10/07/12

Música Pop/Rock - O autocarro de digressão em que os Cult viajavam entre a Croácia e a Eslovénia sofreu um acidente aparatoso!

 


«The Cult sofrem acidente aparatoso com autocarro de digressão

Vocalista ficou magoado nas costas e pescoço. Banda tem concerto previsto para o festival Marés Vivas, em Gaia, a 19 de julho. 

O autocarro de digressão em que os Cult viajavam entre a Croácia e a Eslovénia sofreu um acidente aparatoso.

De acordo com a imprensa internacional, à hora do despiste - seis da manhã - apenas o vocalista Ian Astbury estava acordado. 

O cantor conta que o autocarro "guinou com violência, bateu nos rails e tombou, fazendo um ângulo de 45 graus. Depois parou". 

Segundo Ian Astbury, um dos entrevistados da BLITZ de julho, já nas bancas , "se não fosse o rail tínhamos caído de uma altura de 25 metros". 

Astbury magoou-se no ombro, no pescoço e nas costas, tendo recebido assistência médica na estação de serviço para a qual o autocarro foi rebocado. Os restantes membros da banda não sofreram ferimentos e, nessa mesma noite, os Cult deram um concerto. 

A 19 de julho, os Cult tocam no Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia.» in http://blitz.sapo.pt/the-cult-sofrem-acidente-aparatoso-com-autocarro-de-digressao=f82421#ixzz20DLFgpIt



The Cult - "She Sells Sanctuary" - (Official Music Video)


The Cult - "Painted On My Heart"


The Cult - "Heart of Soul"


The Cult - "Edie" - (Ciao Baby - Acoustic Version)



The Cult - "For The Animals"







THE CULT - "Rain" - (2010)


The Cult - "Black Angel"


«The Cult

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Cult
Informação geral
OrigemBradfordInglaterra
País Reino Unido
GênerosPost-punk
Rock gótico
Hard rock
Período em atividade1983 - actualmente
Gravadora(s)Beggars Banquet
Atlantic
AfiliaçõesSouthern Death CultTheatre Of HateDeath Cult
Página oficialPágina Oficial
Integrantes
Ian Astbury
Billy Duffy
Mike Dimkich
Chris Wyse
John Tempesta
Ex-integrantes
Mark Brzezicki
Les Warner
Kid Chaos
Matt Sorum
Mickey Curry
Charlie Drayton
Craig Adams
Scott Garrett
Jamie Stewart
Nigel Preston
The Cult é uma banda de rock, formada em YorkshireInglaterra, em 1984, por ex-membros das bandas Southern Death CultTheatre Of Hate e posteriormente Death Cult.

Índice

  [esconder

[editar]História

[editar]Origens

No fim dos anos 70, um jovem chamado Ian Astbury decidiu criar uma banda. Este foi o início do Southern Death Cult, um grupo de rock gótico pós-punk. A música do grupo não combinava totalmente com o seu estilo, uma vez que Astbury era muito influenciado pela música e visuais dos anos 60.
Em 1983, com o fim do Southern Death Cult, Ian Astbury junta-se a Billy Duffy (guitarra, ex-Theatre of Hate), Jamie Stewart (baixo, ex-Ritual) e Ray Mondo (bateria), e a banda passa a se chamar Death Cult.
Em julho de 1983, a banda lançou Death Cult, um EP com quatro canções. Em setembro do mesmo ano, Ray deixa a banda para dar lugar a Nigel Preston, (ex-Sex Gang Children). Com o novo baterista, o Death Cult lança em outubro de 1983 o single God Zoo.
Em uma sexta-feira, (13 de Janeiro de 1984), antes de fazerem um programa de TV, Ian decide que a banda passaria a se chamar The Cult, retirando, assim, a conotação "gótica" da banda. Astbury justificaria[carece de fontes] assim esta mudança: "nós somos mais vida do que morte".
A seguir, assinam um longo contrato com o selo Beggars Banquet e para consolidar sua popularidade nos quatro cantos da Inglaterra, o single Spiritwalker aponta no primeiro lugar da parada independente. Depois, a banda procede a uma turnê europeia antes do lançamento de Dreamtime (em agosto de 1984).

[editar]Anos 1980

O álbum de estreia, Dreamtime (1984), mostrava uma banda muito eclética e pouco convencional. Na época, as revistas americanas classificaram o Cult como "muito gótico para o público em geral, muito heavy metal para os góticos e muito progressivo para os punks". Mesmo com toda essa indecisão, o álbum continha ótimas músicas, que a banda toca ao vivo até hoje. Após esse lançamento, o baterista Preston é substituído por Mark Brzezicki.
Durante as gravações do segundo álbum, Mark é substituído por Les Warner (ex-baterista de bandas como Sham 69 e Johnny Thunders) e é lançado o disco Love (1985). Este álbum é uma homenagem da banda a grupos e artistas da década de 1960 e 1970, como Led ZeppelinThe DoorsJimi Hendrix, entre outros, que sempre os influenciaram, ainda que mantivesse forte influência do rock gótico. Além do título do álbum, os timbres, os efeitos de guitarra e as equalizações utilizadas emLove, são baseadas nos discos dessa época (nos anos anteriores aos 1980). O grupo, assim, conseguiu projeção mundial, alcançando enorme sucesso com a faixa "She Sells Sanctuary".
O baixista Stewart passou a tocar guitarra base e o baixista Kid Chaos, de uma banda chamada Zodiac Mindwarp, entrou no grupo. Discussões entre Astbury e Duffy começaram a abalar o grupo. A dupla não estava se entendendo nas novas composições devido a direção que a banda queria tomar (indo para o hard rock tradicional e deixando o gótico) e a saída foi chamar o respeitado produtor Rick Rubin para rearranjar as músicas que já haviam sido gravadas (e que só foram lançadas no "Rare Cult Box Set", anos depois). Tal produtor já havia trabalhado com o Slayer e Danzig. Dessa união, surgiu em 1987, o álbum Electric, que foi um grande sucesso. O disco era pesado e foi rotulado como "Hard Blues Rock", deixando as influencias góticas e passando a um som mais próximo de bandas como AC/DC.
A banda entrou em turnê por um ano e meio e os problemas de Astbury com o álcool pioraram cada vez mais. Muitos shows, inclusive uma temporada no Japão, foram cancelados. Nessa época, Les Warner saiu do grupo.
Para a gravação do novo álbum, foi chamado o famoso produtor Bob Rock (Mötley Crüe e Bon Jovi e depois Metallica), Matt Sorum foi recrutado para as baquetas, Kid Chaos foi demitido e Jamie Stewart retornou ao baixo. Sonic Temple foi lançado em 1989, e acabou sendo um dos discos mais vendidos dos anos 1980. A banda retornou às guitarras góticas de "Love", adicionando o peso de "Electric", levando a banda ao mainstream com um som único. A faixa "Edie (Ciao Baby)" é tocada até hoje nas rádios. O álbum ainda teve a participação de Iggy Pop nos vocais de New York City. Após esse lançamento e a seguinte tour, Matt Sorum foi para o Guns N' Roses e Mickey Curry entra em seu lugar.

[editar]Anos 1990-2010

Contudo, as coisas não iam bem: Astbury havia chegado num nível em que o álcool trazia riscos graves para a sua saúde. A banda teve que se empenhar várias vezes com versões instrumentais nas músicas, para cobrir as constantes ausências de Astbury. No final da turnê do álbum Sonic Temple, em 1990, Stewart abandonou o grupo, cansado de ser mediador das constantes discussões entre Astbury e Duffy e da rotina das constantes turnês. Ele montou uma banda chama The Untouchables, com Adrian Smith, que havia saido do Iron Maiden na mesma época.
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She Sells Sanctuary
Excerto de She Sells Sanctuary retirado do álbum Love(1985).

Problemas para escutar este arquivo? Veja introdução à mídia.
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Love Removal Machine
Excerto de Love Removal Machine retirado do álbum Electric(1987).

Problemas para escutar este arquivo? Veja introdução à mídia.
Com o novo baixista Charlie Drayton, a banda lança Ceremony, em 1991. O disco não trouxe nenhuma novidade, foi bem aceite pelos fãs, mas não tão bem pela crítica. O que fez a banda refletir sobre uma mudança no estilo, pois o hard rock estava em baixa devido ao sucesso do grunge e do alternativo inglês.
Em 1993, mais mudanças: entram Craig Adams ex-Sisters of Mercy e The Mission no baixo e Scott Garrett na bateria. O produtor Bob Rock é chamado novamente e The Cult é lançado em 1994. O álbum, apesar de conter boas músicas e com clara influência do alternativo inglês, foi muito mal em vendas e deixou o grupo numa difícil situação, levando a banda a se dissolver após um show no Brasil. Astbury e Duffy partiram em projetos solo, mas nenhum deles conseguiu muita repercussão separados.
Decidem, então, unir-se novamente e participam da trilha sonora do filme estrelado por Nicolas Cage, Gone in 60 seconds com a faixa Painted on my Heart. A música fez grande sucesso tanto nas rádios, como na MTV. Em junho de 2001, o Cult lança o novo álbum Beyond Good and Evil, novamente com produção do veterano Bob Rock. Na sequência, a banda entrou em mais um hiato. Astbury foi chamado para assumir os vocais de 'The Doors of The 21st Century', fato previsível, já que Oliver Stone havia pensado no cantor para estrelar o filme The Doors, em 1991, que Val Kilmer acabou por estrelar.
Em 2005, o Cult anunciou a volta as atividades e a tour Return Of The Wild, que resultou no último disco da banda, lançado em 2007, chamado Born Into This, sempre com Astbury e Billy Duffy como os membros principais.
Em 2007-2008, a banda teve seu sucesso "She Sells Sanctuary" presente no game Guitar Hero Aerosmith. A mesma música já havia sido licenciada, em 2001, para o jogo Gran Turismo 3: A-Spec e, em 2002, para o jogo Grand Theft Auto: Vice City, podendo esta ser ouvida na rádio VROCK, criada pelo game.
Em 25 de Setembro de 2009 iniciaram a digressão europeia Love Live Tour em Lisboa. No verão de 2010 vão lançar um novo conjunto de canções originais. Em 1 de agosto de 2010 lançaram um novo single "Every man and woman is a star" que está disponível no iTunes.

[editar]Choice of Weapon (2011- presente)

Durante um concerto de The Cult no Hammersmith Apollo em Londres em Janeiro, Ian Astbury declarou que a banda irá gravar um novo álbum imediatamente após a conclusão da tournée. O produtor irá ser Chris Goss.[1] Em novembro de 2011 foi anunciado que o album novo seria produzido por Bob Rock o mesmo de Sonic TempleThe Cult e Beyond Good and Evil.[2] O álbum, intitulado Choice of Weapon, será lançado a 22 Maio de 2012. A banda criou uma parceria com a Rolling Stonepara promover o primeiro single do álbum com o nome Lucifer em Janeiro de 2012.[3]

[editar]Membros


Capa de Choice of Weapon.
Músicos de tournée
  • Mike Dimkich – guitarra rítmica (1993–1994, 1999–presente)
Ex-Membros

[editar]Discografia

Referências

  1.  [1]
  2.  The Cult Re-Teams With Producer Bob Rock and Mixer Mike Fraser For New AlbumBlabbermouth.net (2011-11-29). Página visitada em 2011-11-30.
  3. ↑ a b The Cult Return With Intense New AlbumRolling Stone (2012-01-30). Página visitada em 2012-01-30.

[editar]Ligações externas

Commons possui uma categoriacom multimídias sobre The Cult

"Rain
The Cult

Hot sticky scenes, you know what I mean
Like a desert Sun that burns my skin
I've been waiting for her for so long
Open the sky and let her come down

Here comes the rain (2x)
Here she comes again
Here comes the rain

Hot sticky scenes, you know what I mean
Like a desert Sun that burns my skin
I've been waiting for her for so long
Open the sky and let her come down

Here comes the rain (2x)
Here she comes again
Here comes the rain

I love the rain (2x)
Here she comes again
Here comes the rain

Oh, rain
Rain (2x)
Oh, here comes the rain

I love the rain
Well, I love the rain
Here she comes again
I love the rain

(2x)
Rain"

Amarante: Manifestação contra a perda de competências do tribunal!




«Amarante: Manifestação contra a perda de competências do tribunal


Os advogados de Amarante vão participar num protesto pela perda de competências do tribunal local na próxima quinta-feira (12 de Julho), recusando-se a "participar em diligências judiciais".


Lúcia Coutinho, presidente da delegação da Ordem dos Advogados (OA), referiu que “como protesto, não participamos, até ao dia da manifestação, nas diligências judiciais, excepto nos processos urgentes”, acrescentando que a greve tem como objectivo mostrar “a firme oposição” dos advogados e da população à proposta de revisão do Mapa Judiciário, apresentada em Junho.


De acordo com o documento, prevê-se uma instância local para a actual comarca de Amarante, pelo que a população concelhia terá que reportar, nos processos mais importantes, às instâncias centrais, a criar em Gondomar e Valongo. A jurista considera que “esta proposta é injusta e não tem qualquer fundamento”.


Considerando que a primeira proposta, apresentada em Janeiro, previa várias instâncias centrais em diversos domínios do Direito na cidade de Amarante e no concelho vizinho de Penafiel, a representante da Ordem dos Advogados “não percebe os pressupostos que levaram à alteração”.


A advogada considera que “obrigar a população a deslocações a cidades distantes e sem quaisquer afinidades vai afastar os cidadãos do acesso à Justiça”, frisando que se trata de “um modelo muito penalizador, porque não está de acordo com a realidade”.


A manifestação está agendada para as 18 horas, no largo de S. Gonçalo, em Amarante. Lúcia Coutinho acredita que haverá uma “participação elevada de amarantinos”, até porque “está toda a gente envolvida, inclusive a câmara municipal, as juntas de freguesia e a associação empresarial”. Além disso, a presença do bastonário Marinho Pinto, natural de Amarante, é uma mais-valia para dar maior visibilidade aos argumentos da região.


Lúcia Coutinho relembra ainda que o tribunal de Amarante foi recentemente ampliado como forma de garantir o aumento de competências, medida prevista pelo anterior Governo.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/amarante-manifestacao-contra-a-perda-de-competencias-do-tribunal 

Pesca - O noodling consiste em entrar em águas turvas e utilizar os dedos como isco para apanhar peixes que podem chegar aos 15 quilos de peso!




«Quer saber como se caçam peixes-gato gigantes com as mãos?


O canal História estreia a 12 de julho, às 22:00, a série «Pesca Selvagem»
«Pesca Selvagem», composta por três episódios, conta a tradição centenária praticada nos rios de Oklahoma, nos Estados Unidos da América, e que consiste na caça de peixes-gato gigantes diretamente com as mãos.


Trata-se de uma destreza transmitida pelos nativos americanos aos primeiros colonos e aparece documentada, pela primeira vez, em 1775, continuando a ser um ritual imprescindível.


Durante a Grande Depressão, esta foi uma das formas encontradas de alimentar famílias a um preço económico. Atualmente, este tipo de pesca, conhecido como noodling, é uma forma suplementar de obter rendimentos na temporada oficial do peixe-gato. O noodling consiste em entrar em águas turvas e utilizar os dedos como isco para apanhar peixes que podem chegar aos 15 quilos de peso.


O primeiro episódio chama-se «O Torneio de Okie» e será transmitido a 12 de julho, às 22:00. Uma semana depois vai para o ar o segundo episódio - «Zona de Conflito» - desta série, a 19 de julho, à mesma hora. O culminar de «Pesca Selvagem» acontece a 26 de julho, dia em que vai para o ar «Continua a Competição», também às 22:00.» in http://tv.sapo.pt/novidades/artigo/quer_saber_como_se_cacam_peixes-gato_gigantes_com_as_maos






(O noodling)

09/07/12

Mundo Pessoas - Rajendra Singh conseguiu, através do uso de técnicas ancestrais de aproveitamento da chuva, dar vida a cursos de água secos há mais de 60 anos!

«O homem que faz nascer rios


Rajendra Singh conseguiu, através do uso de técnicas ancestrais de aproveitamento da chuva, dar vida a cursos de água secos há mais de 60 anos.

Se os ambientalistas portugueses quiserem fazer parar a construção da barragem do Sabor ou do Foz-Tua, talvez devam falar com Rajendra Singh, 52 anos, presidente da Tarun Bharat Sangh (TBS), uma organização não-governamental indiana, e pedir-lhe alguns conselhos.

Afinal, ele teve um papel central na suspensão da construção de uma megabarragem, no rio Bhagirathi, um dos principais afluentes do Ganges. Em 2010, o Governo indiano aceitou desmantelar a obra até aí erigida.

E se o assunto forem as pedreiras que esventram os parques naturais das serras de Aire e Candeeiros ou da Arrábida, talvez devam fazer o mesmo. Depois de uma luta aguerrida, nos anos 1990, o Supremo Tribunal Indiano obrigou 470 minas de mármore a encerrarem, no ParqueNacional de Sariska.

Por outro lado, se os problemas de falta de água no Alentejo ou em Bragança precisam de solução, o presidente da TBS terá, com certeza, uma resposta. Por sua causa, hoje, em todo o Rajastão, um dos mais pobres e áridos Estados indianos, existem mais de 10 mil johads construções que retêm as chuvas das monções, erguidas pelas comunidades rurais, em centenas de aldeias. Através da sua política de conservação e gestão da água e das florestas, onde antes havia zonas desérticas, agora há campos agrícolas; onde havia leitos secos, de pó e pedra, há hoje correntes fortes e peixes; onde havia aldeias sem gente, voltou a haver escolas e serviços de saúde.

Pode um homem mudar o mundo? Parece que sim.

Quando o líder da comunidade de Golpalpura, Maangu Meena, chamou Rajendra Singh, estava com cara de poucos amigos.

Disse-lhe: "Você e os seus companheiros são boas pessoas, mas estão a fazer tudo mal! Nós não precisamos dos vossos medicamentos, nem da vossa educação. Podemos ter tudo isso na cidade. Se querem fazer algo útil, resolvam o problema da falta de água!"


DE MÉDICO A CAVADOR

Foi um choque. Como podiam voluntários com cursos superiores ser tratados assim? Singh, então com 26 anos, era licenciado em medicina e tinha uma pós-graduação em literatura hindu e os seus amigos também eram "doutores". Haviam largado tudo, abandonado os empregos e as famílias, e há sete meses que se dedicavam às populações daquele distrito.

"Vínhamos para fazer a revolução, combater as injustiças, não para tratar da água", recorda. Os outros foram-se embora, desiludidos. Ele ficou.

"Durante sete meses, cavei um buraco, dez a doze horas por dia, sem saber muito bem o que estava a fazer. Os velhos camponeses iam-me ensinando, enquanto se riam de mim."

O esforço deu origem a uma johad, um reservatório tradicional de recolha de chuva, usado durante séculos nas aldeias rurais da Índia. Construídas nos declives naturais, em forma de pequenos lagos ou barragens, as johads serviam para armazenar, durante o ano, a água que caía nas monções. Além de ser usada para usos domésticos e agrícolas, a água capturada ia-se infiltrando e recarregava os lençóis freáticos. Mas já nada disto acontecia.


"Na Índia, a água é um assunto das mulheres.

Nos anos 1980, eram obrigadas a caminhar durante sete ou oito horas para recolherem cerca de 30 litros. Os homens tinham abandonado as aldeias para procurar trabalho na cidade, porque as terras eram tão áridas que não havia agricultura ", conta Singh. 

Mas o resultado do seu voluntariado, em 1986, foi o primeiro passo para a mudança: na primeira época de chuvas, a johad recolheu tanta água que algumas nascentes de poços secos começaram a correr. O fenómeno não era visto há décadas e isso revelou a Singh a sua verdadeira missão.

Decidido a espalhar a boa nova, organizou uma peregrinação para divulgar a sua forma de combater a seca: palmilhou as povoações que viviam nas margens do rio Arvari, morto há mais de 60 anos.

Na aldeia de Bhaonta-Kolyala, nascente original do curso de água, os habitantes estavam entusiasmados com o que tinha acontecido e pediram a Singh que os ensinasse a fazer johads. Mas ele pôs condições: tinham de formar um Gram Sabha, uma assembleia local, onde cada família tivesse o seu representante. Além disso, todas as decisões relativas ao uso da água e à gestão das florestas e das pastagens tinham de ser tomadas em conjunto.

Criou, assim, uma forma de envolver toda a comunidade na resolução dos problemas que mais a afetavam: a seca extrema, a erosão dos solos, a desertificação.

Nos anos seguintes, as populações ribeirinhas, com a ajuda da organização criada por Rajendra, construíram 375 estruturas, ao longo do rio. Devido à constante recarga de aquíferos, em 1990, o Arvari correu, pela primeira vez, durante umas semanas e, no ano seguinte, durante um mês. Até que, em 1996, se tornou num rio perene, fluindo todo o ano. Seguiram-se outros seis afluentes: Ruparel, Sarsa, Sabi, Bhagani, Jahajwali, Majis Hari todos renascidos pela mão de Singh.


DEMOCRACIA VERDE

Quando chegou a água, chegou também o Governo, pronto a concessionar a exploração pesqueira no rio, agora com peixe em abundância. Mas as populações opuseram-se fortemente. Criaram o Parlamento do rio Arvari, uma assembleia constituída por representantes das 72 aldeias sediadas nas margens do curso de água representa, hoje, mais de 100 mil pessoas e reivindicaram para si a gestão do rio. "Quanta água podemos tirar? Que culturas se devem plantar? Quanta madeira se pode cortar das árvores? Foi este tipo de responsabilidade que os habitantes assumiram", explica Singh.

As grandes beneficiárias desta revolução talvez tenham sido as mulheres.

Deixaram de percorrer dezenas de quilómetros em busca de água potável e podem agora dedicar-se a outras atividades.

Mais: a TBS fomentou uma política de igualdade de género, criando concelhos específicos nos quais as opiniões femininas são tidas em conta e fazendo depois chegar os seus pareceres vinculativos aos Gram Sabha de cada aldeia.

"Na minha cultura, 'civilização' significa respeitar as mulheres, a água e os rios.
Com a regeneração das áreas agrícolas, começou a haver rendimento disponível, que vem da venda do leite e dos cereais.

As mulheres assumiram a gestão desse dinheiro e ganharam poder", nota Singh.
"Agora, podem tomar decisões e são sempre as mulheres que tomam as decisões mais sábias." Estas batalhas culturais são difíceis mas comparando-as com as tentativas de assassínio por parte de industriais das pedreiras ou com os processos judiciais movidos pelo Estado contra si ou a sua organização (377 acusações, das quais foi sempre absolvido), parecem muito simples.

E para Singh, são: "Se vives para a natureza, ela dá-te sempre a proteção de que precisas." O ativista foi agora convidado pelo primeiro-ministro para integrar a Autoridade Nacional para a Bacia do Ganges, uma agência estatal autónoma, com plenos poderes e meios financeiros, cuja missão é despoluir o rio sagrado. "Deviam fazer o mesmo no Tejo, que bem precisa. Posso vir cá quando quiserem, é só convidarem."» in http://visao.sapo.pt/o-homem-que-faz-nascer-rios=f673705#ixzz209Zpg08p


(Water Mangament Workshop by Rajendra Singh)


Ciência - Cientistas como o próprio Higgs, que é ateu, não gostam do termo “Partícula de Deus” porque, obviamente, não tem nada a ver com crença religiosa, mas com a ciência pura!




«‘Partícula de Deus’ é maravilha do Criador, afirma bispo do Vaticano


Ele acrescentou: 'se ela, a partícula, está aí, é porque alguém a colocou'.


A Igreja Católica está tentando capitalizar a descoberta do bóson de Higgs, um extraordinário avanço da ciência, como sendo mais uma evidência da grandeza de Deus, ao se julgar pelas palavras de dom Marcelo Sánchez Sorondo, teólogo e chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, do Vaticano. 


Ao comentar a descoberta anunciada na quarta-feira, Sorondo disse que a “partícula de Deus”, como é chamada popularmente o bóson de Higgs, “demonstra que a criação é algo maravilhoso”. E acrescentou: “Se ela [a partícula] está aí, é porque alguém a colocou.” 


O britânico Peter Ware Higgs é o físico teórico que em 1964 publicou considerações sobre a existência da partícula que acabou levando o seu nome, mas cujos conceitos já tinham sido elaborados pelo físico americano Philip Anderson. Os físicos belgas Robert Brout e François Englert também se dedicaram à teoria da partícula que desvenda o mistério da transformação da energia em massa. 


O físico ganhador do prêmio Nobel Leon Lederman publicou em 1993 um livro sobre essa partícula subatômica cujo título era “A Partícula Maldita” (The Goddaman Particle), por causa da dificuldade em provar a sua existência. A editora mudou o nome do livro para “A Partícula de Deus”.


Cientistas como o próprio Higgs, que é ateu, não gostam do termo “Partícula de Deus” porque, obviamente, não tem nada a ver com crença religiosa, mas com a ciência pura. 


Dom Sorondo disse que inicialmente ele também não gostava desse nome por considerá-lo pretensioso. Mas agora, admitiu, o nome lhe agrada, porque, afinal, brincou, “até Margherita Hack [astrofísica ateia] fala de ‘partícula de Deus’”. 


Cientistas como Stephen Hawking costumam dizer que o avanço da ciência implica sempre na diminuição de espaço das crenças religiosas. 


Mas Sorondo, como era de se esperar, não pensa assim. Ainda a propósito do bóson de Higgs, ele comentou: “O cientista se limita a dizer que descobriu a partícula; o crente vê o fruto da vontade de Deus".» in http://www.paulopes.com.br/2012/07/igreja-tenta-capitalizar-boson-de-higgs.html#ixzz203UaoPEP


(Encontrada a Partícula de Deus - O Grande Colisor de Hádrons)
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O eterno conflito Religião versus Ciência pode ser mais uma vez constatado, nesta denominação corrente de “Partícula de Deus”, à "Máquina de Higgs".
Quem for realmente crente, a sua esperança reside muito mais no plano espiritual, e menos nas descobertas da ciência, que proporcionam uma vida melhor no plano físico, mas não busca o transcendente, o metafísico...
Considero esta denominação, uma forma patética do meio científico de encontrar respostas, que não cumprem os objectos do seu estudo, nem as suas competências reais...