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10/07/23

Tecnologia - Investigadores da Google que estão a trabalhar no computador quântico Sycamore anunciaram que o modelo mais recente que desenvolveram consegue fazer em meros segundos cálculos complexos que os supercomputadores atuais demorariam 47 anos a completar.


«Computador quântico da Google é 47 anos mais rápido do que os supercomputadores atuais

O Sycamore consegue resolver em apenas alguns segundos cálculos complexos que o Frontier, o supercomputador mais avançado do mundo, demora 47 anos a resolver.

Investigadores da Google que estão a trabalhar no computador quântico Sycamore anunciaram que o modelo mais recente que desenvolveram consegue fazer em meros segundos cálculos complexos que os supercomputadores atuais demorariam 47 anos a completar. A revelação consta de um estudo que ainda não foi publicado ou revisto por pares.

Há já vários anos que a Google está a trabalhar no desenvolvimento de computadores quânticos, desde que anunciou o Sycamore em 2019, então alimentado por 53 qubits, escreve o Interesting Engineering.

Há quatro anos, o Sycamore de 53 qubits — os equivalentes quânticos dos bits clássicos que podem representar 1, ou 0, ou ambos ao mesmo tempo, potencialmente permitindo que certos cálculos sejam executados a supervelocidades — estava apenas um segundo à frente do supercomputador mais rápido de hoje, o Frontier.

Desde então, os investigadores adicionaram 17 qubits ao Sycamore. A equipa usou a amostragem de circuito aleatório, ou seja, fez leituras de processos quânticos gerados aleatoriamente. Isto maximiza a velocidade das ações críticas, reduzindo o risco de o ruído externo destruir o cálculo.

Os cientistas então estimaram quanto tempo os supercomputadores existentes levariam para executar as mesmas somas. O supercomputador Frontier, atualmente o computador mais poderoso do mundo, demoraria pouco mais de 47 anos para fazer o mesmo cálculo que o Sycamore consegue em apenas alguns segundos.

A computação quântica tem o potencial de enfrentar desafios como as alterações climáticas, descobrir tratamentos para doenças incuráveis ​​e muito mais. Mas as pesquisas académicas sobre os computadores quânticos fizeram progressos limitados na resolução de problemas da vida real.

Por enquanto, continua a ser um sonho distante. Mesmo quando os cientistas aumentam o número de qubits nos seus sistemas quânticos, ainda não descobriram maneiras de lidar com o “ruído quântico” ou como operar os computadores sem exigir temperaturas extremamente baixas.

ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/computador-quantico-47-anos-mais-rapido-545106


#ciência    #tecnologia    #sycamore    #computadorquântico    #google

31/12/21

Tecnologia - Apesar de ser cada vez mais comum ouvir falar no metaverso, existem poucas pessoas que, de facto, já o tenham experimentado.


«Horizon Worlds: Facebook deu primeiro passo para tornar o metaverso real

A empresa fundada por Mark Zuckerberg lançou uma plataforma de realidade imersiva para quem tem os óculos de realidade virtual Meta Quest 2.

Apesar de ser cada vez mais comum ouvir falar no metaverso, existem poucas pessoas que, de facto, já o tenham experimentado. Mas agora vai ser mais fácil: a Facebook lançou a plataforma Horizon Worlds VR para os proprietários do Meta Quest 2 — o dispositivo de realidade virtual da empresa.

De acordo com o Gizmodo, a Horizon Worlds é uma versão precoce e em pequena escala do que Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, imagina que será o metaverso.

A plataforma requer a utilização dos óculos de realidade virtual Meta Quest 2, bem como uma conta na rede social Facebook, e permite aos utilizadores conviver com até 20 outras pessoas num mundo virtual.

Em primeiro lugar, cria-se um avatar — que tem cabeça e tronco, mas não tem pernas — e depois pode-se interagir com os avatares de outros jogadores, explica a CNBC. A experiência começa num sítio chamado “Plaza” e, depois, as pessoas podem aventurar-se e explorar diferentes mundos e jogos (também criados pelos utilizadores).

A Horizon Worlds começou como uma experiência, em 2020, na qual os utilizadores criaram mundos e uma biblioteca de objetos recorrendo a uma série de ferramentas fornecidas pela Meta — a empresa criadora que é, formalmente, conhecida como Facebook.

Agora que a plataforma está disponível para todos os norte-americanos e canadenses, maiores de 18 anos, que possuam um Meta Quest 2, vamos ter um vislumbre de como o metaverso funciona do ponto de vista do Facebook.

No entanto, e embora existam ferramentas de segurança para bloquear avatares com os quais não se quer interagir, resta saber se as pessoas se irão comportar, ou se o facto de se poderem esconder atrás de um avatar fará com que tenham atitudes erradas.

Atualmente, a Horizon Worlds tem utilizadores experientes, cuja função é moderar a comunidade e agir como “guias”, para introduzir pessoas a vários mundos.

A Meta espera que as pessoas se entusiasmem com o potencial da plataforma e que a possibilidade de criar novos espaços seja apelativa para os utilizadores — embora estes não sejam atualmente pagos pelas suas criações.» in https://zap.aeiou.pt/facebook-da-primeiro-passo-para-tornar-o-metaverso-real-453063

26/12/19

Tecnologia - A Rússia testou com sucesso uma rede própria de internet, conhecida no país como RuNet, no dia 23 de dezembro, tendo sido capaz de desligar-se da restante rede global de internet sem que os utilizadores russos tivessem dado por isso.


Crédito: Markus Spiske / Unsplash


«Rússia desliga-se da internet mundial e testa com sucesso internet própria

Plano da Rússia para desligar-se da internet mundial já é antigo. Resultados vão ser partilhados com o presidente russo Vladimir Putin.

A Rússia testou com sucesso uma rede própria de internet, conhecida no país como RuNet, no dia 23 de dezembro, tendo sido capaz de desligar-se da restante rede global de internet sem que os utilizadores russos tivessem dado por isso. A garantia é dada pelo Ministério do Desenvolvimento Digital, Comunicações e Meios de Comunicação russo, citado pela publicação BBC.

«Os resultados dos exercícios mostraram que, de maneira geral, tanto as autoridades como os operadores de telecomunicações estão prontos para responder efetivamente a possíveis riscos e ameaças, e garantir o funcionamento estável da internet e da rede de telecomunicações unificada da Rússia”, disse Alexey Sokolov, do ministério, citado pela agência de notícias russa Pravda.

Não foram revelados detalhes ou números do teste realizado à RuNet, tendo Alexay Sokolov garantido que os resultados vão agora ser partilhados com o presidente Vladimir Putin. O objetivo do teste era colocar à prova a capacidade de resposta dos russos a eventuais ameaças externas à rede própria de internet.

Além de agências governamentais, os testes contaram ainda com a colaboração de empresas de telecomunicações e tecnológicas russas, segundo escreve a publicação ZDNet.

Ao conseguir criar uma rede de internet própria, a Rússia poderá exercer um maior controlo sobre os conteúdos que estão disponíveis nessa rede – um pouco como já acontece com a «Grande Firewall da China», mas numa lógica de “rede interna” (intranet). Por exemplo, especialistas ouvidos pela BBC alertam que até a utilização de redes privadas virtuais (VPN na sigla em inglês), que permitem aceder a conteúdos que estão geobloqueados usando acessos de outros países, pode deixar de ser eficaz caso a RuNet avance.

A Rússia tem, nos últimos meses, mostrado interesse em apostar mais em tecnologias russas e cortar a dependência que possa existir relativamente a serviços criados noutros países. Por exemplo, o país vai criar uma versão própria e alternativa à Wikipédia e também vai proibir a venda de smartphones e computadores que não têm software russo pré-instalado.» in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/internet/2019-12-26-Russia-desliga-se-da-internet-mundial-e-testa-com-sucesso-internet-propria

26/11/19

Tecnologia - O programador criou o Collapse OS, um sistema operativo desenhado para funcionar numa grande variedade de máquinas e que antecipa um cenário em que muita da tecnologia que temos atualmente simplesmente não funciona ou não está acessível.



«Collapse OS: Um sistema operativo para um mundo pós-apocalíptico

A ideia de um desastre que pode deixar o planeta Terra num cenário pós-apocalíptico é muito explorada em livros, séries e filmes – e para Virgil Dupras, mais vale prevenir do que remediar. O programador criou o Collapse OS, um sistema operativo desenhado para funcionar numa grande variedade de máquinas e que antecipa um cenário em que muita da tecnologia que temos atualmente simplesmente não funciona ou não está acessível.

«Estou a fazer isto para mitigar um risco que penso que é real. Não é inevitável, mas é provável o suficiente para justificar um esforço», disse sobre o projeto em declarações à publicação Motherboard.

A maior parte dos sistemas operativos atuais – Windows, iOS, Android – estão pensados para correr em processadores potentes. No dia em que estes componentes não estiverem disponíveis, algo que, para Dupras, pode acontecer a partir de 2030 por causa de uma “falência” no sistema global de fornecimento de componentes, a evolução tecnológica corre o risco de ficar estagnada se não houver um sistema que garanta o mínimo de acesso tecnológico.

«Os computadores, ao fim de algumas décadas, vão ficar inutilizáveis e sem reparação possível e não vamos ser capazes de programar novamente os microcontroladores. Para evitar este destino, temos de ter um sistema desenhado a partir de peças recuperadas e programar os microcontroladores», explica ainda o programador no site oficial do Collapse OS.

O software está pensado para ser compatível com processadores de 8-bit: além de ser pouco exigente, desta forma é possível garantir que é um sistema operativo compatível com microprocessadores que existem em caixas registadoras, calculadoras, instrumentos musicais e outros equipamentos.

O projeto está disponível no GitHub e tem gerado longas discussões em plataformas como o Reddit e Hacker News. «Penso que conseguia acabar o projeto sozinho, mas pensei que seria mais divertido fazê-lo com outros programadores», sublinhou Virgil Dupras.» in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/insolitos/2019-10-11-Collapse-OS-Um-sistema-operativo-para-um-mundo-pos-apocaliptico

06/11/18

Tecnologia - O Polígrafo é um projecto liderado pelo jornalista Fernando Esteves e quer trazer uma nova visão sobre os factos e atualidade, com uma verificação séria feita com investigação jornalística e seguindo os princípios da International Fact-Checking Network.



«Polígrafo é um novo site de fact check e quer ser "o Google da verdade" em Portugal

O site vai ser anunciado hoje no Web Summit e afirma-se como o primeiro projeto de fact checking jornalístico em Portugal. Transparência é a palavra chave.

O Polígrafo é um projecto liderado pelo jornalista Fernando Esteves e quer trazer uma nova visão sobre os factos e atualidade, com uma verificação séria feita com investigação jornalística e seguindo os princípios da International Fact-Checking Network. A procura pela transparência e o objetivo de envolver a comunidade são duas das palavras chave do novo site que vai estar alojado no SAPO.

"Quando alguém procura no Google uma informação encontra essa informação e o seu contrário. O Polígrafo quer ser o 'Google da verdade', um motor de pesquisa onde as pessoas podem verificar se a informação é verdadeira", explica Fernando Esteves em entrevista ao SAPO TEK, adiantando que cerca de 60% da informação que circula nas redes sociais e na blogosfera é falsa, ou simplesmente confusa e manipulada.

Os primeiros sites de fact checking surgiram nos Estados Unidos e depois das últimas tentativas de manipulação de eleições o número de projetos dedicados à verificação dos factos tem-se multiplicado, existindo já mais de 140 que são órgãos de comunicação social, como acontece agora com o Polígrafo.

Os temas cobertos pelo site vão ser vários, desde a política à economia, passando pelo desporto e o internacional, e o projeto arranca já com uma base de factos verificados, com uma apresentação gráfica que torna claro e imediata a apreciação da informação e a verificação rigorosa com a metodologia seguida.

"Ao perceberem que as suas declarações vão ser monitorizadas 24 horas por dia os vários protagonistas - sejam políticos, bloggers ou influencers têm de elevar o discurso", refere Fernando Esteves que ainda assim não tem ilusões de que vai mudar o mundo. "Queremos à nossa escala fazer a diferença", explica ao SAPO TEK.

Mesmo assim garante que o projeto não tem uma natureza policial, nem militante. "Não somos inimigos dos políticos, somos amigos dos utilizadores", afirma o jornalista, apesar de admitir que a área da política é o principal foco do projeto, até pela importância que tem e a ligação destes sites ao aprofundamento da democracia. "Só com uma pressão saudável trazemos mais verdade para o espaço público", defende Fernando Esteves.

Verificação sem pressas e com envolvimento da comunidade
Depois de trabalhar 25 anos em redações tradicionais o jornalista sentiu que era altura de fazer um projecto diferente. "As redações tradicionais estão esvaziadas de qualidade devido a constrangimentos financeiros […] são constituídas maioritariamente por jovens jornalistas", refere, lembrando ainda que trabalham numa lógica do clique e da rapidez que não permitem uma verificação mais rigorosa da informação.

"No Polígrafo só vamos publicar 5 conteúdos por dia", afirma. E como fazem a seleção, que já será por si subjetiva? "É uma opção jornalística, ditada por vários critérios, entre os quais o peso do protagonista", explica Fernando Esteves.

A transparência está na base do projeto, que divulga a informação dos accionistas e que vincula os colaboradores a uma declaração de não militância em organizações políticas, mas também procura criar uma comunidade de fact checkers entre os leitores. Para isso abriu os canais de comunicação e vai receber por WhatsApp e Telegram, mas também por email e por outros meios, os pedidos de verificação de factos que os utilizadores quiserem enviar. Mas isso não é abir a "caixa de Pandora"? Fernando Esteves defende que não, e que o seu desejo é mesmo receber muitos pedidos, até porque a experiência de outros projetos que tomaram esta iniciativa é de que 85% dos pedidos já correspondem a factos verificados, e que 5% é material importante que dará origem a verificações que enriquecem o projecto.

"Quem pedir uma verificação que seja relevante vai receber a informação 15 minutos antes desta ser publicada no site", explica, afirmando que "o meu objetivo é num curto espaço de tempo as pessoas possam encontrar os fact checkers que existem nelas", adianta. "É o empowerment dos leitores que será depois alvo de verificação jornalística", explica.» in https://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigos/poligrafo-e-um-novo-site-de-fact-check-e-quer-ser-o-google-da-verdade-em-portugal

11/07/18

Tecnologia - Três das maiores empresas portuguesas - MEO, EDP e Millennium BCP - aceitaram o desafio da MUDA (Movimento pela Utilização Digital Ativa) e passaram a permitir aos seus clientes o acesso a serviços através da Chave Móvel Digital.


«Esqueça aquelas passwords diferentes para cada site. A Chave Móvel Digital chegou às empresas

Três das maiores empresas portuguesas - MEO, EDP e Millennium BCP - aceitaram o desafio da MUDA (Movimento pela Utilização Digital Ativa) e passaram a permitir aos seus clientes o acesso a serviços através da Chave Móvel Digital.

Imagine-se a fazer o registo nos sites onde paga as contas da luz, telefone, internet ou televisão, ou para aceder à sua conta bancária a partir de casa. Agora, esqueça qual era o email ou a password para cada um destes registos. Caos? Não necessariamente.

A partir desta terça-feira os clientes da MEO, EDP e Millennium BCP vão poder aceder às suas áreas de cliente através da Chave Móvel Digital do Cartão do Cidadão, um PIN de 4 a 8 dígitos, que de forma simples e segura funcionará como meio de autenticação em vários sites públicos e privados.

A utilização do sistema por si só não é novidade, uma vez que o Estado Português tem vindo a fazer a sua implementação nos sites da Administração Pública. No entanto, avança agora a possibilidade de esta poder ser utilizada também como sistema de autenticação nos sites das empresas, bem como em inúmeras operações em que seja necessária uma assinatura digital certificada de documentos.

Como funciona a Chave Móvel Digital?

A Chave Móvel Digital íntegra duas funcionalidades: uma primeira de autenticação, que permite a associação de um número de telemóvel ao número de identificação civil (NIC) para um cidadão português e ao número de passaporte para um cidadão estrangeiro. Na autenticação com Chave Móvel Digital utiliza o seu número de telemóvel ou o e-mail, o PIN da Chave Móvel Digital e o código de segurança numérico e temporário. A segunda funcionalidade assenta numa ferramenta que permite, também, que o cidadão possa assinar eletronicamente, e de forma segura, documentos em pdf.

Por agora são apenas três as empresas que terão a Chave Móvel Digital (CMD) como meio de entrada nos seus serviços online, todas elas membros do MUDA — o Movimento pela Utilização Digital Ativa, que tem por objetivo incentivar a participação dos portugueses no espaço digital e de maximizar os benefícios associados aos serviços digitais, disponibilizadas por empresas e pelo Estado.

Espera-se, todavia, que este seja o ponto de partida, primeiro para uma maior vulgarização da CMD junto dos cidadãos, e segundo para que mais empresas adiram ao serviço.

Lançada em 2014, a CMD totaliza mais de 150 mil adesões num total de 400 mil autenticações. Se a isto compararmos o número de Cartões do Cidadão já distribuídos — mais de 20 milhões, sendo que a maior parte da população já renovou pelo menos uma vez o seu Cartão — é fácil de perceber que este método de autenticação ainda está longe de ser uma ação comum do dia-a-dia dos portugueses.» in https://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/esqueca-aquelas-passwords-diferentes-para-cada-site-a-chave-movel-digital-chegou-as-empresas


04/01/18

Tecnologia - Financiamento global de cerca de 1,8 milhões de euros acontece no âmbito do programa Valorizar e destina-se a melhorar as comunicações e a promover o uso das novas tecnologias nos municípios da Covilhã, Fundão e Idanha-a-Nova.



«Investimento reforçado no interior do país para melhorar Wi-Fi que atrai turistas

Financiamento global de cerca de 1,8 milhões de euros acontece no âmbito do programa Valorizar e destina-se a melhorar as comunicações e a promover o uso das novas tecnologias nos municípios da Covilhã, Fundão e Idanha-a-Nova.

São cinco os contratos formalizados, esta quinta-feira, entre o Turismo de Portugal e os municípios da Covilhã, Idanha-a-Nova, a Associação das Aldeias Históricas e o Eco Glamping da Gardunha, abrangendo incentivos destinados a melhorar as comunicações e a promover o uso das novas tecnologias no município.

O financiamento global previsto é de 1,8 milhões de euros e está associado a projetos como a aplicação de novas tecnologias para uma experiência multissensorial do espaço expositivo do Museu de Arte e Cultura ou a criação da app Covilhã Acessível – Guia da Cidade, no município da Covilhã.

Uma parte significativa do orçamento está destinada às comunicações Wi-Fi, nomeadamente o início do funcionamento da tecnologia na Covilhã. Será igualmente assinado um contrato com a Associação das Aldeias Históricas que visa promover a disponibilização de redes wi-fi de elevada qualidade nos centros históricos e nos espaços públicos de maior afluxo de turistas no conjunto dessas doze aldeias.

“Estes projetos refletem o dinamismo que se sente no país em termos de investimento e projetos inovadores no turismo, associados à valorização do território, do património e da natureza”, Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, numa nota enviada à imprensa.

Criado há um ano, o Programa Valorizar aprovou até ao momento cerca de 230 projectos, “demonstrando que o Turismo é um instrumento de dinamização das economias regionais, estando cada vez mais a acontecer em todo o país”, conclui a responsável.» in https://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/artigos/investimento-reforcado-no-interior-do-pais-para-melhorar-wi-fi-que-atrai-turistas

20/12/16

Tecnologia - O município de Penela, no distrito de Coimbra, testou hoje um projeto-piloto de entrega personalizada de refeições por drone a idosos em aldeias isoladas, no âmbito do apoio domiciliário prestado pela misericórdia local.



«Em Penela já há drones a levar refeições a idosos

O município de Penela, no distrito de Coimbra, testou hoje um projeto-piloto de entrega personalizada de refeições por drone a idosos em aldeias isoladas, no âmbito do apoio domiciliário prestado pela misericórdia local.

Em quatro minutos, um drone transportou a partir da vila de Penela a marmita com a refeição de um homem de 79 anos, que reside sozinho na pequena aldeia de Podentinhos, situada a cerca de três quilómetros, com parte do caminho em terra batida.

"É uma experiência piloto, em que o município se disponibilizou com a Santa Casa da Misericórdia para colaborar com a empresa que desenvolveu a tecnologia", explicou o presidente da autarquia, Luís Matias, que destacou o facto de o drone ter um conjunto de utilizações que não se limita ao transporte de bens alimentares.

Segundo o autarca, a iniciativa de hoje visou apenas testar a tecnologia e que há "um caminho que tem de ser feito, que não tem a ver com o serviço de apoio domiciliário, mas que pode servir para muitas outras situações, desde distribuição de medicamentos, prevenção e vigilância florestal e ordenamento do território".» in http://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/em-penela-ja-ha-drones-a-levar-refeicoes-a-idosos

22/11/16

Tecnologia - O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, pediu este sábado aos líderes mundiais reunidos em Lima, no Peru, para a cimeira do Fórum para a Cooperação Económica da Ásia-Pacifico (APEC), que mantenham o planeta conectado, numa referência direta à eleição de Donald Trump.



«Mark Zuckerberg pede mundo "conectado"

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, pediu este sábado aos líderes mundiais reunidos em Lima, no Peru, para a cimeira do Fórum para a Cooperação Económica da Ásia-Pacifico (APEC), que mantenham o planeta conectado, numa referência direta à eleição de Donald Trump.

"Para enfrentar a desigualdade, podemos desconectar, arriscar menos a prosperidade e ter a esperança de recuperar os postos de trabalho perdidos. Ou podemos conectar mais e trabalhar mais numa prosperidade maior e tratar de partilhá-la com todo o mundo", disse Zuckerberg durante o seu discurso na cimeira de líderes da Ásia-Pacífico (APEC).

"Não há dúvida de que o segundo caminho é o melhor. Temos que entender que esse caminho é também um pouco mais difícil", considerou.

Trump responsabilizou o livre comércio - que oferece mão-de-obra a menor custo noutras regiões do planeta - por ter afetado o crescimento dos Estados Unidos e reduzido os postos de trabalho.

"Desconectar é relativamente fácil. Mas conectar requer fazer um investimento maior em infraestruturas e gerar vontade política de tomar decisões difíceis, de longo prazo", acrescentou Zuckerberg, criador de uma rede com 1,79 mil milhões de utilizadores ativos e que caminha para se converter numa empresa de tecnologia.

Zuckerberg, que chegou a Lima após várias polémicas sobre se a sua rede social ajudou a difundir notícias falsas que tenham influenciado a vitória de Trump, ou sobre a sua suposta falta de cooperação para combater comentários racistas, também abordou rapidamente estes temas.

"Como engenheiro, sou realista sobre quão duro isto pode ser [os avanços tecnológicos]. Podemos ajudar a dar voz às pessoas, mas também temos que fazer a nossa parte para deter a proliferação do ódio, da violência e da desinformação", comentou, embora tenha insistido que o Facebook também é responsável por proteger a privacidade dos seus utilizadores.

A APEC reúne 21 nações, entre elas, os Estados Unidos, a China, a Rússia e o Japão.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/mark-zuckerberg-pede-mundo-conectado

03/04/16

Tecnologia - Estudo apresentado na Austrália aponta para o reforço dos meios digitais e da automação e consequente diminuição do emprego humano...



«Quais os empregos que precisarão de trabalho humano daqui a dez anos

Estudo apresentado na Austrália aponta para o reforço dos meios digitais e da automação. Há tendências identificadas e operador de veículos por comando remoto é uma profissão de futuro.

Ese, em 2035, uma das funções com maior número de ofertas de emprego fosse, por exemplo, operador de veículos por controlo à distância? Os desafios no mercado de trabalho são permanentes e representam exigências que evoluem a cada dia que passa. Um estudo da CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation) apresentado na Austrália pela ministra do Trabalho, Michaelia Cash, em plena conferência da Sociedade de Computadores, aponta precisamente neste sentido, segundo revelou o diário britânico “The Guardian”. Cash referiu mesmo a inevitabilidade de alguns trabalhos “se tornarem automatizados nos próximos anos”, embora realçasse uma outra ideia: “A verdade é que o recurso à tecnologia servirá para melhorar outros empregos e até para diversificar trabalhos e oportunidades.”

Para a governante australiana, aquilo que o futuro representa não é um “concurso entre pessoas e máquinas”, mas “a utilização que as pessoas farão das máquinas para terem à disposição um tipo de trabalho que será mais interessante e mesmo gratificante”.

De acordo com o relatório, Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemáticas (que, em inglês, corresponde à sigla STEM) representam as áreas de conhecimento usadas em três quartos das vagas de emprego que mais crescimento têm registado. 

O relatório identifica seis tendências principais no que diz respeito ao mercado de trabalho, sublinhando “uma explosão na conectividade entre dispositivos, volumes de informação e velocidade de ligação dos computadores em conjugação com os mais velozes progressos dos sistemas automatizados e da inteligência artificial”. Tudo isto para obter um resultado: “Aparelhos de robótica que sejam capazes de desempenhar inúmeras tarefas com maior rapidez, segurança e eficiência por comparação com os seres humanos.”

Uma das questões é que este caminho de reforço da automatização terá custos, designadamente, conforme refere o diário britânico, no capítulo da complexidade de tarefas para cada trabalhador. “Muitos empregos menos qualificados estão a ser alvo de deslocalização ou automatização. A primeira consequência é a elevação da fasquia em termos qualitativos e educacionais para aceder a diversas profissões”, resume o documento.

Empreendedores e ‘freelancers’

O relatório deixa ainda indicações positivas quanto a outras possibilidades, mesmo sublinhando que o emprego ideal não existe e que poderá ter de ser o próprio trabalhador a criá-lo. “Capacidades na área do empreendedorismo apresentam-se como cada vez mais importantes para criadores de pequenos negócios e empregados num contexto de grandes organizações”, lê-se no relatório. 

A via dos ‘freelancers’ é outra que pode ser percorrida, conforme já acontece, em maior escala, nos Estados Unidos, onde um em cada três trabalhadores é um empresário por conta própria. 

Indústrias como a dos serviços, em particular nos sectores da educação e da saúde, vão continuar a estimular a criação de emprego, significando isso que “qualidades no campo da interacção social e da inteligência emocional vão ser cada vez mais determinantes”. 

A mensagem transmitida pela ministra australiana visava alertar os compatriotas no sentido de que, “mais do que nunca, a educação e a preparação são peças fundamentais para o sucesso no mercado de trabalho”. E adiantava: “Em 2019, o número de empregos disponíveis para trabalhadores com elevados níveis de qualificação tem uma estimativa que representa o dobro dos que estavam à disposição em 1991.” 

O estudo refere que as tendências na área do emprego vão gerar novos tipos de trabalho, admitindo que estes possam englobar “mais especialistas na análise de dados, analistas de apoio a decisões com o mais elevado grau de complexidade, operadores de veículos com controlo à distância, especialistas no sector do consumo, pessoal de apoio no campo da saúde e controladores de online”. “O crescimento no uso de veículos que operam sob controlo remoto está a contribuir para o surgimento de outro tipo de pilotos, condutores e operadores de barcos que não têm necessidade de desempenhar a sua missão no ar, no mar ou em minas, mas num escritório através de simples comando à distância”, exemplifica o documento.

No final do ano passado, em discurso sobre a produtividade no trabalho, Dave Oliver, membro do Conselho Australiano dos Sindicatos, avisou: “As mudanças extremas representadas pelo progresso tecnológico estão a resultar num cada vez mais profundo, mais vasto e mais permanente esvaziamento do mercado de trabalho. Apesar dos enormes benefícios das novas tecnologias, queremos evitar, de forma desesperada, a queda num mercado de trabalho que force os funcionários a competir entre si de modo brutal ao estilo de um leilão no eBay por pequenas parcelas de emprego”, informou. “O desafio para todos nós - sindicatos, empregadores, reguladores e governos - reside em aproveitar as oportunidades que a tecnologia proporciona e fazê-las funcionar a favor, em vez de contra, os interesses dos trabalhadores”, defendeu.» in http://economico.sapo.pt/noticias/quais-os-empregos-que-precisarao-de-trabalho-humano-daqui-a-dez-anos_244460.html

19/04/15

Tecnologia - Duplicar a capacidade dos processadores a cada dois anos, a previsão feita pelo co-fundador da Intel em 1965 tem sido posta à prova pela evolução da tecnologia, mantendo-se válida ao fim de 50 anos, mas tudo indica que não aguenta mais uma década.



«A Lei de Moore faz 50 anos mas pode não durar muito tempo

Duplicar a capacidade dos processadores a cada dois anos. A previsão feita pelo co-fundador da Intel em 1965 tem sido posta à prova pela evolução da tecnologia, mantendo-se válida ao fim de 50 anos. Mas tudo indica que não aguenta mais uma década.

Já no início deste século Andy Grove, presidente da Intel, avisava que a lei definida pelo seu antecessor poderia estar a esgotar-se devido a um problema de perda de energia.

A verdade é que até agora a previsão de que a densidade dos processadores iria duplicar a cada dois anos se mantém inquestionável, e que o 50º aniversário da publicação da investigação na Electronics Magazine, que se assinala amanhã, não sofreu desgaste com a inovação tecnológica dos últimos anos. 

A evolução constante dos semicondutores tem ajudado a impulsionar toda a indústria de computadores, e à medida que os processadores se tornam mais eficientes a miniaturização permite também que se tornem mais pequenos e eficientes em termos energéticos. 


gordon moore

As conquistas nos processadores estenderam-se a muitas áreas para além dos computadores, como os telemóveis, carros e muitos outros equipamentos que hoje se tornam mais inteligentes, como explica Gordon Moore. 

A capacidade de reduzir o número de transístores no mesmo espaço está porém limitada pelas leis da física e a própria Intel já o admitiu. 

A empresa que tem liderado o mercado de processadores nas últimas décadas tem vindo a investir nos processos de fabrico de 14 nanómetros, uma melhoria face aos anteriores 22 nanómetros, que está a ser abandonado. Tudo indica que a Intel conseguirá chegar aos 10 nanómetros no próximo ano e que está já a trabalhar na redução aos 7 nanómetros, que pode estar a funcionar ainda em 2018. 


gráfico

Assumindo a evolução a cada dois anos prevista na Lei de More, os 5 nanómetros podem ser conseguidos em 2020, com comercialização em 2022, e há muito quem assinale que este será o fim da miniaturização, ainda antes da lei determinada por Gordon Moore atingir os 60 anos. 

A substituição do silício atualmente usado nos processadores por outro tipo de material, como o grafeno, pode ser um dos caminhos. 

O vídeo que reproduzimos abaixo explica o processo de fabrico de 14 nanómetros e as palavras de Gordon Moore sobre a evolução dos semicondutores e o futuro da indústria. » in http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/a_lei_de_moore_faz_50_anos_mas_pode_nao_durar_1438082.html


(Moore's Law in Perspective)

01/02/15

Tecnologia - No Laboratório de Claredon na Universidade de Oxford, existe um sino que toca ininterruptamente pelo menos há 175 anos, este sino é alimentado por uma única bateria que foi instalada em 1840.



«ESTA BATERIA DURA HÁ 175 ANOS E NINGUÉM SABE PORQUÊ

No Laboratório de Claredon na Universidade de Oxford, existe um sino que toca ininterruptamente pelo menos há 175 anos. Este sino é alimentado por uma única bateria que foi instalada em 1840. Saber do que é feita esta bateria é uma questão que há muito inquieta os cientistas mas o medo da possibilidade de abrir o sino e estragar a experiência é maior – e até porque se deixaria de saber quantos anos mais pode durar a bateria em questão.

O badalo do sino oscila para frente e para trás constante e rapidamente, o que significa que o Sino Eléctrico de Oxford – como é conhecido – tocou já 10 mil milhões de vezes, segundo a universidade.

A bateria que alimenta o sino é uma pilha seca, a antecessora das pilhas comuns contemporâneas. A pilha seca foi inventada por Giuseppe Zambioni no início do século XIX e acredita-se que seja uma das pilhas de Zambioni que alimenta o sino.

“A composição das pilhas não é sabida com certeza, mas é claro que a camada exterior é em enxofre”, escreveu AJ Croft, antigo investigador do Laboratório de Claredon, num artigo científico de 1984, cita o Motherboard. “Pilhas semelhantes a esta foram fabricadas por Zambini, cujas baterias eram compostas por cerca de 2.000 pares de discos de folha de alumínio colados a papel impregnado com sulfato de zinco e revestidos na outra face com dióxido de manganês”, explicava Croft no artigo.

O sino, porém, não constituiu inicialmente qualquer tipo de experiência. Foi construído pela Watkin and Hill, em Londres, possuindo uma nota escrita à mão que indica que foi montado em 1840. Eventualmente, o sino foi comprado por um académico de Oxford que o deixou continuar a tocar. O Livro de Records do Guiness refere-se à fonte energética do sino como “a bateria mais duradoura do mundo”.

Mas não se pense que o barulho constante deste sino é irritante. Além de estar protegido por uma camada de vidro, que isola o som, a voltagem da bateria já é tão pouca que o ouvido humano não consegue ouvir o sino. Mas o balado continua o seu movimento, que pode ser visto neste vídeo.

Actualmente, o sino – que acabou por se tornar numa espécie de experiência – é mais uma curiosidade do que qualquer outra coisa. Contudo nem sempre assim foi. Durante a II Guerra Mundial, os telescópios infravermelhos eram alimentados com recurso a pilhas secas semelhantes, porque apenas era necessária uma fonte de electricidade portável de baixa corrente. No mesmo artigo de 1984, Croft escreveu que foi um físico de Oxford, inspirado pelo sino, que criou as baterias semelhantes para os telescópios.» in http://greensavers.sapo.pt/2015/02/01/esta-bateria-dura-ha-175-anos-e-ninguem-sabe-porque/

16/10/14

Tecnologia - Cada vez mais aparecem estudos científicos internacionais que dão conta de que o ser humano não está a desenvolver e aumentar as suas capacidades cognitivas.



«Tecnologia versus desenvolvimento cognitivo

Cada vez mais aparecem estudos científicos internacionais que dão conta de que o ser humano não está a desenvolver e aumentar as suas capacidades cognitivas. Pelo contrário, referem uma preocupante paragem no tempo, no nosso processo de desenvolvimento cognitivo, começando a lançar axiomas que visam mesmo provar uma possível involução do mesmo.

Neste sentido, o geneticista da Universidade de Stanford (EUA),  Gerald Cabtree, acredita que os humanos “perderam a pressão evolutiva”, o que levou à perda de capacidades intelectuais e emocionais, porque já não precisamos de inteligência para sobreviver e tudo nos é facilitado com smartphones, GPS, motores de busca na internet, etc..

Claro está que, a minha perspectiva visa apenas a sociedade contemporânea, enquanto que a teoria deste cientista, abrange milhares de anos, pois, segundo ele, os Gregos que habitaram a Terra mil anos antes de Cristo, deviam ter uma inteligência ao nível daqueles que se consideram génios, hoje em dia. 

A hipótese polémica defendida por Gerard Crabtree é que a evolução fez com que o ser humano se tornasse menos inteligente, com o passar do tempo. A sua tese consiste na crença de que ao longo de milhares de anos de evolução, o ser humano foi perdendo e alterando os genes que o tornam inteligente.

Até agora, pelo que registo enquanto docente, quem sou eu para dizer que, em termos globais, as pessoas estejam a ficar mais ou menos inteligentes. No entanto, posso constatar a tendência para uma certa “preguiça intelectual”, como algo generalizado.

Embora a marca google já tenha sido ultrapassada pelo facebook, pelo menos é isto o que o mercado nos revela, não posso deixar de registar que, no domínio académico e não só, se tende a considerar o primeiro como que a resposta para todas as nossas dúvidas, a panaceia com todas as respostas, à velocidade de um clique.

Eis então, como uma poderosa fonte de conhecimento, nos trai pela amigabilidade do seu uso. Não deixa de ser paradoxal, mas a facilidade de utilização, tende a que usemos as coisas com menos cuidado e critério, menor atenção aos resultados das pesquisas e a darmos sempre como certos, os primeiros resultados devolvidos pelo potente motor de busca, pelo menos em quantidade de informação.

Experimente-se solicitar um trabalho qualquer a um aluno e incluo aqui também os do ensino superior, e, não raras vezes, deparamo-nos com trabalhos de “copy” + “paste” descarado. E esta é uma prova evidente da tal preguiça mental, que pode ou não degenerar em processos de involução cognitiva.

Sou um otimista por excelência e por muito que veja os jovens a teclar desabridamente nos seus smartphones, numa linguagem muito própria e no mínimo, muito redutora, penso que desenvolvem outras competências que os menos jovens não possuem: destreza manual, linguagem simplificada e codificada, rapidez de comunicação e de pensamento, etc..

A quantidade de informação com que lidamos é incomensuravelmente superior à que qualquer civilização foi sujeita até á data. Quantidades de informação, cada vez maiores, rapidez cada vez mais superior, faz com que, fazendo o paralelo com as máquinas, o hardware tenha que ter mais capacidade, para suportar o desenvolvimento do software. É nisto que quero acreditar, penso que estamos ainda a desenvolver a nossa capacidade cognitiva e a adaptar-nos ao rumo dos dias que correm, embora de uma forma cada vez mais acelerada.

Nem o volume craniano médio da classe humana me parece que esteja a crescer, tal como previam alguns que imaginavam homens de corpo pequeno e de cabeças predominantes, nem iremos, por certo, perder capacidades cognitivas. Penso que o nosso destino passará pelo desenvolvimento da nossa capacidade de adaptação a novas ecologias humana, científica e tecnológica.

Helder Barros, 15 de outubro de 2014.»


(Mente Feminina - A tecnologia nos deixa mais burros?)

Publicado em Bird Magazine:

http://birdmagazine.blogspot.pt/2014/10/tecnologia-versus-desenvolvimento.html

27/12/12

Tecnologia - Dia 31 de dezembro é a data definida pelas autoridades europeias para o fim da comercialização de lâmpadas incandescentes!



«Lâmpadas incandescentes retiradas da Europa

Dia 31 de dezembro é a data definida pelas autoridades europeias para o fim da comercialização de lâmpadas incandescentes. No mercado europeu, em 2013, já só se devem encontrar alternativas mais eficientes de iluminação.

As lâmpadas de filamentos conheceram o seu fim em 2008, explica a InfoBrasil. Neste ano, a União Europeia definiu um calendário para progressivamente retirar do mercado este tipo de equipamentos, devido à sua menor eficiência energética. 

Desde 2009 que progressivamente foram sendo retiradas dos mercados as lâmpadas, desde os 100 W. Agora, 2012 vai ditar o fim das lâmpadas de 25 W.

A lâmpada de filamento, inventada por Joseph Swan e aperfeiçoada por Edison, transforma apenas 5% da energia que consome em iluminação, sendo o restante perdido em calor.

No espaço europeu, em 2013, já só deve ser possível encontrar lâmpadas de LED ou fluorescentes. As de halogéneo também devem ser retiradas dos mercados.» in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/mercados/2012/12/27/lampadas-incandescentes-retiradas-da-europa#ixzz2GG3YJNRo





«A lâmpada incandescente, e lá estava a luz!

Vários inventores tiveram a idéia de criar uma luz com fios iluminados relativamente cedo. Experimentos com fios de platina e pedaços de carvão, que eram feitos para iluminar com o auxílio da eletricidade já estavam sendo produzidos em 1830 e 1840. Em parte, lâmpadas de vidro evacuadas já estavam sendo usadas nesta época para evitar oxidação. Entretanto, a platina queimava rapidamente e as bombas de vácuo não eram capazes de criar uma aspiração suficiente. O fornecimento de eletricidade também era um problema já que somente as pilhas estavam disponíveis naquele tempo. Em 1866, Werner von Siemens descobriu o princípio do dínamo e construiu máquinas que forneciam eletricidade constante.

Em 1854, o mecânico alemão Heinrich Goebel construiu a primeira lâmpada capaz queimar por um período sustentável de tempo. Ele usou fios de bambu carbonizados como filamento e esvaziou a lâmpada de vidro enchendo-a com mercúrio permitindo que este saísse e detonasse o fechamento da lâmpada. O americano Thomas Alva Edison desenvolveu a primeira lâmpada de luz incandescente de sucesso comercial em 1879, uma lâmpada de carbono que entrou em produção de massa. Ele também forneceu os acessórios necessários como interruptores, distribuidores e dínamos. Como a publicidade já era importante naquela época, Edison mostrou uma instalação admirável de sua lâmpada para milhares de pessoas na Paris Electrical Exhibition, em 1881.

Em 1900, o primeiro filamento foi desenvolvido de metal ósmio. Este tipo de lâmpada consumia metade da energia de uma lâmpada de fio de carbono produzindo a mesma quantidade de luz. Em 1903, a primeira lâmpada elétrica com um filamento tântalo foi desenvolvida em Berlim e logo depois filamentos feitos de tugstênio, o metal com o nível mais alto de derretimento, foram testados. A lâmpada de tugstênio consumia apenas um terço da potência necessária para uma lâmpada de fio de carbono alcançar a mesma iluminação, o material havia sido encontrado e é usado até hoje.» in http://discoverybrasil.uol.com.br/guia_tecnologia/marcos_tecnologia/lampada_incandescente/index.shtml


(O funcionamento das Lâmpadas Incandescentes)

   
(País vai abandonar lâmpadas incandescentes para proteger meio-ambiente)

   
(Química - Lâmpada incandescente)

17/05/10

Evolução Científica: A Tecnologia Laser foi Inventada há 50 anos e continua a ser Inovadora!

«Laser foi inventado há 50 anos
16h21m


Laser é uma sigla inglesa que, traduzida, significa amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. Foi esse dispositivo, sem o qual hoje já não poderíamos viver, que o físico norte-americano Theodore Maiman inventou em 1960. Passam 50 anos.
O primeiro véu da descoberta foi levantado por Albert Einstein em 1916, a partir das leis do nobel Max Planck, pai da física quântica e autor do segundo teorema fundamental da teoria mecânica do calor.
Einstein já desconfiava que a luz poderia ser concentrada num único raio. Mas a teoria acabaria por ficar esquecida até ao final da Segunda Guerra Mundial.
Quase meio século depois, com estudos intercalares de Charles Hard Townes (que inventou o Maser, que significa amplificação de microondas pela emissão estimulada da radiação e tem o mesmo princípio de funcionamento) e dos soviéticos Nikolai Basov e Aleksander Prokurov sobre a mesma tecnologia (publicam um artigo onde demonstram que é possível usar o princípio do maser para produzir luz visível), é Theodore Maiman quem revela então ao Mundo o primeiro laser nos laboratórios de pesquisas Hughes, na Califórnia, nos Estados Unidos.
A descoberta, cujo meio activo é um cristal e um rubi, seria descrita como “uma solução à procura de um problema”. E hoje não faltam problemas a beneficiar daquela solução. Foi um marco na história da humanidade.
O laser tornou-se portanto num instrumento indispensável na Ciência, na Tecnologia e na indústria por apresentar características especiais como a coerência, a direcionalidade, a monocromia e a polarização. Por isso, adquiriu versatilidade no estudo e manipulação de estruturas até então inacessíveis.
Hoje, tem aplicação em quase todas as áreas: nas cirurgias médicas (oftalmologia, neurocirurgia, otorrino, cardiovascular, dermatologia e estética); na fisioterapia como anti-inflamatório, regenerador e analgésico; na industriais, para cortar metais ou medir distâncias; na pesquisa científica, possibilitando as pinças ópticas, hidráulica, física atómica, óptica e informação quântica e resfriamento de nuvens atómicas; aplicação comercial, através da comunicação por fibras ópticas ou leitores de códigos de barras nas lojas; e mesmo todos os dias na utilização doméstica de leitores de CD e DVD.
O laser é basicamente um feixe de luz extremamente organizado, focalizado e puro. A quantidade de energia que estiver armazenada no material gerador é o que determina se o raio laser será mais fraco, como o produzido pelos apontadores muito utilizados em palestras e pelos leitores de código de barra, ou mais forte, capaz de cortar até barras de aço.
O laser mais potente do mundo tem o nome de Texas Petawatt e foi desenvolvido na Universidade do Texas, nos Estados Unidos da América, em 2008, e tem uma potência verdadeiramente surpreendente.» in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=1572105
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