15/07/12

Arte Pintura - Gustav Klimt (Baumgarten, Viena, 14 de julho de 1862 — Viena, 6 de fevereiro de 1918) foi um pintor simbolista austríaco!

 

«Gustav Klimt

Gustav Klimt (Baumgarten, Viena, 14 de julho de 1862 — Viena, 6 de fevereiro de 1918) foi um pintor simbolista austríaco.
Em 1876 estudou desenho ornamental na Escola de Artes Decorativas. Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento Art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição académica nas artes, e do seu jornal, Ver Sacrum. Klimt foi também membro honorário das universidades de Munique e Viena. Os seus maiores trabalhos incluem pinturas, murais, esboços e outros objetos de arte, muitos dos quais estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena.

Índice

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Biografia

Klimt foi o segundo dos sete filhos de Ernst Klimt (1832-1892), gravador de profissão, pertencente a uma família de agricultores da Boêmia, e de Anna (Flinster) Klimt (1836-1915), natural de Viena. Seus irmãos eram Klara (1860-1937), Ernst (1864-1892), Hermine (1865-1938), Georg (1867-1931), Anna (1869-1874) e Johanna (1873-1950).[1]

Formação

Após concluir os estudos na “Escola Primária do VII bairro vienense”, Klimt é admitido, aos 14 anos, na "Escola das Artes Decorativas", ligada ao "Museu Austríaco Imperial e Real de Arte e Indústria de Viena",[2] onde foi aluno de Michael Rieser, Ludwig Minnigerode e Karl Hrachowina. Klimt adquiriu a prática de desenho ornamental, além de cursos sobre a teoria de projeçõesperspectiva, teoria do estilo e outros temas que acompanhavam as aulas práticas. Em seguida, frequentou a aula especializada de pintura de Ferdinand Laufberger e, após a morte deste (1881), a de Julius Vicktor Berger, ligado a Hans Makart.[1]
Dois dos irmãos de Klimt, Ernst e Georg, realizaram trabalhos para ele e também se formaram na Escola de Artes Decorativas.[3] A formação na pintura e no desenho a partir do "original histórico" e dos "métodos de cópias naturalistas", constituíam, até então, a base do curso. O trabalho de admissão de Klimt na Escola de Artes Decorativas, foi um desenho, segundo um molde de gesso, de uma cabeça feminina da Antiguidade.[1]

Judith I, pintura sobre o relato bíblico em que Judith corta a cabeça de Holofernes

Carreira

Klimt foi o único aluno da Escola das Artes Decorativas, no século XIX, que conseguiu dar início a uma grande carreira artística, impulsionado pelos seus professores e pelo diretor do Museu, Rudolf von Eitelberger. Michael Rieser utilizou seus serviços, bem como o de Franz Matsch (1861-1942) e do seu irmão Ernst, para os vitrais da "Igreja Votiva" – o primeiro grande edifício da "era da Ringstraße".[4][1]
Klimt, Ernst e Matsch fundaram a Künstlercompagnie (Companhia dos Artistas), aproveitando-se do boom da construção. Através da empresa Fellner und Hellmer, especializada na construção de teatros, a Companhia dos Artistas conseguiu trabalhos. [1]
Mesmo depois de formados, Klimt, Ernst e Matsch, continuaram ligados à Escola. Uma carta dos três dirigida ao diretor do Museu (1884), reforça o desejo de serem contratados para grandes empreendimentos (demonstração de que Klimt tentou afirmar-se no mundo da arte historicista), principalmente na sua cidade natal: "(…) Os trabalhos que até agora realizamos foram… na sua maioria, para a província e o estrangeiro; o nosso maior desejo seria, por conseguinte, executar um trabalho importante na nossa cidade natal e teríamos talvez agora a oportunidade visto que as novas construções monumentais de Viena se aproximam do seu termo. De certo, a sua decoração pictórica vai ser exclusivamente atribuída segundo as partes mais importantes, ocupando, consequentemente, apenas os melhores artistas (…)".[5][1]
O desejo de trabalhar na Ringstraße foi realizado (1886-1888). A Companhia trabalhou em quadros de tetos das escadarias do Teatro Imperial. Na época, Klimt criou os quadros A Carroça de Téspis, O Teatro do Globo em LondresO Altar de DionísioO Teatro de Taormina e O Altar de Vênus. A decoração das imponentes escadarias do Museu da História da Arte, estava destinada a Hans Makart. Com a sua morte, a Companhia dos Artistas foi contratada para a conclusão: pintura dos quadros dos cantos e dos intercolúnios (espaços de pintura entre as colunas). [1]
As duas obras – a segunda, inicialmente destinada a Hans Makart, deveria se manter fiel ao modelo histórico – confrontaram Klimt com o "optimismo e a crença no progresso da burguesia liberal". Klimt colaborou com a decoração do Teatro Imperial e, também sob encomenda, fez o seu retrato. Em 1887, a Companhia é contratada pela Câmara Municipal de Viena para pintar o interior do antigo Teatro Imperial. Ao final dos trabalhos, Klimt é premiado com a "Cruz de Mérito de Ouro" (1888), pelos seus trabalhos nas escadarias do Teatro Imperial. Foi um momento importante para Klimt. O quadro [6]contribuiu para a obtenção do reconhecimento da sociedade vienense, sem, entretanto, seduzir Klimt a alinhar-se com a elite cultural que se intitulava, pouco antes da virada do século, como a verdadeira responsável pelo progresso material e cultural (Optimismo cultural da burguesia liberal).[1][1]

Os quadros das Faculdades

Em 1883, com a inauguração do novo edifício da Universidade de Viena, encomendou-se a Gustav Klimt uma série de painéis que descrevessem o triunfo da luz sobre as trevas. Os afrescos deveriam ser alusivos às quatro faculdades: TeologiaFilosofiaMedicina e Jurisprudência. O primeiro painel, representando a Filosofia, foi de certa forma um choque. Em vez da descrição da Escola de Atenas, Platão ouAristóteles, Klimt influenciado por Schopenhauer, representa o mundo como Vontade, em que os seres vagueiam[1]

Retrato de Adele Bloch-Bauer I, vendido em 2006 por 135 milhões de dólares. Neue GalerieNova Iorque.
Em 1894, famoso como decorador de grandes edifícios culturais na Ringstraße, Klimt , junto com Matsch, foi encarregado pelo ministro da Educação, von Hartel, de criar os quadros para representar as alegorias das faculdades no salão nobre da universidade reconstruída na Ringstraße. Os quadros confiados à Klimt foram:A MedicinaA Filosofia e A Jurisprudência. Klimt rejeitou o tema desejado para os quadros - "A Vitória da Luz sobre a Obscuridade". Rejeitou a "glorificação das ciências racionais", diferindo, nas três composições, da "pintura histórica" em que ele próprio havia participado alguns anos antes. Coincidentemente, era o início da Secessão e os esboços, que iam pouco a pouco sendo expostos na Associação dos Artistas, provocaram um conflito que durou alguns anos.[7][1]
A arte de Klimt não pretendia representar o papel racional e otimista da ciência universitária. Membros da faculdade colocaram-se contra os seus esquissos. A princípio, o ministro von Hartel ignorou a reação - protestos dos professores e ataques da imprensa conservadora - porém, a apresentação do projeto de Klimt para o segundo quadro (A Medicina) na "10ª Exposição da Secessão" (1901) reavivou a discussão. A ciência médica não estava ali representada segundo a corporação dos médicos. Nesta fase, Klimt revela a relação existente entre a cultura patriarcal e o elemento feminino, expõe a sua concepção do mundo como "…um protesto, uma contradição do passado, mas também como um projecto do futuro, de uma nova cultura feminina.". Juntamente com a corporação dos médicos, os meios estéticos dirigiam aos quadros de Klimt maldosas críticas contra a representação do nu, chegando a provocar o confisco de um número do Ver Sacrum, onde um projeto de A Medicina tinha sido publicado. O Ministério Público não viu razão para perseguir judicialmente a representação do nu, mas a reação pública com a exposição de A Medicina incomodou o "conselho imperial", que pretendia utilizar a arte como estratégia política. O ministro da educação, von Hartel, "protetor da Secessão", viu-se obrigado a justificar a encomenda do Estado e "…parece ter-se verdadeiramente convencido dessa responsabilidade." A nomeação de Klimt para o cargo de professor na Academia das Artes Decorativas é recusada pela primeira vez. Carl Schorske reputa à recusa a aparência agressiva do terceiro quadro,A Jurisprudência, sobretudo a partir das alterações que Klimt efetuou entre os esquissos e a versão definitiva. [1]
Klimt não pode expor A Jurisprudência na "Exposição Universal de Saint-Louis" (1904) e entendia que a forma de exposição e expressão artísticas não deveriam sofrer imposições. De fato, decide rescindir o contrato de "Os Quadros das Faculdades" (1905). Devolve os honorários ao Estado, readquire os esquissos, sai do "grupo Klimt" da Secessão e vai à Berlim para participar na exposição da "Aliança dos Artistas Alemães". Aí, recebe o "Prémio Villa Romana". [1]
Os quadros A MedicinaA Filosofia e A Jurisprudência foram retomados à força pelo Estado e, por fim, foram queimados na "Baixa Áustria", em maio de 1945, no Castelo de Immendorf que foi incendiado pelas tropas SS em retirada. [1]

Fase Histórico-Realista

A obra de Klimt passa por fases diferentes: a primeira, é marcada por um carácter histórico-realista, também associada à dualidade de Viena (realidade e ilusão), desta época datam os desenhos para as alegorias "A Escultura" e "A Tragédia" (18961897). [1]

O friso Stoclet e o auge do período dourado


O beijo ou Der Kuss no original em alemão (1907-08).
A sua última grande pintura mural é o Friso Stoclet (1905 a 1909). Adolphe Stoclet, um magnata belga a viver em Viena com a mulher, mandou construir um palácio, deixando-o a cargo do Wiener Werkstatte ("Ateliê Vienense"), no qual se destacavam o arquitecto Josef Hoffmann e Klimt. É aqui que o pintor experimenta uma mudança no estilo, surgem os motivos geométricos repetidos, deixando aparecer apenas algumas partes essenciais realistas, que permitem o seu entendimento. Aqui é usada uma cobertura ao estilo bizantino, bastante cerrada, como mosaicos, onde o realismo e a abstracção se confrontam. [1]
Em "O beijo" (1907/08), ou "Der Kuss" no original em alemão, baseado em si mesmo e na sua amante Emilie, a mulher fatal aparece submissa, comunica uma sexualidade latente."O Beijo" constitui o auge do período dourado e torna-se o emblema da Secessão.
Em "Dánae" (1907/08) a sua provocação afirma-se de modo mais óbvio, junto à figura da mulher ruiva adormecida surge aquilo que muitos interpretam como uma torrente de moedas de ouro e espermatozóides. A lenda de Danae, amada por Zeus na forma de uma chuva dourada, foi transformada em tema de pintura por vários artistas da história da arte. O tema mitológico tem em Klimt a representação da procriação - origem do mito Perseu - captada como um instante eterno, sagrado e superior. [1]
Em Danae, Klimt projetou uma feminilidade pensada de forma autônoma, descrita mergulhada e absorta em si, entregue às suas energias instintivas. Nessa medida, Danae é um "ícone do narcisismo feminino", de tal forma preocupada com ela própria que exclui qualquer outro objeto de amor para além do seu próprio corpo. Isto é, o princípio masculino não se encontra patente (como o é em Leda - simbolicamente codificado sob a forma do pescoço e da cabeça do cisne negro). Em Danae ele reduz-se ao símbolo abstrato de "um rectâmgulo negro no rio de ouro" - um ornamento entre os ornamentos.[1]

O fim do período dourado

Na primeira década do século XX o expressionismo faz com que o estilo dourado de Klimt deixe de ser usado. Em 1909 Klimt parte para Paris onde toma contacto com as obras deToulouse-Lautrec e com o fauvismo. A partir de então, Klimt passa a usar cenários menos elaborados, deixando de lado os motivos geométricos e a sumptuosidade do ouro. Nesta fase pinta "O Chapéu de Plumas Negras" (1910); "A Vida e a Morte" (1916); "A Virgem" (1913), surgem também pinturas de jardins, paisagens campestres e do Castelo Kammer, que reflectem as influências do cubismo que surgia então. Há a inclusão de elementos naturais (a água, a vegetação), bem como de construções.

Arte erótica


Masturbação feminina por Gustav Klimt.
As últimas obras de Klimt voltam-se para um lado mais erótico, claramente assumido. No seu atelier passeiam-se sempre algumas modelos nuas que ele observa e vai desenhando. Daí resultam mais de 3000 desenhos. Disso são exemplo os desenhos das suas modelos em poses e atitudes mais intimas: "Mulher sentada com as coxas abertas""Adão e Eva""A Noiva"” e "Masturbação feminina ". Na época acusaram Klimt em Ornamentação e Crime do seu exagero erótico. Para Klimt, a ornamentação enriquece o real.

Os últimos anos

Com a morte da sua mãe em 1915 também a sua paleta se torna mais sombria, e as paisagens tendem para a monocromia. Em 1916 participa na exposição de Bund Österreichischer Kunstler na Secessão de Berlim com Egon ShieleKokoschka e Anton Faistauer.
Klimt morreu a 6 de fevereiro de 1918 de apoplexia, uns meses antes do colapso do Império Austro-Húngaro, e foi enterrado no Cemitério de Hietzing (Viena). Deixou uma série de obras inacabadas, entre elas "Adão e Eva""O retrato de Johanna Staude" e "A noiva".

Notas e referências

  1. ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r FLIELD, Gottfried; Gustav Klimt (1862-1918) - O Mundo de Aparência Feminina. Editora Taschen. ISBN 3-8228-5208-2.
  2.  Ambas as instituições deviam a sua fundação ao florescimento da política e cultura liberais dos anos 60. Depois do "South Kensington Museum em Londres", o Museu de Arte e Indústria era o principal museu de artes decorativas do continente europeu.
  3.  Artistas que defendiam a "nova teoria" durante o "surto do modernismo" da virada do século, estavam ligados a esta Escola. Até a entrada em vigor da reforma escolar, pelo secessionista "Felician, barão de Myrbach", a Escola era considerada um centro da doutrina historicista da arte.
  4.  Na ocasião, muitos professores da Escola das Artes Decorativas se ocupavam de importantes construções na Ringstraße, onde também estavam localizados o Museu e a Escola.
  5.  Carta de 2 de fevereiro de 1884 para Rudolf von Eitelberger. "citação de:Nebehay, op.cit., 1969, pág. 81."
  6.  Sala dos expectadores no antigo Teatro Imperial, 1888 (Zuschauerraum in alten Burgstheater). Guache sobre papel, 82x92cm. Viena, Historisches Museum.
  7.  Carl Schorske analisou o "drama" dos quadros projetados por Klimt como uma "crise do Eu liberal do artista" no seio da crise do liberalismo. "Carl Schorske|SCHORSKE, Carl: Wien - Geist und Gesellschaft in Fin-de-siècle. Francoforte (1992)".
Commons possui uma categoriacom multimídias sobre Gustav Klimt

Ligações externas




(Gustav Klimt The Kiss Google Doodle 150 anniversary)


(A journey through Gustav Klimt art work)



(Gustav Klimt)


14/07/12

Jogos de Preparação - Evian 0 vs F.C. Porto 1 - Maicon ensina como ser convertem livres directos!



«MAICON AVIOU O EVIAN

 Fotos do jogo

O FC Porto fechou o estágio na Suíça com a segunda vitória em quatro dias. Depois de vencer o Servette (2-0), em Genebra, na quarta-feira, os Dragões foram, este sábado, a Le Bouveret vencer o Evian (1-0), da Liga francesa. O segundo triunfo foi selado por Maicon, a três minutos do final, na transformação irrepreensível de um livre directo.


Os sinais de superioridade portista foram transmitidos bem cedo, ao ponto de Defour quase ter marcado ao oitavo minuto, depois de um passe cruzado de Atsu, que, com o decorrer do tempo, cederia a condição de principal fonte do ataque dos Dragões a James e Djalma. Apesar do claro ascendente dos Dragões e da resposta do Evian, o campeão português atingiu o intervalo sem qualquer golo marcado.


A segunda parte começou praticamente com uma defesa soberba de Fabiano, que segundos antes tinha substituído Helton na baliza portista. Com MMadi isolado e a rematar de primeira a um cruzamento da direita, o guarda-redes evitou o golo com os pés.


O lance não alteraria o rumo do jogo, com o FC Porto a reassumir de pronto o domínio e mantendo a supremacia sobre o adversário francês, apesar das várias substituições operadas por Vítor Pereira.


Depois de uma fase de equilíbrio, o resultado foi selado aos 87 minutos, com Macion a fazer o único golo da partida na transformação impecável de um livre directo, que reduziu Andersson, o guarda-redes que substituiu Laquet ao intervalo, à condição de mero observador.


FICHA DE JOGO


Evian-FC Porto, 0-1
Jogo de preparação
14 de Julho de 2012
Stade Bout de Lac, em Le Bouveret, na Suíça
Assistência: 4869 espectadores


Árbitro: Sandro Schrarer (Suíça)
Árbitros assistentes: Jean-Yves Wicht e Michael Luthi
Quarto árbitro: Lionel Tschudi


EVIAN: Laquait; Mbarki, Angoula, Cambon, Ehret, Lacou, Sorlin, Thomasson, MMadi, Bugne e Sagbo.
Treinador: Pablo Correa


FC PORTO: Helton; Djalma, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, Lucho e Defour; Atsu, Kleber e James.
Jogaram ainda: Fabiano, Iturbe, Castro, David, Janko, Kelvin, Mikel, Pedro Moreira
Treinador: Vítor Pereira


Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Maicon (87m)
Cartão amarelo: Sagbo (16m), James (45m), Mbarki (48m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpeviancro_140712_69727.asp


FC Porto 1-0 Evian TG (14.07.12)

Mondim de Basto - Festas do Concelho a 21 a 25 de Julho, em honra de São Cristóvão e de São Tiago!

«São Cristóvão 






Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja São Cristóvão (desambiguação).
São Cristóvão


Painel de São Cristovão em azulejos na Igreja de Rio Tinto, em Portugal.
Mártir e Santo auxiliar
Morte 251 d.C. em Anatólia (martirizado)
Veneração por Igreja Católica
Igreja Ortodoxa
Igreja Ortodoxa Oriental
Igreja Anglicana
Igreja Luterana
Umbanda
Festa litúrgica 9 de março (Oriente)
25 de julho (Ocidente)
Atribuições Árvore, ramo, como gigante ou ogro, carregando Jesus, lança, escudo, como um homem com cabeça de cão
Padroeiro: Solteiros, transportes (motoristas, marinheiros, etc.), viagens, tempestades, Braunschweig, Ilha de São Cristóvão, Rab, Vilnius, epiléticos, jardineiros, santa morte, dor de dente
 Portal dos Santos
São Cristóvão (em grego: Άγιος Χριστόφορος, em latim: Christophorus) é um santo venerado por católicos, cristãos ortodoxos e umbandistas (no sincretismo afro-brasileiro é equiparado à Xangô), classificado como mártir morto durante o reinado de Décio, imperador romano do século III.[1][2] Apesar de ser um dos santos mais populares do mundo, muito pouco se sabe ao certo sobre sua vida.[3]
São Cristóvão é venerado no dia 9 de maio pela Igreja Ortodoxa. O Calendário Tridentino da Igreja Católica permite a celebração de São Cristóvão no dia 25 de julho, apenas em missas privadas. Esta restrição foi removida mais tarde. Apesar da Igreja Católica ainda aprovar a devoção a ele, o listando entre os mártires romanos venerados em 25 de julho,[4] ela removou seu dia festivo do calendário católico de santos em 1969. Na época, a igreja declarou que a celebração não era de tradição romana, tendo em vista sua adesão tardia (por volta do ano de 1550) e limitada ao calendário romano.[5]
A Igreja Católica argumenta que quase nada de histórico é conhecido sobre a vida e a morte de São Cristóvão,[6] apesar de que várias lendas são atribuídas a ele. A mais popular se origina da Legenda Áurea, uma compilação de histórias de santos do século XIII.


Índice  [esconder] 
1 Lenda de São Cristóvão
2 Veneração e padronado
3 Ver também
4 Referências
[editar]Lenda de São Cristóvão


Um rei pagão em Canaã ou na Arábia, através das preces de sua esposa teve um filho a quem batizou de Reprobus (Offerus), dedicando-o ao deus Apolo.[3] Adquirindo tamanho e força extraordinárias com o tempo, Reprobus resolveu servir apenas aos mais fortes e bravos.[3] Em sua busca por tais indivíduos, ele acabou servindo a um rei poderoso e a um indivíduo que alegava ser o próprio Satanás, mas acabou por achar que faltava coragem a ambos, uma vez que o primeiro temia o nome do diabo e o último se assustara com a visão de uma cruz na estrada.[3] Em seguida, ele encontra um eremita que lhe educou na fé cristã, batizando-o.[3] Reprobus se recusou a jejuar e a rezar para Cristo, mas aceitou a tarefa de ajudar as pessoas a atravessar um rio perigoso, no qual muitos haviam morrido ao tentar fazer a travessia.[3]
Certo dia, Reprobus fez a travessia de uma criança que ficava cada vez mais pesada, de tal maneira que ele sentia como se o mundo inteiro estivesse sobre os seus ombros.[3] Após a travessia, a criança revelou ser o Criador e o Redentor do mundo.[3] Daí provém o nome Cristóvão, que significa "aquele que carrega Cristo".[1][2] Em seguida, a criança ordenou a Reprobus que fixasse seu bastão na terra.[3] Na manhã seguinte, apareceu no mesmo local uma exuberante palmeira.[3] Este milagre converteu muitos, despertando a fúria do rei da região.[3] Cristóvão foi preso e, depois de um martírio cruel, decapitado.[3]
A análise histórica das lendas de São Cristóvão sugere que Reprobus (Christóvão) viveu durante o período de perseguição aos cristãos do imperador Décio ou do imperador Diocleciano, e que ele foi capturado e martirizado pelo governador da Antioquia.[7] De acordo com o historiador David Woods, os restos mortais de Cristóvão foram possivelmente levados para Alexandria por Pedro I, onde teriam sido confundidos com os do mártir egípcio São Menas.[7]


[editar]Veneração e padronado


A lenda de São Cristóvão, de origem grega, provavelmente teve início no século VI.[3] Em meados do século IX, já havia se espalhado pela França.[3] Originalmente Cristóvão era apenas um mártir e, como tal, é registrado nos antigos martirológios.[3] A passagem simples sobre sua vida logo deu lugar a lendas mais elaboradas.[3] A idéia vinculada a seu nome, primeiramente entendida no sentido espiritual, como "aquele que carrega Cristo no coração", foi tomando um sentido mais literal por volta dos séculos XII e XIII, se tornando o principal feito do santo.[3] O fato dele ser frequentemente chamado de "grande mártir" pode ter dado origem à história de que possuía estatura enorme.[3] O rio e o peso da criança podem ter sido acrescentados como maneira de identificar as provações e lutas de uma alma que têm sobre si o jugo de Cristo neste mundo.[3]


Antes da canonização formal de São Cristóvão no século XV, muitos santos eram proclamados divinos por aclamação popular.[2] Isto significa que os processos de canonização de então se davam de maneira muito mais rápida, mas muitos dos santos eram baseados em lendas, na mitologia pagã ou até mesmo em outras religiões.[2] Em 1969, a Igreja Católica examinou todos os santos de seu calendário para ver se realmente haviam evidências históricas de que eles existiram e viveram uma vida de santidade.[2] Nesta análise, a Igreja concluiu que havia pouca evidência de que muitos santos, incluindo alguns muito populares, existiram de fato.[2] Cristóvão foi um dos santos cuja vida teria sido baseada em grande parte em lendas e, assim sendo, teve seu nome retirado do calendário hagiológico.[2] Alguns santos, como Santa Úrsula, tiveram suas vidas consideradas tão lendárias que seus cultos foram completamente reprimidos.[2] Cristóvão, por sua vez, teve seu culto restrito a calendários locais.[2]


Cristóvão sempre foi um santo muito popular, sendo reverenciado especialmente por atletas, marinheiros, barqueiros e viajantes. Ele é reverenciado como um dos catorze santos auxiliares.[1] Seu padronado é vasto, sendo mais conhecido por assuntos relacionados a viagem.[1] Também é padroeiro de vários locais, tais como Baden, Barga, Mecklemburgo, Brunswick, Rab, São Cristóvão, Mondim de Basto,[carece de fontes] Vilnius[carece de fontes] e Havana.[1]


[editar]Ver também


São Menas, o santo egípcio confundido com São Cristóvão.» in 
(Feira da Terra em Mondim de Basto)


F.C. do Porto Equipa B - F.C. do Porto 5 vs Valadares 1 - Dragões da Equipa B iniciam a época a golear!




«EQUIPA B ENTRA NA PRÉ-TEMPORADA A VENCER


A trabalhar desde o início da semana, a equipa B do FC Porto realizou, este sábado, o primeiro jogo-treino da temporada, tendo vencido o Valadares, por 5-1.


O desafio teve lugar no Centro de Treinos e Formação PortoGaia, no Olival, com golos de Dellatorre, Fábio, Edú e Sebá (2). O Valadares marcou através de uma grande penalidade.» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpbvaladares_140712_69723.asp

Óbito - De acordo com o site do jornal "New York Post", acredita-se que Sage Moonblood Stallone, de 36 anos, filho de Sylvester Stallone, tenha morrido na sequência de uma overdose de comprimidos!


Filho de Sylvester Stallone encontrado morto em casa


«Filho de Sylvester Stallone encontrado morto em casa


De acordo com o site do jornal "New York Post", acredita-se que Sage Moonblood Stallone, de 36 anos, tenha morrido na sequência de uma overdose de comprimidos.


O filho de Sylvester Stallone, o também ator e cineasta Sage Moonblood Stallone, de 36 anos, foi encontrado morto na sua casa de Hollywood, revelou o seu advogado, George Braunstein, ao diário The New York Post.


George Braunstein explicou que Sage Moonblood Stallone "estava bem e trabalhava em diversos projetos".


"Não sabemos de detalhes, mas deve ter sido algum tipo de acidente trágico. Ele era cheio de vida e estava trabalhando em projetos", afirmou. "Não estava depressivo ou qualquer coisa assim. Inclusive estava a pensar casar-se.".


De acordo com o site do jornal "New York Post", acredita-se que o também ator tenha morrido na sequência de uma overdose de comprimidos.» in http://visao.sapo.pt/filho-de-sylvester-stallone-encontrado-morto-em-casa=f675306#ixzz20bZlyEuM


(SYLVESTER STALLONE SON DEAD POSSIBLE PRESCRIPTION DRUG OVERDOSE SAGE )


(Sage Stallone Dead - Sylvester Stallone Son Found Dead)



(Son of Sylvester Stallone (Sage Stallone) dies in LA)