«DRAGÃO FORTE MAS SEM SORTE
4 DE OUTUBRO DE 2023 22:06
FC Porto perdeu injustamente com o Barcelona na 2.ª jornada da Champions (1-0).
O FC Porto jogou e lutou olhos nos olhos com o Barcelona, mas não foi suficiente. Um só golo sofrido na pior altura possível, no tempo de compensação da primeira parte, deitou tudo a perder e garantiu o triunfo ao gigante catalão. A derrota pela margem mínima (1-0) no Estádio do Dragão mantém os portistas no segundo lugar do Grupo H da Liga dos Campeões com os mesmos três pontos do Shakhtar, que ganhou em Antuérpia.
Sérgio Conceição repetiu a linha apresentada na Luz, Xavi lançou os onze mais fortes que tinha ao dispor e o quarto de hora inaugural dividiu-se entre a muita bola nos pés forasteiros e os sucessivos ataques desperdiçados pelos portistas. O figurino mudou a partir daí, quando Pepê saiu disparado para assistir Eustáquio, que rematou à figura de Ter Stegen, e Taremi sofreu falta(s) de Koundé dentro da área - a equipa de arbitragem britânica nada viu.
A saída por lesão de Lewandowski, aos 34 minutos, foi o melhor que poderia ter acontecido ao Barça, já que Ferran Torres rendeu o craque polaco e assumiu ele próprio as rédeas. Primeiro, disparou forte à figura de Diogo Costa; depois, aproveitou uma perda de posse de Romário Baró para arrancar com espaço e inaugurar o marcador em cima do descanso (0-1).
O Barcelona que todos conhecem ficou no balneário. Logo após o pontapé de saída para a etapa complementar, João Mário finalizou com pouco acerto uma saída rápida, antes de Pepê dar ainda pior sequência a um passe estratosférico de Mehdi Taremi. Dez minutos volvidos, aos 63, o iraniano quase teve cabeça para concretizar uma triangulação entre ele, Pepê e Baró, que viria a ser substituído por Evanilson.
Wendell desperdiçou a chance que se seguiu, já dentro da pequena área, e forçou o capitão culé à quarta defesa da noite, contra apenas duas do dono da braçadeira azul e branca. O FC Porto estava confortavelmente instalado no meio-terreno adversário quando Pepê tornou a revelar pouco acerto e quando Galeno desenhou um arco quase perfeito que antecedeu o principal momento de polémica.
Ao minuto 77, após mão de João Cancelo em zona proibida, Anthony Taylor apontou para a marca dos onze metros. O VAR que havia deixado passar em claro o penálti sobre Taremi não ficou convencido, chamou o compatriota ao monitor e descobriu uma suposta infração de Eustaquio, que recebeu a bola com o ombro. Resultado: grande penalidade revertida e Cancelo poupado à expulsão.
Os 50 mil presentes nas bancadas ainda festejaram um pontape de bicicleta de Taremi na reta final, porém o camisola 9 encontrava-se ligeiramente adiantado e acabou rendido por Danny Namaso - tal como Alan Varela por Nico González, João Mário por Iván Jaime e Galeno por Francisco Conceição. Até ao triplo apito do juiz inglês sobrou tempo para Gavi ver o segundo amarelo e para Chico atirar à malha lateral barcelonista.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231004-pt-dragao-forte-mas-sem-sorte
(Resumo Alargado | FC Porto 0-1 Barcelona | Champions League 23/24)
