«Governo aumenta diretores de escolas entre 40% e 46%
Por Margarida Davim
Com as novas regras, o diretor de uma escola com mais de 1.200 alunos vai passar a receber mais 750 euros. Para o secretário de Estado, Valter Lemos, este aumento do suplemento remuneratório traduz «o reforço de competências e responsabilização» dos dirigentes dos estabelecimentos de ensino.
Entre 40 a 46% é quanto vão subir os suplementos remuneratórios dos diretores das escolas. O aumento, aprovado esta quarta-feira em Conselho de Ministros, é, segundo o secretário de Estado Valter Lemos uma forma de compensar os dirigentes dos estabelecimentos de ensino pelo «reforço de competências e responsabilização» previsto no novo modelo de gestão escolar.
Na prática, os suplementos remuneratórios vão oscilar entre os 600 euros – para os diretores de escolas com menos de 800 alunos – e os 750 euros, para os dirigentes de estabelecimentos de ensino com mais de 1.200 estudantes.
Valter Lemos anunciou que o aumento se vai verificar já em Janeiro, em todas as escolas onde há diretores em funções, mas não adiantou, contudo, qual o esforço financeiro global que vai representar esta medida.
Milhares de vagas para contratados
O Ministério da Educação vai abrir «milhares de vagas» no próximo concurso de colocação de professores, que poderão ser ocupadas por professores que atualmente estão em regime de contrato.
Valter Lemos explicou, em conferência de imprensa, que «há 30 mil professores nos Quadros de Zona Pedagógica [que vão ser extintos] e o Ministério vai abrir mais de 30 mil vagas para os Quadros de Agrupamento e Quadros de Escola Não Agrupada. O que quer dizer que haverá lugar para professores contratados».
O secretário de Estado escusou-se, porém, a avançar números certos. «Estamos a fazer um levantamento como nunca foi feito nas escolas», disse, acrescentando que o Ministério da
Educação conta ter um retrato das necessidades das escolas já em Janeiro.
Certo é que serão necessários mais «alguns milhares» de docentes para suprir «as necessidades criadas pela aposentação de professores», já que há três anos que não abria um concurso.
O concurso de colocação de professores de 2009 tem ainda duas outras novidades: as colocações serão feitas por quatro anos – em vez de três – e deixará de haver as chamadas cíclicas (concursos para substituição de docentes).
Em vez das cíclicas, o Ministério vai criar uma bolsa de emprego. Uma medida que permitirá, segundo Valter Lemos, «substituir um professor de um dia para o outro», quando, até aqui, eram necessárias cerca de duas semanas.
Isto é mais um prémio para os comissários políticos das Escolas Portuguesas e para os pequenos ditadores que se criaram com a Figura Salazarenta do Diretor. De facto, isto de um governo socialista, não lembra nem ao Diabo. Gente Kafkiana esta, gente perigosa... já não tenho dúvidas que vai haver muita pancada e alguns tiros! Este caldo que se está a criar, vai ter episódios negros! Os Professores que vão para a reforma até 2011 já não vão ser avaliados; os ditadores premiados; a Senhora Ministra prossegue a sua estratégia destrutiva de dividir para reinar! Parabéns Senhora Ministra, está a conseguir destruir e Escola Pública, só que quanto a mim, vai ser com luta e sangue... mas a Senhora já não quer ver!
Mais uma vez temos resultados visíveis dos diversos trabalhos dos alunos da ESA, mas note-se bem que, muito do investimento formativo da Escola não se vê, Educar e Formar é o tal trabalho invisível. Estão de parabéns os alunos da ESA, com mais estas excelentes manifestação de trabalho e de saber!
The Rolling Stones - "Tell Me" - (You're Coming Back)
Rolling Stones - "Honky Tonk Woman" - (Live in Hyde Park 1969)
The Rolling Stones - "Satisfaction"
The Rolling Stones - "Just My Imagination"
The Rolling Stones - "Miss You" - (HQ Audio)
The Rolling Stones - "IT's ONLY ROCKNROLL"
Rolling Stones - "She was Hot!"
Rolling Stones - "Brown Sugar"
Rolling Stones - "Paint it Black"
The Rolling Stones - "Dead Flowers"
Rolling stones - "Far away eyes"
The Rolling Stones - "Brown Sugar" - (L.A. 1975)
The Rolling stones - "Anybody seen my baby"
Rolling Stones - "It's all over now" - (1964)
THE ROLLING STONES - "GET OUT MY CLOUD" - (LIVE IN 1967)
Jimi Hendrix with the Rolling Stones - (Long version)
Peter Tosh & Mick Jagger - "Walk & Don t Look Back"
ACDC with Rolling Stones
«The Rolling Stones
Os Rolling Stones são uma banda de rockinglesa formada em 25 de Maio de 1962, e que está entre as bandas mais antigas ainda em atividade. Ao lado dos Beatles, foram a banda mais importante da chamada Invasão Britânica ocorrida nos anos 1960, que adicionou diversos artistas ingleses nas paradas norte-americanas.
Formado por Brian Jones, Keith Richards, Mick Jagger, Bill Wyman e Charlie Watts, o grupo calcava sua sonoridade no blues. Em mais de quarenta anos de carreira, hits como (I Can't Get No) Satisfaction, Start Me Up, Sympathy For The Devil, Jumping Jack Flash, Miss You e Angie fizeram dos Stones uma das mais conhecidas bandas do rock mundial, levando-a a enfrentar todos os grandes clichês do gênero, desde recepções efusivas da crítica até problemas com drogas e conflito de egos, principalmente entre Jagger e Richards. Os Rolling Stones já venderam mais de 200 milhões de álbuns no mundo inteiro.
História
1960-1970
Tudo começou em 1960, quando os dois amigos de infância, Mick e Keith, se reencontraram em um trem na estação de Dartford, Inglaterra, e descobriram um interesse em comum por blues e rock and roll. Foram convidados pelo guitarrista Brian Jones em 1962 a montar a definitiva banda de R&B branca, que se chamaria The Rolling Stones, inspirado no nome de uma canção de Muddy Waters, Rollin' Stone, cujo nome foi utilizado oficialmente, pela primeira vez, em sua apresentação no Marquee Club de Londres em 12 de julho de 1962.
O pianista Ian Stewart, amigo de Brian, seria o co-fundador da banda, mas porque sua imagem pessoal não tinha o devido sex-appeal, ele seria rebaixado a gerente de palco, com direito a gravar com a banda mas não de posar como membro. Bill Wyman, que embora já vivesse da noite há muito mais tempo que os demais, seria acrescentado à banda por um motivo fútil: possuía mais de um amplificador. Em janeiro de 1963, Charlie Watts assumiria definitivamente a bateria. A boa repercussão nas apresentações ao vivo somadas à habilidade promocional de seu empresário, levou a banda a um contrato com a Decca Records (então a piada do ano por ter recusado um contrato com os Beatles). Seu empresário promove a banda com uma imagem de rebeldes e cria a pergunta: Você deixaria sua filha se casar com um Rolling Stone?.Os primeiros singles, um cover de uma canção de Chuck Berry e Muddy Waters de cada lado, Come On/I Want To Be Loved, e uma gravação para uma composição da dupla John Lennon e Paul McCartney, I Wanna Be Your Man, foram bem aceitos. O primeiro álbum, chamado simplesmente The Rolling Stones, saiu em abril de 1964, contendo apenas uma composição de Jagger e Richards. Apenas com Tell Me (You're Coming Back), lançado em junho de 1964, é que uma composição da dupla seria lançada como lado A de um compacto. A partir daí, pouco a pouco o material próprio começou a ser valorizado, tendo em Out Of Our Heads, de 1965, o primeiro de uma série de discos basicamente de composições da dupla Jagger-Richards. É nesse ano que a banda lança seu maior hit em todos os tempos, (I Can't Get No) Satisfaction. Com o álbum Aftermath, de 1966, a banda começaria uma fase de músicas mais longas e de arranjos mais elaborados. O flerte com o rock psicodélico e experimental teria seu ápice em Their Satanic Majesties Request, de 1967. Com Beggar's Banquet (1968) haveria a volta ao estilo mais próximo ao R&B que os fizeram famosos. São desta época dois dos maiores hits da banda, Jumpin' Jack Flash, que só saiu como compacto e a controversa Sympathy For The Devil - que Mick disse ter se inspirado em uma visita à um centro de candomblé na Bahia - música responsável pela maior parte das acusações de satanismo que a banda iria sofrer desde então.
Em 1969Brian Jones oficialmente abandona os Stones, sendo substituído por Mick Taylor (que havia tocado com o John Mayall's Bluesbreakers). Poucos dias depois de sua saída, Brian Jones seria encontrado morto afogado na piscina de sua casa em Sussex, em circunstâncias até hoje pouco esclarecidas. Existem duas versões: que ele se afogou sob influência de drogas e álcool, ou que ele foi afogado propositalmente por um dos empreteiros contratados para fazer obras na propriedade. Embora houvesse sido planejado muito tempo antes, dias depois a banda realizou um concerto memorável no Hyde Park, em Londres, diante de um público de 300 mil pessoas, que acabou tendo um significado especial além da apresentação do pouco conhecido novo guitarrista, Mick Taylor. O show aconteceu num palco decorado com uma enorme foto colorida e estourada de Jones. Jagger, vestido de branco, interrompeu a apresentação para ler uma passagem do poema Adonais de Percy Bysshe Shelley, em memória do amigo problemático. Enquanto mais de 3.000 borboletas brancas eram soltas do palco para a platéia emocionada. Os Stones pareciam ter chegado ao fim de uma era. Sem imaginar que a próxima tragédia estava bem próxima.
Em 6 de dezembro de 1969, o grupo chegou a Altamont, na Califórnia, para uma grande apresentação ao ar livre - com uma platéia pelo menos duas vezes maior do que a do Hyde Park. Bem antes dos Stones subirem no palco já havia problemas. A segurança do espetáculo estava sob a responsabilidade de um bando de Hell`s Angels de São Francisco, uma gangue de motoqueiros grossos e arrogantes que não sentiam nada a não ser desprezo pela multidão de mais de 500 mil hippies. Qualquer um que tentasse subir no palco era agredido e escorraçado de volta para a platéia por Angels que portavam tacos de sinuca. Durante a apresentação da banda Jefferson Airplane, que antecedeu a atração principal, fãs estavam sendo carregados para as cabanas da Cruz Vermelha em maior quantidade do que os médicos de plantão podiam dar conta. Quando os Rolling Stones finalmente foram se apresentar, a multidão ficou histérica, e os Hell`s Angels reagiram ficando ainda mais selvagens. Durante a execução de Under My Thumb (e não Sympathy for The Devil como muita gente acredita), um jovem negro, Meredith Hunter, foi assassinado com uma punhalada nas costas. Os Stones tinham noção de que alguma coisa havia acontecido, embora do palco fosse difícil dizer exatamente o quê. No dia seguinte é que os Rolling Stones descobriram que quatro pessoas (incluindo Meredith Hunter) haviam morrido naquele dia. Há versões de que Meredith foi agredido pelos Hell`s Angels por estar acompanhado de uma linda loira, mas ele estava armado com um revolver e o assassino, Alan Passaro, foi julgado alguns anos depois e inocentado por legítima defesa. O que aconteceu naquele dia fatídico está registrado no filme Gimme Shelter, de 1970. Ainda em 1969 os Stones lançaram Let It Bleed (título geralmente visto como sátira a Let It Be, dos Beatles, disco que de fato só seria lançado seis meses depois). Em 1970 sai Get Your Ya-Ya's Out, o primeiro disco ao vivo, com estéreo autêntico e alta fidelidade, gravado de sua apresentação no Madison Square Garden, em Nova York.
1971-1980
Em 1971 a banda passa para a Atlantic Records, que lhes permite estrear o selo próprio, Rolling Stones Records. Nesse ano a banda lança um dos seus álbuns mais curiosos, Sticky Fingers, cuja capa foi idealizada por Andy Warhol com uma foto de uma pélvis atribuida a Jagger e cujo LP original possuía um zíper que podia ser aberto e mostrava uma figura de uma cueca (a despeito da banana do álbum Velvet Underground and Nico). Esse álbum também foi o primeiro a mostrar o famoso logotipo da boca que apesar de ter sido sempre atribuído a Andy Warhol na verdade foi produzido por John Pasche. Keith Richards encontra-se no interior da França, no castelo góticoVilla Nellecote, especialmente para tentar se livrar das drogas, pela primeira vez. Percebendo estar em um momento excepcionalmente criativo, chama Mick Jagger para começarem a compor. Os dois se unem por várias semanas e produzem dezenas de novas composições que poderiam facilmente integrar um álbum triplo. Para lá é enviado, então, o estúdio móvel de gravação da Rolling Stones Records, tido como o mais moderno do mundo à época. Após a mixagem lançam, em 1972, o álbum duplo Exile on Main Street, considerado por muitos, e pelo próprio Jagger, como o melhor álbum da banda pela sua consistência, plasticidade e versatilidade dos músicos, o qual produz, entre outras, a música Tumblind Dice, obrigatória em qualquer show dos Stones até os dias de hoje.
Com a excelente repercusão do disco anterior e embalados pela sua turnê de 1972/1973, os Stones entram mais uma vez no estúdio e lançam em 1973 o álbum Goats Head Soup, amplamente conhecido pelo hit Angie e pela polêmica Star Star. Interessante que a balada Waiting on a Friend foi composta e gravada durante as sessões deste álbum e lançada apenas oito anos depois no álbum Tattoo You (1981), a qual, devidamente remixada tornou-se um hit da banda, assim como a música Tops.
Em 1974 os Rolling Stones gravam o clássico It's Only Rock'n'Roll no estúdio do guitarrista Ronnie Wood (que tocava com a banda inglesa The Faces, liderada por Rod Stewart). Com a saída repentina de Mick Taylor para seguir carreira solo, Wood assume a segunda guitarra, embora só será oficialmente um membro efetivo dos Stones a partir da turne de 1975, cuja primeira apresentação com a banda ocorre em 1º de junho do mesmo ano em Baton Rouge, Lousiana, Estados Unidos, através dos acordes de Honky Tonk Women.
Embora a turnê de 1975 tenha sido batizada de Tour Of The Americas pois previa, além dos Estados Unidos e Canadá, shows no Brasil - Rio de Janeiro (14 e 17/08) e São Paulo (19 e 21/08) -, México (7 e 10/08) e Venezuela (28 e 31/08), estes não ocorreram por restrições políticas dos governantes desses países, preocupados com a imagem de desordeiros e drogados que a banda poderia passar além de desagradar os respectivos regimes de governo.
Lançam, então, Black & Blue (1976), um disco mais intimista com forte participações de convidados como Billy Preston, que já havia gravado Let It Be, dos Beatles e vinha participando de todos os álbuns dos Stones desde Sticky Fingers de 1971, e Ron Wood confirmado no comando da segunda guitarra, que obtém razoável sucesso. O álbum seguinte é Love You Live (1977), um duplo ao vivo gravado na turnê européia de 1976, bastante heterogêneo e com a formação básica da banda no palco. Em (1978) lançam Some Girls que é bem mais pesado do que os últimos trabalhos. Este disco é fortemente influenciado pelo movimento punk surgido na Inglaterra no ano anterior, com temas rápidos e agressivos como Respectable e When The Whip Comes Down, embora o disco seja mais lembrado pelo seu hit à la discoteque Miss You. Mostrando a vitalidade característica até os dias de hoje, ainda no mesmo ano saem, novamente, em turnê pelos Estados Unidos e já dão mostras da tendência que por eles será magistralmente explorada nos próximos anos: enormes palcos e infra-estrutura dos shows, jamais vistas até então. Em 1980 lançam um disco mais linear, Emotional Rescue, com o hit do mesmo nome do disco.
1981-1990
Em 1981 a banda larga Atlantic Records e assina com a EMI. O álbum de estreia é Tatoo You, tido por muitos como o melhor álbum da banda de todos os tempos e talvez o seu único grande triunfo para esta gravadora, visto ser o de maior sucesso comercial da banda até os dias de hoje. Destacam-se inúmeros hits da banda, como a explosiva Start Me Up, obrigatória em todos os shows, e a balada Waiting On A Friend, composta inicialmente em 1973 e não lançada no disco do mesmo ano.
Com a excursão americana no mesmo ano, os Rolling Stones definitivamente inauguram a moda de shows gigantescos de duração de três horas, palcos móveis e desmontáveis e toneladas de equipamentos de som e luz. Resumindo a turnê em solo americano lançam em (1982) o álbum ao vivo Still Life (American Concert 1981) e o filme Let's Spend the Night Together, que, sob a direção do renomado Hal Ashby, mostra o vigor juvenil de Jagger e a reabilitação de Richards das drogas, além do novo formato de apresentações ao vivo.
Em meio a especulações da mídia de possível separação da banda, no final de 1983 os Stones lançam o álbum Undercover, e, alimentando ainda mais estes rumores, a banda não sai em turnê e tampouco os músicos se pronunciam à respeito, cada um elaborando trabalhos individuais e não sendo vistos juntos em nenhuma ocasião.
Ian Stewart, pianista, gerente de palco e um dos fundadores da banda, acompanhando em todos os álbuns e shows, morre em 1985 em virtude de um ataque cardíaco. Tido como o sexto Stone, é homenageado com uma faixa no álbum da banda de 1986, Dirty Work, cujo álbum também não é acompanhado de turnê.
O relacionamento entre os membros restantes da banda não era dos melhores, com desentendimentos freqüentes entre Jagger e Richards. Mick Jagger envereda em uma carreira solo gravando músicas dentro do estilo Rolling Stones e causa um desentendimento sério entre ele e seu sócio Keith Richards. Especulações sobre o fim da banda duram por seis anos, embora o clima ruim não impedisse que continuassem sendo lançados álbuns de repercussão cada vez maior. Jagger, Richards, Wood, Wyman e Watts lançaram vários álbuns solo durante a década de 80 e 90.
Os Stones adentraram a década de 90 com uma nova gravadora, a CBS, em meio a rumores de que Mick Jagger e Keith Richards não podiam nem mesmo dividir uma mesma sala sem se engalfinharem. Os constantes boatos sobre a dissolução da banda ajudaram a catapultar o interesse e a expectativa da turnê e as vendas do álbum Steel Wheels (1989), tornando-a a maior da banda em todos os tempos até então. Os problemas pessoais foram colocados de lado e a banda se apresentou como nos velhos tempos, auxiliada pela habitual parafernália de palco tendo participação durante a turne,do Guns N' Roses que estava explodindo no cenário musical,como banda de abertura. Reflexo disso é o álbum Flashpoint de 1990 que traz os Stones de volta aos palcos depois de sete anos.
Foi também à partir dessa turnê que os Stones tornaram-se experts nos negócios, transformando-se em uma banda multimilionária, com administração autônoma e profissional, alcançando espaços na mídia até então nunca vistos, tendência que permitiu as sucessivas bem-sucedidas turnês seguintes e um exemplo de exposição e fixação da "marca" The Rolling Stones.
1991-2000
O outro membro original, Bill Wyman, que deixa o grupo em 1993, ainda mantém fortes ligações com a banda, à exemplo de seu pub em Londres, o Sticky Fingers, totalmente decorado com inúmeras fotos, instrumentos e discos de ouro, entre outras lembranças dos Stones. Para o seu lugar é escalado o baixista Darryl Jones, que é apenas músico contratado, não sendo considerado membro oficial.
Em 1994, após um longo período de inatividade, é lançado com grande estardalhaço o álbum Voodoo Lounge, seguido pela turnê de mesmo nome (que passou pelo Brasil). A turnê que se iniciou em 19 de julho de 1994 em Toronto, Canadá, e foi encerrada em 30 de agosto de 1995 em Rotterdam, Holanda, arrecadou em torno de US$ 400 milhoes. Aproveitando a repercussão, todas as gravações da banda são relançadas em CD. O álbum de 1995, Stripped, foi mais intimista, com versões acústicas de vários de seus maiores sucessos e uma regravação gloriosa para "Like a Rolling Stone", clássico de Bob Dylan.
No ano seguinte lançam The Rock And Roll Circus, trilha sonora de um filme arquivado desde 1968. O CD inclui uma apresentação de diversos artistas, como Jethro Tull, The Who, Marianne Faithfull, então esposa de Jagger e The Dirty Mac que nada mais é que uma pré-versão da Plastic Ono Band. Essa formação incluiu, além de John Lennon e Yoko Ono, Eric Clapton, Keith Richards (no baixo) e Mitch Mitchell, baterista do The Jimi Hendrix Experience.
Ainda em 1997 sai Bridges of Babylon, com uma capa luxuosa e uma excursão mundial igualmente cara, completa, com dois palcos, um maior e outro menor instalado no meio do público. Inclui também uma ponte para a banda atravessar do palco principal para o menor, sendo que neste executam basicamente clássicos sem o acompanhamento de metais e backing vocals voltando às raízes da banda nos anos 60 e, assim, inauguram um novo estilo de apresentações que se seguiram nas turnês seguintes. Com dois shows no Brasil, um em São Paulo e o outro no Rio de Janeiro (com participação mais que especial de Bob Dylan, inclusive abrindo os shows para a banda), confirmaram o país com status de rota obrigatória. Retrato dessa turnê foi o lançamento do álbum ao vivo No Security, em 1998.
A partir de 2001
Para comemorar os 40 anos do grupo, em 2002 lançam o álbum duplo Forty Licks (1962-2002) que traz, além de 36 sucessos da banda, 4 novos hits (Don't Stop, Keys To Your Love, Stealing My Heart e Losing My Touch), sendo o primeiro uma espécie de resumo da perseverança característica da banda, atingindo bastante sucesso. Em 16 de agosto do mesmo ano com um show em Toronto (Canadá) os Stones lançam uma de suas maiores turnês - a Licks Tour (detalhe para a música Heart of Stone, não tocada ao vivo desde 5 de dezembro de 1965). Esta longa turnê passou por todos os continentes do planeta, tendo sido encerrada em 9 de novembro de 2003, em Hong Kong. Mantendo o status de maior banda de rock & roll do mundo e a tradição de suas espetaculares apresentações, montam estruturas distintas e específicas para shows em arenas, estádios e teatros, além de private shows. Ao final do mesmo ano lançam o esplêndido DVD quádruplo Four Flicks, mostrando cada um dos formatos de suas apresentações e toda a vitalidade dos músicos sessentões. Quando todos imaginavam o fim da banda, devido a um câncer na garganta do baterista Charlie Watts diagnosticado em junho de 2004 e curado em fevereiro de 2005, o vigor incansável do quarteto com ênfase às belas letras de Jagger e Richards (conhecidos como The Glimmer Twins desde os anos 70, pela ligação existente entre eles, além das lendárias histórias que protagonizaram) produz um de seus melhores álbuns de estúdio de todos os tempos. Lançado em 2005A Bigger Bang traz uma sonoridade crua e voltada às raízes da banda: rock and roll, blues e rhythm and blues, além das pegadas das guitarras da dupla Richards/Wood, bem como para a harmônica melodiosa de Jagger, as 16 fortes canções do álbum mostram a excelência e competência de Jagger/Richards/Watts/Wood. Para a divulgação do álbum, mais uma vez iniciando em Toronto (em 10 de agosto de 2005), a banda se lança na estrada com a turnê do mesmo nome.
Em 18 de fevereiro de 2006, os Rolling Stones voltaram ao Brasil para o show da turnê A Bigger Bang. O show, gratuito, foi realizado nas areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para um público estimado em 1,5 milhão de pessoas, entrando para a história como o maior show da banda e um dos maiores concertos de rock de todos os tempos.
Após dois anos do lançamento da turnê A Bigger Bang, que passou pela América do Norte - em duas oportunidades (2005 e 2006) -, América do Sul (2006) e Europa (2006), e arrecadara, até novembro de 2006, em torno de US$ 437 milhões (recorde na história da música), os Stones anunciaram, em 22 de março de 2007, uma lista de novos shows pelo velho continente, que se iniciou em 5 de junho de 2007, com uma apresentação em Werchter, Bélgica e se encerrou em 26 de agosto de 2007 em Londres, apesar de rumores de que novos shows serão realizados em 2008. Com seu encerramento, os Stones realizaram a mais longa de suas turnês mundiais, com arrecadação de US$ 560 milhões (novo recorde), e, apresentando-se para quase 6 milhões de expectadores, mostraram a inesgotável energia que os move por mais de 45 anos de estrada.
Em 12 de junho de 2007, foi lançado o DVD The Biggest Bang, que contém 4 discos com mais de sete horas de shows, incluindo a integra do realizado no Rio de Janeiro, no ano anterior, bem como em Austin, Texas, e materiais dos shows de Japão, Buenos Aires e Shangai, além de entrevistas exclusivas e reveladoras com os membros da banda. Em 04 abril de 2008, estreou nos cinemais mundiais o filme The Rolling Stones Shine a Light (distribuído no Brasil pela Imagem Filmes), concebido e dirigido pelo premiado diretor Martin Scorsese - um declarado fã da banda - que, em duas apresentações no Beacon Theatre de Nova York, em novembro de 2006, com dezesseis câmeras focadas diretamente nos músicos, registrou com profundidade a bela performance da banda em um repertório levemente diferenciado das apresentações normais. Conta, ainda, com a presença de Jack White, do grupo White Stripes, da cantora Christina Aguilera e do bluesman Buddy Guy. Ainda, de forma genial mescla imagens de arquivo desde o início da banda, nos anos 60, confrontando com declarações atuais, como a pretensão de Mick Jagger em manter-se ativo aos sessenta.» in Wikipédia.
"Angie
Rolling Stones
Composição: Jagger / Richards
Angie, Angie, when will those clouds all disappear
Angie, Angie, where will it lead us from here
With no loving in our souls and no money in our coats
You can't say we're satisfied
But Angie, Angie, you can't say we never tried.
Angie, you're beautiful, but ain't it time we said goodbye
Angie, I still love you, remember all those nights we cried
All the dreams we held so close seemed to all go up in smoke
Let me whisper in your ear
Angie, Angie, where will it lead us from here
Oh, Angie, don't you weep, all your kisses still taste sweet
I hate that sadness in your eyes
But Angie, Angie, ain't it time we say good-bye
With no loving in our souls and no money in our coats
You can't say we're satisfied
But Angie, I still love you, Baby, everywhere I look I see your eyes
There ain't a woman that comes close to you, come on baby, dry our eyes
But Angie, Angie, ain't it good to be alive
Angie, Angie, they can't say we never tried"
Mais informações sobre esta Banda Mítica, no seguinte link:
http://www.rollingstones.com/home.php
Na tarde lenta recostavas-te pelos bancos corridos da CGD à Luísa Tody esperando que caísse na tua magra conta alguma pensão ou tença das usualmente concedidas a Famintos de Paz. Ar acossado d'anónimo kosovar a quem são dadas roupas lavadas, sabonetes, pasta de dentes, toalhas, alguns desodorizantes, ousaras soltar teu grito desperto de clarim: 'Um rio de sangue do peito aberto sai!' Pague-se-te já agora a paga certa: Se, no fim, caíste, faça-se-te no talhão em que não cabes reflorir das flores vermelhas da madrugada os frescos cravos, pra que para sempre viceje da canção que és a chã certeza.
Ângelo Ochôa"
----------------------------------------------------------------------------------------------------- Poema de Ângelo Ôchoa dedicado a Zeca Afonso e à luta actual dos Professores, que o autor fez questão de realçar. Afinal, ele é um Professor e, quando se o é verdadeiramente, é uma missão de toda uma vida. Bem haja, Amigo, Poeta, Ângelo Ôchoa!
José Afonso - "Traz Outro Amigo Também"
José Afonso - "O Que Faz Falta"
Zeca Afonso - "Maria Faia"
Zeca Afonso - "Vampiros"
José Afonso - "Os Vampiros" - (ao vivo no Coliseu)
Zeca Afonso - (20 anos depois: concerto) - Dedico ao Poeta Ângelo Ôchoa, meu Amigo!
"Titulo da Música: Vampiros Artista: José Afonso
No céu cinzento sob o astro mudo Batendo as asas Pela noite calada Vêm em bandos Com pés veludo Chupar o sangue Fresco da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo E lhes franqueia As portas à chegada Eles comem tudo Eles comem tudo Eles comem tudo E não deixam nada [Bis]
A toda a parte Chegam os vampiros Poisam nos prédios Poisam nas calçadas Trazem no ventre Despojos antigos Mas nada os prende Às vidas acabadas
São os mordomos Do universo todo Senhores à força Mandadores sem lei Enchem as tulhas Bebem vinho novo Dançam a ronda No pinhal do rei
Eles comem tudo Eles comem tudo Eles comem tudo E não deixam nada
No chão do medo Tombam os vencidos Ouvem-se os gritos Na noite abafada Jazem nos fossos Vítimas dum credo E não se esgota O sangue da manada
Se alguém se engana Com seu ar sisudo E lhe franqueia As portas à chegada Eles comem tudo Eles comem tudo Eles comem tudo E não deixam nada
Eles comem tudo Eles comem tudo Eles comem tudo E não deixam nada"
-------------------------------------------------------------------------------------------------------- Letra muito actual para os vampiros que nos levam tudo, por exemplo, aqueles senhores dos Bancos e do Governo...
«PSD entregou projecto para suspender avaliação e adoptar modelo transitório
12.12.2008 - 19h18 Lusa
O PSD entregou hoje o seu projecto de lei que tem como objectivo suspender a avaliação dos professores, adoptar um modelo transitório "no prazo de um mês" para ser aplicado já este ano e, depois, aprovar um novo modelo para 2009/2010. A entrega do documento surge no mesmo dia em que o Ministério da Educação anunciou o encerramento das negociações com os sindicatos, que prometem mais protestos.
A entrega deste projecto de lei foi anunciada ontem pelo líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, como forma de reparar o que referiu como uma "falha" da sua bancada - a ausência de 30 deputados nas votações da semana passada, em que poderia ter sido aprovado um projecto de resolução do CDS-PP no mesmo sentido. Em vez de um projecto de resolução com recomendações ao Governo, o PSD optou por apresentar um projecto de lei, que caso seja aprovado impõe a suspensão e substituição do actual modelo de avaliação dos professores.
O diploma do PSD inclui três princípios. Em primeiro lugar, determina a suspensão da vigência das normas do Estatuto da Carreira Docente relativas à avaliação dos professores, do decreto de Fevereiro que regulamenta essas normas e do decreto de
Novembro que define o regime transitório da avaliação. Em segundo lugar, estabelece que "o Governo deve adoptar, no prazo de um mês, um modelo simplificado de avaliação do desempenho docente que, a título transitório, regulamente a avaliação do desempenho do pessoal docente" no ano lectivo 2008/2009. Por fim, o projecto do PSD obriga o Governo a "aprovar, até ao final do presente ano lectivo, o enquadramento legislativo e regulamentar do novo modelo de avaliação do desempenho do pessoal docente" que comece a vigorar no ano lectivo 2009/2010.
Os artigos do diploma do PSD nada referem quanto ao conteúdo do novo modelo de avaliação, o que Paulo Rangel justificou com a intenção de obter o maior consenso possível. As únicas referências ao futuro modelo encontram-se na exposição de motivos do projecto de lei, onde o PSD declara ser a favor de "um modelo alternativo, simples, justo e desburocratizado, no qual todos os agentes educativos se revejam". Na exposição de motivos, o PSD reitera que pretende "alcançar um consenso parlamentar".
Paulo Rangel disse ontem que o PSD queria "ir ao encontro de um consenso parlamentar que se poderia ter criado na sexta-feira" da semana passada e manifestou esperança na obtenção do apoio de "outros deputados da bancada socialista". Nas votações da semana passada seis deputados socialistas votaram a favor do projecto do CDS-PP, ao lado de toda a oposição, e uma deputada socialista absteve-se, colocando o PS em minoria, em termos absolutos. As faltas de deputados da oposição impediram a aprovação do projecto.
Num tempo em que campeia a sensaboria e a prepotência, saúda-se a atitude de grande humildade política, dignidade e inteligência de Paulo Rangel.
Os professores não esquecem quem está, clara e institucionalmente, do seu lado e reconhece as suas justas reivindicações. E os que estão do lado dos princípios que nós defendemos são o PSD, o BE, o PCP, em parte o PP, Manuel Alegre e mais 5 deputados do PS.
Aos políticos ainda devemos acrescentar a esmagadora maioria das personalidades académicas e de relevo social do país (Nuno Crato, Veiga Simão, António Barreto, Filomena Mónica, Santana Castilho, João Ruivo, João Lobo Antunes, Ana Benavente e muitas outras) mais dadas à valorização dos professores e à aposta na qualidade e exigência científicas, a quem o facilitismo, a burocratização da função docente, a folclorização da escola e as parafernálias curriculares e para-curriculares do eduquês arrepiam, tal como a nós.
Depois, sempre temos o contraponto na vulgaridade e na verborreia boçal de um tal Emídio e outros que expelem fel e insultos contra quem luta por razões e princípios (vá lá saber-se porquê, mas há sempre quem não consiga disfarçar a sua incomodidade com a frontalidade e a coerência dos outros). A inquietação mental destes senhores advém da circunstância de as caravanas sempre passarem indiferentes aos seus vitupérios. Estes sim, são os lídimos arruaceiros da língua e da inteligência. Desista a mosca, pois não terá nenhuma hipótese de lhes entrar boca dentro.» in lusa
Vamos ver agora como os diretórios partidários vão ou não reagir a isto. Estamos num momento crucial, vamos ver quem quer o quê. Já temos excesso de retórica em todo este processo, vamos agora ver quem quer práxis, quem quer agir. Muitas coisas vão ser desmascaradas nos próximos tempos! Uma certeza, porém, devemos ter, estamos num momento crucial em que o braço de ferro está numa fase de cair para um lado ou para o outro... cabe-nos enquanto classe responder nos dias 13 e 19 e claro, emperrar ao máximo esta engrenagem Kafkiana do Governo Socialista!
António Alçada Baptista nasceu em 1927 na Covilhã. Licenciado em Direito, esteve ligado ao jornalismo e à edição. Em 1971 publica o seu primeiro livro de reflexões Peregrinação Interior IPeregrinação Interior II, publicada em 1982. Seguiram-se entretanto as obras O Tempo Nas Palavras, Conversas Com Marcello Caetano e Os Nós e os Laços. Catarina ou o Sabor da Maçã; Tia Suzana, Meu Amor e O Riso de Deus, A Pesca à Linha - Algumas Memórias, um livro que se assume como uma obra de memórias, recordações, lucidez e ironia, e à qual não é alheio o profundo sentido afectivo que caracteriza a escrita deste autor. Como cronista e defensor da liberdade Alçada Baptista publicou em Outubro de 2002 Um Olhar à Nossa Volta, o testemunho de uma vivência colectiva registada na década de 70 e 80 marcada por inquietações político-sociais. E agora A Cor dos Dias – Memórias e Peregrinações.