26/04/08

Infantário-Creche "O Miúdo" - Exposição de Espantalhos!



















Exposição de Espantalhos do Infantário-Creche "O Miúdo", em Amarante, em que mais uma vez os miúdos brilhantemente conduzidos pelas esmeradas Educadoras, fizeram trabalhos fantásticos. A Beatriz quis que eu fosse fotografar, estava empolgada e tinha motivos para tal. Parabéns para a Susana, a Educadora da Beatriz, estendíveis a todos os que contribuíram para mais uma actividade brilhante, onde apesar da preocupação estética, ressalta uma causa maior, a preocupação ambiental, com a reciclagem em evidência; a Beatriz é que me diz constantemente que devemos reciclar como se faz na Escolinha dela. Assim se cumpre a Educação destas crianças! Parabéns a todos! Só há futuro na civilização, não na barbárie!

Educação em Portugal - Ministério das Educação abre concurso para fornecimento de computadores às escolas!















«ME abre concurso para fornecimento de computadores às escolas
Lusa 2008-04-24

O concurso público internacional para atribuição de cerca de 111 mil computadores às escolas do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e Secundário, lançado pelo Ministério da Educação e integrado no Plano Tecnológico, representa um investimento de 70 milhões de euros.
Em comunicado, o Ministério da Educação (ME) anunciou a abertura do concurso público internacional para fornecimento, instalação e manutenção de computadores nas escolas do 2.º e 3º. ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário.
O lançamento do concurso, que fornecerá 111 491 computadores às escolas portuguesas e cujo orçamento ronda os 70 milhões de euros, já foi noticiado pelo Jornal Oficial da União Europeia.
No comunicado, o ME faz saber que, "com esta medida facilitadora do ensino e da aprendizagem, o conjunto daquelas escolas disponibilizarão, já no próximo ano lectivo, um computador por cada cinco alunos, número que coloca Portugal no conjunto dos países europeus mais avançados neste domínio e significa a queda para menos de metade do valor existente no ano lectivo 2005/06". O ME declara ainda que "em todas as salas de aula das escolas em causa haverá um computador novo, que suportará a utilização dos videoprojectores e dos quadros interactivos, cujas aquisições por concurso público serão anunciadas ainda em Abril".
O Plano Tecnológico da Educação tem como principais objectivos modernizar tecnologicamente as escolas, atingir o rácio de dois alunos por computador com ligação à Internet, garantir em todas as escolas o acesso à Internet em banda larga, a criação do cartão electrónico para todos os alunos e a disponibilização de endereços electrónicos a todos os alunos e docentes.
Em Agosto de 2007, aquando da aprovação do Plano Tecnológico da Educação, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, revelou como outros pontos positivos do plano o facto de conferir às escolas a possibilidade de "desburocratizarem" alguns actos, como as matrículas, as compras para as cantinas e papelarias, além de "facilitar o contacto entre as escolas e as famílias" e dar melhores condições de segurança.
O plano encontra-se estruturado em três eixos de actuação principais: tecnologia, conteúdos e formação.
No "eixo tecnologia", um dos projectos-chave a implementar é o "kit tecnológico escola", que visa dotar todas as escolas de um número adequado de computadores, impressoras, videoprojectores e de quadros interactivos. Ainda no "eixo tecnologia" está prevista a ligação de todos os computadores das escolas através de banda larga de alta velocidade, a criação de "redes locais" e a dotação da totalidade das escolas com sistemas de alarme e videovigilância.
No "eixo dos conteúdos", um dos projectos-chave é o "Mais-Escola.pt", que visa promover "a produção, distribuição e a utilização de conteúdos informáticos nos métodos de ensino", como por exemplo a criação da sebenta electrónica. Outros dos projectos deste eixo é a "Escola Simplex", que tem como objectivo aumentar a eficiência da gestão e comunicação entre os agentes da comunidade educativa, bem como generalizar a utilização de sistemas electrónicos de gestão de processos e de documentação.
Relativamente ao "eixo formação", os projectos-chave são a "formação e certificação de competências em Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC)", que visa promover a formação dos agentes da comunidade educativa.
A conclusão do Plano Tecnológico da Educação está prevista para 2010» in http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=4B9CC3D2843553A5E04400144F16FAAE&channelid&opsel=1
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Se há tema em que eu posso elogiar abertamente a acção deste Governo e do Ministério da Educação, passa pelo Plano Tecnológico em geral e pelo Plano Tecnológico da Educação, em particular. O único aspecto em que coloco algumas reticências tem a ver como "eixo formação" que falha quase sempre em Portugal. A tradição passa por colocarmos o hardware sem olharmos ao software humano que sem uma formação motivadora e útil terá sempre resiliência à inovação. Isso é humano, tendemos a temer o desconhecido! Eu, só para dar um exemplo estou a ter formação sobre Quadros Interactivos em Vila Real, onde tenho colegas que fazem mais de 100 Km para poderem frequentar a mesma. Quando nos comparam ao sector privado, posso garantir que aí ficamos bastante atrás. As empresas de ponta investem semanas seguidas de formação aos seus quadros em formação profissional relevante. Para eles não é tempo perdido, é ganho! Se queremos avançar para um modelo empresarial, ao menos que tenhamos condições similares; é que já nem falo das ajudas de custo, do tempo do barril de Petróleo a vinte dólares... Mas honra seja feita à tutela, noto uma grande dinâmica nos aspectos ligados à introdução das novas tecnologias no ensino e isso constituirá um factor de desenvolvimento inequívoco!

25/04/08

O Meu Amigo Poeta, Ângelo Ochôa apresenta o Poema: "Vitor Batista - O génio louco!".


O Poeta de Setúbal, Ângelo Ochôa!


"Vítor Baptista:


Foste mesmo o maior na voragem:


O coveiro te olhou sublime, autêntico, camarada;


sob cinzenta farda, nó cego na gravata,


ao padre-nosso murmurado do cura,


te reconheceu, no íntimo, como és, seu e meu irmão;


lançou-te então boa pazada.


Tiveste uma vez a tua mãe.


Quando vinda manhã, por Sesimbra do sol,


o Jaguar estacionavas, junto ao bar,


pra beberes, co’a malta, os derradeiros copos.


Vitória Futebol Clube,


Lisboa e Benfica,


Desportivo Estrelas do Faralhão,


concitou-se maralha, feliz sociedade.


Jornais vomitaram teu nome em caixa alta,


com a verdadeira foto, em primeira página,


quando atiras duro para golo.


Achavas já o adereço d’orelha.


Olha, olha, louco varrido, quanto baste polido,


p’lo Bonfim galgas, outro Apolo em cima dum cavalo,


enquanto clareia além."

Vitor Batista, Poema criado e dito pelo meu Amigo, o Poeta, Ângelo Ochôa!
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Como amante deste desporto fantástico, como é o futebol, sempre ouvi os meus amigos mais velhos falarem do Vítor Batista, como quem fala dum Maradona, dum Jorge Best, dum Cantona, etc. Sou um portista convicto, mas amo o futebol e os grandes jogadores devemos aprecia-los sem olhar à cor da camisola. Depois, como envergou o a camisola do Clube que mais adoro no Sul de Portugal, o grandioso Vitória de Setúbal, ainda mais um motivo para venerar este saudoso atleta. Sei, pelo que li e ouvi que era um homem de excessos, que não sabia viver devagar, que era um irreverente... aquele episódio de andar à procura do brinco no relvado, considero o máximo da sua forma de estar diferente. Mas, como o meu amigo Ângelo Ochôa sou sensível ao ser humano, que depois da glória acabou como um alcoólico coveiro e na miséria. Somos humanos, a nossa condição é de fragilidade constante, muitas vezes são ínvios os caminhos da nossa vida... Não nos consideremos melhores ou piores, devido ás opções de vida que tomamos; todos somos diferentes, Vitor batista não sabia viver doutra forma, amava e vibrava com os excessos, até na arte de jogar à bola. Vergo-me perante o jogador, o Ser Humano, o Poeta Ochôa que não quis que a memória do Vítor se enterrasse na cova e respeito muito o Vitória de Setúbal, autêntico viveiro de grandes craques do Futebol português!


Música Portuguesa - Canções para que o espírito de Abril não se desvaneça!


Ermelinda Duarte - "Uma Gaivota voava"

Zeca Afonso - "Traz Outro Amigo Também"

Manuel Freire - "Pedra Filosofal" - (António Gedeão)


Zeca Afonso - "A Morte Saiu á Rua"

Zeca Afonso - "Canção de Embalar"

Dulce Pontes - "Canção de Embalar"

Vozes da Rádio - "Índios da meia-praia" - (2006)

Dulce Pontes & Júlio Pereira - "Os Índios da Meia-Praia"

Zeca Afonso - "Venham Mais Cinco"

Zeca Afonso - "20 anos depois" - (concerto)

Carlos Paredes, Nuno Guerreiro - "Cantiga de Maio"

Carlos Paredes - "Verdes anos"

Zeca Afonso - "A formiga no carreiro"

Zeca Afonso - "Maio Maduro Maio"

José Mário Branco - "Eu vim de longe!"

Adriano Correia de Oliveira - "Trova do vento que passa"

Carlos do Carmo - "Por morrer uma andorinha"

Chico Buarque - "Tanto Mar"

25 de Abril 1974 - (Revolução dos Cravos)

"Portugal, Lisboa. Revolução de 25 de Abril de 1974"


"Uma gaivota voava, voava
Letra e música: Ermelinda Duarte

Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.

Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.

Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.

Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.

Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás."
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A classe politica portuguesa está muito admirada com a indiferença da juventude com os valores que Abril nos trouxe. Mas vejamos, os jovens olham para os políticos portugueses e o que vislumbram: uma classe de privilegiados que fazem da política uma profissão, alguns sem nunca terem mostrado nada de relevante na sua vida profissional e constatam como funciona a podre oligarquia portuguesa. Vale a pena ensinar aos jovens o que foi o 25 de Abril e mostrar-lhes que o sonho comanda a vida, que vale a pena ser melhor que estes medíocres...


Política Nacional: 25 de Abril - Porque será que tanta gente ignora a data?








25 de Abril!

«25 Abril: Cavaco Silva "impressionado" com ignorância dos jovens sobre o "Dia da Liberdade"

Lisboa, 25 Abr (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco Silva, mostrou-se hoje "impressionado" com a ignorância de muitos jovens sobre o 25 de Abril e o seu significado e denunciou uma "notória insatisfação" dos portugueses com o funcionamento da democracia.
No seu discurso na sessão comemorativa do 25 de Abril, no Parlamento, Cavaco Silva divulgou extractos de um estudo que mandou realizar sobre o alheamento da juventude face à política, e atribuiu parte da responsabilidade aos partidos políticos.
O Presidente considerou "não ser justo" para aqueles que se bateram pela liberdade, tantas vezes arriscando a própria vida, que a geração responsável por manter viva a memória de Abril persista em esquecer que a revolução foi um projecto de futuro.
"Os mais novos, sobretudo, quando interrogados sobre o que sucedeu em 25 de Abril de 1974 produzem afirmações que surpreendem pela ignorância de quem foram os principais protagonistas, pelo total alheamento relativamente ao que era viver num regime autoritário", declarou o Chefe de Estado perante o hemiciclo.
Cavaco Silva recordou que, quando o 25 de Abril ocorreu, uma parcela 
substancial da população não tinha ainda nascido e lamentou que quem viveu a revolução tenha a tendência para não se lembrar disso, julgando que essa data, fixada no tempo, possui uma perenidade eterna.
"Um regime político não pode esquecer as suas origens", disse, acrescentando "não ser saudável que a nossa democracia despreze o seu código genético e as promessas que nele estiveram inscritas".
Para Cavaco Silva, "num certo sentido, o 25 de Abril continua por realizar".
O Presidente destacou que "ainda há um longo caminho a percorrer" naquilo que 
o 25 de Abril continha em termos de ambição de uma sociedade mais justa, no que exigia de maior empenhamento cívico dos cidadãos, e naquilo que implicava de uma nova atitude da classe política.
Após recordar que já em 2006 procurou suscitar a reflexão sobre o sentido a dar a esta efeméride, e que ele próprio reflectiu sobre que sentido faz hoje evocar o 25 de Abril, o Presidente disse que, como sempre defendeu que os agentes políticos devem prestar contas do que fazem, apresentou-se no 
parlamento para dizer aos Portugueses que "continua convencido" de que a juventude é o horizonte de qualquer comemoração do 25 de Abril verdadeiramente digna desse nome".
Cavaco Silva disse ainda que o 25 de Abril "não é monopólio de uma geração nem de uma força política" e sublinhou ter encontrado, de Norte a Sul do país, sinais promissores, embora reconheça que não se tem conseguido mobilizar os jovens para um envolvimento mais activo e participante na vida política.
O Chefe de Estado fez eco da "notória a insatisfação dos Portugueses com o funcionamento da democracia, assim como a existência de atitudes favoráveis a reformas profundas na sociedade portuguesa".
Cavaco Silva disse aos deputados e convidados da sessão solene do 25 de Abril ser seu propósito promover em breve um encontro com representantes de organizações de juventude, tendo por objectivo colher a sua opinião sobre o distanciamento dos jovens em relação à política e sobre as medidas que possam contribuir para minorar ou inverter esta situação.
"Em vez de nos interrogarmos tanto sobre o que o futuro nos trará, seria melhor que nos concentrássemos sobre o que poderemos trazer ao presente", afirmou.
Para Cavaco Silva, "o futuro começa agora" e será o que dele fizermos hoje, nas nossas vidas profissionais e pessoais, nos nossos comportamentos cívicos, nas nossas atitudes perante os outros.
"Ao invés de imaginar o dia de amanhã, em lugar de procurarmos sinais nas estrelas de um futuro incerto, construamos hoje mesmo o que queremos para um Portugal melhor", afirmou, declarando que é esse o espírito com que exerce as funções em que foi investido.
"Sou Presidente da República porque não me resignei", afirmou, sublinhando que não se resigna, acima de tudo, porque acredita em Portugal e nos seus cidadãos.

Cavaco Silva concluiu o discurso comemorativo do 25 de Abril renovando o seu apelo aos portugueses, sobretudo aos jovens, para não se resignarem, porque só assim "serão dignos" da memória do 25 de Abril.


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O Excelentíssimo Senhor Presidente da Republica, Dr. Cavaco Silva, fez quanto a mim, um discurso notável sobre um Abril por cumprir e pela Feira de Vaidades que esta cerimónia costuma encerrar. Ás vezes dá ideia que o 25 de Abril aconteceu e acabou, quando não seria esse o espírito dos homens que encetaram tão nobre tarefa. E depois os políticos que no pós vinte e cinco de Abril se bateram por um Portugal melhor, falo do Dr. Mário Soares, Dr. Álvaro Cunhal, Dr. Freitas do Amaral, General Eanes e Dr. Francisco Sá 
Carneiro, entre muitos, não viram a sua militância pelos Ideais de Abril serem seguidos por uma nova casta de políticos que entretanto apareceu, à boleia de Abril. Hoje assistimos ao governo mais reaccionário no pós Abril, cumprindo um Ideal de Socialismo muito degenerado... Cada vez mais temos políticos a servirem-se da politica e não a servirem o País! Vejam como eles se eternizam no poder a todo o custo esvaziando os ideais democráticos que hipocritamente apregoam! Estamos no País onde pululam os Avelinos, os Isaltinos, os Valentins, as Fátimas, entre muitos. Vivemos numa perigosa Plutocracia, onde o Poder Económico prevalece sobre o Poder Político. A Oligarquia tende a instalar-se em muitos centros de decisão, quer ao nível central e muito mais ainda, ao nível local. Nunca a militância partidária serviu tanto, não para lutar para construir 
uma sociedade melhor, mas antes, para os espertos tratarem da sua vidinha... Os políticos passam das sua actividade governativa para altos cargos em empresas públicas e privadas. A emigração voltou a níveis equiparados aos da década de oitenta, poucos jovens a não ser os dos cartões partidários poderão perspectivar um futuro tranquilo e feliz em Portugal! Políticos corruptos, pedófilos, mentirosos, desavergonhados, pululam como ervas daninhas! Admiro muito Otelo Saraiva de Carvalho, Salgueiro Maia, o Movimento dos Capitães! Admiro muito os políticos que já citei acima pelo seu papel muito importante na consolidação do regime Democrático em Portugal, a minha geração está-lhe eternamente grata. Abomino o estado politico actual em 
Portugal. Nunca se perderam tantas conquistas de Abril a nível laboral, a precarização prolifera, na Educação voltaram os Directores, figuras perversas e cinzentas do Regime de Salazar. A figura do Professor caiu em desgraça, muito devido a uma campanha vil de um não menos pérfida senhora... Os alunos terão sucesso por decreto e não pelo seu esforço! Na saúde, a privatização servirá o interesse do povo? A Justiça estará afinal a favor de quem: dos processos casapianos, das fraudes fiscais em grande escala, entre muitos outros, ou do Povo? Enfim, jovens comecem a lutar pelos vossos direitos para honrar Abril, o que estes políticos bafientos que nos governam mais querem e isso conseguiram, foi conseguir alienar as vossas mentes! Viva o 25 de Abril dos ideais originais, Viva a Juventude Portuguesa! Abaixo os actuais Protofascistas!

A canção da Revolução por Zeca Afonso!



24/04/08

Quinta do Bill - Vinte Anos de Sucesso na Música Portuguesa contemporânea!





Quinta do Bill - "20 Anos"

Quinta do Bill - "Pequenino"

Galrito - "Quando eu era pequenino..."

Quinta do Bill - "Única das Amantes"

Quinta do Bill - "Se Te Amo" - (Official Videoclip)

Quinta do Bill - "Voa, Voa!" - (Official Videolip)

Quinta do Bill - "Os Filhos da Nação" - (Official Videoclip)

QUINTA DO BILL - "MUNDO PARA TI"

Quinta do Bill - "No Trilho do Sol" - (Official Videoclip)

Quinta do Bill - "No meu Sangue"

Quinta do Bill - "Diz-me lá"

Quinta do Bill

«Quinta do Bill

Quinta do Bill é o nome de um grupo musical português, de folk-rock, formado em 1987, perto de Tomar. O grupo é caracterizado por um estilo próprio, eclético mas facilmente distinguível, com influências diversas, sendo a mais óbvia a da música tradicional celta, muçulmana, e ameríndia - ainda que se possam referir influências também da própria música popular portuguesa ou do Jazz. O nome do grupo refere-se ao local onde os primeiros elementos do grupo se reuniam para ensaiar - a quinta de um certo Senhor Guilherme (Bill, em inglês). Os primeiros membros do grupo eram Carlos Moisés (vocalista, guitarra e flauta), Rui Dias (na guitarra) e Paulo Bizarro (no baixo). Mais tarde, juntaram-se ao grupo João Coelho (na bateria), Pedro Ferreira (teclas) e Fernando Paulo, que abandonou o grupo poucos meses depois.
As letras dos primeiros trabalhos do grupo eram escritas por Ana Vieira e José Morgado. A partir de 1989, Carlos Moisés, o compositor dos temas, começa a trabalhar em parceria com o letrista João Portela. 1990, o mesmo ano em que Pedro Ferreira foi substituído nas teclas por Alfredo Fonseca, marca o início da notoriedade pública do grupo, com a vitória no Concurso Aqui Del' Rock, da responsabilidade da RTP (graças à qual gravam o seu primeiro disco), além de terem chegado às meias-finais do Concurso Rock Pepsi - RFM.
O primeiro disco, Sem Rumo (selo Dansa do Som) foi publicado em 1992. No mesmo ano, nota-se uma certa evolução na sonoridade do grupo, no sentido de uma música de raízes populares multiculturais, com a inclusão do banjo, tocado por Paulo Jorge, que viera substituir Rui Dias na guitarra. A inclusão do violino e viola de arco, com Nuno Flores, em 1993 e do acordeão, com Pedro Pimentel (também nas teclas), vem confirmar esta tendência que será a imagem de marca do grupo. No mesmo ano, fazem um contrato com a Polygram, depois de terem composto a demo de um dos seus êxitos mais importantes "Os filhos da Nação". O produtor Frank Darcel (que fizera parte do grupo musical Marquis de Sade, e que foi também o produtor de Pascal O' Bispo, Etienne Daho e GNR) interessa-se, então, pelo grupo.
O sucesso de "Os Filhos da Nação" é retumbante e levará à marcação de vários concertos por toda a extensão de Portugal. Fazem em 1994 a primeira parte de um concerto de Bryan Adams, no estádio de Alvalade, onde o público exige entusiasticamente um encore. No ano seguinte, começam a trabalhar no disco "No trilho do sol", depois de Paulo Jorge ter sido substituído por Carlos Calado. O disco é produzido, com letras e composição da dupla Moisés/Portela, e com a produção assumida poelo próprio Carlos Moisés.
Em 1996, o próprio grupo assume a gerência dos seus concertos. O ponto alto acontece na Festa do Avante, perante 40 000 espectadores que se deixam envolver pelo ambiente tribal de No trilho do sol e pela veia mais romântica, mas bem aplaudida pela crítica e pelo público, de Se te amo.
O ano seguinte é marcado pela produção do disco Dias de cumplicidade, em referência à cumplicidade estabelecida entre Moisés e Portela na criação dos temas musicais. O novo disco será produzido em conjunto com Juan Ignacio Cuadrado e será gravado em Madrid, já com Miguel Urbano nas teclas e acordeão, depois de ter substituído Pedro Pimentel.
Em 1999, é editado um Best of que incluirá ainda os temas inéditos Ao Pé de Mim (Vem Repousar) e Fim do Mundo.
Depois da formação do grupo Corvos, com Nuno Flores, o grupo admitiu a primeira presença feminina, com a violinista Dalila. No ínicio de 2006, Nuno Flores deixa definitivamente a banda para se dedicar em exclusivo aos "CORVOS".
No final de 2006 o grupo lança um novo disco A Hora das Colmeias, o 8º da carreira, com 15 músicas originais.

Discografia

Sem Rumo
Filhos da Nação
Trilho do Sol
Dias de Cumplicidade
Best of
Nómadas
Ao Vivo Tour 2003
A Hora das Colmeias» in Wikipédia.

"Quando Eu Era Pequenino
Quinta do Bill
Composição: Quinta Do Bil

Refrão
pararara parararara pararara parararara pararara
pararara

Quando eu era pequenino
Quando eu era pequenino
Acabado de nacer
Acabado de nascer
Ainda mal abria os olhos
Ainda mal abria os olhos
Já eram para te ver
Já eram para te ver

Refrão
pararara parararara pararara parararara pararara
pararara (bis)

Quando eu já for velhinho
Quando eu já for velhinho
Acabado de morrer
Acabado de morrer
Olha bem para os meus olhos
Olha bem para os meus olhos
Sem vida hão de te ver
Sem vida hão de te ver

Refrão
pararara parararara pararara parararara pararara
pararara (bis)

Tuturututurotro Tuturoro pam pam pam pam pam pam
Quando eu era pequenino
Quando eu era pequenino
Acabado de nascer
Acabado de nascer
Ainda mal abria os olhos
Ainda mal abria os olhos
Já eram para te ver
Já eram para re ver

Refrão
Refrão
pararara parararara pararara parararara pararara
pararara (bis 3x)"

Mais informações sobre este fabuloso grupo musical, no seguinte link:
http://www.quintadobill.net/

23/04/08

Dia do Livro - A voz ao Poeta Ângelo Ochôa!




















O Poeta Ângelo Ochôa!

Do repetitivo quotidiano:

Invariavelmente,

pelas sete menos cinco da manhã,

a sexagenária empregada da limpeza

descia sozinha dum autocarro

que adrede parava

mesmo ao chegar à praceta.

Era uma princesa,

que por vezes me atirava o seu bom dia

para a janela onde alheado poetava.

E prosseguia adiante

o seu caminho duns curtos passos,

carregando dois sacos fundos,

um a cada mão,

dois sacos cheios de paz.

-

in www.angeloochoa.net

O Poeta Ochôa criou e disse mais uma vez, brilhantemente!

Amarante Literatura - No Dia do Livro, Teixeira de Pascoaes, o Poeta de Amarante!

«Teixeira de Pascoaes

Teixeira de Pascoaes produziu a partir da experiência existencial da saudade - presente de forma vaga e imprecisa nos seus primeiros textos em verso - uma reflexão, a que subjaz o princípio fundamental de que o ser manifesta uma condição saudosa. Do Ser ao ser, processa-se uma verdadeira queda ontológica, uma cisão existencial, manifestando o mundo, na sua condição decaída, um "pathos universal". Da condição saudosa de ser resulta pois uma condição dolorosa do mesmo ser. Dor de privação, dor de saudade, consciência da finitude, de imperfeição, de insuficiência ôntica.
A experiência da dor pelo homem saudoso, é simultaneamente individual e universal. Por ela o homem–poeta entende o mundo como "uma eterna recordação", percebendo a realidade como evocadora de uma outra realidade mais real que aquela.

A condição dramática da existência manifesta-se assim numa permanente tensão entre Ser e existir. O homem existe num primeiro nível de dignidade ontológica, partilhando pelo corpo o mundo da matéria, e vive pelo espírito. A vida é pois uma eterna aspiração à ultrapassagem da realidade material. A alienação é a situação que resulta da impossibilidade de o homem ser, verdadeiramente. Dividido entre assumir-se como puro espírito ou pura matéria, o homem não é nem pode ser verdadeiramente, oscilando eternamente entre uma e outra condição.

A saudade pascoaesiana transcende assim o mero sentimento individual, para assumir uma dimensão ontológica e metafísica. Na mesma medida em que todo o Universo "é a expressão cósmica da saudade" enquanto " infinita lembrança da esperança", a saudade psicológica, individual, assume, enquanto o homem partilha a condição do mundo, uma dimensão metafísica. Enquanto o homem como ser finito e imperfeito aspira à perfeição de ser, a saudade assume uma dimensão ontológica.

A saudade encarada do ponto de vista existencial leva o autor a conceber a natureza como sagrada, uma vez que a saudade do mundo é também saudade de Deus, de um Deus presente nas próprias coisas. É a divindade que se apropria de si mesma na evolução da natureza, pelo que Pascoaes postula a sacralização da mesma natureza. Deus existe antes e independentemente do homem; no entanto a vida, confere-lha o próprio homem.

O pensamento de Teixeira de Pascoaes manifesta assim, uma particular forma de religiosidade, que provém desde logo desta presença de Deus na natureza e da sua evidenciação nela. O autor concebe uma ordem na natureza, um princípio teleológico alheio ao acaso que deixa supor uma inteligência ordenadora que presida às transformações da realidade. Todo o esforço humano será para penetrar o Mistério da vida e do cosmos.

Deveremos referir ainda, que Pascoaes manifesta uma evidente preocupação com a natureza das relações do homem com a paisagem que o envolve, podendo mesmo considerar-se que há profundas preocupações ecológicas na sua obra. A sacralização da natureza de que falamos, determina uma relação de profundo respeito do homem pela paisagem e o cuidado com a sua preservação. Perpassa na sua obra um desencanto com o progresso que deveremos no entanto contextualizar. Trata-se da recusa de um progresso descaracterizador da natureza.

Sensivelmente de 1910 a 1919, Teixeira de Pascoaes teoriza o saudosismo, pensamento que desenvolve no âmbito do movimento da "Renascença portuguesa", de cujo órgão oficial, "A Águia," foi diretor. O saudosismo acaba por designar o movimento de cunho lusitanista estruturado em torno à questão da saudade portuguesa .Particularmente influenciado pelo momento político que se vivia em Portugal com o advento da República, e condicionado ainda, pela persistente crise que afetava a sociedade e a cultura nacionais, o pensador de Amarante desenvolve uma particular atenção às características particulares diferenciadoras do "génio lusitano", considerando a necessidade de preservar a identidade nacional, pela promoção do encontro de Portugal com a suas próprias raízes. O génio português encontra a sua síntese na saudade lusíada, que, não obstante ser um sentimento cósmico encontra num povo caracteristicamente saudosista a sua expressão mais apurada. Apenas a palavra portuguesa, "saudade", permite revelar algo da sua natureza essencialmente misteriosa, pelo que o autor parece esquecer o conceito universalista de saudade, para evidenciar o seu carácter intraduzível, e conceber mesmo uma teoria ortográfica cujo axioma fundamental determinava a necessidade de fazer corresponder a ortografia das palavras ao seu perfil psicológico. Para o autor "as palavras são seres" e nessa circunstância possuem um perfil físico e outro psicológico, que deverão estar em harmonia ao apresentar-se na sua forma gráfica.

O saudosismo manifesta ainda um caracter messiânico e profético aceitando Pascoaes o advento de uma nova "era lusíada".

A tese da exclusividade lusa da saudade provocou as mais desencontradas reacções, sendo de realçar o enfrentamento que teve lugar entre o núcleo Saudosista e o Seareiro, provocando tensões evidentes entre Pascoaes ele próprio, e António Sérgio, refletidas na importante polémica que ambos mantiveram. Não deveremos esquecer, porém, que a saudade portuguesa manifesta uma ligação clara à saudade universal. Se existe uma saudade portuguesa, é porque existe igualmente a saudade experienciada por outros povos. Refira-se no entanto, que o autor não foi suficientemente explícito nesta questão, particularmente durante o período em que se envolveu no movimento da "Renascença Portuguesa".

De destacar ainda que a ontologia monista e panteísta perfilhada por Teixeira de Pascoaes, concebendo que "tudo está em tudo", e que a inteligibilidade dos seres particulares se estrutura na referência ao todo de que fazem parte, determina que também a saudade lusíada encontre a sua origem na saudade universal apenas podendo por ela ser compreendida.

A saudade é uma via para o conhecimento: por ela abre-se uma via para uma mundividência, uma conceção geral da existência. O "pensamento poético" de Teixeira de Pascoaes é a expressão da possibilidade de conhecimento que se abre pela via da saudade. O conhecimento poético é simultaneamente estético, metafísico e ontológico: estético porque o que lhe é próprio se conhece pelo sentimento, metafísico e ontológico porque o seu horizonte é o da verdade que manifesta um caracter transcendente.

BIBLIOGRAFIA

1-De Teixeira de Pascoaes

1895-Embryões (poesia)
1896-Belo (poesia)-1ª parte
1897-Belo-2ª parte
1898-À Minha Alma e Sempre (poesia)
1899-Profecia (poesia) - em colaboração com Afonso Lopes Vieira
1901-À Ventura (poesia)
1903-Jesús e Pan (poesia)
1904-Para a Luz (poesia)
1906-Vida Etérea (poesia)
1907-As Sombras (poesia)
1909-Senhora da Noite (poesia)
1911-Marânus (poesia)
1912-Regresso ao Paraíso (poesia). Elegias (poesia; O Espírito Lusitano e o Saudosismo (conferência)
1913-O Doido e a Morte (poesia); O Génio português na sua expressão filosófica poética e religiosa (Conferência)
1914-Verbo Escuro (Aforismos); A Era Lusíada (conferência)
1915-A Arte de Ser Português (prosa didática)
1916-A Beira Num Relâmpago (prosa)
1919-Os Poetas Lusíadas (conjunto de conferências proferidas na Catalunha)
1921-O Bailado (prosa filosófica) e Cantos Indecisos (poesia)
1922-Conferência e A Caridade (conferência)
1923-A Nossa Fome (prosa filosófica)
1924-A Elegia do Amor (verso) e O pobre Tolo
1925-D. Carlos (poesia); Cânticos (poesia); Sonetos
1926-Jesús Cristo em Lisboa (peça de teatro escrita em colaboração com Raul Brandão)
1928-Livro de Memórias (prosa autobiográfica)
1934-S.Paulo (biografia romanceada)
1936-S. Jerónimo e a Trovoada (biografia romanceada)
1937-O Homem Universal (prosa filosófica)
1940-Napoleão (biografia romanceada)
1942-Camilo Castelo Branco O Penitente (biografia romanceada); Duplo Passeio (prosa)
1945-Santo Agostinho (biografia romanceada)
1949-Versos Pobres
1950-Duas conferências em defesa da paz

A presente bibliografia não pretende esgotar a vastíssima produção de Teixeira de Pascoaes, referindo-se apenas alguns dos seus mais importantes textos
"Sobre Teixeira de Pascoaes", Carvalho, Joaquim de, Reflexões sobre Teixeira de Pascoaes, in Obra Completa, vol.V, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa,1987
Coelho, Jacinto Prado, Introdução às Obras Completas de Teixeira de Pascoaes, vol.1,Bertrand, Lisboa,s/d.p.7
Coutinho, Jorge, O Pensamento de Teixeira de Pascoaes-Um Estudo Hermenêutico e Crítico, Publicações da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa,Braga,1995
Craveiro, Lúcio, A Filosofia em Teixeira de Pascoaes, «Revista Portuguesa de Filosofia»,34, (1979 p.51)
Gama, José, A Polémica Saudosista: Teixeira de Pascoaes e António Sérgio,«Brotéria»,114,(1982),p.185
Garcia, Mário, Teixeira de Pascoaes. Contribuição para o estudo da sua personalidade e para a leitura crítica da sua obra, Publicações da Faculdade de Filosofia, Braga,1976
Lourenço, Eduardo, O Labirinto da Saudade - Psicanálise Mítica do Destino Português, Publicações Dom Quixote, Lisboa,1968
Margarido, Alfredo, Teixeira de Pascoaes - A Obra e O Homem, Arcádia, Lisboa,1961
Sardoeira, Ilídio, A Influência do Princípio da Incerteza no Pensamento de Teixeira de Pascoaes «Revista Portuguesa de Filosofia»,11,(1955),p.620
Vasconcellos, Maria da Glória Teixeira de, Olhando Para Trás Vejo Pascoaes, Assírio & Alvim, Lisboa,1991
Vasconcellos, Maria José Teixeira de, Na Sombra de PascoaesVega, Lisboa,1993



"Painel

Num cerro do Marão
Estranha luz meus olhos deslumbrou;
E em corpo de lembrança divaguei
Além dos horizontes,
E toda a pátria terra percorri,
E o mar e o céu azul,
Onde os anjos da velha Lusitânia
Voam como através da nossa fantasia.

Vejo campos elísios de verdura,
Serras azuis de infinda suavidade;
E a serra do Gerês,
Com os seus altos baluartes esculpidos
A pancadas de chuva e de granizo
E a golpes de relâmpagos.
Vejo rios dormentes,
Misteriosos vales, que se alargam
Em cultivadas várzeas;
Ovelhinhas pastando em místicos outeiros
E pastores tangendo a flauta do deus ;
Meda de palha nos eirados,
Velhas choupanas que fumegam;
Sobre o quinteiro, à porta, uma ramada verde,
E, mais em baixo, num recanto escuro,
Uma bica de pedra a deitar água fresca
Num cântaro de barro.

E em lugares sinistros,
Que o medo despovoa,
Arruinados solares, onde habitam
Fantasmas e corujas, quando a Lua
Derrama, na solidão extática das noites,
Não sei que frio alvor e que tristeza de alma.

Praias de espuma e névoa, incêndios de oiro, à tarde,
Entre pinhais, fugindo, desgrenhados,
Na direcção do vento...

E cidades, vivendo protegidas
Por santos tutelares:
Viana e Santa Luzia e Braga e o Bom Jesus,
E Guimarães aos pés dum Pio IX em pedra,
Católica e Romana.

E o Porto de Herculano,
Como Lisboa é de Garrett.
Lisboa em gesso branco, o Porto em pedra escura,
Sobre os abruptos alcantis do Douro;
Esse rio que vem de longe, solitário,
Cobrir-se de asas brancas de navios
E de negros canudos de vapores.
Encostados aos cais, depõem a férrea carga.
Outros, vão demandando a barra e o farolim,
Que dá uma luz - tão triste! - em noites invernosas.

Distante, no poente, esfuma-se uma nódoa
Em verdes tons fluídos que palpitam
Numa névoa indecisa, vaga imagem
Da tristeza do mar pintada em nossos olhos.

Teixeira de Pascoaes"
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Na minha modesta opinião não existe Arte de esquerda e Arte de direita, mas antes, boa ou má. Ora a mesquinhez do nosso mainstream politico, levou a que por menoridade moral de índole marcadamente política, um tal complexo de esquerda que certos intelectuais portugueses ostentam de forma obsessiva. De tal forma que Teixeira de Pascoaes que dava nome à antiga Escola Preparatória de Amarante, título que foi retirado no pós 25 de Abril... lamentável! Eu, como Amarantino e amante de livros, não me cansarei de venerar o Poeta maior de Amarante, cuja vasta e profunda obra tem ainda muito a explorar! No Dia do Livro, leiam e divulguem a Obra de Teixeira de Pascoaes, o Poeta de Amarante!

Quinta de Pascoaes em Gatão, Amarante!

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