«AJM/FC PORTO A TODO O GÁS FRENTE AO CASTÊLO DA MAIA
24 DE SETEMBRO DE 2022 21:38
Voleibolistas azuis e brancas bateram o conjunto maiato por 3-0.
A AJM/FC Porto bateu o Castêlo da Maia por 3-0 nas meias-finais do Torneio Citiauto, que decorre no Pavilhão do Centro Luso-Venezolano. As voleibolistas portistas triunfaram com os seguintes parciais: 25-23, 25-22, 25-18.
Rui Moreira utilizou as seguintes atletas: Clarisse Peixoto, Piu, Jurja Vlasic, Klára Vyklická, Janaina Vieira, Tia Jimerson, Thuany Bardin, Joana Resende, Kyra Holt, Malu, Renata Colombo, Rita Silva, Beatriz Moreira e Sofia Buande.
FC Porto venceu o Gaia por 43-26 na 2.ª jornada do Andebol 1.
A receção ao Gaia, da 2.ª jornada do Andebol 1, resultou na primeira vitória portista da temporada 2022/23 (43-26). Apesar de um começo aquém do esperado, os azuis e brancos cavaram um foço no marcador, que foi crescendo ao longo do jogo. Jack Thurin foi o melhor marcador dos Dragões na partida com oito golos apontados.
O jogo não começou de feição para os Dragões que, com alguma passividade defensiva e falta de eficácia ofensiva, chegaram ao final dos primeiros 12 minutos a perder por 8-6, algo que levou Magnus Andersson a parar a partida para alertar os seus atletas. A partir desse timeout e até se esgotar o tempo regulamentar da primeira parte, o FC Porto marcou 15 golos contra apenas quatro do adversário, o que resultou numa vantagem azul e branca significativa à ida para os balneários (21-12).
A etapa complementar serviu para os portistas gerirem e aumentarem paulatinamente a vantagem no marcador, que terminou em 17 golos. Na baliza, estreou-se Francisco Fontes, jovem que trocou a Sanjoanense pelos Dragões no verão. O FC Porto carimbou assim a primeira vitória oficial da temporada, um verdadeiro regresso à rotina (43-26).
“Nunca aconteceu um período assim desde que estou cá. Perdemos bastante confiança, notou-se nos primeiros 10 minutos, mas espero que isso melhore. Claro que sabemos que temos de ganhar, mas é importante que voltemos às vitórias. Temos de tirar algumas coisas boas que fizemos contra o Veszprém, nunca esquecendo que jogámos contra a melhor equipa do mundo no momento. Falhámos muitas oportunidades, tal como contra o Wisla Plock. Tivemos um início difícil, agora vamos defrontar o Zagreb, que também perdeu dois jogos, tem tradição e uma boa equipa. Temos de ser eficazes para trazermos pontos”, afirmou Magnus Andersson no final da partida.
Na próxima quarta-feira, o FC Porto viaja até Zagreb (Croácia) para defrontar o clube local na terceira jornada do grupo A da Liga dos Campeões (17h45, Porto Canal/FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-FC GAIA, 43-26
Andebol 1, 2.ª jornada
24 de setembro de 2022
Dragão Arena
Árbitros: Francisco Remigio e Fábio Goncalves
FC PORTO: Sebastian Frandsen e Francisco Fontes (g.r); Pedro Valdés, André Sousa (1), Victor Iturriza (3), Jakob Mikkelsen (1), Pedro Cruz (7), Diogo Oliveira, Nikolaj Laeso (4), Rui Silva (4), Daymaro Salina (5), Jack Thurin (8), Diogo Branquinho (5), António Areia (3), Miguel Alves (2) e Fábio Magalhães
Treinador: Magnus Andersson
FC GAIA: Rafael Santos e Manuel Borges (g.r.); Tomás Silva, Gabriel Conceição, Dinis Santos (1), Rodrigo Esteves (1), Luís Carvalho (7), Bernardo Pegas (2), Pedro Pereira (1), Tiago Antunes (1), Rui Rodrigues (2), Nuno Grilo (4), Pedro Salvador (2), Vasco Areias, Hugo Rosário e Diogo Ferreira (5)
FC Porto bateu o CAB Madeira por 88-62 na 1.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol.
O FC Porto estreou-se com o pé direito na Liga Portuguesa de Basquetebol. Frente a um CAB Madeira que entrou disposto a incomodar na estreia oficial de Fernando Sá como treinador da equipa azul e branca no Dragão Arena, os portistas discutiram o encontro na etapa inaugural e castigaram o oponente com uma exibição de grande qualidade na segunda parte, que resultou numa diferença de 26 pontos no final dos 40 minutos (88-62). Miguel Maria Cardoso (18), Max Landis (16) e Keven Gomes (11) ultrapassaram os 10 pontos e foram os atletas em maior destaque no encontro.
À boleia de Max Landis, que só nos primeiros dez minutos marcou 11 pontos, o FC Porto contrariou o início bem conseguido do CAB Madeira – três triplos em três tentativas – e chegou à vantagem a 2m30s do final do primeiro quarto (24-21). No segundo período, o acerto foi menor nas duas tabelas, mas os Dragões conseguiram alargar a diferença no placar, tendo elevado para sete os pontos na liderança ao intervalo (38-31). Destaque ainda na etapa inaugural para a estreia de Brian Conklin, que havia sido apresentado na passada sexta-feira como reforço azul e branco.
A equipa portista voltou muito determinada dos balneários e resolveu praticamente o jogo no terceiro período. Aproveitando a envergadura de Keven Gomes junto ao cesto – o número 4 chegou aos 11 pontos no encontro –, o FC Porto castigou a incapacidade do adversário em conseguir travar o poderio físico do poste e, juntando a esse fator o acerto de Miguel Maria Cardoso e do inevitável Max Landis, iniciou os últimos dez minutos com 21 pontos de vantagem (64-43) depois de um parcial de 26-12. Os Dragões não tiraram o pé do pedal no último período, o que permitiu a Brian Conklin estrear-se a pontuar de azul e branco, a todos os jogadores na ficha de jogo marcarem e a Miguel Maria Cardoso destacar-se como o melhor marcador da partida (18 pontos). 88-62 foi o resultado final na que se espera ser a primeira de muitas vitórias na Liga.
“Queria agradecer o apoio dos adeptos, que foram fantásticos”, afirmou Fernando Sá após a estreia ao comando dos portistas.
No próximo sábado (18h30), o FC Porto desloca-se a Anadia para defrontar o recém-promovido Sangalhos na segunda jornada da Liga.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-CAB MADEIRA, 88-62
Liga Portuguesa de Basquetebol, fase regular, 1.ª jornada
24 de setembro de 2022
Dragão Arena
Árbitros: Hugo Silva, Jorge Cabral e António Pereira
FC PORTO: Vlad Voytso (7), Keven Gomes (11), Teyvon Myers (2), Max Landis (16) e Miguel Queiroz (8)
Suplentes: Miguel Cardoso (18), Danjel Purifoy (9), Francisco Amarante (5), João Guerreiro (7), Tiago Almeida (2), Brian Conklin (1) e Charlon Kloof (2)
Treinador: Fernando Sá
CAB MADEIRA: Amen Cheeseman (10), Michael Almonacy (13), Jorge Embaló (3), Nuno Sá (11) e Charles Speelman (2)
Suplentes: Matthew Johnson (10), Gage Sabean (4), Bernardo Ferreira (5), Tomás Dias e Diogo Peixe
Extremo/poste norte-americano, de 33 anos e 2,01m, vai integrar o plantel comandado por Fernando Sá.
Brian Conklin é o mais recente reforço da equipa de basquetebol do FC Porto e junta-se a Teyvon Myers, Max Landis, Charlon Kloof, Danjel Purifoy e Michael Finke no lote de atletas estrangeiros à disposição de Fernando Sá para 2022/23. O extremo/poste norte-americano, de 33 anos e 2,01m, nasceu em Eugene, no estado de Oregon, e disputou a NCAA, o campeonato universitário de basquetebol, com a camisola dos Saint Louis Billikens (entre 2009 e 2012).
No verão de 2012, Brian Conklin iniciou a carreira como basquetebolista profissional na Nova Zelândia, ao serviço dos Southland Sharks, seguindo-se passagens pelos Townsville Crocodiles (Austrália), Cangrejeros de Santurce (Porto Rico), Quebradillas Pirates (Porto Rico), Nanterre (França), Limoges (França), Illawarra Hawks (Austrália), Índios de Mayaguez (Porto Rico) e, em 2021/22, pelo Yalovaspor (Turquia). No FC Porto, Brian Conklin vai ter o número 14 nas costas.
Feliz por ser Dragão
“Estou muito entusiasmado por estar aqui. O Brad Tinsley é um grande amigo meu, por isso falei muito com ele antes de vir, pois foi alguém importante no clube nos últimos seis anos. Tudo o que ele me disse é verdade e estou muito feliz por ser jogador do FC Porto.”
Ser campeão e não só
“Vim para ser campeão e para ajudar o FC Porto a ir o mais longe possível na FIBA Europe Cup. Vamos lutar pelo campeonato, mas isso é o que tenho feito durante toda a minha carreira e estou muito entusiasmado.”
Adaptação fácil e rápida
“Já conhecia dois ou três jogadores e tem sido divertido. Temos uma equipa muito sólida e acredito que vamos fazer uma excelente época.”
FC Porto estreou-se a vencer no Nacional de hóquei em patins na receção ao HC Braga (3-1).
Depois da derrota em Lisboa diante do Sporting (4-2), na ronda inaugural, o FC Porto somou nesta sexta-feira a primeira vitória no campeonato ao bater o HC Braga (3-1), no Dragão Arena, em partida referente à 2.ª jornada.
Não é exagero dizer que os primeiros 25 minutos foram quase de sentido único, tão poucas foram as vezes que o HC Braga chegou à baliza de Xavier Malián. O FC Porto, por sua vez, foi dono e senhor do jogo na etapa inicial, mas as muitas investidas à área bracarense nunca deram em golo e em três ocasiões terminaram com a bola no ferro. Os campeões nacionais fizeram mais do que o suficiente para estarem a vencer tranquilamente ao intervalo, mas o 0-0 não se desfez até ao descanso.
A segunda parte foi em tudo idêntica à primeira, mas com uma grande diferença: o FC Porto conseguiu finalmente encontrar o caminho das redes contrárias, mas antes disso enviou a bola aos ferros mais três vezes. Foi de penálti que Gonçalo Alves abriu as hostilidades e bateu finalmente o ex-Dragão Nélson Filipe, mas só a pouco menos de dois minutos do fim é que as hostes portistas respiraram melhor, graças a um grande golo do capitão Reinaldo García. Gonçalo Alves ainda bisou de livre direto antes de Tomas Korosev fazer o golo de honra do HC Braga. Vitória justíssima mas que peca claramente por escassa.
“Vínhamos de perder dois jogos importantes e a equipa acusou um pouco isso, pois não queremos perder absolutamente nada. Faltou-nos tranquilidade na finalização, mas estou feliz porque se fez justiça frente a uma equipa que competiu bem. Éramos totalmente merecedores de vencer este jogo por tudo o que fizemos. Andámos tristes durante duas semanas e queríamos dar esta vitória aos nossos adeptos. Por vezes os jogos não correm como esperamos, mas neste jogo o mais importante era conquistar os três pontos”, afirmou o treinador Ricardo Ares após a partida.
Na 3.ª jornada do campeonato, o FC Porto desloca-se ao Pavilhão Municipal de Valongo para defrontar o Valongo (quarta-feira, 28 de setembro, 20h30, FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-HC BRAGA, 3-1
Campeonato Nacional, 2.ª jornada
23 de setembro de 2022
Dragão Arena
Árbitros: Manuel Fernandes e José Manuel Pereira
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Reinaldo García (cap.), Rafa, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto
(...) - Casa do Marmoiral, que remonta a meados do século XVII, mas ampliada no século XIX; a sua torre remonta já ao último quartel do século XX. (...)
Ler mais: https://vila-mea.webnode.pt/patrimonio/
«“La dolce vita”. Ilha italiana paga 15 mil euros a quem se mudar para lá
Se já sonhou em viver em Itália, pode agora realizar esse desejo – e com um bónus. A da Sardenha paga 15.000 euros a quem se mudar para lá.
O objetivo desta iniciativa, relatada pela Forbes, é combater a diminuição do número de habitantes. O governo já terá reservado 45 milhões de euros para esse fim, o suficiente para contar com 3.000 novos residentes.
A medida tem sido aplicada noutras zonas de Itália. Na Calábria, os novos habitantes terão direito a um apoio de cerca de 33.000 euros. Já Santo Stefano di Sessanio oferece até 52.500 euros em subsídios a viver na aldeia.
Programas semelhantes estão a ser executados nos Estados Unidos (EUA).
“Criámos condições para que os jovens decidam ficar” e desenvolver a economia “dos territórios mais frágeis”, disse Christian Solinas, presidente da Sardenha.
“Não pode haver crescimento sem uma real valorização dos territórios, do interior e das zonas mais desfavorecidas”, nas quais devem ser criadas “novas políticas para o seu repovoamento”, acrescentou.
Para ser elegível, o interessado tem de se mudar para uma das aldeias da Sardenha, que tenha uma população inferior a 3.000 habitantes. O dinheiro terá que ser aplicado na renovação de uma casa e tem que lá viver a tempo inteiro. Dentro de 18 meses, essa terá que ser a residência permanente.
A Sardenha é a segunda maior ilha do Mediterrâneo, contando com quase 2.000 quilómetros de costa. Algumas das aldeias que se qualificaram para o programa são Galtellì e Calasetta.
«Sexta extinção em massa: que animais devem desaparecer em 2050?
Já aconteceram cinco extinções em massa no planeta Terra. A sexta já estará a desenvolver-se e pode afectar 40% das espécies.
Para muitos biólogo, ou outros especialistas, não é exagero: já está a decorrer a sexta extinção em massa de animais, na Terra.
O alerta é mencionado no portal Live Science, que recorda que já houve cinco extinções em massa no planeta. Todas devido a fenómenos naturais.
A sexta – a primeira relacionada com actividades humanas – já estará a caminho e 40% das espécies de animais, que estão agora na Terra, podem desaparecer em 2050.
A União Internacional de Conversação da Natureza indicou que cerca de 41 mil espécies (um terço do total) estão já sob ameaça de extinção.
“Isso é bem provável“, admitiu Nic Rawlence, professor no Departamento de Zoologia da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.
“Se as espécies não forem extintas a nível global, é provável que aquelas que não conseguirem adaptar-se ao nosso mundo – que está a mudar rapidamente – sofram extinções locais e se tornem funcionalmente extintas”, avisou.
Exemplos
Algumas espécies que já estão sob ameaça crítica: orangotango-de-sumatra (Pongo abelii), leopardo-de-amur (Panthera pardus orientalis), elefante-de-sumatra (Elephas maximus sumatranus), rinoceronte-negro (Diceros bicornis), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tigre de Sunda (Panthera tigris sondaica) e Cross River gorilla (Gorilla gorilla diehli).
Todas estas espécies correm alto risco de extinção porque têm registado declínios populacionais entre 80% e 90%, nos últimos 10 anos – ou três gerações – ou porque só existem no máximo 50 animais do género, entre outros possíveis motivos.
Há outras espécies que são menos conhecidas mas que também correm risco de extinção.
Mais de 40% das espécies de insectos estão ameaçadas, como o gafanhoto de ponta branca (Chorthippus acroleucus), o grilo-do-sul (Anonconotus apenninigenus), a borboleta azul de Swanepoel (Lepidochrysops swanepoeli), a abelha de Franklin (Bombus franklini) e a cigarrinha sem asas das Seychelles (Procytettix fusiformis).
As alterações climáticas estão também a fazer desaparecer, por exemplo, recifes de coral – e 90% podem desaparecer, também antes de 2050.
Não é possível deixar uma lista completa das espécies que estão sob extinção (até porque não há uma lista completa de todas as espécies que existem).
Mas é possível deixar a lista do que pode ser feito: deixar as lutas políticas fora da conservação da natureza, investir mais no combate às alterações climáticas feita pelo ser humano, reunir mais a comunidade científica para debater este assunto.
E precisamos de olhar para o passado para proteger o futuro do planeta.
«“Alma Viva” é o candidato de Portugal a uma nomeação para os Óscares
O filme Alma Viva, da realizadora luso-francesa Cristèle Alves Meira, é o candidato de Portugal a uma nomeação para os Óscares, em 2023, revelou esta segunda-feira a Academia Portuguesa de Cinema.
Esta longa-metragem foi a mais votada entre os membros da academia para concorrer a uma nomeação para o Óscar de Melhor Filme Internacional, em 2023.
Alma Viva, produzido pela Midas Filmes em co-produção com França e Bélgica, é a primeira longa-metragem de Cristèle Alves Meira e estreou-se este ano na Semana da Crítica, em paralelo ao festival de Cannes. Nas salas terá a sua estreia a 3 de Novembro.
O filme, um microcosmo sobre laços familiares, emigração, misticismo e a cultura transmontana, foi integralmente rodado em Junqueira, concelho de Vimioso, onde a realizadora tem raízes maternas; e as filmagens, feitas no Verão de 2021, contaram sobretudo com atores não profissionais da localidade.
Alma Viva centra-se em Salomé, uma menina, filha de emigrantes portugueses em França, que passa o Verão numa aldeia com a avó, com quem tem uma forte ligação afectiva e espiritual. Salomé irá testemunhar a morte da avó e suspeita que esta foi envenenada por bruxaria por outra mulher da aldeia. Enquanto a família organiza o funeral, Salomé acredita que está acompanhada pelo espírito da avó e tenta vingar a sua morte.
“A história foi completamente inspirada em histórias poderosas e misteriosas que ouvi ao pé da lareira. Essas histórias são quase como a memória arcaica de Portugal, a matriz da nossa cultura e eu queria voltar a essas tradições e contar essas histórias no cinema, para estar nessa transmissão de cultura”, explicou Cristèle Alves Meira à Lusa nas vésperas da estreia mundial.
O filme é também um retrato da emigração portuguesa, das famílias que se separam entre os que ficam e os que partem, e das complexas diferenças sociais e económicas que daí nascem.
Filha de um minhoto e de uma transmontana que emigraram para França, Cristèle Alves Meira mantém a ligação a Portugal e às origens dos pais e assume que este filme tem um pendor autobiográfico, mesmo sendo uma ficção.
Além de Alma Viva, os membros da Academia Portuguesa de Cinema tinham outros quatro filmes a votação: Lobo e Cão, de Cláudia Varejão, Mal Viver, de João Canijo, Restos do Vento, de Tiago Guedes, e Salgueiro Maia – O Implicado, de Sérgio Graciano.
(Entrada Majestosa na Casa do Marmoiral, também proprietários da Casa dos Pobres.
Casa do Marmoiral, que remonta a meados do século XVII, mas ampliada no século XIX; a sua torre remonta já ao último quartel do século XX. Ler mais: https://vila-mea.webnode.pt/patrimonio/)
«Portugal a caminho de ser “o único país da Europa a produzir café”
Em Portugal, já se produz café, nos Açores, mas o Grupo Delta quer investir na produção à séria. A ideia é colocar o país no mapa-mundo do café como “o primeiro país produtor europeu”. Mas só daqui a cinco anos é que o sonho pode ser real.
O Grupo Delta quer investir na produção de café nas ilhas dos Açores. “Não estamos a inventar a roda, pois ela já existe, mas o que queremos é apoiar o desenvolvimento mais estruturado e profissional do café nos Açores“, aponta o presidente do grupo Nabeiro – Delta Cafés, Rui Miguel Nabeiro, em declarações ao Expresso.
Actualmente, há cerca de “meia centena de produtores, uns com áreas mais consideráveis, outros com áreas mais pequenas”, como refere ao Expresso o Secretário Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, António Ventura, salientando o objectivo de aumentar esse número.
“A nossa ambição é chegar a 500 agricultores nos Açores – os cafeicultores“, aponta Rui Miguel Nabeiro, frisando que “a Delta está absolutamente disponível para investir para que seja possível haver produção de café” no arquipélago.
A aposta é em colocar Portugal como “o único país da Europa a produzir café, não esquecendo que o mercado europeu é um grande importador de café”, salienta ainda António Ventura.
“Os Açores serão a primeira zona do planeta a produzir café durante o ano agrícola, contribuindo assim para outro tipo de mercado, que procura os primeiros cafés do ano”, vinca o Secretário Regional da Agricultura dos Açores.
Podemos ter “o primeiro café europeu” nos Açores daqui a 5 anos
Já foi feito “um estudo sobre os melhores solos, as melhores sementes, as melhores plantas, o melhor clima, as melhores áreas para se plantar”, “com base no tipo de terreno que há, no clima, de forma a ver qual o melhor tipo de café a produzir”, revela ainda ao Expresso o presidente do Grupo Delta.
As conclusões do estudo já foram entregues ao Governo Regional dos Açores e a ideia é “entrar no mercado dos cafés de especialidade, onde este produto é mais valorizado, em termos económicos”, como explica ao Expresso António Ventura. “Queremos primar pela excelência e não pelos quantitativos”, sublinha.
Até agora, as pequenas produções existentes têm recolhido “excelentes referências à sua qualidade e características próprias, com aromas e acidez muito apreciados”, vinca ainda o Secretário Regional da Agricultura.
“O café como cultura agrícola nos Açores remonta ao século XIX”, salienta também António Ventura, notando que “as variedades Arábicas produzidas são aquelas que foram trazidas do Brasil, Yellow bourbon e Caturra“.
“Todas as ilhas têm potencial de produção”, diz ainda o Secretário Regional, frisando que “estão referenciados produtores” em todas elas.
Contudo, o processo “vai levar alguns anos”, realça Rui Miguel Nabeiro, sublinhando que “na melhor das hipóteses temos café nos Açores daqui a 5 anos, começando a trabalhar agora”. “A planta não dá logo, precisa de crescer até começar a dar café com qualidade”, sustenta o presidente do Grupo Delta.
