25/10/16

F.C. do Porto História - Trinta anos depois da gala original, lembramos os primeiros vencedores, a origem da estatueta e o percursor Troféu Pinga.



«DRAGÃO DE OURO COM SANGUE ASTECA

Trinta anos depois da gala original, lembramos os primeiros vencedores, a origem da estatueta e o percursor Troféu Pinga.

Por Paulo Horta / Museu FC Porto

No dia 4 de setembro de 1985, a edição número seis da “Dragões” chegou às bancas com uma empolgante novidade. Depois de apreciadas várias candidaturas (submetidas a concurso público), o Conselho Cultural do FC Porto decidiu sobre a forma do galardão que se pretendia instituir no clube para distinguir anualmente figuras com méritos alcançados ao serviço do emblema.

A dupla de autores Celestino Machado e José Moreira, que ainda recolheu uma menção honrosa com outra proposta, venceu o concurso com o projeto “Xochipilli”, nome de um deus asteca da fertilidade e da criação, associado a celebrações da primavera, à flora e à música.

Os criadores explicaram o significado da estatueta do Dragão de Ouro: “Figura mitológica, [o dragão] é o símbolo do vigor e da monumentalidade. Assim, marcado pela força, este dragão irrompe da bola de futebol, simbolizando a contínua ascensão do FC Porto. A estatueta, tendo como suporte a bola de futebol, representa a imagem clássica do dragão, com a cabeça de tigre, corpo de serpente e asas de morcego”.

A atribuição do galardão é um dos momentos altos do calendário anual do clube. A primeira cerimónia teve lugar no dia 17 de janeiro de 1986 (na foto) e foram entregues 12 Dragões de Ouro relativos a 1984/85, época de FC Porto campeão nacional de futebol e de hóquei em patins, do ponta-de-lança Fernando Gomes a calçar a segunda Bota de Ouro ou da atleta Aurora Cunha a vencer a Taça do Mundo de Estrada. Um começo inspirador numa gala que decorreu na baixa histórica do Porto, no Hotel Infante Sagres.

Em 2013, a gala decorreu pela primeira vez no Dragão Caixa – foi um regresso a casa, já que, desde a segunda edição (1987, no Pavilhão de Treinos das Antas), a cerimónia foi visitando o Palácio da Bolsa do Porto, o Casino de Espinho, o Casino da Póvoa de Varzim, a Alfândega do Porto e o Coliseu do Porto.

No mesmo ano, o Dragão de Ouro tornou-se também numa extraordinária peça de coleção do Museu FC Porto (Projecto do Ano em 2014), onde se descobre, por exemplo, o Dragão de Honra de 2013 atribuído ao presidente Jorge Nuno Pinto da Costa – a primeira peça doada ao museu, após a inauguração do espaço.

Os primeiros Dragões de Ouro
Atleta do ano: Aurora Cunha (atletismo)
Futebolista do Ano: Fernando Gomes
Atleta de Alta Competição do Ano: Cristiano (hóquei em patins)
Atleta Amador do Ano: Rui Borges (natação)
Atleta Jovem do Ano: Fernanda Ribeiro (atletismo)
Treinador do Ano: Artur Jorge (futebol)
Seccionista do Ano: Antero Rebelo (ténis de mesa)
Dirigente do Ano: Jorge Nuno Pinto da Costa (presidente da Direção)
Funcionário do Ano: Armando Plácido (a título póstumo)
Sócios do Ano: Walter Morais e Espregueira Mendes
Filial do Ano: Varzim Sport Clube

Pinga, a primeira estatueta
A tradição portista de distinguir figuras do clube é quase tão antiga como o próprio FC Porto e foi variando na forma ao longo dos tempos. Diplomas, medalhas e placas fazem parte de uma diversidade na qual cabe também o Troféu Pinga: instituído em 1963 e atribuído a partir de 1964, desapareceu das organizações portistas no começo da década de 1970.

Iniciativa de uma Comissão Pró-Sede do FC Porto, o troféu cumpria uma finalidade semelhante à do Dragão de Ouro e o seu aparecimento foi coincidente com a morte de Artur de Sousa “Pinga”, no ano de 1963. O nome do genial futebolista batizou o galardão, que representa a figura de um homem/desportista em pé e a erguer uma tocha (simbologia olímpica).

Diferentes publicações atribuem a Henrique Moreira (o “Escultor do Porto”, autor, entre outras obras, da popular estátua da “Menina Nua”, que se descobre na Avenida dos Aliados) a conceção deste troféu, entregue pela primeira vez na noite de 7 de Dezembro de 1964, em cerimónia realizada no Pavilhão dos Desportos do Porto (hoje Pavilhão Rosa Mota).

Foram distribuídos 26 Troféus Pinga, além de um exemplar destinado a integrar a coleção do clube, que hoje pode ser admirado no Museu FC Porto. Entre os distinguidos: Hernâni Ferreira da Silva, o “Furacão de Águeda”, que terminava a carreira como futebolista, e um jovem Artur Jorge, eleito futebolista júnior do ano. Um e outro seriam, anos mais tarde, Dragões de Ouro.

Texto publicado na edição de dezembro de 2015 da “Dragões”, a revista oficial do FC Porto que pode subscrever aqui.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/dragoes_de_ouro_as_origens_revista_dragoes.aspx


24/10/16

Música Folk - Mary Hopkin (Pontardawe, País de Gales, Reino Unido, 3 de maio de 1950) é uma cantora britânica de música folk.




Mary Hopkin - "Those Were The Days" - (1968)


Mary Hopkin - "Goodbye" - (live - HQ)


Mary Hopkin - "Turn Turn Turn" 


Mary Hopkin - "Knock Knock Who's There" - (1970) 


Mary Hopkin - "In My Life" - (live - HQ) 


Mary Hopkin - "Temma harbour" - (HQ) 


Mary Hopkin - "Plaisir d'amour" - (live in France, 1969) 


Mary Hopkin - "Ave Maria" - (1989) 


Mary Hopkin - "House Of The Rising Sun" 


Mary Hopkin - "Streets of London" 


Mary Hopkin - "Jerusalem" 


Mary Hopkin - "Donna Donna"  


Mary Hopkin - "Qui sera, sera"  



"Those Were The Days

Once upon a time there was a tavern
Where we used to raise a glass or two
Remember how we laughed away the hours
And dreamed of all the great things we would do

Those were the days, my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose we'd fight and never lose
For we were young and sure to have our way

La la la La la la
La la la La la la
La la la La la La la la la La

Then the busy years went rushing by us
We lost our starry notions on the way
If by chance I'd see you in the tavern
We'd smile at one another and we'd say

Those were the days, my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose we'd fight and never lose
Those were the days, oh yes, those were the days

La la la La la la
La la la La la la
La la la La la La la la la La

Just tonight I stood before the tavern
Nothing seemed the way it used to be
In the glass I saw a strange reflection
Was that lonely woman really me?

Those were the days, my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose we'd fight and never lose
Those were the days, oh yes, those were the days

La la la La la la
La la la La la la
La la la La la La la la la La

La la la La la la
La la la La la la
La la la La la La la la la La

Through the door there came familiar laughter
I saw your face and heard you call my name
Oh my friend we're older but no wiser
For in our hearts the dreams are still the same

Those were the days, my friend
We thought they'd never end
We'd sing and dance forever and a day
We'd live the life we choose we'd fight and never lose
Those were the days, oh yes, those were the days

La la la La la la
La la la La la la
La la la La la La la la la La"

F.C. Porto Andebol - Há 86 anos, o FC Porto criou a secção de andebol e foi um dos primeiros dedicar-se à modalidade em Portugal.



«OITENTA E SEIS ANOS DE ANDEBOL EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU

De 26 de outubro a 4 de dezembro, a nova área 28. revela mais história e muitas conquistas exclusivas com entrada livre.

Há 86 anos, o FC Porto criou a secção de andebol e foi um dos primeiros dedicar-se à modalidade em Portugal. De pioneiro a vencedor crónico, o passo foi pequeno. Pertence ao património azul e branco uma soberba coleção de exclusivos, desde as conquistas iniciais na década de 1930 ao heptacampeonato de 2015.

A memória do clube mais vezes campeão nacional de andebol – 49 títulos! –, troféus, grandes figuras, imagens e documentos originais revelam-se de 26 de outubro a 4 de dezembro numa exposição temporária que também inaugura a área 28., um novo espaço/conceito de partilha da história do Museu FC Porto.

O FC Porto é a grande força histórica do andebol português, com domínio evidente sobre a concorrência desde os dias da modalidade na variante de 11, ou de campo. A mesma capacidade de afirmação descobre-se no andebol de 7, disciplina em que o clube não só resistiu ao abandono da modalidade, como foi capaz de regressar ao caminho das conquistas. Entre 1999 e 2015, foram 17 anos consecutivos a enriquecer o palmarés com 21 títulos. Um feito único.

A grandeza portista no andebol está vincada no discurso permanente do museu, mas esta exposição temporária faz sair das reservas uma parte substancial do espólio azul e branco conquistado na modalidade. Além de troféus, há mais objetos de coleção e documentos que, habitualmente, não estão ao alcance do público.

Um conteúdo revelador da memória e, por vezes, até surpreendente, vai ser exibido num enquadramento que fala a linguagem avançada e tecnológica do museu, a crescer em espaço de divulgação da história.

A nova área temática inaugurada com esta exposição é a 28ª do Museu FC Porto e combina a missão museológica com a possibilidade de aproximar o público do património portista e vice-versa. A área 28. é mesmo um espaço/conceito expositivo que pode partilhar a história dentro ou fora do edifício do museu e em diferentes suportes.

A Sala Multiusos é a primeira a receber esta área temática e será, assim, uma janela com vistas largas para os 86 anos do andebol do FC Porto, que podem ser admirados de 26 de outubro a 4 de dezembro. A entrada é livre.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/86_anos_de_andebol_no_museu.aspx

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: Paços de Ferreira 0 vs F.C. do Porto 2 - Diogo Leite e Idrisa marcaram os golos que permitem aos Dragões alargar para dez pontos a liderança na zona Norte.



«SUB-19 VENCEM EM PAÇOS DE FERREIRA POR 2-0

Diogo Leite e Idrisa marcaram os golos que permitem aos Dragões alargar para dez pontos a liderança na zona Norte.

Os Sub-19 do FC Porto venceram na tarde deste domingo no terreno do Paços de Ferreira, por 2-0, em encontro da 11.ª jornada da primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores. Os golos foram de Diogo Leite (de cabeça, na sequência de um canto, aos 64 minutos) e de Idrisa (após jogada individual, aos 69). Os portistas alargam assim para dez pontos a vantagem sobre Vitória de Guimarães e SC Braga (segundos, ambos com 21) na liderança na zona Norte. Com dez triunfos e um empate no Campeonato e três vitórias na Youth League, a equipa mantém-se invicta em jogos oficiais em 2016/17.

A chuva dificultou a troca de bola, num terreno que nunca deixou de ser pesado, mas que se tornou menos complicado no segundo tempo. O FC Porto teve oportunidades para marcar logo na primeira parte, face a uma equipa da casa que procurou aproveitar as transições para criar perigo, mas os segundos 45 minutos dos portistas foram bem mais conseguidos.

Com mais intensidade e melhor troca de bola, os azuis e brancos acabaram por chegar ao golo na sequência de um pontapé de canto, aos 64 minutos, com Diogo Leite (na foto) a elevar-se mais do que os adversários e a não dar hipóteses ao guarda-redes Flávio Brandão. O encontro ficou decidido cinco minutos depois, com o golo de Idrisa, que ultrapassou vários adversários numa diagonal da esquerda para o meio e concretizou de pé esquerdo. O Paços de Ferreira, que apostou na velocidade dos homens da frente, nunca foi uma equipa dócil, mas o FC Porto aliou a agressividade à maior capacidade técnica e conquistou os três pontos sem contestação.

Os Sub-19, orientados por António Folha, alinharam com: Diogo Costa; Diogo Dalot, Diogo Queirós (cap.), Diogo Leite, Oleg Reabciuk, Paulo Estrela, Madi Queta (Fali Candé, 70m), Dinghao, Xavier (Jorge Teixeira, 79m), Ayoub (João Lameira, 79m) e Idrisa Sambú. Na próxima jornada, a 12.ª, há nova deslocação, desta vez ao terreno do Feirense (sábado, 15h00).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/futebol-formacao-sub-19-pacos-ferreira-fc-porto-campeonato-nacional-juniores-a-2016-2017.aspx


Formação: Sub-19 - Paços de Ferreira-FC Porto, 0-2 (CNJA, Zona Norte, 11.ª j., 23/10/16)

Ledman LigaPro: Vizela 1 vs F.C. do Porto 1 - Os Jovens Dragões empataram na tarde deste domingo no terreno do Vizela, em encontro da 12.ª jornada da Ledman LigaPro.



«“BÊS” EMPATAM EM VIZELA

Fede Varela abriu o marcador aos 59 minutos, mas Elizio estabeleceu o resultado final (1-1), aos 81.

O FC Porto B empatou na tarde deste domingo (1-1) no terreno do Vizela, em encontro da 12.ª jornada da Ledman LigaPro. Fede Varela abriu o marcador aos 59 minutos, após assistência de Kayembe, mas Elizio estabeleceu o resultado final (1-1), aos 81, na sequência de um canto. Com este resultado, os Dragões somam agora 16 pontos, tendo descido para o 11.º lugar, com os mesmos pontos do Gil Vicente, décimo.

A primeira parte foi completamente dominada pelos portistas, que criaram várias ocasiões de golo. Pedro Albergaria defendeu remates para golo de Ruben Macedo e Kayembe enquanto, do outro lado, o capitão João Costa era um mero espetador. Os Dragões acabaram por chegar à vantagem por Fede Varela, após uma bola perdida a meio-campo pelos vizelenses – foi o primeiro golo sofrido por Pedro Albergaria em 599 minutos, sendo que a equipa da casa é a segunda melhor defesa da prova (nove golos sofridos), a par do Gil Vicente.

Sempre muito fechado, o Vizela teve a felicidade de conseguir o 1-1 no primeiro lance de verdadeiro perigo que criou, por intermédio de Elízio. Os portistas tentaram, mas já não conseguiram voltar ao comando do marcador, somando assim o terceiro empate consecutivo. O próximo desafio é a receção ao Fafe (13.ª jornada da Ledman LigaPro), esta sexta-feira, às 19h00, com transmissão em direto no Porto Canal. 

FICHA DE JOGO

VIZELA-FC PORTO B, 1-1
Ledman LigaPro, 12.ª jornada
23 de outubro de 2016
Estádio do FC Vizela

Árbitro: Iancu Vasilica (Vila Real)
Assistentes: Tiago Mota e Daniel Santos
Quarto árbitro: Sérgio Jesus

VIZELA: Pedro Albergaria, João Pedro, João Cunha, João Sousa, e Elízio; Dani, Lamelas, Luís Ferraz (cap.) e Tiago Ronaldo; Panin e Kukula
Substituições: Dani por André Pinto (46m), João Pedro por Dani Coelho (50m) e Lamelas por Felipe Martins (63m)
Não utilizados: Paulo Ribeiro, Alex Porto, Homero e Miguel Oliveira
Treinador: Ricardo Soares

FC PORTO B: João Costa (cap.); Rodrigo, Chidozie, Palmer-Brown e Luís Mata; Omar Govea, Rui Pires e Fede Varela; Kayembe, Rui Pedro e Ruben Macedo
Substituições: Ruben Macedo por Galeno (83m), Rui Pedro por Tony Djim (84m) e Fede Varela por Graça (90m+3)
Não utilizados: Raúl Gudiño, Areias, Fernando e Verdasca
Treinador: Luís Castro

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Fede Varela (59m) e Elizio (81m)

Disciplina: cartão amarelo a Ruben Macedo (45m), Chidozie (75m), Luís Mata (82m), André Pinto (90m) e Dani Coelho (90m+3).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/futebol-vizela-fc-porto-b-ledman-ligapro-2016-2017.aspx

23/10/16

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: F.C. do Porto 4 vs Académica 1 - “Bis” de Fábio Vieira na vitória gorda dos Jovens Dragões sobre a Académica na nona jornada do Nacional de Juniores B



«SUB-17 REFORÇAM PRIMEIRO LUGAR COM GOLEADA

“Bis” de Fábio Vieira na vitória gorda sobre a Académica na nona jornada do Nacional de Juniores B (4-1).

A equipa de Sub-17 do FC Porto soma e segue no Campeonato Nacional de Juniores B. Este sábado, frente à Académica, no Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival, goleou a Académica por 4-1, conquistando a nona vitória em igual número de jogos, com um “bis” de Fábio Vieira (na foto)​, um golo do capitão Romário Baró ;e outro de Miguel Magalhães. Com este resultado, os jovens Dragões reforçam a liderança da classificação da Série B da prova, com 27 pontos.

A formação orientada por Bino entrou a todo o gás no encontro que opôs o primeiro ao segundo classificados à entrada para esta jornada, impondo um ritmo alto e criando muito perigo junto da baliza academista, perante um adversário que se apresentou muito recuado. Estavam decorridos dois minutos quando o avançado Fábio Vieira inaugurou o marcador e assim materializava no marcador a superioridade portista. No segundo quarto de hora do jogo, surgiram mais dois golos, assinados por Romário (16m) e Miguel Magalhães (18m), no entanto, pouco tempo depois, a Académica viria a reduzir para 3-1 (22m), resultado que se verificava aquando da chegada do intervalo.

Na segunda parte, o FC Porto abrandou, muito por culpa das condições do terreno afetadas pela chuva que caiu esta manhã no Olival, e não foi capaz de ser tão perigoso como foi nos primeiros 45 minutos. Ainda assim, ainda foi capaz de aumentar a vantagem, num belo golo de Fábio Vieira, que assim “bisava” na partida (48m) – foi o 44.º dos portistas em nove jogos do campeonato (têm uma assinalável média de quase cinco golos por encontro).

Bino estava satisfeito com esta “boa vitória”, prometeu continuar neste caminho, mas lembrou que “ainda há muito para melhorar”. “Sabíamos que ia ser um jogo complicado contra o segundo classificado, que foi dificultado pelas condições climatéricas. Fizemos uma primeira parte bem conseguida, na segunda baixamos um pouco um timo, o é compreensível, face ao desgaste da equipa provocado pelo estado do terreno”, afirmou o treinador aos microfones do Porto Canal.

Os Sub-17, que na próxima jornada jogam em Aveiro em casa do Taboeira (sábado, 11h00), alinharam com: João Gonçalo, Rúben Teixeira, Tiago Matos, Cláudio Silva, Mesquita, Paulo Moreira, Goncalo Borges (João Mário, 51m), Romário Baró (cap.) (Afonso Sousa, 56m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-17-fcporto-academica-9aj-cnjb.aspx


Formação: Sub-17 - FC Porto-Académica, 4-1 (CNJB, Série B, 9.ª jornada, 23/10/16)

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 29 vs Sporting 28 - Golo do ponta, a cinco segundos do fim, permitiu aos Dragões bater o Sporting sendo a 13.ª vitória em 13 jogos.



«AREIA INDICA O CAMINHO DA LIDERANÇA ISOLADA

Golo do ponta, a cinco segundos do fim, permitiu aos Dragões bater o Sporting por 29-28. Foi a 13.ª vitória em 13 jogos.

O FC Porto é líder isolado do Andebol 1, após bater na tarde deste sábado o Sporting, por 29-28, num emocionante encontro da nona jornada, decidido a cinco segundos do fim com um golo de António Areia. Em causa estava a liderança da prova, já que ambas as equipas estavam empatadas no topo da classificação, só com vitórias. Agora o estatuto de invicto está apenas do lado dos Dragões, que somam por triunfos não só os nove encontros disputados na Liga portuguesa como os quatro na Taça EHF. Na tarde do Dragão Caixa – mais uma vez cheio e a empurrar a equipa nos momentos difíceis –, ambas as equipas alternaram momentos de domínio, mas acabou por vencer a que esteve mais tempo no comando. Depois de aberto o marcador, os lisboetas só chegaram ao empate em quatro ocasiões, nunca tendo estado em vantagem.

O FC Porto começou melhor, num arranque em que os ataques se superiorizaram às defesas, exceção feita ao guarda-redes portista. Laurentino, desta vez no sete inicial, chegou ao intervalo com cinco defesas e Quintana esteve pouco tempo em campo, mas o suficiente para travar dois livres de sete metros e fazer ainda mais uma defesa. Do outro lado, os guardiões (e o poste) também foram importantes depois do atribulado minuto 24, em que o Sporting se viu reduzido a três elementos, com Zupo Equisoain a ver o vermelho e mais três exclusões simultâneas. A verdade é que os visitantes passaram ilesos a esse período, com Carrillo, isolado, a falhar duas vezes. Ricardo Moreira também tinha visto o vermelho, um minuto antes.

Porém, nos minutos finais da primeira parte, o FC Porto cavou a maior vantagem até então no marcador (17-13), após um parcial de 4-1. Sem Matic, que esteve na bancada, os azuis e brancos tiveram menos capacidade de tiro mas, na maior parte das vezes, encontravam as soluções corretas no ataque. Do lado contrário, Bozovic resolvia por várias vezes, com remates de fora, o que o coletivo frequentemente não conseguia ultrapassar.

A segunda parte foi uma autêntica montanha russa, tendo-se iniciado com a maior vantagem (cinco golos) azul e branca até então (18-13). No entanto, o Sporting melhorou defensivamente e foi recuperando paulatinamente, até chegar pela terceira vez ao empate (22-22, aos 41 minutos), após um parcial de 9-5. Os portistas arregaçaram as mangas, souberam ser mais pacientes no ataque e agressivos na defesa e responderam com um parcial de 5-1 (27-23) que parecia capaz de encerrar a discussão do encontro, a pouco mais de dez minutos do fim.

Com uma importante ajuda do guardião Asanin e de Pedro Solha (três golos), o Sporting fez um parcial de 4-0 nos últimos cinco minutos, deixando de novo tudo empatado (28-28), a 47 segundos do fim, com posse de bola para o FC Porto. Com sete jogadores no ataque, os Dragões esperaram até ao momento de libertar Areia na ponta, que não falhou. O pavilhão explodiu e quando os espetáculos são assim é difícil não gostar de andebol.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-SPORTING, 29-28 
Andebol 1, 9.ª jornada
21 de outubro de 2016
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Duarte Santos e Ricardo Fonseca

FC PORTO: Hugo Laurentino (g.r.), Yoel Morales (5), Rui Silva (3), Daymaro Salina (3), José Carrillo (4), António Areia (5) e Marko Matic (3)
Jogaram ainda: Alexis Borges (1), Victor Iturriza (1), Ricardo Moreira, Leandro Semedo, Miguel Martins, Gustavo Rodrigues (2), Hugo Santos (2) e Alfredo Quintana (g.r.)
Treinador: Ricardo Costa

SPORTING: Matej Asanin (g.r.), Pedro Portela (4), Michal Kopco, Carlos Ruesga (3), Pedro Solha (7), Janko Bozovic (4) e Frankis Carol (6)
Jogaram ainda: Bosko Bjelanovic, Igor Zabic (1), Aljosa Cudic (g.r.), Ivan Nikcevic, João Pinto (3) e Francisco Tavares
Treinador: Zupo Equisoain

Ao intervalo: 17-13

Disciplina: desqualificação para Ricardo Moreira (23m) e Zupo Equisoain (24m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-1-fc-porto-sporting-fase-regular-2016-2017.aspx

F.C. do Porto Basquetebol: Lusitânia 68 vs F.C. do Porto 92 - Vitória sobre o Lusitânia, nos Açores, no jogo da terceira jornada da Liga.



«CAMPEÕES REGRESSAM AOS TRIUNFOS

Vitória sobre o Lusitânia, nos Açores, no jogo da terceira jornada da Liga (92-68).

O FC Porto retomou o caminho das vitórias ao bater o Lusitânia por uns tranquilos 92-68, no jogo da terceira jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol, disputado este sábado em Angra do Heroísmo, nos Açores. Com 20 pontos, oito ressaltos e uma assistência, Nick Washburn (na foto) foi a grande figura dos campeões nacionais, que assim se juntam ao grupo de equipas que somam cinco pontos ao fim de três jornadas.

Os Dragões entraram no Pavilhão Municipal de Angra do Heroísmo determinados em mostrar que as derrotas na Taça da Europa da FIBA, frente ao Antuérpia, e na Liga, frente ao Benfica, não foram mais do que meros acidentes de percurso. Chegaram ao final do primeiro período a vencer por oito pontos, mas ao intervalo já venciam por 17, porque apresentavam uma percentagem de lançamentos de dois pontos bem mais alta do que os açorianos (68 contra 27 por cento), eram mais fortes na luta de tabelas (19 ressaltos contra dez), assim como no jogo exterior (39 contra 30 por cento). Nesta altura, destacavam-se Nick Washburn (12 pontos, cinco ressaltos e uma assistência) e Jeff Xavier (dez pontos, cinco ressaltos).

Na segunda parte, o Lusitânia reagiu e equilibrou a partida, que chegou ao fim do terceiro quarto com um parcial, ainda assim, favorável ao FC Porto (26-23). A verdade é que à entrada para o último e decisivo período eram já 20 os pontos que separavam as duas equipas (71-51), uma diferença demasiado grande para que os açorianos pudessem colocar em causa a segunda vitória dos campeões nacionais na edição 2016/17 da Liga. Nestes 20 minutos, foi Pedro Bastos quem esteve com a mão quente (13 pontos, seis pontos e quatro ressaltos), mas José Silva (17 pontos, dois ressaltos e uma assistência) e Nick Washburn (oito pontos, três ressaltos) deram seguimento à boa exibição no primeiro tempo.

Os Dragões voltam agora atenções para a segunda jornada da Taça da Europa da FIBA, que os leva até França para defrontar o Nanterre, num encontro marcado para terça-feira, às 19h00 (hora de Portugal Continental).

FICHA DE JOGO

LUSITÂNIA-FC PORTO, 68-92
Liga Portuguesa de Basquetebol, 3.ª jornada
22 de outubro de 2016
Pavilhão Municipal de Angra do Heroísmo, nos Açores 

Árbitros: Pedro Coelho, Rui Ribeiro e José Gouveia

LUSITÂNIA: Anthony Holliday (4), Jose Luis Otero (10), António Monteiro (14), Chris Matagrano (9), Garrius Holloman (22), André Calabote 
Treinador: José Calabote

FC PORTO: André Bessa (5), Jeff Xavier (12), José Silva (17), Miguel Queiroz (2) e Sasa Borovnjak (4), Brad Tinsley (3), Nick Washburn (20), Miguel Miranda, Pedro Bastos (13), João Gallina (2) Ferrám Ventura (7) e João Grosso (7)
Treinador: Moncho López

Ao intervalo: 28-45
Parciais: 11-19, 17-26, 23-26, 17-21.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/lusitania_fcp_lpb-3aj.aspx

22/10/16

Liga NOS: F.C. Porto 3 vs Arouca 0 - Dois golos de André Silva e um de Brahimi na vitória do FC Porto sobre o Arouca, na oitava jornada da Liga Portuguesa​.



«OUTUBRO CONTINUA AZUL E BRANCO

Dois golos de André Silva e um de Brahimi na vitória do FC Porto sobre o Arouca, na oitava jornada da Liga (3-0)​.

​​O FC Porto regressou ao Estádio do Dragão cerca de um mês depois de lá ter jogado pela última vez para somar a quarta vitória consecutiva e atingir a melhor série de jogos invictos da época e do ano civil de 2016. Na noite deste sábado, na oitava jornada da Liga NOS, derrotou o Arouca por 3-0, com dois golos de André Silva e um de Brahimi, e aproveitou para se distanciar do Sporting, com quem partilhava o segundo lugar à entrada para esta ronda, e colocou-se provisoriamente na liderança, com os mesmos 19 pontos do Benfica, que só entra em campo este domingo.

Nuno Espírito Santo fez subir ao relvado um onze muito semelhante ao que lançou na terça-feira passada e fez apenas uma mudança: fez descansar Otávio, um dos jogadores com mais minutos de utilização nesta temporada e que treinou condicionado desde o regresso da Bélgica​, e lançou Corona, figura importante do jogo da Liga dos Campeões, ao sofrer o penálti que André Silva converteu no golo da vitória. O treinador manteve-se fiel ao esquema de 4-4-2 assente em muitas trocas posicionais no momento ofensivo, que fizeram o adversário experimentar algumas dificuldades iniciais, correndo o risco de sofrer um golo nos primeiros minutos da partida.

Jogavam-se cinco minutos quando Corona se escapou pelo lado direito e revelou pontaria a mais, ao rematar ao poste direito da baliza arouquense; jogaram-se mais cinco e Óliver só não festejou com um golo o 50.º jogo com a camisola azul e branco, porque viu Bracali parar-lhe o remate com uma grande defesa. Foi uma entrada muito forte do FC Porto, que impôs um ritmo e uma intensidade no jogo muito altos perante um adversário encostado à sua baliza, que se limitava a defender - e bem - e que apenas fez um remate nos primeiros 45 minutos.

O golo portista parecia iminente e esteve quase a surgir quando Diogo Jota atirou para a baliza e Jubal, em cima da linha de golo, evitou que os mais de 30 mil adeptos fizessem a primeira festa no Dragão (30m). A verdade é que a supremacia só viria a espelhar-se no marcador a dois minutos do intervalo, num lance de insistência do FC Porto, que terminou com Jota a assistir André Silva. A dupla, que dá sinais de se entender cada vez melhor, esteve perto de voltar a fazer estragos logo a seguir, numa grande jogada desenhada por André Silva que acabou com Jota a levar a bola a rasar o poste.

Na segunda parte, o Arouca subiu ligeiramente as linhas, conseguiu ter mais volume de jogo ofensivo, mas raramente foi capaz de assustar Casillas e contrariar a estatística que nos diz aqui mora a defesa menos batida do campeonato a jogar em casa (um golo sofrido). Com um adversário mais aberto, o FC Porto passou a ter mais espaço para ir à procura do 2-0 que lhe desse maior conforto no marcador, ainda que as situações de perigo não tenham surgido com a cadência com que apareceram no primeiro tempo, até porque o desgaste provocado pelo jogo da Champions começou a notar-se. Nuno percebeu isso, fez entrar de uma assentada Rúben Neves e Brahimi para os lugares de Óliver e Corona (60m), mas foi a sociedade André Jota que desfez as dúvidas que poderiam restar quanto ao vencedor: o segundo cruzou e o primeiro, de cabeça, “bisou” (78m) - foi o sétimo golo do internacional no campeonato, que lhe permite igualar Marega na liderança da lista de melhores marcadores.

Os três pontos estavam garantidos, mas o jogo não terminaria sem que Brahimi abrisse pela primeira vez o livro nesta temporada – e de que forma: recebeu a bola junto à linha lateral, passou Gêgê em velocidade, dançou sobre Jubal e depois atirou forte, de pé direito, deixando Bracali pregado ao chão.

Depois das vitórias sobre o Nacional, o Gafanha, o Club Brugge​ e agora sobre o Arouca, fica apenas a faltar uma sobre o Vitória de Setúbal, no Bonfim, na próxima jornada da Liga (sábado, 18h30), para pintar de azul e branco e fechar com chave de ouro este mês de outubro.​​​» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/fc-porto-arouca-2016-17.aspx


(Resumo do Jogo: F.C. do Porto 3 vs Arouca 0)

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Fidelidade 9 vs Turquel 2 - FC Porto Fidelidade continua invicto depois de ter batido o Turquel na terceira jornada do Campeonato​ Nacional.



«NOVE GOLOS E UMA MÃO CHEIA DE VITÓRIAS

FC Porto Fidelidade continua invicto depois de ter batido o Turquel na terceira jornada do Campeonato​ (9-2).

Ao quinto jogo oficial da temporada, o FC Porto Fidelidade tem uma mão cheia de vitórias. Começou por conquistar a Supertaça e no campeonato está invicto nos quatro jogos já cumpridos do calendário. Na tarde deste sábado, no Dragão Caixa, conseguiu o resultado mais expressivo da temporada com um triunfo tranquilo sobre o Turquel (9-2), construído numa primeira parte arrasadora durante a qual marcou seis golos. Reinaldo García (na foto) “bisou”, tal como Jorge Silva, mas Hélder Nunes, Vítor Hugo, Ton Baliu, Gonçalo Alves e Rafa também marcaram.

Os portistas começaram a assumir desde cedo o estatuto de favorito, como tinha pedido o avançado Rafa na antevisão do encontro, e tiveram uma entrada a todo o gás. Aos três minutos, já festejavam o primeiro golo, apontado por Hélder Nunes, após uma assistência de Gonçalo Alves, e três minutos depois chegavam ao segundo, na sequência de um contra-ataque concluído da melhor forma por Vítor Hugo. O Turquel apresentava-se num bloco baixo e sentia dificuldades em lidar com a rapidez com que os azuis e brancos circulavam a bola, pelo que foi sem surpresa sofreu novo golo, por intermédio de Reinaldo García (10m).

Imediatamente após 3-0, o treinador dos turquelenses pediu um time out e a verdade é que a sua equipa melhorou ligeiramente de produção, mas nada pôde fazer perante o “golaço” de Ton Baliu que assim alargava para quatro a vantagem do FC Porto (21m). Logo a seguir, através de uma grande penalidade convertida por Vasco Luís a castigar a décima falta portista na partida (21m), o Turquel reduziu para 4-1, porém no minuto seguinte via Reinaldo García “bisar” e a repor a diferença no marcador. O intervalo não chegou sem que Rafa, num grande jogada individual, assinasse o primeiro golo nesta edição do campeonato e fechasse as contas da primeira parte (6-1).​

Os dez minutos de descanso parecem ter sido bons conselheiros para o Turquel, que surgiu em pista bem mais coeso defensivamente e mais audaz no ataque. Na baliza portista estava Nélson Filipe, que nos primeiros cinco minutos impediu, com duas boas defesas, que o adversário chegasse ao segundo golo, que acabaria por surgir aos dez minutos da segunda parte numa transição rápida finalizada por Luís Silva (35m).

Guillem Cabestany não estava a gostar do que via e pediu um desconto de tempo que acordou novamente a equipa para o jogo e para os golos, que apareceram em catadupa: Gonçalo Alves, com uma execução primorosa, juntou o seu nome à lista de marcadores da partida (37m) e Jorge Silva imitou-o nesse mesmo minuto para no seguinte chegar ao “bis” e colocar o FC Porto a vencer por uns confortáveis 9-2, resultado:

Na próxima jornada do Campeonato, marcada para as 17h00 de sábado, os Dragões deslocam-se ao Pavilhão Municipal Jácome Ratton para medirem forças com o Tomar.

FICHA DE JOGO

FC PORTO FIDELIDADE-TURQUEL, 9-2
Campeonato Nacional, 3.ª jornada
22 de outubro de 2016
Dragão Caixa

Árbitros:Rui Torres e Paulo Rainha (Minho)

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.), Hélder Nunes (cap.), Reinaldo García, Gonçalo Alves e Vítor Hugo
Jogaram ainda: Carles Grau (g.r.), Jorge Silva, Telmo Pinto, Rafa e Ton Baliu
Treinador: Guillem Cabestany

TURQUEL: Marco Barros (g.r.), André Pimenta Alexandre Marques, Pedro Vaz e Luís Silva
Jogaram ainda: Samuel Santos (g.r.), Vasco Luís, Daniel Matias, João Silva
Treinador: João Simões

Ao intervalo: 6-1
Marcadores: Hélder Nunes (3m), Vítor Hugo (6m), Reinaldo García (10m e 22m), Ton Baliu (21m), Vasco Luís (21m), Rafa (25m), Luís Silva (35m), Gonçalo Alves (37m), Jorge Silva (37m e 38m)
Disciplina: cartão azul a João Silva (22m), Reinaldo García (39m) e Vasco Luís (40m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcp-turquel-campeonato-3aj-211016.aspx


Hóquei em Patins: FC Porto Fidelidade-Turquel, 9-2 (Campeonato Nacional, 3.ª jornada, 22/10/17)

F.C. do Porto Bilhar - Vitória sobre o SC Braga, por 3-2, vale mais um título no primeiro ano do FC Porto nesta variante da modalidade.



«SUPERTACA DE SNOOKER É AZUL E BRANCA

Vitória sobre o SC Braga, por 3-2, vale mais um título no primeiro ano do FC Porto nesta variante da modalidade.

O FC Porto, campeão nacional, conquistou esta sexta-feira a Supertaça de snooker, ao vencer o SC Braga, vencedor da Taça de Portugal, por 3-2. Assim, no primeiro ano em que os Dragões competem nesta variante de bilhar, conquistam dois dos três títulos em disputa.

Os atletas Henrique Correia, Pedro France, Manuel Teixeira, Nuno Santos, Miguel Sancho e o benjamim desta modalidade, Tiago Teixeira, integram a equipa do FC Porto que protagoniza uma entrada à Dragão nas provas de snooker a nível nacional.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-fc-porto-vence-supertaca-de-snooker.aspx

21/10/16

Amarante Mancelos - Mulheres e crianças da família Babo do Convento de Mancelos, em roda animada, na Casa da Calçada, também da mesma freguesia, Amarante.


(Mancelos, Casa da Calçada, meados do século XX)


Celorico de Basto - A Escola Básica e Secundária de Celorico de Basto irá ser alvo de uma intervenção no âmbito de um acordo de colaboração para a requalificação e conservação das instalações celebrado entre o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Celorico de Basto.



«Investimento de 1,5 milhões de euros na requalificação da EB 2,3/Secundária de Celorico de Basto

A Escola Básica e Secundária de Celorico de Basto irá ser alvo de uma intervenção no âmbito de um acordo de colaboração para a requalificação e conservação das instalações celebrado entre o Ministério da Educação e a Câmara Municipal de Celorico de Basto.

Trata-se de uma intervenção cofinanciada por fundos comunitários, pelo Estado e pela autarquia Celoricense que priorizará o conforto dos alunos, professores, técnicos e auxiliares. “Esta obra tem por principal objetivo melhorar as condições de conforto de todos os utentes com atenção a questões sensíveis como as acessibilidades, a mobilidade, o conforto térmico e acústico” disse o presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, Joaquim Mota e Silva. O autarca realçou que a execução destas obras não colocará em causa o normal funcionamento da escola. “São obras necessárias e prioritárias mas desenvolvidas por forma a manter o normal funcionamento das aulas” reforçou.

O projeto e a execução da obra são da responsabilidade da Câmara Municipal. Uma intervenção que incidirá ao nível da cobertura dos edifícios, introdução de um novo sistema de cobertura exterior, restabelecimento dos antigos balneários para arquivo, intervenção no pavilhão gimnodesportivo ao nível dos pavimentos, instalações elétricas e requalificação dos balneários. O projeto prevê ainda intervenções no que respeita às dificuldades de acessibilidade.» in http://www.metronews.com.pt/2016/10/20/investimento-de-15-milhoes-de-euros-na-requalificacao-da-eb-23secundaria-de-celorico-de-basto/?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

F.C. do Porto Andebol: ABC 22 vs F.C. do Porto 24 - Dragões conseguem 12.ª vitória em 12 jogos esta época, ao bater o campeão ABC, no reduto bracarense.



«VITÓRIA ARRANCADA EM BRAGA PROLONGA REGISTO PERFEITO

Dragões conseguem 12.ª vitória em 12 jogos esta época, ao bater o campeão ABC por 24-22. Segue-se o Sporting.

No final de um jogo intenso e duro, o FC Porto triunfou na casa do campeão ABC por 24-22, em jogo em atraso da oitava jornada do Andebol 1​, e mantém assim o registo perfeito esta época: são 12 vitórias em 12 jogos, oito deles na Liga nacional e quatro na Taça EHF. O jogo foi equilibrado, apesar de o FC Porto ter estado pela primeira e única vez em desvantagem a pouco mais de três minutos do fim: Hugo Rocha aproveitou uma perda de bola, quando os portistas atacavam com sete homens, para fazer o 22-21. Mas, até ao final, só os azuis e brancos marcaram, com Carrilo a fazer o empate (22-22) de livre de sete metros e, no espaço de 20 segundos, Areia (após lance preparado num time out de Ricardo Costa) e Matic, em contra-ataque, decidiram o vencedor.

O FC Porto começou melhor, tendo chegado a uma vantagem de três golos (6-3) aos 11 minutos. Graças a uma defesa muito agressiva, em 6-0 (anulando assim as habituais penetrações da equipa da casa), e a uma grande eficácia no ataque, os azuis e brancos distanciaram-se, mas depois o ABC melhorou a todos os níveis, com André Gomes a destacar-se no ataque. Ao intervalo registava-se um empate (10-10), com Alfredo Quintana (sete defesas), a ser o homem em maior destaque. Na segunda parte, Matic saltou do banco e foi um trunfo importante, quer a atacar quer a defender. Ficou na retina o golo apontado aos 43 minutos, uma verdadeira bomba, quando o FC Porto vencia por 18-16 e parecia lançado para o triunfo, até por ter mais opções no banco do que o adversário.

Porém, houve que sofrer mais: duas exclusões quase consecutivas e as defesas de Humberto Gomes (seis na segunda parte, duas delas em livres de sete metros) permitiram aos bracarenses passar para a frente. Mas a ponta final foi azul e branca, sendo de destacar a prestação de Quintana (13 defesas) e os seis golos de Carrillo (todos na cobrança de livre de sete metros, tendo falhado apenas uma tentativa). Os festejos finais demonstram como foi encarado um jogo que mais pareceu uma final e graças ao qual os Dragões continuam no topo da classificação, a par do Sporting, também só com vitórias. Curiosamente, as duas equipas defrontam-se este sábado (18h00), no Dragão Caixa.

Ao Porto Canal, Ricardo Costa fez uma análise da partida: “Para a disputa do campeonato, sabíamos que era importante passar aqui e conquistar os três pontos. Nem sempre se jogou bem, foi mais com o coração do que com a cabeça. Fomos capazes de passar um momento difícil, a três minutos do final e a perder por um, mantendo a lucidez para encontrar o caminho da vitória e manter a fidelidade ao que preparámos. Parabéns aos atletas, não é fácil ganhar perante esta equipa, os adeptos e todas as condicionantes. O ABC é uma boa equipa, foi uma vitória muitíssimo importante para nós e sábado temos mais uma luta com o Sporting”.

FICHA DE JOGO

ABC-FC PORTO, 22-24 
Andebol 1, 8.ª jornada
19 de outubro de 2016
Pavilhão Flávio Sá Leite, em Braga

Árbitros: Tiago Monteiro e António Trinca

ABC: Humberto Gomes (g.r.), Dario Andrade (4), Nuno Grilo (2), Pedro Seabra (4), André Gomes (6), Hugo Rocha (1) e Carlos Martins
Jogaram ainda: Miguel Sarmento (1), Pedro Spínola (1), Diogo Branquinho (2), Tomás Albuquerque (1), Emanuel Ribeiro (g.r.) e João Gonçalves
Treinador: Carlos Resende

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.), Nikola Spelic (1), Yoel Cuni Morales (4), Daymaro Salina (2), Ricardo Moreira (1), Alexis Borges (2) e Rui Silva (1)
Jogaram ainda: José Carrillo (6), Gustavo Rodrigues (1), Hugo Santos, António Areia (2), Victor Iturriza, Miguel Martins (2), Marko Matic (2) e Hugo Laurentino (g.r.), 
Treinador: Ricardo Costa

Ao intervalo:10-10

Disciplina: desqualificação para Daymaro Salina (47m) e Miguel Martins (60m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-abc-fc-porto-2016-17-primeira-fase.aspx


Andebol: ABC-FC Porto, 22-24 (Andebol 1, 8.ª jornada, 19/10/16)

20/10/16

Amarante Pessoas - Freguesia de Fregim, década de oitenta do século XX e o coveiro da aldeia mais a sua forma peculiar de ser e de conviver... com os vivos e os mortos!



«O Vitorino Pancas, ou o Pancadão...

O Vitorino, mais conhecido na freguesia por Pancas, ou também Pancadão, viveu em Fregim, no lugar do Calvário, assim chamado por se situar próximo da igreja local, quase no cimo de um pequeno planalto, no topo de uma rampa curta, mas íngreme, e, foi o coveiro das paróquias de Fregim e de Louredo durante alguns anos, nas décadas de setenta a oitenta do século XX.

O coveiro rural foi desde sempre uma personagem muito útil para qualquer freguesia, pois prestava um serviço que muito poucos desejavam realizar, devido a uma carga excessivamente negativa associada à sua função, pois lidar com a morte e com os mortos de uma forma tão direta, como abrindo covas, enterrando mortos e fazer a manutenção de um espaço tão sinistro, como um cemitério, não era para qualquer um. Ainda mais que, muito dos cemitérios das aldeias do nosso Portugal, estavam situados em locais ermos, o que contribuía para adensar a aura de terror, bruxaria e de medo, a que este mister era então associado. 

Desta forma, era natural que os coveiros das freguesias fossem homens com idiossincrasias muito próprias, geralmente alguém que ficou aleijado ou estropiado e que não pudesse ter outra ocupação, e, normalmente, eram pessoas que bebiam muito. A partir de uma certa idade, este foi então o destino de Pancadão, pelos dois motivos acima assinalados e demais circunstâncias da vida, que não cabe aqui referir.

Como sabemos, o álcool foi durante muitos anos a “droga” do povo em Portugal que, vivendo em condições muito difíceis, encontrava na bebida uma forma de alienação, de fuga momentânea da realidade dura e cruel que assistiu a muitas almas, nas suas vivências inexoravelmente duras. Vitorino sempre acompanhado da sua motorizada bastante velha e amassada devido a tombos constantes e funcionamento intermitente resultante de um uso inapropriado, apanhava bebedeiras apelidadas, de, desculpem a redundância tratando-se de um coveiro, de caixão à cova. A sua mota era já indissociável dele, pois, mesmo bêbado como um "cacho", sempre em primeira com a motorizada a fumegar, esta lá o levava sempre ao cimo do calvário.

Quando já estava bastante ébrio, costumava repetir à exaustão uma expressão que ouviu, segundo ele, num debate televisivo entre Mário Soares e Álvaro Cunhal – “isso são dois casos”. Portanto quando ele bebia nas tascas locais, era relativamente frequente existir um grupo de homens a puxar conversa com ele, só para testemunhar a forma como ele repetia e adaptava às diferentes situações, a referida expressão. Muitos, quando o avistavam, metiam-se com ele dizendo frases do género: “Hoje já vou ter azar, já vi o coveiro…”. Este, muito calmamente e impondo um tom mais solene, mas simultaneamente coloquial, na atitude e na frase, lá lhe respondia: “Isso já são dois casos: primeiro porque me viste, sinal de sorte porque eu estou ainda vivo e a beber uma boa pinga e segundo, porque ainda sou capaz de te enterrar hoje, pois para morreres basta estares vivo também, ainda mais com sede, porque não bebes como eu… cuida-te, vai-me dar prazer mandar-te terra para cima, vais secar rápido!”.

Um belo dia, num final da tarde, estavam todos na tasca a assistir a um jogo de futebol na televisão, jogava então Portugal e todos berraram de forma uníssona: “Penalti!”. Todos menos o Pancadão que, depois se todos se calarem e acalmarem, lá proferiu a sua sentença: “isso já são dois casos, primeiro é preciso ver se o jogador caiu devido ao empurrão do outro; segundo é preciso ver se não caiu de fraqueza…”. Era a risota geral, pancadão tinha sempre duas formas de analisar as coisas, duas visões dos factos, muitas vezes contraditórias, outras, complementares.

Noutra situação, no decurso de um funeral, deu-se o caso da urna não estar a entrar no jazigo, por ser grande e então, os homens que estavam a auxiliar o coveiro, com uma machada, cortaram os pés da urna para ser possível que a mesma descesse. Vitorino, algo contrariado lá aventou: isto são dois casos, por um lado a urna entrará, mas por outro lado, acordaram o morto e ele vai atormentar os vivos que não o deixaram descansar...

Se o queriam ver mais zangado era dizer-lhe que, quando ele morresse, ninguém quereria enterra-lo no cemitério, pois ele tinha um pacto com a morte e ninguém estaria para amaldiçoar o cemitério. Ele logo mais irritado dizia: “isso são dois casos: primeiro porque eu falo todos os dias com os mortos e eles querem-me lá, já estão habituados a mim; segundo porque mesmo depois de morto vou andar de noite, quando vocês todos estiverem a dormir, a atormentar os vossos sonhos, enquanto trato do cemitério; até festas lá irei organizar, só podem ir os mortos, pois os vivos que aparecerem, morrerão de susto, imediatamente, tal a algazarra que vamos lá fazer, nos dias de festa e não só… tenham cuidado, ao passarem no cemitério de noite, quando eu lá estiver, dizia o Pancadão".

Havia na freguesia um grupo de rapazes que um dia quis pregar um susto ao Pancadão, no cemitério, num fim de tarde de Inverno, quando já era escuro como breu. Sabiam que ele andaria por lá, pois a velha motorizada, estava encostada ao muro do local, e, então, colocaram lençóis brancos e velhos que trouxeram de casa, como combinaram previamente e puseram-se a correr e a uivar. O pancadão que de parvo, não tinha nada, riu-se e decidiu meter-se na cova que tinha acabado de abrir e deitou-se, com um candeeiro a petróleo de uma campa e um cartão de tapar a motorizada. Estava deitado e quieto fingindo-se de morto. A rapaziada quando se cansou, foi tentar ver o que se passava com o Pancadão, pois este, aparentemente, não reagia. Quando o encontraram na campa deitado, ficaram assustados, pensando que o tinham morto de susto. Espreitaram de fora da campa térrea e viram o pancadão deitado e imóvel. De repente, inopinadamente, este com o isqueiro incendeia o cartão regado de petróleo que tinha por cima do seu corpo e levanta-se a correr e a gritar muito: "Morte, Morte, Morte!". Um dos rapazes esteve dois dias de cama, quase em coma, devido ao susto que apanhou, não conseguia comer, nem ver ninguém, quase morrendo de pânico… 

Este e muitas outras figuras populares, como ele, com o seu mister, deram um toque distinto a este personagem tão peculiar nas nossas aldeias: o coveiro rural. 


O homem, carnívoro, também é coveiro. A nossa existência é feita de morte. Tal é a lei terrífica. Somos sepulcro.” Victor Hugo.» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2016/10/o-vitorino-pancas-ou-o-pancadao.html



Missionários do Dízimo - "Raimundo o Coveiro"



«Coveiro Raimundo

Era um coveiro com cara de difunto 
Era um coveiro que se chamava Raimundo 
Raimundo, Raimundo levanta vagabundo 
Raimundo, Raimundo chegou mais um difunto


Era um coveiro com cara de difunto

Era um coveiro que se chamava Raimundo

Raimundo, Raimundo levanta vagabundo

Raimundo, Raimundo chegou mais um difunto


Até as caveiras ja o conheciam
Até as caveiras ja diziam todo dia
Raimundo, Raimundo levanta vagabundo
Raimundo, Raimundo chegou mais um difunto

Até as caveiras ja o conheciam
Até as caveiras ja diziam todo dia
Raimundo, Raimundo levanta vagabundo
Raimundo, Raimundo chegou mais um difunto

Mais um belo dia Raimundo adoeceu
E de Repente Raimundo morreu
Raimundo, Raimundo bem vindo ao nosso mundo
Raimundo, Raimundo vem pra esse buraco fundo

Mais um belo dia Raimundo adoeceu
E de Repente Raimundo morreu
Raimundo, Raimundo bem vindo ao nosso mundo
Raimundo, Raimundo vem pra esse buraco fundo

E no cemitério Raimundo se enturmou
Pela sua vizinha Raimundo se Apaixonou
Era uma Caveira Alta e desdentada
Pelo tal Raimundo ficou louca apaixonada
Raimundo, Raimundo teu olhar é tão profundo
Raimundo, Raimundo vem fundo vagabundo

E no cemitério Raimundo se enturmou
Pela sua vizinha Raimundo se Apaixonou
Era uma Caveira Alta e desdentada
Pelo tal Raimundo ficou louca apaixonada
Raimundo, Raimundo teu olhar é tão profundo
Raimundo, Raimundo vem fundo vagabundo

E dona caveira que era uma gracinha
Com o tal Raimundo teve várias caveirinhas
Mamãe, Mamãe eu quero mamadeira
Mamãe, Mamãe eu quero mamadeira
Cala a Boca não chateia, não tenho peito sou Caveira
Cala a boca nãp chateia, não tenho peito dou caveira

Era um coveiro com cara de difunto
Era um coveiro que se chamava Raimundo
Raimundo, Raimundo levanta vagabundo
Raimundo, Raimundo chegou mais um difunto

Era um coveiro com cara de difunto
Era um coveiro que se chamava Raimundo
Raimundo, Raimundo levanta vagabundo
Raimundo, Raimundo chegou mais um difunto"
Pin It button on image hover