimentos de todo o país e agentes de cultura e turismo.


(Fotografia de Eduardo Teixeira Pinto)

«Rota dos cafés portugueses com história lançada hoje em Coimbra

Estes cafés são “depositários de décadas, por vezes séculos, de hábitos, gostos, convívios, vivências de gerações”, defende Rodrigo Silva.

A rota dos cafés de Portugal com história é lançada hoje à noite, no Café Santa Cruz, em Coimbra, numa tertúlia com proprietários de diversos daqueles estabelecimentos de todo o país e agentes de cultura e turismo.

Reunindo mais de duas dezenas de cafés históricos, a rota pretende “preservar e divulgar o património” constituído por cafés que, pela sua história e características, se assumem frequentemente como “âncoras” das zonas ou mesmo das cidades ou vilas em que se localizam, disse à agência Lusa Vítor Marques, gerente do Café Santa Cruz, em Coimbra, mentor e impulsionador do projeto.

Além de “aproximar estes espaços que são marcas e identidades” de centros urbanos, a ‘Rota dos Cafés com História de Portugal’ também quer contribuir para a preservação deste tipo de estabelecimentos ou promover a sua reabilitação ou criar novos cafés em espaços e conferir-lhes o ambiente que os tornam “históricos” e “diferentes”, sustenta aquele responsável.

Na tertúlia de hoje, às 21:30, no Café Santa Cruz, “será, com certeza, reconhecido o papel na vida social, económica e até das mais intensas vivências políticas de uma malha urbana, do café histórico”, salienta Vítor Marques, adiantando que vai ser lançado um livro com fotografias dos cafés que integram a rota e com folhas em branco para que os clientes possam registar as suas sensações ou memórias que cada um dos cafés lhes sugere.

Posteriormente, será editada uma edição na qual, além das fotografias também será contada a história e as histórias de cada estabelecimento, revelou Vítor Marques, sublinhando que os cafés da nova Rota também estarão ‘on-line’ – “hoje mesmo já foi lançado o projeto no Facebook”.

Estes cafés são “depositários de décadas, por vezes séculos, de hábitos, gostos, convívios, vivências de gerações”, defende Rodrigo Silva, do Café São Gonçalo, de Amarante, que foi frequentado por figuras como o escritor e poeta Teixeira de Pascoaes (que dedicou um poema ao próprio café), os pintores Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas ou OS militares Mário Delgado e Sousa e Castro, que ali conspiraram.

Apesar da sua história, o Café de São Gonçalo tem “mais dificuldade de atrair visitantes do que os estabelecimentos localizados em centros com maior capacidade turística”, mas a Rota pode contribuir para que o café se torne, ele próprio, num pretexto para uma visita à vila ou cidade em que se localiza, admite Rodrigo Silva.

A ‘Rota dos Cafés com História de Portugal’ é “uma boa ideia, é um bom projeto” que “pode ajudar a preservar” e a “recuperar” este tipo de estabelecimentos ou a promover a criação de novos espaços com estas características, mesmo em espaços que nunca serviram esta área, mas que nem por isso deixam de ter histórias para contar e ambientes próprio, acredita, Agostinho Barrias, dos cafés Majestic e Guarany, no Porto.

Os responsáveis daqueles cafés falavam à agência Lusa hoje à tarde, em Coimbra, durante uma visita ao criptopórtico do Museu Machado de Castro, no âmbito de um programa para assinalar o lançamento da Rota e do qual também fazem parte, além da tertúlia, visitas à Universidade de Coimbra e à Igreja de Santa Cruz e um passeio pedonal entre a Alta e a Baixa da cidade.

Além daqueles cafés, integram a Rota a Versailles, Martinho da Arcada, Brasileira do Chiado, Nicola, Bérnard, Pastéis de Belém e Confeitaria Nacional, de Lisboa, o Milenário e o Teto de Mercúrio (Guimarães), o Brasileira e o Vianna (Braga), a Pastelaria Gomes (Vila Real), o Aviz e o Piolho (Porto), o Paraíso (Tomar), o Alentejano (Portalegre), o Cadeia Quinhentista (Estremoz), o Arcada (Évora) e o Calcinha (Loulé).» in http://www.ionline.pt/artigos/mais/rota-dos-cafes-portugueses-historia-lancada-hoje-coimbra/pag/2


F.C. do Porto Bilhar: O FC Porto qualificou-se este domingo para a final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de bilhar às três tabelas, ao vencer o grupo de qualificação Viena, com 28 pontos, mais dois do que os belgas do BC Deurne (que apresentou Eddy Merckx e Dick Jaspers, números um e quatro do mundo), o grande rival dos Dragões.



«FC PORTO NA FINAL DA TAÇA DOS CAMPEÕES EUROPEUS DE BILHAR ÀS TRÊS TABELAS
27-04-2014

​O FC Porto qualificou-se este domingo para a final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de bilhar às três tabelas, ao vencer o grupo de qualificação Viena, com 28 pontos, mais dois do que os belgas do BC Deurne (que apresentou Eddy Merckx e Dick Jaspers, números um e quatro do mundo), o grande rival dos Dragões.

​Naquele que era considerado o "grupo da morte", os portistas empataram frente ao BC Deurne (2-2), vencendo as restantes partidas por 4-0, frente aos austríacos e anfitriões do Union Viena, os turcos do ETASIS e os dinamarqueses do Bristol Odense.

Os azuis e brancos apresentaram-se com o sueco Torbjörn Blomdahl (número cinco do mundo), o espanhol Daniel Sánchez (número oito) e os portugueses Manuel Santos Oliveira, Alípio Jorge Fernandes, Rui Manuel Costa e João Ferreira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-na-final-da-Taca-dos-Campeoes-Europeus-de-Bilhar-%C3%A0s-tr%C3%AAs-tabelas.aspx


Torbjörn Blomdahl vs. Semih Sayginer (korean)

F.C. do Porto Andebol: Sporting da Horta 23 vs F.C. do Porto Vitalis 35 - Dragões voltam à liderança do Campeonato com a vitória nos Açores.



«ANDEBOL 1
27-04-2014

​O FC Porto Vitalis regressou este domingo à liderança do Andebol 1, ao bater o Sporting da Horta, nos Açores, por 35-23, em partida a contar para a sexta jornada da fase final. Ao intervalo, os Dragões já venciam por 19-13, com os melhores marcadores da partida, pelos azuis e brancos, a ser Pedro Spínola (sete golos) e Gilberto Duarte (seis).

O FC Porto "disparou" na liderança da partida a partir de meados da primeira parte, com um parcial de 7-0, e alcançou assim a quinta vitória na fase final do Andebol 1. A apenas quatro jogos do final do campeonato, os portistas estão no primeiro lugar da competição, com 46 pontos, mais dois do que o Sporting e cinco do que o ABC (que tem menos um jogo). O próximo jogo dos Dragões é frente ao Sporting e está agendado para este sábado, às 18h30, no Dragão Caixa.

O FC Porto Vitalis, orientado por Ljubomir Obradovic, alinhou com Quintana (g.r.), Gilberto Duarte (6), Wilson Davyes (3), Pedro Spínola (7), Tiago Rocha (4), Ricardo Moreira (cap., 4) e Mick Schubert (2). Jogaram ainda: Hugo Laurentino (g.r.), Miguel Martins (1), Belmiro Alves, Alexis Hernandez (3), Hugo Santos (1), Hugo Rosário (1) e Miguel Sarmento (3).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Pentacampeoes-regressam-a-lideranca-do-Andebol-1.aspx

27/04/14

Taça da Liga - F.C. do Porto 0 vs S.L. Benfica 0 - Dragões mais uma vez jogaram contra dez e não conseguiram aproveitar todo o seu dominio!



«INJUSTIÇA NOS PENALTIES
27-04-2014

​O FC Porto foi este domingo afastado da final da Taça da Liga, ao perder por 4-3, no desempate por grandes penalidades, frente ao Benfica. Após 90 minutos em que só os Dragões criaram oportunidades para marcar, em particular na primeira parte, o nulo persistiu e os lisboetas acabaram por ser mais felizes também no desempate por penáltis, em que foi preciso chegar à sexta série de castigos máximos para se apurar o segundo finalista da competição. A injustiça sublinha-se com o facto de o Benfica não ter criado sequer um lance de grande perigo, remetendo-se à defensiva mesmo antes de ficar reduzido a dez homens, aos 32 minutos.

A história da primeira parte conta-se através das seis oportunidades claras de golo desperdiçadas pelo FC Porto, face a um Benfica - que apresentou vários jogadores que habitualmente não são titulares, é certo - incapaz de desenhar sequer um lance de perigo junto da área dos Dragões. Num encontro entre duas equipas que defendem bem subidas no terreno, os comandados de Luís Castro revelaram-se sempre superiores na zona de meio-campo e criaram inúmeros desequílibrios na defesa encarnada, com destaque para as incursões de Herrera na esquerda, rompendo pelo espaço de André Almeida e Ivan Cavaleiro.

Duas das três primeiras oportunidades de golo surgiram precisamente desta forma, com o mexicano a servir por duas vezes Jackson, que cabeceou (10 minutos) e pontapeou (21) por cima da baliza de Oblak, em excelente posição para inaugurar o marcador. Jackson ainda desperdiçou mais duas ocasiões, sempre isolado por Varela (26 e 39) e com Oblak a atrapalhar as contas dos portistas. Varela (15) e Defour (27) completaram o ramalhete de lances de golo iminente desperdiçados, face a um Benfica que se viu ainda em maiores dificuldades devido à expulsão de Steven Vitória, aos 31, por falta claríssima sobre Jackson, que se iria isolar.

Face à inferioridade númerica, Jorge Jesus "sacrificou" Lima, recompondo a defesa com a entrada de Garay, ainda na primeira parte. Foi por isso um Benfica ainda mais "encolhido" no terreno e procurando salvaguardar o nulo que se apresentou no segundo tempo. Sem capacidade para discutir o jogo pelo jogo, os lisboetas apostavam na "sobrevivência" até às grandes penalidades, com uma defesa compacta e o avançado Cardozo sozinho na frente. A posse de bola era esmagadoramente azul e branca, mas a verdade é que a equipa forasteira conseguiu "estancar" a enxurrada de lances de perigo do FC Porto.

Para aumentar a criatividade portista no último terço do terreno, Luís Castro trocou Defour por Quintero, aos 56 minutos, mas, ao contrário do que aconteceu na primeira parte, o Benfica bloqueou completamente o encontro no segundo tempo. Fazendo uso de todos os recursos possíveis - perda de tempo inclusive -, os jogadores lisboetas fizeram o tempo escoar-se, face a um FC Porto que teve muitas dificuldades na construção de lances ofensivos e em encontrar inspiração nos seus avançados. O melhor que os Dragões conseguiram foi um remate de ressaca de Herrera, após um canto, aos 80, e o suplente Ghilas, já nos descontos, esteve perto de se isolar, mas Oblak foi mais rápido.

No desempate por grandes penalidades, os Dragões estiveram por duas vezes em vantagem téorica na série inaugural de cinco penáltis, quando Garay e André Gomes falharam, mas Jackson e Maicon repetiram o erro. O empate subsistiu no final dessa série (3-3) e, quando já não havia margem para falhar, Ivan Cavaleiro marcou e Fernando acertou no poste.

Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2013%20-%202014/injustica-nos-penalties-4-27-2014.aspx


2014.04.27 (18h15) - FC Porto 0-0(Pen 3-4) Benfica (Taça da Liga)

Liga2 Cabovisão: Sporting B 3 vs F.C. do Porto B 3 - Jovens Dragões empatam em Alcochete, depois de estarem a perder por três bolas a zero!



«“BÊS” EMPATAM EM ALCOCHETE COM BIS DE TOZÉ
27-04-2014

​O FC Porto B empatou este domingo diante do Sporting B (3-3), em Alcochete, em jogo referente à 40.ª jornada da Segunda Liga. Os Dragões chegaram a ter três golos de desvantagem, mas um autogolo de Rúben Semedo (61m) e um bis de Tozé (66m e 87m) permitiram aos azuis e brancos chegar à igualdade.

​Este clássico entre equipas “bês” pode partir-se em dois. Até aos 60 minutos, o Sporting B esteve ligeiramente por cima e chegou a dispor de três golos de vantagem: Iuri Medeiros (26m), Dramé (48m) e Esgaio (50m) faziam antever um triunfo fácil para os lisboetas, mas a reacção portista deu-se em força.

À entrada para a última meia-hora, um autogolo de Rúben Semedo (60m) abriu caminho à recuperação azul e branca, duplamente selada por Tozé (66m e 87m), o goleador máximo dos Dragões na competição, com 20 remates certeiros.

Com este resultado, o FC Porto B mantém a segunda posição na tabela, com 71 pontos, a um do líder Moreirense, que tem menos um jogo disputado. Os azuis e brancos voltam a entrar em campo no dia 4 de Maio, frente ao Sporting de Braga B, no Estádio de Pedroso, em jogo da 41.ª e penúltima jornada da competição.

FICHA DE JOGO

Sporting B-FC Porto B, 3-3
Segunda Liga, 40.ª jornada
27 de Abril de 2014
Academia de Alcochete

Árbitro: Hugo Pacheco (Porto)

SPORTING B: Mickael Meira; Samba, Rúben Semedo, King e Riquicho; Kikas, Filipe Chaby e Wallyson; Iúri Medeiros, Ricardo Esgaio (cap.) e Dramé
Substituições: Dramé por Enoh (64m), Filipe Chaby por Edelino Ié (70m), Iúri Medeiros por Luka (75m)
Não utilizados: Luís Ribeiro, Hugo Meira, Matías e Manafá
Treinador: Abel Ferreira

FC PORTO B: Stefanovic; David, Tiago Ferreira, Zé António e Quiño; Mikel, Tomás Podstawski e Pedro Moreira (cap.); Tozé, Kayembe e Gonçalo Paciência
Substituições: Tomás Podstawski por Ivo (32m), Mikel por André Silva (83m), David por Frederic (88m)
Não utilizados: Caio, Rafa, Bruno Silva e Pavlovski
Treinador: José Guilherme

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Iuri Medeiros (26m), Dramé (48m), Esgaio (50m), Rúben Semedo (a.g., 60m), Tozé (66m e 88m)
Cartões amarelos: Cartão amarelo para Mikel (43m), Dramé (48m), Rúben Semedo (62m e 90+2m), Tozé (72m), Mickael Meira (83m) e Kayembe (90m). Cartão vermelho, por acumulação: Rúben Semedo (90m+2).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Bes-empatam-em-Alcochete-com-bis-de-Toze.aspx

Óbitos - Poeta, ensaísta e político social-democrata Vasco Graça Moura morreu na manhã deste domingo no Hospital da Luz em Lisboa, confirmou o PÚBLICO junto de fonte próxima da família.



«Morreu Vasco Graça Moura, um intelectual renascentista no século XXI
LUÍS MIGUEL QUEIRÓS 27/04/2014 - 12:28 

Poeta, ensaísta e político social-democrata Vasco Graça Moura morreu na manhã deste domingo no Hospital da Luz em Lisboa, confirmou o PÚBLICO junto de fonte próxima da família.

Poeta, ensaísta e político social-democrata Vasco Graça Moura morreu na manhã deste domingo no Hospital da Luz em Lisboa, após uma longa e estóica luta contra o cancro, confirmou o PÚBLICO junto de fonte próxima da família. Tinha 72 anos.

Mesmo na sua fase terminal, a doença não o impediu de desempenhar, quase até aos últimos dia de vida, as suas funções de presidente do Centro Cultural de Belém (CCB), nem de continuar a escrever e publicar livros e de enviar as suas crónicas semanais para o Diário de Notícias.

O corpo de Vasco Graça Moura estará a partir das 19h de domingo na Basílica da Estrela, em Lisboa. Na segunda-feira, ficará todo o dia em câmara ardente, estando prevista uma homenagem pública às 21h, com música de Bach e fado. Na terça-feira, será rezada uma missa pelo padre Tolentino Mendonça, às 10h, seguindo o corpo para o Cemitério dos Olivais, onde será cremado. As cinzas irão depois para o Porto, onde nasceu.

Homenageado no final de Janeiro pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago da Espada, a culminar o colóquio que a Fundação Gulbenkian lhe dedicou, Vasco Graça Moura era uma figura de características únicas na cultura portuguesa actual.

Poeta e tradutor de grandes poetas, romancista, ensaísta, dramaturgo, cronista, antologiador, historiador honoris causa, advogado, político, gestor cultural – e podiam acrescentar-se várias outras actividades –, Graça Moura foi um improvável espírito renascentista encarnado neste presente um pouco caótico de mais para o seu assumido gosto pela ordem e pela disciplina. Mesmo que nos fiquemos pela sua obra literária em sentido lato, seria talvez preciso recuarmos a um Jorge de Sena para encontrarmos um antecessor convincente da diversidade, qualidade e intensidade do seu trabalho criativo e intelectual.

Autor de quase 30 livros de poemas, de Modo Mudando (1963) a O Caderno da Casa das Nuvens (2010), foi ainda um tradutor épico, que parecia ter particular prazer em impor-se desafios colossais, como o de verter em português a Divina Comédia e a Vita Nuova de Dante, ou as Rimas e Triunfos de Petrarca, ou os Testamentos de François Villon, ou ainda a integral dos Sonetos de Shakespeare.

Escolhas que certamente coincidem com as suas paixões pessoais de leitor, mas às quais também não terá sido alheio um certo sentido de missão: Graça Moura empenhou-se, como tradutor, em enriquecer o património literário disponível em língua portuguesa, como se esforçou, enquanto responsável da Imprensa Nacional/Casa da Moeda (IN/CM), que dirigiu ao longo de toda a década de 1980, por combater o progressivo esquecimento dos grandes autores portugueses do passado. 

Traduzindo directamente do espanhol, do francês, do italiano, do inglês e do alemão, traduziu, além dos autores já referidos, extensas escolhas de poetas como Pierre Ronsard, Rainer Maria Rilke, Gottfried Benn, Walter Benjamin, Federico García Lorca, Jaime Sabines, H. M. Enzensberger ou Seamus Heaney, e ofereceu-nos ainda versões portuguesas de algumas das peças mais importantes dos três grandes dramaturgos franceses do século XVII: Corneille, Molière e Racine. 

Prémio Pessoa em 1995

É por estas duas dimensões, a de poeta e a de tradutor, que é mais reconhecido, e foram elas que lhe valeram as principais distinções atribuídas à sua obra, a começar pelo Prémio Pessoa, em 1995, e incluindo a criteriosa Coroa de Ouro do Festival de Struga, na Macedónia, que recebeu em 2004 – entre os vencedores das três edições anteriores contam-se dois prémios Nobel: Tomas Tranströmer e Seamus Heaney – e o Prémio Nacional de Tradução atribuído em 2007 pelo Ministério da Cultura italiano. 

Mas outras dimensões da obra de Graça Moura, como a ficção ou o ensaísmo, estão longe de ser negligenciáveis. Se títulos como Luís de Camões, Alguns Desafios (1980), Camões e a Divina Proporção (1985) ou Os Penhascos e a Serpente (1987) lhe dão um lugar de indiscutível relevo entre os camonistas contemporâneos, os seus ensaios abarcam temas tão variados como os Descobrimentos, a pintura portuguesa da Renascença, a construção da identidade cultural europeia, o fado, a pintura de José Rodrigues ou Graça Morais, a literatura de David Mourão-Ferreira ou Vitorino Nemésio, para citar apenas uma breve amostra. À qual não se pode deixar de somar o tópico do Acordo Ortográfico, que considerava um crime de lesa-língua, e ao qual dedicou, em 2008, o ensaio Acordo Ortográfico: a Perspectiva do Desastre. Tentar travar a sua aplicação tornou-se o grande combate cívico dos seus últimos anos.» in http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-vasco-graca-moura-1633758#/0


"soneto do amor e da morte

quando eu morrer murmura esta canção 
que escrevo para ti. quando eu morrer 
fica junto de mim, não queiras ver 
as aves pardas do anoitecer 
a revoar na minha solidão. 

quando eu morrer segura a minha mão, 
põe os olhos nos meus se puder ser, 
se inda neles a luz esmorecer, 
e diz do nosso amor como se não 

tivesse de acabar, sempre a doer, 
sempre a doer de tanta perfeição 
que ao deixar de bater-me o coração 
fique por nós o teu inda a bater, 
quando eu morrer segura a minha mão." 

Vasco Graça Moura, in "Antologia dos Sessenta Anos"



(VASCO GRAÇA MOURA - 50 Anos de Vida Literária - 14 de Fevereiro de 2013)


(Vasco Graça Moura e a Língua Portuguesa no cinquentenário da sua actividade literária)


(ACORDO ORTOGRÁFICO)

Religião - Dois Papas que marcaram as Pessoas que os quiseram ouvir, hoje é um dia importante para o Mundo, com a sua Canonização dos Papas João Paulo II e João XXIII.





«Quando o novo pontífice apareceu na varanda, ele quebrou a tradição, dizendo a multidão reunida:68

“Queridos irmãos e irmãs, todos estamos ainda tristes com a morte do querido papa João Paulo I. E agora os eminentíssimos Cardeais chamaram um novo Bispo de Roma. Chamaram-no de um país distante… Distante, mas sempre muito próximo pela comunhão na fé e na tradição cristã. Tive medo ao receber esta nomeação, mas o fiz com espírito de obediência a Nosso Senhor e com a confiança total na sua Mãe, a Virgem Santíssima. Não sei se posso expressar-me bem na vossa... na nossa língua italiana. Se eu cometer um erro, por favor ‘korrijam’ [sic] me...4 68
Wojtyła tornou-se o 264 º papa de acordo com a ordem cronológica lista dos Papas e o primeiro papa não-italiano em 455 anos.70 Com apenas 58 anos de idade, ele foi o mais jovem papa eleito desde Pio IX em 1846, que tinha 54 anos.52 Assim como seu antecessor imediato, João Paulo II dispensou a tradicional coroação papal e, em vez disso, recebeu a investidura eclesiástica que simplificou a cerimônia de posse papal, em 23 de outubro de 1978. Durante a sua posse, quando os cardeais estavam a ajoelhar-se diante dele para tomar seus votos e beijar o Anel do Pescador, ele levantou-se quando o prelado polonês, Cardeal Stefan Wyszyński, ajoelhou-se, interrompeu-o e simplesmente deu-lhe um abraço.71» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Paulo_II


«Embora com a saúde já bastante debilitada pelo câncer no estômago, João XXIII fez questão de dirigir as cerimônias.38

Naquele momento em que dava uma nova direção à Igreja Católica, João XXIII fez uma evocação à Lua: "Poderíamos dizer que até mesmo a Lua está com pressa esta noite... Observem-na, lá no alto, está a olhar para este espetáculo...". Cumprimentou os fiéis de sua diocese (o Papa é também o bispo de Roma) e prosseguiu o discurso: "A minha pessoa nada vale: é um irmão que fala para vocês, um irmão que virou pai por vontade de Nosso Senhor. Vamos continuar a querer bem um ao outro [...]. Voltando para casa, encontrarão as crianças. Dêem a elas um carinho [(ou uma carícia)] e digam: "Este é o carinho do Papa." Talvez as encontreis com alguma lágrima por enxugar. Tende uma palavra de consolo para aqueles que sofrem. Saibam os aflitos que o Papa está com os seus filhos, sobretudo nas horas de tristeza e de amargura. E depois todos juntos vamos amar-nos uns aos outros, [...] sempre cheio de confiança em Cristo que nos ajuda e nos escuta [...]. Adeus, filhinhos. À bênção junto o desejo de uma boa noite".49» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_João_XXIII


(A Grande História - João XXIII O Papa Bom - Angelo Roncalli)


(Vídeo raro do Papa João XXIII explicando a função do Papa)


(Um grande homem: João Paulo II)


(Século News 25/04/2014 - Conquistas João Paulo II)