Imagens de mais uma boa tarde de futebol, mas com mais uma derrota para o Amarante F.C.!
Momento em que o Amarante F.C. falha a conversão de uma grande penalidade por intermédio de Brito.
Imagens do primeiro golo do desafio, para o Aliados, na conversão de uma grande penalidade da qual resultou a expulsão do guardião Celso.
Imagens da festa do 2.º golo do Aliados de Lordelo, que lhe iria permitir uma justa vitória
Mais imagens de um jogo, nem sempre bem jogado, mas bastante emotivo! ----------------------------------------------------------------------- O Amarante F.C. é uma equipa completamente intranquila, fruto dos maus resultados recentes e da instabilidade directiva que se instalou com a demissão da Direcção. Pela frente encontrou uma equipa do aliados muito organizada, bem orientada pelo Mister José Augusto que venceu com muita naturalidade. Foi pena o meu amigo, capitão Maia não ter alinhado pelo Aliados, pois é sempre um prazer vê-lo espalhar o perfume do seu futebol. Um abraço para ele e parabéns ao Aliados de Lordelo! Quanto ao Amarante, é necessário recuperar psicologicamente estes jogadores e que os Amarantinos se unam em torno da equipa. Afinal e quanto a mim, é nos maus momentos que se vê quem ama ou não ama um clube. Viva o Amarante F.C., esta equipa vai reagir bem e ainda nos vai dar bastantes alegrias! Esperemos que a nova Direcção seja mais colegial e pacífica, pois doutra forma, não é possível haver serenidade no grupo de trabalho!
Trinta segundos bastaram para que o Dragão, pelos pés de Sapunaru, indicasse a tendência definidora do fim de tarde que marcou o regresso da Liga ao palco portista. A uma primeira metade primorosa, sem golos mas de total sentido único, juntou-se um segundo tempo de superioridade eficaz, atestada pelo 50º golo de Lisandro com a camisola azul e branca, e pelo sentido de oportunidade de Farías, que, a caminho do final, carimbou o merecido triunfo. Um punhado de oportunidades soberanas, que caprichosamente não encontraram o destino pretendido, não chega para explicar a supremacia demonstrada pela equipa de Jesualdo Ferreira que, em 45 minutos de esplendor, impôs a cadência, o passo e o sentido do centésimo jogo do técnico ao serviço do F.C. Porto. As ocasiões sucederam-se a um ritmo frenético, o mesmo, de resto, que o Dragão colocou em prática durante a primeira parte, perante um adversário obrigado a remeter-se ao mero afastamento de males maiores. Depois de Sapunaru, ainda no dealbar do encontro, Lisandro, Rodríguez ou Raul Meireles poderiam ter dado expressão à hegemonia, logo aí selando com clareza uma exemplar exibição portista. A eficácia que faltou ao longo do primeiro tempo surgiu durante a etapa complementar, num período em que o domínio azul e branco estava já transformado em missão de perseverança, fazendo frente a um desfecho imerecido e indesejado. Pela 50ª vez ao serviço dos Dragões, Lisandro foi o portador da alegria portista, assinando a vantagem num redentor cabeceamento em plena área contrária, que concluiu em festa uma jogada de insistência colectiva. Não foi alívio que, nesta fase, se sentiu no Dragão. Foi apenas a sensação de justiça, perante um domínio que aliou na dose acertada qualidade, obstinação e carácter. A caminho já do apito final, houve ainda tempo para que o acerto do resultado tivesse contornos ainda mais ajustados com a realidade da contenda. Lisandro tomou a iniciativa, misturou-lhe audácia e serviu-a com apuro a Farías, que na cara do golo apenas teve de escolher o lado em que colocaria o epílogo ao encontro iniciado com propósito, trabalhado com perseverança e concluído com justiça pelo F.C. Porto, devolvendo ao palco portista o cenário de festa que, sistematicamente, o caracteriza.
Ficha de Jogo Liga Portuguesa 2008/09 – 8ª Jornada 15 de Novembro de 2008 Estádio do Dragão, no Porto Assistência: 37.410 espectadores
Árbitro: Olegário Benquerença (AF Leiria) Assistentes: Bertino Miranda e José Cardinal 4º Árbitro: Cosme Machado
F.C. PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Fucile; Fernando, Raul Meireles e Lucho «cap.»; Sektioui, Lisandro e Rodríguez Substituições: Tarik por Farías (46 min), Sapunaru por Lino (67 min) e Fucile por Pelé (89 min) Não utilizados: Nuno, Stepanov, Mariano e Tomás Costa Treinador: Jesualdo Ferreira
VITÓRIA SC: Nilson; Andrezinho, Moreno, Gregory e Momha; Flávio Meireles «cap.», João Alves, Fajardo, Desmarets e Nuno Assis; Douglas Substituições: Douglas por Roberto (55 min), Fajardo por Carlitos (69 min) e João Alves por Jean Coral (81 min) Não utilizados: Serginho, Luciano Amaral, Márcio Martins e Wénio Treinador: Manuel Cajuda
Ao intervalo: 0-0 Marcadores: Lisandro (66 min) e Farías (88 min) Disciplina: Nada a assinalar» in site F.C. Porto.
1.º Golo do F.C. Porto e Golo 50 de Lisandro ao serviço dos Dragões!
2.º Golo do F.C. do Porto por Farías, na véspera do 5.º Aniversário do Dragão!
José Afonso - "Os Vampiros" - (ao vivo no Coliseu)
José Afonso - "A Morte Saiu á Rua" - (ao vivo no Coliseu)
Rui Veloso - "A Morte Saiu á Rua"
Zeca Afonso - "Filhos da Madrugada!"
Zeca Afonso - "Maio Maduro Maio"
Madredeus - "Maio Maduro Maio" - (Zeca Afonso)
Zeca Afonso - "Canta Camarada"
Zeca Afonso - "A formiga no Carreiro"
Zeca Afonso - "Maria Faia"
ZECA AFONSO - "Do Choupal até à Lapa"
Zeca Afonso - "Cançao de Embalar"
Dulce Pontes - "Canção de Embalar"
Zeca Afonso - "Verdes são os Campos"
Zeca Afonso - "Balada do Outono"
Zeca Afonso - "Redondo Vocábulo"
Mariza - "Menino do Bairro Negro"
José Afonso - (Agora e Sempre) «José Afonso Informação geral Nome completo José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos Data de nascimento: 2 de Agosto de 1929 Origem: Aveiro País: Portugal Data de morte: 23 de Fevereiro de 1987 Gêneros: Música de intervenção José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos (Aveiro, 2 de Agosto de 1929 — Setúbal, 23 de Fevereiro de 1987), mais conhecido por José Afonso[1] ou Zeca Afonso, foi um cantor e compositor português. Não obstante o seu trabalho com o fado de Coimbra e a música tradicional, vulgo folk português, realiza também as célebres actuações no TEP (Teatro Experimental do Porto) com Adriano Correia de OLiveira entre outros. José Afonso ficou indelevelmente associado pelo imaginário coletivo à música de intervenção, através da qual criticava o Estado Novo, regime de ditadura vigente em Portugal entre 1933 e 1974. Biografia Foi criado pela tia Gé e pelo tio Xico, numa casa situada no Largo das Cinco Bicas, em Aveiro, até aos 3 anos (1932), altura em que foi viver com os pais e irmãos, que estavam em Angola havia 2 anos. A relação física com a natureza causou-lhe uma profunda ligação ao continente africano que se reflectirá pela sua vida fora. As trovoadas, os grandes rios atravessados em jangadas, a floresta esconderam-lhe a realidade colonial. Só anos mais tarde saberá o quão amarga é essa sociedade, moldada por influências do apartheid. Em 1937, volta para Aveiro onde é recebido por tias do lado materno, mas parte no mesmo ano para Moçambique, onde se reencontra com os pais e irmãos em Lourenço Marques (agora Maputo), com quem viverá pela última vez até 1938, data em que vai viver com o tio Filomeno, em Belmonte. O tio Filomeno era, na altura, presidente da câmara de Belmonte. Lá, completou a instrução primária e viveu o ambiente mais profundo do Salazarismo, de que seu tio era fervoso admirador. Ele era pró-franquista e pró-hitleriano e levou-o a envergar a farda da Mocidade Portuguesa. «Foi o ano mais desgraçado da minha vida», confidenciou Zeca. Zeca Afonso vai para Coimbra em 1940 e começa a cantar por volta do quinto ano no Liceu D. João III. Os tradicionalistas reconheciam-no como um bicho que canta bem. Inicia-se em serenatas e canta em «festarolas de aldeia». O fado de Coimbra, lírico e tradicional, era principalmente interpretado por si. Os meios sociais miseráveis do Porto, no Bairro do Barredo, inspiraram-lhe para a sua balada «Menino do Bairro Negro». Em 1958, José Afonso grava o seu primeiro disco "Baladas de Coimbra". Grava também, mais tarde, "Os Vampiros" que, juntamente com "Trova do Vento que Passa" (um poema de Manuel Alegre, musicado e cantado por Adriano Correia de Oliveira) se torna um dos símbolos de resistência antifascista da época. Foi neste período (1958-1959) professor de Francês e de História na Escola Comercial e Industrial de Alcobaça. Em 1964, parte novamente para Moçambique, onde foi professor de Liceu, desenvolvendo uma intensa actividade anticolonialista o que lhe começa a causar problemas com a polícia política pela qual será, mais tarde, detido várias vezes. Quando regressa a Portugal, é colocado como professor em Setúbal, mas, devido ao seu activismo contra o regime, é expulso do ensino e, para sobreviver, dá explicações e grava o seu primeiro álbum, "Baladas e Canções". Entre 1967 e 1970, Zeca Afonso torna-se um símbolo da resistência democrática. mantém contactos com a LUAR (Liga Unitária de Acção Revolucionária) e o PCP o que lhe custará várias detenções pela PIDE. Continua a cantar e participa, em 1969, no 1º Encontro da "Chanson Portugaise de Combat", em Paris e grava também o LP "Cantares do Andarilho", recebendo o prémio da Casa da Imprensa pelo melhor disco do ano, e o prémio da melhor interpretação. Zeca Afonso passa a ser tratado nos jornais pelo anagrama Esoj Osnofa[2] em virtude de ser alvo de censura. Em 1971, edita "Cantigas do Maio", no qual surge "Grândola Vila Morena", que será mais tarde imortalizada como um dos símbolos da revolução de Abril. Zeca participa em vários festivais, sendo também publicado um livro sobre ele e lança o LP "Eu vou ser como a toupeira". Em 1973 canta no III Congresso da Oposição Democrática e grava o álbum "Venham mais cinco". Após a Revolução dos Cravos continua a cantar, grava o LP "Coro dos tribunais" e participa em numerosos "cantos livres". A sua intervenção política não pára, tornou-se um admirador do período do PREC e em 1976 apoia Otelo Saraiva de Carvalho na sua candidatura à presidência da república. Os seus últimos espectáculos decorreram no Coliseu de Lisboa e do Porto, em 1983, quando Zeca Afonso já se encontrava doente. No final desse mesmo ano, é-lhe atribuída a Ordem da Liberdade, mas o cantor recusa.[3] Em 1985 é editado o seu último álbum de originais, "Galinhas do Mato", em que, devido ao avançado estado da doença, José Afonso não consegue cantar na totalidade. Em 1986, já em fase terminal da sua doença, apoia a candidatura de Maria de Lourdes Pintasilgo à presidência da república. José Afonso morreu no dia 23 de Fevereiro de 1987, no Hospital de Setúbal, às 3 horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica. Será certamente recordado como um resistente que conseguiu trazer a palavra de protesto antifascista para a música popular portuguesa e também pelas suas outras músicas, de que são exemplo as suas baladas. Em 1994 é feita um CD duplo em homenagem a José Afonso a que se chamou "Filhos da Madrugada Cantam José Afonso"[4]. No fim de Junho seguinte, muitas das bandas portuguesas que integraram o projecto, participaram num concerto que teve lugar no então Estádio José de Alvalade, antecessor do actual Estádio Alvalade XXI. Notas 1. ↑ Assinava os seus discos como José Afonso 2. ↑ Inversão do nome José Afonso 3. ↑ Apesar da recusa por Zeca Afonso, mais tarde, em 1994, é feita nova tentativa e já a título póstumo, mas a sua mulher também recusa, dizendo que, se o marido a não tinha aceitado em vida, não seria depois de morto que a iria receber. 4. ↑ Filhos da Madrugada - Cantam José Afonso - Instituto de Camões BIOGRAFIAS Discografia Singles * Ó vila de Olhão (1964, single) * Menina dos olhos tristes (1969, single) * Viva o poder popular (1974, single) Mini Albums (EPs) * Balada do Outono (1960, EP) * Baladas de Coimbra (1962, EP) * Cantares de José Afonso (1964, EP) * Grândola, vila morena (1974, EP) Álbuns de estúdio * Baladas e canções (1964) * Cantares de andarilho (1968) * Contos velhos rumos novos (1969) * Traz outro amigo também (1970) * Cantigas do Maio (1971) * Eu vou ser como a toupeira (1972) * Venham mais cinco (1973) * Coro dos tribunais (1974) * Com as minhas tamanquinhas (1976) * Enquanto há força (1978) * Fura fura (1979) * Como se fora seu filho (1983) * Galinhas do mato (1985) Álbuns ao Vivo * Ao vivo no Coliseu (1983, álbum duplo) Bibliografia activa * Cantares (1968) * Cantar de Novo (1969) * Quadras Populares (1980) * Textos e Canções (1986) Bibliografia passiva * José Afonso - por José Viale Moutinho (1972, ed. espanhola 1975) * Zeca Afonso: As Voltas de um Andarilho - por Viriato Teles (1983) * Livra-te do Medo - Histórias e Andanças do Zeca Afonso - por José António Salvador (1984) * Zeca Afonso - Poeta, Andarilho e Cantor - edição Associação José Afonso (1994) * José Afonso - O Rosto da Utopia - por José António Salvador (1994) * José Afonso, Poeta - por Elfriede Engelmeyer (1999) * As Voltas de um Andarilho - por Viriato Teles (1999, ed. aumentada) * Zeca Afonso antes do mito - por António dos Santos e Silva (2000) * José Afonso - Um olhar fraterno - por João Afonso dos Santos (2002)» in Wikipédia. "Traz Outro Amigo Também Zeca Afonso Amigo Maior que o pensamento Por essa estrada amigo vem Por essa estrada amigo vem Não percas tempo que o vento É meu amigo também Não percas tempo que o vento É meu amigo também Em terras Em todas as fronteiras Seja bem vindo quem vier por bem Se alguém houver que não queira Trá-lo contigo também Aqueles Aqueles que ficaram (Em toda a parte todo o mundo tem) Em sonhos me visitaram Traz outro amigo também" Mais informações sobre este extraordinário músico no seguinte link: http://www.azeitao.net/zeca/
Convento de Mancelos, Imagens de meados do Século XIX até meados do Século XX, repare-se que existia uma Casa de Guarda na Torre Militar da Igreja de S.º Martinho de Mancelos, o cruzeiro estava em baixo e a entrada da Igreja era caiada de branco. Na terceira foto podemos ver a minha Mãe, a Prima Júlia Mãe, a Prima Júlia Filha e o Primo Guilherme; dois infelizmente já não fazem parte do Mundo dos vivos...
A Minha Grande Professora de Inglês, Professora Maria José Gonçalves, que jamais esquecerei, quer na vertente profissional, e especialmente, na vertente Humana!
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Com conhecimento:
Presidente da República
Presidente da Assembleia da República
Primeiro Ministro
Ministra da Educação
Conselho Nacional de Educação
Presidentes dos Grupos Parlamentares da Assembleia da República
Diretora Regional de Educação
Direcção Executiva
Conselho Pedagógico
Conselho Geral Transitório
Conselho Científico para a Avaliação de Professores
Associação de Pais/Encarregados de Educação
Sindicatos e Movimentos de Professores
Presidente da Assembleia Municipal da Câmara Municipal de Amarante
Presidente e Vereação da Câmara Municipal de Amarante
Deliberação sobre Exigência de Suspensão do Processo de Avaliação do Desempenho Docente
Os docentes abaixo-assinados da Escola Secundária/3 de Amarante, em reunião geral extraordinária, realizada a 13 de Novembro de 2008, pelas 17 horas, no auditório do Bloco B, deliberaram exigir a suspensão do processo de Avaliação do Desempenho Docente.
. Reafirmamos o direito a sermos submetidos a uma avaliação rigorosa.
. Reafirmamos a absoluta necessidade de repensar um modelo de avaliação conducente à valorização e aperfeiçoamento das práticas docentes, que se reflita numa melhoria das aprendizagens dos alunos e na qualidade da Escola Pública.
O modelo anterior de avaliação dos docentes não constituía fator de valorização pessoal e profissional, o novo modelo instituído pelo Decreto-Regulamentar nº 2/2008, de 10 de Janeiro é considerado, por nós, arbitrário.
. Este modelo de avaliação foi imposto pela Tutela de forma unilateral e autista a toda uma classe profissional sem que previamente fosse testado junto dos público-alvo, a saber avaliadores e avaliados, e sem que fosse disponibilizada formação adequada e suficiente, em tempo útil, a todos os agentes envolvidos.
. A Escola Secundária/3 de Amarante nas pessoas dos seus docentes, empenhou-se, desde a primeira hora, em tornar exequível este modelo de Avaliação do Desempenho imposto pelo DR nº 2/2008.
Da experiência da tentativa da sua implementação no terreno resultou que:
1. A excessiva burocracia e complexidade inerente à aplicação deste modelo traduziu-se e traduz-se num desgaste de energias de todo um corpo docente que, já no primeiro período, se encontra exausto, desmotivado e muitas vezes à deriva entre ordens contraditórias sobre o que é exigido a cada um de nós. Deste fator decorre que grande parte do corpo docente desta escola, desde coordenadores, avaliadores e avaliados, têm cumprido horários que vão muito para além das trinta e cinco horas semanais. Na tentativa de cumprir o que está legalmente estipulado incorre-se em ilegalidades laborais.
Este modelo desvirtua a essência e natureza do papel e função fundamentais do docente, com claro prejuízo para os alunos dado que não dispõem do tempo necessário para a preparação de aulas e materiais pedagógicos adequados, nem de tempo de reflexão para o repensar de estratégias e procedimentos, ocupados que andam em reuniões e análises de documentos diversos sobre a sua própria avaliação e que já sofreram sucessivas alterações.
A implementação deste modelo provoca desconforto entre um corpo docente que pratica a avaliação entre “ pares”, com avaliados e avaliadores, titulares e não titulares, colocados em situações que potenciam a conflitualidade na escola. A situação absurda da existência de avaliadores oriundos de grupos disciplinares que nada têm a ver com os avaliados ou o de avaliadores com formação científico-pedagógica e académica inferior à dos avaliados.
2. A falta de imparcialidade deste modelo advém do facto do avaliador ser parte interessada na avaliação. Por outro lado, a existência de quotas para a atribuição da menção de Muito Bom e de Excelente desvirtua por completo o real mérito dos profissionais que, pelo seu empenho e dedicação, a mereçam e que podem ser obrigados a ter uma outra menção inferior apenas porque a quota se encontra já esgotada, não se valorizando assim o mérito profissional dos melhores, o que entra na mais completa contradição com o anunciado no preâmbulo do diploma que sustenta este modelo de avaliação, impedindo pois dessa forma o usufruto dos benefícios previstos na lei. E tal exclui as premissas de justeza e equidade, que uma avaliação credível exige.
3. Este modelo não estimula a prática do trabalho colaborativo e da partilha, potenciando o individualismo e egoísmo exacerbados.
4. As grelhas de avaliação contemplam parâmetros discriminatórios para os professores que lecionam disciplinas sujeitas a avaliação externa, esquecendo-se, também, dos professores que lecionam cursos como por exemplo os EFA.
5. Por outro lado, este corpo docente não aceita a definição de metas e objetivos que não sejam, à partida, o sucesso de todos os discentes e compromete-se a tudo fazer para o alcançar não aceitando no entanto ser penalizado por fatores que não consegue controlar como sejam as variáveis socio-afetivo-económicas, com reflexos diretos no seu aproveitamento. Não consideram legítimo e sério subordinar uma parte da sua avaliação ao sucesso dos seus alunos. É análogo à subordinação da avaliação de um juiz às deliberações de Inocência por ele proferidas face a réus e crimes que ele, à partida, desconhece por completo.
6. Não aceitando também a definição de metas e objetivos relativamente ao abandono escolar, reiterando não aceitar ser penalizado pelas políticas seguidas por sucessivos governos que não resolveram assimetrias gritantes entre realidades sociais, económicas e culturais das populações e que escapam por completo à sua vontade e responsabilidade.
7. Os professores desta escola não compreendem ser penalizados por um processo de ensino-aprendizagem que iliba completamente de qualquer responsabilidade todos os demais agentes envolvidos (Ministério da Educação, encarregados de educação, pais, os próprios alunos).
8. A heterogeneidade de práticas implementadoras deste modelo de avaliação de escola para escola, fomenta ambiguidades e injustiças. Daí resulta um acréscimo da insatisfação/desmotivação dos docentes desta escola.
9. Este corpo docente rejeita por completo que as faltas por licença de maternidade, paternidade, nojo, greve, doença e obrigações legais sejam impeditivas para a atribuição das menções de Muito Bom e de Excelente, num atropelo completo e absoluto de direitos consignados e protegidos pela Constituição da República Portuguesa.
Disposições finais
Pelas razões invocadas os professores abaixo-assinados deliberaram exigir a suspensão imediata deste modelo de avaliação assim como todos os procedimentos para a sua execução.
Solicita-se à Tutela que se abra ao diálogo com os parceiros legalmente constituídos de forma a encontrarem um modelo consensual, justo e exequível.
Tenho muito orgulhos nos meus colegas da ESA, que assumiram uma postura de grande coragem e de solidariedade e que neste dia puderam olhar-se olhos nos olhos, sem desvios de olhares; com olhares autênticos. Destaco aqui a ação da minha Professora de Inglês, Maria José Gonçalves que, para a ESA está infelizmente de saída, para uma mais do que merecida reforma. Esta Senhora teve muitas vezes o poder nas mãos, nunca abusou dele, nunca extravasou os seus limites profissionais e humanos. Sendo muito exigente e rigorosa nunca enveredou pelo caminho dos déspotas. Ela sempre soube muito bem distinguir o rigor, responsabilidade e exigência que a Democracia implica, com o despotismo das Oligarquias. Fico triste porque foi, provavelmente, a última aula que ela me deu; mas que aula! Jamais a esquecerei, cem anos que viva! Destaco o enorme trabalho da Anabela Magalhães sempre proficiente e voluntariosa e o excelente contributo literário da Professora Elsa Cerqueira! Mas o mais importante é que mais de 140 Professores da Escola Secundária/3 de Amarante podem andar de cabeça bem erguida contra a iniquidade!
South African legend Miriam Makeba dies - 10 Nov 2008
«Miriam Makeba
Miriam Makeba (Joanesburgo, 4 de março de 1932 — Castel Volturno, Itália, 10 de novembro de 2008) foi uma cantora sul-africana também conhecida como "Mama África" e grande ativista pelos direitos humanos e contra o apartheid na sua terra natal. Makeba começou a carreira em grupos vocais nos anos 50, interpretando uma mistura de blues americanos e ritmos tradicionais da África do Sul. No fim da década, apesar de vender bastantes discos no país, recebia muito pouco pelas gravações e nem um cêntimo de royalties, o que lhe despertou a vontade de emigrar para os Estados Unidos a fim de poder viver profissionalmente como cantora. O seu momento decisivo aconteceu em 1960, quando participou no documentário antiapartheid Come Back, Africa, a cuja apresentação no Festival de Veneza daquele ano comapareceu. A recepção que teve na Europa e as condições que enfrentava na África do Sul fizeram com que Miriam resolvesse não regressar ao país, o que causou a anulação do seu passaporte sul-africano. Foi então para Londres, onde se encontrou com o cantor e ator negro norte-americano Harry Belafonte, no auge do sucesso e prestígio e que seria o responsável pela entrada de Miriam no mercado americano. Através de Belafonte, também um grande ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos, Miriam gravou vários discos de grande popularidade naquele país. A sua canção Pata Pata tornou-se um enorme sucesso mundial. Em 1966, os dois ganharam o Prêmio Grammy na categoria de música folk, pelo disco An Evening with Belafonte/Makeba[1]. Em 1963, depois de um testemunho veemente sobre as condições dos negros na África do Sul, perante o Comitê das Nações Unidas contra o Apartheid, os seus discos foram banidos do país pelo governo racista; o seu direito de regresso ao lar e a sua nacionalidade sul-africana foram cassados, tornando-se apátrida. Os problemas nos Estados Unidos começaram em 1968, quando se casou com o ativista político Stokely Carmichael, um dos idealizadores do chamado Black Power e porta-voz dos Panteras Negras, levando ao cancelamento dos seus contratos de gravação e das suas digressões artísticas. Por este motivo, o casal mudou-se para a Guiné, onde se tornaram amigos do presidente Ahmed Sékou Touré. Nos anos 80, Makeba chegou a servir como delegada da Guiné junto da ONU, que lhe atribuiu o Prêmio da Paz Dag Hammarskjöld. Separada de Carmichael em 1973, continuou a vender discos e a fazer espetáculos em África, América do Sul e Europa. A morte da sua filha única em 1985 levou-a a mudar-se para a Bélgica, onde se estabeleceu. Dois anos depois, voltaria triunfalmente ao mercado norte-americano, participando no disco de Paul Simon Graceland e na digressão que se lhe seguiu. Com o fim do apartheid e a revogação das respectivas leis, Miriam Makeba regressou finalmente à sua pátria em 1990, a pedido do presidente Nelson Mandela, que a recebeu pessoalmente à chegada. Na África do Sul, participou em dois filmes de sucesso sobre a época do apartheid e do levantamento de Soweto, ocorrido em 1976. Agraciada em 2001 com a Medalha de Ouro da Paz Otto Hahn, outorgada pela Associação da Alemanha nas Nações Unidas "por relevantes serviços pela paz e pelo entendimento mundial", Miriam continuou a fazer shows em todo mundo e anunciou uma digressão de despedida, com dezoito meses de duração. Em 9 de novembro de 2008, apresentou-se num concerto a favor de Roberto Saviano, em Castel Volturno (Itália). No palco, sofreu um ataque cardíaco e morreu no hospital na madrugada do dia 10 de novembro.
Discografia
Álbuns
* Miriam Makeba (1960) * The World Of Miriam Makeba (1962) * Makeba (1963) * Makeba Sings (1965) * An Evening With Belafonte/Makeba (com Harry Belafonte) (1965) * The Click Song (1965) * All About Makeba (1966) * Malaisha (1966) * The Promise (1974) * Country Girl (1975) * Pata Pata (1977) * Sangoma (1988) * Welela (1989) * Eyes On Tomorrow (1991) * Sing Me A Song (1993) * A Promise (1994) * Live From Paris & Conakry (1998) * Homeland (2000) * Keep Me In Mind (2002) * Reflections (2004)
Compilações
* Africa 1960-65 recordings (1991) * The Best Of Miriam Makeba & The Skylarks 1956-59 recordings (1998) * Mama Africa: The Very Best Of Miriam Makeba (2000) * The Guinea Years (2001) * The Definitive Collection (2002) * The Best Of The Early Years (2003)» in Wikipédia.
"“Pata, Pata”
Pata, Pata is the name of a dance We do down Johannesburg way. And everybody starts to move As soon as Pata,Pata starts to play, ooh.
Ooh, every Friday and Saturday night It's Pata, Pata time. The dance keeps going all night long 'Til the morning sun beguins to shine, uh."
Mais informações sobre esta Grande Voz de África, no seguinte link: http://www.miriammakeba.co.za/