04/04/15

F.C. do Porto Adeptos - Manoel de Oliveira, que era o mais velho realizador do mundo em actividade e uma das maiores referências do cinema mundial, faleceu esta quinta-feira, aos 106 anos.



«​PINTO DA COSTA LAMENTA PERDA DE “UM GRANDE DRAGÃO”

​​Presidente do FC Porto reagiu à morte do cineasta Manoel de Oliveira, aos 106 anos​​​​.

Manoel de Oliveira, que era o mais velho realizador do mundo em actividade e uma das maiores referências do cinema mundial, faleceu esta quinta-feira, aos 106 anos. O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, já reagiu à morte do cineasta português, portuense e portista e enviou as mais sentidas condolências à família. O Governo decretou dois dias de luto nacional e o funeral realiza-se esta sexta-feira, às 15h00, no Cemitério de Agramonte, no Porto.

“Lamento a perda de um amigo, de um grande cidadão, de um pioneiro do cinema, de um grande Dragão, de um português de referência. Acho que todo o país se deve curvar perante a memória deste grande homem que foi Manoel de Oliveira”, sublinhou o presidente portista, que, em Fevereiro de 2009, na gala dos Dragões de Ouro relativos à época 2007/08 (na foto), entregou a Manoel de Oliveira o galardão de Dragão de Honra, a mais alta distinção dos prémios anualmente atribuídos no universo do FC Porto.

"Não é especial, é especialíssimo. É um prémio do FC Porto, entregue na minha cidade. Nasci e vivo no Porto", disse, na altura, Manoel de Oliveira, que juntou o galardão a muitos outros, como a Palma de Ouro de Cannes e dois Leões de Ouro de Veneza, entre mais de cem prémios recebidos em todo o mundo. Aliás, o autor de Aniki-Bobó era o cineasta português mais premiado de sempre, tendo visto muitos dos seus filmes receberem distinções de festivais internacionais, de Tóquio a Munique, passando por Lucarno e Berlim. No ano passado, foi condecorado pelo Presidente da República francês, François Hollande, com as insígnias de Grande Oficial da Legião de Honra.

Em declarações posteriores ao Porto Canal, na Madeira, o presidente defendeu a transladação do seu corpo para o Panteão Nacional: "Será da mais elementar justiça e a forma de compensarmos o seu desaparecimento fisíco. Para nós no FC Porto, e creio que no país, ele será imortal. Está imortalizado no nosso Museu com uma declaração filmada, que é diariamente colocada no ecrã, com o cachecol do FC Porto, a assumir-se como portista de coração e em que afirma que quando o FC Porto ganha, ganha a nação".

Com um currículo de 47 filmes em 90 anos de carreira, Manoel de Oliveira era o único dos realizadores no activo cuja carreira começou ainda no cinema mudo, com Douro, Faina Fluvial (1931), e chegou à atualidade com O Gebo e a Sombra (2012). Nasceu a 11 de Dezembro de 1908, na freguesia portuense de Cedofeita (a mesma de onde é natural Pinto da Costa), quando D. Manuel II era rei de Portugal, 13 anos após o nascimento do cinema. Criado no seio de uma família da burguesia industrial do Porto, estudou na Galiza e foi atleta do Sport Club do Porto até ingressar numa escola de actores na cidade Invicta.

NOTA: Notícia actualizada às 22h30 de 02/04, com mais declarações de Jorge Nuno Pinto da Costa.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Presidente_manoel_oliveira.aspx


Pinto da Costa lamenta perda de “um grande Dragão” - (02/04/2015)


Manoel de Oliveira - (1908-2015)

Amarante Fregim - Rua da Mó ou da Primavera, onde os muros são como tapetes de flores, onde se exaltam as cores inebriantes da Primavera.




(Rua da Mó, Fregim, Amarante, onde a primavera se revel de forma exuberante...)

03/04/15

Família Babo - Convento de Mancelos Outubro de 1956, família Babo, encimada pelo Dr. Armando do Convento.


(Família Babo no Convento de Mancelos, em Amarante)

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 28 vs S.L. Benfica 25 - Um enorme Gilberto Duarte - autor de dez golos - liderou o FC Porto para a vitória frente ao Benfica, no jogo um das meias-finais do Campeonato Fidelidade Andebol 1.



«GILBERTO MARCA DEZ E HEXACAMPEÕES ESTÃO EM VANTAGEM NAS MEIAS-FINAIS

​Vitória por 28-25 no Dragão Caixa, sobre o Benfica, no jogo um. Jogo dois é no sábado, às 18h00.

Um enorme Gilberto Duarte - autor de dez golos - liderou o FC Porto para a vitória frente ao Benfica (28-25), no jogo um das meias-finais do Campeonato Fidelidade Andebol 1, esta sexta-feira. Apesar de os azuis e brancos terem tido altos e baixos ao longo do encontro, não largaram a liderança do marcador desde que a atingiram pela primeira vez, aos oito minutos (4-3). No sábado, novamente às 18h00, há mais: o jogo dois pode permitir ao FC Porto atingir uma vantagem significativa na luta por um lugar na final, numa eliminatória discutida à melhor de cinco partidas. 

A máquina portista entrou a meio gás (0-2 ao fim de quatro minutos), mas rapidamente começou a carburar. Aos 11 minutos, uma bomba de Gilberto Duarte pôs o marcador em 7-3 e obrigou o treinador do Benfica a solicitar um timeout. Os portistas completariam depois um parcial de 5-0, chegando aos 8-3, e chegaram aos seis golos de vantagem (10-4), aos 15 minutos.

Alfredo Quintana assinava uma grande exibição (terminaria a primeira parte com 11 defesas e o encontro com 15) e os portistas eram então uma equipa muito agressiva na defesa e eficaz no ataque. Porém, uma melhoria de rendimento do adversário, uma série de más decisões ofensivas do FC Porto e um critério desigual dos árbitros (três exclusões contra uma do Benfica, para além de muita permissividade da mesa face ao banco lisboeta) permitiram aos forasteiros recuperar e chegar aos 10-8 aos 20 minutos, após um parcial de 4-0. Ao intervalo, o resultado era de 14-11.

No início da segunda parte, o Benfica chegou a pôr-se a apenas um golo dos hexacampeões (16-15, aos 39 minutos), que arrancaram para outro parcial de 4-0, que colocou o resultado em 20-15. Muitos dos espectadores que lotaram o Dragão Caixa terão pensado que os portistas estavam a caminho de um triunfo tranquilo. Porém, o jogo foi sempre muito tenso, com falhas de ambos os lados e instabilidade no marcador. È assim um play-off.

Dois remates consecutivos de Javier Borragan voltaram a colocar o Benfica a apenas um golo dos portistas (22-21), à entrada dos últimos dez minutos. Porém, no momento da decisão, os Dragões foram bem mais consistentes, destacando-se a maturidade do jovem Miguel Martins - marcou dois golos neste período, defendeu bem e assitiu companheiros - e outra vez Gilberto Duarte, com mais dois tentos. O público ajudou e o Benfica já não teve tempo para reagir. No sábado há mais, já com Ljubomir Obradovic no banco, após cumprir uma suspensão de cinco dias.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-BENFICA, 28-25
Campeonato Fidelidade Andebol 1, play-off, meia-final, jogo um
3 de Abril de 2015
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: César Carvalho e Daniel Freitas 

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (10), João Ferraz (3), Daymaro Salina (2), Ricardo Moreira (3), Alexis Borges (4) e Hugo Santos ()
Jogaram ainda: Miguel Martins (3), Michal Kasal (2), Yoel Morales (1), Wesley Freitas, Hugo Laurentino (g.r.), Mick Schubert, Nuno Roque, Babo e Nuno Gonçalves
Treinador: Rui Silva

BENFICA: Hugo Figueira (g.r.); Javier Borragan (4), Tiago Pereira, João Pais (1), Carlos Carneiro (4), António Areia (7) e José Costa (2) 
Jogaram ainda: Asier Marcos, Dario Andrade (2), Elledy Semedo (2), Paulo Moreno (2), Cláudio Pedroso (1), Gonçalo Valério e Vicente Álamo g.r.)
Treinador: Mariano Ortega

Ao intervalo: 14-11.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Benfica-playoff-Andebol-1-meias-finais-jogo-1.aspx

F.C. do Porto Natação - A nadadora portista Diana Durães igualou na tarde desta sexta-feira o recorde nacional absoluto dos 400 metros livres, com o tempo de 4.19,75, o mesmo que Ana Neto conseguiu em 2013.



«DIANA DURÃES IGUALOU RECORDE NACIONAL DOS 400M LIVRES

​Feito ocorreu esta sexta-feira, em Coimbra, no Campeonato Nacional.

A nadadora portista Diana Durães igualou na tarde desta sexta-feira o recorde nacional absoluto dos 400 metros livres, com o tempo de 4.19,75, o mesmo que Ana Neto conseguiu em 2013. O feito ocorreu no Campeonato Nacional de Juvenis, Juniores, Seniores e Absolutos, que decorre até sábado no Centro Olímpico de Piscinas de Coimbra.

No final da prova, a atleta prestou declarações ao sítio da Federação Portuguesa de Natação na Internet: “Queria bater o recorde nacional, mas igualar é sempre algo que não esperamos. Treinei muito para ter este resultado. Em Espanha já tinha corrido bem. Quero conseguir os mínimos para os Europeus de 2016”.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Diana-Duraes-igualou-recorde-nacional-dos-400m-livres.aspx

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: Sporting C.P. 1 vs F.C. do Porto 2 - ​Jovens Portistas foram a Lisboa vencer o Sporting com dois golos do colombiano e continuam líderes do campeonato​​​​.



«​​LEONARDO “BISA” NA VITÓRIA DOS SUB-19 EM ALVALADE

​Portistas foram a Lisboa vencer o Sporting (2-1) com dois golos do colombiano e continuam líderes do campeonato​​​​.

​​A equipa do FC Porto de Sub-19 continua a dar-se bem com os ares da capital. Depois de ter goleado o Benfica​, no Seixal, venceu esta sexta-feira o Sporting (2-1), no Estádio José Alvalade, o que permite isolar-se provisoriamente no comando do Campeonato Nacional de Juniores A, já que Gil Vicente e Vitória de Guimarães (que partilham o segundo lugar) só entram em acção este sábado. Os leões marcaram primeiro, à custa de um auto-golo de Verdasca, mas os Dragões responderam com dois golos de Leonardo.

Na partida da sexta jornada daquela que é a fase final do campeonato, os lisboetas entraram mais perigosos, com transições rápidas favorecidas por algumas perdas de bola dos portistas, pouco tranquilos nos primeiros minutos. A partir do momento em que o FC Porto conseguiu assentar o jogo, tudo foi diferente numa primeira parte que passou a ser equilibrada até no número de oportunidades de golo.

Porém, o marcador só funcionaria após o intervalo. A partida recomeçou equilibrada, embora com ligeiro ascendente do FC Porto, mas foram os leões, contra a corrente do jogo, a chegar à vantagem, beneficiando de um auto-golo de Diogo Verdasca (66m). Os Dragões reagiram, foram determinados em busca da reviravolta e podiam ter empatado logo a seguir, não fosse Ruben Macedo ter desperdiçado uma ocasião flagrante à boca da baliza. O extremo viria a redimir-se mais tarde, com um cruzamento bem medido para Leonardo fazer, de cabeça, o 1-1 (74m).

Animados pelo empate, os azuis e brancos continuaram a carregar e foi com justiça que, na sequência de um canto, se colocaram na frente do resultado, com uma nova cabeçada do avançado colombiano. Leonardo assinou o quarto golo com que lidera a lista de marcadores da fase final do campeonato e que permite aos portistas continuarem na liderança da prova, com 15 pontos.

Sob o comando de António Folha, os Sub-19 – que na próxima jornada, agendada quarta-feira, às 16h00, recebem o Gil Vicente - alinharam com: Raúl Gudiño, Fernando, Verdasca, Lumor, Chidozie, Sérgio Ribeiro (Fidelis, 88m), Moreto Cassamá (Bruno Costa, 71), Leonardo (cap.), Ruben Macedo e Rui Moreira (cap.) (Élvis, 64m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-19_Sporting_FCP.aspx

02/04/15

Cinema - Morreu hoje o maior cineasta Português de todos os tempos, um Homem do Porto, do Douro e do Norte!



«Manoel de Oliveira: Do mudo ao digital, do Douro às passadeiras vermelhas

“O que me falta fazer na vida é o resto dos meus filmes, que são bastantes”.

É, consoante as opiniões, o símbolo do melhor ou do pior no cinema português, o criador de filmes que conquistaram os festivais e a crítica internacional mas que não conseguiram seduzir os espectadores do próprio país. Marca de resistência às modas e às tendências estéticas e políticas, o cinema mundial não tem nada igual a Manoel de Oliveira.

É o realizador português mais conhecido internacionalmente na história do cinema, e certamente o cineasta que conseguiu ter uma carreira mais profícua e celebrada após os 75 anos, idade em que a maioria começa a retirar-se da profissão ou a perder a relevância.

Manoel Cândido Pinto de Oliveira nasceu no dia 11 de dezembro em 1908, no seio de uma família da burguesia industrial do Porto, 13 anos após o nascimento do cinema.

O primeiro contacto com a Sétima Arte foi como ator, quando aos 19 anos fez figuração no filme "Fátima Milagrosa", de Rino Lupo.

A paixão pelo cinema rivalizava com o gosto pelo atletismo (foi campeão de salto à vara) e pelo automobilismo, modalidade em que conquistou alguns prémios. "Douro, Faina Fluvial", uma curta-metragem documental sobre a vida nas margens do rio Douro, foi o primeiro filme que Manoel de Oliveira rodou, então com 23 anos, com uma câmara oferecida pelo pai.

A estreia desse filme aconteceu a 19 de setembro de 1931, no mesmo dia em que morreu Aurélio da Paz dos Reis, considerado o pai do cinema português.

Hoje, a película é largamente elogiada, quase unanimemente considerada uma obra-prima, mas na altura foi mal recebida pelo público, tal como "Aniki-Bobó", o seu primeiro filme de ficção, estreado em 1942.

A falta de apoios financeiros levou-o a deixar o cinema até 1956, quando estreou a curta-metragem "O Pintor e a Cidade", o seu primeiro filme a cores.

As conquistas com o público e a crítica

A primeira grande conquista junto do público ocorreu na década de 1960 depois de "O Acto da Primavera", em 1962, ano em que foi detido pela PIDE, numa sessão pública de apresentação do filme, no Porto.

Foi também com "O Acto da Primavera" que Oliveira recebeu o Grande Prémio do Festival de Cinema de Siena, em Itália, em 1964. Um ano depois a Cinemateca Francesa rendeu-lhe uma homenagem com uma retrospetiva.

Nos anos 1970 a sua carreira começou a acelerar em termos de produtividade e a ascender no que diz respeito a receção internacional: é a época da sua incontornável "tetralogia dos amores frustrados", com "O Passado e o Presente" (1971), "Benilde ou a Virgem Mãe" (1975), "Amor de Perdição" (1978) e "Francisca" (1981).

Em 1985, com 77 anos, recebeu o "Leão de Ouro" do Festival de Veneza, em Itália, e em 1989 foi condecorado pelo então Presidente da República, Mário Soares, com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique.

Uma carreira que aumentou depois dos 80 anos

«Non, ou a Vã Glória de Mandar», uma visão sobre a identidade portuguesa a partir da revolução de 25 de Abril de 1974, abriu uma nova etapa na filmografia de Oliveira, que a partir de então acelerou a sua produção cinematográfica para um nível impensável décadas antes, que manteve até ao fim e que lhe permitiu estrear cerca de uma longa-metragem por ano.

Entre esses filmes estão o autobiográfico «Viagem ao Princípio do Mundo» (1997), com Marcelo Mastroianni, «Palavra e Utopia» (2000), sobre o Padre António Manuel Vieira, «Um Filme Falado» (2003), uma viagem pelo Mediterrâneo e pela civilização ocidental, e «Cristóvão Colombo - O Enigma» (2007).

Em 1987, o realizador estreou-se como encenador de teatro em Itália, a partir de um conto da escritora Agustina Bessa-Luís, parceria que se manteve também no cinema, na adaptação de outros argumentos.

Apesar da vertente intelectual e hermética muitas vezes associada à sua obra, o cineasta portuense afirmou diversas que o realizador que mais profundamente amou terá sido aquele que porventura mais sucesso comercial e popular teve em toda a história do cinema: Charlie Chaplin.

Tendo visto na respetiva época toda a obra de Charlot, que arrancou em 1914, não terá sido por acaso que, na participação que faz em «Viagem a Lisboa», de Wim Wenders (1994), Oliveira imita precisamente o pequeno vagabundo.

Em 2008 festejou 100 anos de vida rodeado de técnicos e atores, enquanto filmava em Lisboa «Singularidades de uma Rapariga Loura», que lhe valeu a Palma de Ouro de Carreira em Cannes, um prémio que se juntou ao Leão de Ouro de carreira que Veneza lhe entregara em 2004.

Em setembro de 2010 apresentou em Veneza a curta metragem «Painéis de São Vicente de Fora, visão poética», filme de 16 minutos. No mesmo ano, aquando do seu 102.º aniversário, regressou às salas uma versão restaurada e remasterizada de «Douro, Faina Fluvial».

«O Estranho Caso de Angélica», no qual recuperou um argumento com mais de 50 anos, foi também realizado em 2010.

«O Gebo e a Sombra», a partir de uma obra de Raul Brandão, e com um elenco de glórias que inclui Claudia Cardinale, Michael Lonsdale e Jeanne Moreau, foi, em 2012, a sua última longa-metragem.

O seu último trabalho foi a curta-metragem «O Velho do Restelo», a partir de textos de Luís de Camões, Teixeira de Pascoaes e Miguel de Cervantes.

Manoel de Oliveira era casado, desde 1940, com Maria Isabel Brandão Carvalhais, de quem teve quatro filhos.» in http://noticias.sapo.pt/especial/manoeldeoliveira/biografia/


Manoel de Oliveira - "A Caça" - (1964)


Perdidos & Achados (SIC) 1ª Filme de Manoel de Oliveira - (Aniki-Bóbó)


O Pintor e a Cidade (Manoel de Oliveira, 1956)


UN FILM PARLATO regia di Manoel de Oliveira - (2003)

Taça da Liga - Marítimo 2 vs F.C. do Porto 1 - Derrota no terreno do Marítimo, em jogo da meia-final, elimina os Dragões da prova.



«DRAGÕES FALHAM FINAL DA TAÇA DA LIGA

​Derrota por 2-1 no terreno do Marítimo, em jogo da meia-final.

O FC Porto perdeu esta quinta-feira no terreno do Marítimo, por 2-1, e perdeu assim a hipótese de continuar a lutar pela Taça da Liga, um troféu que nunca conquistou. A Madeira, onde os Dragões já não vencem desde Maio de 2013 (3-1 no terreno do Nacional), continua a ser um terreno maldito para os portistas, que viram a vantagem conquistada aos 32 minutos ser desfeita no período de apenas oito minutos. Nos últimos 11 jogos em competições nacionais, o FC Porto venceu todos menos os três disputados na Madeira, frente a Marítimo e Nacional. 

Julen Lopetegui optou, como nas outras partidas para esta competição, por alguns jogadores menos utilizados, dando descanso a elementos como Alex Sandro, Herrera, Brahimi e Tello, que ficaram no banco. Apenas Maicon, Casemiro, Óliver e Quaresma se mantiveram no onze em relação ao último jogo no terreno do Marítimo, a 25 de Janeiro, naquele que tinha sido o último desaire azul e branco. Helton tomou conta da baliza, mesmo com Fabiano já disponível, Ricardo e José Ángel foram os laterais escolhidos e, na frente, Hernâni assumiu uma das alas. O calendário do mês de Abril é exigente e aconselhava a esta gestão.

O jogo esteve quase sempre equilibrado no primeiro tempo, com a bola a rondar as duas balizas mas o FC Porto a criar mais perigo sempre que conseguia rematar, como num tiro de primeira de Hernâni, aos 15 minutos, que bateu nas malhas laterais, e numa tentativa de chapéu de Casemiro, aos 27 minutos, ainda atrás da linha de meio-campo. Antes, aos cinco minutos, Xistra parece ter deixado por marcar um penálti após falta de Bauer nas costas do rapidíssimo Hernâni.

Em meados do primeiro tempo, os Dragões pareciam ultrapassar algumas dificuldades decorrentes de apresentarem um onze menos habitual e foram ganhando mais duelos a meio-campo. Como resultado deste período, chegaram ao 1-0, com Evandro, na recarga de um canto, a encher o pé esquerdo e a fazer o quarto golo na prova. No entanto, em apenas oito minutos, os madeirenses deram a volta ao resultado: primeiro foi Gallo a converter uma grande penalidade decorrente de um toque de Ricardo sobre António Xavier, aos 37 minutos; em cima do intervalo, na sequência de um canto cheio de ressaltos e em que os locais foram bastante felizes, Marega cabeceou para o 2-1.

O resultado permitiu ao Marítimo descer as suas linhas na segunda parte, explorando o contra-ataque e cedendo por completo o domínio do encontro. Aos 57 minutos, Lopetegui lançou Tello para o lugar de Hernâni e, nove minutos depois, Brahimi substituiu Ricardo. Com esta segunda troca, o FC Porto passou a alinhar apenas com três defesas, quando, na verdade, os insulares já pouco ou nada atacavam. Aos 76 minutos, entrou ainda em campo o ponta de lança Gonçalo Paciência, mas os Dragões não encontravam soluções para ultrapassar o muro do adversário e conseguir um jogo fluído. Por isso, apenas aos 83 minutos estiveram perto do empate, com Aboubakar a rematar para uma defesa com o pé de Salin. Os Dragões continuam na luta Liga NOS e pela Liga dos Campeões, com o próximo desafio a ser já na segunda-feira (20h00), frente ao Estoril.

Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/dragoes-falham-final-da-taca-da-liga-4-2-2015.aspx

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: F.C. do Porto 4 vs Vitória de Guimarães 1 - ​Dragões derrotaram vimarenenses, em encontro da 7.ª jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores B.



«“HAT-TRICK” DE IDRISA COLOCA SUB-17 NA FASE FINAL

​Dragões derrotaram V. Guimarães por 4-1, em encontro da 7.ª jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores B.

​Os Sub-17 venceram, esta quinta-feira, o Vitória de Guimarães por 4-1, em encontro da sétima jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores B - série Norte, disputado no Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival, com golos de Idrisa (19m, 23m e 66m) e Issa Marega (26m). Com esta vitória, e a três jornadas do final da fase, os Dragões garantiram a qualificação para a fase de apuramento de campeão da competição.

Os comandados de Bino realizaram uma primeira parte com grande intensidade e velocidade na circulação de bola e, como resultado desta boa exibição, as oportunidades foram-se sucedendo. Assim, em apenas sete minutos (entre os 19 e os 26 minutos), os portistas alcançaram uma vantagem de três golos, conseguindo os vimaranenses reduzir para 3-1 à passagem da meia-hora. Na segunda parte, os Sub-17 foram menos intensos mas nem isso impediu que, aos 66 minutos, Idrisa completasse o seu hat-trick e colocasse, definitivamente, os portistas na fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional de Juniores B, a três jornadas do final da segunda fase.

Os Sub-17 alinharam com: Diogo Costa, Casimiro, Issa Marega, Diogo Leite e Bruno Pereira; Pires, Madiu Bari e Miguel Sousa (Leandro Vieira, 61m); Generoso (Michael Morais, 53m), Idrisa (João Bola, 68m) e Madi Queta.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Hat-trick-de-Idrisa-coloca-Sub-17-na-fase-final.aspx


Formação: Sub-17 (7.ª j., 2.ª fase): FC Porto-V. Guimarães, 4-1 (02/04/15)

F.C. do Porto Sub 15 Futebol: F.C. do Porto 6 vs Marítimo 0 - ​Jovens Portistas venceram o Marítimo por meia dúzia, na derradeira jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C​​.



«GOLEADA LANÇA SUB-15 PARA A FASE FINAL

​Portistas venceram o Marítimo por 6-0, na derradeira jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C​​.

A vitória bastava, mas a equipa de Sub-15 do FC Porto garantiu com uma goleada (6-0) sobre o Marítimo o acesso à fase final do Campeonato Nacional de Juniores C. No jogo referente à décima e última jornada da segunda fase da prova, disputado esta quinta-feira, no Estádio Luís Filipe Menezes, João Serrão esteve em destaque ao marcar dois dos seis golos com que os portistas arrasaram os madeirenses.

Conscientes da importância da partida, mas imunes à pressão​, os jovens Dragões entraram determinados em chegar ao golo bem cedo, o que acabou por acontecer logo aos oito minutos, quando João Serrão converteu uma grande penalidade. Sólidos defensivamente e exercendo uma forte pressão no meio-campo adversário, os azuis e brancos continuaram a criar muito perigo junto da baliza maritimista e foi sem grande surpresa que chegaram ao 2-0 ainda antes do intervalo, por intermédio de Vítor Ferreira.

No segundo tempo, os portistas continuaram a exercer absoluto domínio e, à custa de boas movimentações colectivas e do desgaste do adversário, acabaram, naturalmente, por dilatar o marcador. Leandro Campos (38m), Miguel Magalhães (43m) e Nuno Damas (51m) apontaram um golo cada, mas o resultado ficou sentenciado por quem começou a construí-lo, o defesa João Serrão (60m).

Sob o comando de Luís Gonçalves, os Sub-15 alinharam com: Carlos Peixoto, Paulo Moreira, João Serrão (cap.), Nuno Damas (Cláudio Silva, 52m), Vasco Mesquita, Romário Báro, João Mário (Ruben Teixeira, 45m), Afonso Sousa, Leandro Campos, Vitor Ferreira e Miguel Magalhães (Rúben Moura, 44m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub_15_fcp_maritimo.aspx


Formação: Sub-15 (10.ª j., 2.ª fase): FC Porto-Marítimo, 6-0 (02/04/15)

Religião - Corria o mês de março de 2015 e Deus na sua infinita sabedoria, quis testar na carne, como anda o Seu projeto terreno: o Homem.



«Jesus em Terra sentiu-se desterrado…

Corria o mês de março de 2015 e Deus na sua infinita sabedoria, quis testar na carne, como anda o Seu projeto terreno: o Homem. Nesse sentido, enviou novamente Jesus à terra, disfarçado de homem, para sentir na pele o que é viver neste mundo dos humanos.

Apareceu na terra, desta vez como um motoqueiro numa potente moto Harley Davidson, aparecendo misteriosamente e de forma inopinada no deserto de Mojave e foi em direção à mítica estrada Route 66, nos Estados Unidos da América. Jesus seguiu em direção a leste rumo a Chicago e passou por Oklahoma, Missouri, Illinois e por todos esses sítios viu gente jovem imersa no Mundo da droga, do álcool, do jogo e da prostituição. Jesus usava cabelo comprido e apanhado, botas e blusão de couro, calças de ganga rotas e deslavadas, para ter um enquadramento normal, equipando a rigor, com o perfil do personagem que compõe esta epifania.

Nessa estrada dos Homens tão mágica e mítica para eles, pelos bares de estrada e em cada Motel em que foi parando, Jesus só encontrou montes de gente com medo de viver, alienados da realidade e com vontade de ir aos limites da sanidade mental, vivendo como se não houvesse amanhã. Mais um sintoma de uma geração sem esperança: se vivermos tudo o que pudermos hoje pensando não haver amanhã, a esperança dá lugar à alienação e à loucura. Uma sociedade que não projeta no presente, um amanhã que há-de vir, melhor; não pode ter futuro... ou por outra, prepara pouco um futuro melhor!

Jesus, no entanto, sabe bem que o Seu Pai, na oportunidade que deu ao homem de poder viver no caminho do Bem, ou no caminho do mal, em total liberdade, só mediada pela sua consciência, e que, na sua sabedoria divina e infinita, estava ciente do perigo de perder muitas almas para o Diabo, pois o ambiente terreno seria, para muitos, um constrangimento à escolha do caminho do Bem, que dá sempre mais trabalho; fazer o Bem implica mais empenho e menos visibilidade, embora confira uma enorme paz interior a quem o pratica. A compensação não é imediata, o retorno não é material, mas sim espiritual.

Desta forma, para Jesus, o muito que constatou de falta de valores, de amor ao próximo, foi de certa forma compensado, com as poucas Almas incorruptíveis e que se dedicam ao Bem comum que viu. Assim, nessas cidades do pecado, assistiu a gente que trabalhava de dia e que andava de noite, voluntariamente, a matar a fome e a aconchegar com cobertores, pessoas abandonadas, os sem abrigo, alguns, por vontade própria, os que desistiram de viver neste Mundo louco e se desprenderam de tudo o que os possa ligar à dita civilização atual; outros, porque são dependentes de algum aditivo, drogas, álcool, jogo, prostituição, etc.

No meio da selva humana das cidades norte americanas, de Albuquerque até Chicago, Jesus encontrou muito mais pecado do que virtude, é um facto, mas as poucas Almas que no meio desta miríade de pessoas que endeusam o demo, há sempre seres humanos maravilhosos, fora de série, que o interpelaram sobremaneira. Em Chicago avista um aglomerado de pessoas e de carros parados no meio da ponte, Michigan Bridge, onde se destaca um homem que se prepara para se suicidar, pois, embora o tabuleiro seja baixo, o homem teima em se atirar para as águas com duas ou três pessoas a tentar demove-lo, estando as restantes a fazer vídeos e a fotografar o pobre homem... eis assim um retrato da nossa cruel sociedade, que vive da imagem e das redes sociais; mas há pelo menos três seres humanos focados em salvar o homem, menos mal.

Num dos muitos cafés de Chicago, Jesus escuta dois homens de meia idade que criticavam a juventude que, segundo eles, abdicou da religião. Claro que era uma conversa que lhe interessava e continuou a ouvir a argumentação de ambos. Um, era claramente anticlerical, mas elogiava Francisco I que apesar de tudo, segundo ele, veio trazer uma lufada de ar fresco à Igreja Católica, na sua atitude de abertura e de diálogo com outros credos e a sua postura moderna e pouco convencional. O outro, católico praticante, temia que Francisco I fosse o último Papa, pois ouvira alguém na televisão a citar umas profecias que referiam isso e que viriam aí tempos de grandes catástrofes, até ao momento final de vida na terra, que seria nos próximos tempos. Desta forma, Jesus, pode concluir que o homem sem clero, conseguia ter mais senso, que o católico, o que nem é coisa rara, cá na terra.

Outra coisa que interpelou Jesus, ao analisar o dia a dia dos homens nas grandes cidades americanas, tem a ver com a glorificação e endeusamento do Deus Dinheiro. Se há coisa que faz correr o homem da cidade é o dinheiro e o status que este confere. Trata-se de uma obsessão que leva o homem fazer tudo por dinheiro, esquecendo-se de si mesmo, rolando num ritmo que é o das máquinas e que o torna doente e esquecido de si mesmo, da sua condição humana.

Jesus chega a Chicago por alturas da Páscoa, um período de celebração da Paixão de Cristo e Sexta-feira Santa, torna-se um bom dia para desaparecer dos Homens e do seu mundo diabólico. Não terá que levar um relatório descritivo da sua experiência terrena, como os homens costumam elaborar. Esta epifania também não se constituiu como um capricho de Deus, que ama os homens e que, também por isso, lhes conferiu a liberdade de escolha, num contexto propício ao pecado, ao erro, à ilusão de ser Deus na terra. Apesar dos homens estarem num grande processo de corrupção de valores, de terem transformado o planeta azul, num sítio fisicamente ácido, poluído e desordenado, Deus está sempre presente em muitos que resistem a esta onde de destruição demoníaca. Se o Planeta entrar em debacle ambiental, não será por ação de Deus, mas por malefício dos homens. E sempre que o homem preferir o caminho do mal, Deus nunca o obrigará a seguir outro, apenas a sua consciência o pode interpelar. E se a consciência dos homens falir, Deus só poderá observar, pois só o homem, na posse do seu foral de liberdade, se poderá salvar... se o quiser, claro está!

Jesus é que, mais uma vez, enquanto costela humana de Deus, enformado no corpo de Cristo, se sentiu mal entre os homens... de Deus! E assim a Páscoa dos homens se vai cumprindo...»

http://birdmagazine.blogspot.pt/2015/04/jesus-na-terra-desterrado.html


Route 66 - The Rolling Stones (HQ)


(Historic Route 66)


Route 66- John Mayer - (with lyrics)


Depeche Mode - "Route 66" - (unofficial music video)


Diana Krall - "Route 66"

01/04/15

Religião - Em 325 DC, o Imperador Constantino presidiu ao Concílio de Niceia, no qual 318 Bispos, por ele fortemente influenciados e pressionados, iriam determinar o curso dos 17 séculos seguintes da cultura ocidental.



«O CONCÍLIO DE NICÉIA

Em 325 DC, o Imperador Constantino presidiu ao Concílio de Nicéia, no qual 318 Bispos, por ele fortemente influenciados e pressionados, iriam determinar o curso dos 17 séculos seguintes da cultura ocidental.

Foi um dia na história que marcaria, nos séculos vindouros da História Ocidental, o princípio do fim de conceitos como o da pré-existência e da reencarnação, e de importantes conceitos Cosmogónicos como a distinção entre o Deus Ignoto e o Logos, ou Demiurgo, ao mesmo tempo que promovia o distanciamento entre o Homem e o Cristo. Ao mesmo tempo, afirmava a ideia de uma humanidade passiva, “corrompida pelo pecado original”, à qual restava e bastava acreditar na literalidade dos factos históricos da vida de Jesus Cristo e obedecer cegamente aos padres da Igreja – exclusivos intermediários entre Deus e o povo – para ser salva.

Constantino desejava um Império forte e unido. Naturalmente que, para manter o seu domínio sobre o povo e estabelecer uma ditadura religiosa, as autoridades eclesiásticas teriam que promover o obscurecimento e a ignorância do conhecimento existente nas brilhantes escrituras e filosofias arcaicas (e perenes…), que constituíam um obstáculo aos objectivos da nova religião imperial. Foi no Concílio de Niceia que se deram dados passos decisivos no sentido de criar uma nova religião unificada, engendrada de forma a servir ao Imperador como forma de domínio político e social.

O Deus do Império deveria ser suficientemente forte para se opor aos Deuses do Olimpo, ao Jeová dos Hebreus e ao Buda do Oriente. Misturando as divindades arcaicas orientais com as antigas histórias de Moisés, Elias e Isaías, foram assim convenientemente criados os símbolos da nova Igreja Romana. De igual modo, para a fabricação desta nova religião, assimilaram-se as práticas do paganismo mais convenientes, enquanto, em paralelo, todas as filosofias contrárias aos interesses da Igreja e do Império eram suprimidas ou ocultadas.

O Concílio de Niceia constituiu-se como o primeiro de vinte e um concílios (oficialmente reconhecidos) realizados ao longo dos séculos com o fim de fabricar e consolidar a teologia de uma nova religião concebida para o fácil controlo das populações. Embora tenham havido concílios anteriores, o de Niceia foi o primeiro considerado como Concílio Ecuménico e o primeiro que foi alvo de convocação. E, certamente, é o mais celebrado pela Igreja Católica Romana, em toda a sua história. 

Iremos ver como nele foram instituídas as primeiras “ferramentas” facilitadoras da criação do profissionalismo religioso e do afastamento entre o Homem e o ideal de Cristo; como foram criados os fundamentos da teologia da nova Igreja Cristã, alicerçados na deificação de Jesus e sua consubstanciação com o Deus Pai, bem como na escolha dos Evangelhos que, a partir deste Concílio, passaram a ser os únicos textos considerados como sagrados no Cristianismo.» in http://lifestyle.sapo.pt/astral/espiritualidade/artigos/o-concilio-de-niceia


(O Concílio de Nicéia)


(O concílio de Nicéia! Professor Fabio Sabino)


(Constantino, e o concílio de Nicéia)

Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Feliz Mentira"



"FELIZ MENTIRA

O que há de mais ingrato neste mundo,
Não é o incerto! O que mais nos desilude
É o sentir à primeira vista devir moribundo,
Ainda que tudo o que se faça nada mude.
Quando a paixão se faz num rosto,
Precipitada por um amor de pedra,
Há venturas que lavam em desgosto,
As calçadas de chão onde não medra.
E ao passar, o que mais embaraça,
É ter sido despojado desta crença,
Por alguém que tanto a amordaça,
E ao olhar devolve em indiferença.
A vida é feita de promessas ocas,
Montagem de amor, feliz mentira!
Tudo se esvai em vício de bocas,
E se uma em prazer dá, a outra tira.
Jamais que um peito abra à ilusão,
As portas do querer que não perdura,
Não há perdão no ato de contrição,
De quem declarado ser tanta jura.
Um dia longe, tocado pela lembrança,
Ao acreditar aquele viver de verdade,
O coração, de tanto ansiar se cansa,
Em bater por mais um dia de saudade."

Eugénio Mourão

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Portugal Pessoas - Notícia de última hora: a candidata portuguesa ao concurso Miss Universo do Ano 2015 (com bigode original), acaba de vencer este prestigiado prémio, num festival que decorreu na Dinamarca, destronando assim Conchita Wurst, a até agora detentora do título mundial!


(Parabéns à nossa candidata, Dona Conceição Peluda, mais conhecida por Dona São Pentelhas, que desta forma conquistou o "Bigode d'Ouro")


(Fotos de mulher que tem bigode)

 
(Mulheres com bigode)


(Exposição virtual Mulheres de bigode by Angélica Rizzi)


Conchita Wurst - "Rise Like A Phoenix"




"Rise Like a Phoenix
Conchita Wurst

Waking in the rubble
Walking over glass
Neighbours say we’re trouble
Well that time has passed
Peering from the mirror
No, that isn't me
A stranger getting nearer
Who can this person be?

You wouldn’t know me at all
Today
From the fading light I’ll fly

Rise like a phoenix
Out of the ashes
Seeking rather than vengeance
Retribution
You were warned
Once I’m transformed
Once I’m reborn
You know I will rise like a phoenix
But you’re my flame

Go about your business
Act as if you’re free
No one could have witnessed
What you did to me

Cause you wouldn’t know me today
And you have got to see
To believe
From the fading light I fly

Rise like a phoenix
Out of the ashes
Seeking rather than vengeance
Retribution
You were warned
Once I’m transformed
Once I’m reborn

I'll rise up to the sky
You threw me down but
I’m gonna fly

And rise like a phoenix
Out of the ashes
Seeking rather than vengeance
Retribution
You were warned
Once I’m transformed
Once I’m reborn
You know I will rise like a phoenix
But you’re my flame"

Amarante Fregim - Rua da Mó, ou rua da primavera, onde os tapetes de flores se espraiam pelos muros abaixo...

(Amarante, Fregim, Rua da Mó, rua das flores e das cores...)
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