Depois de passar por muitos sacrifícios tornou-se quase um ícone do rock inglês. Formado por Hugh Cornwell, Jean Burnel, Jet Black e David Greenfield, o grupo criou uma imagem contrária à sua música, no início da carreira, vestindo-se sempre de preto e tendo uma péssima relação com a imprensa. Considerado precursor do punk rock, The Stranglers lançou vários álbuns clássicos e polêmicos dentre eles "Peaches", que foi censurado por conter o termo clitóris.
Os Stranglers actuaram no festival Lisbon Calling no dia 26 de Julho de 2008 no Pavilhão Atlântico, na Aula Magna em Lisboa no dia 30 de Janeiro de 2009 e no Cinema Batalha no Porto a 31 de Janeiro de 2009.» in Wikipédia. "Golden brown
Golden brown texture like sun Lays me down with my mind she runs Throughout the night No need to fight Never a frown with golden brown Every time just like the last On her ship tied to the mast To distant lands Takes both my hands Never a frown with golden brown Golden brown finer temptress Through the ages she's heading west From far away Stays for a day Never a frown with golden brown Never a frown With golden brown Never a frown With golden brown"
O FC Porto Dolce Vita sagrou-se este domingo campeão nacional feminino, revalidando o título conquistado na época passada. A vantagem de 17 pontos (117 contra 100) das nadadoras portistas sobre a Amadora (segunda classificada) não deixa margem para dúvidas, até porque o domínio foi claro desde início. Na Piscina Municipal de Sto. António dos Cavaleiros, em Loures, o sector masculino também cumpriu o objectivo de chegar ao pódio, classificando-se em terceiro lugar, a escassos cinco pontos da segunda posição. A jovem equipa do FC Porto Dolce Vita é composta pelos seguintes atletas: - Masculinos: Sérgio Batista, Gil Pinto, João Carvalho, Paulo Santos, Carlos Santos, Samuel Queirós, João Almeida, Hugo Rodrigues e Rui Vilar; - Femininos: Alexandra Oliveira, Sara Oliveira, Sara Loureiro, Marta Marinho, Cláudia Moreno, Joana Carvalho e Joana Rodrigues. A delegação integrou ainda os treinadores José Alexandre Silva, Iara Santos e Paulo Nascimento, o enfermeiro Ferreira Pinto e o fisioterapeuta André Rodrigues. A chefiar a comitiva azul e branca esteve o dirigente João Carvalho.» in site F.C. do Porto.
«A associação ambientalista Quercus elaborou um conjunto de conselhos para os portugueses passarem um Natal “ambientalmente mais correcto” e também “mais económico”, no qual o bacalhau deve ser substituído por outra iguaria. Substituir o bacalhau por outra iguaria, ter uma árvore de Natal natural em vaso, reutilizar os enfeites natalícios e usar lâmpadas económicas na iluminação de Natal são alguns dos conselhos da associação. Em relação às prendas, a Quercus aconselha as “duráveis e reparáveis”, os brinquedos educativos e os presentes inócuos em termos de substâncias perigosas. “Gaste apenas na medida das suas possibilidades”, recomenda ainda, em comunicado. A Quercus aconselha também os portugueses a separarem todas as embalagens - papel/cartão; plástico; metal - e a colocarem-nas no ecoponto mais próximo, “evitando assim os amontoados de lixo que marcam o dia de Natal”.» in http://www.maraoonline.com/Marao_2009/Marao_Online/Entradas/2009/12/21_SOCIEDADE__Quercus_aconselha_portugueses_a_Natal_ambientalmente_mais_correcto.html
Pela que fez essencialmente na segunda parte, o FC Porto merecia mais num clássico mesmo à medida de quem o preparou. O Dragão encolheu os ombros aos erros do árbitro, procurou adaptar-se ao péssimo relvado e não ligou ao cenário medieval de tochas e petardos que até retardou o arranque da contenda. A equipa queria somar mais três pontos nesta jornada, mas não conseguiu. Apenas isso. O resto foi o costume. Dois minutos bastaram para destapar a evidência. Com Falcao caído e o jogo parado, Javi Garcia pontapeou a bola contra o colombiano; pouco depois, a caminho da área contrária, Hulk é agarrado ostensivamente por César Peixoto. O árbitro deixou os amarelos no bolso. Típico. Especialmente tendo em conta que o FC Porto até entrara bem na partida. Já depois do golo do adversário, que nasce de um alívio, César Peixoto voltou a derrubar Hulk, desta vez dentro da grande área e para grande penalidade. Nada, claro. Típico… Tão típico neste árbitro como a avaliação feita cinco minutos adiante, com Cardozo anula um cruzamento com o braço, sem que juiz e assistente fossem capazes de sancionar. E a recordação da primeira parte perde-se com quem não deve ser figura... Da etapa complementar, para além de faltas inventadas e pontapés de baliza transformados em cantos, fica o registo da bravura do Tetracampeão, um grande tiro de Alvaro Pereira e uma excelente oportunidade gerada por Raul Meireles que passou a centímetros do poste esquerdo de Quim. O FC Porto teve muito jogo ofensivo, rondou zonas de perigo e fez por se adaptar ao estado do terreno. O Dragão não foi feliz quando mais merecia, apesar de ter procurado uma instalação permanente no meio-campo contrário. E acreditou até final, mesmo quando os derradeiros minutos estavam a ser gastos sem futebol.
FICHA DO JOGO Liga 2009/10 (20 de Dezembro de 2009) Estádio da Luz, em Lisboa Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal) Assistentes: Bertino Miranda e Venâncio Tomé 4º árbitro: João Ferreira
BENFICA: Quim; Maxi Pereira, Luisão «cap.», David Luiz e César Peixoto; Javi Rodriguez, Ramires, Carlos Martins e Urreta; Saviola e Cardozo Substituições: Carlos Martins por Luís Filipe (66m), Urreta por Weldon (66m) e Ramires por Filipe Meneses (72m) Não utilizados: Júlio César, Roderick, Nuno Gomes e Miguel Vítor Treinador: Jorge Jesus
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Alvaro Pereira; Fernando, Guarín e Raul Meireles; Hulk, Falcao e Rodriguez Substituições: Guarín por Varela (46m), Hulk por Farías (77m) e Raul Meireles por Belluschi (79m) Não utilizados: Beto, Mariano, Nuno André Coelho e Sapunaru Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 1-0 Marcador: Saviola (21m) Disciplina: Cartão amarelo a David Luiz (m), Saviola (43m), Fernando (80m), Maxi Pereira (86m), Bruno Alves (86m), Rodríguez (87m), Falcao (88m)» in site F.C. do Porto.
Golo do Benfica, com a equipa do F.C. do Porto muito desconcentrada...
O FC Porto Império Bonança empatou este sábado 1-1 no recinto dos italianos do Viareggio, em encontro da segunda jornada da Liga Europeia. A equipa da casa adiantou-se no marcador por intermédio de Alberto Orlandi. Na segunda parte, Pedro Gil restabeleceu o empate com que terminou a partida. Depois de ter goleado os alemães do ERH Iserlohn por 15-3, na primeira jornada, o FC Porto Império Bonança soma agora quatro pontos.» in site F.C. do Porto.
«FC Porto Vitalis vence Sporting e consolida liderança
Em mais um clássico do andebol português, o FC Porto levou a melhor sobre o Sporting, somando, em casa do adversário, mais um triunfo no campeonato, desta feita a contar para a 12ª jornada. Os Dragões venceram por 20-26, consolidando assim a liderança na prova. A equipa orientada por Ljubomir Obradovic entrou com grande segurança na partida, chegando ao intervalo a ganhar por sete golos de vantagem (8-15). No segundo tempo, o adversário correu atrás do prejuízo, não sendo capaz, contudo, de colocar em causa a vitória azul e branca, que acabou por se confirmar no final dos 60 minutos. Os golos do FC Porto Vitalis foram apontados por Dario Andrade (7), Ricardo Moreira (6), Wilson Davyes (4), Tiago Rocha (3), Filipe Mota (2), Inácio Carmo (2), Gilberto Duarte (1) e Pedro Spínola (1).» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Andebol/Noticias/noticiaandebol_andcroscpfcp_191209_48846.asp
Evento faz parte de um programa da associação que assinala a época natalícia e que promove, ao mesmo tempo, o comércio tradicional do concelho
Paulo Teixeira
Centenas de crianças encheram com gritos de alegria a Praça da República ontem, durante um evento organizado pela Associação Empresarial de Amarante (AEAmarante) que contou com a presença da modelo Carla Matadinho, do Pai Natal e de um enorme balão de ar quente.
Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEAmarante, explicou ao TÂMEGA JORNAL que o evento faz parte de um programa da associação que assinala a época natalícia e que promove, ao mesmo tempo, o comércio tradicional do concelho.
“Criamos aqui condições para as crianças se divertirem na época natalícia e também que temos aqui um espaço valorizado, com as ruas arranjadas de forma atractiva para que esta zona histórica da cidade se transforme num verdadeiro centro comercial a céu aberto”, disse Luís Miguel Ribeiro.
A associação promove também um comboio turístico que vai percorrer as zonas nobres da cidade durante a época do Natal, num esforço da AEAmarante para dinamizar o comércio tradicional.
Cerca de 120 comerciantes comparticipam este ano nos custos do comboio turístico, facto que o presidente da associação comercial realça como um “reconhecimento do valor as acções da associação”.
“Mostra que os comerciantes confiam na associação e mostra que só assim, com todos juntos no esforço, é que se pode fazer uma animação muito mais forte do que nos anos anteriores”, explicou.
O presidente realçou ainda que os esforços da associação comercial para dinamizar o comércio tradicional se estendem ao Largo Conselheiro António Cândido. Vulgarmente conhecido como o Arquinho, o largo tem sido alvo de uma requalificação de fundo que dura há mais de um ano e que está interrompido ao trânsito automóvel há já vários meses.
Um tapete de betuminoso temporário entrou em funcionamento esta semana, numa tentativa de reabrir ao trânsito o acesso ao largo e dinamizar as lojas do comércio local, que já contam com o segundo Natal seguido em que o Arquinho está sob o domínio da “pá e da picareta”.
“Fizemos todos os esforços, e o Município também, para abrir o transito no Arquinho, embora que ainda condicionado. O comboio já está a passar ali e também vamos levar aquela zona as actividades de animação que estamos a planear para o resto desta temporada”, confirmou Luís Miguel Ribeiro.
Fundada em 1943, A AEAmarante é uma entidade vocacionada para a defesa dos interesses dos associados de todos os sectores económicos do concelho de Amarante, prestando-lhes serviços de informação, dinamização das suas actividades económicas, consultoria e formação.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=2744
«Cineclube de Amarante apresenta: "Abraços Desfeitos"
Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª Feira, dia 18 às 21: 30
Telefone: 255 431 084
Abraços Desfeitos
Título original: Los Abrazos Rotos
De: Pedro Almodóvar
Com: Penélope Cruz, Lluis Homar, Blanca Portilla, Rossy de Palma
Género: Drama
Classificacao: M/12
ESP, 2009, Cores, 129 min.
http://www.losabrazosrotos.com
Sinopse
O mais recente filme de Pedro Almodóvar conta-nos a história de um escritor (Lluís Homar) que vive uma existência emprestada ao seu próprio pseudónimo. Catorze anos antes, ainda como Mateo Blanc, realizador e argumentista, um acidente de viação em Lanzarote roubou-lhe a visão e o seu grande amor. Para ele, Mateo morreu junto de Lena (Penélope Cruz), naquele trágico dia. Determinado a esquecer, abandona uma parte de si mesmo, optando pelo nome e existência que tinha escolhido no mundo literário: Harry Caine.
Harry, pretendendo riscar todos os traços da sua anterior individualidade, usa-se da sua incapacidade visual para apurar todos os seus outros sentidos, sentidos esses que o tornam ainda mais fascinante e apaixonado, algo que imprime nos seus argumentos cinematográficos que dita a Diego (Tamar Novas), seu secretário e filho da sua grande amiga Judit Garcia (Blanca Portillo). Um dia Diego tem um acidente e é Harry quem cuida dele durante vários dias. Uma noite, a história do que se passou há catorze anos é contada. Uma história dilacerante de amor louco coberto de fatalidade, ciúme e traição. O novo filme de Pedro Almodóvar, um festim para os almodavarianos já que a obra está repleta de autocitações, que se estendem até à recriação de cenas de "Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos".
18-9-2009
Por: Mário Jorge Torres (PÚBLICO)
Por que razão pedimos a um filme de Almodóvar que ultrapasse as expectativas criadas por um universo em constante movimento? Porque nos habituámos a que cada um dos seus filmes inove, seja mais ousado que o anterior. Por isso "Abraços Desfeitos" gerou um coro de estranhos desencantos, perante "mais do mesmo", um melodrama recheado de "lugares comuns", de autocitações. Nada de mais injusto: um filme não deve conformar-se a esta angústia da novidade. Depois de "Tudo Sobre a Minha Mãe", de "Fala com Ela" ou "Volver", já sabíamos que nem todos os capítulos desta saga de sentimentos exacerbados, temperados com um humor corrosivo, não conseguiria atingir sempre a mesma intensidade, que conheceria oscilações e "pontos mortos". Almodóvar esgotou-se? Nem de perto, nem de longe. Apenas se cristalizou numa perfeição algo indulgente (faz parte da personagem e da sua pose), sem perder a essência do seu olhar. E daí? Quantos melodramas recentes possuem esta capacidade de emocionar, ridicularizando a emoção? "Abraços Desfeitos" não é uma obra-prima, mas não desmerece de um conjunto coerente. Chamem-lhe filme intervalar, glosa "menor" de grandes temas já reconhecidos. Evitem apenas o erro histórico de falar em academismo, em conformista instalação nas grandezas passadas.
10-9-2009
Por: Luís Miguel Oliveira (PÚBLICO)
O passado é um drama
Em "Abraços Desfeitos" Almodóvar "faz Almodóvar" apenas porque é isso que se espera dele - e fá-lo menos bem e com menos vigor do que nos episódios anteriores.
Qualquer espectador minimamente assíduo já deve ter visto, e mais do que uma vez, o "trailer" promocional de "Abraços Desfeitos". Há algumas semanas que anda a correr em várias salas lisboetas. É um "trailer" óptimo, completamente a contra-corrente do que é norma hoje em dia, quando os "trailers", sobretudo os dos filmes americanos, praticamente se esgotam num resumo acelerado da intriga do filme. Empobrecem-lhes o mistério, reduzindo-o à questão do "desfecho", como se tudo o que se propusesse ao espectador fosse ir ver o filme para saber "como acaba" o que já lhe foi contado no "trailer" (enfim, os brados indignados de "spoiler! spoiler!" por essa Internet fora sempre que um texto refere pormenores decisivos do desenlace de um filme emanam desta, chamemos-lhe, "cultura").
O "trailer" de "Abraços Desfeitos" não funciona nada assim, pelo contrário: é quase uma assombração do filme, com a sua montagem pontuada por fundidos a negro e baseada em planos de sentido indecifrável, que pouco ou nada explicam da intriga - o plano de um cego a tactear o percurso num corredor iluminado ou abertura sobre uma fotografia a preto e branco de Penélope Cruz.
Ora aí está, portanto, um "trailer" capaz de criar uma aura de mistério em torno de um filme. Infelizmente, e para irmos agora, depois de tão demorada preparação, direitos ao assunto, o filme tem menos mistério. Há já uns anos que se tem a sensação de que Almodóvar se anda a mastigar, a "fazer Almodóvar" porque o que se espera dele é que faça "Almodóvar". Mas, e ainda que se pense que em Espanha há uma dezena de cineastas mais interessantes do que Almodóvar mas foi a ele que saiu a taluda de ser "a melhor coisa do cinema espanhol desde Buñuel" ou outro cliché parecido (o que não é incompatível com o reconhecimento do talento que ele obviamente tem), mesmo essa mastigação já foi melhor feita e com mais vigor (ainda o precedente "Voltar", por exemplo).
Com um argumento que mergulha em cheio nos temas e nos hábitos do Almodóvar de melodrama "sério" (um passado traumático revelado em "flashback" e prolongado num presente que tem tanto de solução como de expiação, a paixão atacada por um arrepio, a "sanguinidade" castelhana transformada em "anemia"), "Abraços Desfeitos" é singularmente falho de imaginação, com demasiada coisa a ser decidida em diálogos ensossos filmados em campos/contracampos neutros (o "racconto" é uma figura narrativa importante no filme, e até o põe em marcha, mas filmar um "racconto" é arte que exige um pouco mais do que ter apenas "gente a falar"). Sobre-escrito, seguramente, mas também sobre-explicado, com notas de rodapé "esclarecedoras" metidas a martelo (por exemplo: alguém menciona Arthur Miller e ouve como réplica "Arthur Miller, o dramaturgo americano que casou com Marilyn Monroe?"...).
Dois fantasmas (cinematográficos) assombram esta história sobre o dinheiro, o estrelato, a paixão e o ciúme (Penélope, secretária de um industrial que quer ser o seu Pigmalião e patrocina a sua entrada no cinema, para depois se desfazer em ciúmes que destroem tudo o que está em volta). O Douglas Sirk dos melodramas dos "fifties" e o Billy Wilder dos filmes em que, como em "Fedora", encharcou o "glamour" do "mundo do cinema" num pivete a casa mortuária. Fantasmas recorrentes no cinema de Almodóvar, mas a que ele já soube dar outra consistência e outra substância - o realizador cego, por exemplo, é um cliché que já só se aguenta em burlesco (como Woody Allen no "Hollywood Ending"). E a auto-paródia não está longe, ficando a dúvida, relativamente grave, de saber se é voluntária ou involuntária. Já a auto-citação, sim, é obviamente voluntária, com a convocatória para pequeníssimos papeis ("cameos") de figuras "clássicas" da almodovariana (Chus Lampreave, Rossy de Palma, Kitti Manver...). O que, juntamente, com o humor desbragado de algumas cenas dos "filmes no filme", faz pensar num "wishful thinking": Almodóvar, vergado ao peso da sua seriedade autorística, num filme onde está a pose toda mas onde quase nunca se vê a necessidade dos gestos que fazem a pose, a sonhar com a irreverência dos seus filmes de juventude?
E voltamos ao princípio: ver os planos do "trailer" integrados no contexto do filme é desapontante. Afinal, não tinham mistério nenhum. Isto é só meia piada: o "trailer" é melhor que o filme.
José Mario Branco, Sergio Godinho e Fausto - "3 Cantos"
(Três Cantos homenageiam Zeca Afonso)
«"Três cantos" surge no mercado em CD e DVD
A reunião em palco de José Mário Branco, Sérgio Godinho e Fausto, "Três cantos", que aconteceu em Outubro no Campo Pequeno, em Lisboa, surge no dia 7 de Dezembro num duplo CD e em edição especial DVD/CD/Livro.
Sérgio Godinho afirmou que o legado dos três músicos "é hoje transversal na música portuguesa", num leque que vai do fado ao hip-hop, passando pela canção de raiz tradicional, o jazz, ou o pop/rock.
"Hoje faz parte que também olhem para nós com uma vontade de conhecer e nesse sentido o nosso legado está diluído", disse.
José Mário Branco, por seu turno, afirmou: "O nosso legado é o que possa haver para a canção de qualidade, em que esse casamento das palavras com os sons musicais faça uma canção que possa elevar as pessoas".
"Canções que façam com que as pessoas se sintam melhores e maiores, é essa a função da arte: nivelar por cima", rematou o cantautor.
Talvez por isto tenha sido "este ano de crise global" o que marca uma reunião agendada e sempre adiada desde há seis anos.
"Por razões várias da agenda de cada um nunca aconteceu juntarmo-nos, mas foi este ano de crise económica e também de valores que espoletou o desejo de mostrar a nossa música, não como exemplo, não somos nenhuns salvadores da pátria, mas a vontade de fazer um projecto artístico-cultural e que isso bata nas pessoas e as faça sentir mais fortes e portanto mais apetrechadas", disse Sérgio Godinho.
José Mário Branco e Sérgio Godinho consideram que há nas canções dos três "uma espécie de chão que as pessoas podem pisar com segurança" e em que perpassa "uma herança cultural comum que passa pelo José Afonso".
Para Sérgio Godinho, José Afonso "podia ter sido o quarto canto, neste caso foi o público".
O autor de "Guerra e paz", um dos temas tocados no concerto, qualificou de "vibrante" o público, com quem "houve uma partilha extraordinária" e considera que "essa emoção passa muito bem", tanto na edição em CD como em DVD.
Dia 7 de Dezembro é editado um CD duplo com 22 canções do espectáculo e uma "edição especial limitada" que inclui um livro com fotos dos ensaios e dos concertos e um texto principal, da autoria do jornalista Nuno Pacheco, dois CD com o concerto e dois DVD.
Um DVD regista o concerto e o outro é o documentário "Tudo faz parte", realizado pelo filho de Sérgio, André Godinho, que regista o trajecto dos três músicos e o processo de trabalho do "Três Cantos".» in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1433600
«Red Bull: Turismo do Norte estranha secretismo da decisão
O presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal considera que o secretismo com que a Red Bull Air Race decidiu a deslocalização para Lisboa «é uma falta de respeito atroz para a região Norte».
«As coisas foram feitas com um tal secretismo extraordinário que até parece que tinham alguma coisa para esconder», afirmou à Lusa Melchior Moreira, realçando que «é uma falta de respeito atroz com a região Norte e com as instituições que, ao longo de três anos, assumiram a projecção do evento.
«Comércio: Obras no centro de Amarante provocam quebras no comércio tradicional
16 de Dezembro de 2009, 15:59
Amarante, 16 Dez (Lusa) - Os comerciantes de Amarante queixaram-se hoje que as obras em curso no centro da cidade têm provocado quebras nas vendas superiores a 50 por cento e o encerramento de várias lojas.
As obras de requalificação no Largo Conselheiro António Cândido, conhecido como Largo do Arquinho, em pleno centro histórico da cidade, decorrem há mais de um ano e obrigaram, nos últimos meses, ao corte completo da circulação rodoviária.
"Estamos cansados desta confusão das obras. Assim os clientes fogem", ouve-se das boca de vários comerciantes, agastados com os prejuízos acumulados e "fartos" do barulho incessante das máquinas que ali operam.» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10463663.html
«Suspensão das obras do Túnel do Marão vai a julgamento
A suspensão das obras do Túnel do Marão vai a julgamento dentro de «um a dois meses» e se o tribunal decidir manter a paragem tornar-se-á «inviável» todo o projecto da Auto-Estrada do Marão, disse hoje à Lusa fonte da concessionária. O juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel decidiu manter a suspensão das obras no interior do Túnel do Marão, o maior túnel rodoviário da Península Ibérica, que está inserido na auto-estrada que vai ligar Amarante a Vila Real. Os trabalhos estão parados desde 10 de Novembro devido a uma providência cautelar interposta pela empresa Águas do Marão, propriedade de António Pereira, que alegou que a obra vai prejudicar as nascentes de água. Diário Digital / Lusa.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=426077
«Programa Novas Oportunidades, visto pelo Dr. Medina Carreira!
O antigo ministro das Finanças Medina Carreira arrasou na noite de terça-feira o programa Novas Oportunidades, classificando-o de "trafulhice" e "aldrabice", defendendo um regime educativo exigente como condição para a integração no mercado de trabalho.
Convidado da tertúlia 125 minutos com..., que decorreu no Casino da Figueira da Foz, Medina Carreira disse ainda que a educação em Portugal "é uma miséria" e que as escolas produzem "analfabetos".
"[O programa] Novas Oportunidades é uma trafulhice de A a Z, é uma aldrabice. Eles [os alunos] não sabem nada, nada", argumentou Medina Carreira.
Para o antigo titular da pasta das Finanças a iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e da Solidariedade Social, que visa alargar até ao 12.º ano a formação de jovens e adultos, é "uma mentira" promovida pelo Governo.
"[Os alunos] fazem um papel, entregam ao professor e vão-se embora. E ao fim do ano, entregam-lhe um papel a dizer que têm o nono ano [de escolaridade]. Isto é tudo uma mentira, enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução", acusou.
As críticas de Medina Carreira estenderam-se aos estudantes que saem das escolas "e não sabem coisa nenhuma".
"O que é que vai fazer com esta cambada, de 14, 16, 20 anos que anda por aí à solta? Nada, nenhum patrão capaz vai querer esta tropa-fandanga", frisou.
Defendeu um regime educativo "exigente, onde se aprenda, porque os empresários querem gente que saiba".
Questionado pela jornalista Fátima Campos Ferreira, anfitriã da tertúlia, sobre a avaliação de professores, Medina Carreira classificou-a de "burrice".
"Se você não avalia os alunos, como vai avaliar os professores?", inquiriu.
Admitiu, no entanto, que os professores terão de ser avaliados, desde que exista "disciplina nas aulas, o professor tiver autoridade, programas feitos por gente inteligente e manuais capazes", argumentou, arrancando aplausos da assistência.»