(Dia de visitas de Amigos à Casa da Aldeia da minha Avó materna, na década de 50 do século passado, Sr. Carlos Farinha e Dona Maria)
24/04/15
Amarante Mancelos - A Minha Avó materna e a minha Mãe tiveram visitas em 1955, na Casa da Aldeia, Mancelos, Amarante.
(Dia de visitas de Amigos à Casa da Aldeia da minha Avó materna, na década de 50 do século passado, Sr. Carlos Farinha e Dona Maria)
Desporto Ciclismo - Irá decorrer entre os dias 20 e 21 de junho, nas serras da Aboboreira, Marão, Sr.ª da Graça e Alvão, a 3ª edição do Mountain Quest, uma prova de BTT que alia o lazer, a competição e a superação.
«BTT: 3ª edição do Mountain Quest terá palco nas serras da Aboboreira, Marão, Alvão e Sr.ª da Graça
24/04/2015, 14:47
Irá decorrer entre os dias 20 e 21 de junho, nas serras da Aboboreira, Marão, Sr.ª da Graça e Alvão, a 3ª edição do Mountain Quest, uma prova de BTT que alia o lazer, a competição e a superação.
“Autonomia total, navegação GPS e distâncias de 180 Km e/ou 60 Km são algumas das características deste evento exclusivo, que pretende elevar e partilhar com todos os participantes a beleza representada pelas serras que emolduram a região do Tâmega e Trás-os-Montes”, divulgou a organizadora NEXPLORE.
O período de inscrições decorre até dia 31 de maio. Os interessados podem inscrever-se individualmente ou em duplas.
O evento divide-se em três percursos: o Warrior de 60km, que parte de Amarante rumo ao Marão, passando pelo parque Eólico Pena Soar e Ponte de Arame (21 de junho); o Gladiator de 180Km, que parte igualmente de Amarante, seguindo para a Serra da Aboboreira, passando pela Sr.ª da Serra – ponto mais alto do percurso -, parque Natural do Alvão e Senhora da Graça (20 de junho); e o Spartacus de 180Km + 60km, considerado “um verdadeiro teste às capacidades dos mais destemidos”, com a possibilidade de realizarem as duas provas. Paralelamente, realiza-se ainda uma caminhada, fora do contexto competitivo, em plena Serra do Alvão.
Sendo “o ambiente e o envolvimento da comunidade são algumas das principais preocupações da organização”, 1 euro das inscrições reverte a favor da ‘Terra dos Homens’, associação de apoio a crianças e jovens desfavorecidos de Amarante. O Mountain Quest apoia também ‘Os Pecaninos’, uma associação que ajuda animais abandonados em Paços de Ferreira.
O evento, considerado “único” em Portugal, é organizado pela empresa NEXPLORE (sediada em Amarante desde 2009) e conta com o apoio do Município de Amarante, da Câmara Municipal de Mondim de Bastos, da Dolmen, da TMG Terapias e Botas Bike Shop.
As inscrições podem ser efetuadas através do link: http://www.bikemountainquest.com/p/inscricoes-mountain-quest-2015.html» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/5/noticia/10312
(BTT-ROTAS DO MARÃO-Amarante-2008)
(BTT Rotas do Marão 2013)
(BTT Rotas do Marão 2014)
Aldeias de Portugal - Num vale profundo, a cerca de 20 km de São Pedro do Sul (Viseu), encontrámos a Aldeia da Pena, protegida dos ventos da serra e onde o sol apenas consegue chegar algumas poucas horas por dia, é uma das pérolas de xisto da Serra de São Macário.
«Aldeia Típica da Pena (São Pedro do Sul)
Num vale profundo, a cerca de 20 km de São Pedro do Sul (Viseu), encontrámos a Aldeia da Pena. Protegida dos ventos da serra e onde o sol apenas consegue chegar algumas poucas horas por dia, é uma das pérolas de xisto da Serra de São Macário.
A aldeia enquadra-se num cenário natural de rara beleza, aninhada no fundo do vale, confundindo-se com a própria serra que a envolve.
A minha primeira visita à Aldeia da Pena ocorreu à cerca de 10 anos aquando de uma passagem d’ano com alguns amigos em São Pedro do Sul. Chegámos ao final do dia à aldeia, quando a iluminação natural já escasseava mas a primeira imagem que tive do lugar acompanhar-me-á para sempre. Hoje, passados 10 anos, parece que pouco ou nada mudou.
Ao chegar, a paisagem é arrebatadora. Iniciámos a descida pela estrada de asfalto aberta à poucos anos atrás.
Do isolamento que durante anos se abateu sobre a aldeia nasceu a lenda do morto que matou o vivo.
Sem acessos rodoviários, os mortos da Aldeia da Pena eram transportados em ombros num esquife (uma espécie de caixão) até ao cemitério de Covas do Rio. O trajecto entre estas duas aldeia é bastante acidentado e numa dessas viagens, o insólito ocorreu e o azarado que carregava a parte de trás do caixão escorregou e este caiu-lhe na cabeça, matando-o, dando assim origem à história/lenda do morto que matou o vivo.
A aldeia merece uma visita demorada… pelos estreitos caminhos, por entre espigueiros, construções de xisto e lousa, e após uma visita à pequena capela, chegámos à loja de artesanato onde nos deliciámos com o trabalho do Sr. António e a sua mulher. A sua arte única para construir minúsculas réplicas de habitações de xisto merece ser reconhecida. No seu pequeno espaço podemos ver tudo o que a inspiração da Pena consegue transmitir através das suas mãos, originando tão belas criações.
Aproximava-se a hora do almoço e entrámos na tasca da aldeia apenas para uns petiscos… saímos bem mais pesados, acreditem…
Junto ao fogão a lenha, o frio das paredes de xisto deixou de se sentir, transformando a pequena sala negra num cantinho acolhedor, com muitas histórias para contar. Começámos com um presunto bem curado que casou muito bem com um um jarro de tinto da casa. Ao lado, algumas fatias de queijo de cabra e broa posicionavam-se para a nossa degustação. Não nos fizemos rogados. Seguimos para um arroz de feijão malandrinho que acompanhava um belo entrecosto e febras grelhadas.
Esta típica tasca é gerida por um jovem casal que tendo raízes na aldeia, desde sempre viveu na cidade.
Há uns anos atrás tomaram a decisão de abandonar o quotidiano citadino para oferecer um sinal de esperança no que diz respeito à sobrevivência da Pena durante os próximos anos. Estando a aldeia quase despovoada na altura, alguma vida nova começara agora a nascer no vale.
Já neste lugar encantado nasceram as suas duas filhas que por ali brincam e correm felizes.
Deixámos a Pena para trás, até à nossa próxima visita, e seguimos para Castro Daire, a última paragem antes do regresso a casa.» in http://www.aldeiasportugal.pt/sobre/57/#.VTqYstJVhBc
(Aldeia da Pena - 2013.08.03)
Aldeia Típica da Pena - (São Pedro do Sul)
(Reportagem: Caminho onde o morto matou o vivo)
Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Foz"
"FOZ
Não importa quanto de profundo
Um rio seja,
Porque lá no fundo,
O que vale é que à tona se reveja,
Em tudo o que sempre quis .
Aquele que se demora
A ser feliz,
É porque em vez de correr, ignora,
Ou é omisso,
Não sabe dizer a sua foz,
Apenas isso.
Quanto fica de nós
Por velejar,
À proa.
Ou por não sabermos navegar,
Ou a corrente não é boa,
Até ao mar."
Eugénio Mourão
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=853009051446628&set=a.215009225246617.52914.100002126234550&type=1&theater
23/04/15
Religião São Gonçalo - Fronteira à Régua, num alto de Loureiro, ergue-se, velhinha e humilde, uma Capela de S. Gonçalo com magnífica vista e arredores, em São Miguel de Lobrigos.
«São Gonçalo no Alto Douro
Escrevi estas linhas nas vésperas dos Santos populares, em coluna de luxo.
A crónica real deve manter uma ligação ao tempo sem prejuízo do espaço. Por isto e por aquilo, a de Junho teria de ser púlpito dos Santos Populares.
O desuso e o abuso têm tirado alguma força a esta popular tradição que nos trouxe, em termos culturais, um Património muito especial em arte, ex-votos, música romance, quadras, culinária e em outros possíveis de folclore.
Cultural entrou na moda, embora por vezes haja, à sombra protectora e investidora da Cultura, manifestações mais próximas do animalesco e do selvagem. Não são culturas de gente.
É com o pensamento e com a palavra em cultura perdida que gostaria de catalogar a devoção duriense a um Santo, que à semelhança de Santo António, de São João e de S. Pedro, já subiu à categoria de popular: o S. Gonçalo.
Na terra de origem como Santo é casamenteiro das velhas. Não há dúvida que esta graça é milagre notável...
Numa primeira apanha consegui "descobrir", na área da diocese de Vila Real, uma vintena de Capelas dedicadas a este Santo, desde a fronteira do Cambedo, onde é padroeiro local, até ás margens do Douro. Os pergaminhos ou os documentos são poucos e a tradição está quase muda. Pelo menos gagueja.
Fronteira à Régua, num alto de Loureiro, ergue-se, velhinha e humilde, uma Capela de S. Gonçalo com magnífica vista e arredores. O que tem é fracos acessos com caminhos de penitência, Há que fazer subir aquele alto, onde há festa em Janeiro, estrada para automóvel.
O S. Gonçalo de Lobrigos parece ter sido trazido por uma família com parentes em Amarante e hoje, o Santo e a capela dão nome, corpo e alma a uma airosa povoação, miradouro entre a Régua e Penaguião.
S. Gonçalo tem capela em Cidadelle e particular em Sedielos, sendo aquela com porta aberta e com festa depois da Páscoa, com dias a contar pelas marés dos astros.
Ainda no Douro, em terras de Alijó, em Vila Verde, há um S. Gonçalo proprietário, com extenso pinhal ao lado da capela que abriga um magnífico tríptico do séc. XVII com a pintura do Santo, da ponte e do rio. peça que merecia a categoria de "monumento nacional".
O espaço disponível apenas me permitiu o indicativo mais que imperfeito do culto de S. Gonçalo em terras do Douro. Será uma recomendação a quem pretenda fazer um estudo.
Vem aí o Santo António, o S. João e o S. Pedro. Os doces, os balões, as velas votivas, os bombos a encher-nos de alvoroço e as cascatas são complementos feitos pelo povo à festa canónica.» in livro de título "Subsídios Históricos e Etnográficos do Alto Douro" do Ex.mo Sr. Padre Luís Morais Coutinho.
22/04/15
Premier League International Cup: Fulham 0 vs F.C. do porto B 3 - Golos do médio portista, Leandro Silva, garantiram vitória por três bolas sem resposta e um lugar na final no jogo decisivo da Premier League International Cup.
«“HAT-TRICK” DE LEANDRO COLOCA FC PORTO B NA FINAL
O FC Porto B apurou-se para a final da Premier League International Cup ao bater, esta quarta-feira, o Fulham por 3-0, em partida da meia-final da competição, disputada no Centro de Treinos do Fulham. Foi um jogo totalmente controlado pelos Dragões, com Leandro Silva a inaugurar o marcador quase a chegar ao intervalo (41m) e a aumentar a vantagem dos comandados de Luís Castro já na segunda metade (60m e 90+3m). Os três golos nasceram de belos remates de fora da área do médio: o primeiro em jeito, o segundo em força e o terceiro de um "chapéu" incrível ainda de dentro do meio-campo portista.
Os azuis e brancos entraram na partida de forma descomplexada, tentando impor a sua capacidade técnica, e o facto é que criaram várias ocasiões de perigo na primeira meia-hora, todas elas com Gonçalo Paciência como protagonista: um remate de cabeça, ao poste, logo aos três minutos e dois remates, aos 12 e aos 26, um ao lado e outro bem encaixado pelo guarda-redes adversário. O Fulham apostou, desde o início, numa postura de contra-ataque rápido e só Evans, aos nove minutos, “ameaçou” a baliza de Ricardo Nunes, com o remate a sair bem ao lado. Aos 38 minutos chegou um dos momentos-chave do jogo: o médio Smile teve uma entrada duríssima sobre Tomás, gerou-se uma confusão no centro do relvado e Donnelly foi expulso por agressão (39m). Dois minutos depois, e na conclusão perfeita de uma boa jogada de entendimento, Leandro Silva rematou de fora de área, de forma colocada, para o 1-0, resultado com que se chegou ao intervalo.
A segunda metade começou de forma mais morna, com os Dragões a controlarem a bola e as tímidas investidas do conjunto britânico no ataque. Fruto do domínio azul e branco, e no seguimento de um canto, Leandro Silva teve (mais um) momento de inspiração e rematou em força, de fora da área, fazendo um grande golo e resolvendo a partida (60m). Os Dragões mantiveram a toada atacante e tiveram uma grande oportunidade, aos 80 minutos, por intermédio de Pavlovski, a aproveitar um erro defensivo para rematar um pouco ao lado, mas o lance mais belo da noite ainda estava para vir: aos 90+3 minutos, Leandro Silva olhou para a baliza adversária, viu Rodák adiantado e fez-lhe um “chapéu” do outro Mundo ainda bem de dentro do meio-campo portista, colocando o resultado final em 3-0 e fechando o jogo com chave de ouro.
Os “bês” aguardam agora pelo outro finalista, que sairá do jogo entre Leicester City e Manchester City, que ainda não tem data designada. O próximo compromisso dos Dragões é com o Atlético, no Estádio da Tapadinha, conta para a 41.ª jornada da Segunda Liga e está agendado para domingo, às 11h15.
FICHA DE JOGO
FULHAM-FC PORTO B, 0-3
Premier League International Cup, meia-final
22 de Abril de 2015
Centro de Treinos do Fulham, Inglaterra
Árbitro: Derek Eaton (Inglaterra)
Assistentes: Paul Lister e Kevin Howick
Quarto árbitro: James Whittaker
FULHAM: Marek Rodák; Ryheem Sheckleford, Mananga Buatu (cap.), Liam Donnelly e Jordan Evans; Josh Smile, Tayo Edun e Dean O’Halloran; Patrcik Roberts, Moussa Dembélé e Ange-Freddy Plumain
Substituições: Dean O'Halloran por Noe Baba (42m) e Tayo Edun por Luca de la Torre (71m)
Não utilizados: Magnus Norman, Na Bagna e Aaron Redford
Treinador: Peter Grant
FC PORTO B: Ricardo Nunes; David Bruno, Lichnovsky, Diego Carlos e Rafa; Tomás Podstawski, Francisco Ramos e Leandro; Frédéric, Gonçalo Paciência (cap.) e André Silva
Substituições: Tomás Podstawski por Pavlovski (54m), André Silva por Anderson (76m) e Frédéric por Pité (84m)
Não utilizados: Kadú, Raul Gudiño, João Graça e Roniel
Treinador: Luís Castro
Ao intervalo: 0-1
Marcadores:Leandro Silva (41m, 60m e 90+3)
Disciplina: cartão amarelo a Josh Smile (37m) e Rodák (71m); cartão vermelho directo a Liam Donnelly (38m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fulham-fcportob.aspx
Futebol: Fulham-FC Porto B, 0-3 (PLIC, meia-final, 22/04/2015)
Arte Pintura - "A última Comunhão de St Joseph de Calasanza" por Francisco De Goya, tela exposta na Abadia de San António em Madrid.
«A última comunhão de St Joseph de Calasanza por Francisco De Goya
A última comunhão de St Joseph de Calasanzais um trabalho do artista famoso, Francisco De Goya. Tirado por volta de 1819 usar o óleo na técnica das canvas e é ficada situada agora em San António Abadia.» in http://www.zazzle.pt/ultimo_comunhao_de_st_joseph_de_calasanza_por_goya_cartao_postal-239185968304042881
Estradas - Depois de muitos cálculos, os especialistas concluíram que o traçado da Estrada Nacional 222, entre a Régua e o Pinhão - um percurso ao longo da margem esquerda do Douro - é o que mais se aproxima do modelo ideal para conduzir.
«A melhor estrada do mundo é portuguesa e tem forma de rio
Mário David Campos (texto) e Lucília Monteiro (fotos e vídeo)
11:28 Quarta feira, 22 de Abril de 2015
E o melhor desenhador de estradas do planeta é... o Douro. Não somos nós que o dizemos - é a matemática.
A equação é complicada, mas o resultado é simples: nenhuma via dá tanto prazer de condução como estes 27 quilómetros no Norte de Portugal. Depois de muitos cálculos, os especialistas concluíram que o traçado da Estrada Nacional 222, entre a Régua e o Pinhão - um percurso ao longo da margem esquerda do Douro - é o que mais se aproxima do modelo ideal para conduzir. Desenvolvido a pedido de uma empresa de rent-a-car, o Avis Driving Ratio (ADR, ou Índice de Condução Avis, em português) foi concebido "não só para encontrar a melhor estrada para conduzir mas também de forma a identificar as componentes que constituem uma estrada perfeita", explica Mark Hadley, responsável pelo estudo e especialista em relatividade geral e teoria quântica.
O professor universitário britânico garante que o índice foi "fortemente testado" e incluiu um dia no circuito de velocidade de Rockingham, em Inglaterra, na companhia de Hermann Tilke, desenhador de pistas de F1, e ainda uma viagem ao parque de diversões de Alton Towes, com John Wardley, autor de montanhas-russas. Ao contrário do que se poderia supor, a fórmula não foi feita para se adaptar às estradas, mas antes desenvolvida com base teórica e depois testada em cada um dos traçados. Neste caso, as 25 estradas espalhadas pelo mundo e que já eram referidas por muitos pilotos de velocidade como as melhores para conduzir.
À vista do fruto preferido
A VISÃO fez o teste ao lado de Joffrey Didier, um jovem instrutor francês de eventos automóveis da escola First Driver, ao volante de um Mercedes E350, e confirma a sensação. Sempre dentro dos limites de velocidade impostos pela sinalização, onde só a espaços é possível atingir os 90 quilómetros por hora, Joffrey (que desconhecia o traçado, apesar de viver em Portugal há 18 anos) garante que "a estrada é realmente fantástica para uma condução divertida e desportiva". E a paisagem de socalcos, traçada pelas mãos do Homem, em pleno coração do Alto Douro vinhateiro, Património Mundial da UNESCO, ajuda, claro, ao relaxamento. Com um total de 93 curvas, distribuídas ao longo de 27 quilómetros, não falta sequer uma ligeira sensação de montanha-russa, com uma sequência de subidas e descidas curtas já depois da passagem da foz do Távora, e na aproximação à vila do Pinhão.
Tendo em conta quatro fases-chave na condução - curvas, aceleração, retas e travagem -, e partindo do princípio que a condução depende do equilíbrio entre estas etapas para melhor usufruir da paisagem envolvente, foi estabelecido que o ADR (o tal índice de condução) perfeito era de 10:1, ou seja, dez segundos em linha reta para cada segundo gasto numa curva. E é aqui, precisamente, que o traçado entre o Peso da Régua e o Pinhão, dá cartas, com um índice de 11:3, fazendo deste pedaço de estrada o que mais se aproxima do ideal.
Embora com base científica, também para o físico quântico se tornou evidente que as emoções e paisagens circundantes são fatores essenciais na construção da estrada. "O que o condutor sente e vê à sua frente foram fatores tidos em conta nos cálculos finais para o índice ADR", diz Mark Hadley. Já o Douro, esse, pode não perceber nada de fórmulas matemáticas, mas oferece emoções e paisagens de cortar o fôlego a quem corta o vento junto às suas margens. Já para não referir também a generosidade do vale na hora de produzir um dos melhores néctares dos deuses. Mas, como o assunto é condução, deixemos isso para outra altura.
O pódio do asfalto
Entre as 25 estradas mapeadas pelos criadores da fórmula estão traçados em países como os EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Áustria, Itália, Suíça, Espanha, Roménia, Noruega, Austrália, Nova Zelândia, Argentina e Japão. Logo após a EN 222, ficaram a Big Sur (Califórnia, EUA) e a Bad Urach (Hohenzollern, Alemanha), ambas com um ADR de 8:5, e a A535 (centro de Inglaterra), com 8:4.» in http://visao.sapo.pt/a-melhor-estrada-do-mundo-e-portuguesa-e-tem-forma-de-rio=f817319#ixzz3Y2HheJqJ
(A melhor estrada do mundo tem a forma de rio)
21/04/15
Liga dos Campeões: Bayern de Munique 6 vs F.C. do Porto 1 - Dragões derrotados, goleados e humilhados em Munique na segunda mão dos quartos-de-final.
«45 MINUTOS DE PESADELO DITAM ADEUS À CHAMPIONS
Dragões derrotados em Munique (6-1) na segunda mão dos quartos-de-final.
Uma primeira parte negra, em que sofreu cinco golos, afastou o FC Porto das meias-finais da Liga dos Campeões, para onde segue o Bayern de Munique, que triunfou por 6-1 na segunda mão dos quartos-de-final. Tratou-se da primeira derrota do FC Porto na Champions 2014/15, mas foi um desaire duro e pesado, depois da excelente exibição na primeira mão. Há 35 anos (desde a época 1978/79) que os azuis e brancos não sofriam seis golos nas competições europeias, mas há que retirar ilações positivas de um percurso longo na prova, em que os Dragões conseguiram marcas históricas como o melhor ataque de sempre em participações na prova (25 golos).
Com Reyes e Martins Indi nos lugares dos castigados Danilo e Alex Sandro, o FC Porto teve uma primeira parte verdadeiramente desinspirada, de autêntico pesadelo. A primeira ameaça bávara surgiu logo aos dez minutos, com Müller a proporcionar defesa apertada de Fabiano e Lewandowski, na recarga, a rematar ao poste. Foi uma espécie de prenúncio para que sucederia apenas quatro minutos depois, com Thiago Alcântara a surgir solto de marcação entre a defensiva portista e a cabecear com sucesso após um cruzamento bem medido de Bernat (14m). Incapaz de travar o ímpeto local, os Dragões viram o Bayern Munique igualar a eliminatória à passagem dos 22 minutos, por intermédio de Boateng, também de cabeça, assistido por Badstuber após canto cobrado por Lahm.
Instantes volvidos, a equipa comandada por Pep Guardiola aumentou para 3-0, com novo golo de cabeça, desta feita apontado por Lewandowski depois de uma boa combinação entre Lahm e Müller (27m). Numa primeira parte sem ideias e, em abono da verdade, sem ponta de sorte, os azuis e brancos sofreram o 4-0 num remate rasteiro de Müller que desviou em Martins Indi e enganou Fabiano, impotente para contrariar o sentido do seu próprio movimento (36m). O pesadelo portista em que se transformaram os primeiros 45 minutos terminou no caminho para intervalo, novamente com Lewandowski a balançar as redes da baliza à guarda de Fabiano (40m).
Já com Rúben Neves no lugar de Quaresma, a segunda parte pouco ou nada teve a ver com a primeira. Ainda que mais subido no terreno, o FC Porto raras veleidades consentiu ao conjunto da Baviera e passou a jogar mais no meio-campo contrário, acabando por ser premiado pelo atrevimento com o golo de Jackson Martínez, aos 73 minutos, após cruzamento letal de Herrera. O tento dos Dragões teve o condão de acordar os adeptos portistas e abriu novas perspectivas para a etapa final do encontro, que teria ainda mais emoção se o avançado internacional colombiano tivesse bisado pouco depois num remate rasteiro que passou perto do poste da baliza à guarda de Neuer (77m). Apesar do pressing final, os Dragões ainda viram Marcano ser expulso e originar uma falta que Xabi Alonso, de livre directo, transformou no 6-1 final (88m).
Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/45-minutos-de-pesadelo-ditam-adeus-a-champions-4-21-2015.aspx
Ambiente - O deserto do Sara é conhecido por ser uma área árida no norte de África, onde as temperaturas podem chegar aos 50ºC, para que a habitação no deserto seja possível, o estúdio de arquitetura francês OXO Architectes, em colaboração com a Nicolas Laisné Associés, criou um conceito para uma cidade vertical sustentável, a ser construída no Sara, com o nome de City Sand Tower.
«Cidade vertical projetada para construção do deserto do Sara
O deserto do Sara é conhecido por ser uma área árida no norte de África, onde as temperaturas podem chegar aos 50ºC. Para que a habitação no deserto seja possível, o estúdio de arquitetura francês OXO Architectes, em colaboração com a Nicolas Laisné Associés, criou um conceito para uma cidade vertical sustentável, a ser construída no Sara, com o nome de City Sand Tower.
Este edifício, com 450 metros de altura e um total de 78 hectares, está projetado para usar fontes de energia renováveis para alimentar os seus equipamentos. Uma das tecnologias utiliza a água da chuva para criar vapor, vapor esse que serviria para gerar eletricidade e para aquecer o edifício. A mesma água (armazenada a 4 quilómetros da superfície, num total de 45 mil metros cúbicos por ano) seria usada para o sistema sanitário e para alimentar o jardim interior.
A energia solar é uma outra fonte pensada para a City Sand Tower, que inclui um jardim vertical interior e capacidade para 600 apartamentos. A restante área está dedicada a escritórios, um hotel, centro comercial, museu, spa, zona para desporto e restaurantes.
Previsto no projeto está igualmente um heliporto no topo do City Sand Tower, e um centro de meteorologia.
Se será construído ou não, ainda é uma incerteza, mas a empresa crê que só será possível em 2025. E precisa de mais 50 anos para ficar completo
Este não foi o único edifício do género a ser pensado: também Times Square pode vir a receber uma "cidade vertical".» in http://querosaber.sapo.pt/tecnologia/cidade-vertical-projetada-para-construcao-do-deserto-do-sara
Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Asas de Amar"
"ASAS DE AMAR
Vai, é agora,
Já abanam os teus cabelos
Ao vento,
Já sinto nas tuas asas apelos
De firmamento,
O teu desejo possuído por correntes de liberdade,
Voa,
A puberdade,
Na tua dança de pavoa,
Para perto da mira dos homens.
E sobe, sobe até ao telhado do mundo,
As tuas mãos jovens,
Em corpo fecundo,
Vai, e leva no teu anel a mensagem,
De que numa terra franca,
Há um beiral,
Sobre uma bela paisagem,
De onde partiste ao alvor,
Do teu pombal,
E ao deixares cair uma pena,
Ficou a dor,
Pomba branca,
Mulher morena."
Eugénio Mourão
20/04/15
Amarante Fregim - Continuam as visões de Primavera, em Rio, Fregim, Amarante...
(No intervalo das trovoadas e das chuvas de abril, há um festival de vida e de cores...)
F.C. do Ténis de Mesa - António Macedo e Pedro Cardoso, atletas do Desporto Adaptado, revalidaram o título conquistado há um ano.
«FC PORTO É TRICAMPEÃO NACIONAL EM TÉNIS DE MESA
António Macedo e Pedro Cardoso, atletas do Desporto Adaptado, revalidaram o título conquistado há um ano.
António Macedo e Pedro Cardoso, atletas de Desporto Adaptado do FC Porto, conquistaram o terceiro título consecutivo para os Dragões em ténis de mesa na variante de pares. A dupla sagrou-se bicampeã nacional e Pedro Cardoso adicionou a este título a variante individual, que também havia conquistado no ano anterior.
Estes títulos foram conquistados em paralisia cerebral (ténis de mesa), no Campeonato Nacional que se disputou no passado fim-de-semana, no Pavilhão Municipal de Vila Nova de Foz Côa.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FCPorto-campeao-nacional-tenis-de-mesa.aspx
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