01/12/09
Hóquei Patins - F.C. do Porto Império Bonança 6 vs Oliveirense 2 - Dragões Sempre a Vencer no Campeonato nesta Época Desportiva!
«FC Porto Império Bonança bate Oliveirense por 6-2
O FC Porto Império Bonança bateu esta terça-feira a Oliveirense por 6-2, em jogo da oitava jornada do campeonato nacional de hóquei em patins, disputada no Dragão Caixa. Os Dragões chegaram ao intervalo na frente (2-1), mas só na segunda parte materializaram toda a superioridade sobre o adversário, que teve no guarda-redes Domingos Pinho o seu elemento mais inspirado.
Na primeira parte, a Oliveirense fechou-se na sua defesa. O FC Porto, para além da feroz oposição do guardião adversário, ainda viu várias bolas embaterem nos ferros. Ainda assim, valeram os golos de Reinaldo Ventura e Emanuel Garcia. Na etapa complementar, Pedro Moreira fez o 3-1 e a partir daí os portistas foram ampliando o marcador até ao 6-1. O segundo golo da Oliveirense não manchou o triunfo, com tentos de Reinaldo Ventura (2), Emanuel Garcia, Pedro Moreira e Pedro Gil (2).
No final, o técnico Franklim Pais resumiu o encontro: «Foi um bom jogo de hóquei. A primeira parte foi das melhores que fizemos este ano e se não conseguimos ampliar o resultado foi muito por mérito da Oliveirense e do seu guarda-redes. A Oliveirense reforçou-se, tem jogadores excelentes, que já conhecem o FC Porto, e naturalmente criaram-nos dificuldades».» in site F.C. do Porto!
O FC Porto Império Bonança bateu esta terça-feira a Oliveirense por 6-2, em jogo da oitava jornada do campeonato nacional de hóquei em patins, disputada no Dragão Caixa. Os Dragões chegaram ao intervalo na frente (2-1), mas só na segunda parte materializaram toda a superioridade sobre o adversário, que teve no guarda-redes Domingos Pinho o seu elemento mais inspirado.
Na primeira parte, a Oliveirense fechou-se na sua defesa. O FC Porto, para além da feroz oposição do guardião adversário, ainda viu várias bolas embaterem nos ferros. Ainda assim, valeram os golos de Reinaldo Ventura e Emanuel Garcia. Na etapa complementar, Pedro Moreira fez o 3-1 e a partir daí os portistas foram ampliando o marcador até ao 6-1. O segundo golo da Oliveirense não manchou o triunfo, com tentos de Reinaldo Ventura (2), Emanuel Garcia, Pedro Moreira e Pedro Gil (2).
No final, o técnico Franklim Pais resumiu o encontro: «Foi um bom jogo de hóquei. A primeira parte foi das melhores que fizemos este ano e se não conseguimos ampliar o resultado foi muito por mérito da Oliveirense e do seu guarda-redes. A Oliveirense reforçou-se, tem jogadores excelentes, que já conhecem o FC Porto, e naturalmente criaram-nos dificuldades».» in site F.C. do Porto!
Carlos Paredes - Um Génio da Guitarra Portuguesa, reconhecido a nível Internacional!
Carlos Paredes - "Cantiga de Maio"
Carlos Paredes" - "Canto do Amanhecer"
Carlos Paredes - "Canção"
Carlos Paredes - "Verdes Anos"
Carlos Paredes - "Balada de Coimbra"
Carlos Paredes - "Coimbra e o Mondego"
Carlos Paredes - "Canção de Embalar"
Carlos Paredes - "Nas Asas da Saudade"
Carlos Paredes - "Sede e Morte"
Carlos Paredes - "Porto Santo"
Carlos Paredes - "Danças Portuguesas"
Carlos Paredes - "O Fantoche"
Carlos Paredes - "Canção para Titi"
Carlos Paredes - "Variações em Ré Menor"
Carlos Paredes - "Movimento Perpétuo"
Carlos Paredes - "Em Memória de Uma Camponesa Assassinada"
Carlos Paredes - "Canção de Alcipe"
Carlos Paredes - "Rhapsody in Blue" -(part 1 of 2)
Carlos Paredes - "Rhapsody in Blue" -(part 2 of 2)
Carlos Paredes - "Guitarra com Génio I"
Carlos Paredes - "Guitarra com Génio II"
Carlos Paredes - "Guitarra com Génio III"
VJ - (tribute to Carlos Paredes)
(Carlos Paredes nos anos 70)
«Carlos Paredes
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Paredes | |
---|---|
Carlos Paredes por Bottelho | |
Informação geral | |
Nome completo | Carlos Paredes |
Data de nascimento | 16 de Fevereiro de 1925 |
Origem | Coimbra |
País | Portugal |
Data de morte | 23 de Julho de 2004 (79 anos) |
Gêneros | Música Popular Portuguesa |
Instrumentos | Guitarra portuguesa |
Período em atividade | 1939-1993 |
Afiliações | Artur Paredes Adriano Correia de Oliveira José Afonso |
- Conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.
Índice[esconder] |
[editar] Vida
Filho, neto e bisneto dos famosos guitarristas Artur, Gonçalo Paredes e José Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música. Na sua última entrevista, recorda: "Em pequeno, a minha mãe, coitadita, arranjou-me duas professoras de violino e piano. Eram senhoras muito cultas a quem devo a cultura musical que tenho".Em 1934, muda-se para Lisboa com a família, e abandona o violino para se dedicar, sob a orientação do pai, completamente à guitarra. Carlos Paredes fala com saudades desses tempos: "Neste anos, creio que inventei muita coisa. Criei uma forma de tocar muito própria que é diferente da do meu pai, do meu avô, bisavô e tetratavô".
Carlos Paredes inicia em 1939 uma colaboração regular num programa de Artur Paredes na Emissora Nacional e termina os estudos secundários num colégio particular. Em 1943 faz exame de admissão ao Curso Industrial do Instituto Superior Técnico, que não chegou a concluir e inscreve-se nas aulas de canto da Juventude Musical Portuguesa, tornando-se em 1949 funcionário administrativo do Hospital de São José.
Em 1957 grava o seu primeiro disco, a que chamou simplesmente "Carlos Paredes".
Em 1958, é preso pela PIDE por fazer oposição a Salazar, é acusado de pertencer ao Partido Comunista Português, do qual era de facto militante, sendo libertado no final de 1959 e expulso da função pública na sequência de julgamento. Durante este tempo andava de um lado para o outro da cela fingindo tocar música, o que levou os companheiros de prisão a pensar que estaria louco - de facto, o que ele estava a fazer, era compor músicas na sua cabeça. Quando voltou para o local onde trabalhava no Hospital, uma das ex-colegas, Rosa Semião, recorda-se da mágoa do guitarrista devido à denúncia de que foi alvo: «Para ele foi uma traição, ter sido denunciado por um colega de trabalho do hospital. E contudo, mais tarde, ao cruzar-se com um dos homens que o denunciou, não deixou de o cumprimentar, revelando uma enorme capacidade de perdoar!»
Em 1962, é convidado pelo realizador Paulo Rocha, para compor a banda sonora do filme Os Verdes Anos: «Muitos jovens vinham de outras terras para tentarem a sorte em Lisboa. Isso tinha para mim um grande interesse humano e serviu de inspiração a muitas das minhas músicas. Eram jovens completamente marginalizados, empregadas domésticas, de lojas - Eram precisamente essas pessoas com que eu simpatizava profundamente, pela sua simplicidade». Recebeu um reconhecimento especial por “Os Verdes anos”.
Tocou com muitos artistas, incluindo Charlie Haden, Adriano Correia de Oliveira e Carlos do Carmo. Escreveu muitas músicas para filmes e em 1967 gravou o seu primeiro LP "Guitarra Portuguesa".
Quando os presos políticos foram libertados depois do 25 de Abril de 1974, eram vistos como heróis. No entanto, Carlos Paredes sempre recusou esse estatuto, dado pelo povo. Sobre o tempo que foi preso nunca gostou muito de comentar. Dizia «que havia pessoas, que sofreram mais do que eu!». Ele é reintegrado no quadro do Hospital de São José e percorre o país, actuando em sessões culturais, musicais e políticas em simultâneo, mantendo sempre uma vida simples, e por incrível que possa parecer, a sua profissão de arquivista de radiografias. Várias compilações de gravações de Carlos Paredes são editadas, estando desde 2003 a sua obra completa reunida numa caixa de oito CDs.
A sua paixão pela guitarra era tanta que, conta que certa vez, a sua guitarra se perdeu numa viagem de avião e ele confessou a um amigo que «pensou em se suicidar».
Uma doença do sistema nervoso central (mielopatia), impediu-o de tocar durante os últimos 11 anos da sua vida. Morreu em 23 de Julho de 2004 na Fundação Lar Nossa Senhora da Saúde em Lisboa, sendo decretado Luto Nacional.
[editar] Obras
[editar] Álbuns
[editar] 1967 «Guitarra portuguesa»
Variações em Ré maiorPorto Santo
Fantasia
Melodia N.2
Dança
Canção verdes anos
Divertimento
Romance N.1
Romance N.2
Pantomima (sem acompanhamento)
Melodia N.1
(Acompanhamento à viola de Fernando Alvim)
[editar] 1971 «Movimento perpétuo»
Movimento perpétuoVariações em ré menor
Danças portuguesas N.2
Variações em mi menor
Fantasia N.2
Valsa
Variações sob uma dança popular
Mudar de vida - tema
Mudar de vida - música de fundo
António Marinheiro - tema da peça
Canção
[editar] 1983 «Concerto em Frankfurt»
Canto do amanhecerCanto de trabalho
Canto de embalar
Canto de amor
Canto de rua
Canto de rio
A montanha e a planície
Dança palaciana
Sede
Dança dos camponeses
In Memoriam
Festa da Primavera
Variações
[editar] 1987 «Espelho de Sons»
Coimbra e o Mondego: Variações- Variações sobre o Mondego, de Gonçalo Paredes
- Variações em Ré Menor, de Artur Paredes
- Variações em Lá Menor, de Artur Paredes
Os amadores: Desenho duma melodia
- Amargura
- O discurso
A canção: Melodia para um poeta
- Canção de Alcipe
O teatro: A noite
- O fantoche
Lisboa e o Tejo: Canto do amanhecer
- Serenata
- Dança palaciana
- Canto de trabalho
- Jardins de Lisboa (Verdes anos)
- Canto de rua
- Canto do rio
A dança: Prólogo - Abertura para um bailado
- Raiz (Dança melancólica)
- Dança de camponeses
A mãe e o lar: Canto de embalar
- Canto de amor
Contrastes: Sede
- Canto da primavera
[editar] 1989 «Asas Sobre o Mundo»
Asas sobre o mundoNas asas da saudade
Canto do amanhecer
Canto de rua
Canto de trabalho
Canto de amor
Verdes anos
Canto de embalar
Dança dos camponeses
Marionetas
Raiz
Sede
Canto de primavera
Variações sobre o Mondego
Variações sobre o Mondego N.1
Variações sobre o Mondego N.2
Canto do Tejo
Serenata no Tejo
Fado moliceiro
Desenho duma melodia
O discurso
A noite
Amargura
[editar] 2000 «Canção para Titi: Os inéditos 1993»
MemóriasValsa diabólica
Uma canção para minha mãe
Escadas do quebra costas
Canção para Titi
Mar Goês
Arcos do jardim
Arco de Almedina
Discurso
[editar] Álbuns em colaboração
- 1970 – “Meu país”, de Cecília Melo
- 1975 – “É preciso um país”, com Manuel Alegre
[editar] 1986 «Invenções Livres», com António Vitorino d'Almeida
Improviso 1Improviso 2
- 1990 – “Dialogues”, com Charlie Haden
[editar] Antologias
- 1998 – O Melhor de Carlos Paredes : Guitarra
- 2002 - Uma Guitarra com Gente Dentro
- 2003 - O Mundo segundo Carlos Paredes (obra completa)
[editar] EPs
[editar] Filmes
A música de Carlos Paredes, composta com esse fim ou não, foi utilizada em diversos filmes:- 1960 – “Rendas de metais preciosos” de Cândido da Costa Pinto
- 1962 – “Verdes anos” de Paulo Rocha e “P.X.O.” de Pierre Kast e Jacques Doniol-Valcroze
- 1964 – “Fado corrido” de Jorge Brum do Canto
- 1965 – “As pinturas do meu irmão Júlio” de Manoel de Oliveira
- 1966 – “Mudar de vida” de Paulo Rocha e “Crónica do esforço perdido” de António de Macedo
- 1968 – “A cidade” de José Fonseca e Costa e Tráfego e estiva” de Manuel Guimarães
- 1969 – “The Columbus route” de José Fonseca e Costa e “Na corrente” (documentário para a televisão ) de Augusto Cabrita, composto de improviso
- 1970 – “Hello Jim” de Augusto Cabrita
- 2006 - “Movimentos Perpétuos: Tributo a Carlos Paredes” de Edgar Pêra
[editar] Outros
- 1971 - Paredes compôs a música para a peça “O avançado centro morreu ao amanhecer” de Augustin Cuzzani encenada pelo Grupo de Teatro de Campolide
- 1982 – “Danças para uma guitarra”, coreografia de Vasco Wellenkamp sobre música de Carlos Paredes
- 1984 - Compôs a música para a peça “O Avarento”, de Molière, produção do Teatro Na Caixa, encenada por Adolfo Gutkin
- 1989 – Paul McCartney integra o tema “Dança” na música ambiente da sua digressão mundial
- 1991 – Acompanhado por Luísa Amaro, é convidado especial dum concerto que os Madredeus realizaram no Coliseu dos Recreios de Lisboa, posteriormente editado com o título “Lisboa”
- 1992 – A RTP grava um espectáculo de Carlos Paredes (acompanhado por Luísa Amaro e Fernando Alvim) e com a participação entre outros de Nuno Guerreiro, Mário Laginha e Rui Veloso» in Wikipédia.
Carlos Paredes foi um músico ...
Sensível , calmo e lúcido !
Que deu vida à guitarra portuguesa ,
Este instrumento cheio de beleza !
Quando ele pegava esta guitarra ...
Seu espírito festivo de cigarra ...
Virava um meigo querubim ,
Tocando , no céu sem fim ,
Este doce instrumento ...
Cheio de sentimento !
Carlos Paredes foi um músico ...
Sensível , calmo e lúcido !
Que deu vida à guitarra portuguesa ,
Este instrumento cheio de beleza !
As paredes de Carlos Paredes ...
Mataram mil sedes ...
De cultura e de melodia ...
Com muita poesia !
Sua primeira parede era a sonoridade ...
Sua segunda parede era a sensibilidade !
Sua terceira parede era a harmonia ...
E sua quarta parede era a fantasia !
Carlos Paredes foi um músico ...
Sensível , calmo e lúcido !
Que deu vida à guitarra portuguesa ,
Este instrumento cheio de beleza .
Luciana do Rocio Mallon."
Hoje é Feriado em Portugal, é Dia de Restauração da Independência de Portugal, contra a Governação dos Filipes de Espanha!
«Restauração da Independência
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.
Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.
Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a só obter lucro com a cana-de-açúcar do Brasil.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança. É comemorada anualmente em Portugal por um feriado no dia 1 de Dezembro.[editar] Antecedentes
- Ver artigo principal: Crise de sucessão de 1580
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
- 1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
- 2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
- 3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.
Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.
[editar] Guerra da Restauração
- Ver artigo principal: Guerra da Restauração
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.
Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a só obter lucro com a cana-de-açúcar do Brasil.
[editar] Bibliografia
- Gabriel Pereira, As vésperas da Restauração, Évora, Minerva Eborense - Colecção Estudos eborenses, 1886-1887.
- António Cruz, Portugal Restaurado - Estudos e Documentos, Porto, Civilização, 1940.
- António Álvaro Dória (ed., anot. e pref.), História de Portugal Restaurado / Conde da Ericeira, Porto, Civilização, 1945-1946.» in Wikipédia.
Liga de Basquetebol: F.C. do Porto 74 vs Sampaense 52 - Dragões Vencem e Convencem!
«Hunt resolve ao «tiro»
Um período equilibrado, «atípico» nas considerações finais de Moncho López, dois de maior intensidade, a cavar uma diferença de 25 pontos, e um derradeiro, de rotatividade e gestão, desenharam o triunfo inequívoco dos Dragões (74-52) e retiraram o Sampaense do grupo da frente na tarde em que Jeremy Hunt precisou apenas de 21 minutos para assegurar a condição de MVP.
A entrada em cena de Hunt fica indelevelmente associada ao primeiro esboço da vitória portista, já no decurso do segundo quarto. Vinte pontos e quatro assistências dizem bem do desempenho atacante do norte-americano, que, entre a exuberância do seu jogo, pôs o Dragão Caixa a gritar o seu nome, enquanto convertia quatro triplos e revelava uma eficácia de 100 por cento nos lançamentos de dois pontos e na linha de lances livres.
A vencer por 64-37, Moncho López geriu a vantagem e o esforço no último período. A pensar na partida da Taça, frente ao CAB, na Madeira, rodou os jogadores com menor utilização e proporcionou as estreias na Liga de Paulo Cunha e Rui Mota.
No final, o treinador dos azuis e brancos assumiu a incapacidade de imprimir um ritmo ofensivo intenso no primeiro quarto, atribuindo responsabilidades e mérito ao adversário, e revelou a imagem da equipa que prepara: «Temos de jogar com intensidade e alegria. É esse o FC Porto que eu quero.»» in site F.C. do Porto!
Um período equilibrado, «atípico» nas considerações finais de Moncho López, dois de maior intensidade, a cavar uma diferença de 25 pontos, e um derradeiro, de rotatividade e gestão, desenharam o triunfo inequívoco dos Dragões (74-52) e retiraram o Sampaense do grupo da frente na tarde em que Jeremy Hunt precisou apenas de 21 minutos para assegurar a condição de MVP.
A entrada em cena de Hunt fica indelevelmente associada ao primeiro esboço da vitória portista, já no decurso do segundo quarto. Vinte pontos e quatro assistências dizem bem do desempenho atacante do norte-americano, que, entre a exuberância do seu jogo, pôs o Dragão Caixa a gritar o seu nome, enquanto convertia quatro triplos e revelava uma eficácia de 100 por cento nos lançamentos de dois pontos e na linha de lances livres.
A vencer por 64-37, Moncho López geriu a vantagem e o esforço no último período. A pensar na partida da Taça, frente ao CAB, na Madeira, rodou os jogadores com menor utilização e proporcionou as estreias na Liga de Paulo Cunha e Rui Mota.
No final, o treinador dos azuis e brancos assumiu a incapacidade de imprimir um ritmo ofensivo intenso no primeiro quarto, atribuindo responsabilidades e mérito ao adversário, e revelou a imagem da equipa que prepara: «Temos de jogar com intensidade e alegria. É esse o FC Porto que eu quero.»» in site F.C. do Porto!
30/11/09
AMARANTE: Alunas do curso de Acção Educativa do CLAP em Fridão promovem campanha de angariação de brinquedos!
«AMARANTE: Alunas do curso de Acção Educativa do CLAP em Fridão promovem campanha de angariação de brinquedos
(30-11-2009)
AMARANTE: Alunas do curso de Acção Educativa do CLAP em Fridão promovem campanha de angariação de brinquedos.
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“Para uma criança sorrir, vamos contribuir” é uma campanha de recolha de brinquedos novos e usados para distribuir posteriormente a instituições de solidariedade social
-
As formandas do curso EFA de Acção Educativa, promovido pelo CLAP, no âmbito da realização do 1º Tema de Vida, estão a realizar a campanha “Para uma criança sorrir, vamos contribuir”, uma recolha de brinquedos novos e usados para distribuir posteriormente a instituições de solidariedade social.
As pessoas interessadas em contribuir para esta campanha podem entregar a sua oferta nas instalações do ATL de Fridão ou no Centro Comunitário, em Vila Chã do Marão, ou contactar o CLAP através de telefone nº 255 433 576> in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=2707
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