12/03/11

Deep Purple - Mais uma Espetacular Banda dos Anos Míticos do Rock!





Deep purple - "Smoke on the Water"


Deep Purple - "Child in Time" - (Live 1970)

Deep Purple - "Highway Star" - [Original Live]

Deep Purple - "Perfect Strangers"

Deep Purple - "Bad Attitude"

Deep Purple - "Knocking At Your Back Door"

Deep PurpLe - "Hey Joe"

Deep Purple - "Lazy" - (1993)

Deep Purple - "Difficult to Cure"

«Deep Purple


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Deep Purple
Deep Purple in 2004.jpg
O Deep Purple em 2004
Informação geral
OrigemHertfordshireInglaterra
País Reino Unido
GênerosHard rockheavy metalblues-rock,rock progressivo
Período em atividade1968–1976
1984–presente
Gravadora(s)EdelEMIBMGPolydorWarner Bros.TetragrammatonAquarius
Página oficialwww.deeppurple.org
Integrantes
Ian Gillan
Roger Glover
Ian Paice
Steve Morse
Don Airey
Ex-integrantes
Joe Satriani
Jon Lord
Ritchie Blackmore
David Coverdale
Rod Evans
Glenn Hughes
Joe Lynn Turner
Tommy Bolin
Nick Simper
Deep Purple é uma banda de rock inglesa formada em HertfordHertfordshire, em 1968.[1] Juntamente com Black Sabbath e Led Zeppelin é considerada uma das pioneiras do heavy metal e do hard rockmoderno, embora alguns de seus membros tenham tentado não se categorizar como apenas um destes gêneros.[2] A banda também incorporou elementos de música clássicablues-rockpop e rock progressivo.[3] Foram listados pelo Livro Guiness dos Recordes "como a banda com o som mais alto ao vivo no mundo",[3][4][5] e venderam mais de 100 milhões de álbuns ao redor do mundo.[6][7][8][9]
A banda passou por diversas mudanças de formação, além de um hiato de oito anos (1976-84). As formações do período 1968-76 foram comumente chamadas de Mark I, II, III e IV.[10][11] Sua segunda formação, a mais bem-sucedida comercialmente, contou com Ian Gillan (vocal), Ritchie Blackmore (guitarra), Jon Lord (teclado), Roger Glover (baixo) e Ian Paice (bateria).[5] Esta formação esteve em atividade de 1969 a 1973, e foi reunida de 1984 a 1989 e, brevemente, em 1993, antes que as rixas entre Blackmore e os outros membros da banda se tornassem intransponíveis. A formação atual inclui o guitarrista Steve Morse; com o afastamento de Lord, em 2002, conta apenas com Paice como membro original.
A marca da banda sempre foi a mistura de guitarra e teclado, com riffs simples e fortes e solos vigorosos. Sua canção mais conhecida é Smoke on the Water, gravada em 1972.

Índice

 [esconder]

[editar]História

[editar]O início

Deep Purple surgiu de uma ideia exótica . No país que gerou The Beatles e Rolling Stones, revelou Jimi Hendrix e Eric Clapton, todos esperavam pela próxima grande ideia no campo fértil do rock. Em1967Chris Curtis, ex-baterista do The Searchers, teve a ideia exótica de reunir vários músicos muito talentosos num grupo chamado Roundabout (carrossel). Eles se revezariam em torno do baterista, como num carrossel. Depois que a ideia foi comprada pelo produtor Tony Edwards, o primeiro músico a topar a ideia foi o tecladista Jon Lord, colega de Curtis nos The Flowerpot Men, onde também tocava o baixista Nick Simper.
Era o final dos anos 60, e Curtis estava metido até o pescoço no espírito da época. Certa vez, Lord entrou no apartamento e encontrou as paredes cobertas de papel alumínio. Seu colega havia redecorado a casa pra mudar o astral. Liga, desliga, cai na estrada: Curtis desapareceu. O grupo achou um guitarrista - Ritchie Blackmore, conhecia um baterista - Ian Paice - que trouxe um colega da The Maze - o vocalista Rod Evans. Com a saída de Curtis, acabou a ideia do rodízio e a banda precisava trocar de nome. Em fevereiro de 1968, depois de queimar pestana em uma lista de nomes que incluía o pomposo Orpheus, acabou vencendo o título da música favorita da avó de Blackmore: Deep Purple.
Todas as formações do Deep Purple
Fase I "MK I"
(1968-1969)
Fase II "MK II"
(1969-1973)
Fase III "MK III"
(1973-1975)
Fase IV "MK IV"
(1975-1976)
(1976-1984)O grupo esteve separado.
Fase II "MK II", reunião
(1984-1989)
Fase V "MK V"
(1989-1991)
Fase II "MK II", nova reunião
(1992-1994)
Fase VI "MK VI"
(alguns meses em 1994)
Fase VII "MK VII"
(1994-2002)
Fase VIII "MK VIII"
(2002-atualmente)
O primeiro disco, Shades of Deep Purple, foi lançado em setembro de 1968. Recheado de regravações (incluindo versões progressivas de Help, dos Beatles, e Hey Joe, de Jimi Hendrix), o disco estourou nas paradas de sucesso dos EUA com uma música de Joe South: Hush, o primeiro single da banda. Em dezembro daquele ano, quando o segundo disco (The Book of Taliesyn) já havia sido lançado, eles fizeram sua primeira turnê na América, acompanhando o Cream. Nessa turnê, além de visitar a mansão de Hugh Hefner, criador da revista Playboy, o grupo também descobriu que outro motivo de seu sucesso no Novo Mundo vinha do nome da banda - o mesmo de uma droga então muito popular na Califórnia. O segundo disco também trazia regravações, como River Deep, Mountain High (sucesso na voz de Tina Turner), We Can Work it Out (Beatles) e Kentucky Woman (Neil Diamond). A composição Wring That Neck(chamada de Hard Road nos Estados Unidos, pela violência do nome) sobreviveu, no setlist do grupo, à extinção da primeira formação no ano seguinte. Foi o veículo de algumas das mais inspiradas trocas de solos entre Blackmore e Lord.
Em 1969, Blackmore e Lord estavam descontentes com a sonoridade do grupo. Ambos queriam experimentar mais com volume e eletricidade, mas consideravam que a voz de Evans não acompanharia as mudanças. O terceiro disco do grupo, chamado Deep Purple, reflete a tensão de uma banda que tinha os pés no rock inglês dos anos 60 e a cabeça em algo que ainda estava por ser criado. Sob convite do baterista Mick Underwood, em 24 de junho, Blackmore e Lord foram conferir uma apresentação do grupo Episode Six, de cujo vocalista (Ian Gillan) o ex-colega de Blackmore havia falado muito bem. Os dois membros do Deep Purple chegaram a subir ao palco para uma jam. Começou aí o mês mais tenso e criativamente decisivo em toda a carreira do Deep Purple.
Blackmore, Lord e Paice combinaram um teste com Ian Gillan. Ele levou seu amigo Roger Glover, baixista também do Episode Six. Juntos, os cinco gravaram o single Hallellujah, no dia 7 de junho. Aprovados os dois, o Deep Purple passou a ter vida dupla. Durante o dia, a segunda formação (Fase II) ensaiava no Hanwell Community Centre; à noite, a primeira (Fase I) continuava se apresentando como se nada estivesse ocorrendo. Evans e Simper não sabiam o que estava por acontecer até a véspera da estreia da Fase II nos palcos, em 10 de julho. A situação era tão maluca que, em 10 de junho de 1969, Episode Six e Deep Purple se apresentaram em bailes de Cambridge. O Deep Purple fez 11 apresentações entre a escolha dos novos membros e a estreia da nova fase; o Episode Six, oito. Mas Gillan e Glover ainda fizeram outros quatro shows para cumprir contrato com o E6 até o dia 26 de julho, intercalando com os três primeiros shows da Fase II.
Os projetos que já vinham ocorrendo, porém, continuaram. O terceiro disco tinha acabado de ser lançado na Inglaterra quando a nova formação, com sua proposta sonora mais ousada, estreou. Jon Lord também estava finalizando seu Concerto for Group & Orchestra, que seria apresentado no Royal Albert Hall, com a Royal Philharmonic Orchestra, no dia 24 de setembro. Nesse dia, além de mostrarem o novo tipo de composição idealizado por Lord (unindo as linguagens da música erudita e do rock), os ingleses de todas as classes sociais conheceram Child in Time, composta ainda em Hanwell. A composição mostra tudo o que a nova formação trazia de novo em relação à anterior: mudanças de ritmo, solos poderosos, gritos de banshee. O novo Deep Purple era elétrico e explosivo, e isso ficaria muito claro no primeiro disco da nova formação - In Rock, lançado em abril de 1970. Os ingleses puderam conhecer faixa por faixa do novo disco via BBC durante os vários meses que levaram ao lançamento. Conheceram inclusive faixas inéditas, como Jam Stew, e uma versão primitiva deSpeed King chamada Kneel and Pray, com uma letra completamente diferente e muito mais maliciosa do que a conhecida e cantada até hoje.
O segundo disco da Fase II foi Fireball, que mantém a eletricidade mas envereda por um caminho mais experimental. Até um country ("Anyone's Daughter") o disco inclui, ao lado de longos instrumentais como os de "Fools" e rocks mais próximos dos que havia no disco anterior, como "Strange Kind of Woman". Os shows da turnê de 1971, disponíveis apenas em gravações piratas, mostram uma banda mais madura e mais ousada. É nessa turnê que Ian Gillan começa a fazer duelos de sua voz com a guitarra de Blackmore, por exemplo.

[editar]Conquistando o mundo

O passo seguinte na experimentação do Deep Purple seria gravar um disco de estúdio feito nas mesmas condições de uma apresentação ao vivo. Todos juntos, num mesmo ambiente, criando e gravando juntos como nas longas jams instrumentais que eles faziam no palco. Eles já tinham algumas músicas quase prontas: "Highway Star" começou a ser criada dentro de um ônibus, quando um jornalista perguntou como eles criavam suas músicas. Blackmore disse: "assim", e começou a tocar um riff agitado. Gillan entrou na farra e começou a improvisar uma letra: "We're on the road, we're on the road, we're a rock'n'roll ba-and!". Em setembro, a primeira versão do que seria Highway Star já estava começando a ser experimentada no palco e no programa de TV alemão Beat Club. É dessa apresentação que vem o clipe de Highway Star em que Blackmore usa um chapéu de bruxo e Gillan balbucia palavras sobre Mickey Mouse e Steve McQuinn. "Lazy" é outra canção que começou a ser testada no palco antes de ir para o estúdio.
Em dezembro de 1971, eles haviam achado o local certo para criar e gravar esse disco: Montreux, na Suíça, onde até hoje ocorre um famoso festival de jazz. O melhor lugar para gravar seria o grande cassino da cidade, onde tradicionalmente havia apresentações musicais. O cassino ainda não estava liberado para o Deep Purple quando eles chegaram - faltava uma última apresentação, de Frank Zappa, para encerrar a temporada. O grupo, então, foi assistir ao show. Zappa sempre foi um inovador do rock, e naquela apresentação em especial ele usava um sintetizador de última geração. No meio do show, alguém põe fogo no cassino. A música pára. Zappa grita: "FOGO! Arthur Brown, em pessoa!" e orienta os presentes a deixar o cassino calmamente. Em entrevistas, Roger Glover conta que todos realmente estavam calmos - o suficiente para que ele próprio ainda pudesse dar uma olhada no sintetizador antes de sair do prédio. Enquanto isso, Claude Nobs, que até hoje organiza o Festival de Jazz de Montreux, corria de um lado para o outro para tirar alguns espectadores de dentro do cassino.
O grupo foi transferido para o Grande Hotel de Montreux. No inverno, ele estava vazio, era frio e todos os móveis estavam guardados. Eles estacionaram do lado de fora a unidade móvel de gravação dos Rolling Stones, puxaram alguns fios, instalaram confortavelmente seus instrumentos nos corredores do hotel e começaram a ensaiar. O resultado é que até hoje todos os shows do Deep Purple contêm ao menos quatro das sete músicas do disco Machine Head.
A história inteira da gravação é contada em poucas palavras na música "Smoke on the Water", a última a ser gravada no disco. Blackmore havia criado um riff que não fora usado, apelidado então de "durrh-durrh". Não havia letra. Então veio a ideia de escrever sobre o que acontecera na gravação do disco. Gillan afirma que eles estavam num bar quando Roger Glover escreveu num guardanapo o título da música (que significava "fumaça sobre a água", uma boa descrição da fotografia que um jornal publicou no dia seguinte ao incêndio). Glover diz que a expressão lhe surgiu em um sonho e que Gillan lhe respondeu: "não vai rolar; parece nome de música sobre drogas, mas nós somos uma banda que bebe". Nenhum deles apostava que passaria mais de 30 anos tocando "durrh-durrh" toda noite, tamanho o sucesso que a música alcançou. Apesar de ter sido gravada em dezembro, ela só entrou no setlist em 9 de março, num show na BBC. Essa primeira apresentação consta de In Concert 1970-1972.
O ano de 1972 é movimentadíssimo, e nele o Deep Purple chegou pela primeira vez ao Japão, onde foi gravado seu mais famoso disco ao vivo, Made in Japan. Na Itália, o grupo também preparava a gravação de Who Do We Think We Are. O ritmo de trabalho da banda, porém, custou caro a eles. Por diversas vezes, membros do grupo ficaram doentes. Randy Californiachegou a substituir Blackmore em um show, e Roger Glover substituiu Gillan em outro. Os relacionamentos entre os membros - e especialmente entre Gillan e Blackmore - não iam bem também. Em dezembro, Gillan entregou seu pedido de demissão, avisando que deixaria o grupo no final de junho de 1973, dando aos empresários e aos colegas seis meses para decidir o que fazer do grupo.

[editar]Tempo de mudanças

Em 29 de junho de 1973, na segunda viagem do grupo ao Japão e após um show impecável, em que Jon Lord incluiu o "Parabéns a você" para Paice em seu solo de teclado (era o aniversário do baterista), Ian Gillan volta ao palco e avisa que seria o último show do Deep Purple. Durante o show, não havia nenhum outro sinal de desgaste. Em retrospecto, o silêncio de Gillan na hora de cantar o verso "no matter what we get out of this" ("não importa o que possamos tirar disso") em "Smoke on the Water" podia indicar que tudo o que ele poderia tirar daquilo já havia acabado. Glover também deixou o grupo, passando a se dedicar à produção, no departamento artístico da Purple Records - a gravadora do grupo.
O primeiro novo integrante recrutado para o Deep Purple, logo após o fim da Fase II, foi o baixista Glenn Hughes, que cantava e tocava baixo no Trapeze. A dupla habilidade empolgou Blackmore e Lord, mas ele não seria deixado sozinho nos vocais. O plano do Deep Purple era buscar a voz de Paul Rodgers, do Free. Após um primeiro contato, ele pediu um tempo para pensar e decidiu continuar com sua banda. Enquanto seguia a busca pelo novo vocalista, Blackmore e Hughes iam se conhecendo e tocando juntos. O que se tornaria o blues "Mistreated", sem a letra, foi composto nessa época.
A hipótese de tocar o grupo com apenas quatro membros foi cogitada, mas a ideia de ter dois vocalistas falou mais alto. Com essa ideia nas ruas, os empresários do Deep Purple não paravam de receber fitas de novos artistas. Uma delas fora enviada por um rapaz de 21 anos, gordinho e cheio de espinhas, que cantava desde os 15 anos e ganhava a vida vendendo roupas da moda numa boutique: David Coverdale. Sua banda e o Deep Purple já haviam cruzado caminhos em novembro de 1969, num show na universidade de Bradford, quando Gillan e Glover haviam acabado de entrar para o Deep Purple. O teste de Coverdale ocorreu em agosto de 1973. Durante seis horas, eles tocaram material do Deep Purple e rocks mais conhecidos, como "Long Tall Sally" e "Yesterday". Quando Coverdale foi pra casa, o restante do Deep Purple saiu para beber e decidiu: era o gordinho mesmo (nos meses seguintes, os empresários da banda lhe dariam alguns remédios para afinar a aparência).
Em 9 de setembro, o novo grupo se trancou por duas semanas no Castelo de Clearwell para compor. Empolgadíssimo, Coverdale - cuja experiência de palco era apenas com a gravação de demos - escreveu quatro letras diferentes para a música que seria "Burn". Uma delas se chamava "The Road". No dia 23, um dia depois de Coverdale completar 22 anos, a Fase III foi apresentada à imprensa inglesa. Em novembro, foi gravado o disco Burn, novamente em Montreux, com a mesma unidade móvel dos Rolling Stones com que foi gravado Machine Head. A nova equipe estrearia no palco em 8 de dezembro, na Dinamarca. Era a estreia da Fase 3 do Deep Purple. O disco só sairia em 1974.
O som da nova formação era marcado pela maior velocidade e técnica de Blackmore na guitarra e pela tensão entre os dois cantores. No estúdio, os duetos eram perfeitos. No palco, Hughes punha a trabalhar toda a potência de seus pulmões sempre que podia, muitas vezes chegando a intimidar Coverdale. O baixista e cantor também acrescentou à receita do Deep Purple uma boa pitada de tempero funky - que Blackmore aceitou inicialmente a contragosto, por entender que apesar de este estilo estar nas paradas de sucesso da época, não fazia parte, até então, dos elementos constitutivos do som do Deep Purple.
Em 6 de abril de 1974, o grupo se apresentou na Califórnia para uma plateia de 200 mil pessoas - era o festival California Jam, que duraria 12 horas e seria liderado pelo Deep Purple. O show, e particularmente o mau humor de Blackmore com o fato de ter de começar a tocar antes do anoitecer com câmeras em cima do palco, ficou famoso por ser explosivo: o guitarrista destruiu uma câmera em funcionamento com sua guitarra e, não contente, explodiu um amplificador. A silhueta do guitarrista em frente às chamas do amplificador é uma das cenas mais poderosas de toda a iconografia do rock. Trinta anos depois, Josh White, diretor de filmagens do evento, lembrou de como ele pode tê-lo induzido a isso:
"Eu falei com ele na noite anterior. O Deep Purple fez um ensaio técnico, e eu perguntei se ele ia quebrar a guitarra dele. E Richie disse: 'sim, talvez. Sei lá, que merda'. Ele estava meio puto com várias coisas que não tinham nada a ver comigo. E eu disse: 'Veja, se você for quebrar a guitarra, privilegie a câmera. Vou fazer uma bela filmagem e vai ficar genial'. E ele privilegiou bem a câmera, gerando US$ 8 mil de prejuízo."
A terceira formação do Deep Purple acabaria um ano depois de California Jam, em 7 de abril de 1975, uma semana antes de Blackmore completar 30 anos de idade. Era a turnê de lançamento do disco Stormbringer na Europa. Com ainda mais balanço funk, o disco desagradou bastante a Blackmore. Ele já tinha algumas ideias na cabeça, e ao sair já tinha uma nova banda formada: o Rainbow. Restava ao grupo o dilema entre continuar sem Blackmore - o criador de todos os riffs que tornaram o Deep Purple famoso - ou partir para outra, aproveitando que o grupo era um dos mais lucrativos de toda a história do rock.
Decidiram continuar, convidando o guitarrista Tommy Bolin, o primeiro norte-americano a fazer parte do grupo. Com essa formação (Fase IV), gravam Come Taste the Band, ainda mais suingado. A turnê é complicada, um tanto devido aos problemas de Bolin e Hughes com drogas. Em vários shows, como o registrado em Last Concert in Japan, Bolin não conseguia tocar porque seu braço estava anestesiado de drogas. Garotos talentosos, de vinte e poucos anos, ao entrar em uma máquina de fazer dinheiro na indústria do entretenimento, correm o sério risco de perderem o senso de proporção. Foi o que ocorreu na época.
Bolin tinha dois agravantes: insegurança e baixa auto-estima. Tudo isso apesar de ter gravado belíssimos discos solo, ser considerado um gênio da guitarra e ter tocado com magos do jazz como o baterista Billy Cobham. Bolin não suportava ser comparado pelos fãs aos carismáticos antecessores que teve em grandes grupos de rock. O Deep Purple era a segunda vez em que ele substituía um grande guitarrista - anteriormente, havia tocado na James Gang. No Deep Purple, ele chegou a discutir com a plateia por algumas vezes, durante apresentações.

[editar]O fim

Ao final do show de 15 de março de 1976, em Liverpool, David Coverdale desabafa com Lord: não havia mais clima para continuar com o Deep Purple. Lord desabafa de volta: não havia mais um Deep Purple para continuar. Acabou assim, em clima de confidência, a banda criada oito anos antes e que chegou a figurar no Guinness dos recordes como a mais barulhenta do mundo. Oito meses depois, Bolin morreria de overdose no Resort Hotel de Miami, após uma apresentação. E durante oito anos o Deep Purple permaneceria fora do ar.
Nesse período, os membros da banda fariam suas próprias carreiras e plantariam as bases para os futuros desenvolvimentos do Deep Purple. Por ordem de saída:
Ian Gillan - Depois de um breve período de reclusão em que vendeu motos e tentou ter um hotel, foi resgatado para os palcos por Roger Glover e sentiu-se animado o suficiente para criar sua própria banda, a Ian Gillan Band. Numa espécie de jazz-rock, seguiu até o início dos anos 80. Em 1982, dissolveu a banda, para no ano seguinte gravar um disco com o Black SabbathBorn Again.
Roger Glover - Inicialmente, permaneceu próximo à Purple Records e foi quem mais teve contato com todos os galhos da gigantesca árvore genealógica do Deep Purple. Dois anos depois, conseguiu juntar no mesmo palco os melhores músicos da Inglaterra (muitos deles membros ou ex-membros do Deep Purple, ou seus colegas em outras bandas), no musical Butterfly Ball. Foi a primeira aparição pública de Ian Gillan após o fim do Deep Purple, substituindo Ronnie James Dio (que cantava no Rainbow de Blackmore e passaria depois pelo Black Sabbath). Produziu outras bandas, gravou dois discos solo e voltou a tocar baixo no Rainbow de Blackmore.
Ritchie Blackmore - Com o Rainbow, teve uma das bandas de hard rock de maior sucesso do final dos anos 70 e início dos anos 80, apontando o holofote para músicos como Joe Lynn Turner e Don Airey, que anos mais tarde participariam do Deep Purple. Roger Glover chegou a tocar com ele.
David Coverdale - Após dois discos solo, formou o Whitesnake e invadiu as paradas de FM dos anos 80. Na banda, tocou com Jon Lord e Ian Paice. De quando em quando, reúne o Whitesnake para turnês.
Jon Lord - Teve uma carreira solo interessante, misturando suas várias influências musicais (clássico, rock e jazz). Compôs trilhas sonoras de filmes com Tony Ashton e os dois se juntaram a Paice para o projeto Paice, Ashton e Lord. Mais tarde, uniu-se a Coverdale no Whitesnake.
Ian Paice - Tocou com diversos músicos, inclusive com Gary Moore, além de Paice, Ashton e Lord e Whitesnake.
Glenn Hughes - Reuniu o Trapeze, gravou vários discos solo, tocou com Gary Moore e Pat Thrall, lutou consigo mesmo para se livrar das drogas, cantou no Black Sabbath e mais recentemente gravou dois discos com o também ex-Deep Purple Joe Lynn Turner: o Hughes-Turner Project (HTP).

[editar]O recomeço


Deep Purple em Berlin em 2003.
Em 1984 é anunciada a volta do Deep Purple com a sua formação de maior sucesso (Fase II), com Gillan, Blackmore, Paice, Glover e Lord. É lançado o essencial Perfect Strangers, que foi seguido porNobody Perfect (ao vivo) e pelo fraco The House of Blue Light. Gillan decide sair novamente da banda e em seu lugar entra Joe Lynn Turner, ex-vocalista de uma fase do Rainbow.Com uma nova formação, a banda saiu em uma bem-sucedida turnê que foi muito bem elogiada pelos fãs que foram aos shows,embora o álbum tenha sido comercialmente fraco a sua turnê não foi, os shows foram marcados por performances impecavéis da banda e pela excelente presença de palco do vocalista Joe Lynn Turner. Vale lembrar que nessa turnê o Deep Purple veio ao Brasil pela primeira vez. O set-list continha clássicos da época de Coverdale e muitos que a banda não tocava há muito tempo.
A banda termina a turnê no fim de 1991,e em Abril de 1992 começam a gravar o que se tornaria o The Battle Rages On, sim, o álbum foi inicialmente gravado e escrito com Joe Lynn Turner ainda na banda, mas no meio de Setembro de 1992 Joe é despedido do grupo, e em seu lugar entra novamente Ian Gillan e termina o que restou do The Battle Rages On regravando-o com sua voz,assim, O "The Battle Rages On" sai em 1993.
Ritchie Blackmore entra em conflito constantemente com o restante da banda e larga o Deep Purple durante a turnê para remontar o Rainbow. No seu lugar entra o guitar-hero Joe Satriani, apenas para quebrar o galho. Os discos em que Satriani toca com o Purple são itens raros e todo colecionador procura, pois nunca esta formação gravou algo oficial. Apesar de ser convidado a permanecer na banda, Satriani recusa para continuar em sua prolífica carreira-solo. Para o lugar de Blackmore entra Steve Morse, grande fã da banda e que já havia tocado no Dixie Dregs e no Kansas.
A banda se revitaliza e volta com o bom Purpendicular, trazendo novos elementos, porém valorizando os desafios entre guitarras e órgão que fez a base musical do estilo do Deep Purple. Segue o razoável Abandon em 1998. Jon Lord decide abandonar a estrada, devido à idade, e em seu lugar entra Don Airey, um tecladista que passou por diversas bandas de hard rock, entre elas, o Rainbow de Blackmore e o Whitesnake de David Coverdale. Com Airey, Gillan, Morse, Glover e Paice são lançadosBananas, em 2003, e Rapture of the Deep, em 2005.

[editar]O melhor riff da história do rock

Em abril de 2008, os alunos da London Tech Music School, uma das mais conceituadas escolas de música da Grã-Bretanha e de onde saíram integrantes de bandas como o RadioheadThe Kinks e The Cure, elegeram o clássico "Smoke on the Water", um dos maiores sucessos da banda, como o maior riff de todos os tempos na história do rock, na frente de outros clássicos como "Smells Like Teen Spirit" do NirvanaSweet Child o' Mine do Guns N' Roses "My Generation" do The Who e "Born To Be Wild" do Steppenwolf[1]

[editar]Discografia de estúdio

O Deep Purple já lançou 18 discos de estúdio desde 1968. Eles vêm sendo gradualmente relançados em versão remasterizada, com faixas extras. Nem todos esses remasters já chegaram ao Brasil. Em 2006, o remaster de Stormbringer deve ser lançado no exterior.

[editar]Discografia ao vivo

Especialmente depois do sucesso de Made in Japan, e mais recentemente com o lançamento oficial pela Purple Records de diversas gravações anteriormente disponíveis em bootlegs, o Deep Purple é um dos conjuntos de rock que mais lançou discos ao vivo. Confira:
  • Fase I
    • Inglewood - Live at the Forum, 1968 (2004)
  • Fase IIa
    • Kneel and Pray - Live in Montreux 69 (2004)
    • Concerto for Group and Orchestra (Ao vivo), Dezembro, 1969 (Remaster em 2003)
    • Scandinavian Nights, 1970 (lançado em 1988)
    • Gemini Suite Live, 1970 (lançado em 1998)
    • Live in Aachen 1970 (a ser lançado em 2006)
    • In Concert 70-72, 1970 e 1972, Dezembro, 1980;
    • Made in Japan (Ao vivo), Dezembro, 1972 (Remaster em 1999, lançado no Brasil)
    • Live in Japan (caixa com 3 CDs com os shows originais de Made in Japan), 1993
    • Live in Denmark 72 (2005)
    • Turn Around, Live Long Beach Arena, 1971
    • Mk II: Final Truckin', Live Osaka, 1973
  • Fase III
    • Deep Purple Live in London (Ao vivo em 1974), Setembro, 1982;
    • California Jamming: Live at the California Jam, 1974 (lançado em 1996)
    • Perks & Tit - Live in San Diego 1974
    • Just Might Take Your Life (mesma coisa que Cal Jam)
    • Made in Europe, 1975
    • Mk III: The Final Concerts, 1975 = Archive Alive (lançado em 1996)
    • Live in Paris 1975 (2005)
  • Fase IV
    • Days May Come and Days May Go (2000), ensaios de Tommy Bolin no Deep Purple
    • 1420 Beachwood Drive (2000), ensaios de Tommy Bolin no Deep Purple
    • Last Concert in Japan, Novembro, 1976
    • On the Wings of a Russian Foxbat = King Biscuit Flower Hour, 1975 (lançado em 1995)
    • Power House, 1977
    • This Time Around: Live in Tokyo, 1975 (lançado em 2001)
  • Fase IIb
    • Nobody's Perfect (Ao vivo), Julho, 1988
    • In The Absence of Pink: Knebworth 85, 1985 (lançado em 1991)
    • Third Night, Ao Vivo na Suiça 1985
  • Fase IIc
    • Come Hell or High Water, 1993, (lançado em 1994)
    • Live In Europe 1993, 1993 (caixa com 4 CDs - lançada em março de 2006)
  • Fase VII
    • Live at the Olympia '96, 1996 (lançado em 1997)
    • Total Abandon: Live in Australia, 1999
    • In Concert with the London Symphony Orchestra, 1999
    • Live At The Rotterdam Ahoy, Purple Harbour, 1996
    • The Soundboard Series (12CD Box)

[editar]Compilações

  • 24 Carat Purple, Julho, 1975
  • Singles A's & B's, 1978 (contém uma versão editada de "April", do disco Deep Purple)
  • The Mark II Purple Singles, Abril, 1979
  • Deepest Purple, Julho, 1980
  • New Singles A's & B's, 1993 (contém "Hallellujah", primeira música gravada com Gillan e Glover e que não consta de nenhum disco de estúdio, e a versão original de "Coronarias Redig", canção que não consta de discos de estúdio e no remaster deBurn aparece remixada)
  • Knocking at your Back Door: The Best of Deep Purple in the 80s, 1992 (contém "Son of Aleric", jam gravada na época de Perfect Strangers mas que não entrou no disco lançado no Brasil)
  • 30: Very Best of Deep Purple, Outubro, 1998 (é a coletânea mais abrangente disponível para quem quer conhecer um panorama do que o Deep Purple já fez; "Highway Star" está na versão do remaster)
  • The Early Years, 2004 (contém várias versões alternativas e remixadas de músicas da Mk1)
  • Smoke On The Water, The Best Of, 1994

[editar]Videografia oficial ao vivo

(As datas se referem às datas dos shows apresentados)

[editar]Videografia oficial de estúdio, documentários e participações

(As datas se referem às gravações)

[editar]Shows do Deep Purple em Portugal

Os Deep Purple actuaram várias vezes em Portugal, as últimas das quais foram[12]
  • Verão de 2006, na concentração motard de Faro, no âmbito da digressão 'Rapture of the Deep Tour'.
  • 14 de Julho de 2010 no Coliseu de Lisboa

[editar]Shows do Deep Purple no Brasil


Ian Gillan canta no Opinião, em Porto Alegre, em 1997.
Nove turnês do Deep Purple passaram pelo Brasil até hoje:
1. 1991 - turnê de Slaves & Masters, com a Fase V (Blackmore, Lord, Paice, Glover, Turner)
  • 16-17 de agosto - Ginásio do Ibirapuera, São Paulo
  • 18 de agosto - Pavilhão Atuba, Curitiba
  • 20-21 de agosto - Olympia, São Paulo
  • 23 de agosto - Ginásio Gigantinho, Porto Alegre
  • 24 de agosto - Maracanãzinho, Rio de Janeiro
2. 1997 - turnê de Purpendicular, com a Fase VII (Morse, Lord, Paice, Glover, Gillan)
  • 5 de março - Opinião, Porto Alegre
  • 7 de março - Santos
  • 8 de março - Rio de Janeiro
  • 9 de março - Santo André
  • 13 de março - Forum, Curitiba
  • 14 de março - Vinhedo
  • 15 de março - Belo Horizonte
  • 16 de março - Brasília
  • 18-20 de março - Olympia, São Paulo
3. 1999 - turnê de Abandon, com a Fase VII
  • 19-21 de março - Via Funchal, São Paulo
  • 23 de março - Fórum, Curitiba
  • 24 de março - Metropolitan, Rio de Janeiro
  • 26 de março - Ginasio da Unicamp, Campinas
  • 27 de março - Mineirinho, Belo Horizonte
  • 28 de março - Aramacan, Santo André
4. 2000 - turnê dos 30 anos do Concerto for Group and Orchestra, com a Fase VII e convidados (Ronnie James Dio, Miller Anderson, Orquestra Jazz Sinfônica, maestro Paul Mann)
  • 7-9 de setembro - Via Funchal, São Paulo
5. 2003 - turnê de Bananas, com a Fase VIII (Morse, Airey, Paice, Glover, Gillan)
  • 8 de setembro - Blen Blen, São Paulo - workshop com Ian Paice
  • 12 de setembro - Ginásio Goiânia Arena, Goiânia
  • 13 de setembro - Classic Hall, Recife
  • 16 de setembro - Gravação no programa Casseta & Planeta, na TV Globo
  • 16 de setembro - ATL Hall, Rio de Janeiro
  • 18 de setembro - Ginásio do Gigantinho, Porto Alegre, com Hellacopters e Sepultura
  • 19 de setembro - Pedreira Paulo Leminski, Curitiba (cancelado)
  • 19 de setembro - Gravação no programa do Jô Soares, na TV Globo
  • 20 de setembro - Estádio do Pacaembu, São Paulo, com Hellacopters e Sepultura
  • 21 de setembro - Mineirinho, Belo Horizonte, com Hellacopters e Sepultura
6. 2005 - turnê de Rapture of the Deep, com a Fase VIII
  • 1 e 3 de novembro - Credicard Hall, São Paulo
  • 4 de novembro - Claro Hall, Rio de Janeiro
7. 2006 - turnê de Rapture of the Deep, com a Fase VIII
  • 25 de novembro - Gigantinho, Porto Alegre
  • 26 de novembro - Master Hall, Curitiba
  • 28 e 29 de novembro - Tom Brasil, São Paulo
  • 1º de dezembro - Rio Centro, Rio de Janeiro
  • 2 de dezembro - Praça do Papa, Vitória
  • 3 de dezembro - Chevrolet Hall, Belo Horizonte
8. 2008 - turnê de Rapture of the Deep, com a Fase VIII
  • 22 de fevereiro - Citibank Hall, Rio de Janeiro
  • 23 de fevereiro - Helloch, Curitiba
  • 24 de fevereiro - Credicard Hall, São Paulo
9. 2009 - turnê de 40 anos de história da banda, com a Fase VIII
  • 2 de março - Teatro do Bourbon, Porto Alegre
  • 3 de março - Teatro do Bourbon, Porto Alegre
  • 5 de março - Floripa Music Hall, Florianópolis
  • 6 de março - Via Funchal, São Paulo
  • 7 de março - Via Funchal, São Paulo

[editar]Shows de ex-membros do Deep Purple no Brasil

Membros e ex-membros do Deep Purple também estiveram no Brasil em suas carreiras solo ou com outras bandas (por ordem da primeira visita do grupo ao Brasil):
  • Ozzy Osbourne (Don Airey)
  • Whitesnake (David Coverdale)
    • 11 e 19 de janeiro de1985 - Rock in Rio, Rio de Janeiro
    • 6 de dezembro de 1997 - Parque Antártica, São Paulo
    • 9 de dezembro de 1997 - Metropolitan, Rio de Janeiro
    • 6 de setembro de 2005 - Estádio do Gigantinho, Porto Alegre
    • 8 de setembro de 2005 - Claro Hall, Rio de Janeiro
    • 9 de setembro de 2005 - Anhembi, São Paulo
    • 3 de maio de 2008 - Manaus
    • 6 de maio de 2008 - Belo Horizonte
    • 7 de maio de 2008 - Rio de Janeiro
    • 9 de maio de 2008 - São Paulo
    • 10 de maio de 2008 - Curitiba
    • 11 de maio de 2008 - Porto Alegre
  • Ian Gillan, turnês Naked Thunder e Toolbox
    • 3 de agosto de 1990 - Projeto SP, São Paulo
    • 4 de agosto de 1990 - Projeto SP, São Paulo
    • 6 de agosto de 1990 - Teatro Nacional, Rio de Janeiro (cancelado devido a incêndio)
    • 8 de agosto de 1990 - Curitiba
    • 5 de maio de 1992 - São Paulo
    • 6 de maio de 1992 - São Paulo
    • 7 de maio de 1992 - Belo Horizonte
    • 8 de maio de 1992 - Curitiba
    • 9 de maio de 1992 - Auditório Araújo Vianna, Porto Alegre
  • Glenn Hughes
    • 28 de julho de 1994 - Black Jack Bar, São Paulo
    • 26 de setembro de 1998 - Pista de Atletismo do Ibirapuera, São Paulo (Monsters of Rock)
    • 23 de novembro de 1999 - Recife
    • 24 de novembro de 1999 - programa Turma de Cultura, São Paulo
    • 25 de novembro de 1999 - Tom Brasil, São Paulo
    • 24 de outubro de 2007 - Master Hall, Curitiba (PR)
    • 26 de outubro de 2007 - Hakka Eventos (festa Hard'N'Heavy), São Paulo (SP)
    • 27 de outubro de 2007 - Local a confirmar, Santos (SP)
    • 28 de outubro de 2007 - Circo Voador, Rio de Janeiro (RJ)
    • 11 de dezembro de 2009 - Orquidea Rock Festival, Lages (SC)
    • 16 de dezembro de 2009 - Carioca Club, São Paulo (SP)
    • 18 de dezembro de 2009 - Floripa Music Hall, Florianopolis (SC)
    • 15 e 16 de dezembro de2010 - Bolshoi Pub, Goiânia (GO)
  • Rainbow (Ritchie Blackmore), turnê Stranger in Us All
    • 2 de julho de 1996 - Opinião, Porto Alegre
    • 4 de julho de 1996 - Aeroanta, Curitiba
    • 5-7 de julho de 1996 - Olympia, São Paulo
    • 9 de julho de 1996 - Barra Metropolitan, Rio de Janeiro (cancelado)
  • Voices of Classic Rock (Glenn Hughes e Joe Lynn Turner)
    • 2 de novembro de 2001 - Guarujá
    • 3 de novembro de 2001 - Credicard Hall, São Paulo
    • 4 de novembro de 2001 - Credicard Hall, São Paulo
    • 10 de novembro de 2001 - Florianópolis
  • Joe Lynn Turner
    • 30 de novembro de 2007 - Opera 1, Curitiba (cancelado)
    • 01 de dezembro de 2007 - Teatro Rival, Rio de Janeiro (cancelado)
    • 02 de dezembro de 2007 - Victoria Hall, São Caetano do Sul (SP) (Cancelado)
    • 23 de dezembro de 2009 - Bolshoi Pub, Goiânia (GO)
    • 08 de agosto de 2009 - Celeiros Beer, Biguaçu (SC)
  • Rock and Pop Masters (RPM)/Big Noize (Joe Lynn Turner)
    • 24 de junho de 2008 - Casa Brasil, Belo Horizonte (anunciado)
    • 26 de junho de 2008 - a anunciar, Campinas (anunciado)
    • 28 de junho de 2008 - Espaço Callas, Curitiba (anunciado)
    • 29 de junho de 2008 - Manifesto, São Paulo (anunciado)
    • 30 de junho de 2008 - Bar do Tom, Rio de Janeiro (anunciado)
  • Jon Lord, turnê do Concerto para Grupo e Orquestra
    • 2 de maio de 2009 - Virada Cultural, São Paulo

Referências

[editar]Ver também

[editar]Ligações externas


"Smoke On The Water
Deep Purple
Composição: Ian Gillan / Ian Paice / Jon Lord / Ritchie Blackmore / Roger Glover


We all came out to Montreaux
On the Lake Geneva shoreline
To make records with a mobile
We didn't have much time
Frank Zappa and the Mothers
Were at the best place around
But some stupid with a flare gun
Burned the place to the ground
Smoke on the water, fire in the sky
Smoke on the water
They burned down the gambling house
It died with an awful sound
Funky & Claude was running in and out
Pulling kids out the ground
When it all was over
We had to find another place
But Swiss time was running out
It seemed that we would lose the race
Smoke on the water, fire in the sky
Smoke on the water
We ended up at the Grand Hotel
It was empty, cold and bare
But with the Rolling truck Stones thing just outside
Making our music there
With a few red lights and a few old beds
We made a place to sweat
No matter what we get out of this
I know we'll never forget
Smoke on the water, fire in the sky
Smoke on the water"

Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto - Curso PTGEI, Participação no Desfile de Carnaval 2011!

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(A Turma do Profissional CPTGEI da Escola EB23/S de Celorico de Basto, deu brado, no desfile de Carnaval!)

10/03/11

Amarante Fregim - Reis do Carnaval do Rio, em Amarante, Fregim!

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(Por votação unânime estes dois malandrecos foram eleitos Reis do Carnaval do Rio, em Fregim , Amarante!)


Liga Europa: CSKA Moscovo 0 vs F.C. do Porto 1 - Dragões vencem em terreno difícil e gelado!

«GUARÍN AQUECEU A NOITE FRIA DE MOSCOVO

O FC Porto continua com um registo 100 por cento vitorioso na capital russa: três vitórias em três jogos, cinco golos marcados e nenhum sofrido. Os Dragões triunfaram no difícil terreno do CSKA por 1-0, graças a uma «bomba» de Guarín, na segunda parte. Os quartos de final da UEFA Europa League estão mais perto.

Os primeiros 25 minutos do encontro foram frenéticos, com oportunidades junto das duas balizas. Há que dar o devido destaque a três excelentes intervenções de Helton, que assegurou, nesse período, que a baliza azul e branca se mantinha inviolada.

Porém, os Dragões não deixaram de ter as suas oportunidades para marcar. Logo aos cinco minutos, Hulk trabalhou na direita e serviu Falcao no centro da área. O remate do colombiano foi defendido por Akinfeev, com os punhos. Dez minutos depois, o avançado voltou a «disparar», acertando numa muralha de pernas russa, depois de um livre apontado de forma rasteira por Moutinho.

À medida que os minutos passavam, a qualidade da exibição portista crescia, apesar das dificuldades colocadas pelo relvado sintético. Perto do intervalo, Falcao apareceu de novo, em fintas sucessivas, travadas «in extremis» já perto da linha de golo. No lance seguinte, após um pontapé de canto, foi Guarín a ensaiar aquilo que concretizaria mais tarde, num remate à meia-volta, de primeira. Akinfeev respondeu com dificuldades.

O FC Porto saiu por cima do jogo no regresso aos balneários e voltou ao relvado completamente dominador. No segundo tempo, o CSKA não dispôs de qualquer oportunidade flagrante para marcar. Com maior capacidade física e poder de explosão, os azuis e brancos apoderaram-se por completo do encontro. Só faltava o golo, que esteve perto de ser materializado aos 67 minutos: livre apontado por Hulk e Sapunaru, ao primeiro poste, a cabecear por cima da trave.

Porém, o tento da vitória não tardaria. Aos 70 minutos, Guarín combinou com Varela à entrada da área e «estourou» para o fundo das redes. O colombiano aqueceu a noite fria de Moscovo, que poderia ter-se tornado ainda mais azul se Sapunaru tivesse acertado no alvo, após iniciativa de Varela, a três minutos do apito final. As estatísticas não enganam: os Dragões remataram por 16 vezes, contra nove tentativas de golo dos russos. A vitória assenta como uma luva ao FC Porto.

CSKA Moscovo-FC Porto, 0-1
UEFA Europa League, oitavos-de-final, segunda mão
10 de Março de 2011
Estádio Luzhniki, em Moscovo

Árbitro: Robert Schörgenhofer (Aústria)
Assistentes: Mario Strudl e Alain Hoxha
Quarto árbitro: Thomas Gangl
Assistentes adicionais: Bernhard Brugger e Gerhard Grobelnik

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Fucile; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Falcao e James
Substituições: James por Varela (57m), Hulk por Cristian Rodríguez (73m) e Guarín por Souza (81m)
Não utilizados: Beto, Belluschi, Sereno e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas

CSKA MOSCOVO: Akinfeev; Nababkin, Berezutski, Ignaschevich e Schennikov; Honda, Mamaev, Semberas e Dzagoev; Doumbia e Vágner Love
Substituições: Honda por Tosic (75m) e Doumbia por Necid (79m)
Não utilizados: Chepchugov, Berezutski, Aldonin, Rahimic e Oliseh
Treinador: Leonid Slutski

Ao intervalo: 0-0
Marcador: Guarín (70m)
Disciplina: cartão amarelo para Semberas (19m), Otamendi (63m), Vágner Love (66m)» in 
http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futcskafcpcro_100311_59729.asp


F.C. do Porto gela ainda da mais Moscovo, com mais uma vitória internacional!

Amarante - Vítor Matos (Chef do Hotel Largo do Paço, Casa da Calçada), e outros Chefs Nortenhos promovem a Gastronomia concebida a Norte!


«É preciso mostrar que a boa cozinha não está só em Lisboa, defendem


Chefs mostraram qualidade da gastronomia nortenha na Aveleda
Cinco chefs nortenhos de renome estiveram esta semana na Quinta da Aveleda a confeccionar refeições. O objectivo foi mostrar que a boa gastronomia do país não está só no centro e sul do país. A iniciativa serviu ainda para defender o bom casamento entre a refeição 
e o vinho servido.
Apesar de prepararem pratos com uma apresentação diferente e criativa, todos são unânimes ao defender uma cozinha que preserve os sabores tradicionais portugueses, que fazem parte da memória de todos.

Há desconhecimento sobre o que se faz no norte

Os cinco chefs mostraram, passo a passo, a confecção dos pratos que escolheram apresentar. Ao mesmo tempo, o enólogo da Aveleda, Manuel Soares sugeria um vinho da Quinta que, pelas suas características, salientava o que de melhor as refeições tinham para oferecer. Esta ligação entre a refeição e o vinho é, defenderam, essencial.
Desde cedo que em Rui Paula (restaurantes DOC e DOP), Luís Américo (Mesa), Renato Cunha (Ferrugem), António Vieira (Shis) e Vítor Matos (Largo do Paço, Casa da Calçada) despertou o interesse pela cozinha.
Com percursos profissionais e estilos distintos, são hoje chefs de renome do panorama nortenho e nacional. Mas, muitas vezes, referem, a cozinha do norte do país é posta de parte. "Queremos mostrar a união dos cozinheiros do norte. Mostrar que Portugal não se resume só a Lisboa", sustenta Vítor Matos, chefe que lidera o Restaurante Largo do Paço, em Amarante, detentor de uma estrela Michelin. O jovem de 33 anos teve que se adaptar à mentalidade da região. "Tenho clientes de Lisboa que não se importam de gastar cem euros e tenho clientes do Porto que se gastarem 30 ou 40 já reclamam", explica o eleito Cozinheiro do Ano 2003.

Cozinha criativa mas acessível a todos

Da mesma forma, o proprietário do Mesa, no Porto, sente que há discriminação em relação ao centro do país. "As pessoas acabam por desconhecer o que se faz no norte", acredita. Luís Américo, de 38 anos, defende que a estratégica turística da região passará, cada vez mais, pela gastronomia. O que é preciso, sustenta o chef, é passar uma imagem diferente da cozinha tradicional portuguesa.
Estes chefs são exemplo de uma comida com um conceito mais arrojado, mas que procura guardar o que de melhor tem a culinária nacional. Defendem também uma cozinha criativa mais acessível a todos. Luís Américo, Cozinheiro do Ano 2004, tenta "cozinhar para todos". "Desenvolvo uma cozinha mais próxima da regional do que uma cozinha moderna e internacional que só é entendida por uma elite. Se calhar o empratamento é visualmente mais moderno. Mas, quando se prova, os sabores tradicionais estão lá e as pessoas sentem-se confortáveis", sustenta o proprietário do Mesa, no Porto.



"Casamento perfeito" entre vinho e comida

Na Aveleda, estes chefs exploraram também a ligação entre a comida e os vinhos. "É preciso ligar as duas coisas e fazer um casamento perfeito", explica Rui Paula. O chef portuense acredita neste tipo de parcerias e defende ainda a necessidade de divulgar "o que é nosso", como é o caso dos vinhos penafidelenses.
Manuel Soares segue a mesma linha: "O consumidor procura cada vez menos o vinho, mas quando consome quer consumir bem. Os conceitos de branco com peixe e tinto com carne estão ultrapassados". Por isso, as empresas como aquela em que trabalha têm que vender não um produto, mas um conceito, informando desde logo o cliente a que tipo de refeições e momentos um vinho se destina. "O vinho não pode servir para tudo. É importante que vinho e comida encaixem em harmonia, ou por contraste ou por simbiose", alerta.
Para os responsáveis pela Quinta da Aveleda, António Soares Guedes e Martim Guedes, este tipo de promoção que alia vinho à gastronomia é essencial. A empresa penafidelense exporta já 55 por cento da sua produção.» in http://www.verdadeiroolhar.pt/materias.php?id=16578&secao=penafiel

09/03/11

Amarante - Ribeira das Golas, mais uma linha de água muito importante a preservar, com os seus Moínhos e Levadas!

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Ribeira das Golas, no Lugar das Golas em São Gonçalo, Amarante!

Política Educativa - 12 de Março, 15 Horas, Manifestação de Professores e Educadores, no Campo Pequeno em Lisboa!

Dizem para aí os comentadores bem posicionados neste regime político bafiento, em que um governo que se diz socialista, governa mais à direita do jamais a própria direita conseguiria; que não há razões para a geração à rasca se manifestar... que é demagogia! Diz a Dra. Isabel Stilwell que é uma manifestação em que não basta dizer basta, passe a redundância...
Mas o Maio de 68 e muitas grandes manifestações da humanidade, não foram também um grito de revolta e alerta... será que naqueles momentos de tensão, tinham um manifesto com ideias alternativas bem definidas... A Senhora desculpe, mas é uma instalada deste regime!
A Senhora de tanto zurzir nos Professores, dá a ideia clara de que teve traumas por resolver enquanto estudante, mas a nova geração docente, nada tem com isso! A leviandade com que fala da escola actual que desconhece, vem provar à saciade que a ignorância leva muitas vezes, à jactância da arrogância...

F.C. do Porto Sub-19: Sporting C.P. 0 vs F.C. do Porto 3 - Jovens Dragões goleiam Sporting em Alcochete!

«JUNIORES A GOLEIAM SPORTING EM ALCOCHETE


Depois de três dias antes ter derrotado o SC Braga, então líder isolado da fase final do Campeonato Nacional de Juniores A, a equipa Sub19 do FC Porto foi, esta terça-feira, a Alcochete vencer o Sporting, repetindo os números (3-0) da jornada anterior, com os golos dos azuis e brancos a serem apontados por Christian, Fábio Nunes e Rafael.
Dominadores praticamente desde o primeiro minuto, os Dragões atingiram o intervalo a vencer por 1-0, depois de Christian de ter provocado o balanço das redes leoninas aos 19 minutos de jogo.
A segunda parte revelou um FC Porto ainda mais soberano, dado posteriormente confirmado pelos golos de Fábio Nunes, aos 57 minutos, e de Rafael, oito minutos depois.
No campo n.º 1 da Academia de Alcochete, a equipa orientada por Rui Gomes alinhou com Maia, David, Romário, Hugo Sousa «cap.», Ricardo (Tiago Ferreira, 70m), Paulo Jorge, Christian, Bacar, Rafael (Lupeta, 80m), Edu e Fábio Nunes (Filipe, 75m).
Depois de disputadas quatro jornadas, o FC Porto lidera a fase final que apura o campeão nacional de Juniores A, somando nove pontos, os mesmo que V Guimarães e SC Braga, mas apresentando um melhor registo de golos marcados e sofridos (11-1).
 Na próxima ronda, o FC Porto recebe a Naval 1.º de Maio às 15h00 de sábado.» in 
http://www.fcporto.pt/Noticias/Formacao/noticiaformacao_futjunscpfcpcro_080311_59662.asp

08/03/11

Política Nacional - Reposição de Justiça. Sócrates não é Sócrates!





Socrates (????????), c. 469 aC-399 aC
Sócrates (Pinto de Sousa)


Sobre o Conhecimento
Buscava o Conhecimento.
O seu método para alcançá-lo era  o diálogo e a humildade em formular todas as perguntas.
Cultiva e promove o Desconhecimento.
O seu método para alcançá-lo é o monólogo e a arrogância de calar  todas as perguntas.

Lema
Só sei que nada sei.
Eu é que sei.

Rupturas
Provocou uma ruptura sem precedentes na Filosofia grega.
Provocou uma ruptura sem precedentes na auto-estima dos portugueses.

Sobre si próprio
Intitulava-se "um homem pacífico"
Intitula-se "um animal feroz".

Pensamento sobre Juízes e Justiça
Quatro características deve ter um juiz: ouvir cortesmente, responder sabiamente, ponderar prudentemente e decidir imparcialmente.

Quatro características deve ter um juiz: não ouvir escutas, responder obedientemente, ponderar nos riscos que corre e decidir se quer continuar a ter emprego.

Condenações
Podia ter evitado sua condenação se tivesse desistido da procura da vida justa. Mesmo depois de sua condenação, podia ter evitado a morte se aproveitasse a ajuda de amigos para fugir.
Acreditava que o melhor modo para as pessoas viverem era através do próprio desenvolvimento, ao invés de buscar a riqueza material; e que ao relacionar-se com os membros de um parlamento (nunca aderiu à democracia Aristotélica) a própria pessoa estaria sendo hipócrita.
Foi condenado à morte por cicuta.
Usa os amigos a seu bel-prazer e proveito, atribuindo-lhes cargos e (i)responsabilidades com ordenados milionários.
A sua única fidelização reconhecida é a da procura da riqueza material, o que faz sem olhar a meios.
Está envolvido em escutas, Freeport, Licenciatura fraudulenta, negócios obscuros, tráfico de influências.
Nunca foi condenado...

Legado
Deixou-nos incontáveis dádivas.
Deixa-nos incontáveis dívidas.
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- 2500 Escolas já Fecharam,e Mais 900 este ano Lectivo.
 E Assembleias de Freguesia ( Juntas Freguesia) , quantas Fecharam? ZERO, 0, É mais importante investir na Educação, ou manter uma assembleia de freguesia em funcionamento com poucos habitantes, onde os recursos financeiros são absorvidos pelos Eleitos!

Política Energética: Energia: Regras para ser miniprodutor de eletricidade mudam em Abril!

«Energia: Regras para ser miniprodutor de eletricidade mudam em Abril


08 de Março de 2011, 12:11


As regras para ser miniprodutor de eletricidade vão mudar em Abril, segundo o decreto-lei hoje publicado em Diário da República, que obriga a consumir pelo menos metade do produzido, caso contrário pagará coimas até os 44 mil euros.
O decreto-lei n.º 34/2011 vem definir as condições para a produção de eletricidade em instalações de pequena potência a partir da energia do sol, do vento, da água. Quem não cumprir pode pagar coimas que vão dos 100 aos 3740 euros (caso seja em nome individual) e dos 250 aos 44.800 euros (empresas).
As entidades interessadas em tornar-se miniprodutores devem inscrever-se na internet em www.renovaveisnahora.pt. Depois é-lhes indicada a quantidade de eletricidade que podem produzir. Sendo que "a potência máxima atribuível para ligação à rede é de 250 kW”, lê-se no diploma.
Para se ser produtor é necessário consumir uma quantidade de eletricidade igual ou superior a metade da eletricidade que se pretende produzir e não se pode injetar na rede elétrica mais do que metade da potência contratada para consumo com o fornecedor de eletricidade.
O valor pago pela electricidade depende do regime escolhido pelo produtor: geral ou bonificado.
No regime geral, o preço depende apenas das condições do mercado, não havendo interferência do Governo. Já no regime bonificado, o preço depende das fontes de energia usadas pela miniprodução (por exemplo, se usar energia solar recebe mais do que se usar energias não renováveis) e da potência produzida (as unidades de menor potência recebem uma tarifa pré-definida, as de maior potência recebem um valor mais baixo, negociado com o fornecedor de eletricidade).
Grande parte das obrigações que o diploma veio agora criar serão taxadas. O pedido de registo da unidade de miniprodução, o pedido de reinspecção da unidade de miniprodução, o pedido de averbamento de alterações ao registo da miniprodução, com e sem emissão de novo certificado de exploração estão sujeitos a taxas, que deverão ser definidas em breve por portaria.
No texto do decreto-lei fica-se a saber que até agora "o regime da produção com autoconsumo não teve a aceitação esperada, sendo muito poucas as unidades por ele actualmente regidas". Por isso decidiu-se revogar os diplomas que definiam a microprodução, apesar de as instalações já criadas continuarem a reger-se por aquela lei. @LUSA» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1135269.html
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Então o Mentiroso que nos Governa sempre a falar em energias renováveis e altera as regras a meio, prejudicando os micro-produtores de energia... preferirá comprá-la a Espanha?
Um País que muda as regras a meio do jogo, não é um Estado de Direito... já fizeram isso com os certificados de aforro, contas poupança reforma, reformas... enfim, ladrões de gravata!