31/01/11

F.C. do Porto História: Lemos, o único jogador do FC Porto a marcar quatro golos ao Benfica, nos tempos da outra senhora...




«Lemos, o único jogador do FC Porto a marcar quatro golos ao Benfica!
 por Rui Tovar, Publicado em 31 de Janeiro de 2011
Há 40 anos, na tarde do dia 31 de Janeiro de 1971, o avançado ganhou 40 contos, uma máquina de lavar roupa, uma televisão e um gira-discos.

"A quem marcar mais de três golos, oferecemos 40 contos!" A frase ecoou por todo o Estádio das Antas antes de um FC Porto-Benfica, a 31 de Janeiro de 1971, e provocou risos demorados entre os adeptos. "Três golos?! Ora, porque não oferecem 50 contos?", gracejaram alguns mais espontâneos, conscientes de que tal ato era missão impossível.

Uma hora e meia depois, Lemos provou precisamente o contrário e até marcou mais um como bónus. Foi a grande tarde deste avançado portista que, sozinho, destroçou o Benfica por 4-0. Lemos só jogou quatro anos no FC Porto e nunca chegou a ir à Seleção Nacional, mas o seu nome perdurará para sempre no futebol português como o primeiro e, até agora, único jogador a marcar quatro golos num clássico entre FC Porto e Benfica. E o mais novo de sempre (apenas 20 anos de idade) a fazer um póquer em clássicos.

Ele já tinha avisado nos dois clássicos anteriores: bis na Luz (2-2 com Benfica, a 18 de Outubro de 1970) e um golo em Alvalade (1-2 com Sporting, a 29 de Novembro de 1970). No total, sete golos em três jogos do FC Porto aos "grandes" de Lisboa, todos de Lemos. O avançado ficou-se por aí e continua satisfeito. "Jamais esquecerei aqueles golos. De vez em quando ainda gosto de pensar naquilo que fiz, pois foi um momento histórico na minha carreira."

UM, DOIS, TRÊS, QUATRO 

Numa tarde em que Afonso Pinto de Magalhães, presidente do FC Porto, foi homenageado, o estádio estava cheio e ao intervalo só havia 1-0. Passe do capitão Pavão e empurrão de Lemos para a baliza deserta. 

Na segunda parte, sim, houve espetáculo. "Quando ninguém acreditava que chegasse à bola, quase na linha de fundo, atirei à baliza, o que surpreendeu o José Henrique, o popular ''Zé Gato''. 

No terceiro, o Bené fez um lançamento lateral, apanhei a bola em posição regular e fiz um chapéu ao guarda-redes." Para fechar a conta, Lemos antecipou-se ao central Humberto Coelho e tocou a bola "à saída de José Henrique."

O herói da tarde recebeu prémios em dinheiro e eletrodomésticos. Latas de tinta, uma máquina de lavar roupa, uma televisão, um gira-discos e os tais 40 contos que motivaram gargalhadas antes do jogo. 


O curioso é que Lemos esteve para ser emprestado ao Barreirense no início da época e só não foi por um voto de diferença, num plenário com 24 pessoas, conforme conta Pinto da Costa na autobiografia "Largos Dias Têm Cem Anos".

Dois anos mais tarde, em 1973, Lemos deixou o futebol temporariamente. Como não obtivera o estatuto de Atleta de Alta Competição imprescindível para o subtrair à guerra do Ultramar, o avançado foi mobilizado para Cabo Verde pelo exército português. 


Mas o inesperado aconteceu: o avião que transportava Lemos e a sua Companhia de Operações Especiais fez um desvio na rota e aterrou em Bissau, na Guiné. Lemos só voltaria a Portugal em 1974, a tempo de mais uma época no FCP, antes de jogar no Marítimo (1975-78), no Académico Viseu (78-79) e no Vila Real (79-80), onde pendurou as botas na 3.ª divisão. Sem nenhum título, é certo, mas com o recorde dos quatro golos ao Benfica. 

Depois dele, só Manuel Fernandes (Sporting) e Klinsmann (Bayern) ousaram imitá-lo, em Dezembro de 1986 e Novembro de 1996.» in http://www.ionline.pt/conteudo/101574-lemos-o-unico-do-fc-porto-marcar-quatro-golos-ao-benfica


30/01/11

Amarante - Municipios do Tâmega e Sousa recebem apoios do PRODER!

«Tâmega e Sousa recebe apoios do PRODER

Trinta e sete projectos agrícolas e turísticos na região do Tâmega e Sousa receberam um envelope de financiamento de 5,1 milhões de euros do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER).
Os projectos agora comparticipados a fundo perdido em 2,9 milhões de euros prevêem a criação, a curto prazo, de cerca de 80 postos de trabalho. “Estes apoios financeiros vão ter um efeito reprodutivo, porque ajudarão a dinamizar a economia da região, fixando a sua população rural”, explicou, Gabriela Ventura, gestora do PRODER.
Os projectos agora financiados disseminados pelos concelhos de Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Resende, Cinfães e Penafiel, estão incluídos na 1ª fase da candidatura apresentada pela cooperativa Dolmen ao PRODER.
Há de tudo um pouco: desde a criação de novos pólos de turismo em espaço rural, passando pelo comércio de produtos hortícolas de pequenos agricultores, abertura de loja produtos locais e respectiva ampliação com dois pólos, um no Marco e outro em Amarante, até à área de tradução com a empresa “Globalang” que tem como clientes finais a Microsoft, a Fuji, a Medica ou a Sonae.
Há igualmente um projecto de televisão na internet, a “Douro Verde TV”, mas também a assistência técnica na produção de kwivis. Neste caso, em particular, a empresária, Martinha Vieira, apercebendo-se da existência, no Marco de Canaveses, do entreposto e produção de kwivis “Prosa” da Sonae, criou a sociedade unipessoal “Martinha, Serviços Agrícolas” para prestar ajuda técnica aos pequenos produtores de kwivi.

“O nosso território é mais dinâmico do que se julga, nomeadamente associado às micro e pequenas empresas. Áreas como turismo em espaço rural, produção de vinhos e carne, mas também ligadas aos factores de inovação e diferenciação no mercado das novas tecnologias, em áreas de ponta com muito conhecimento incorporado ”, explicou ao RCP, José Luís Carneiro, presidente cessante da Dolmen e que liderou politicamente o processo de candidatura ao PRODER.
A segunda fase de candidaturas irá completar um pacote total de financiamento a fundo perdido à região de 17 milhões de euros a investir num território onde vivem 160 mil pessoas.
António Orlando» in http://www.radioclube-penafiel.pt/_tamega_e_sousa_recebe_apoios_do_proder
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Amarante bem precisa de mais projectos aprovados e concretizados, pois continua a definhar a nível económico e a perder preponderância estratégica nesta região, das mais pobres de Portugal!

Desporto Basquetebol: F.C. do Porto Ferpinta 97 vs Lusitânia dos Açores 87 - Dragões continuam em grande forma, com João santos em grande destaque!

«Santos deu espectáculo ao «triplo»

O FC Porto Ferpinta somou a 12.ª vitória na fase regular, ao derrotar o Lusitânia, por 97-87, em jogo da 13.ª jornada da Liga, disputado, este sábado, no Dragão Caixa, onde João Santos se distinguiu como o melhor dos Dragões, depois de somar 18 pontos, todos em resultado de uma eficácia notável nos lançamentos exteriores, ao converter os 6 triplos tentados.

A eficiência do lançamento exterior (13 em 21), que ao intervalo rendia já 24 dos 49 pontos globais, foi, inclusive, a chave de nova vitória portista, que em nenhum momento foi colocada em causa, apesar de a equipa de Moncho López só conseguir «descolar» a meio do segundo período, fase em que registou maior acerto defensivo e capacidade para condicionar a resposta da formação açoriana.

Mais forte em todos os capítulos do jogo, a exibição equilibrada dos Dragões permitiu a rotação de todos os jogadores disponíveis, com o banco portista a dar uma resposta interessante e a produzir 47 pontos, apenas menos três do que os conseguidos pelo cinco inicial. Os bases Sean Ogirri e José Costa foram os menos utilizados, facultando a «rodagem» de 23 minutos a Pedro Catarino.

FICHA DE JOGO

III Campeonato da LPB, 13.ª jornada
29 de Janeiro de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 712 espectadores

Árbitros: Paulo Marques, Nelson Guimarães e Vítor Cardos

FC PORTO FERPINTA (97): Sean Ogirri (3), Carlos Andrade (4), João Santos (18), Miguel Miranda (12) e Julian Terrell (13); José Costa (2), Nuno Marçal (16), David Gomes (9), Pedro Catarino (7), Diogo Correia (3), João Soares (10)
Treinador: Moncho López

LUSITÂNIA (87): Daniel Monteiro (12), Charles Litle (19), Terrence Hundley (15), Rick Cardoso (3) e James Robets (25); Mohamed Camara (11), Danilson Vieira (2)
Treinador: Nuno Barroso

Ao intervalo: 49-38
Por períodos: 27-23, 22-15, 26-22 e 22-27» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcplusitaniacro_290111_58708.asp

29/01/11

Desporto Hóquei Patins: Valonguese 3 vs F.C. do Porto Império Bonança 5 - Dragões eneacampeões vencem no recinto sempre dificil de Valongo!

«Dragões venceram em Valongo (5-3)

O FC Porto Império Bonança regressou este sábado aos triunfos no campeonato nacional, ao vencer no difícil terreno do Valongo por 5-3, em encontro da 16.ª jornada da prova.
Num jogo em que os Dragões nunca estiveram em desvantagem no marcador, Reinaldo Ventura foi autor de um «hat-trick». Pedro Gil e Pedro Moreira, na segunda parte, apontaram os restantes tentos.
» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/HoqueiPatins/Noticias/noticiahoquei_hoqvalongofcp_290111_58712.asp

Taça da Liga: Gil Vicente 2 vs F.C. do Porto 2 - Dragões eliminados da taça da Liga, mas o pior é que Rafa teve uma lesão muito grave no fim do jogo!

«Noite de galo
 

Azar em dose dupla. Como se não bastasse empatar (2-2) quando merecia vencer, o FC Porto viu Rafa abandonar o relvado em maca, forçado por uma lesão grave e não muito tempo depois de ter apontado o seu segundo golo nos últimos três jogos. No final do encontro de Barcelos, os Dragões deixaram a Taça da Liga, depois de uma participação marcada por contrariedades e infortúnio.

O equilíbrio, especial e substancialmente alimentado por um jogo de qualificação aberta, que se alargava a um terceiro pretendente, quebrou-se em menos de um quarto de hora, assim que o meio-campo dos Dragões assumiu o controlo das operações e permitiu a Rúben Micael ampliar o seu raio de acção.

Depois do encaixe, do qual emergiu a qualidade de execução portista, o médio madeirense assumiu-se como a principal fonte de passes de ruptura, que aproximavam os Dragões do golo, o qual aconteceria já muito perto do intervalo e a remate do próprio Rúben, depois de uma recuperação de Guarín, num lance de rápida troca de bola que envolveu ainda Walter. O remate cruzado não reservou hipótese de defesa a Nuno Santos.

A segunda parte trouxe o empate súbito e improvável, servido quase a frio, mas quatro minutos bastaram para Rafa recolocar o FC Porto em vantagem, com nova assistência de Guarín na origem do golo. Apesar de reposta a hegemonia azul e branca, o Gil Vicente voltaria a igualar, outra vez por intermédio de Hugo Vieira, que contou com o tabelar infeliz da bola no corpo de Maicon para impedir a defesa de Beto.

O azar dos Dragões não se resumiu no desfecho, que lhe negou a vitória. Replicou-se ainda na lesão, aparentemente grave, de Rafa, forçado a abandonar o relvado transportado em maca, já com o final do jogo muito perto.

FICHA DE JOGO

Gil Vicente-FC Porto, 2-2
Taça da Liga, 3.ª fase, Grupo A, 3.ª jornada
29 de Janeiro de 2011
Estádio Cidade de Barcelos

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)
Assistentes: Bertino Miranda e João Silva
4.º Árbitro: Álvaro Mesquita

GIL VICENTE: Nuno Santos; Júnior Caiçara, Sandro, Cláudio e Pedro Araújo; Luís Manuel, João Vilela e Rodrigo Galo; Luís Carlos, Zé Luís e Hugo Vieira
Substituições: Cláudio por Daniel (46m), Luís Carlos por André Cunha (72m) e Zé Luís por Richard (88m)
Não utilizados: Murta, Filipe Fernandes, Carlitos e Bruno Filipe
Treinador: Paulo Alves

FC PORTO: Beto; Fucile, Maicon, Otamendi e Sereno; Souza, Guarín e Rúben Micael; Mariano, Walter e Rodríguez
Substituições: Fucile por Rafa (46m), Walter por Hulk (72m) e Guarín por João Moutinho (72m)
Não utilizados: Kieszek, Varela, James e Fernando
Treinador: André Villas-Boas

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Rúben Micael (45m), Hugo Vieira (50 e 60m) e Rafa (54m)
Disciplina: cartão amarelo a Hugo Vieira (31m), Luís Carlos (43m), Otamendi (70m) e Júnior Caiçara (86m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futgilvicentefcpcro_290111_58716.asp

Amarante: Câmara Municipal e Escola Secundária apresentam projecto de intervenção na escola!

«Amarante: Câmara Municipal e Escola Secundária apresentam projecto de intervenção na escola

No dia 8 de Fevereiro, às 21 horas, será apresentado publicamente o projecto de intervenção que ocorrerá na Escola Secundária de Amarante.
A Câmara Municipal e a Escola Secundária de Amarante, em parceria com o dono da obra, a empresa Parque Escolar, criada pelo Governo, vão proceder à apresentação pública do projecto, cujo valor das obras ascende a mais de 12 milhões de euros, tratando-se de um projecto de grande dimensão. A apresentação será feita nas instalações da Casa da Portela, na Rua Miguel Pinto Martins, e toda a população de Amarante e mais especialmente todos os agentes educativos e pais cujos filhos frequentam, ou virão a frequentar, aquele estabelecimento de ensino, estão convidados a assistir.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiIzMDA2Ijt9
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Fico muito feliz com esta notícia: A ESA foi e será sempre a minha Escola de eleição e do coração, quer enquanto Aluno, quer enquanto docente e espero que igualmente o seja: enquanto Pai!

28/01/11

Desporto Basquetebol - Dragões Sub20 são Tetracampeões Distritais de Basquetebol!

«Sub20 são tetracampeões distritais
 
A equipa masculina de Sub20 do FC Porto sagrou-se, esta quinta-feira, tetracampeã distrital, ao vencer a Final 4 da competição, que se disputou, ao longo de três dias, no Pavilhão Municipal Fernanda Ribeiro, em Penafiel.
Os portistas Renato Azevedo (extremo), Óscar Pedroso (base/extremo) e André Pereira (poste) integraram o cinco ideal da prova, na qual os Dragões derrotaram, sucessivamente, o Desportivo da Póvoa (38-77), o Guifões (88-50) e o Vasco da Gama (53-66).» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_bassub20tetracampeoesdistritais_280111_58674.asp

Amarante Fregim - A Freguesia de Fregim até nos dias mais cinzentos, tem uma nobreza especial!

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Fregim, Freguesia de Casas Antigas e Bonitas, entre o Campo e a Cidade!


Política Nacional - Mais 5 desempregados por dia no Porto em 2010!

«Mais 5 desempregados por dia no Porto em 2010
por LusaOntem
 
O desemprego no distrito do Porto aumentou 1,4 por cento em Dezembro passado face ao mesmo mês de 2009, atingido 126.472 pessoas e 54 por cento do total da região norte.
Segundo a União de Sindicatos do Porto, que baseou a sua análise em dados do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP), esta evolução significou "um aumento diário de cinco desempregados durante todo o ano de 2010" no Porto, sendo que o aumento do desemprego atingiu 10 dos 18 concelhos do distrito.
Os maiores aumentos percentuais verificaram-se em Amarante (mais 9,2 por cento), Vila Nova de Gaia (mais 7,6 por cento) e Marco de Canaveses (mais 7,1 por cento), enquanto em volume se destacaram Vila Nova de Gaia (mais 1.965 desempregados) e Gondomar (mais 537).
Já a maior redução percentual do desemprego aconteceu em Felgueiras (menos 12,5 por cento) e, em volume, em Vila do Conde (menos 532 desempregados).
No que diz respeito ao desemprego de longa duração, em Dezembro ascendia a 66.017 pessoas, mais 12.837 do que no mesmo período de 2009, o que corresponde a um aumento anual de 24,1 por cento.
Comparando os dados de Dezembro de 2010 com os do mês anterior (Novembro), o desemprego no distrito do Porto baixou 1,7 por cento, equivalente a menos 2.205 desempregados.» in http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1768279
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Distrito do Porto é sempre a perder com a governação dos xuxalistas, centralistas e bafientos do regime sediado em Lisboa!

27/01/11

Guerra Colonial: Mais fotografias do Soldado António Jesus Catão, meu sogro, em Angola 1961-1963!

Sem título
Imagens de uma Guerra, mas também de uma Terra Sagrada: A Mãe África!
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Enterrar os companheiros de jornada, é sempre enterrar e matar um pouco de nós...


Liga Zon/Sagres: F.C. do Porto 3 vs Nacional da Madeira 0 - Com James Rodrigues e Moutinho em Grande Plano, o melhor foi Hulk que até marcou um golo de cabeça!


«Podem chamar-lhe ópera



Vídeos do jogo Fotos do jogo


Podem chamar-lhe ópera, se quiserem, na certeza de que foi um espectáculo. Três golos fantásticos, um deles de nota artística elevada, geraram a ovação da plateia numa noite de génio e brilho intenso, que ampliou a vantagem do líder para 11 pontos. Mas houve mais para aplaudir. Do calcanhar ao chapéu, o recital de jogo ofensivo foi um verdadeiro luxo, a que até o Nacional pôde assistir.

O golo nasceu cedo, logo aos instantes iniciais do primeiro acto, fazendo-se anunciar apenas por dois pré-avisos. A dinâmica com que os Dragões abordaram o desafio, que dispensou preliminares de encaixe e sede de vingança, colocou Varela diante do êxito em menos de 40 segundos, mas o cabeceamento não seguiu a melhor direcção. E quando Hulk marcou, aos três minutos, João Moutinho já tinha proporcionado a primeira grande defesa a Bracalli.

Hulk, que fora rotulado e diminuído à condição de jogador com maior número de perdas de bola, a meio de uma campanha absurda com o objectivo desesperado de justificar uma punição igualmente disparatada, perdia a bola pela 18.ª vez na baliza do adversário. Para variar, perdeu-a de cabeça, depois de um cruzamento com rigor milimétrico de Belluschi.

Mas havia mais bolas para Hulk perder. Como no segundo golo, que resultou de um remate cruzado e demasiado forte para a bola poder continuar colada ao seu pé esquerdo. O problema é que a violência com que se libertou dela também não permitiu defesa a Braccali. Mera casualidade.

E porque Hulk é igualmente conhecido por perder a bola de todas as maneiras e feitios, fê-lo também de calcanhar, assistindo James, antes de o colombiano fazer a bola passar por cima de Bracalli, no desenho de uma linha curta e redonda, ao melhor estilo de um chapéu de coco, cujo esboço só terminou com o balançar das redes do Nacional. Não foi ópera, é certo, mas o momento revelou génio e destreza de sobra para ser elevado à escala de obra de arte.

Hulk, que não jogara sozinho, terminaria o encontro intimamente ligado a todos os golos e à génese de mais uns quantos, apontando os dois primeiros e servindo o terceiro, o que, convenhamos, é muita perda de bola para um homem só. Mas não sozinho. Também por isso e, sobretudo, por uma questão de coerência e vergonha, não vale agora falar em Hulkodependência, exercício arriscado, que, mais do que o malabarismo, denuncia uma tremenda falta de originalidade, depois de teses semelhantes ensaiadas sobre Anderson e Deco, só para lembrar os exemplos mais recentes.

No FC Porto, falar de dependência é alargar o tema a muitos outros intérpretes. Como Moutinho, Belluschi, Fernando, James, Falcao ou Helton. É falar de André Villas-Boas. Hulk é mais um, ultra-brilhante, a quem já nem se pode associar a menor suspeita de dificuldades de concentração e estabilidade emocional. Depois do primeiro golo, quem pode assumir, sem a menor sombra de dúvida, que o homem não tem cabeça? Dando-lhe novamente bom uso, provocaria ainda o estrondo na trave da baliza de Bracalli, já na segunda parte.

FICHA DE JOGO

FC Porto-Nacional, 3-0
Liga 2010/11, 20.ª jornada
26 de Janeiro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 23.212 espectadores

Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre)
Assistentes: Luís Tavares e José Braga
4.º Árbitro: Hugo Pacheco

FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Rafa; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Varela, Hulk e James
Substituições: James por Rodríguez (69m), Varela por Walter (77m) e Belluschi por Guarín (84m)
Não utilizados: Beto, Fucile, Rúben Micael e Otamendi
Treinador: André Villas-Boas

NACIONAL: Bracalli; Claudemir, Felipe Lopes, Danielson e Tomasevic; Bruno Amaro e Luís Alberto, Mateus, Mihelic e Diego Barcellos; Anselmo
Substituições: Mateus por João Aurélio (55m), Mihelic por Todorovic (61m) e Diego Barcelos por Juninho (61m)
Não utilizados: Elisson, Patacas, Márcio Madeira e Nuno
Treinador: Pedrag Jokanovic

Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Hulk (3m e 33m) e James (45m)
Disciplina: cartão amarelo a James (57m), Juninho (81m), Belluschi (81m) e Luís Alberto (90+3m)» in
http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpnacionalcro_260111_58626.asp

2011.01.26 (19h45) - FC Porto 3-0 Nacional

26/01/11

Amarante - Cineclube de Amarante Apresenta: "LOLA", 6.ª feira, dia 28 de Janeiro de 2011, pelas 21:30!


«Cinema Teixeira de Pascoaes 6ªs Feira, dia 28 às 21: 30
LOLA
Título original: Lola
De: Brillante Mendoza

Argumento: Linda Casimiro
Com: Anita Linda, Rustica Carpio, Tanya Gomez, Jhong Hilario, Ketchup Eusebio
Género: Drama
Classificacao: M/12

Filipinas/FRA, 2009, Cores, 113 min.


Lola, em filipino, significa avó. O neto de Lola Sepa foi assassinado pelo neto de Lola Puring, ambas são muito pobres e é esta tragédia que ligará o seu destino: uma tentará encontrar forma de pagar o funeral do falecido, a outra, uma maneira de pagar a fiança do assassino. Na primeira audiência de tribunal, o amor e a força das duas vão confrontar-se pois estão ambas dispostas a tudo pelos netos, mesmo que um seja a vítima e o outro o homicida.
Realizado por Brillante Mendoza ("Massagista", "Serbis", "Kinatay"), retrata a cultura filipina focando os problemas sociais, a pobreza, a luta diária pela sobrevivência, mas também evidenciando um profundo respeito pelos idosos. Prémio do júri no Festival de Veneza em 2009.

Em Anexo: Crítica e entrevista a Brillante Mendoza. Cortesia do CC Joane que exibe o filme (a cópia que vamos ver é a mesma até porque só há uma!) na véspera.
(…) a catedral que é LOLA – uma verdadeira procissão, numa Manila alagada pelas chuvas, de duas avós que, como todas as personagens de Mendoza, esbracejam, assoladas por ventos e marés, contra o destino que lhe impôs a sociedade. Foi o cume de um percurso onde o documentário social e o melodrama, o documental e o ficcional se vinham misturando e transformando. (…)
Vasco Câmara, Melhor Filme de 2010 do suplemento ípsilon do Jornal Publico
(...) que bela e terrível é esta história (...) Mendoza filma quase como se fosse um documentário, mas dominando todas as cordas com que o seu filme se tece.”
Jorge Leitão Ramos, 09/10/2011,Expresso

 «Lola (1961 film)
From Wikipedia, the free encyclopedia
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Lola
Directed by Jacques Demy
Produced by Georges de Beauregard
Carlo Ponti
Written by Jacques Demy
Starring Anouk Aimée
Marc Michel
Music by Michel Legrand
Agnès Varda (song "Lola")
Cinematography Raoul Coutard
Editing by Anne-Marie Cotret
Monique Teisseire
Distributed by Films Around the World Inc. original release (USA)
WinStar Cinema (USA) (re-release)
Release date(s) March 3, 1961
Running time 90 minutes
Country Italy / France
Language French
English
Lola, is a 1961 film, the debut film directed by Jacques Demy as a tribute to director Max Ophüls [1] and is described by Demy as a "musical without music"[2]. Anouk Aimée starred in the title role. The film was restored and re-released by Demy's widow, French filmmaker Agnès Varda.
The names of the film and title character were inspired by Josef von Sternberg's 1930 film Der blaue Engel, in which Marlene Dietrich played a burlesque performer named "Lola Lola."

Contents

[hide]

[edit] Story

Lola takes place in the Atlantic coastal city of Nantes, France. A young man, Roland Cassard (Marc Michel, who later reprises the role of Roland in the later Demy film, The Umbrellas of Cherbourg) is letting his life waste away until he has a chance encounter with Lola (Aimée), a woman he used to know as a teenager before World War II and who is now a cabaret dancer. Though Roland is quite smitten with her, Lola is preoccupied with her former lover, Michel, who abandoned her and her seven-year-old son years before. Also vying for Lola's heart is an American sailor, Frankie (Alan Scott), whose affection Lola does not return.
Struggling for work, Roland gets involved in a diamond-smuggling plot with the local barber. Crossing paths with Roland is a young teenage girl, Cécile (Annie Dupéroux), whose life in many ways mirrors that of Lola's (whose actual name is Cécile also). In the end, against all odds, Michel returns to Nantes for Lola, apparently very successful and hoping to marry her, just as she is leaving for another job in Marseille and Roland is also leaving town. Their paths do not cross.

[edit] Awards and nominations

[edit] References

[edit] External links

 --
Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante

"Lola" - (trailer)

Literatura - "A obra de Sophia, tão luminosoa e opaca, mete medo às pessoas", diz a filha da poetisa!


«"A obra de Sophia, tão luminosoa e opaca, mete medo às pessoas", diz a filha da poeta

Maria Andresen Sousa Tavares, primogénita de Sophia de Mello Breyner Andresen, realça à SIC que a obra da poeta - tão acarinhada pela sua doçura- tem também um lado obscuro e que essa profunda dualidade devia ser alvo de maior estudo académico. Um grande evento cultural permitirá empreender esse caminho que começa, esta quarta-feira, com a doação do Espólio à Biblioteca Nacional, em Lisboa.

"Dei-me conta de que a minha mãe tem sido pouco estudada, muito pouco trabalhada academicamente. Há muita leitura de Sophia no ensino secundário, mas há pouca investigação. Penso que a sua obra, simultaneamente tão luminosa e tão opaca, radiante e fechada, mete medo às pessoas", disse à SIC Maria Andresen Sousa Tavares, professora universitária de Letras e coordenadora da organização do espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen, sua mãe e uma das maiores poetas portuguesa dos século XX, agraciada com o Prémio Camões, em 1999.
Falecida em 2004, aos 84 anos, Sophia - habitualmente referenciada apenas pelo nome próprio - deixou um rico espólio de manuscritos de textos publicados e inéditos, diários, reflexões, agendas, fotografias, cartas e muitos outros documentos de grande valor para o conhecimento da sua vida, obra e processo criativo.
"Ela não se importava com essa ideia de legado, mas a certa altura pediu-me que tomasse conta do que deixava. Eu não percebia nada de espólio e tive de convidar especialistas. Eu era especialista na minha mãe! No primeiro ano a Luísa Cabral colaborou, depois fiquei sou eu com a Manuela Vasconcelos", explica a filha da poeta que analisou cada peça dentro de 87 caixotes, guardados numa garagem.
Ao fim de mais de dois anos de trabalho -com apoio do Centro Nacional de Cultura, da Fundação Calouste Gulbenkian e do BPI - o acervo ficou ordenado e será doado para que seja estudado.
A família assina, esta quarta-feira, o Termo de Doação do Espólio à Biblioteca Nacional, em Lisboa, numa cerimónia que será presidida pela Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas.
Amigos da escritora - Artur Santos Silva, Eduardo Lourenço, Gonçalo Ribeiro Telles, Guilherme d' Oliveira Martins e Mário Soares - vão falar sobre a sua vida e obra e alguns poemas serão lidos pelos actores Beatriz Batarda e Luís Miguel Cintra.
Segue-se a inauguração da exposição "Sophia de Mello Breyner Andresen- Vida de poeta" - a que corresponde um catálogo editado pela Caminho - e a apresentação do sítio na Internet.
Nos dias 27 e 28 de Janeiro terá lugar, nas instalações da Fundação Gulbenkian, um Colóquio Internacional, promovido por Maria Andresen de Sousa Tavares e realizado com a colaboração do Centro Nacional de Cultura.

Obra, família, intervenção cívica

"Há pessoas que dizem que lêem porque acham muito bonito, mas que só a certa altura é que percebem a verdadeira força da sua poesia. O encontro na superfície daqueles textos entre luminosidade e sombra é muito poderoso", explica Maria Andresen, que com a leitura do espólio verificou que ficaram mais claros os traços " de combatividade ao lado de uma certa fragilidade. Uma complexidade muito maior do que suspeitava".
Sophia nasceu no Porto, em 1919, no seio de uma família aristocrática. Estudou Filologia Clássica em Lisboa, onde se fixou depois de se casar com o advogado e jornalista Francisco Sousa Tavares.
Passa a dividir a sua actividade entre a poesia e a acção cívica, com grande combatividade contra o regime de Salazar (tendo o marido sido preso em Caxias) e com fortes intervenções como deputada, após o 25 de Abril.
"Não houve tempo de incluir no catálogo, mas está na exposição a "Carta dos 101 Católicos", que ela e o meu pai assinaram e que foi uma grande machadada no regime totalitário, que fazia uma guerra racista, e que achava que tinha na Igreja Católica um dos seus pilares", refere Maria Andresen Sousa Tavares.
A par desta combatividade, a doçura atravessava sobretudo a obra poética (embora também tenha escrito contos, teatro, ensaio e feito traduções) e os livros infantis que começou a escrever quando os filhos (três raparigas e dois rapazes) tiveram sarampo.

Além da referência à mitologia grega, a natureza e o mar, o humanismo, a relação da linguagem com as coisas e a magia são elementos que marcam a obra de Sophia, quer nos poemas, quer nos livros para crianças.
Gerações sucessivas deliciaram-se com títulos como "O Rapaz de Bronze", "A Fada Oriana", "O príncipe da Dinamarca" ou "A Menina do Mar".

Textos sobre a espuma dos dias e um tesouro antigo

Correspondência com vários amigos e familiares, agendas, diários e outros papéis mostram como era o quotidiano de Sophia, as suas obrigações sociais e viagens, as preocupações diárias.
Reflexões sobre a arte da escrita e o processo criativo são também fundamentais para perceber a sua marca na literatura portuguesa. Sobre o poema disse que "é justo quando é necessário àquele que o escreve e necessário ao mundo".
Mas nem sempre a relação com os textos era pacífica e há cadernos que foram rasgados pela autora e só recuperados graças à intervenção de um amigo que os colou.
Outro tesouro descoberto por Maria Andresen Sousa Tavares há poucos meses, numa arca de fotografias, foram os manuscritos de poemas da adolescência, escondidos num fundo falso.
"Chamámos-lhes imediatamente "os mais antigos cadernos", já que eram do tempo em que ela tinha 12/13 anos. São os primeiros poemas e vão até 1941", refere.
Enquanto não são tomadas decisões sobre os inéditos, a editora Caminho reuniu agora num só volume "A Obra Poética", com cerca de um milhar de páginas das mais belas palavras de Sophia. Belas mas também obscuras, de "meter medo", como diz a filha.
"O lado mais sombrio é o medo da treva, da morte, do lado obscuro das pessoas e das relações, da perda do tempo. Isso sente-se muito na obra poética. Há uma angústia com a passagem do tempo, com as coisas perdidas", explica Maria Andresen Sousa Tavares.» in http://sic.sapo.pt/online/noticias/cartaz/Acho+que+a+obra+de+Sophia+tao+luminosoa+e+tao+opaca+mete+medo+as+pessoas+diz+filha+da+poeta.htm
Espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen doado à Biblioteca Nacional!

25/01/11

Cowboys Junkies - Mais um Grande Grupo dos Fabulosos Anos 80!



Cowboy Junkies - "Sweet Jane"

Cowboy Junkies - "One"

Cowboy Junkies - "Blue Moon" - (Revisited)

Cowboy Junkies - "Thunder Road"

Cowboy Junkies - "A Common Disaster"

Cowboy Junkies-"I'm So Open" - (Music Vídeo)

Cowboy Junkies - "My Wild Child"

Cowboy Junkies - "Lost my driving Wheel"

Cowboy Junkies - "Southern Rain"

Cowboy Junkies - "A Horse In The Country"

Cowboy junkies - "Hard to Explain"

Cowboy Junkies - "Angel Mine"

Cowboy Junkies - "Baby Please Don't Go"

Cowboy Junkies - "Trinity Revisited"

Cowboy Junkies - "Miles From Our Home"

Cowboy Junkies - "Cause cheap is how I feel"

Cowboy Junkies - "Misguided Angel"

Cowboy Junkies - "Ring on the Sill"

«Cowboy Junkies
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cowboy Junkies
Informação geral
O Cowboy Junkies é um grupo musical do Canadá cujo estilo se situa entre o rock alternativo e o country music. O grupo é formado por três irmãos da família Timmins, além do baixista Alan Anton.
A banda se formou em Toronto, no ano de 1985.

Índice

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[editar] Membros

[editar] Álbums

A RCA Records, a gravadora da banda entre 1988 e 1996, também distribuiu os seguintes álbuns com as consideradas as melhores músicas. No entanto, os álbuns foram feitos sem a aprovação ou autorização da banda.

[editar] Compilações

[editar] Singles

  • 1988 "Sweet Jane"
  • 1990 "Sun Comes Up, It's Tuesday Morning"
  • 1992 "Murder, Tonight, In the Trailer..."
  • 1993 "Anniversary Song"
  • 1994 "Sweet Jane" (live)
  • 1996 "A Common Disaster"

[editar] Ligações externas


"Seven Years

Cowboy Junkies

Haven't seen the sun for seven days
November's got her nails dug in deep
Haven't seen my son for seven years
And the chances are we'll never again meet
If truth be told I don't even know his name
If truth be told he doesn't remember me
I spend my spare time with my rosary beads
Although I never learned to pray
But you don't need the light and it's best to pretend
That you've seen the error of your ways
The darkness in here is as heavy as a judgement
This darkness, heavy as a judgement
My dreams are now filled with Gilead trees
And other sites that I've never seen
They used to be filled with the fears of tomorrow
And the horror that it might bring
His eyes felt to me as cold as a stone mason's chisel
His eyes fell on me, cold, like a stone mason's chisel
Strange how a mind can always recall
What the senses eagerly leave behind
I can remember his face, rage, disgust and distaste
But to my fear I have grown blind
Memories are just dead men making trouble
This memory is just a dead man making trouble"