25/11/10

Política Nacional - Funcionários do Parlamento escapam a corte nos salários; isto é mais uma vergonha Nacional, a favor dos BOYS Xuxalistas!

«UMA VERGONHA - Funcionários do Parlamento escapam a corte nos salários

O PS alterou o OE/2011 para excluir os grupos parlamentares dos cortes da função pública, alegando que essa redução será feita através da lei de financiamento.
Os grupos parlamentares vão escapar aos cortes até 10% previstos no Orçamento do Estado para 2011 para os salários de toda a Função Pública e Sector Empresarial do Estado. Os funcionários destes gabinetes estavam inicialmente contemplados na proposta inicial do Governo, mas o PS apresentou uma alteração na especialidade para que fossem retirados. O argumento é a nova lei de financiamento partidário que impõe um corte de 11,67% na subvenção paga aos grupos para encargos com assessoria e que, já por si, vai obrigar a um reajustamento dos salários.
Ao Diário Económico, Francisco Assis, líder parlamentar do PS, explica que não fazia sentido estar a impor cortes a estes funcionários em duas normas distintas, pelo que o PS decidiu exclui-los do OE. "Houve uma redução na lei do financiamento que obriga a uma alteração nos vencimentos dos funcionários e no PS, vamos fazer esse reajustamento no total dos 11,67%".»
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Claro que os Xuxalistas que nos desgovernam, tinham que proteger os seus boys...

Sabrina - "Boys, Boys, Boys...." - (HQ - Live Sopot 2008)

Sabrina - "Boys, Boys, Boys...."

Desporto Hóquei Patins: Académica de Espinho 6 vs F.C. do Porto Império Bonança 10 - Dragões Somam e Seguem, com mais uma vitória gorda, desta vez em Espinho!

«Dragões marcaram 10 em Espinho

O FC Porto Império Bonança venceu esta quarta-feira no terreno da Académica de Espinho, com um resultado robusto (10-6), em encontro em atraso da oitava jornada do campeonato nacional. Os Dragões retomaram assim a liderança da prova, a par da Oliveirense.
Filipe Santos e Pedro Gil conseguiram «hat-tricks», enquanto que André Azevedo, Pedro Moreira, Reinaldo Ventura e Gonçalo Suíssas apontaram os restantes tentos. Ao intervalo, os azuis e brancos venciam por 4-2.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/HoqueiPatins/Noticias/noticiahoquei_hoqacespinhofcp_241110_57171.asp

24/11/10

Amarante - Cineclube de Amarante recebe o realizador Manuel Mozos, que apresentará o documentário Ruínas, no próximo Sábado pelas 17 Horas!

«Cineclube de Amarante recebe o realizador Manuel Mozos:

Cinema Teixeira de Pascoaes
sábado, 27 às 17 horas
Telefone: 255 431 084

No sábado será uma tarde muito especial: o realizador Manuel Mozos estará, novamente, no Cineclube de Amarante para apresentar o seu documentário "Ruínas" e conversar com os espectadores.

Ruínas conquistou o prémio Georges de Beauregard no FIDMarseille e o prémio TOBIS para melhor longa metragem portuguesa no IndieLisboa 2009.
"O filme transporta-nos para um universo poético: o da comunhão do mundo natural com a queda anti-natural destes edifícios. Visível, por exemplo, nas folhas que se prolongam e parecem insistir em penetrá-los, não como invasores hostis, mas como presenças reconfortantes. Cada imagem, cada silêncio, cada voz, cada som, impõe-se-nos – exigindo do espectador uma atitude de puro respeito - porque desvelam o que fomos/somos..."

«RUÍNAS de Manuel Mozos
 














Ficha técnica:
Argumento e Realização: Manuel Mozos
Género: Documentário
Música: Anakedlunch
 Produção: O som e a Fúria
Portugal,  2009, Cores, 60’

Ruínas:

Enquanto objecto estético, o filme “Ruínas” de Manuel Mozos é belíssimo.
A história inicial de Henriqueta e de Etelvina é a de um amor desmesurado, que subsiste, através do ritual das flores, após as suas mortes. É esta a ligação inquebrável do cineasta com as (suas) ruínas.
É um filme poético-filosófico sobre a desconstrução do humano, das suas acções, sobre a inequívoca realidade da decomposição. 
A panóplia de edifícios abandonados pelo animal humano constituem fragmentos de biografias, cujas imagens desfilam na tela entrelaçadas por algumas memórias que resistem à erosão dos tempos cronológico, físico e psicológico.
“Uma pessoa são muitas pessoas dentro de uma só” – escreveu Pedro Paixão. 
Analogamente, cada ruína tem muitas ruínas dentro de si. É que os edifícios são contadores de histórias, albergando as suas raízes identitárias. Memórias cimentadas em cada fragmento erguido. Memórias esquecidas em cada lugar que se perdeu.
Todavia, não há vazio quando as memórias resistem, não há vazio quando os esqueletos arquitectónicos subsistem.
Os lugares, os espaços, os objectos, talvez sejam como as pessoas: esquecidos e substituídos pelas gerações vindouras. Espectros de vidas que dinamizaram a história, repletos de histórias, evocadas no filme.
Não é, apenas, o abandono dos edifícios que nos incomoda e revolta. É a mágoa de os sabermos inactivos, desprezados. As ruínas interpelam-nos porque remetem para o despertar de uma inconsciência colectiva, mera antecipação da história universal e do devir humanos.
Se tivermos percebido a relatividade e o aleatório de cada existência (material e imaterial), o filme terá tido o mérito de desconstruir o preconceito que padecemos  secularmente: o nosso antropocentrismo primário. Desapossados de ideias, motivados por um materialismo desenfreado, abandonamo-nos … tal como fizemos aos edifícios erguidos por nós.
Por isso, na dialéctica construção-destruição, que transcorre todo o filme, não creio que se deva procurar o que talvez nunca tenha existido: um fio condutor. E se o elo que buscamos, como necessidade imperiosa para justificarmos as nossas acções – passadas, presentes, futuras – for inexistente?
Afinal, a insistência em encontrar um sentido, uma teleologia, é uma pretensão humana e uma irrealidade arquitectónica.
E se o des-sentido for mais forte e cada ruína uma história perdida-reencontrada pelo cineasta?
A  nossa acção sobre o planeta Terra oscila, tal como os nomes das ruas,  entre o desejo de acedermos ao estatuto de “Milionários” e a realidade de sermos corrosivos, como o “Ácido sulfúrico”. 
Similares a um sanatório que cura, mas não se cura, traçamos irremediavelmente a nossa patologia: desalojadores/ despojadores de edifícios, renunciadores de ideais.
O filme transporta-nos para um universo poético: o da comunhão do mundo natural com a queda anti-natural destes edifícios. Visível, por exemplo, nas folhas que se prolongam e parecem insistir em penetrá-los, não como invasores hostis, mas como presenças reconfortantes. Cada imagem, cada silêncio, cada voz, cada som, impõe-se-nos – exigindo do espectador uma atitude de puro respeito - porque desvelam o que fomos/somos.
E se pensarmos que o envelhecimento é a ruína do corpo humano e que as memórias pouco claras constituem a ruína de uma mente lúcida, saberemos que todos nós somos, inelutavelmente, ruínas em potência.
            Belíssima metáfora da essência e natureza humanas.
Manuel Mozos ao erigir as ruínas em protagonistas, recuperou-as. 
Ironicamente, com esta obra cinematográfica, elas sobreviver-nos-ão…
                                                                                                                   Elsa Cerqueira,
Cineclube de Amarante»


Imperdível. Apareçam.
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Cineclube de Amarante,

Elsa Cerqueira

2 Spots RUÍNAS PT
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Grande privilégio este, de termos esta extraordinária reflexão da Minha Colega e Amiga, Professora Elsa Cerqueira, sobre este documentário... simplesmente fantástico!

Liga dos Campeões: S.C. Braga 2 vs Arsenal 0 - Grande Braga, Grande Matheus, Grande Domingos Paciência, estes Minhotos são mesmo Arsenalistas e Nortenhos de Gema!

«Matheus mantém sonho bracarense

Os dois golos apontados por Matheus sobre o Arsenal mantêm tudo em aberto no Grupo H da Liga dos Campeões.
Uma vitória surpreedente do Sporting de Braga, com Matheus em destaque, permite sonhar com os oitavos-de-final da Liga dos Campeões.Mas o desafio começou algo apagado, com muita disputa no meio-campo. Um Arsenal mais forte no primeiro tempo e um Braga melhor no segundo.
Primeiro foi o Arsenal de Inglaterra, aos 31 minutos, com um remate de livre directo da autoria do espanhol Cesc Fábregas à entrada da grande área, para defesa atenta de Felipe. Três minutos depois foi a vez de Walcott conseguir fugir à defesa minhota mas Felipe, atento, saiu da baliza e travou o inglês, um dos três em campo na formação inglesa.
Ainda na primeira parte, do lado bracarense, onde só um português alinhou na equipa inicial, nota para o potente remate de Lima à entrada da área de Fabianski, com a bola a passar muito perto do poste, o que levou os adeptos portugueses a levantarem-se das cadeiras.
No segundo tempo, o Sporting de Braga esteve perto do golo com um dos lances mais bonitos da partida. Num cruzamento da direita do ataque bracarense, houve um mau alívio da defesa britânica e a bola ficou à mercê de Luís Aguiar que, em posição frontal, rematou muito perto do poste.
Mas ao minuto 83 a “Pedreira” veio abaixo com o golo de Matheus. Elton desmarcou o brasileiro e este, na cara do guardião do Arsenal, rematou para o fundo das redes.
 Já em tempo de desconto, e com o Arsenal desarranjado, Matheus conseguiu desembaraçar-se bem dos defesas do Arsenal e bisou na partida.
Com esta vitória, Braga e Arsenal ficam com os mesmos 9 pontos. Caso o Braga vença os ucranianos na última jornada e os ingleses empatem com os sérvios, é a formação de Domingos que segue em frente na Liga dos Campeões, ao lado do Shakhtar.
No outro encontro, o Shakhtar venceu o Partizan por 0-3 e ficou com 12 pontos.
Depois da última jornada, caso haja equipas com os mesmos pontos, o critério de desempate é o confronto directo.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_dos_campeoes/artigo/2010/11/23/matheus_mant_m_sonho_bracarense.html

Exibição irrepreensível dos minhotos que, deste forma, honraram a sua região!

Política Nacional - Sócrates não vê razão para pedir ajuda ao FMI... será que este homem vai mentir até ao FIM, digo, até ao FMI?!

«Sócrates não vê razão para pedir ajuda ao FMI

O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou segunda-feira à noite na SIC-Notícias que os problemas que afetam Portugal e a Irlanda não implicam um pedido de ajuda ao Fundo Monetário Internacional. Quanto a uma eventual remodelação governamental, evitou responder.

"Eu vejo para aí muitos dizerem que o país está de joelhos, que o país precisa disto e daquilo, eu vejo muitos a falarem no FMI escondendo mal o desejo que nós precisássemos de fazer um acordo com o FMI", afirmou José Sócrates em entrevista ao programa Sociedade das Nações.

Mais à frente e confrontado com os rumores de uma remodelação governamental, o primeiro-ministro não quis responder: "O que eu posso dizer é que o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério da Defesa fizeram um grande trabalho na preparação da cimeira da NATO".» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/socrates-nao-ve-razao-para-pedir-ajuda-ao-fmi
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Esta esquizofrenia política de Sócrates não nos deve distrair, nem despreocupar... Repare-se que desde o discurso de que Portugal escapava à crise, a evolução que tem sido a situação política nacional; sempre a descer, sempre a perder!

Com Sócrates será assim até ao FIM... ou até ao FMI! O Homem continuará a mentir com asua habitual pose de homem muito sério, ou seja, como um autêntico vendedor de ilusões...
Isto tudo, com uma conivência clara da Comunicação Social amiga e parceira do ilusionista; imaginem  o que seria um governo de centro direita a ter esta postura...

«Fundo Monetário Internacional
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fundo Monetário Internacional
FMI
Sede do FMI.
Sede do FMI.
IMF nations.svg

Mapa-múndi destacando os países que compõem o FMI (em verde).
Fundação 22 de julho de 1944
Tipo Organização internacional
Sede Washington, D.C.,  Estados Unidos
Membros Estados da ONU e Kosovo
Presidente Dominique Strauss-Kahn
Sítio oficial Site Oficial
O Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma organização internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira. Sua sede é em Washington, DC, Estados Unidos.

Índice

[esconder]

[editar] Introdução

O FMI se auto-proclama como uma organização de 185 países, trabalhando por uma cooperação monetária global, assegurar estabilidade financeira, facilitar o comércio internacional, promover altos níveis de emprego e desenvolvimento econômico sustentável, além de reduzir a pobreza.
O FMI foi criado em 1945 e tem como objetivo básico zelar pela estabilidade do sistema monetário internacional, notadamente através da promoção da cooperação e da consulta em assuntos monetários entre os seus 184 países membros. Com exceção de Coréia do Norte, Cuba, Liechtenstein, Andorra, Mônaco, Tuvalu e Nauru, todos os membros da ONU fazem parte do FMI. Juntamente com o BIRD, o FMI emergiu das Conferências de Bretton Woods como um dos pilares da ordem econômica internacional do pós-Guerra. O FMI objetiva evitar que desequilíbrios nos balanços de pagamentos e nos sistemas cambiais dos países membros possam prejudicar a expansão do comércio e dos fluxos de capitais internacionais. O Fundo favorece a progressiva eliminação das restrições cambiais nos países membros e concede recursos temporariamente para evitar ou remediar desequilíbrios no balanço de pagamentos. Além disso, o FMI planeja e monitora programas de ajustes estruturais e oferece assistência técnica e treinamento para os países membros.

[editar] Objetivos

  • Promover a cooperação monetária internacional, fornecendo um mecanismo de consulta e colaboração na resolução dos problemas financeiros;
  • Favorecer a expansão equilibrada do comércio, proporcionando níveis elevados de emprego e trazendo desenvolvimento dos recursos produtivos;
  • Oferecer ajuda financeira aos países membros em dificuldades econômicas, emprestando recursos com prazos limitados;
  • Contribuir para a instituição de um sistema multilateral de pagamentos e promover a estabilidade dos câmbios.

[editar] Assembleia de Governadores


Assembléia de Governadores
A autoridade decisória máxima do FMI é a Assembleia de Governadores do Fundo Monetário Internacional, formada por um representante titular e um alterno de cada país membro, geralmente ministros da economia ou presidentes dos bancos centrais.
A diretoria executiva, composta por 24 membros eleitos ou indicados pelos países ou grupos de países membros, é responsável pelas atividades operacionais do Fundo e deve reportar-se anualmente à Assembleia de Governadores. A diretoria executiva concentra suas atividades na análise da situação específica de países ou no exame de questões como o estado da economia mundial e do mercado internacional de capitais, a situação economica da instituição, monitoramento economico e programas de assistência financeira do Fundo.
A Assembleia de Governadores do FMI é assessorada ainda pelo "Comitê Interino" e pelo "Comité de Desenvolvimento" (conjunto com o BIRD), que se reúnem duas vezes por ano e examinam assuntos relativos ao sistema monetário internacional e à transferência de recursos para os países em desenvolvimento, respectivamente.
Teoricamente, os governadores elegem o presidente do FMI, porém, na prática, o presidente do Bird é sempre um cidadão dos Estados Unidos da América, escolhido pelo governo norte-americano. Já o director-presidente do FMI é tradicionalmente um europeu.
O dinheiro do FMI vem dos 185 países-membros, entre os quais o Brasil e Portugal, por isso, o poder de voto depende da contribuição de cada país.

[editar] Diretoria Executiva

As discussões a respeito dos problemas financeiros das nações e suas possíveis soluções são discutidas três vezes por semana, e constitui dever da Diretoria Executiva. Ela é composta por 24 representantes. Existem 8 assentos permanentes e 16 membros da diretoria são eleitos bienalmente entre grupos de países. Os membros e seus respectivos grupos são:
Membros eleitos Grupos
 Bélgica Áustria, Bielorrússia, Bélgica, Hungria, Cazaquistão, Luxemburgo, República Checa, Eslovênia, Turquia, Armênia, Eslováquia
 Países Baixos Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Croácia, Chipre, Geórgia, Israel, Jugoslávia, Moldova, Holanda, Romênia, Ucrânia
 México Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Espanha, Venezuela
 Itália Albânia, Grécia, Itália, Malta, Portugal, San Marino, Timor-Leste
 Canadá Antígua e Barbuda, Baamas, Barbados, Belize, Canadá, Dominica, Granada, Irlanda, Jamaica, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas
 Finlândia Dinamarca, Estônia, Finlândia, Islândia, Letônia, Lituânia, Noruega, Suécia
 Coreia do Sul Austrália, Kiribati, Coréia, Ilhas Marshall, Micronésia, Mongólia, Nova Zelândia, Palau, Papua-Nova Guiné, Filipinas, Samoa, Seychelles, Ilhas Salomão, Vanuatu
 Egito Bahrein, Egito, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Maldivas, Oman, Qatar, Síria, Emirados Árabes Unidos, Iêmen
 Malásia Brunei, Cambodja, Ilhas Fiji, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Nepal, Cingapura, Tailândia, Tonga, Vietnã
Tanzânia Angola, Botswana, Burundi, Eritréia, Etiópia, Gâmbia, Quênia, Lesoto, Malaui, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Serra Leoa, África do Sul, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Uganda, Zâmbia
Suíça Azerbaijão, Quirguistão, Polônia, Sérvia e Montenegro, Suíça, Tadjiquistão, Turcomenistão, Uzbequistão
 Irã Afeganistão, Argélia, Gana, Irã, Marrocos, Paquistão, Tunísia
Brasil Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Panamá, Suriname, Trindade e Tobago
 Índia Bangladesh, Butão, Índia, Sri Lanka
Argentina Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai
Guiné Equatorial Benim, Burquina Faso, Camarões, Cabo Verde, Chade, República do Congo, Costa do Marfim, Djibuti, Gabão, Guiné Equatorial, Guiné, Guiné Bissau, Madagascar, Mali, Mauritânia, Maurício, Nigéria, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Togo

[editar] Moeda

O ativo financeiro do FMI é o Direito Especial de Saque. Substitui o ouro e o dólar para efeitos de troca. Funciona apenas entre bancos centrais e também pode ser trocado por moeda corrente com o aval do FMI. Tendo sido criado em 1969, começou a ser utilizado apenas em 1981. Seu valor é determinado pela variação média da taxa de câmbio dos cinco maiores exportadores do mundo: França (Euro), Alemanha (Euro), Japão (iene), Reino Unido (libra esterlina) e Estados Unidos (dólar estadunidense). A partir de 1999, o euro substituiu as moedas francesa e alemã neste cálculo. O Fundo possui hoje, aproximadamente, U$ 310 bilhões, ou DES 213 bilhões, disponíveis para empréstimo. A cotação do DES hoje (16 de maio de 2005) é de USD 1,49405.[2] Através de média ponderada: soma de uma quantia específica das 4 moedas com a cotação em dólar estadunidense, com base nas taxas diárias de câmbio do mercado de Londres.

[editar] Cotas

Cada país membro detém no FMI uma cota a ser determinada com base em seus indicadores econômicos, entre eles o PIB. Quanto maior a contribuição ao FMI, maior é o peso do voto nas decisões. Há uma revisão geral das cotas a cada cinco anos. O Fundo pode propor um aumento nas cotas de determinado país, mas é necessária a aprovação por 85 % dos votos para qualquer modificação. Os membros que queiram aumentar sua cota devem pagar ao Fundo a mesma quantia em DES correspondente ao aumento. Os cinco maiores acionistas são: Estados Unidos, Alemanha, Japão, França e Reino Unido. Cada país pode sacar 25 % de sua cota correspondente. Acima deste percentual, é preciso assinar um termo (carta de intenções, atrelada geralmente a um memorando técnico de entendimento) onde se compromete a reduzir o déficit fiscal e promover a estabilização monetária. A partir de 1980, o FMI passa a funcionar como supervisor da dívida externa. Recentemente, o combate à pobreza mundial vem-se tornando uma preocupação central.
  • Dez maiores cotistas
Posição↓ País Membro↓ Cotas (milhões DES)↓ % das cotas↓
 Estados Unidos 37.149,30 17,46
 Japão 13.312,80 6,26
 Alemanha 13.008,20 6,11
 Reino Unido 10.738,50 5,05
 França 10.738,50 5,05
 Itália 7.055,50 3,32
Arábia Saudita 6.985,50 3,28
 República Popular da China 6.369,20 2,99
 Canadá 6.369,20 2,99
10º  Rússia 5.945,40 2,79
  • O Brasil está na 17º posição, com DES 3036,10 milhões
  • Juntos, os 10 primeiros possuem 55,3% da capacidade total de votos.

[editar] Formas de financiamento

  • SBA - Acordo Stand-by (Stand-by agreement) - é a política mais comum de empréstimos do FMI. É utilizada desde 1952 em países com problemas de curto prazo na balança de pagamentos. Essa política envolve apenas o financiamento direto de 12 a 18 meses. O prazo de pagamento vai de três a cinco anos. São cobrados juros fixos de 2,22% mais uma taxa variável que pode chegar a 2%
  • ESF - Programa de Contenção de choques externos (Exogenous Shocks Facility) - Crises e/ou conflitos temporários vinculadas a outros países e que influem no comércio, flutuações no preço de commodities, desastres naturais. Duram de 1 a 2 anos. Foca apenas nas causas do choque. Todos os membros podem pleitear esse empréstimo, mas sob as regras de um Plano de Assistência Emergencial.
  • EFF - Programa de Financiamento Ampliado (Extended Fund Facility) - Problemas de médio prazo, destinados àqueles países que possuem problemas estruturais no balanço de pagamentos. Procura-se resolver os problemas através de reformas e privatizações. Seu prazo vai de 3 a 5 anos.
  • SRF -Programa de Financiamento de Reserva Suplementar (Supplemental Reserve Facility) - problemas de curto prazo de mais difícil resolução, como a perda de confiança no mercado ou ataques especulativos. Esses empréstimos são pagos em um prazo de até dois anos e, sobre eles, são cobrados juros fixos de 2,22% ao ano mais uma taxa que varia de 3% a 5%
  • PRGF - Programa de Financiamento para Redução da Pobreza e Desenvolvimento (Poverty Reduction and Growth Facility) - destinada a países pobres. Está ligada às estratégias de combate à pobreza e retomada do crescimento. É exigido um documento do país membro contendo as estratégias para combate à pobreza. Com taxas de 0,5 % anuais, e podem ser pagos com prazo de 5½ a 10 anos.
  • Assistência Emergencial (Emergency Assistance), para auxilio a países que sofreram catástrofes naturais ou foram palco de conflitos militares e ficaram economicamente desestabilizados.

[editar] Poder de voto

Membro do conselho representante↓ Total do poder de voto (%)↓
Guiné Equatorial 1,44
Argentina 1,99
 Índia 2,39
Brasil 2,46
 Irã 2,47
 Rússia 2,74
Suíça 2,84
 China 2,94
Tanzânia 3,00
 Malásia 3,17
Arábia Saudita 3,22
 Egito 3,26
 Austrália 3,33
 Noruega 3,51
 Canadá 3,71
 Itália 4,18
 México 4,27
 Países Baixos 4,84
 França 4,95
 Reino Unido 4,95
 Bélgica 5,13
 Alemanha 5,99
 Japão 6,13
 Estados Unidos 17,08

[editar] Apoio do FMI e do Banco Mundial à ditaduras militares

O propósito dos acordos estabelecidos em Bretton Woods se tornou controverso desde o período mais recente da Guerra Fria, devido ao fato de que o FMI apoiou ditaduras militares amigáveis aos interesses das corporações estadunidenses e européias. Alguns críticos também argumentam que o FMI é geralmente apático ou hostil aos valores de uma democracia, direitos humanos e direitos trabalhaistas. Estas controvérsias tem contribuido para dar sustentação ao movimento antiglobalização. Os argumentos a favor do FMI dizem que a estabilidade econômica é um precursor da democracia, entretando, os críticos demonstram vários exemplos em que países democráticos foram a bancarrota depois de receber os empréstimos do FMI. Nos anos 60, o FMI e o Banco Mundial apoiaram o governo do ditador militar brasileiro Castello Branco com dezenas de milhões de dólares de empréstimos e créditos que foram negados em governos anteriores eleitos democraticamente.
Países que estiveram ou estão sob uma ditadura militar e que são membros do FMI/Banco Mundial (empréstimos advindos de várias fontes em $ bilhões de dólares):[3]
País em dívida↓ Ditador↓ No poder desde↓ No poder até↓ dívida no ínicio da ditadura↓ dívida no fim da ditadura↓ dívida do país em 1996↓ dívida gerada pelo ditador $ bilhões↓ % sobre o total da dívida↓
Argentina Ditadura militar 1976 1983 9.3 48.9 93.8 39.6 42%
 Bolívia Ditadura militar 1962 1980 0 2.7 5.2 2.7 52%
Brasil Ditadura militar 1964 1985 5.1 105.1 179 100 56%
 Chile Augusto Pinochet 1973 1989 5.2 18 27.4 12.8 47%
El Salvador Ditadura militar 1979 1994 0.9 2.2 2.2 1.3 59%
 Etiópia Mengistu Haile Mariam 1977 1991 0.5 4.2 10 3.7 37%
Haiti Jean-Claude Duvalier 1971 1986 0 0.7 0.9 0.7 78%
Indonésia Suharto 1967 1998 3 129 129 126 98%
 Quênia Moi 1979 2002 2.7 6.9 6.9 4.2 61%
Libéria Doe 1979 1990 0.6 1.9 2.1 1.3 62%
Malawi Banda 1964 1994 0.1 2 2.3 1.9 83%
Nigéria Buhari/Abacha 1984 1998 17.8 31.4 31.4 13.6 43%
Paquistão Zia-ul Haq 1977 1988 7.6 17


Paraguai Stroessner 1954 1989 0.1 2.4 2.1 2.3 96%
Filipinas Marcos 1965 1986 1.5 28.3 41.2 26.8 65%
Somália Siad Barre 1969 1991 0 2.4 2.6 2.4 92%
África do Sul apartheid 1948 1992
18.7 23.6 18.7 79%
Sudão Gaafar Nimeiry/Sadiq al-Mahdi 1969 presente 0.3 17 17 16.7 98%
 Síria Assad 1970 presente 0.2 21.4 21.4 21.2 99%
 Tailândia Ditadura militar 1950 1983 0 13.9 90.8 13.9 15%
Zaire
República do Congo
Mobutu 1965 1997 0.3 12.8 12.8 12.5 98%

[editar] Críticas

O FMI tem sido muito criticado ultimamente, pois impõe medidas severas de contenção de gastos públicos, não considerando tais gastos como investimentos. A Ação Global dos Povos promoveu vários Dias Globais de Ação contra o Sistema Capitalista com manifestações por todo o mundo com início em 18 de Junho de 1999 (Colónia, Alemanha) durante a cimeira do FMI, marcando um novo tipo de mobilização do movimento antiglobalização. O nível de instabilidade em países em desenvolvimento gera um grau de desconfiança em relação ao Fundo, fazendo com que as medidas para a concessão de empréstimos sejam austeras. No entanto, alguns fatos vêm nos demonstrando que à medida que o grau de confiança do FMI aumenta, há uma flexibilização das condições dos empréstimos. Recentemente, foi concedido ao governo brasileiro um acordo piloto que permite utilizar US$ 1 bilhão em investimentos públicos sem que eles sejam contabilizados como gastos. Durante os próximos três anos, o governo brasileiro poderá utilizar esse dinheiro sem ter que contabiliza-lo como custo. O retorno financeiro é o fator mais importante na escolha de determinado projeto a ser implementado com base nessa folga orçamentária que será proporcionada pelo acordo piloto. A negociação já vem desde o governo passado, mas somente agora está sendo viabilizada. Aumentar e melhorar os mecanismos de controle de instituições nacionais com o intuito de evitar fraudes, como por exemplo, no INSS, também está na pauta do programa. A melhoria em infra-estrutura rodoviária já esta nos planos do governo. O Brasil não é único país em que o FMI esta começando a testar esse novo tipo de acordo e que poderá entrar como uma opção socialmente menos agressiva, pois não considera os gastos públicos como custos. A confirmação definitiva só virá no encontro do FMI a ser realizado na próxima Primavera.
Stiglitz (2004) cita em seu livro A Globalização e seus malefícios uma fotografia[4] de 16 de janeiro de 1998 em que aparecem o ex-presidente da Indonésia Haji Mohamed Suharto e o ex-diretor geral do FMI Michel Camdessus na ocasião da celebração de um programa de reformas[5] que a Indonésia teria que implementar em sua economia. A foto mostra Camdessus de braços cruzados em frente a Suharto, enquanto este assina os termos do programa de empréstimo de 43 bilhões de dólares. Na cultura javanesa, isso é sinônimo de ofensa, pois demonstra arrogância. Assim que Suharto viu a foto, o acordo foi cancelado.[6]
Alguns, como Stephen Kanitz, vêem o FMI como um organismo dotado de uma agenda particular, com interesses diversos daqueles dos países cotistas. Afirma-se que muitos de seus pronunciamentos e atuações não têm por escopo a manutenção da ordem financeira do sistema internacional, mas sim assegurar o poder de sua tecno-burocracia. [1]
Além disso, o FMI também foi amplamente criticado por sua atuação frente as crises financeiras internacionais e mais particularmente em relação à crise econômica da Argentina em 2002[7]. Atualmente, o organismo passa por uma série de reformas visando uma melhor adaptação de seus objetivos ao contexto internacional.

[editar] Diretor Geral

Datas Nome País
6 de maio de 1946 - 5 de maio de 1951 Camille Gutt  Bélgica
3 de agosto de 1951 - 3 de outubro de 1956 Ivar Rooth  Suécia
21 de novembro de 1956 - 5 de maio de 1963 Per Jacobsson  Suécia
1 de setembro de 1963 - 31 de agosto de 1973 Pierre-Paul Schweitzer  França
1 de setembro de 1973 - 16 de junho de 1978 Johannes Witteveen  Países Baixos
17 de junho de 1978 - 15 de janeiro de 1987 Jacques de Larosière  França
16 de janeiro de 1987 - 14 de fevereiro de 2000 Michel Camdessus  França
1 de maio de 2000 - 4 de março de 2004 Horst Köhler  Alemanha
7 de junho de 2004 - 2007 Rodrigo de Rato  Espanha
2007 - Dominique Strauss-Kahn  França

[editar] Notas

  1. STIGLITZ, Joseph E. A globalização e seus malefícios. São Paulo: Futura, 2002. p. 150
  2. http://www.imf.org/external/np/fin/rates/param_rms_mth.cfm
  3. Dictators and debt Jubilee 2000, acessado em 21 de setembro de 2007
  4. Foto em que aparecem Suharto e Camdessus
  5. http://www.an.com.br/1998/jan/16/0eco.htm
  6. http://www.pintak.com/Indonesia.htm
  7. HARDMAN REIS(T.), « La crise argentine et le FMI – Aspects juridiques ». Revista de Derecho Internacional y del Mercosur, Thomson International, Buenos Aires, Año 8, n. 1, march 2004, pp. 43-65.

[editar] Bibliografia

  1. Chossudovsky, Michel. A globalização da pobreza: impactos das reformas do FMI e do Banco Mundial. São Paulo: Moderna, 1999. ISBN 85-16-02212-9
  2. Palast, Greg. A melhor democracia que o dinheiro pode comprar. São Paulo: W11 (Francis) Editores, 2004. 384 p. ISBN 85-89362-26-4
  3. Passet, Rene. Elogio da Globalização por um Contestador Assumido. Editora Record, 2003. ISBN 85-01-06559-5
  4. Passet, Rene. A ilusão neoliberal. Editora Record, 2002. ISBN 85-01-06107-7
  5. Perkins, John. Confissões de um assassino econômico. São Paulo: Cultrix, 2005. ISBN 85-316-0880-5
  6. Stiglitz, Joseph E. A Globalização e seus Malefícios. São Paulo: Ed. Futura, 2002. 256 p. ISBN 85-7413-121-0
  7. Krugman, Paul R. Globalização e globobagens. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 221p. ISBN 85-352-0412-1

[editar] Ligações externas

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Xutos e Pontapés - "Sem Eira Nem Beira"


"Sem Eira Nem Beira
Xutos & Pontapés
Composição: Xutos & Pontapés

Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um "passou bem"

Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar, despedir
Ainda se ficam a rir

Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir encontrar mais força para lutar

Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir

Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar, enganar
O povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a fuder

Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a...

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Dê-me um pouco de atenção"