31/05/09

Taça de Portugal: F.C. do Porto 1 vs F.C. Paços Ferreira 0 - A Dobradinha mais que Merecida a Coroar uma Grande Época do F.C. do Porto!

Golo da Vitória do F.C. do Porto, apontado pelo inevitável Lisandro Lopez!


«A festa continua

Depois do Tetra, a Taça de Portugal. O F.C. Porto colocou ponto final na temporada 2008/09 com a conquista da 14ª Taça de Portugal do seu historial. Prémio justo para um ano de andamentos acelerados e exigências superiores, um derradeiro atestado para a qualidade de um colectivo inigualável. Um golo de Lisandro, logo aos seis minutos, posicionou as duas mãos do Dragão sobre o troféu. Depois foi só segurá-lo.

A dobradinha explica-se numa entrada decidida, num colectivo sempre concentrado e na gestão dos ritmos de jogo. Agora que tudo terminou e o relvado está transformado em palco de festa e salpicado por milhares de confetis, percebe-se que o golo de Lisandro serviu de sentença precoce. O avançado procurou o espaço, intuiu que Raul Meireles o detectaria exactamente aí, no vazio, e, à saída de Cássio, limitou-se a desviar a bola do seu corpo. Simples, elegante, sublime. Os adeptos do F.C. Porto desceram ao Jamor para voltar a festejar com os seus campeões. O azul e branco dominou o ambiente, mesmo depois de o nevoeiro ter escondido o tecto celeste e ter recuperado a temperatura para níveis primaveris. Dragões aos milhares, na certeza de que a sua equipa lhes consentiria novo motivo de orgulho. E assim foi. Como assim será, face à voracidade portista.O Paços de Ferreira tentou sempre ser obstáculo de monta. Especialmente após o festejo de Lisandro. O F.C. Porto, ainda assim, jamais tremeu ou titubeou. A vantagem prematura não fez mais do que reforçar os índices de atenção. Hulk e Lisandro, de resto, estiveram bem perto de redobrar a vantagem ainda antes do descanso, quadro que seria recuperado logo na reabertura do encontro, quando Meireles acertou no poste e Rodríguez obrigou Cássio a uma defesa aparatosa. «Fechar» as contas e projectar a euforia teria sido justo. A espera, contudo, foi uma formalidade que ajudou o estádio ensaiar os cânticos finais. Quando o F.C. Porto triunfa é sempre especial. É uma rotina que nunca terá nada de enfadonha. Encerrou a temporada, vem aí as férias. O Dragão vai repor energias. Novos horizontes se seguirão.

FICHA DO JOGO

Estádio do Jamor, em Oeiras (31 de Maio de 2009)
Árbitro: Paulo Costa (Porto)
Assistentes: Bertino Miranda e João Santos
4º árbitro: Artur Soares Dias

F.C. PORTO: Nuno; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Cissokho; Fernando, Mariano Gonzalez e Raul Meireles; Hulk, Lisandro Lopez e Rodriguez
Substituições: Mariano Gonzalez por Tomás Costa (69m), Rodríguez por Guarín (88m) e Hulk por Farías (90m)
Não utilizados: Ventura, Pedro Emanuel, Sektioui e Sapunaru
Treinador: Jesualdo Ferreira

PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Ricardo, Danielson, Kelly e Jorginho; Dedé, Filipe Anunciação e Pedrinha «cap.»; Rui Miguel, Cristiano e Prieto
Substituições: Prieto por William (65m), Dedé por Ferreira (72m) e Pedrinha por Chico Silva (80m)
Não utilizados: Pedro, Ozeia, Paulo Sousa e Carlos Carneiro
Treinador: Paulo Sérgio

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Lisandro Lopez (6m)
Disciplina: Cartão amarelo a Rodríguez (83m), Jorginho (86m) e Filipe Anunciação (90m)» in site F.C. do Porto.

(Resumo de um jogo que redundou na 14.ª Taça de Portugal conquistada pelo F.C. do Porto!)


Marquês do Pombal - Paralelamente ao Grande Homem de Estado, coexistia um Ditador Implacável!


«O drama dos Távora
por RITA ROBY GONÇALVES

O nome Távora ainda hoje é sinónimo de drama, crime e intriga. Ao contrário dos planos do marquês de Pombal, a família não foi extinta e hoje existem centenas de Távoras em Portugal.
Estava uma manhã fria, enevoada, e em Belém, à beira-Tejo, o vento frio não afastava os mirones que queriam assistir à execução sumária da família mais poderosa do país. Eram 9.00 da manhã quando subiu ao cadafalso D. Leonor, marquesa de Távora. Era uma mulher snobe e fria de feitio irascível e com manias de superioridade. Antes de se entregar às mãos do seu carrasco, disse alto e bom som: "Deus permita que saibam todos morrer como quem são." E foi imediatamente decepada num só golpe. Seguiram-se José Maria Távora, conde de Atouguia, e Luís Bernardo de Távora, cuja mulher era amante do rei. Depois, o marquês suplicou clemência, mas mesmo assim partiram-lhe as pernas e os braços e terminaram-lhe o sofrimento com um garrote.
Às quatro da tarde, não restava um Távora vivo em Belém. Para terminar, os seus corpos foram cobertos de alcatrão e queimados. Nesse dia 13 de Janeiro de 1759, o nome Távora era tão malvisto que o chão por baixo do cadafalso onde morreram foi salgado para que ali nada nascesse, nem sequer uma erva daninha. Os seus bens foram "nacionalizados" pelo reino.
Para assegurar a extinção total dos Távoras, os mais novos, que escaparam à morte, foram encarcerados nos conventos de Chelas e Rilhafoles.
A origem dos Távoras é tão antiga como a nacionalidade. Todos os marqueses de Távora são descendentes de Afonso Henriques e alguns genealogistas asseguram que o nome descende de Ramiro II, filho do rei de Leão.
Fizeram ao longo dos séculos alianças poderosas e casamentos de interesse que lhes asseguraram um lugar permanente no topo da hierarquia social portuguesa e uma proximidade especial com os monarcas. Valeu-lhes uma política restritiva de casamentos entre alta nobreza com o objectivo de assegurar a chamada "limpeza do sangue".
"Eram gente soberba e altiva habituada a viver com aparato e ostentação. A marquesa, herdeira do título, que casara com um primo, também Távora, para manter a varonia, era uma linda mulher mas juntava à arrogância um feitio quezilento e colérico", escreveu José Norton no livro O Último Távora.
Poderosos e convencidos - a divisa que rodeava as armas da família dizia: "Para nós não existem obstáculos" -, os Távoras alimentaram ódios e invejas sem medo das repercussões dos seus actos. Os que de fora do exíguo círculo familiar a ele se juntavam por força de casamento queixavam-se da petulância do clã. D. João de Alorna, casado com uma das filhas dos marqueses de Távora, descreveu várias vezes a arrogância dos sogros. "Aqueles senhores têm o prejuízo de que basta o simples nome Távora para se fazerem formidáveis em matéria de reputação e valor", escreveu num ataque de cólera durante o ano inteiro em que esteve de relações cortadas com a marquesa.
No séc. XVIII, Portugal assistiu simultaneamente à ascendência máxima do clã mas também à sua queda mais violenta.
De regresso a Portugal, após uma temporada como vice-rei da Índia, o marquês de Távora apresentou-se no paço. O rei recebeu-o friamente sem a corte por perto para lhe dar as boas-vindas. Foi o primeiro sinal de que as coisas tinham mudado. Na altura, em Lisboa, o tema quente dos serões era a relação íntima entre o rei e a nora dos marqueses.
O marido traído, Luís Bernardo Távora, quis repudiar a mulher, mas o rei não permitiu que a sua amante favorita fosse humilhada publicamente. Começaram os insultos e as ofensas e aos poucos nasceu um ódio de morte entre o monarca e o clã. Acresceu a aversão que Sebastião José de Carvalho e Melo (marquês de Pombal) nutria pela alta nobreza, em especial pelos Távoras. O drama culminou em Setembro de 1758, quando o rei, regressado de mais uma escapadela com uma amante, levou um tiro no ombro. Os Távoras foram presos, torturados e acusados de regicídio.
Depois das execuções sumárias, os filhos de Mariana Távora e do 11.º conde de Atouguia e netos dos marqueses de Távora foram recuperados por D. João VI, em 1800. Hoje, existem centenas de Távoras em Portugal, mas o poder que exerceram ao longo de mais de 300 anos nunca mais recuperaram.» in http://dn.sapo.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=1249386


30/05/09

Liga dos Últimos: Capitão Moura, o Capitão da Foz e o Visconde da Apúlia, Canditato Mor ao Prémio Capitão Moura!

Capitão Moura - Biografia - O Capitão da Foz!


Visconde da Apúlia, Grande Candidato ao Prémio Capitão Moura!


Bolachinha Americana, outro candidato bem colocado!


O Sr. Toneca esbarrou-se por causa de uma rapariga... era tão boa!


Apaixonado de Calvão, gosta de ver a bola a bater na rede...


Vítor do poste nunca perde de vista um fora de jogo!


O Ultra Copos do Barreiro faz a festa sozinho!


António de Balazar não gosta que insultem os árbitros... coisas foras do anormal!


Celestino Rei da Selva também não gosta que insultem os árbitros... até chora!


António "Wally" o Benfiquista de Celorico de Bastos... quer que o Porto acabe!


Joaquim de Cavez, o Portista conhecedor da Cultura de Vitória do Dragão!

Contemporâneos - "Concurso Para o Pior Emprego do Mundo"


O pior emprego do mundo já está encontrado: consiste em ser administrador de condomínio no Bairro da Bela Vista.

Educação em Portugal - "A Senhora Ministra não está Preocupada com as Manifestações dos Professores"


«Mário Nogueira diz que manifestação é «lição de dignidade»

O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores declarou hoje, no discurso da manifestação dos docentes em Lisboa, que o protesto é «uma lição de dignidade para quem há-de levar com mais lições», referindo-se ao Ministério da Educação(ME).

Recordando declarações de responsáveis do ME que hoje admitiram não estarem preocupados com a manifestação, Mário Nogueira afirmou que o protesto significa uma «vitória dos professores» e que aquelas declarações «valem o desrespeito e desprezo» dos docentes.
Classificando a manifestação de «extraordinária» e calculando em 80 mil o número de participantes, Mário Nogueira criticou as políticas educativas do Governo, apelidando a ministra da Educação e o primeiro-ministro de «incompetentes», «prepotentes» e «arrogantes».
Voltando a não admitir que o Governo possa alcançar novamente uma maioria absoluta nas legislativas de Outubro, Mário Nogueira referiu-se a Maria de Lurdes Rodrigues e a José Sócrates como «gente que não sabe governar e que não legitima a maioria absoluta porque a transforma em ditadura de incompetência, prepotência e arrogância».
O também dirigente da Federação Nacional de Professores (Fenprof) criticou igualmente «a manipulação de números e de resultados» do programa Novas Oportunidades e das iniciativas ligadas à distribuição do computador Magalhães. Lembrou o «cansaço» e o «desgaste» dos professores, mas sublinhou que o protesto de hoje superou qualquer cansaço, atraindo muitos milhares de docentes a Lisboa.
O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores recordou que «a manifestação pode ser ainda muito importante na negociação de três pontos: continuação da revisão do estatuto da carreira docente, reforma do modelo de avaliação de desempenho e a negociação do despacho que estabelece a organização do ano lectivo».
Apesar do cansaço, Mário Nogueira disse que é preciso continuar a negociar porque «o óptimo para eles (governo) é que os professores não voltassem a negociar».
«O bom era se não estivéssemos reunidos aqui hoje», acrescentou o dirigente da Fenprof.
«Mas hoje queremos dizer adeus a um dos períodos mais negros da história da Educação em Portugal», rematou.
As duas últimas manifestações nacionais de professores, a 8 de Março e 8 de Novembro do ano passado, reuniram em Lisboa 100 mil e 120 mil pessoas, respectivamente, segundo as estruturas sindicais. Lusa / SOL.» in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=137026
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Seria necessário que a Senhora Ministra de Educação tivesse a humildade e dignidade de reconhecer que tem as Classes Docente e Discente contra as políticas dela... mas a Senhora não tem essa capacidade e de facto é estranho, poder-se ser Ministro contra os Principais Actores da Educação!

Susan Boyle - E de repente uma Estrela aparece, tarda, mas ainda a tempo de nos maravilhar!




Susan Boyle - "Cry Me A River"

Jesus Love Susan Boyle!

Susan Boyle - (first interview - Scottish Television)

Susan Boyle - (Britain's Got Talent)

«Susan Boyle

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Susan Boyle
Informação geral
Apelido Boyle
Data de nascimento 1 de abril de 1961 (48 anos)
Origem Blackburn, West Lothian, Escócia
País Reino Unido
Instrumentos Voz
Período em atividade 1999, 2009 - actualmente
Susan Boyle (Blackburn, 1 de abril de 1961)[1] é uma cantora amadora escocesa que se tornou célebre por aparição em 11 de abril de 2009, no reality show Britain's Got Talent, transmitido pela rede de televisão britânica ITV.[2] Boyle debutou no programa cantando "I dreamed a dream" do musical Os Miseráveis na fase preliminar.[3]
Antes de cantar, tanto os jurados quanto o público demonstraram desconfiança por sua aparência desleixada e comportamento inseguro. Em resposta, após a surpreendente apresentação ela foi ovacionada pelo auditório e atordoou os juízes. A audição ocorreu em janeiro de 2009 no Clyde Auditorium de Glasgow, Escócia.[4]
O constraste de sua performance com a primeira impressão dada geraram repercussão global. Artigos sobre ela apareceram em jornais de todo o mundo, enquanto vídeos hospedados na internet com sua apresentação bateram recordes.[5] Um dos anfitriões do programa, Simon Cowell, planeja assinar contrato com a cantora amadora através do selo Sony Music.[6] Além disso, ele também planeja fazer um filme sobre a história dela, sendo este, porém, mais focado no desejo dela de participar do Britain's Got Talent e, consequentemente, sua vitória no programa. A atriz Demi Moore estaria cotada para viver Susan.[7][8][9]

Índice

[esconder]


[editar] Biografia


[editar] Vida pessoal

Susan é filha de Patrick, um vendedor da fábrica British Leyland de Bathgate, e Bridget Boyle, uma dactilógrafa.[1] A mais nova de quatro irmãos e seis irmãs; Boyle nasceu, tinha a sua mãe 47 anos. O The Sunday Times descreve que esse foi um parto difícil, na qual Susan ficou brevemente sem oxigénio, sofrendo pequenos danos cerebrais. Diagnosticaram-na como sendo uma pessoa com algumas dificuldades de aprendizagem.[10]
Após deixar a escola com poucas referências, ela foi empregada na cozinha do colégio West Lothian. Ela costumava ir ao teatro para assistir cantores profissionais, e em 1995, ela concorreu no programa de Michael Barrymore chamado My Kind of People, que fez seleção no Braehead Shopping Centre em Glasgow, mas ela declarou ter ficado muito nervosa para se sair bem. Segundo The Guardian ela assistiu aulas no Edinburgh Acting School, e participou do Edinburgh Fringe.[11] Teve lições de canto com Fred O'Neil e em 1999 fez sua única gravação, para um CD de caridade, cantando Cry Me a River.[12][10] O'Neil afirmou que Susan abandonou a audição para o The X Factor porque ela acreditava que as pessoas seriam selecionadas pela sua aparência, o mesmo motivo que quase a fez largar o Britain's Got Talent. Ele contou ao The Scotsman: "Eu lembro da ligação do ano passado em que ela dizia que estava muito velha e que o programa era para pessoas jovens." O'Neil teve de convencê-la a participar.[13]
O pai de Susan morreu nos anos 90, e seus irmãos partiram de casa, ficando para ela a responsabilidade de cuidar sozinha da mãe - morta em 2007, aos 91 anos. Susan continua a viver na casa de quatro cômodos da família, junto ao seu gato Pebbles. A mãe fora uma incentivadora da carreira musical da filha, tendo Susan vencido inúmeros concursos locais de canto, e insistiu para que ela concorresse no Britain's Got Talent, afirmando que deveria correr o risco de cantar para um grande público em vez da igreja local.[3] Susan disse que não estava pronta para fazer isso até depois da morte de sua mãe. A primeria vez que Susan cantou desde então foi justamente em sua performance no show televisivo.[14][10][15]
Susan atualmente está desempregada, e é uma voluntária da Igreja Nossa Senhora de Lourdes (Our Lady of Lourdes), uma comunidade cristã católica em Blackburn, West Lothian.[16]

[editar] Primeiras gravações

Susan gravou uma versão de Cry Me a River para um CD de caridade produzido em 1999 na escola de Whitburn, West Lothian.[17] Esta gravação foi lançada na web na semana seguinte a sua aparição na televisão e despertou elogios de crítica, como o do New York Post escrevendo que Susan não é apenas cantora de uma única música. Proseguiu afirmando que a importância do CD é tamanha que as mil cópias produzidas irão disparar de valor pelo cárater de obra de colecionador.[18] Outros periódicos ressaltaram também de maneira positiva o desempenho da cantora. A revista Hello! constatou que a gravação demonstra o talento incrível da cantora, chegando a confirmar a interpretação como a de uma nova estrela da música.[19]
Uma versão provisória de Cry Me a River e outra de Killing Me Softly with His Song, que Susan preparou para enviar às estações de televisão e rádio quando houvesse concursos de música, foram descobertas. Ela havia dado cópias a um número restrito de amigos.[20]

[editar] Veiculação do programa e consequências


[editar] Surgimento na televisão

Em agosto de 2008 Susan tomou conhecimento de que o Britain's Got Talent realizaria seleções, ela se inscreveu e foi convocada para a audição, que ocorreu em Glasgow em janeiro de 2009 e foi ao ar em 11 de abril de 2009. Ela cantou a canção "I Dreamed a Dream" do musical Os miseráveis na fase preliminar do Britain's Got Talent, que foi assistida por mais de 10 milhões de espectadores .[21]. Esta interpretação foi amplamente divulgada, e mais de 100 milhões de pessoas já assistiram ao seu vídeo mais popular do Youtube. O impacto desta reação foi surpreendente, como alegou Susan.[22]
Susan estava consciente de que o auditório do Britain's Got Talent estava mal impressionado por sua aparência, mas ela rejeitou se produzir:
Eu sabia o que eles estavam pensando, mas por que isto me preocuparia se eu sei cantar? Não é um concurso de beleza.
—Susan Boyle, The Sunday Times[23]

[editar] Jornais

Vários jornais britânicos publicaram artigos sobre a performance de Susan e a repercussão da cobertura via Internet. O jornalista do The Sun batizou-a de "Paula Potts" em referência ao ganhador anterior do programa que surgiu nas mesmas circunstâncias, Paul Potts.[24] Os meios de comunicação internacionais também destacaram sua história, como os estadunidenses New York Daily News[25] e o The Los Angeles Times[26], o australiano Herald Sun[27], o canadense Maclean's[28], o alemão Der Spiegel[29], o chinês Xinhua News Agency[30], o português Correio da Manhã[31], o brasileiro Zero Hora[32], o coreano The Chosun Ilbo[33], o neerlandês De Telegraaf[34], o belga Het Laatste Nieuws[35], o saudita Al-Arabiya[36], o japonês Asahi Shinbun][37], e o vietnamita Tuoi Tre.[38]

[editar] Televisão

Em decorrência de sua apresentação no Britain's Got Talent, Susan foi convidada do The Five Thirty Show.[39] Foi entrevistada via satélite no Early Show da CBS, [40], no Good Morning America da ABC[41], e no Today da NBC. Por telefone ela falou no America's Newsroom da FOX.[42] Em uma entrevista, Simon Cowell, apresentador do Britain's Got Talent informou que Susan foi convidada para comparecer no The Oprah Winfrey Show e anunciou que caso ela for "haverá uma grande chance de que Susan Boyle tenha o álbum número um dos EUA".[41]
Ela também foi entrevistada via satélite no Larry King Live da CNN durante a presença de Ashton Kutcher, que a tinha assistido junto de sua esposa, a atriz Demi Moore.[43][44] Susan cantou acappella uma versão de "My Heart Will Go On" para Larry King. Outro jurado do programa Britain's Got Talent, Piers Morgan, disse "Aquilo foi absolutamente fabuloso. Cantar daquela maneira sem fundo musical é impressionante." Morgan a convidou para jantar com ele em Londres, e ela aceitou.[45]

[editar] Redes sociais

Escrevendo para o The Guardian, Leigh Holmwood ressaltou que sites colaborativos como o YouTube e redes sociais como Facebook e Twitter foram fundamentais para disseminar a fama repentina de Susan.[11] O seu vídeo mais popular no YouTube alcançou ao redor de 2,5 milhões de acessos nas primeiras 72 horas.[46] No dia seguinte da apresentação, o vídeo do YouTube foi o artigo mais acompanhado no Digg.[47] Ocorreu o mesmo no site de notícias colaborativas Reddit, com popularidade suficiente para alçar o vídeo ao topo dos mais acessados.[48] Em uma semana, a audição foi vista mais de 66 milhões de vezes, compreendendo um novo recorde na web. Para o Los Angeles Times "sua popularidade no YouTube se deve em grande parte à presença de emoção num curto espaço de tempo, afirmando que esta combinação é perfeita para os padrões da Internet."[49]
A popularidade de Susan também se espalhou por postagens feita no Twitter, incluindo incentivos do casal Ashton Kutcher e Demi Moore.[50][51] Quando questionada sobre isto, Susan declarou nunca ter ouvido falar de Kutcher.[52] Embora reconhecesse o nome "Demi Moore", Susan pouco sabia sobre ela, mas foi o suficiente para agradecer ao apoio feito pela dupla.[53] Ao se estrear no programa Britain's Got Talent, ela disse que gostaria de ser uma cantora como Elaine Paige.[54] Desde o episódio, Paige declarou interesse em formar um dueto com Susan.[54]

[editar] Análise social

A popularidade instantânea de Susan gerou uma série de comentários de por que a história se tornou tão abordada e o que isto significa, enquando outros se prestaram a lecionar sobre os valores morais aí incluídos.[55] Por exemplo, o jornalista Collette Douglas Home do The Herald descreveu o trajeto de Susan como uma parábola moderna da tendência das pessoas emitirem julgamentos errôneos, especialmente sobre atributos físicos.[56] Como também, Lisa Schwarzbaum, em artigo do Entertainment Weekly, que observou a performance de Susan como representativa de uma vitória para a arte e o talento, postos em segundo plano dentro de uma cultura que se tornou obcecada pela aparência.[57] Susan comentou sobre a reação das pessoas quando começou a cantar:
A sociedade moderna é rápida ao julgar as pessoas. Não há muito o que fazer sobre isto, é a maneira como pensam; o seu modo de ser. Mas talvez agora eles aprendam, ou reconheçam o exemplo.
Susan Boyle The Washington Post[3]
No seu sucesso, nós percebemos uma fênix surgindo das cinzas da rejeição, tristeza e decepção. Nós vemos a bonança após a tempestade. Nós vemos a vitória da bondade sobre o mal, a renovação, a dedicação e perseverança como redentores.
Nick Barron Societrends[58]
Depois da apresentação, Amanda Holden, uma dos apresentadores relatou:
Eu estou tão chocada porque todos estavam contra você. Eu vejo que nós fomos arrogantes, e você nos deu a maior lição que precisávamos. Só gostaria de dizer que foi um privilégio escutar você aqui.
Amanda Holden Britain's Got Talent[59]
Cameron Mackintosh, o produtor do musical Os Miseráveis, louvou a interpretação:
Tanto quando os jurados e o auditório, eu fui maravilhado pelo choque emocional da apresentação de Susan em uma sublime "I Dreamed a Dream". Do ponto de vista artístico, essa foi uma das melhores versões que já escutei da música, grandiosa, enriquecedora. Espero que ela cante isso para a Rainha.
Cameron Mackintosh[21]
Em sequência do comentário de Amanda , Jeanne McManus escreveu no The Washington Post que, em programas de calouros como o Britain's Got Talent, o maior ingrediente de drama é o choque entre o ego inflamado de alguns candidatos e as opiniões do público.[60] No caso de Susan, McManus acredita que sua inicial despretensão e aspecto desleixado levaram os presentes a "esperar que ela atuasse como um marreco".[60] Porém, o Daily News expõe que essa dicotomia entre a baixa expectativa das pessoas e o desempenho vocal de Susan configuram um atrativo fenomenal para a televisão.[61] O artigo continua dizendo que a idéia de um desconhecido ser ridicularizado e humilhado para depois sobressair é um artifício comum na literatura e, por isso, quando o fato ocorre na realidade proporciona uma sensação indescritível.[61]
De outro modo, embora a reação do auditório tenha sido surpreendente, o fato pode ter sido produzido. Mark Blankenship, do The Huffington Post, afirma que os produtores do programa conheciam o potencial particular da história de Susan, induzindo o programa a articular as filmagens de uma maneira a realçar a primeira impressão negativa sobre ela.[62] E aponta, entretanto, que "fabricado como foi, a história é incontestavelmente inspiradora."[62] O fato de Susan estar na faixa dos quarenta anos contribuiu para a dramatização. Em outro artigo do Huffington Post, Letty Cottin Pogrebin descreve que as pessoas "buscam recuperar os anos de talento desperdiçado", assumindo que a maior parte da vida de Susan se passou às escondidas e esse tempo não pode ser resgatado.[63] A jornalista prossegue destacando a apresentação como o triunfo para uma "mulher de certa idade", percebendo o ocorrido como ilustrativo do sucesso perante uma cultura de jovens que isolam mulheres de meia-idade.[63]
Tanya Gold publicou no The Guardian que a diferença entre a recepção hostil a Susan e outras impressões mais equilibrados na primeira apresentação, como sobre Paul Potts, refletem a expectativa da sociedade de que uma mulher deve ser bela e talentosa, não sendo o mesmo requisito para os homens.[64] Já Mary Elizabeth Williams declarou no Salon.com que Susan fez lembrar as pessoas de que "nem todas as mulheres de quarenta anos são magras, produtos de plásticas", passando a afirmar que a fama repentina de Susan vem da habilidade de ressaltar isso a todos, que como nós ela é normal, tem seus defeitos e é frágil, suscetível à tristeza e preconceitos, mas que apesar de tudo insiste na busca pelos seus sonhos.[65]
Vários meios de comunicação reconheceram o destacamento que a história sofreu, em especial nos EUA. O comentarista do The Scotsman, Craig Brown, citou um apresentador estadounidense que comparou a história de Susan ao "sonho americano", representado pela competência vencendo a adversidade.[66] O Associated Press descreveu o episódio como "luta contínua" de acordo com aquele simples modo de vida, rejeitado por quem convive com as facilidades das metrópoles.[15] Assim, David Usborne, através do The Independent, escreveu que os EUA são um país que corresponde ao "conto de fadas em que o desagradável se torna belo", desde Shrek até My Fair Lady."[67] O jurado do Britain's Got Talent Piers Morgan, comentou o desfecho que a história vem tendo especialmente nos EUA, afirmando que lá "o povo consegue realmente se emocionar com este tipo de coisa", e comparando a ascensão de Susan da pobreza à fama com o filme do histórico boxeador Rocky Balboa.[49]

Referências

  1. 1,0 1,1 Profile: Susan Boyle - Britain's got the unlikeliest angel, The Sunday Times, April 19, 2009.
  2. "Talent show singer is online hit", BBC News, 2009-04-15. Página visitada em 2009-04-15.
  3. 3,0 3,1 3,2 Jordan, Mary. "The Scot Heard Round the World", The Washington Post, 2009-04-14, p. A-8. Página visitada em 2009-04-16.
  4. "'Fox news, Simon Cowell interview'", 2009-04-16. Página visitada em 2009-04-16.
  5. Scottish Singer's Audition Video Sets Online Record. The Washington Post (19 April 2009). Página visitada em 2009-04-19.
  6. "'Never Been Kissed' Singer, 48, Wows Cowell", MSNBC News, 2009-04-15. Página visitada em 2009-04-15.
  7. "Vida de Susan Boyle vai virar filme", 2009-04-22. Página visitada em 2009-04-22.
  8. "Vida de Susan Boyle vai virar filme, diz jornal", 2009-04-22. Página visitada em 2009-04-22.
  9. "Vida do fenômeno Susan Boyle vai virar filme", 2009-04-23. Página visitada em 2009-04-23.
  10. 10,0 10,1 10,2 Harris, Gillian. She who laughs last - songstress Susan Boyle, The Sunday Times, April 19, 2009.
  11. 11,0 11,1 Holmwood, Leigh. Susan Boyle: a dream come true The Guardian 18 April 2009.
  12. Smith, Harry. She Dreamed A Dream, CBS News, April 16, 2009.
  13. McGinty, Stephen. Campbell has new spin on Susan Boyle phenomenon, The Scotsman, April 20, 2009.
  14. MacDonald, Stuart. "Secret sadness of Britain's Got Talent star", The Sunday Times, 2009-04-12. Página visitada em 2009-04-16.
  15. 15,0 15,1 McConville, Ben. "Singing 'spinster' strikes chord in talent contest", Associated Press via SignonSanDiego.com, 2009-04-16. Página visitada em 2009-04-17.
  16. WestLothian.gov.uk
  17. "Exclusive: Susan Boyle's first ever song release revealed - listen to it here", Daily Record, 2009-04-16. Página visitada em 2009-04-17.
  18. Susan Boyle: No One-Trick Pony New York Post 17 April 2009
  19. New recording cements Talent show sensation Susan's status Hello! magazine 17 April 2009
  20. "Early recording of Britain's Got Talent's Susan Boyle unearthed", Daily Telegraph, 2009-04-20. Página visitada em 2009-04-20.
  21. 21,0 21,1 Producer Mackintosh "Gob-Smacked" By Boyle's "I Dreamed a Dream"; Song Is YouTube Hit. Playbill News (2009-04-11). Página visitada em 2009-04-19.
  22. Scottish singer 'gobsmacked' by overnight stardom CNN 17 April 2009
  23. She who laughs last - songstress Susan Boyle, Sunday Times, 19 April 2009
  24. Robertson, Colin. "Paula Potts", The Sun, 2009-04-10. Página visitada em 2009-04-14.
  25. Staff. "Susan Boyle, the most unlikely reality TV star ever, shocks Simon Cowell on 'Britain's Got Talent'", Daily News, 2009-04-14. Página visitada em 2009-04-14.
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[editar] Ligações externas


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