09/11/10

The Housemartins - Mais uma Espectacular Banda dos Míticos Anos 80!


The Housemartins - "Caravan Of Love"

The Housemartins - "Build"

The Housemartins - "Happy Hour"

The Housemartins - "Think For A Minute"

The Housemartins - "Me And The Farmer"

The Housemartins - "We're Not Deep"

The Housemartins - "Sheep"

The Housemartins - "The people who grinned them selves to death"

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The Housemartins - "I Smell Winter"


«The Housemartins


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Housemartins
Informação geral
Origem Hull, Inglaterra
País  Reino Unido
Gêneros Indie rock
Período em atividade 1983 - 1988
Gravadora(s) Go! Discs, Elektra
Afiliações The Beautiful South
Fatboy Slim
Ex-integrantes
Paul Heaton
Stan Cullimore
Norman Cook
Dave Hemingway
Ted Key
Chris Lang
Hugh Whitaker
The Housemartins foi uma banda inglesa de Indie rock formada em 1983 na cidade inglesa de Hull. Tornando-se mundialmente conhecido pelos os hits, "Caravan of Love" e "Build".

Índice

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[editar] História

[editar] 1983-87: Formação

Formada originalmente em 1983, pelo guitarrista e vocalista Paul Heaton, pelo guitarrista Stan Cullimore, além do baixista Ted Key e o baterista Hugh Whitaker, se autodenominaram ironicamente como a "quarta melhor banda de Hull". Apesar da brincadeira e modéstia, foram verdadeiros mestres em compor grandes canções. No ano seguinte entraria Norman Cook no lugar de Ted. Pausa para mais um ano de trabalho duro. Assinam com a independente Go! Discs Records[1] (a mesma gravadora de Billy Bragg) e meses depois conseguem um sucesso nas paradas com o terceiro single, "Happy Hour". Intitulada originalmente "French England", a canção chegou a ser número 3 na parada britânica, fazendo com que o disco de estréia, London 0 Hull 4 alcançasse a mesma posição.
Começava a comparação com o grupo de Morrissey & Marr, com quem chegaram a excursionar, como banda de abertura. Embora houvesse semelhanças nos vocais e até nas guitarras acústicas, a proposta do Housemartins era muito mais acessível, tendo como característica notável, os arranjos a cappella, ou seja, harmonizações vocais, sem instrumentos. Um dos grandes momentos do primeiro disco é uma versão arrepiante do clássico de Curtis Mayfield, "People Get Ready" (incluindo apenas na versão CD). E foi exatamente uma versão neste estilo que deu o primeiro e único número 1 nas paradas: "Caravan of Love", dos compositores Ernie Isley, Chris Jasper e Marvin Isley. Apesar de não ter escrito nenhum grande sucesso do grupo (a dupla de compositores mais consistente era Cullimore e Heaton), Norman Cook era o grande arranjador, tocando piano e chamando alguns músicos extras para as sessões de gravações. O disco vendeu a respeitável marca de 500 mil cópias na Inglaterra e o mesmo número no resto do mundo.
O estilo a cappella de "Caravan of Love" não foi para o gosto de todos os fãs Housemartins e foi até ridicularizado por alguns como um sell-out. No entanto, um material a cappella sempre fez parte do repertório da banda. "Caravan of Love" foi o primeiro realizado pela banda em sua segunda sessão John Peel em abril de 1986, anterior ao seu sucesso inicial. Por sugestão de Peel, a banda então gravou outra sessão (sob o nome The Fish City Five), composto exclusivamente de performances a cappella, e em pelo menos uma ocasião jogou ato de apoio para o seu próprio desempenho com este nome alternativo. O "Caravan of Love" único apresentou quatro canções de um a cappella evangelho no lado-B.
Com tanto sucesso foram eleitos em 1987 a melhor banda jovem do país. Apesar disso, Hugh deixa a bateria para Dave Hemingway. Influenciados por Billy Bragg, abraçaram a causa do grupo trabalhista "Red Wedge" e promovem alguns concertos no intuito de angariar fundos para o partido. Outro artista que ficaria famoso pela sua adesão ao movimento era Paul Weller, já com seu Style Council. Voltam a se reunir em estúdios e produzem mais um trabalho, o single "Five Get Over Excited", novamente um sucesso de público e crítica.

[editar] 1988: O fim da banda

Mas os problemas já existiam. Paul havia feito "Me and the farmer" inspirado nas lutas das classes operárias. Para o segundo disco, ele preferia dar mais ênfase aos arranjos vocais, enquanto Norman queria trabalhar um pouco mais a parte experimental, testando loops e seqüenciadores nos arranjos e Stan desejava colocar mais camadas de guitarras. Paul começou a tomar atitudes dignas de um ditador, chegando ao cúmulo de editar sílabas de diferentes takes para compor uma canção, digitalmente. Simplesmente ignorava as ideias de seus companheiros, sendo o ápice da discórdia durante as gravações do vídeo para Build. A única opção comum era que a banda estava se esgotando. Ironicamente escreveram na parede do estúdio "Housemartins R. I. P." (Housemartins, descansem em paz).
Para irritar ainda mais os outros integrantes, Paul disse em uma carta ao semanário New Musical Express, que "em uma época liderada por Rick Astley, Shakin' Stevens e Pet Shop Boys, eles (os Housemartins) não eram bons o suficiente”. Após isso, o fim era a única saída. Os músicos se separaram, sendo Norman Cook o que obteve maior sucesso, com seu projeto Fatboy Slim. Como despedida, editaram uma coletânea de compactos, Now That's What I Call Quite Good em 1988.
Em agosto de 2009, a revista de música, MOJO, mostrou os membros originais The Housemartins numa reunião para uma sessão fotográfica e entrevista pela primeira vez em muitos anos. No entanto, na entrevista a todos os membros sustentou que a banda não seria a reformada.
Em dezembro de 2009, Stan Cullimore co-escreveu canções para uma série de músicas pré-escolar chamado The Bopps que apareciam de Nick Jr. no Reino Unido em abril de 2010.

[editar] Como estão hoje

  • Paul Heaton - o ex-vocalista, segue no ramo musical e no ano de 2001 lançou o primeiro trabalho solo, intitulado Fat Chance.
  • Stan Cullimore - o ex-guitarrista, fez uma experiência no setor comercial, abrindo um restaurante vegetariano que infelizmente não deu certo. Stan percebeu um talento inato para escrever estórias infantis. Hoje Stan é dono de uma produtora.
Fonte: www.thehousemartins.com[2]

[editar] Comentários sobre algumas músicas

  • Happy Hour: "Nosso terceiro single alcançou a posição número 3 nas paradas e ajudou nosso LP de estréia a ficar entre os 10 mais."
  • Think for a minute: "Segunda canção nossa a ficar entre as 20 mais (número 18). Fez parte da mesma sessão de "I Smell Winter". Norman cuidou dos teclados e Guy Barker tocou trumpete."
  • Five Get Over Excited: "Nosso sexto single e o primeiro com Dave na bateria. Foi uma produção nossa com John Williams. Gravado entre 13 e 24 de abril de 1987, tinha Sandy Blair tocando tuba e ficou na 11ª posição."
  • Build: "Número 15 nas paradas. Extraída do segundo disco, acabou sendo conhecida como a canção "Euro-Martin". Pete Wingfield está nos teclados."
  • You've Got a Friend: "Essa demo crua do clássico de Carole King dos anos 70 foi gravada no dia 27 de março de 1987. A formação é a mesma da "Euro-Martin" e os backing vocals são de Dave. Norman desafinou cinco vezes com seu baixo. Vejam se são capazes de descobrir."
  • Caravan of Love: "Nosso único single número 1. Gravada durante a mixagem de "Think for a minute". Era a nossa canção de inverno e no dia 16 de dezembro chegou ao topo, e segundo alguns, esgotaram-se as cópias no Natal."

[editar] No Brasil

Em 1988, o Brasil foi atacado por uma música chamada "Build", que ficou conhecida como "Melô do Papel"[3], chegando a ser comercializada com esse nome em algumas coletâneas brasileiras consideradas por muitos de péssimo gosto. Uma grande injustiça com os Housemartins: apesar da melodia pop e com um lindo arranjo vocal, trazia uma letra amarga, que o público não entendia por ser cantada em inglês. Mas injustiças parecem sempre terem marcado esse simpático grupo da pequena Hull. No começo foram taxados de mera cópias dos Smiths. Até havia uma certa similaridade nos vocais, mas as duas bandas seguiram caminhos diferentes. Após dois discos brilhantes - London 0 Hull 4 e The People Who Grinned Themselves To Death (que foi lançado no Brasil e trazia "Build"), desmancharam, mas não antes de deixarem um grande legado: a coletânea de compactos e de out-takes chamadas Now That's What I Call Quite Good.

[editar] Discografia

Álbuns de estúdio
Singles
Coletâneas
Álbuns ao vivo

[editar] Videografia

  • "Sheep"
  • "Happy Hour"
  • "Think for a Minute"
  • "Caravan of Love"
  • "Five Get Over Excited"
  • "Me and the Farmer"
  • "Build"
  • "Always Something There to Remind Me"
  • "We're Not Deep"

[editar] Biografia

  • THE HOUSEMARTINS Now That's What I Call Quite Good por Nick Swift (1988) ISBN 0-71191-517-2

[editar] Ver também

Referências

  1. The Pink Noise Page: Other Crap Hull Bands Página visitada em 11 de maio de 2010.
  2. www.thehousemartins.com
  3. Build - O Melô do Papel www.interney.net. Página visitada em 20-05-2010.

[editar] Ligações Externas



"Build

Clambering men in big bad boots
dug up my den, dug up my roots
treated us like plasticine town
they built us up and knocked us down


From Meccano to Legoland
here they come with a brick in their hand
Men with heads filled up with sand
It's build


It's build a house where we can stay
add a new bit everyday
it's build a road for us to cross
build us lots and lots and lots and lots






Whistling men in yellow cars
they came and drew us diagrams
showed us how it all worked out
and wrote it down in case of doubt


Slow slow quick quick quick


it's a wall to wall and brick to brick
they work so fast it makes you sick
it's build


Down with sticks and up with bricks in with boots and up withroots"

    08/11/10

    Amarante - "Teixeira de Pascoaes nasceu há 133 anos, mas pelo que se vê, Amarante não quer saber disso para nada... Parabéns Poeta"

    «Teixeira de Pascoaes nasceu há 133 anos
    8 Novembro 2010 

    Nasceu no seio de uma família aristocrática de Amarante, o segundo filho (de sete) de João Pereira Teixeira de Vasconcelos, juiz e deputado às Cortes e de Carlota Guedes Monteiro. Foi uma criança solitária, introvertida e sensível, muito propenso à contemplação nostálgica da Natureza.
    Em 1883, inicia os estudos primários em Amarante, e em 1887 ingressa no liceu da vila. Em 1895, muda-se para Coimbra onde termina os seus estudos secundários (em Amarante não foi bom aluno, tendo até reprovado em Português) e em 1896 inscreve-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra. Ao contrário da maioria dos seus camaradas, não faz parte da boémia coimbrã, e passa o seu tempo, monasticamente, no quarto, a ler, a escrever e a reflectir.
    Licencia-se em 1901 e, renitentemente, estabelece-se como advogado, primeiro em Amarante e, a partir de 1906, no Porto. Em 1911, é nomeado juiz substituto em Amarante, cargo que exerce durante dois anos. Em 1913, com alívio, dá por terminada a sua carreira judicial. Sobre esta sua penosa experiência jurídica dirá: “Eu era um Dr. Joaquim na boca de toda a gente. Precisava de honrar o título. Entre o poeta natural e o bacharel à força, ia começar um duelo que durou dez anos, tanto como o cerco de Tróia e a formatura de João de Deus. Vivi dez anos, num escritório, a lidar com almas deste mundo, o mais deste mundo que é possível — eu que nascera para outras convivências.” [3]
    Sendo um proprietário abastado, não tinha necessidade de exercer nenhuma profissão para o seu sustento, e passou a residir no solar de família em São João do Gatão, perto de Amarante, com a mãe e outros membros da sua família. Dedicava-se à gestão das propriedades, à incansável contemplação da natureza e da sua amada Serra do Marão, à leitura e sobretudo à escrita. Era um eremita, um místico natural e não raras vezes foi descrito como detentor de poderes sobrenaturais.[4]
    Apesar de ser um solitário, Gatão era local de peregrinação de inúmeros intelectuais e artistas, nacionais e estrangeiros, que o iam visitar frequentemente.[5] No final da vida, seria amigo dos poetas Eugénio de Andrade e Mário Cesariny de Vasconcelos. Este último haveria de o eleger como poeta superior a Fernando Pessoa, chegando a ser o organizador da reedição de alguns dos textos de Pascoaes, bem como de uma antologia poética, nos anos 70 e 80.
    Pascoaes morreu aos 75 anos, em Gatão, de bacilose pulmonar, alguns meses depois da morte da sua mãe, em 1952.




  • Todas as fontes bibliográficas indicam 2 de Novembro de 1877 como a sua data de nascimento. Contudo, o assento de nascimento/baptismo refere indubitavelmente que ele nasceu às cinco horas da tarde de 8 de Novembro de 1877, em Amarante. Segundo Luísa Borges, em O Lugar de Pascoaes, Pascoaes terá adoptado 2 de Novembro, como data do seu aniversário, por razões puramente simbólicas, por ser o Dia dos Mortos, uma “porta” para o “Mais Além”.» in http://www.correiodoporto.com/destaque/teixeira-de-pascoaes-nasceu-ha-133-anos






  • «Teixeira de Pascoaes
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    Teixeira de Pascoaes, pseudónimo literário de Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, (Amarante, 8 de Novembro de 1877[1]Gatão, 14 de Dezembro de 1952) foi um poeta e escritor português, principal representante do Saudosismo.[carece de fontes?]

    Índice

    [esconder]

    [editar] Vida

    Nasceu no seio de uma família aristocrática[2] de Amarante, o segundo filho (de sete) de João Pereira Teixeira de Vasconcelos, juiz e deputado às Cortes e de Carlota Guedes Monteiro. Foi uma criança solitária, introvertida e sensível, muito propenso à contemplação nostálgica da Natureza.
    Em 1883, inicia os estudos primários em Amarante, e em 1887 ingressa no liceu da vila. Em 1895, muda-se para Coimbra onde termina os seus estudos secundários (em Amarante não foi bom aluno, tendo até reprovado em Português) e em 1896 inscreve-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra. Ao contrário da maioria dos seus camaradas, não faz parte da boémia coimbrã, e passa o seu tempo, monasticamente, no quarto, a ler, a escrever e a reflectir.
    Licencia-se em 1901 e, renitentemente, estabelece-se como advogado, primeiro em Amarante e, a partir de 1906, no Porto. Em 1911, é nomeado juiz substituto em Amarante, cargo que exerce durante dois anos. Em 1913, com alívio, dá por terminada a sua carreira judicial. Sobre esta sua penosa experiência jurídica dirá: "Eu era um Dr. Joaquim na boca de toda a gente. Precisava de honrar o título. Entre o poeta natural e o bacharel à força, ia começar um duelo que durou dez anos, tanto como o cerco de Tróia e a formatura de João de Deus. Vivi dez anos, num escritório, a lidar com almas deste mundo, o mais deste mundo que é possível — eu que nascera para outras convivências." [3]
    Sendo um proprietário abastado, não tinha necessidade de exercer nenhuma profissão para o seu sustento, e passou a residir no solar de família em São João do Gatão, perto de Amarante, com a mãe e outros membros da sua família. Dedicava-se à gestão das propriedades, à incansável contemplação da natureza e da sua amada Serra do Marão, à leitura e sobretudo à escrita. Era um eremita, um místico natural e não raras vezes foi descrito como detentor de poderes sobrenaturais.[4]
    Apesar de ser um solitário, Gatão era local de peregrinação de inúmeros intelectuais e artistas, nacionais e estrangeiros, que o iam visitar frequentemente.[5] No final da vida, seria amigo dos poetas Eugénio de Andrade e Mário Cesariny de Vasconcelos. Este último haveria de o eleger como poeta superior a Fernando Pessoa, chegando a ser o organizador da reedição de alguns dos textos de Pascoaes, bem como de uma antologia poética, nos anos 70 e 80.
    Pascoaes morreu aos 75 anos, em Gatão, de bacilose pulmonar, alguns meses depois da morte da sua mãe, em 1952.

    [editar] Obra

    Com António Sérgio e Raul Proença foi um dos líderes do chamado movimento da "Renascença Portuguesa" e lançou em 1910 no Porto, juntamente com Leonardo Coimbra e Jaime Cortesão, a revista A Águia, principal órgão do movimento.

    [editar] Bibliografia

    [editar] Poesia

    • 1895 - Embriões
    • 1896 - Belo 1ª parte
    • 1897 - Belo 2ª parte
    • 1898 - À Minha Alma e Sempre
    • 1899 - Profecia (colaboração com Afonso Lopes Vieira)
    • 1901 - À Ventura (eBook)
    • 1903 - Jesús e Pan
    • 1904 - Para a Luz
    • 1906 - Vida Etérea
    • 1907 - As Sombras
    • 1909 - Senhora da Noite
    • 1911 - Marânus
    • 1912 - Regresso ao Paraíso
    Elegias (eBook)
    O Pobre Tolo
    Cânticos
    Sonetos
    • 1949 - Versos Pobres

    [editar] Prosa

    • 1915 - A Arte de Ser Português
    • 1916 - A Beira Num Relâmpago
    • 1919 - Os Poetas Lusíadas (conjunto de conferências proferidas na Catalunha)
    • 1921 - O Bailado
    • 1923 - A Nossa Fome
    • 1928 - Livro de memórias (autobiografia)
    • 1934 - S.Paulo (biografia romanceada)
    • 1936 - S. Jerónimo e a trovoada (biografia romanceada)
    • 1937 - O Homem Universal
    • 1940 - Napoleão (biografia romanceada)
    • 1942 - Camilo Castelo Branco o penitente (biografia romanceada)
    Duplo passeio
    • 1945 - Santo Agostinho (biografia romanceada)

    [editar] Conferências

    • 1919 - Os Poetas Lusíadas (conjunto de conferências proferidas na Catalunha)
    • 1922 - Conferência
    A Caridade (conferência)
    • 1950 - Duas Conferências em Defesa da Paz

    [editar] Teatro

    • 1926 - Jesus Cristo em Lisboa (colaboração com Raul Brandão)

    Notas

    1. Todas as fontes bibliográficas indicam 2 de Novembro de 1877 como a sua data de nascimento. Contudo, o assento de nascimento/baptismo refere indubitavelmente que ele nasceu às cinco horas da tarde de 8 de Novembro de 1877, em Amarante. Segundo Luísa Borges, em O Lugar de Pascoaes, Pascoaes terá adoptado 2 de Novembro, como data do seu aniversário, por razões puramente simbólicas, por ser o Dia dos Mortos, uma "porta" para o "Mais Além".
    2. Vd. genealogia de Teixeira de Pascoaes.
    3. Livro de Memórias.
    4. «Isso é corroborado por um simples camponês que viu o Pascoaes vir não sei de onde e disse: "Quem é aquele homem que deita fogo pela cabeça?"» in Amor, Liberdade, Poesia - Entrevista a Mário Cesariny de Vasconcelos, por Óscar Faria, Público, 19-01-2002, separata Mil Folhas
    5. Um dia, um grupo de estudantes que o foi visitar confundiu-o com o jardineiro da quinta, tão humilde e arcaica era a sua aparência: um homem baixo, franzino e seco.

    [editar] Ver também

    Wikiquote
    O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Teixeira de Pascoaes.

    [editar] Ligações externas

    • Obras de Teixeira de Pascoais no Projecto Gutenberg
    • Obras de Teixeira de Pascoais na Biblioteca Nacional Digital
    • Artigo no sítio da DGLB
    • Artigo no sítio do Instituto Camões» in Wikipédia.
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      Parece que Amarante não trata bem os seus vultos maiores... depois de retirarem o nome do Grande Poeta e Escritor do Mundo, à Escola Preparatória de Amarante, pergunto se alguém sabe em Amarante que Pascoaes fez anos no Dia 2 de Novembro?! - Um jornal do Porto sabe, mas Amarante não sabe, nem quer saber...

      "Poeta

      Quando a primeira lágrima aflorou

      Nos meus olhos, divina claridade

      A minha pátria aldeia alumiou

      Duma luz triste, que era já saudade.

      Humildes, pobres cousas, como eu sou

      Dor acesa na vossa escuridade...

      Sou, em futuro, o tempo que passou-

      Em num, o antigo tempo é nova idade.

      Sou fraga da montanha, névoa astral,

      Quimérica figura matinal,

      Imagem de alma em terra modelada.

      Sou o homem de si mesmo fugitivo;

      Fantasma a delirar, mistério vivo,

      A loucura de Deus, o sonho e o nada.


      Teixeira de Pascoaes
      Sempre (1898)
      In Poesia de Teixeira de Pascoaes
      Org. de Silvina Rodrigues Lopes
      Lisboa, Editorial Comunicação, 1987"

    Arquitectura Mundial - Antoni Placid Gaudí i Cornet (Reus ou Riudoms, 25 de junho de 1852 — Barcelona, 10 de junho de 1926) foi um arquiteto catalão, um dos símbolos da cidade de Barcelona!

    «Antoni Gaudí

    Fonte: SAPO Saber, a enciclopédia portuguesa livre.

    Antoni Placid Gaudí i Cornet, em foto de 15 de março de 1878, 
Barcelona, Espanha, por Pau Audouard
    Antoni Placid Gaudí i Cornet, em foto de 15 de março de 1878, Barcelona, Espanha, por Pau Audouard
    Antoni Placid Gaudí i Cornet (Reus ou Riudoms, 25 de junho de 1852Barcelona, 10 de junho de 1926) foi um arquiteto catalão, um dos símbolos da cidade de Barcelona, onde se educou e passou grande parte da vida. Aparece como um arquiteto de novas concepções plásticas ligado ao modernismo catalão (a variante local da art nouveau).

    Índice

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    [editar] Vida e obra

    Os seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. Nos primeiros anos da sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável no seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.
    Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinante.
    Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, servindo-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando estas ficavam estáveis, copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando as suas conhecidas cúpulas catenárias). Também utilizou a técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste em usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.
    O templo da Sagrada Família, considerado a obra-prima de Gaudí
    O templo da Sagrada Família, considerado a obra-prima de Gaudí
    Ridicularizado pelos seus contemporâneos, Gaudí encontrou no empresário Eusebi Güell o parceiro e cliente ideal, tendo sido praticamente seu mecenas.
    Politicamente, Gaudí foi um fervoroso nacionalista catalão (foi preso por falar catalão numa situação considerada ilegal pelas autoridades). Nos seus últimos anos, devotou-se exclusivamente à religião católica e à construção da Sagrada Família (obra ainda não concluída).
    Antoni Gaudí trabalhou essencialmente em Barcelona, a sua terra natal, onde tinha estudado arquitetura. Originário de uma família não muito abastada, Gaudí tendeu para a procura do luxo durante a juventude; no entanto, na idade adulta e no final da vida, essa sua tendência diluiu-se por completo. Quando jovem aderiu ao Movimento Nacionalista da Catalunha e assumiu algumas posições críticas face à igreja; no final da sua vida essa faceta desapareceu também. Gaudí nunca se casou.
    Em Barcelona, a sua arquitetura assume foros de excepção, num ambiente essencialmente funcionalista de uma cidade de desenvolvimento industrial. Gaudí deixou-se influenciar por inúmeras tendências, não tendo nunca dedicado a sua arquitetura à tentativa de cópia de um estilo determinado. Uma das mais fortes influências que recebeu foi a de Viollet-le-Duc através de quem conheceu o gótico inspirador. Morreu aos 72 anos, vítima de atropelamento.

    [editar] Estilo

    Uma primeira fase que se pode identificar na arquitetura de Gaudí poderá ser chamada “mourisca”, uma vez que o arquiteto procurou inspiração naquele tipo de construções: as formas, as cores, os materiais, tudo aponta na mesma direcção.
    Outra fase importante da obra de Gaudí foi aquela que decorreu sob o mecenato de Güell. Este rico habitante de Barcelona era o retrato do industrial bem sucedido. A sua casa estava aberta aos artistas e Gaudí foi também acolhido e aí contatou com a chamada “Arte Nova”, que viria a usar mais tarde. As encomendas de Güell a Gaudí montam a cinco obras de arquitetura.
    Uma outra fase identificável na obra de Gaudí é o que se pode classificar como período “gótico”. Gaudí utilizará os princípios deste estilo, bem como algumas das suas formas mais típicas; no entanto o gótico em Gaudí manifestar-se-á também em inovações ousadas, como são, por exemplo, os seus arcos parabólicos.
    Já arquiteto de créditos firmados, Gaudí procurou um estilo próprio e se quisermos citar exemplos desse estilo as casas Batló e Milá serão certamente as que nos acudirão ao espírito. De tal forma ousadas eram essas construções que o público de Barcelona, apesar da estima e do prestígio de Gaudí, não deixou de as alcunhar e de as considerar quase aberrantes.
    A obra de Gaudí por excelência foi, no entanto, o Templo Expiatório da Sagrada Família, obra a que dedicou uma parte importante da sua vida e em que trabalhou arduamente nos seus últimos 12 anos de existência. Está em curso um movimento em prol da beatificação de Gaudí pela Igreja Católica, promovido desde 1992 por uma associação secular.

    [editar] Beatificação

    No Vaticano está em andamento o processo de beatificação de Gaudí. Depois do encerramento da fase diocesana em 2003, todos os documentos da positio com a sua biografia passaram por Roma para serem submetidos à Congregação para as Causas dos Santos. Para o Arcebispo de Barcelona e Presidente da Comissão do Padroado da Sagrada Família, Cardeal Martínez Sistach, "Gaudí era um grande cristão. Tinha uma espiritualidade franciscana, de amor e contemplação das belezas da natureza, imagens da beleza do Criador."[1]

    [editar] Principais trabalhos

    Commons
    O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Antoni Gaudí
    Em ordem cronológica:
    1. L'Osservatore Romano, n. 36, 6 de setembro de 2008, ed. sem. português

    [editar] Galeria

    Imagem: Obras de Antoni Gaudí
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    Uma Arquitectura, a todos os níveis, espectacular, deslumbrante e que desafia os Deuses, com formas meticulosamente harmonizadas e combinadas!