«MARCAR CEDO PARA TERMINAR A GOLEAR
Vitória por 4-0 sobre o Boavista, num jogo que culminou com a estreia a marcar de André Silva pela equipa principal.
Foi com um golo madrugador, no primeiro jogo matinal da Liga NOS, que o FC Porto abriu a goleada sobre o Boavista, na partida que encerrou a participação na edição 2015/16 da prova. Danilo, Layún e Brahimi (de penálti) marcaram os primeiros três tentos, mas a cereja sobre o bolo foi mesmo o 4-0, convertido por André Silva, que assim se estreou a marcar na equipa principal, ao 13.º jogo. As duas equipas não tinham grandes objetivos (os azuis e brancos já não podiam sair do terceiro lugar, os axadrezados já tinham a permanência garantida) e José Peseiro continuou a preparar a final da Taça de Portugal, dando minutos a jogadores que retomam o ritmo após problemas físicos, como Marcano, Layún, André André e Evandro. A equipa ganhou um pouco mais de confiança, tendo igualado o resultado mais avolumado da temporada em casa (tal como nas receções a Nacional e Belenenses), muito graças a uma boa segunda parte.
Antes do apito inicial, houve uma merecida homenagem ao plantel do FC Porto B, campeão da Segunda Liga. Quanto ao jogo em si, José Peseiro colocou desta vez no onze Casillas, Danilo, Herrera e Corona, prosseguindo assim com a política de rotatividade dos últimos jogos, a oito dias da final da Taça de Portugal. E foi precisamente Danilo, um dos regressados à titularidade, a fazer o primeiro golo, logo aos 11 minutos: o médio aproveitou um ressalto na grande área boavisteira, após canto curto na esquerda do ataque portista, e executou rapidamente, rematando sem hipóteses para Mika. O 1-0 foi resultado de uma boa entrada em campo, que se foi desvanecendo com o passar dos minutos e a boa reação dos forasteiros, que chegaram com algum perigo junto da baliza de Casillas, nomeadamente aos 28, quando o espanhol desviou para canto o forte remate de Mesquita. Do lado dos Dragões, houve perigo noutro canto, em que Chidozie cabeceou por cima, em boa posição.
No regresso do intervalo, o FC Porto surgiu com Rúben Neves e Brahimi nos lugares de Danilo e Corona. E foi igualmente aos 11 minutos, mas agora da segunda parte, que os portistas chegaram ao 2-0: André Silva trabalhou bem e assistiu Layún, que, na passada, rematou colocado e apontou o seu sexto golo com a camisola dos Dragões e quinto na Liga NOS. Neste segundo tempo, os azuis e brancos não caíram de produção após o golo e tiveram uma prestação consistente, com mais posse de bola, controlo sobre o adversário e ocasiões de perido. Brahimi, em três ocasiões (aos 58, com um chapéu de abas demasiado largas, 76 e 78) esteve perto do terceiro, que acabou por concretizar de grande penalidade, após falta Ruben Ribeiro sobre Maxi. Aos 88, surgiu o tal momento que André Silva procurava: lançado por Brahimi, contornou Mika e atirou para a baliza.
Cumpriram-se assim duas tradições: há dez anos que os Dragões vencem o último jogo na Liga e há muito que dominam nos dérbis com o Boavista: foi o 45.º triunfo caseiro, contra dois do Boavista.
VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2015%20-%202016/marcar-cedo-para-terminar-a-golear-5-14-2016.aspx
(Resumo do jogo do Dragão)