«SEXTA - Dia 3 de Junho não há Cinema, só Bombos.
A próxima sessão será quinta-feira, dia 9, dia em que o CINECLUBE COMEMORA 16 ANOS!
Exibição do filme "A Cidade dos Mortos" + Presença do realizador Sérgio Tréfaut.
Apareça....com a família. Estão convidados.
Cinema Teixeira de Pascoaes5ª Feira, 9/06 às 21: 30
Ficha Técnica
Realização: Sérgio Tréfaut
Montagem: Pedro Marques
Narração: Ashraf Fakhouri
Fotografia: Nancy Abdel-Fattah, Inês Gonçalves, Carlo Lo Giudice
Som Sameh Gamal
Produtores: Sérgio Tréfaut e José Sanchez-Montes
Produção: FAUX (Portugal) e ATICO SIETE (Espanha)
SinopseA Cidade dos Mortos, no Cairo, é a maior necrópole do mundo.
Um milhão de pessoas vivem dentro do cemitério – em casas tumulares ou nos edifícios que cresceram em redor. Dentro do cemitério há de tudo: padarias, cafés, escolas para as crianças, teatros de fantoches...
A Cidade dos Mortos estende-se por mais de dez quilómetros ao longo de uma auto-estrada, mas não deixa de ser uma aldeia, com mães à caça de um bom partido para as filhas, rapazes a correr atrás das raparigas, disputas entre vizinhos.
Preparado e rodado ao longo de cinco anos (2004-2009), este filme procura dar a ver a alma invisível do cemitério.
Dados biográficos
Sérgio Tréfaut nasceu no Brasil em 1965, filho de pai português e de mãe francesa. Estudou filosofia na Sorbonne (Paris I) e começou a sua vida profissional em Lisboa, nos anos 90, como jornalista e assistente de autores como Teresa Villaverde, José Álvaro de Moraes e António Campos.
Desde há 15 anos é produtor e realizador. Os seus documentários foram exibidos em mais de 30 países e receberam diversos prémios internacionais. Destacam-se Outro País (1999), Fleurette (2002), Lisboetas (2005) e A Cidade dos Mortos (2009). Lisboetas foi o primeiro documentário português a estar três meses consecutivos em cartaz no circuito comercial e detém ainda hoje o recorde de espectadores por sala de cinema.
"A CIDADE DOS MORTOS"
Comentários
«Sérgio Tréfaut manifesta uma capacidade ímpar de olhar para outras culturas, observando-as e mostrando-as de tal forma que os espectadores dos seus filmes quase alcançam uma experiência pessoal dos mundos que ele visita... O material de que são feitas as lentes das suas objectivas é um assinalável humanismo cosmopolita. É um privilégio poder-se ver este cinema.»Manuel Mira Godinho
Professor Catedrático no Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa «Magnífico»Eurico de Barros, Diário de Notícias
«Um cemitério cheio de vida. Onde os vivos dormem com os mortos. E comem, e namoram, e têm filhos, e crescem, e vêem televisão.»Ana Margarida Carvalho, Visão
«Algo próximo de um certo neo-realismo fantasista: aquela sequência em que o circo chega ao cemitério não podia vir de "La Strada", de Fellini?»
Vasco Câmara, Ípsilon
Elsa Cerqueira,
Cineclube de Amarante»