05/04/14

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Fidelidade 7 vs Física 1 - ​O FC Porto Fidelidade venceu este sábado a Física, no Dragão Caixa, em jogo da 24.ª jornada do Campeonato Nacional, mantendo-se na liderança da prova.



«DRAGÕES GOLEIAM FÍSICA E MANTÊM LIDERANÇA
05-04-2014

​O FC Porto Fidelidade venceu este sábado a Física, por 7-1, no Dragão Caixa, em jogo da 24.ª jornada do Campeonato Nacional. Ao intervalo, o marcador assinalava 4-1 a favor dos Dragões, tendo os golos da vitória portista sido marcados por Vítor Hugo (2), Caio, Pedro Moreira, Jorge Silva, Ricardo Barreiros e Tiago Losna.

​A partida iniciou-se a um ritmo lento, muito devido a alguma gestão de esforço dos Dragões, depois de dois jogos complicados e de alta intensidade: a derrota de sábado passado frente ao Liceo da Corunha (1-2) e o triunfo de quarta-feira (3-2), no terreno do Paço de Arcos. Ainda assim, o primeiro golo da partida surgiu cedo, aos três minutos, por intermédio de Caio. Fruto de algum ascendente no jogo, a Física alcançou o empate cinco minutos depois e foi apenas nos dez minutos finais da primeira parte que o FC Porto começou a construir a vantagem que lhe daria a vitória: Vítor Hugo, por duas vezes, e Pedro Moreira (numa jogada de insistência a remates de Reinaldo Ventura e Vítor Hugo) carimbaram o 4-1 com que terminou a primeira metade.

A equipa de Torres Vedras, que luta pela permanência no escalão principal, não foi capaz de segurar os ímpetos dos campeões nacionais na segunda parte do desafio, e foi com naturalidade que Ricardo Barreiros aumentou para 5-1, à passagem do 35.º minuto. De seguida, foi a vez de Nélson Filipe se mostrar, ao defender um livre directo após a décima falta dos Dragões e, cinco minutos depois, à décima falta da Física, Jorge Silva não perdoou, fazendo o 6-1 na recarga (40m). Uma estranha malapata com os postes e a barra da baliza adversária impediram o avolumar do resultado dos Dragões, com Hélder Nunes, no espaço de um minuto, a acertar duas vezes na moldura da baliza da Física . Porém, ainda houve tempo para um golo de Tiago Losna (desvio oportuno a passe de Hélder Nunes, aos 46m), carimbando assim o 7-1 final.

Com este resultado, os Dragões mantêm a liderança, somando 62 pontos, mais três do que Valongo e Benfica. O próximo jogo dos comandados de Tó Neves é precisamente contra o Valongo, para os 16-avos-de-final da Taça de Portugal, na quarta-feira, pelas 21h00, no Dragão Caixa.

FICHA DE JOGO

FC PORTO FIDELIDADE-FÍSICA, 7-1
Campeonato Nacional, 24.ª jornada
5 de Abril de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 720 espectadores

Árbitros: Porfírio Fernandes e Paulo Santos (Porto)

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.); Hélder Nunes, Caio (1), Jorge Silva (1) e Ricardo Barreiros (1)
Jogaram ainda: Nélson Filipe (g.r.), Pedro Moreira (1), Vítor Hugo (2), Reinaldo Ventura (cap.) e Tiago Losna (1)
Treinador: Tó Neves

FÍSICA: André Azevedo (g.r.); Carlos Martins, Carlos Garrancho (1), João Lima e Carlos Godinho (cap.)
Jogaram ainda: Pedro Chambel (g.r.); Samuel Lima, André Pereira e Vítor Fortunato
Jogador-treinador: Vítor Fortunato

Ao intervalo: 4-1
Marcadores: Caio (3m), Carlos Garrancho (8m), Vítor Hugo (17m e 20m), Pedro Moreira (18m), Ricardo Barreiros (35m), Jorge Silva (40m) e Tiago Losna (46m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Dragoes-goleiam-Fisica-e-mantem-lideranca-isolada.aspx

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: F.C. do Porto 2 vs Leixões S.C. 1 - ​A equipa Sub-19 do FC Porto recebeu e bateu este sábado o Leixões, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, em jogo referente à 9.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional de Juniores A.



«SUB-19 BATEM LEIXÕES AO CAIR DO PANO
05-04-2014

​A equipa Sub-19 do FC Porto recebeu e bateu este sábado o Leixões (2-1), no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, em jogo referente à 9.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional de Juniores A. André Silva (5m) e Rafa (90m+2), este da marca de grande penalidade, apontaram os golos dos azuis e brancos.

​Frente a um Leixões muito recuado e claramente a jogar no erro do FC Porto, o conjunto comandado por Capucho entrou a todos o gás e demorou apenas cinco minutos a inaugurar o marcador, por intermédio de André Silva. Apesar do maior domínio portista, o primeiro tempo terminou com vantagem mínima para os anfitriões.

O reatamento trouxe a igualdade para o Leixões (marcou Vítor RIbeiro, aos 50m) e o FC Porto viu-se obrigado a partir em busca da vitória que, tal como na ronda anterior, em Leiria, chegou pelo pé esquerdo de Rafa, da marca de grande penalidade (90m+2). O leixonense Onyeka foi expulso, pois o árbitro entendeu erradamente que este cortou a bola com a mão, pelo que o castigo máximo foi mal assinalado. No entanto, o corte de cabeça do nigeriano pareceu ter sido feito já com a bola dentro da baliza, após livre de Rafa.

Face a um adversário que apenas procurou evitar a derrota e que pouco atacou, pode dizer-se que foi um triunfo sofrido mas inteiramente justo dos Dragões, que continuam na quarta posição e passam a somar 15 pontos, menos sete do que o líder Benfica e menos um do que o Sporting, terceiro.

Os Sub-19 alinharam com: João Costa; Marcelo, Junior, André Ribeiro e Rafa; Vítor Andrade (cap.), Belinha (Ruben Alves, 79m) e Graça; Ruben Macedo (Jonathan, 53m), Sérgio Ribeiro (Francisco Ramos, 53m) e André Silva.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-19-Dragoes-batem-Leixoes-ao-cair-do-pano.aspx


Formação: Sub-19 - Campeonato nacional (9.ª j., fase final): FC Porto-Leixões, 2-1 (05/04/14)

Televisão - Morreu o actor brasileiro José Wilker, segundo a imprensa brasileira, o actor morreu devido a uma paragem cardíaca, esta manhã, no Rio de Janeiro.



«Morreu o “Roque Santeiro”

Actor José Wilker tinha 66 anos e terá morrido de paragem cardíaca.

Morreu o actor brasileiro José Wilker. Segundo a imprensa brasileira, o actor morreu devido a uma paragem cardíaca, esta manhã, no Rio de Janeiro.

José Wilker tinha 66 anos. Participou em várias novelas, nomeadamente pelo seu papel como "Roque Santeiro", na novela com o mesmo nome.

Wilker interpretou "Mundinho Falcão", em "Gabriela", e entrou também no remake de 2012 em que foi o "coronel Jesuíno".» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=144384

Mais informações sobre a vida e obra de José Wilker, em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Wilker


(Guilherme Di Angellis entrevista o grande ator brasileiro José Wilker)


(José Wilker entrevista na íntegra no RCB)


(Reviva Roque Santeiro José Wilker)

F.C. do Porto Andebol: Ademar León 30 vs F.C. do Porto Vitalis 32 - Dragões venceram esta sexta-feira o Ademar León, actual quinto classificado da Liga espanhola, na primeira jornada do Torneio Internacional organizado pelo clube espanhol.



«PENTACAMPEÕES BATEM ADEMAR LEÓN

O FC Porto Vitalis venceu esta sexta-feira o Ademar León, actual quinto classificado da Liga espanhola, por 32-30, na primeira jornada do Torneio Internacional organizado pelo clube espanhol. O encontro, disputado no Palácio dos Desportos de León, foi muito equilibrado, com os Dragões a superiorizarem-se na ponta final. Ao intervalo, o resultado era um empate (15-15).

Os azuis e brancos defrontam este sábado o Juanfersa Gijón, às 17h30 locais (menos uma hora em Portugal Continental), na segunda jornada da prova. O outro participante é a selecção do Brasil que bateu o Juanfersa Gijón, na primeira jornada, por concludentes 38-22. O vencedor nserá encontrado pelo número de pontos e, se necessário, pela diferença entre golos marcados e sofridos.

O FC Porto alinhou com Hugo Laurentino e Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (2), João Ferraz (9), Pedro Spínola (8), Tiago Rocha (6), Ricardo Moreira (2), Mick Schubert (3), Alexis Hernandez (2), Hugo Rosário, Hugo Santos e Miguel Sarmento.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Pentacampeoes-batem-Ademar-Leon.aspx

Amarantinos pelo Mundo - Aqui o Sr. José em grande estilo de maratonista, e que estando no Luxemburgo deixa muitas saudades, o homem que me servia a "bica" sempre com um sorriso!


Thanks Romain, grande fotografia do Sr. José a correr no Luxemburgo, em grande estilo, mas sempre com Amarante na camisola e no coração!

04/04/14

Amarante Caminhos de São Tiago - A Delegação de Amarante da Associação Espaço Jacobeus (Confraria de S. Tiago) realizará um Fórum relativo ao Caminho Português de Santiago (variante “Caminho Torres”).



«Caminho de Santiago, variante “Caminho Torres"

A Delegação de Amarante da Associação Espaço Jacobeus (Confraria de S. Tiago)  realizará um Fórum relativo ao Caminho Português de Santiago (variante “Caminho Torres”). Trata-se de uma iniciativa cujo propósito passa por definir linhas gerais para a promoção, a médio prazo, deste itinerário.

O debate é aberto à comunidade em geral: associações, autarquias (essencialmente aquelas que integram o itinerário do designado Caminho Torres), simpatizantes e amigos do Caminho de Santiago.

Os interessados em participar no Fórum,devem comparecer no dia 12 de Abril, pelas 10.30 hs, no Café S. Gonçalo, em Amarante.

Caso pretendam apresentar uma breve comunicação relativa a esta temática, deverão preencher o seguinte formulário:
https://docs.google.com/a/jacobeus.org/forms/d/1ZcX0kMnTi-SmDUBq4P9P4Eo7i3OgGvAwrFkdl4aMBtQ/viewform

Para mais informações contacte:
amarante@jacobeus.org» in http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&view=article&id=382:caminho-de-santiago-variante-caminho-torres&catid=88:passeios-pedestres-e-outros&Itemid=70


(Amarante - Santiago de Compostela Ep 1)


(Amarante - Santiago de Compostela Ep 2)


(Amarante - Santiago de Compostela Ep 4)

Amarante Literatura - O Grupo de Amigos da Biblioteca/Museu Municipal de Amarante convida para a apresentação do livro "São Gonçalo de Amarante - Vida e Obra" (edição fasc-simile), a realizar no próximo dia 12 de abril, pelas 14H00, no Centro Pastoral de Amarante!

Foto: Que ninguém fique em casa...
(Mais um livro sobre São Gonçalo de Amarante, que nos diz muito, aos amarantinos!)


(Frei Gonçalo de Amarante - cancaonova.com - Santo do Dia!)

Amarante Pessoas - Já lá vão mais de 20 anos desde que Fernando Santos se fixou naquela que mais tarde haveria de ficar conhecida como 'rua das galerias', Rua Miguel Bombarda, na Cidade do Porto.



«'O mercado da arte é uma selva'

Já lá vão mais de 20 anos desde que Fernando Santos se fixou naquela que mais tarde haveria de ficar conhecida como 'rua das galerias'. Hoje representa grandes nomes das artes plásticas portuguesas e internacionais, como Gerardo Burmester, Pedro Cabrita Reis, Nikias Skapinakis, Alberto Carneiro, Georg Baselitz ou Antoni Tàpies. Mas quando se estabeleceu neste bairro não era óbvio perceber o fenómeno que se avizinhava.

À Galeria Fernando Santos seguiram-se dezenas de espaços que se dedicam ao negócio da arte. Nos fins-de-semana em que há inaugurações simultâneas, centenas de pessoas passeiam pela Miguel Bombarda e artérias adjacentes para espreitar o que de novo se faz nas artes.

Está aqui desde o início do projecto. Como evoluiu a ocupação da rua?

Foi preciso algum tempo para a autarquia perceber a importância do projecto e o impacto que tinha para a cidade. Quando percebeu que todos tinham a ganhar, acabou por apoiar. Outra grande vitória foi termos conseguido que uma parte da rua fosse pedonal, uma ideia que propus a um arquitecto e que ofereci à Câmara do Porto. O ideal era que fosse quase totalmente pedonal - acredito que isso aconteça no futuro.

E em termos de números, como foi a evolução?


Neste momento somos cerca de 20 galerias. Entretanto algumas desapareceram e outras foram para Lisboa. O mercado da arte abrandou e nem todas aguentaram esta crise. Mas acredito que os que se mantiveram vão aguentar.

Como é que a sua galeria conseguiu sobreviver à crise?

Temos apostado sempre na qualidade e a programação até agora tem-se mantido exemplar. Apesar das dificuldades, não podemos deixar cair esse pilar e é essencial manter sempre a mesma imagem. Saber poupar e gerir é fundamental para nos mantermos à tona nos períodos difíceis.

Tem ideia de qual foi o trabalho mais caro que vendeu nestes 20 anos?

Foi uma obra do Tàpies, há já alguns anos. Vendemo-la por cerca de 300 mil euros.

A crise de que falava teve reflexo em termos criativos?

Acho que, como em tudo, às vezes é preciso haver uma crise, para haver uma 'peneiragem' e uma selecção. As crises servem para isso. Na euforia tudo acontece e tudo surge e há muita coisa que não tem qualidade. Hoje há uma geração de artistas muito boa, mas acho que há demasiados cursos artísticos. Em Portugal temos 40 cursos de Artes Plásticas e não há lugar para todos. Há ainda outra lacuna importante: falta um museu que seja uma referência para os artistas nacionais, e para quem nos visita, com uma colecção permanente. O Porto seria a cidade ideal para criar uma instituição dessas. Quer fosse ligada a Serralves ou não.

A Gulbenkian ou o CCB em, Lisboa, não cumprem esse papel?

A Gulbekian sempre fez o papel de Ministério da Cultura e é uma grande instituição. Tem feito um belo trabalho, mas não tem grandes obras e adquire-as de acordo com quem lá está a geri-la. Infelizmente, as instituições funcionam muito mal em Portugal e só compram a quem lhes interessa. Estou um pouco revoltado com toda esta situação. Investiu-se em obras megalómanas, onde não existe circulação de artistas, como é o caso do CCB.

Enquanto galerista sente que tem uma missão na cultura e nas artes?

Acima de tudo somos uma instituição privada, com uma finalidade comercial. Mas temos uma função pedagógica e cultural muito vincada. Enquanto galeria fizemos um trabalho, que em certa medida, devia ser feito pelo Estado. Já cá trouxemos 40 artistas internacionais e temos feito os artistas portugueses circularem, sem ganhar nada. Exige muito empenho e sacrifício. Vendemos pouco, porque quase não existem coleccionadores em Portugal. Deviam ser as instituições a comprar-nos para o seu acervo e para as suas colecções. E não o fazem. Muitas vezes compram aos artistas directamente e contornam certos princípios éticos. Isto é uma selva.

Falta ética neste negócio?

O mercado é muito pequeno e há cumplicidade entre galeristas e artistas, mas nem sempre as coisas funcionam como deveriam funcionar. Lá fora quem meter o pé na poça é arrumado, aqui há sempre artistas a contornarem o sistema. Em Londres, Nova Iorque e Paris existe um respeito muito grande pelas galerias. Se os artistas não correspondem ao acordo, saem do circuito. Aqui os artistas usam e abusam, tal como as próprias galerias, que nem sempre são profissionais.

O Porto está inegavelmente na moda. Sente alguma repercussão neste fluxo de gente que visita a cidade?

Esta popularidade teve como pontapé de saída o movimento que começou na Miguel Bombarda. É inegável que a economia tem crescido significativamente graças ao turismo, mas nunca nos podemos esquecer que temos de investir na cidade e de dar apoio a quem nos visita. Directamente não beneficiamos com o turismo, porque nunca vendi uma peça a um turista, mas temos a porta aberta a quem nos visita e por isso fazemos parte do movimento. A economia da cultura é um filão e está a ser mal aproveitada. Se queremos investir no turismo, temos de investir na cultura. Nem sempre é preciso ter grandes espaços para fazer grandes iniciativas. É importante ponderar investimentos, para não deixar elefantes brancos para alimentar.

Tem alguma ideia de como pôr as coisas a mexer, com pouco dinheiro?

Mais do que dinheiro é preciso vontade política e deixar que as pessoas também tenham a possibilidade de apresentar essas ideias. Temos um potencial tão grande… Noto que a juventude, com a falta de emprego e com formação e visão que adquiriu, acaba por importar ideias incríveis. As pessoas que emigram, por exemplo, acabam por voltar com novas ideias. Envolver as pessoas é fundamental, mas a autarquia tem de apoiar.

O seu contacto com a arte e a cultura vem de muito cedo, não é verdade?

Nasci e cresci envolvido pelas artes. O meu pai estava ligado ao Museu Amadeo Souza Cardoso, em Amarante. Os museus locais sempre resistiram à base de carolice. O meu pai acabou por envolver todos os filhos em trabalhos de montagens e no funcionamento do espaço. E a verdade é que foi o museu mais dinâmico que houve no país, nos anos 60, 70 e 80. Era uma referência nacional.

Como veio parar ao Porto?

Fui convidado a fazer parte da galeria Nazoni, que para mim foi uma universidade. Estive por lá sete anos e foi fundamental. Acabei por sair e montar uma galeria com o meu nome, junto ao Palácio de Cristal, e dois anos depois estava na Miguel Bombarda, porque havia imensos espaços livres. Foi um acaso. Quando me instalei fui convidando colegas para virem para cá, de forma a concentrarmo-nos aqui. Hoje não me queixo de nada, porque quando as pessoas têm o privilégio de fazer aquilo de que gostam, são pessoas felizes. É o meu caso.

online@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=102823


(Bombarda Set2013)


(José Loureiro - Nicles, Patavina)


(iAVi - Simão Costa - Galeria Fernando Santos Março de 2008)

Liga Europa: F.C. do Porto 1 vs Sevilha 0 - Um cabeceamento fulgurante de Mangala, aos 31 minutos, permite ao FC Porto deslocar-se a Sevilha em vantagem, para a segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Europa League.



«MANGALA PÕE DRAGÕES EM VANTAGEM PARA SEVILHA

Um cabeceamento fulgurante de Mangala, aos 31 minutos, permite ao FC Porto deslocar-se a Sevilha em vantagem, para a segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Europa League. Os Dragões dominaram quase todo o encontro, tiveram mais oportunidades e viram o segundo golo, que lhe daria mais tranquilidade para a visita à Andaluzia, bater por duas vezes no poste. Resta o conforto de não ter sofrido golos em casa e de este mesmo resultado ter valido a passagem na eliminatória anterior, frente ao Nápoles.

Aos 12 minutos, o FC Porto já tinha beneficiado de cinco cantos a seu favor, o que foi bem demonstrativo do sentido do jogo dos primeiros minutos. Perante uma equipa intensa, o Sevilha respondeu com calculismo, recuando as 11 unidades para trás da linha de bola e procurando condicionar a circulação dos Dragões. De resto, no “onze” estavam dois médios de características eminentemente defensivas: Iborra e Carriço.

Apesar de tanto domínio, a primeira situação de alguma aflição foi dos espanhóis, aos 28 minutos, na sequência de um livre que Fabiano afastou como pôde. Mas como uma andorinha não faz a Primavera, os Dragões inauguraram o marcador apenas três minutos depois: Fernando marcou com rapidez uma falta a meio-campo, Quaresma cruzou de trivela na esquerda e Mangala apareceu na área de rompante para fazer o 1-0.

As ocasiões de golo demoraram a surgir mas depois sucederam-se até ao intervalo: Mangala falhou a bola na sequência de um canto e depois Quaresma encheu o pé, mas o ex-portista Beto respondeu bem; ainda antes do intervalo, Defour acertou no poste, num lance que deveria ter dado pontapé de canto. De resto, o árbitro também errou no amarelo exageradíssimo mostrado a Jackson, aos 42 minutos, que o afasta do encontro da segunda mão. É caso para dizer que o colombiano não pode mesmo saltar.

Apesar da desvantagem, a atitude dos andaluzes só se modificou aos 63 minutos, quando Unai Emery desfez o duplo-pivô, fazendo entrar Gameiro (que se juntou a Bacca na frente de ataque) e Diogo Figueiras para os lugares de Iborra e Marin. Luís Castro já tinha então trocado Carlos Eduardo por Quintero e preparou-se ainda mais para o aumento de espaços no meio-campo contrário com a substituição de Defour por Herrera.

Jackson, aos 67, e Quintero, aos 72, tentaram o 2-0, mas ambos os remates saíram por cima. Com o passar dos minutos, o Sevilha foi crescendo pouco a pouco, mas só esteve perto do empate por uma ocasião: a 15 minutos do fim, Bacca forçou Fabiano a defender para a frente, mas a recarga perdeu-se pela linha de fundo.

Os últimos minutos foram frenéticos, com o recém-entrado Ghilas a forçar Beto a uma grande defesa, aos 81 minutos, e Fernando a ver um duplo amarelo por duas faltas na mesma jogada, algo muito pouco usual no futebol internacional. O rigor de Wolfgang Stark deixa naturalmente o médio de fora da partida em Sevilha, mas ainda assim o segundo golo ficou por um fio, quando Quaresma, já nos descontos, acertou no poste da baliza de Beto. A felicidade não quis nada com os Dragões, mas pode muito bem sorrir na Andaluzia.

Ficha de Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FC-Porto-Sevilha.aspx



2014.04.03 (20h05) - FC Porto 1-0 Sevilla

03/04/14

Amarante Mancelos - Na Revista Encyclopedia das Familias, N.º 208, 1904, 18.º Ano, temos aqui um excelente apontamento relativo a Mancelos, Travanca, Real e a Ataíde!

(21 Festa de Nossa Senhora de Fátima em Mancelos, Amarante - 1961)

(Espadeirada de linho, Convento de Mancelos, primeiro quartel do século XX) 



(Festa no Adro da Igreja de Mancelos , primeiro quartel do século XX)


«Portugal pittoresco

Barrozas

A caminho - Capella da senhora da Encarnação - Torre de Villar - Senhora Apparecida - Villa de Felgueiras - Santa Quitéria - paço de Unhão - O Clamor - A Povoação - Festa de Egreja - Procissão - Arraial - Anedoctas.


I

Em tempos antiquissimos, prometteu o povo désta freguezia de Mancellos ir, na primeira oitava de Espirito Santo, fazer um clamor, ao Sanctuario do Bom Jesus de Barrozas. Reune em um sitio, á entrada da povoação; levanta-se a Cruz, o parocho cobre a sobrepelis e põe a estola, e em devota procissão, cantando as Ladainhas dos santos, dirigem-se ao Sanctuario.

Grande foi a necessidade em que os nossos antepassados se viram, para prometterem ir, todos os annos, a tão grande distancia, por caminhos pessimos, implorar misericordia ao Bom Jesus.

Na manhã do dia 22 de maio (refiro-me ao anno de 1899) sahi pois da residencia parochial, em direcção ao sanctuário. De passagem vamos notando o que de notavel formos vendo, e assim amenisaremos a jornada.


II

Antes de sahirmos dos limites d'esta freguezia de Mancellos, saudemos a capella de Nossa Senhora da Encarnação, que nos fica alli à esquerda.

É um elegante templosinho, antiquissimo, situad no alto do monte da Costa, sobranceiro ao solar da nobre familia Guedes da Costa, honra e lustre d'esta freguezia.

D'alli se desfructa, em dias claros, um esplendido panorama. Descobre-se esta grande freguezia, com os seus sete kilometros de extensão e cinco de largura, que ella domina , em toda a sua área.

Em frente corre a estrada de Amarante á estação de Villa meã, passando pelo logar de Manhufe, extensa rua, onde alvejam alguns formosos edificios.

Para o poente e sul, estendem-se feracissimas terras, banhadas pelos rios Odres, de Travanca, e Bogio, de Mancellos; avistam-se as risonhas povoações de salgueiros, a nobre Villa-Meã, cabeça do antigo concelho de Santa Cruz, hoje extincto.

Era senhor d'esta terra o conde de Sabugal; e toma o nome d'uma capella da invocação de Santa Cruz, hoje em ruinas que está no alto do monte assim chamado, e onde pelas ruinas alli descobertas, se vê que houve fortificações antigas; por isso chamavam ao sitio: - Castellos de Santa Cruz. Descobre-se a Devesa da Feira, coroada pelo elegante campanario e alvejante egreja de Ataayde. N'esta freguezia está a quinta e a casa de Athayde, e houve uma torre que se desfez; é solar  da illustre familia d'este appellido descedente por varonia de D. Moninho Viegas, o Gasco, que conquistou o Porto e varias terras.

Parece que a etymologia da palavra Athayde é a seguinte: 

Em um batalha que D. Moninho teve com os mouros no sitio d'esta freguezia, vinham os guerreiros christãos quando feridos, receber curativo à ambulancia, e D. Moninho diria: atae as feridas e ide para a batalha. E d'aqui tomou a familia e a freguezia o nome de Athayde.

Vê se o caminho de ferro do Douro, desembocando do tunel da Tapada de D. Luiz, e correndo por terras de Oliveira, monte da Forca, viaducto de Villa meã, e d'aqui até internar-se no concelho de Marco de Canavezes.

Mais ao longe descobrem-se o sanctuario de Barrozas, villa de Louzada, terras de Penafiel e Marco de Canavezes; e ainda mais ao largo, por cima de terras dobradas e montanhosas, na phrase elegante de Frei Luiz de Souza, desenrola-se um dilatado horizonte de mais de dez legoas, que vae fechar-se nas montanhas de Sinfães, Castello de Paiva e Arouca... Bello! Surprehendente!

Adeante que temos muito que andar...


III

Alli à esquerda, fica o famoso convento benedictino de Travanca. Está todo em ruinas.

D'esse formoso edificio só as paredes estão de pé! A vetusta egreja em puro estylo gothico, com tres naves e sete altares; a torre elegante, com a sua bella porta, embrincado estylo gothico, a estão com mais de oitocentos annos dando testemunho da piedade e esforço guerreiro dos valentes de outr'ora.

Era casa grande e rica, onde houve collegio, por muitas vezes. Foi principiado por D. Garcia Moniz, o Gasco, a quem seu pae D. Moninho Viegas Moniz, doou para tal fim a granja de Travanca, em 1008; mas só foi concluido por um filho de D. Garcia, D. Gascão Moniz, em 1040. D. Garcia foi morto pelos mouros, na conquista de Riba Douro. Governou-se por Abbades, todos Senhores Grandes, diz o Padre Carvalho da Costa, os quaes eram Senhores Donatarios d'estas terras e Capitães Mores do Couto.

Hoje diria o bom padre Grandes Senhores em vez de Senhores Grandes.» in Revista de Instrução e Recreio


F.C. do Porto Hóquei Patins: Paço de Arcos 2 vs F.C. do Porto 3 - O FC Porto Fidelidade venceu esta quarta-feira em Paço de Arcos «, em jogo da 23.ª jornada do Campeonato Nacional, mantendo assim a liderança da prova, com 59 pontos, mais três do que o duo perseguidor, composto por Valongo e Benfica.



«DRAGÕES SEGURAM LIDERANÇA EM PAÇO DE ARCOS
02-04-2014

​O FC Porto Fidelidade venceu esta quarta-feira em Paço de Arcos (3-2), em jogo da 23.ª jornada do Campeonato Nacional, mantendo assim a liderança da prova, com 59 pontos, mais três do que o duo perseguidor, composto por Valongo e Benfica. Num pavilhão tradicionalmente difícil, Hélder Nunes e Vítor Hugo, este por duas vezes, apontaram os golos que permitiram aos Dragões triunfar.

​Com Jorge Silva de regresso após ter falhado o compromisso europeu diante do Liceo da Corunha, o FC Porto Fidelidade viu-se em desvantagem no marcador à passagem dos nove minutos, com Rui Ribeiro a marcar para os anfitriões. A resposta não tardou e chegou pelo stick de Hélder Nunes (11m), num remate caprichosamente desviado pelo corpo de André Pereira.

Reposta a igualdade, os campeões nacionais em título partiram em busca da reviravolta, na qual Vítor Hugo assumiu um papel absolutamente decisivo. O camisola 30 portista deu vantagem ao FC Porto Fidelidade ainda na primeira parte (20m), e dilatou-a na segunda (29m), estabelecendo uma diferença no marcador atenuada por Rui Pereira a pouco mais de dois minutos do fim.

Foi um triunfo importante dos campeões nacionais, que voltam a entrar em campo já este sábado (18h30), frente à Física, no Dragão Caixa, em jogo da 24.ª jornada do Campeonato Nacional.

O conjunto comandado por Tó Neves alinhou com Edo Bosch (g.r.), Hélder Nunes (1), Ricardo Barreiros, Caio e Jorge Silva. Jogaram ainda Reinaldo Ventura (cap.), Pedro Moreira e Vítor Hugo (2).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Dragoes-seguram-lideranca-em-Paco-de-Arcos.aspx