10/02/08

Charles Aznavour - Grande Senhor da Música Francesa!





CHARLES AZNAVOUR- "La Bohème"

Garou - La Bohème - (live)


«Charles Aznavour


Shahnour Vaghinagh Aznavourian mais conhecido pelo seu nome artístico de Charles Aznavour (Paris, 22 de maio de 1924) é um cantor francês de origem armênia, é também letrista e ator.
Além de ser um dos mais populares e longevos cantores da França, ele é também um dos cantores franceses mais conhecidos no exterior. Ele atuou em mais de 60 filmes, compôs cerca de 850 canções (incluindo 150 em inglês, 100 em italiano, 70 em espanhol e 50 em alemão) e já vendeu bem mais que 100 milhões de discos. Aznavour começou sua turnê global de despedida no fim de 2006.
Índice[esconder]
1 Carreira cinematográfica
2 Biografia
3 Curiosidades
4 Prêmios e reconhecimentos
5 Referências
6 Ligações externas
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[editar] Carreira cinematográfica
Aznavour teve uma longa e variada carreira paralela como ator, aparecendo em mais de 60 filmes. Em 1960, Aznavour estrelou "Atirem no pianista", de François Truffaut, no papel do personagem Édouard Saroyan. Ele também fez uma performance aclamada em 1974, no filme "E então, não havia ninguém". Aznavour teve um importante papel de coadjuvante no filme "A bateria Tim", de 1979, vencedor do Academy Award de melhor filme em língua estrangeira em 1980. Aznavour estrelou o filme "Ararat", de 2002, interpretando Edward Saroyan, um cineasta.

[editar] Biografia
Aznavour nasceu Shahnour Vaghinagh Aznavourian (em armênio: Շառլ Ազնավուր), filho dos imigrantes armenios Michael e Knar Aznavourian. Seus pais, que eram artistas, o introduziram ao mundo do teatro em tenra idade.
Ele começou a atuar aos nove anos de idade e logo assumiu o nome artístico Charles Aznavour. Seu grande estouro aconteceu quando a cantora Édith Piaf o ouviu cantar e o levou consigo numa turnê pela França e pelos Estados Unidos.
Freqüentemente descrito como o Frank Sinatra da França, Aznavour canta principalmente o amor. Ele escreveu musicais e mais de mil canções, gravou mais de 100 álbuns e apareceu em 60 filmes, incluindo "Atirem no pianista" e "A bateria Tim". Aznavour canta em muitas línguas (francês, inglês, italiano, espanhol, alemão, russo, armênio e português), o que o ajudou a se apresentar no Carnegie Hall e noutras casas de espetáculos mundo afora. Ele gravou pelo menos uma canção do poeta Sayat Nova, do Século XVIII, em armênio. "Que c'est triste Venise", cantada em francês, em italiano (Com'è triste Venezia), espanhol (Venecia sin tí), inglês (How sad Venice can be) e alemão (Venedig im Grau) é uma das mais famosas canções poliglotas de Aznavour.
Nos anos 70, Aznavour tornou-se um grande sucesso no Reino Unido, onde sua canção "She" saltou para o número 1 nas paradas de sucessos. Sua outra canção bem conhecida no Reino Unido foi "Dance in the old-fashioned way".
Admirador do Quebeque, ele tem ajudado a carreira da cantora e letrista quebequense Lynda Lemay na França, e tem uma casa em Montréal.
Desde o terremoto de 1988, na Armênia, Aznavour tem ajudado o país através de sua obra caritária: a "Fundação Aznavour Pour L'Arménie". Há uma praça com seu nome na cidade de Erevan, na rua Abovian. Aznavour é membro da Câmara Internacional do Fundo de Curadores da Armênia. A organização tem arrecado mais de 150 milhões de dólares em ajuda humanitária e assistência de desenvolvimento de infra-estrutura para a Armênia desde 1992. Charles Aznaour foi nomeado como "Officier" (Oficial) da Légion d'Honneur em 1997.
Em 1988, Charles Aznavour foi eleito artista do século pela CNN e pelos usuários da Time Online espalhados pelo mundo. Aznavour foi reconhecido como notável performer do século com cerca de 18% da votação total, desbancando Elvis Presley e Bob Dylan. Após a morte de Frank Sinatra, Charles Aznavour é o último dos "Grandes". De acordo com uma pesquisa recentemente feita pela revista Time e pela CNN, Aznavour foi eleito "O Artista do Século", desbancando Elvis Presley, Charlie Chaplin e John Lennon.
A lista de artistas que já cantaram Aznavour abrange de Fred Astaire a Bing Crosby, de Ray Charles a Liza Minelli. Elvis Costello gravou "She" para o filme "Notting Hill" O tenor Plácido Domingo é um grande amigo de Aznavour e freqüentemente canta seus hits, principalmente a versão de Aznavour de "Ave Maria", de 1994.
No início do outono de 2006, Aznavour iniciou sua turnê de despedida, apresentando-se nos Estados Unidos e no Canadá, deixando ótimas lembranças. Para 2007, Aznavour tem concertos agendados no Japão e no resto da Ásia. Ele tem afirmado repetidamente que essa turnê de despedida, se a saúde lhe permitir, vai ultrapassar 2010. Aos 82 anos de idade, Aznavour demonstra excelente saúde. Ele ainda canta em várias línguas e sem teleprompters, mas tipicamente canta apenas em duas ou três - francês e inglês são as duas primárias - espanhol e italiano em terceiro lugar, durante a maioria dos concertos. Em 30 de setembro de 2006, Aznavour apresentou-se num grande concerto em Erevan, capital da Armênia, como estréia da série "Armênia, minha amiga" na França. O presidente armênio Robert Kocharian e o presidente francês Jacques Chirac, à época em visita oficial à Armênia, estavam na primeira fila.
Na sua tournée mundial, em 2008, passa também pelo Pavilhão Atlântico, Lisboa, dia 23 de Fevereiro.[1]

[editar] Curiosidades
Aznavour sempre foi consciente de sua baixa estatura — 1,60m. Por causa disso, no entanto, ele desenvolveu uma tremenda presença de palco e comando.
Aznavour possui voz de tenor, mas geralmente estica para barítono.
O apelido de Aznavour é Charles Aznavoice (Aznavoz), usado tanto por críticos quanto afetivamente por alguns fãs.

[editar] Prêmios e reconhecimentos
Em 1996, Aznavour foi elencado no Hall da Fama dos Letristas.
Em 1997, Aznavour foi premiado na França como artista masculino do ano.
Em 1997, Aznavour foi premiado como César honorário.
Em 1997, Aznavour foi nomeado Officier da Légion d´Honneur.
Em 2004, Aznavour recebeu o título de "Herói Nacional da Armênia".
Em 2006, Aznavour foi laureado pelo 30º Festival de Cinema do Cairo.

[editar] Referências
Espectáculo de Charles Aznavour no Pavilhão Atlântico » in Wikipédia.


"La Bohème


Je vous parle d'un temps Que les moins de vingt ans Ne peuvent pas connaître Montmartre en ce temps-là Accrochait ses lilas Jusque sous nos fenêtres Et si l'humble garni Qui nous servait de nid Ne payait pas de mine C'est là qu'on s'est connu Moi qui criait famine Et toi qui posais nue La bohème, la bohème Ça voulait dire on est heureux La bohème, la bohème Nous ne mangions qu'un jour sur deux
Dans les cafés voisins Nous étions quelques-uns Qui attendions la gloire Et bien que miséreux Avec le ventre creux Nous ne cessions d'y croire Et quand quelque bistro Contre un bon repas chaud Nous prenait une toile Nous récitions des vers Groupés autour du poêle En oubliant l'hiver La bohème, la bohème Ça voulait dire tu es jolie


La bohème, la bohème Et nous avions tous du génie
Souvent il m'arrivait Devant mon chevalet De passer des nuits blanches Retouchant le dessin De la ligne d'un sein Du galbe d'une hanche Et ce n'est qu'au matin Qu'on s'assayait enfin Devant un café-crème Epuisés mais ravis Fallait-il que l'on s'aime


Et qu'on aime la vie
La bohème, la bohème Ça voulait dire on a vingt ans La bohème, la bohème Et nous vivions de l'air du temps


Quand au hasard des jours Je m'en vais faire un tour A mon ancienne adresse Je ne reconnais plus Ni les murs, ni les rues Qui ont vu ma jeunesse En haut d'un escalier Je cherche l'atelier Dont plus rien ne subsiste Dans son nouveau décor Montmartre semble triste Et les lilas sont morts La bohème, la bohème On était jeunes, on était fous La bohème, la bohème Ça ne veut plus rien dire du tout"


"La Bohème
Charles Aznavour


Je vous parle d'un temps
Que les moins de vingt ans
Ne peuvent pas connaître
Montmartre en ce temps-là
Accrochait ses lilas
Jusque sous nos fenêtres
Et si l'humble garni
Qui nous servait de nid
Ne payait pas de mine
C'est là qu'on s'est connu
Moi qui criait famine
Et toi qui posais nue
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on est heureux
La bohème, la bohème
Nous ne mangions qu'un jour sur deux
Dans les cafés voisins
Nous étions quelques-uns
Qui attendions la gloire
Et bien que miséreux
Avec le ventre creux
Nous ne cessions d'y croire
Et quand quelque bistro
Contre un bon repas chaud
Nous prenait une toile
Nous récitions des vers
Groupés autour du poêle
En oubliant l'hiver
La bohème, la bohème
Ça voulait dire tu es jolie
La bohème, la bohème
Et nous avions tous du génie
Souvent il m'arrivait
Devant mon chevalet
De passer des nuits blanches
Retouchant le dessin
De la ligne d'un sein
Du galbe d'une hanche
Et ce n'est qu'au matin
Qu'on s'assayait enfin
Devant un café-crème
Epuisés mais ravis
Fallait-il que l'on s'aime
Et qu'on aime la vie
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on a vingt ans
La bohème, la bohème
Et nous vivions de l'air du temps
Quand au hasard des jours
Je m'en vais faire un tour
A mon ancienne adresse
Je ne reconnais plus
Ni les murs, ni les rues
Qui ont vu ma jeunesse
En haut d'un escalier
Je cherche l'atelier
Dont plus rien ne subsiste
Dans son nouveau décor
Montmartre semble triste
Et les lilas sont morts
La bohème, la bohème
On était jeunes, on était fous
La bohème, la bohème
Ça ne veut plus rien dire du tout"
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Charles Aznavour, um grande senhor da Música Francesa que vem proximamente a Portugal, com temas fabulosos, como este, "La Bohème".


Mais informações sobre este grande músico no seguinte link:
http://www.c-aznavour.com/


09/02/08

Amarante Mancelos - Convento de Mancelos - Imagens do início do Séc. XX!


Aspecto geral do Eirado do Convento de Mancelos, fotografias tirada pelo tio de minha mãe, Século XIX

Fotografia tirada pelo tio da minha Mãe, a partir da Torre do Convento!

Festa no Convento de Mancelos, reparem que o Cruzeiro ainda estava no Adro!

Os meus familiares, antepassados do Convento de Mancelos, responsáveis por essas fotografias!

«Freguesia de Mancelos

O nome toponímico "Mancelos", advêm de "Minutiellus", um diminutivo, de um nome romano "Minutius".

O antigo Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega foi vigairaria da apresentação do ordinário e cabeça do couto de Mancelos.

Fez parte do mencionado concelho até 24 de Outubro de 1855.

A sua supervisão religiosa, coube à diocese de Braga, até 1882.

D. Sancho I, concedeu foral a esta freguesia, de acordo com as inquirições de D. Afonso II, em 1220, aquela que foi também vila.

Em 1110, Mem Gonçalves da Fonseca e Maria Paes Tavares, mandam erigir um convento.

O edifício religioso, o Mosteiro de Mancelos, alojou os crúzios, cónegos regrantes de Santo Agostinho, até 1540.

Mais tarde, João III, legou o mosteiro, aos dominicanos de Gonçalo de Amarante, vindo, o Papa Paulo III, confirmar o acto, em 1542.

De salientar, que no cartório do Convento de S. Gonçalo de Amarante, existiu em documento de D. Afonso Henriques que mencionava a doação de uma carta de couto, em 1131 ao Mosteiro de Mancelos e terras adjacentes, pela quantia de "duzentos módios" a Raimundo Garcia, Pedro Nunes, Gondezendo Nunes e Soeiro Pimentel, por serviços prestados ao Rei.

As regalias conferidas por aquele documento, incluíram ao seu prior, poder eleger o "juíz do couto" e redigir uma "carta de ouvidor ou de magistrado".

Para finalizar, Manhufe possui também exemplares interessantes de casas rurais e foi cenário de uma batalha contra os inimigos napoleónicos.» in http://carlosportela.no.sapo.pt/manceloshist.html

«Mancelos

Mancelos é uma freguesia portuguesa do concelho de Amarante, com 12,01 km² de área e 3 504 habitantes (2001). Densidade: 291,8 hab/km².
A freguesia de Mancelos tem a característica de se subdividir em vários lugares, tais como, entre muitos, Manhufe, Boavista, Troxainho, Nogueira, Monte e Serra da Água e Leite.
A freguesia é limitada a norte pela freguesia de Freixo de Cima, noroeste pelas freguesias de Santiago de Figueiró e Santa Cristina de Figueiró, a oeste pela freguesia de Travanca, a sul pela freguesia de Real, e a este pelas freguesias de Freixo de Baixo e Fregim.
Até ao liberalismo constituía o couto de Mancelos, sendo integrado no extinto concelho de Santa Cruz de Ribatâmega.
O histórico pintor modernista Amadeo de Souza-Cardoso nasceu nesta localidade, mais precisamente no lugar de Manhufe.» in Wikipédia.

«São Martinho

São Martinho de Tours era filho de um Tribuno e soldado do exército romano. Nasceu e cresceu na cidade de Sabaria, Panónia (atual Hungria), em 316, sob uma educação da religião dos seus antepassados, deuses mitológicos venerados no Império Romano, aos 10 anos de idade, entrou para o grupo dos catecúmenos (aqueles que estão se preparando para receber o batismo). Aos 15 anos de idade, e contra a própria vontade, teve de ingressar no exército romano e dirigir-se para a Gália (região na atual França). Aos 18 anos abandonou o exército pois o cristianismo não comportava mais suas funções militares. Foi batizado por Hilário, bispo da cidade de Poitiers.

Lenda

Segundo a lenda, quando era ainda soldado, ocorreu o que tornou São Martinho de Tours conhecido em todo o mundo. Ao entrar pelo portal da cidade de Amiens, montado em seu cavalo, deparou com um pobre homem praticamente sem roupas (era um inverno especialmente rigoroso), e ao ver que ninguém o ajudava, mesmo pessoas com muito mais posses que ele, tentou ajudá-lo a se proteger do frio congelante, para isso cortou sua manta militar ao meio, seu único bem real naquele momento, e ofereceu o pedaço ao homem. Na mesma noite teve uma visão na qual vislumbrou a face de Cristo, que estava vestindo a manta dada ao mendigo, e assim São Martinho creu que aquele a quem ajudara fora ninguém menos que Jesus Cristo.Mas o seu sargento castigou-o por ter rasgado a sua capa e dado metade ao mendigo, mas o mendigo apareceu no ceu e disse ao sargento que o tinha ajudado. E o sargento não o castigou. Assim conta a lenda que durante 3 dias depois de 11 de novembro esta sempre um bom dia.

Bispo

São Martinho tornou-se Bispo da cidade francesa de Tours em 371 por aclamação popular, pois pessoalmente preferiria ter recusado o cargo. Diz a lenda que S. Martinho se escondera durante a votação em uma baia de cavalos, mas uma horda de gansos acabou com seu esconderijo. É por causa dessa lenda que se tornou tradição o ganso como prato oficial da comemoração de S. Martinho. Ele era muito querido pela população e é dito ter sido operador de algumas maravilhas.

Discorrendo sobre ele, disse o Papa Bento XVI: O gesto caritativo de São Martim se insere na lógica que levou a Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a dar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia. (...) Com esta lógica de compartilhar se expressa de modo autêntico o amor do próximo. (Alocução do Ângelus, de 11 de novembro de 2007).

A festa

Em Portugal, a festa de São Martinho é uma celebração religiosa, de origem pagã, de homenagem ao santo conhecido como o "padroeiro dos bêbados"; é a celebração do vinho novo. São Martinho chegava a ser representado, nas festas em sua homenagem, pela “figura de um beberrão”. Seu dia de comemoração é 11 de novembro, dia da festa em sua homenagem.A festa é comemorada com as castanhas assadas.

O símbolo

Em algumas regiões de Portugal, na festa do São Martinho o chifre era usado como símbolo da embriagues e concedido solenemente, como condecoração, a quem mais se tivesse destacado na degustação da bebida; ou era deixado à porta de algum beberrão. O chifre era levado solenemente na procissão pelos “irmãos de são Martinho”.

Provérbios

"Dia de São Martinho, vai à adega e prova o vinho"
"Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"
"No dia de São Martinho bebe o vinho e deixa a água para o moinho"» in Wikipédia.

«LENDA DE SÃO MARTINHO

O porquê do "Verão" de S. Martinho

O dia de S. Martinho comemora-se no dia 11 de Novembro.

Diz a lenda que quando um cavaleiro romano andava a fazer a ronda, viu um velho mendigo cheio de fome e frio, porque estava quase nu.

O dia estava chuvoso e frio, e o velhinho estava encharcado.

O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena e cortou a sua grossa capa ao meio, com a espada.

Depois deu a metade da capa ao mendigo e partiu.

Passado algum tempo a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.» texto realizado pelo 1ºano Sala 7, E.B.1 - Nº2 da Rinchoa.
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São fotografias muito bonitas que felizmente os meus familiares fizeram nesse lugar mágico, o Convento de Mancelos, algumas do início do Século XX, como a do meu bisavô montado no seu cavalo, à porta do de sua casa, o Convento de Mancelos. São recordações que ficam de outros tempos, em que não haviam os meios de hoje para fazer o registo de momentos da vida de um sítio, de uma pessoa, uma instituição, etc. Interessante saber que o Cruzeiro já foi perto do tanque, numa cota muito inferior ao ponto de localização atual e que parte da Igreja já foi caiada. Naquele convento viveu também o Dr. Armando, o médico que andava a cavalo de casa em casa, fazendo uma medicina muito humana, não levando dinheiro aos pobres. O seu consultório particular ficava mesmo ao lado direito da igreja, virado para o adro. Pode-se ver na última fotografia, montado no seu cavalo, ao lado esquerdo. Esta freguesia deve muito ao tio da minha Mãe, o Dr. Armando do Convento, irmão do meu avô materno, Jaime Babo, pelas crianças que salvou da morte em partos arriscados, pelos velhinhos que assistiu, enfim por muita gente que passou em algum momento da vida, pelos cuidados do Dr. Armando do Convento. Passei na minha juventude excelentes momentos naquele lugar, em grandes brincadeiras de cachopos com os meus primos do Porto. Saudades dos primos Guilherme pai e filhos já falecidos, pela prima Leninha, afilhada de minha mãe e também já falecida; mas sei que fomos felizes naquele local, por muitas vezes. Este lugar é um sítio incontornável da minha existência. A minha avô materna, o único dos meus avôs que conheci e de que muito gostava, a Dona Arminda da Gateira Mancelos, casa e quinta da Aldeia, viúva muita nova de Jaime Babo, está sepultada no cemitério do convento de Mancelos, assim como uma tia da minha mãe de quem igualmente muito gostava, D.ª Amélia Babo da Casa da Calçada, em Mancelos, irmã de Jaime e do Dr. Armando Babo. Além disso, acho aquela freguesia muito bonita, um vale verde abençoado, berço de Amadeu de Sousa Cardoso, da casa de Manhufe, Mancelos Amarante. Esta Freguesia, cujo orago é S. Martinho é muito especial para mim, onde estão muitas raízes dos Babo's, família da minha Mãe.


Educação em Portugal - Haja bom senso da tutela!


O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa admitiu liminarmente uma providência cautelar para adiamento da avaliação do desempenho dos professores interposta no início de Fevereiro, isto segundo consegui apurar no dia de ontem, Sexta-feira, dia 8 de Fevereiro de 2008. O Ministério da Educação já reagiu e irá contestar a providência cautelar. Lamentável, meus senhores, pior do que errar é não reconhecer o erro! Então quem foi que criou um Conselho Científico constituído por um só elemento, foram as escolas, foram os professores, foram os sindicatos, ou seria a tutela?
Tudo isto não faz qualquer sentido. Primeiro urdiram uma campanha orquestrada contra toda a classe docente, depois quando foi a sua vez de criarem os instrumentos básicos para por em prática o processo de avaliação dos professores, fizeram tudo à pressa e com ilegalidades. Afinal quem são estas pessoas que tantas lições de moral, de profissionalismo, de eficiência, nos tentam dar constantemente. Pobre país o nosso com o (des)governo que temos. Eu ainda tinha a esperança que o nosso Presidente da República colocasse as coisas na ordem, mas parece que não... não se quer o bom senso, siga o non sense!

O Bom, o Mau e o Vilão - Brilhante Alegoria Social!


The Good The Bad and the Ugly - "Finale Duel"


"The Good, The Bad & The Ugly" - Intro - (Opening Theme)

Ennio Morricone - "The Good, the bad and the ugly" - (concert)

Ukulele Orchestra of GB - "The Good the Bad the Ugly"


«Clinton Eastwood, Jr. (São Francisco, 31 de Maio de 1930) é um ator e cineasta dos Estados Unidos da América, famoso pelos seus papéis em filmes de ação, que incluem Dirty Harry (Harry, o Sujo) e de western, nos quais interpretou o Homem sem nome da Trilogia dos Dólares, filmes Western Spaghetti de Sergio Leone.
Dois dos seus filmes foram premiados com o Academy Awards, ou popularmente conhecido Oscar para melhor filme: Menina de Ouro e Os Imperdoáveis, pelos quais ganhou também o Oscar de melhor diretor.» in Wikipédia.


«Ennio Morricone (Roma, 10 de Novembro de 1928) é um compositor italiano.
Gênio da música , soube como ninguém misturar e fundir a música com o cinema de uma maneira simplesmente perfeita, como exemplo disso no filme Nuovo cinema Paradiso e em Tres Homens em Conflito,e estampou suas trilhas sonoras em mais de 400 filmes e produções televisivas. Recebeu em 2007 um Oscar honorário, por suas contribuições musicais ao cinema, que foi entregue por Clint Eastwood.» in Wikipédia.
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Antes de mais faço já uma declaração prévia: sou um amante de um bom Western, devido ao ambiente dos filmes, aquela ecologia do deserto do Texas fascina-me. Aqueles cactos, aqueles rochedos, aquelas altas temperaturas, aquelas casas de madeira, muito bem enquadradas na paisagem, os cavalos, as carruagens, as roupas, as serpentes, os coiotes, enfim, muitas coisas que no conjunto são fabulosas! Mas neste caso, este filme simples, um banal Western, roda em termos de três personagens tipo; o Bom, o Mau e o Vilão. Confesso que já deixei há muito de acreditar neste maniqueísmo dos bons e dos maus. Ninguém é totalmente bom, nem ninguém é totalmente mau, somos humanos temos imensas virtudes e defeitos, graças a Deus. Agora o que existe muito na sociedade portuguesa e não só, mas é a primeira que mais me importa, é o vilão. Aquele ser fingido que nos bate nas costas e logo a seguir, na nossa ausência nos arrasa e lança constantemente a calúnia e a intriga. Muitos dizem e bem que Portugal viveu muito tempo numa ditadura doentia e pestilenta, onde se privilegiava a denuncia, o ouve aqui, para contar ali, onde a delação era altamente considerada. Mas penso que com trinta anos de Democracia não deveríamos estar outra vez a alimentar essa forma execrável de ser, não deveríamos privilegiar os órgãos unipessoais, mas colegiais, nem de cair na tentação de dar o poder a seres supostamente iluminados e que tudo decidem, sem ninguém consultar e quem não concordar com eles, é um alvo a abater; ora, isso não é Democracia. No vídeo do duelo final, verifiquem o brilhante jogo de olhares e vejam como logo identificam o vilão, mesmo que não tenham assistido na íntegra ao filme. Sou professor em Portugal e entristece-me que, o ambiente outrora mais respirável no meio escolar, se tenha transformado num ambiente altamente intriguista, do lambe-botísmo e dos chefes unos e eternos... Não sei, mas pare-me que o Vilão veio para ficar! Pobre país o nosso que depois de cinquenta anos do ditador de Santa Comba Dão, se prepara para criar uma plêiade de pequenos ditadores bafientos, com uma matilha de vilões a bajular e a manter o status quo que lhes rende! No filme propriamente dito, gosto muito da interpretação de Clint Eastwood, um verdadeiro senhor, para mim o melhor actor a encarnar o papel de cowboy. A música criada pelo excelente maestro Ennio Morricone, é qualquer coisa de fantástico, tem a ver com a ecologia do filme, o que só prova que as bandas sonoras dos filmes, não devem ser dispiciendos numa obra cinematográfica, porque a enriquecem bastante. Abaixo os vilões e a vilania, apélo ao Ex.mo Presidente da República que proteja esta dilacerada e muito doente, Democracia!

08/02/08

Educação em Portugal - Sou professor e não dou aulas?


Recebi dum amigo um belíssimo poema via email, que muito nos diz enquanto docentes, num país, cada vez mais indecente:

"JAMAIS A VERDADE FOI TÃO BEM ESCRITA

Faço projectos, planos, planificações;
Sou membro de assembleias, conselhos, reuniões;
Escrevo actas, relatórios e relações;
Faço inventários, requerimentos e requisições;
Escrevo actas, faço contactos e comunicações;
Consulto ordens de serviço, circulares, normativos e legislações;
Preencho impressos, grelhas, fichas e observações;
Faço regimentos, regulamentos, projectos, planos, planificações;
Faço cópias de tudo, dossiers, arquivos e encadernações;
Participo em actividades, eventos, festividades e acções;
Faço balanços, balancetes e tiro conclusões;
Apresento, relato, critico e envolvo-me em auto-avaliações;
Defino estratégias, critérios, objectivos e consecuções;
Leio, corrijo, aprovo, releio múltiplas redacções;
Informo-me, investigo, estudo, frequento formações;
Redijo ordens, participações e autorizações;
Lavro actas, escrevo, participo em reuniões;
E mais actas, planos, projectos e avaliações;
E reuniões e reuniões e mais reuniões!...

E depois ouço,
alunos, pais, coordenadores, directores, inspectores,
observadores, secretários de estado, a ministra
e, como se não bastasse, outros professores,
e a ministra!...

Elaboro, verifico, analiso, avalio, aprovo;
Assino, rubrico, sumario, sintetizo, informo;
Averiguo, estudo, consulto, concluo,
Coisas curriculares, disciplinares, departamentais,
Educativas, pedagógicas, comportamentais,
De comunidade, de grupo, de turma, individuais,
Particulares, sigilosas, públicas, gerais,
Internas, externas, locais, nacionais,
Anuais, mensais, semanais, diárias e ainda querem mais?
- Que eu dê aulas!?..."

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Simplesmente brilhante esta poesia realista. Parabéns ao autor que, infelizmente, desconheço!

Baixo Tâmega - Zona altamente deprimida no panorama sócio-económico português!



«Há indicadores que traduzem a profunda crise que afeta a base económica da região
Armindo Mendes/Lusa

O acentuado aumento do desemprego no interior do distrito do Porto tem-se traduzido numa “situação de carência e risco de pobreza em segmentos consideráveis da população”, conclui um estudo mandado realizar pela Comunidade Urbana do Vale do Sousa.

Segundo as conclusões daquele trabalho, prevalecem em concelhos industriais como Felgueiras, Paços de Ferreira e Paredes inúmeras “situações de desemprego camuflado”, que se refletem em números anormalmente altos de pessoas a beneficiarem do subsídio de doença.

O estudo abrange a denominada região do Tâmega, que compreende 12 municípios, a maioria do Porto (Lousada, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Felgueiras), mas incluindo dois de Viseu (Cinfães e Resende), um de Braga (Celorico de Basto) e um de Aveiro (Castelo de Paiva), que perfazem mais de meio milhão de habitantes.

Também associado ao desemprego está o crescimento do número de beneficiários do Rendimento de Inserção Social por mil habitantes (32,2), o que é bastante superior à média nacional (19,1) e até da região Norte (7,2).

“”, evidencia-se nas conclusões do estudo, que sugere a adoção de “medidas urgentes para inverter a tendência”, lê-se no estudo, que acrescenta: “um segmento considerável da população encontra-se numa situação de carência e risco de pobreza”.

Note-se que o tecido económico da região é dominado pelas indústrias transformadoras - cerca de 10 mil empresas -, com destaque para o mobiliário, o calçado e os têxteis. Os concelhos mais industrializados, através sobretudo das pequenas e médias empresas, são Paços de Ferreira, Paredes e Felgueiras, empregando quase três quartos da população ativa.

Após a análise a diferentes indicadores estatísticos, o estudo confirmou, por outro lado, os elevados indicadores de abandono escolar, mais acentuados nos concelhos industrializados, nos quais continua a prevalecer uma mão-de-obra pouco qualificada, um número de licenciados três vezes inferior à média nacional e um poder de compra muito inferior ao resto do país (apenas 62 por cento da média nacional). Em Resende, concelho neste estudo com o mais baixo poder de compra, cada habitante ganhava apenas, em 2003, pouco mais de 500 euros, enquanto que a média nacional é superior a 800 euros. Amarante e Penafiel, onde prevalecem os serviços, eram os concelhos, ao nível dos trabalhadores por conta e outrem, com ganho médio mensal mais elevado, mas inferior à média da região Norte. Já o rendimento per capita por habitante é mais elevado nos concelhos industrializados, com Felgueiras à frente, seguidos de Paredes e Paços de Ferreira.

Mas este estudo não aponta apenas dados desfavoráveis, evidenciando como nota mais positiva o facto de o Tâmega ser uma das regiões mais jovens do país, com quase 19 por cento da população (a média nacional é de 15,5 por cento), havendo até concelhos como Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira onde esse indicador é ainda mais favorável. Frequentam as escolas da região mais de 100.000 alunos, mas é nos concelhos com maior dinamismo económico, como Felgueiras, onde a taxa de frequência escolar é mais baixa, situação que tem paralelo em concelhos ditos periféricos como Castelo de Paiva e Marco de Canaveses.

Ainda em termos demográficos, o Tâmega é um espaço regional com muitas assimetrias, havendo concelhos com densidades elevadas e um forte crescimento populacional, com destaque para Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras, e outros, situados nas zonas mais periféricas e rurais, com perdas acentuadas de habitantes nas últimas décadas, sobretudo os dois municípios do distrito de Viseu - Cinfães e Resende -, Celorico de Basto e Baião. Estes são, aliás, os únicos concelhos que têm perdido habitantes desde 2001, um indicador em que Resende é o mais penalizado, com uma redução de quase 14 por cento nos últimos 15 anos, seguido de Cinfães com quase 11,5 por cento. No plano inverso, Paços de Ferreira é o campeão do crescimento, com 26 por cento, seguido de Lousada (23 por cento) e Felgueiras (20 por cento). Genericamente, a região cresceu 10,1 por cento desde 2001, o que é superior aos indicadores nacionais (7,42 por cento) e da região Norte (7,4 por cento).» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=234
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O futuro dos jovens de Amarante afigura-se como, muito negro. Enquanto professor nesta bela terra, vislumbro umas nuvens muito cinzentas no horizonte do futuro, dos jovens amarantinos... Vivo nesta comunidade, tenho cá as minhas raízes e as minhas relações, desde muito novo. Sei por exemplo que, neste momento, o fator que está a contribuir para a nossa situação não ser pior é a forte emigração dos jovens desta região para a vizinha Espanha e não só, com níveis semelhantes aos do início dos anos oitenta. Mas claro, é uma mão-de-obra não especializada, altamente descriminada, com muito sofrimento à mistura, horas de trabalho em excesso, acidentes de trabalhos por precariedade, acidentes nas deslocações semanais entre Portugal e Espanha e vice-versa. Por exemplo, falando de Fregim e Louredo, freguesias por onde dividi a minha juventude, mete dó, durante a semana a falta de gente, o deserto humano, transformando-as em aldeias fantasmas, onde florescem os ladrões e toxicodependentes. Os jovens migram e emigram porque não reúnem condições para viver na sua terra natal. Fico arrepiado quando ouço rumores, como os que ouvi há dias de fonte credível, que segundo a mesma, a empresa ENERCOM que muito movimento deu à freguesia de Fregim e a Amarante, está a deslocar todos os seus operacionais para Viana do Castelo, porque em Amarante não conseguiu construir uma fábrica, por várias motivos. A ser verdade, é um facto de alguma gravidade em termos sociais para a nossa gente, dado que afastar o investimento das empresas de Amarante, em nada nos favorece. É que por muito que queiram, Amarante não pode viver só de Turismo e da Agricultura, atividade não rentável. Isso pode ser uma boa utopia, mas é também uma triste realidade, para a nossa juventude! E para agravar, como fazemos parte do Distrito do Porto, os últimos dados conhecidos sobre a evolução socioeconómica, também não são animadores, como pode verificar em: http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=232

07/02/08

Tears for Fears - Mais uma banda espectacular dos Míticos, Mágicos, Magníficos, Anos 80!



Tears for Fears - "Shout"


Tears of Fears - "Everybody Wants To Rule The World"

Tears for Fears - "Sowing the Seeds of Love" - (Live BE)




Tears For Fears - "Woman in Chains" - (Live)

Tears For Fears - "Raoul And The Kings Of Spain"

Tears for Fears - "Mad World"

Tears for Fears - "Goodnight song"

Tears for fears - "Bloodletting Go"

Tears for Fears - "Memories fade" - (Live 83)

Tears For Fears - "Secret World" - (Live In Paris 2005)

Tears For Fears - "Killing With Kindness"

Tears of Feras - "Elemental"

Tears for Fears - "Break it down again"

Tears for Fears - "Head over heels"

«Tear of Fears

O Tears for Fears é uma dupla de rock pop dos anos 80, formada por Roland Orzabal (voz e guitarra) e Curt Smith (voz e baixo). A música da dupla sempre foi criada por Orzabal, principal compositor, que se baseava nas teorias psicanalistas de Arthur Janov (Grito Primal), que deu origem ao nome do grupo.
O grupo se destacou pela versatilidade de temas usados em suas canções, pelo detalhismo e pela vigorosa utilização do sintetizador. Venderam mais de 20 milhões de discos obtiveram vários discos de ouro e de platina.
Vindos do grupo de ska Graduate (dissolvida no início da década de 80) o grupo lança, contando com a participação de Ian Stanley nos teclados e Manny Elias na bateria, o álbum The Hurting (1983), onde apresentam uma música mais orientada pelo techno. Mas o álbum de maior sucesso, e considerado a obra máxima do grupo, é Songs from the Big Chair (1985). O disco viria a vender mais de 10 milhões de cópias, e sucessos como Everybody Wants to Rule The World e Shout (ambas atingindo o 1º lugar nas paradas americanas) e Head Over Heels (3º lugar). O grupo sairia em turnê para só depois de quatro anos lançarem outro disco, mais pop ainda do que os anteriores, chamado Seeds of Love (1989). Hits como Sowing the Seeds of Love, Advice for the Young at Heart e principalmente a balada Woman in Chains (lançando a cantora Oleta Adams, antes desconhecida) atingem as paradas.
As diferenças na dupla acarretam muitas brigas e o grupo se separa, e então é lançada a coletânea Tears Roll Down (Greatest Hits 1982-1992). Orzabal (ainda com o nome de Tears for Fears) lança em 1993 o àlbum Elemental, que ainda conseguiu relativo sucesso com Break it Down Again, e Smith lança o fracassado Soul on Board. Seguem-se ainda Raoul and the Kings of Spain (1995, por Orzabal, porém mantendo o nome Tears for Fears) e Saturnine Martial & Lunatic em 1996. A dupla se reencontra em 2003 com a intenção de obter novamente o sucesso, com o álbum Everybody loves a Happy Ending.» in Wikipédia.

"Tears For Fears - Woman In Chains (tradução)
É melhor você amar o amor e é melhor você se comportar
(2x)
Mulher Acorrentada (2x)

Chama seu homem de grande esperança branca
diz que está ótima, ela sempre resistirá e suportará
Mulher Acorrentada (2x)

Bem, eu acho que ficar deitado esperando
é uma postura pobre
e sinto-me desesperadamente oprimido
pelos seus olhos de aço
é um mundo enlouquecido,
mantém a Mulher Acorrentada

Negocia sua alma sob a forma de pele e osso
vende a única coisa que possui
Mulher Acorrentada (2x)

Homens de Pedra (2x)

Bem eu acho que no fundo do seu coração
há feridas que o Tempo não poderá cicatrizar
e sinto que alguém, em algum lugar,
está tentando respirar
bem, você sabe o que eu quero dizer
é um mundo enlouquecido,
mantém a Mulher Acorrentada

Está sob minha pele mas fora de minhas mãos
posso rasgar isso em pedaços, mas não entenderei
não aceitarei a Grandeza do Homem

É um mundo enlouquecido,
Mantém a Mulher Acorrentada

Então liberte-a (2x)"
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Grande dupla da década de oitenta, com um pop/electrónico muito bom e duas vozes de grande qualidade. Aqui fica mais esta recordação daquela década mágica!

Mais informação sobre este grupo musical, no seguinte link:
http://www.tears-for-fears.com/

Educação em Portugal - A brincar, a brincar!


«Fases do ensino em Portugal

1ª fase (antes de 1974): O aluno ao matricular-se ficava automaticamente chumbado. Teria de provar o contrário ao professor.

2ª fase (até 1992): O aluno ao matricular-se arriscava-se a passar.

3ª fase (actual): O aluno ao matricular-se já transitou automaticamente de ano, salvo casos muito excepcionais e devidamente documentados pelo professor, que terá de incluir no processo, obrigatoriamente um "curriculum vitae" extremamente detalhado do aluno e nalguns casos da própria família.

4ª fase ( em vigor a partir de 2007): O professor está proibido de chumbar o aluno; nesta fase quem será avaliado é o próprio professor, pelo aluno e respectiva família, correndo o risco quase certo de chumbar...

Apetece acrescentar uma 5ª fase: Os alunos que saibam escrever o seu nome sem erros, nem precisam matricular-se. Têm acesso directo ao Conselho de Ministros como consultores privados do 1.º Ministro, equiparados a Chefe de Gabinete, com direito a subsídio de almoço e de transporte.»
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Há dias, veio parar à minha caixa de correio, esta divisão no tempo das várias Fases do Ensino em Portugal, que parece um simples exercício de humor, mas... a brincar, a brincar!

06/02/08

Trofense 1 vs F.C. Porto 0 - Má campanha do F.C. do Porto na Liga Intercalar!


«Liga Intercalar: Metades distintas em duelo dividido

Numa tarde a fazer jus à denominação da segunda volta da Liga Intercalar, o Campeonato de Primavera que arrancou esta quarta-feira, o F.C. Porto deslocou-se ao terreno do Trofense, equipa que lidera a Liga de Honra, acabando por perder por uma bola, num encontro marcado pelo regresso de Tarik às competições nacionais.
Foi dividido o duelo entre os dois líderes das ligas profissionais portuguesas, esta tarde, porém, em disputa por um lugar na fase final da Liga Intercalar. Os muitos adeptos que marcaram presença no Estádio do emblema da Trofa, assistiram a um espectáculo repartido, que teve ascendente caseiro na primeira metade, e liderança portista durante a etapa complementar.
Ainda assim, foram os visitados a revelarem-se mais eficazes, conseguindo o único golo do encontro pouco depois dos vinte minutos de jogo, com Edu Souza a apontar o tento que valeu o triunfo.
Os Dragões procuraram por diversas vezes chegar à igualdade no marcador, mantendo sempre acesa a disputa pelo resultado. No entanto, revelaram-se infrutíferas as tentativas de Adriano, ainda no primeiro tempo, de Marco Aurélio ou de João Paulo, já na segunda metade, que não tiveram o destino de sucesso desejado.
De regresso aos Dragões esteve Tarik, que alinhou de início na formação orientada por João Pinto, voltando a envergar a camisola portista, depois de um mês de ausência devido aos compromissos com a selecção do seu país.
Cumprida a primeira ronda do Campeonato de Primavera da prova, os Dragões preparam agora a recepção ao Vitória de Guimarães, agendada para o próximo dia 13, a partir das 15 horas no CTFD PortoGaia.

Ficha de Jogo
Liga Intercalar 2007/08
1ª jornada do Campeonato de Primavera (6 de Fevereiro de 2008)
Estádio do CD Trofense
Árbitro: Bruno RodriguesAssistentes: José Cernades e Nuno Moura
4º Árbitro: Roberto Marques
CD Trofense: Marco; Maia, Gora Tall, Milton do Ó e Nuno Pinto; Kazeem, Zamorano e Amandio; Moukouri, Theo e Reguila
Jogaram ainda: Edu Souza, Ribeiro e João Ruben
Treinador: António Conceição
F.C. Porto: Nuno; Castro, Stepanov, João Paulo e Stephane; Tengarrinha, Kazmierczak e Lino; Tarik, Rabiola e Adriano
Jogaram ainda: Marco Aurélio, André Pinto, André André e Alex
Treinador: João Pinto
Ao intervalo: 1-0
Marcador: Edu Souza (23 m)
Disciplina: Cartão amarelo para Nuno Pinto, Rabiola e André Pinto» in site F.C. Porto.
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Esta participação do F.C. do Porto na Liga Intercalar, agora que passou de Liga de Inverno a Liga da Primavera, em termos de resultados desportivos tem sido bastante fraca. Bem sei que não é esse o objectivo principal desta competição, mas hoje olhando para a constituição da equipa do F.C. do Porto, com oito jogadores que já jogaram na equipa principal, deixa-me bastante apreensivo com as segundas escolhas do plantél, algo que já referi várias vezes. A capacidade de rotatividade da equipa principal está fortemente coartada, pois poucos jogadores fora do onze principal, oferecem garantias de qualidade de jogar ao melhor nível da equipa. Valha-nos ao menos, o regresso de Tarik. Que Alá o guie e lhe traga a boa forma novamente!