31/01/10

Basquetebol: F.C. Porto Ferpinta 78 vs S.L. Benfica 72 - Dragões Vencem Benfica e estão na final da Taça Hugo dos Santos, em Lagoa, Algarve!

«Andrade abre as portas da final

O FC Porto Ferpinta defronta, neste domingo, a Ovarense, na final da primeira edição da Taça Hugo dos Santos, depois de ter afastado o Benfica (78-72) no resultado mais do que lógico de um desempenho colectivo irrepreensível e de um registo exuberante de Carlos Andrade.
A exibição inspirada e inspiradora de Carlos Andrade explica a vitória apenas pela metade. À energia positiva com que sempre contagia os companheiros de equipa, o extremo juntou 28 pontos, 7 ressaltos, 8 assistências e 6 roubos de bola, registo que o distinguiu como o MVP da partida.
A justificação restante do êxito distingue-se na surpresa montada por Moncho López, que introduziu dados inovadores no cinco inicial com as inclusões de André Bessa e David Gomes, o último dos quais em missão de sacrifício e com o claro objectivo de condicionar a actuação dos elementos desequilibradores do adversário.
O triunfo portista começou a desenhar-se logo nos primeiros instantes, numa entrada determinada em jogo e, em especial, quando Nuno Marçal converteu dois triplos consecutivos, colocando o resultado em 10-2.
O domínio azul e branco, assente na consistência e acerto colectivos, perduraria até final, ao ponto de o Benfica nunca ter estado em vantagem, e atingiria a expressão máxima aos 51-40 (no 3º período) e aos 73-62 (já com menos de quatro minutos para jogar).
Além do fantástico desempenho de Carlos Andrade, a assinar a melhor exibição desde o regresso ao FC Porto Ferpinta, totalizando 40 pontos MVP, de entre o equilíbrio geral sobressai ainda o papel decisivo de Julian Terrell, com 12 pontos, 9 ressaltos, 1 assistência, 3 roubos de bola e 1 desarme de lançamento.
FC Porto Ferpinta e Ovarense, que afastou a Académica na outra semifinal do dia, defrontam-se a partir 15h35 de domingo, no Pavilhão Municipal de Lagoa, onde decorre, desde sexta-feira, a primeira edição da Taça Hugo dos Santos.

FICHA DE JOGO

Taça Hugo dos Santos, meias-finais
30 de Janeiro de 2010
Pavilhão Municipal de Lagoa

Árbitro principal: Luís Lopes
Auxiliares: Sérgio Silva e José Abreu

FC PORTO FERPINTA: André Bessa (4), Nuno Marçal (6), Carlos Andrade (28), Greg Stempin (12) e David Gomes (0); Julian Terrell (12), João Figueiredo (7), José Almeida (0), Rui Mota (9)
Treinador: Moncho López

BENFICA: Diogo Carreira (0), Ben Reed (9), João Santos (16), Sérgio Ramos e Will Frisby (8); António Tavares (5), Elvis Évora (10), Heshimu Evans (18)
Treinador: Henrique Vieira

Ao intervalo: 45-36
Por períodos: 18-15, 27-21, 15-17 e 18-19» in site F.C. do Porto.

Sub-19: F.C. do Porto 4 vs Merelinense 0 - Jovens Dragões Goleiam e Perseguem a Liderança!



«Sub-19: FC Porto goleou o Merelinense

Vitória robusta e sem contestação. O FC Porto recebeu o Merelinense e venceu por 4-0, em mais um jogo do Campeonato Nacional de Juniores A. Alex (23m), Tiago (46m), Flávio (73m) e Sérgio Oliveira (75m) foram os marcadores de serviço dos sub-19 dos Dragões.

A equipa de Patrick Greveraars alinhou com o seguinte onze: Maia, David, Hugo, Ramon, Bacar, Dias, Alex, Sérgio Oliveira, Claro, Amorim e Tiago. Jogaram ainda Renato, Pipo e Flávio.» in site F.C. do Porto.


Porto a Cidade Revolucionária que deu o mote para a República! Mui Nobre e Invicta Cidade do Porto! O Porto é uma Verdadeira Nação!

31 DE JANEIRO!
«O Porto e a Revolta Republicana em 1891

"A revolta militar de 31 de janeiro de 1891 caracterisou-se pela precipitação com que foi decidida e a pouca ou nenhuma reserva com que foi organisada. Durante mezes uma parte do paiz teve conhecimento quasi minucioso de que se conspirava contra a monarchia e que na conspiração entravam elementos de importancia recrutados na officialidade dos regimentos que a guarneciam. No emtanto a explosão patriotica, que na madrugada de 31 fez triumphar por algumas horas a bandeira verde e vermelha, surprehendeu muita gente porque apenas uma insignificante minoria não julgava extemporaneo o rebentar da bomba.
A causa unica do movimento podemol-a filiar no ultimatum de 1890. Por espaço d'um anno, a agitação popular, que essa chicotada diplomatica provocara nos primeiros instantes -agitação que, no dizer de João Chagas, trouxera pela primeira vez para a rua, a manifestarem-se, «homens graves e de chapeu alto» - por espaço d'um anno, repetimos, essa agitação minou profundamente diversas camadas sociaes e fez augmentar por uma forma extraordinaria o descontentamento da nação, a sua hostilidade contra o regimen monarchico e o soberano. Viu-se claramente, n'esse momento grave da vida portugueza, que, ao substituir-se o ministerio abatido pelo ultimatum, o novo governo procurara antes de mais nada deitar uma escóra ao throno, desprezando em absoluto as reclamações do povo, a sua grita sedenta de justiça. Calcára-se a patria para sustentar no poder o monarcha brigantino. A dignidade da nação, o seu anceio fervoroso de que o ultimatum obrigasse a politica governativa a mudar de processos, a trabalhar com seriedade, uma e outro foram espesinhados pelo empenho dos aulicos da monarchia em precavel-a da marcha progressiva das ideias democraticas. D'ahi o exodo para o partido republicano de muitos dos homens que até então tinham tentado servir os partidos monarchicos com boa fé e dedicação.
Nas vésperas da revolta, os jornaes de Lisboa ainda reflectiam quasi toda a indignação e a celeuma causadas pelo ultimatum. A poucas horas de ser iniciado o movimento, os Pontos nos ii inseriam uma pagina faiscante de Bordallo Pinheiro, intitulada A maldita questão ingleza. As perseguições a differentes officiaes do exercito succediam-se com uma pertinacia feroz. No dia 30 de janeiro, um jornal, alludindo á que fôra movida ao alferes de caçadores 9 (aquartelado no Porto) Simões Trindade, salientava o facto curioso d'esse official ter sido, em 27 d'aquelle mez, mandado apresentar immediatamente no quartel general da respectiva divisão; depois, d'ahi, mandado seguir, immediatamente, para o ministerio da guerra; d'aqui apresentado immediatamente no quartel general da 1.ª divisão, onde tinham acabado por lhe dar uma guia afim de se apresentar, immediatamente tambem, no regimento de infantaria 24, aquartelado em Pinhel. Os jornaes do Porto, confirmando esse furor persecutorio, accrescentavam que a violencia das auctoridades militares incidia especialmente sobre os officiaes inferiores.
Surgiu a manhã de 31 e com ella principiaram a circular em Lisboa os boatos alarmantes. Um d'elles, talvez o primeiro e o que mais consistencia adquiriu desde logo no espirito do publico, dizia: No Porto, ás seis horas, os regimentos de caçadores 9 e infantaria 10 e parte de infantaria 18, sahindo dos quarteis, dirigiram-se á praça da Regeneração, soltando vivas á Republica. O movimento tende a alastrar-se. A guarda municipal quiz oppôr-se-lhe; mas, depois d'uma descarga dada por caçadores 9, e da qual morreram 12 soldados d'aquella guarda, os outros adheriram aos revoltosos.
A seguir, correu que a primeira auctoridade militar do Porto pedira de madrugada reforço á guarda pretoriana, mas que ella se recusara peremptoriamente a combater as tropas sublevadas. Dizia-se tambem que toda a guarnição se solidarisara com os insurrectos.
Estas e outras noticias, como é de comprehender, lançaram na capital uma agitação indescriptivel. Os primeiros momentos foram, sem duvida, de confusão e de panico. Ás 7 da manhã, o ministerio já estava reunido e procurava, não sem difficuldade, tomar contacto com a situação. Ás 8, eram chamados ao paço da Ajuda o presidente do conselho e o general Moreira, commandante das guardas municipaes. D'um extremo ao outro da cidade, desfilavam vertiginosamente as ordenanças, os correios, e a população, despertada pelo annuncio retumbante d'esse golpe de audacia republicana, espreitava curiosa a sequencia e o desfecho dos acontecimentos.
Pouco depois das 8 horas, correu em Lisboa que um telegramma recebido no jornal o Seculo affirmava estarem occupados pelos insurrectos todos os edificios publicos e que a população da capital do norte adherira em massa á obra iniciada pelo exercito. Era o triumpho completo da Revolução, o alvorecer radioso d'um novo regimen politico, interrompendo na nossa historia o desenrolar corrosivo da tyrannia monarchica. O governo, reunido, tentava com medidas successivas suffocar o incendio que lavrava no Porto. Os regimentos de infantaria recebiam ordem de partir para ali. O sr. Antonio Ennes, ministro da marinha, fazia-se conduzir ao Arsenal e ahi, em conferencia com o commandante geral da armada, exigia que os navios de guerra disponiveis seguissem sem demora a investir a cidade revoltada. O ministerio fremia de impaciencia e de terror. A familia real inquiria constantemente das diversas phases da insurreição. Os elementos avançados principiavam a respirar a atmosphera de liberdade trazida do Porto na lufada dos telegrammas optimistas. A alegria desenhava-se em quasi todos os rostos.
Longas horas se passaram assim - horas de esperança, horas de espectativa anciosa - durante as quaes os boatos nunca cessaram de fervilhar. Contava no dia seguinte um jornalista que a confusão de momento era tal que os mesmos alviçareiros que espalhavam a noticia da victoria decisiva dos sublevados não tardavam d'ahi a instantes a divulgar o contrario. Para o paço de Belem havia desde manhã cedo enorme affluencia de personagens officiaes. «Desde os ministros, affirmou mais tarde um reporter, até os simples fidalgos cavalleiros, dos quaes vimos dois, fardados, irem em trem pôr-se ás ordens de D. Carlos, todos á porfia accorreram á regia morada.» A guarda do paço era n'esse dia de infantaria 2. Mas, apesar do reboliço que ia dentro do edificio, os soldados mostravam-se despreoccupados e no local - cá fóra - pouco se sabia da revolução. Os politicos, frequentadores da Arcada, andavam desvairados. Uns asseguravam que a população portuense, dirigida por officiaes de caçadores 9, arvorara a bandeira republicana no palacio da Bolsa; outros que infantaria 8, de Braga, e o 14, de Vizeu, tinham adherido ao movimento; outros ainda que a guarda municipal, fraternisando com os revoltosos, se apressara a soltar João Chagas, que então expiava na cadeia da Relação a condemnação imposta por um delicto de imprensa. Os que pareciam melhor informados accrescentavam a tudo isto que na madrugada de 30 de janeiro varios telegrammas cifrados haviam annunciado aos dirigentes da politica democratica o estalar da bomba. De Lisboa, por exemplo, tinham perguntado para o Porto: Como vae o doente? Do Porto tinham respondido: Deve morrer ámanhã...
Mas, ao começo da tarde, o optimismo cedeu o passo ao desalento. As agencias officiosas principiaram a falar em suffocação da revolta e em rendição de revoltados. Mudára a face das cousas. O paço animava-se, o governo cobrava sangue frio. O commandante da divisão militar com séde na capital do norte-o general Scarnichia-que na occasião se encontrava em Lisboa, tratando junto do ministerio da guerra das transferencias dos seus subordinados suspeitos de republicanismo, seguia ás 2 e 30 para o Porto n'um comboio especial. Uma parte das tropas que, tendo recebido ordem de marchar em soccorro da monarchia, já se agglomeravam nas estações de caminho de ferro, regressava a quarteis. Suspendiam-se por um mez as garantias em todo o districto do Porto e auctorisava-se a suspensão dos jornaes perigosos ali e no resto do paiz. Evidentemente, a sublevação não lograra exito e o sangue derramado na manhã de 31 servira apenas a registar uma infructifera tentativa de reacção contra a dynastia oppressora. A democracia fôra vencida pouco depois de ter vencido. A atmosphera voltava a carregar-se de violencia, de jugo tyrannico, e no horisonte já se descortinava que as represalias iam ser ferozes. Uma gazeta das mais populares da epoca, reconhecendo que, uma vez dominada a sargentada, o governo se apressaria sem duvida a esmagar a mais insignificante velleidade de resistencia, escrevia vinte e quatro horas apoz a derrota: Á mercê do arbitrio é difficil poder-se viver; aguardemos melhores dias de liberdade e... calemo-nos. Extincto o clarão redemptor, a imprensa-salvo raras excepções-ou vociferava tonitruante, enraivecida, contra os revoltosos, pedindo para os vencidos o maximo do castigo-até a pena de morte-ou se curvava resignada sob a ameaça do triumphador, disposta a supportar em silencio a desforra cruel que os vencedores procurariam abertamente tirar dos derrotados. O nucleo dirigente do partido republicano escrevia a poucas semanas dos acontecimentos: O directorio cumpriu o seu dever, synthetisando as aspirações d'um partido; em vez de appellar para aventuras anarchicas, recommendou á imprensa republicana, aos conferentes e propagandistas a demonstração calma e justificada d'esses principios. (Alludia aos que tinham sido consignados no seu manifesto de 11 de janeiro de 1891).
Acceitando o mandato de acção, conferido pelo ultimo congresso, o directorio entendeu que consistia essa acção em repellir a mesquinha subserviencia que envolvia o partido em accordos com os grupos monarchicos e em conter as individualidades sem mandato, que, trabalhando sem disciplina, compromettiam o partido, como em seguida os acontecimentos o provaram.
As revoluções são factos inherentes ao organismo social; não é um grupo de homens que as fazem, como ou quando querem; mas compete a esse grupo dar-lhes pensamento e direcção quando sobrevenham.
Resumindo: o directorio entendia de boa politica não se responsabilisar pela tentativa mallograda e condemnava-a pelo que ella se lhe affigurava de desordenada e inopportuna. N'outra passagem do documento a que nos referimos affirmava que a nação inteira julgara immediatamente o movimento de 31 de janeiro pela sua inopportunidade. E no emtanto, a poucos dias da revolta, o mesmo directorio tinha espalhado profusamente esta opinião nitida e vigorosa: No momento que atravessamos não ha logar para demonstrações theoricas nem para argumentar com os pedantocratas do constitucionalismo. Elles já deram as suas provas. Para a crise extrema um supremo remédio.
Supremo remédio!... Que outro poderia ser, afinal, senão o iniciado na manhã de 31?"
A Revolução
Portugueza

O 31 DE JANEIRO

(Porto 1891)

POR

JORGE D'ABREU» in http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/historiasdarepublica/?k=31-DE-JANEIRO.rtp&post=20131

30/01/10

Hóquei Patins: Física de Torres Vedras 2 vs F.C. do Porto Império Bonança 5 - Dragões dão a Volta ao Resultado em Torres Vedras e Dilatam a Liderança!

«FC Porto Império Bonança deu a volta ao Física

O FC Porto Império Bonança continua invicto no campeonato nacional e é cada vez mais líder. À entrada da segunda volta, os Dragões ganham uma vantagem de cinco pontos sobre o segundo classificado, o Benfica, graças a uma vitória por 5-2 em Torres Vedras, frente ao Física. Porém, o triunfo no terreno de uma das equipas revelação do campeonato não foi nada fácil.
A equipa da casa entrou melhor neste encontro da 13.ª jornada do campeonato e chegou a estar a vencer por 2-0. No entanto, o espírito dos octocampeões nacionais veio ao de cima e, ao intervalo, os Dragões já tinham dado a volta ao marcador, com dois golos de Pedro Gil e um de Reinaldo Ventura.
Na segunda parte, Filipe Santos e André Azevedo aumentaram a vantagem e estabeleceram o resultado final de 5-2. Com 12 vitórias e um empate, o FC Porto Império Bonança está bem lançado para o eneacampeonato. Agora, resta esperar por uma segunda volta ao mesmo nível da primeira.» in site F.C. do Porto.

Liga Sagres: Nacional da Madeira 0 vs F.C. do Porto 4 - Falcão e Varela repartiram os Tiros Fatais!

«Nacional-FC Porto, 0-4: Classe todo-o-terreno

Teste exigente, em casa de um adversário competente e num relvado impróprio para grandes composições. O Dragão instalou-se momentaneamente na Madeira para somar três pontos e assegurou-os com distinção. Houve qualidade colectiva e magia individual. Os golos foram apenas as peças destacadas de uma excelente exibição do FC Porto.
Belluschi e Falcao começaram por testar Bracalli na primeira meia hora, comprovando que a iniciativa era da equipa que hoje actuou de laranja. O primeiro golo, todavia, surgiria de grande penalidade, a castigar falta de Alex Bruno sobre Alvaro Pereira, que esteve sempre muito interventivo no flanco esquerdo. Varela converteu o penálti com categoria e colocou o FC Porto em vantagem.
Os minutos que se seguiram registaram algumas das melhores combinações da equipa de Jesualdo Ferreira, com Falcao a falhar por milímetros uma assistência de Alvaro Pereira e Ruben Micael, após combinação com o colombiano, a rematar rente ao poste.
O médio que o FC Porto contratou ao Nacional, no entanto, repetiu a iniciativa atacante ao minuto 44 e, depois de concentrar em si todas as atenções, abriu para Alvaro Pereira e este cruzou de forma primorosa para a cabeça de Falcao.
A partida ficou resolvida ainda antes do descanso, mas nem por isso se esbateu a chama que o FC Porto trouxera para a Choupana. Varela e Belluschi abriram a segunda parte com iniciativas venenosas, antecipando o terceiro golo, que trouxe novamente Alvaro Pereira e Falcao à ribalta, com a finalização do avançado a surgir agora com o pé.
Com o passar dos minutos, a toada, naturalmente, baixou, mas o FC Porto continuou a criar perigo em rápidas acelerações. Num desses desenhos, Ruben Micael, que também esteve perto de festejar, isolou Varela e este, com toda a calma do Mundo, contornou um defesa, sentou Bracalli e bisou no jogo. Discussão encerrada. E em grande estilo.

FICHA DO JOGO

Liga 2009/10 (17ª jornada, 30 de Janeiro de 2010)

Estádio da Madeira, na Choupana
Árbitro:
Carlos Xistra (Portalege)
Assistentes: Celso Pereira e Jorge Cruz
4º árbitro: Hugo Pacheco

NACIONAL: Bracalli; Patacas «cap.», Alex Bruno, Filipe Lopes e Nuno Pinto; Cléber, Luís Alberto, Leandro Salino e Pecnik; João Aurélio e Edgar Silva
Substituições: Pecnik por Edgar Costa (41m), Edgar Silva por Diego Barcelos (50m) e João Aurélio por Anselmo (55m)
Não utilizados: Douglas, Tomasevic, Pedro Pacheco e Juliano
Treinador: Manuel Machado

FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Ruben Micael; Varela, Falcao e Rodríguez
Substituições: Rodríguez por Mariano Gonzalez (19m), Fernando por Tomás Costa (71m) e Falcao por Orlando Sá (77m)
Não utilizados: Nuno, Nuno André Coelho, Miguel Lopes e Guarín
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Varela (30 g.p. e 85m) e Falcao (44 e 61m)
Disciplina: Cartão amarelo a Alex Bruno (9 e 28m), Nuno Pinto (51m), Mariano González (54m), Fernando (69m), Luís Alberto (76m) e Patacas (78m)» in site F.C. do Porto.


Resumos de um Jogo em que o F.C. do Porto foi sempre claramente superior!

Baião: Excelente Roteiro Turístico, Histórico e Cultural, Visita à Casa de Tormes, do grande Eça de Queiroz, em "As Cidades e as Serras"!

images\Bank\Vista parcial da freguesia de Santa Cruz do Douro.JPG

«CAMINHO DE JACINTO


Duração Total: 1 hora.


Descrição: Vindo de comboio ou tendo chegado de autocarro depara-se com a estação de Tormes, que lhe aparecerá clara e simples à beira rio entre as rochas. Observe em seu redor e confira que Eça tinha razão: esquecem-se aqui todos os males ante a inesperada beleza daquela terra bendita, composta pelo divino artista numa das suas manhãs de mais solene e bucólica inspiração.
De acordo com o relato do romance "A Cidade e as Serras" de Eça de Queiroz, o Caminho de Jacinto tem início na Estação de Tormes - localizada no lugar de Aregos, freguesia de Santa Cruz do Douro, concelho de Baião -, prolongando-se serra acima por caminhos de natureza até Tormes ou Quinta de Vila Nova.
No percurso vai encontrando choupos, carvalhos, oliveiras... O primeiro edifício com ar senhorial que encontrará no interior de uma quinta em socalcos é Casa da Capela. Um pouco mais adiante, à sua direita, vai avistar a Casa do Lodeiro. Esta casa encerra algumas memórias trágicas, pois pertenceu a um amigo de Camilo Castelo Branco, que raptou Fanny Owen, com quem casou. O casamento não se consumou e a senhora faleceu tísica cerca de um ano depois. Por decisão do marido, o seu coração esteve guardado, muitos anos, num frasco de vidro na Capela da Casa. Camilo refere-se a este drama n´"O Bom Jesus do Monte" e em "Vinte e Horas de Liteira", Augustina Bessa Luís em "Fanny Owen" e Manoel de Oliveira em "Francisca". Mas afaste-se destas memórias e perscrute a paisagem envolvente que também seduziu Alves Redol.
Quando atingir a estrada de alcatrão deparam-se-lhe duas opções, igualmente válidas, para chegar até à Casa da Ladeira: seguir pela direita, junto à Casa da Torre de Cabeção, ou prosseguir alguns metros pela EN 108-2 e, novamente à sua direita, um pouco antes da pequena ponte junto à Casa de Pedreda, subir por um caminho mais íngreme que requere especiais cuidados pelo seu elevado grau de dificuldade. Convém não esquecer que o "Caminho de Jacinto" colheu inspiração nas veredas que Eça efectivamente subiu, quando se deslocou à Quinta de Vila Nova, em 1892, para tratar das partilhas da esposa.
Se tomar a primeira opção, pare junto à Casa da Torre do Cabeção e observe a paisagem que se desenvolve pela vertente até ao fundo do vale onde corre o rio Douro. Em frente tem a igreja e o cemitério de Santa Cruz do Douro onde repousa Eça de Queiroz e, por entre os vinhedos, casais e quintas em socalcos ouça o silêncio retemperador. Após o descanso continue a caminhar e aprecie a amável aldeia de Queirxomil, um lugar alcandorado por detrás de Tormes.


Inicie, agora, a sua jornada. Caminhe com o devido cuidado junto da linha-férrea acompanhando o rio até encontrar um caminho que a atravessa e desce para a margem. Ao fundo está a Quinta da Tenchoadinha. Continue subindo até à estrada asfaltada que vem da estação. Siga pela direita até atingir uma casa branca entre um canavial, um pouco adiante, suba por um caminho empedrado.

Vista da Eira da Casa de Tormes

Está perante a última etapa. Tormes é já adiante, onde entrará pelas suas vinhas em socalcos. A casa emerge, pesada, por detrás dos jardins e da eira. Aproveite para repousar ou merendar junto de um fronoso castanheiro, na pequena clareira adornada por um tanque cuja água outrora matou a sede aos que por aqui passavam. Após retemperar as forças, espera-o uma agradável visita guiada à Casa de Tormes, o lar da Fundação Eça de Queiroz e uma incursão na âmbiência literária, intelectual e fisíca de Eça que jamais esquecerá. Neste santuário queirosiano vai dar razão a si e a Jacinto quando decidiram deixar o aconchego urbano e entrar na deliciosa e saudável ruralidade profunda que o espaço do romance e você próprio testemunham.
Foto aérea da Casa de Tormes
Pátio da entrada da Casa de Tormes
Reconheça porque o seu outro eu, com gravidade, deixou desabafar sobre si esta declaração formidável: Zé Fernandes, vou partir para Tormes. Álea jacta est! (Citações in "A Cidade e as Serras")» in http://www.e-cultura.pt/Itinerarios.aspx?ID=36

Andarilhos - "Chula do Douro"

(Reportagem C.M.Baião/Turismo do Porto e Norte de Portugal)

29/01/10

Basquetebol: F.C. do Porto Ferpinta 71 vs Vitória de Guimarães 69 - F.C. do Porto Apurou-se para as Meias Finais da Taça Hugo Santos!

«Andrade decide jogo de Marçal

O FC Porto Ferpinta apurou-se, esta sexta-feira, para as meias-finais da Taça Hugo dos Santos, ao vencer o Vitória de Guimarães, por 71-69, no final de um jogo electrizante, marcado pelo equilíbrio e por frequentes trocas na liderança. Os Dragões defrontam, no sábado, o vencedor do jogo entre Benfica e Vagos.

Carlos Andrade e Nuno Marçal, duas figuras incontornáveis de um jogo intenso, não se limitaram a dar a vitória a Moncho López. Cobriram-no também de razão. O primeiro decidiu a partida a cinco segundos do final, desde a linha de lances livres, depois de, na antevisão dos quartos-de-final, o treinador ter arriscado que só no último minuto o jogo conheceria sentença. O segundo, ao distinguir-se como o MVP (com um «duplo-duplo» de 24 pontos e 12 ressaltos), fundamentou a suspeita do técnico espanhol, segundo a qual os jogadores nacionais poderiam ser um factor de desequilíbrio, apesar da inequívoca qualidade dos norte-americanos do Vitória.

A vitória dos Dragões, que coloca um ponto final numa série de seis vitórias consecutivas do adversário, assenta ainda numa superior capacidade ressaltadora (35 ressaltos conquistados contra 24) e numa interessante aptidão no lançamento do cinco inicial, grupo em que só o base João Figueiredo não atingiu a dezena de pontos marcados.

No sábado, às 16 horas, no Pavilhão Municipal de Lagoa, onde decorre a edição inaugural da prova, o FC Porto Ferpinta disputa a primeira das duas semifinais do dia, defrontado o vencedor do jogo entre Benfica e Vagos.

FICHA DE JOGO

Taça Hugo dos Santos, quartos-de-final
29 de Janeiro de 2010
Pavilhão Municipal de Lagoa

Árbitro principal: Luís Lopes
Auxiliares: Fernando Rezende e Pedro Coelho

FC PORTO FERPINTA: João Figueiredo (4), Nuno Marçal (24), Carlos Andrade (20), Greg Stempin (10) e Julian Terrell (10); André Bessa (0), Rui Mota (0), Jorge Coelho (3), José Almeida (0)
Treinador: Moncho López

V. GUIMARÃES: Jaime Silva (2); Fernando Neves (3), Rod Nealy (20), Karlton Mims (20) e Tommie Eddie (17); Calvin Clemmons (4), Pedro Tavares (3)
Treinador: Fernando Sá

Ao intervalo: 36-31
Por períodos: 18-18, 18-13, 17-23 e 18-15» in site F.C. do Porto.

Cidade do Porto: Notícias curiosas do Diário de Notícias em 1910, por tempos da Implantação da República!

A Brazileira, no Chiado, em 1910
«Centenário da República: Iguarias, curas milagrosas e gatunices nas páginas do Diário de Notícias em 1910

No início de 1910, ano em que a Monarquia deu lugar à 1ª República, os assuntos de Política Externa dominavam as páginas do Diário de Notícias, as grandes cheias de Paris provocavam lamentos e alguns desmentidos políticos eram feitos.

Mas, para além dos grandes temas, o que é que podia encontrar?

Nos primeiros dias do ano de 1910, antes de ler o “Assumpto do dia”, o leitor não podia desviar os olhos dos vários anúncios de Bolo Rei. Na Confeitaria Nacional, na Pastelaria Taboense, na casa de Macau... Muitos eram os locais que pagavam por um anuncio de dimensões razoáveis.
Para além do Bolo Rei, outras iguarias “tentavam” o leitor do Diário de Notícias. A empresa Cruces & Barros estava prestes a receber um carregamento de Favas de Itália. O queijo de azeitão, diziam, chegaria no dia seguinte. As manteigas “exclusivamente feitas de leite” e vendidas a 1$000 reis cada quilograma estavam, já disponíveis numa mercearia na Baixa. Entretanto, para outros interessados, em letras também destacadas, anunciava-se que uma nova remessa do raticida Ratin tinha acabado de chegar.

O português está sempre alegre?

Com tantas novidades não havia como contrariar um artigo intitulado “O portuguez está sempre alegre?!”. A não ser o senhor Manuel Andrade, que não tinha motivos para sorrir. Este motorista da Carris tinha sido agredido por dois funcionários da mesma empresa há quase um ano. Depois de ter ficado “quasi a morrer”, apresentou queixa mas os culpados ainda não tinham sido presos. O senhor Andrade, que entretanto deu “indícios de desarranjos nas suas faculdades mentais” foi mandado internar pela sua esposa.
No saldo de problemas de segurança, ou Gatunices, como o jornal lhes chama, ficam ainda registados “um provinciano roubado”, “um soldado burlado”, “uma égua furtada”, “uma senhora atropelada”, “um bandolim furtado” e uma senhora que tentou vender um medalhão de latão dizendo que era de ouro.

A Saúde e os Republicanos

No meio dos anúncios de emprego, onde se pediam raparigas “para todo o serviço” e rapazes para carpinteiros ou para um “botequim Music Hall”, havia ainda espaço para publicitar curas milagrosas e produtos infalíveis. Teófilo BragaComo o Elixir Anti-diabético do Dr. Felisbelo Freire ou o “Carvão Nephtolado Granulado”, ideal para “dispepsia, embargo gástrico, flatulências e diarreias pútridas”. Mas o mais “honesto” era o da Emulsão de Scott que utilizava o alegado testemunho de um pai. “Muito folgo em poder participar a V. Sª a cura de minha filha Maria da Conceição. Era magra, pouco desenvolvida, enfim, era uma raquítica. Dei-lhe a Emulsão de Scott e hoje encontra-se boa, forte, gorda e bem desenvolvida.”
Pouco discretamente, na primeira página, surgiam importantes referências a nomes que, mais tarde, vieram a ocupar o cargo de Presidente na Primeira República. O “Senhor Doutor Manuel de Arriaga” é citado num encontro onde afirmou que “no dia em que o homem não impuser a sua superioridade a mulher, começará a paz no mundo”. Já o "Senhor Doutor Teófilo Braga", respondendo a acusações da Igreja Católica, responde lapidarmente: “se um indivíduo chegar ao pé do senhor e lhe disser que o senhor lhe furtou um relógio o senhor discute com ele? Nada d’isto. O que se faz é aplicar uma dose de socos a esse indivíduo.”
Para adivinhar o que se iria passar dentro de alguns meses talvez não fosse preciso recorrer a videntes. Mas o anúncio de Madame Brouillard, a “célebre quiromante da Europa”, fazia-se notar. Ate porque esta “sonâmbula dupla vidente” vendia também um sabonete que acabava com as sardas...» in http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1043356.html

Amarante: 27 de Setembro de 1964, chegada de uma grande Embaixada de Lisboa, com muitos estrangeiros, numa Visita de Estudo à Tabopan!


Quando o Futuro ainda se perspetivava risonho na Tabopan, em Ramos, Telões, Amarante!


Chegada da Comitiva Internacional, a Ramos, Telões, Amarante, às Instalações da Tabopan, constituída por Ministros, Engenheiros, investigadores, Professores Universitários e Grandes Industriais, que foram muito bem recebidos pela população e trabalhadores locais, com destaque para jovens raparigas, com trajes etnográficos que espalhavam pétalas de flores aos visitantes. A Visita de estudo foi conduzida pelos Industriais Joaquim e José de Abreu, Pai e Filho, respetivamente.


28/01/10

Humor - A Verdadeira História Segundo Jorge Jesus, o Técnico do S.L. benfica!


Jesus é um Nome muito importante... não devia ser atribuído em vão!

The Pixies - Mais Uma Grande Banda da Música dos anos 80!






The Pixies - "Here Comes Your Man"


The Pixies - "Here Comes Your Man" - (Live)

The Pixies - "The Holiday Song" - (Live)

The Pixies - "Where Is My Mind"

The Pixies - "Where Is My Mind" - (Live)

The Pixies Ft Placebo - "Where Is My Mind" - (Live)

The Pixies - "Hey"


The Pixies - "Hey" - (Live)


THE PIXIES - "Hey" - (live acoustic)

The Pixies - "Caribou" - (Live)

The Pixies - "Dead" - (Live)

The Pixies - "Wave Of Mutilation" - (Live)

The Pixies - "Tame" - (Live)

The Pixies - "Monkey Gone To Heaven" - (Music Video)

The Pixies - "Monkey Gone To Heaven" - (Live)

Pixies - "Vamos" - (Live)

The Pixies - "La La Love You" - (Live In Boston)

The Pixies - "Debaser"

The Pixies - "Debaser" - (Live In Boston)

The Pixies - "Gouge Away" - (Live)

The Pixies - "The Happening" - (live)

The Pixies - "Velouria" - (Live in Studio 1990)

The Pixies - "Dig for Fire"

The Pixies - "Bone Machine"

The Pixies - "All Over The World"

The Pixies - "Rock Music" - (live)

The Pixies - "In Heaven"

The Pixies - "Levitate Me" - (1988)

Pixies - "Nimrod's Son"

Pixies - "Gigantic"

Pixies Gigantic - (Live)

The Pixies - "Gigantic" - (1988)

The Pixies - "Caribou"

THE PIXIES - "CARIBOU" - (Live)

The Pixies - "Into The White" - (live)

The Pixies - "River Euphrates" - (live)

The Pixies - "Is she weird?" - (Live in Studio 1990)

The Pixies - "Manta Ray"

Pixies - "The Sad Punk"

The Pixies - "The Thing"

The Pixies - "Winterlong"

«Pixies

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Pixies
Pixies in Kansas City, October 1, 2004.jpg
Pixies em concerto em Kansas, em 1 de outubro de 2004
Informação geral
Origem Boston, Massachusetts
País Flag of the United States.svg Estados Unidos
Gêneros rock alternativo
Período em atividade 19861993
2004–atualmente
Gravadoras 4AD
Elektra
Spin Art
Artemis
Página oficial www.4ad.com/pixies
Integrantes
Black Francis
Kim Deal
Dave Lovering
Joey Santiago
Os Pixies são uma banda norte-americana de rock alternativo formada em Boston, Massachusetts em 1985.[1] O grupo separou-se em 1993 por divergências mas voltou-se a juntar em 2004. Black Francis, Joey Santiago, Kim Deal e Dave Lovering são os únicos membros do grupo em toda a sua história. Os Pixies encontraram pouco sucesso no seu país de origem, algo que não se reflectiu na Europa, em especial no Reino Unido (embora tenha sido moderado).[2]
A sua música foi muito influenciada pelo punk e surf rock, e embora fosse bastante melódica, também era capaz de conter material mais pesado. Francis era o principal compositor e vocalista do grupo. Geralmente escrevia letras enigmáticas sobre temas pouco comuns, como OVNIs e o surrealismo.[3] Referências a instabilidade mental, imagens bíblicas violentas, violência física e incesto são feitas em diversas músicas.[4][5]
Os Pixies são frequentemente catalogados de pioneiros do rock alternativo do início dos anos 90.[6][7] O fã assumido da banda Kurt Cobain, tendo consciência da importância dos Pixies para a carreira dos Nirvana garantiu,[8] juntamente com o tributo de outras bandas, que o legado e influência dos Pixies continuasse a crescer após o seu desmembramento.[9][10]

Índice

[esconder]

[editar] História

A banda foi formada em Boston, Massachusetts, no começo de 1986 por Charles Thompson – que depois mudaria seu nome para Black Francis – nos vocais e guitarra base, e também por seu companheiro de quarto na universidade, Joey Santiago, na guitarra solo.
Depois de anunciarem nos classificados vagas para a banda, encontraram Kim Deal, uma baixista de Ohio, que tocara antes em sua cidade natal numa banda chamada The Breeders. Pouco depois recrutaram o baterista David Lovering (amigo de Kim Deal), formando assim os Pixies.
A banda, antes restrita ao underground americano, começou a chamar a atenção da imprensa em 1988, e o LP Surfer Rosa foi considerado o álbum do ano por boa parte da crítica musical. Após uma turnê elogiada, o conjunto gravou Doolittle, seu disco de maior sucesso de público e crítica; de quebra, uma das canções ainda conseguiu ser um hit radiofônico: "Here Comes Your Man".
Foi justamente no auge da banda, no entanto, que começaram a surgir as primeiras brigas internas, que dois anos mais tarde selariam o fim dos Pixies. Mesmo assim, em 1990 o quarteto lançou Bossanova, que atingiu o terceiro lugar nas paradas britânicas, demonstrando que, apesar da repercussão modesta no seu país de origem, os Pixies eram mais queridos na Europa.
No ano seguinte, em meio vários shows (inclusive alguns abrindo para o U2, que na época lançara Achtung Baby), chegou em novembro o derradeiro trabalho da banda, Trompe Le Monde. Na época, houve o início da explosão do rock alternativo (especialmente da vertente grunge) nos EUA, com Sonic Youth, Nirvana, Pearl Jam e The Smashing Pumpkins estando entre os principais expoentes - sendo as últimas três bastante influenciadas por ninguém menos que os pioneiros Pixies ao lado dos novaiorquinos do Sonic Youth. Kurt Cobain líder, vocalista e guitarrista do Nirvana chegou a admitir que Smells Like Teen Spirit, o maior hit do nirvana e hino da geração de 90, foi uma tentativa de imitar os Pixies.
Após uma carreira muito prestigiada pelo público indie, a banda acabou oficialmente em 1992, devido à 'diferenças musicais' entre Kim e Frank, voltando para uma turnê mundial em 2004, tocaram pela 1ª vez no Brasil no Curitiba Pop Festival em 2004 e dissolveram a banda novamente por divergências entre Kim e Black.
Em 2006, foi lançado o documentário LoudQUIETloud: A film about the Pixies, dos diretores Steven Cantor e Mathew Galkin, narrando a história da banda.
Foi anunciado em Abril de 2009, que toda a discografia da banda iria ser reeditada. Uma compilação com os cinco discos de estúdio e um DVD de 1991. Terá o nome de "Minotaur".[11]

[editar] Integrantes

[editar] Discografia

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Discografia dos Pixies

[editar] Álbuns e EP's


Frank Black em concerto

[editar] Compilações

[editar] Álbuns ao vivo

Notas e Referências

  1. Erlewine, Stephen Thomas. Pixies. All Music Guide. Página visitada em 2005-09-10.
  2. Erlewine, Stephen Thomas. American Alternative Rock/Post-Punk. All Music Guide. Página visitada em 2006-05-20.
  3. Francis, Black. Lyrics. "The Happening." Bossanova. LP. 4AD 1990.
  4. Francis, Black. Lyrics. "Broken Face." Surfer Rosa. LP. 4AD 1988.
  5. Francis, Black. Lyrics. "Dead." Doolittle. LP. 4AD 1988.
  6. Erlewine, Stephen Thomas. Pixies > Biography. All Music Guide. Página visitada em 2006-09-10.
  7. Hodges, Jacqueline (2004-05-03). Rock & Alt Review - The Pixies - Wave of Mutilation. BBC. Página visitada em 2006-10-18. "Então chegou o álbum Surfer Rosa onde, sem ter consciência disso na altura, um Steve Albini pre-Nevermind produziu a "impressão digital" do grunge e assim nasceu uma lenda."
  8. Kurt Cobain on Pixies and The Breeders. Melody Maker (1992-08-29). Página visitada em 2006-09-02.
  9. Biel, Jean-Michel; Gourraud, Christophe. They Said About the Pixies.... Alec Eiffel. Página visitada em 2006-09-11.
  10. Biel, Jean-Michel; Gourraud, Christophe. Homages to the Pixies. Alec Eiffel. Página visitada em 2006-08-28.
  11. discodigital.sapo.pt

[editar] Ver também

Commons
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Pixies

[editar] Ligações externas


"Here Comes Your Man

outside there's a box car waiting
outside the family stew
out by the fire breathing
outside we wait 'til face turns blue
i know the nervous walking
i know the dirty beard hangs
out by the box car waiting
take me away to nowhere plains
there is a wait so long
you'll never wait so long
here comes your man (3X)

big shake on the box car moving
big shake to the land that's falling down
is a wind makes a palm stop blowing
a big big stone fall and break my crown
there is a wait so long
you'll never wait so long
here comes your man (4X)

there is a wait so long
you'll never wait so long
here comes your man (13X)"

27/01/10

Guerra de Ultramar em Angola 1961-1963, Soldado António de Jesus Catão, Meu Sogro!




Era esta Declaração a Medalha que os sobreviventes desta guerra inútil traziam da Guerra de Ultramar... uma Guerra sem Razão!

Resistência - "Aquele Inverno"

Aliança - "Aquele Inverno"

Delfins - "Aquele Inverno"


"Aquele Inverno
(Miguel Ângelo / Fernando Cunha)


Há sempre um piano
um piano selvagem
que nos gela o coração
e nos trás a imagem
daquele inverno
naquele inferno


Há sempre a lembrança
de um olhar a sangrar
de um soldado perdido
em terras do Ultramar
por obrigação
aquela missão


Combater a selva sem saber porquê
e sentir o inferno a matar alguém
e quem regressou
guarda sensação
que lutou numa guerra sem razão...
sem razão... sem razão...


Há sempre a palavra
a palavra "nação"
os chefes trazem e usam
pra esconder a razão
da sua vontade
aquela verdade


E para eles aquele inverno
será sempre o mesmo inferno
que ninguém poderá esquecer
ter que matar ou morrer
ao sabor do vento
naquele tormento


Perguntei ao céu: será sempre assim?
poderá o inverno nunca ter um fim?
não sei responder
só talvez lembrar
o que alguém que voltou a veio contar... recordar...
recordar...
Aquele Inverno"


Guerra de Ultramar - (O Vietname Português)
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