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26/12/23

Rota do Românico - Na sua arquitetura – uma igreja de planta românica, com traços góticos, da qual resta a igreja principal com uma torre e a capela funerária dos Resende's, família nobre que batizou a terra.



«Mosteiro de Santa Maria de Cárquere

Fundado no século XII em Resende, pelos Cónegos da regra de Santo Agostinho, o interesse neste mosteiro não reside tanto na sua arquitetura – uma igreja de planta românica, com traços góticos, da qual resta a igreja principal com uma torre e a capela funerária dos Resende's, família nobre que batizou a terra –, nem no facto de ser provavelmente o local onde pela primeira vez foi representada numa imagem uma gaita de foles. Não, o interesse maior de Santa Maria de Cárquere está nas lendas que o rodeiam.

A mais famosa é, sem dúvida, a que se prende com a cura de Dom Afonso Henriques quando era criança. A primeira menção é encontrada numa crónica do século XV. Egas Moniz, pertencente à casa nobre de Ribadouro, uma das mais importantes bases de apoio do nosso futuro primeiro rei na luta pela independência, pede ao Conde Dom Henrique se pode ser o aio e educador do seu primeiro descendente, fosse ele homem ou mulher. O conde acede e, em 1109, nasce Afonso, Henriques de apelido. No entanto, conta a lenda que o pequeno infante viera ao mundo com as pernas mal formadas. Dona Teresa temia, assim, que este jovem jamais pudesse seguir a carreira do pai, tendo sido as suas esperanças militares traídas. Mas o seu aio, emocionado pela situação, rogou aos pais que o deixassem encarregar do tratamento de Afonso.

Chegara Afonso aos cinco anos e, reza o mito, Egas Moniz sonhara com Nossa Senhora, indicando uma igreja inacabada de sua invocação e que ali deveria levar a criança, colocá-la no altar. A cura estaria aí. Moniz obedeceu, deixando o jovem Afonso no altar. No entanto, adormeceu e, a meio da noite, uma vela cai no pano que envolve o infante, pegando fogo. Este levanta-se então e apaga o incêndio rapidamente, evitando males maiores. De pé, pernas fortes, direitas: Afonso estava curado.

Já deve ter adivinhado que a igreja é a deste mosteiro. Cárquere é historicamente uma localidade de forte implantação religiosa, com indícios que apontam para cultos pagãos a deuses da caça. É o local ideal para a lenda de um milagre. Esta história envolve grande debate e até teorias da conspiração que indicam a troca de Dom Afonso Henriques pelo filho mais velho de Egas Moniz… O Mosteiro de Cárquere, no entanto, lá está, de pedra e cal, numa das mais belas zonas do país, à sua espera.» in https://www.nationalgeographic.pt/viagens/mosteiros-visitar-neste-natal-portugal_4547


(Mosteiro de Santa Maria de Cárquere (legendado)


(Joaquim Pereira - Mosteiro de Cárquere)


(ConcentusPerTempora-Ensemble | Mosteiro de Cárquere | Tarde Palaciana)

#resende    #rotadoromânco    #lendas    #egasmoniz    #domafonsohenriques

01/07/23

Marco de Canaveses - Hoje titulada Capela da Senhora da Livração, a antiga Igreja de São Martinho de Fandinhães constitui um verdadeiro enigma.




«Capela da Senhora da Livração de Fandinhães
Marco de Canaveses

Capela da Senhora da Livração de Fandinhães

Hoje titulada Capela da Senhora da Livração, a antiga Igreja de São Martinho de Fandinhães constitui um verdadeiro enigma.

Quando o visitante se aproxima, vislumbra o que parece ser um edifício arruinado. A tradição refere o seu desmantelamento e a documentação não o contradiz. As escavações arqueológicas (2016) confirmam-no, por terem identificado os alicerces das paredes norte e sul da nave, na continuação do atualmente visível à superfície.

Aqui se cruzam várias influências românicas. As figuras apoiadas em folhas salientes no portal encontram-se também nas Igrejas de Travanca (Amarante) e de Abragão (Penafiel).

No adro veem-se vestígios de uma cornija sobre arquinhos, motivo comum no românico da bacia do Sousa, que a esta chegou via Coimbra.

Os toros diédricos nas frestas evidenciam a influência portuense, provinda da região francesa de Limousin.

As "beak-heads" [cabeça de animal com um bico proeminente] na fresta lateral sul lembram a influência do românico beneditino do eixo Braga-Rates.

Embora a maior parte dos cachorros exiba motivos geométricos, um deles apresenta um exibicionista, figura masculina representada nua e com a mão direita sobre os órgãos genitais, motivo encontrado na Igreja de Tarouquela (Cinfães).

No adro, duas tampas sepulcrais: uma com a representação de uma espada e outra com uma cruz inscrita.» in https://www.rotadoromanico.com/pt/monumentos/capela-da-senhora-da-livracao-de-fandinhaes/

(Capela a Livração de São martinho de Fandinhães)


11/01/18

Rota do Românico do Tâmega e Sousa - A Igreja de Soalhães, no concelho de Marco de Canaveses, data do século XII e é, provavelmente, uma das mais bonitas de Portugal.



«ESTA É PROVAVELMENTE A IGREJA MAIS BONITA DE PORTUGAL

A Igreja de Soalhães, no concelho de Marco de Canaveses, data do século XII e é, provavelmente, uma das mais bonitas de Portugal.

A Igreja de Soalhães teve a sua origem num mosteiro do século XII, e foi sede do poder religioso num território muito importante e cobiçado pela nobreza medieval. 

No entanto, desta época, persistem apenas o portal principal, a moldura com pérolas do interior do óculo que o encima e o túmulo na capela-mor. 

No século XVIII, a igreja sofreu uma profunda transformação, adquirindo um interior profusamente decorado ao estilo barroco, onde reinam a talha dourada e os painéis de azulejo. 

Este é um dos mais belos monumentos e recantos da Rota do Românico no Vale do Tâmega e que vale a pena ser visitado. Perca-se nas fotografias e diga de sua justiça.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-portugal/artigos/provavelmente-a-igreja-mais-bonita-de-portugal-igreja-de-sao-martinho-de-soalhaes


(Igreja de São Martinho de Soalhães)


IGREJA DE SOALHÃES ( GPS: 41°9'35''N, 8°5'48''W )


(SOALHÃES)

03/03/17

Rota do Românico do Tâmega e Sousa - Rota do Românico é composta por 58 monumentos, distribuídos por 12 concelhos, o que permite uma verdadeira viagem no tempo, até à Idade Média.



«Rota do Românico: À descoberta do Portugal medieval

Rota do Românico é composta por 58 monumentos, distribuídos por 12 concelhos, o que permite uma verdadeira viagem no tempo, até à Idade Média.

No Norte de Portugal, pelos Vales do Sousa, Tâmega e Douro ergue-se um verdadeiro legado do românico, um património singular que nos transporta para a fundação da nacionalidade, a nobreza e os grupos religiosos existentes na região entre o século XII e XIII.

Nos Postos de Turismo, ou nos hotéis e restaurantes da região é possível encontrar material de apoio para quem deseja fazer esta rota. Um mapa com todos os monumentos assinalados será muito útil para delinear o itinerário a percorrer e não deixar nenhum dos locais por visitar.

Outro material de apoio interessante é o Passaporte da Rota do Românico, onde além de um glossário inicial com uma explicação dos elementos arquitectónicos do românico, tem ainda um espaço dedicado a cada um dos 58 monumentos da rota. Neste passaporte pode assinalar os monumentos que já visitou e responder a uma questão sobre o mesmo. A visita poderá ser autenticada no documento por um responsável, que irá assinar ou carimbar o mesmo, comprovando a visita.

Para completar o passaporte, precisa de passar por três vales - Sousa, Douro e Tâmega - assim como pelos 12 concelhos (Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende).

É possível dividir a Rota do Românico em três, de acordo com os três vales que a compõem. No Vale do Sousa podemos encontrar 19 monumentos, entre Felgueiras, Lousada, Paredes, Paços de Ferreira e parte de Penafiel. Destaca-se aqui o Mosteiro de Paço de Sousa, uma verdadeira referência da arquitectura românica em Portugal, intimamente ligado a uma das famílias portuguesas mais poderosas na Idade Média. No interior do mosteiro é possível encontrar o túmulo de Egas Moniz, o Aio de D. Afonso Henriques.

O Vale do Tâmega está repleto de monumentos românicos - 25, no total -, distribuídos por quatro concelhos (Amarante, Penafiel, Marco de Canaveses e Celorico de Basto). O Vale do Tâmega é o mais marcado pela presença do Clero e das ordens religiosas, estando concentradas num reduzido espaço 18 igrejas e quatro mosteiros. Neste vale podemos ainda encontrar duas pontes medievais e o Castelo da Arnóia, em Celorico de Basto (também conhecido como Castelo dos Mouros).  Destaca-se ainda o Mosteiro de Travanca - Amarante - por ter a mais alta torre medieval do país.

Por fim, junto às margens do rio Douro, entre os concelhos de Castelo de Paiva e Resende, podemos encontrar mais 14 monumentos românicos. Por exemplo, o Mosteiro de Santa Maria de Cárquere, intimamente ligado à lenda de que teria sido mandado construir por D. Henrique como pagamento pelo milagre que curou D. Afonso Henriques de uma doença congénita. 

Grande parte dos monumentos encontram-se fechados ao público, pelo que será necessário fazer uma marcação prévia no site ou aproveitar as horas de culto para conseguir entrar.

A Rota do Românico está localizada no centro do triângulo de uma região declarada Património da Humanidade: Guimarães, Porto e Vale do Douro. Fazer a Rota do Românico é recuar no tempo e reviver a fundação da nacionalidade.» in http://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-portugal/artigos/rota-do-romanico-a-descoberta-de-portugal-medieval


(Rota do Românico | filme promocional)


(Rota do Românico | Pelas margens do Tâmega)


(Rota do Românico | Pelas terras de Basto e Amarante)

12/07/16

Rota do Românico - A Igreja de São Martinho de Mouros, em Resende, será o palco deste espetáculo, Coro Anima Mea regressa à Rota do Românico no próximo sábado, 16 de julho, para o concerto “De profundis”com início previsto para as 21h.



«Resende: Coro Anima Mea na Igreja de São Martinho de Mouros

Coro Anima Mea regressa à Rota do Românico no próximo sábado, 16 de julho, para o concerto “De profundis”. A Igreja de São Martinho de Mouros, em Resende, será o palco deste espetáculo, com início previsto para as 21h.

Este será “um espetáculo de música polifónica que promete despertar muitas emoções na Igreja de São Martinho de Mouros”, referiu a organização. Contudo, não será composto unicamente por interpretações vocais. No decorrer do concerto, haverá também espaço para alguns momentos de leitura e projeção de vídeo.

Realizado numa igreja classificada como Monumento Nacional em 1922 e que nunca cumpriu serviços que não fossem litúrgicos, o “De profundis” terá como mensagem principal “apelar à fraternidade entre os povos, ao diálogo e aos direitos do Homem”.

A iniciativa é da da Rota do Românico, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Resende bem como da Junta de Freguesia e da Paróquia de São Martinho de Mouros.» in http://www.averdade.com/2016/07/12/resende-coro-anima-mea-na-igreja-de-sao-martinho-de-mouros/?utm_source=e-goi&utm_medium=email&utm_term=Newsletter+A+VERDADE&utm_campaign=Newsletter+A+VERDADE


(Igreja de São Martinho de Mouros)

02/05/16

Rota do Românico Tâmega e Sousa - A Rota do Românico vai abrir, entre 1 de maio e 30 de junho, a segunda fase de candidaturas para os “Selos de Qualidade”, depois de ter atribuído, no passado dia 4 de abril, no Mosteiro de Ancede, em Baião, os primeiros 49 reconhecimentos.



«“Selo de Qualidade" – Rota do Românico volta a abrir candidaturas
01/05/2016, 14:13

A Rota do Românico vai abrir, entre 1 de maio e 30 de junho, a segunda fase de candidaturas para os “Selos de Qualidade”, depois de ter atribuído, no passado dia 4 de abril, no Mosteiro de Ancede, em Baião, os primeiros 49 reconhecimentos.

“A este reconhecimento de mérito podem candidatar-se, de forma gratuita, as unidades de alojamento turístico, os estabelecimentos de restauração e bebidas, bem como os produtores e comerciantes de produtos com origem nas artes e ofícios tradicionais deste território”, explica a organização. Recorde-se que o “Selo de Qualidade” inscreve-se na estratégia da Rota de Românico de contribuir para a qualificação dos produtos e serviços prestados aos turistas e visitantes da sua área de influência, constituída por 12 municípios, nos vales do Sousa, Douro e Tâmega.

Para fazer a candidatura é necessário preencher o Regulamento, a Carta de Princípios do Sistema de Valorização dos Produtos e Serviços Turísticos da Rota do Românico e o Formulário de Candidatura ao “Selo de Qualidade – Rota do Românico”, enviando, de seguida, por e-mail ou correio. Os formulários estão disponíveis no site da Rota do Românico.

O Sistema de Valorização dos Produtos e Serviços Turísticos da Rota do Românico tem como objetivo “contribuir não só para a criação de uma imagem de prestígio e de qualidade do produto e serviço em si, mas também para a melhoria da oferta turística do território da Rota do Românico, aumentando a sua atratividade e visibilidade, e reforçar a cooperação entre os agentes económicos e institucionais locais e regionais”.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/3/noticia/12538?utm_source=e-goi&utm_medium=email&utm_term=Newsletter+A+VERDADE&utm_campaign=Newsletter+A+VERDADE

05/09/15

Rota do Românico Tâmega e Sousa - Em termos patrimoniais, a Ponte do Arco, que é romana e sobre o rio Vizela é o elemento mais importante de Vila Fria, estando associada à via que, daqui, seguia pela Lixa até Amarante.






«Vila Fria (Freguesia)

Pequena freguesia do noroeste do concelho, Vila Fria tem vários elementos dignos de assinalar, tanto a nível arqueológico como patrimonial. 

A sua antiguidade pode ser comprovada por uma lápide funerária com inscrição, de datação indeterminada, no lugar de Sá; por vários achados isolados da Idade do Ferro, como fragmentos de uma estátua ornamentada com feixes de cordões lisos; pela Ponte do Arco, do período romano; e pelo povoado fortificado do monte da Boavista, que foi habitado desde a Idade do Ferro até à época romana e que tinha como função vigiar o vale do rio Vizela. 

Em termos patrimoniais, a Ponte romana sobre o rio Vizela, já referida, é o elemento mais importante. Está associada à via que, daqui, seguia pela Lixa até Amarante. Conserva ainda incorporado, nas suas guardas, um marco de delimitação do Couto de Pombeiro, datado do século XVIII. É uma ponte de granito, de tabuleiro em cavalete, assente em dois arcos, desiguais, de volta perfeita. 

A Casa das Portas é um solar barroco, pertencente à família Vilas-Boas, do escritor de Felgueiras Manuel de Faria e Sousa. A capela e o átrio recheado de figuras são de salientar. 

É uma freguesia que surge pela primeira vez documentada numa doação do Mosteiro de Vilarinho, em 1123. O seu padroado pertenceu aos priores de Guimarães. Como tal, já aparece referida nas Inquirições de 1220. Existiam ali vários reguengos, como o da Boca, Sá, Outeiro e Talhos.» in http://retratoserecantos.pt/freguesia.php?id=831


05/05/15

Cidade de Marco de Canaveses - Pode ser visitada até 8 de maio, no Espaço Arte - Museu Municipal Carmen Miranda, a exposição itinerante "Rota do Românico. Uma experiência fundada na História".



«Marco: Exposição " Rota do Românico. Uma experiência fundada na História" pode ser visitada até 8 de maio
04/05/2015, 18:04

Pode ser visitada até 8 de maio, no Espaço Arte - Museu Municipal Carmen Miranda, a exposição itinerante "Rota do Românico. Uma experiência fundada na História".

A mostra, com novas aguarelas, da autoria de António Silva, foi inaugurada no dia 25 de abril.

Anteriormente constituída por aguarelas alusivas aos 21 monumentos que compunham a então Rota do Românico do Vale do Sousa, a exposição passou a integrar 58 exemplares, o mesmo número de monumentos da atual Rota do Românico.

No Espaço Arte estão expostas apenas as pinturas dos dez monumentos do Marco de Canaveses, bem como uma aguarela do monumento mais representativo dos restantes 11 municípios que integram a Rota do Românico.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMiI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDM3MSI7fQ==


(Rota do Românico | Pelas margens do Tâmega)


(Rota do Românico | Na senda de Egas Moniz)


(Rota do Românico | Pelo Vale do Douro)

27/03/15

Rota do Românico do Tâmega e Sousa - O Memorial de Alpendorada, situado na atual freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão, no concelho do Marco de Canaveses, é o monumento que se segue no mapa de intervenções previsto pela Rota do Românico para este ano.



«Memorial de Alpendorada vai ser recuperado pela Rota do Românico
27/03/2015, 17:42

O Memorial de Alpendorada, situado na atual freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão, no concelho do Marco de Canaveses, é o monumento que se segue no mapa de intervenções previsto pela Rota do Românico para este ano.

O auto de consignação da empreitada será assinado esta terça-feira, dia 31, pelas 10 horas, no referido monumento, e contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Manuel Moreira, da Diretora da Rota do Românico, Rosário Correia Machado, do Presidente da Junta de Freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão, Domingos Neves, do técnico da Direção Regional de Cultural do Norte e autor do projeto do Memorial de Alpendorada, Jorge da Costa, e do representante da empresa SOALVAP, Lda., responsável pela execução da obra, Vasco Pereira.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMiI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDEzMSI7fQ==



«Memorial de Alpendorada no Marco de Canaveses
Ponto Turístico & Monumento
Rua do Memorial (EN 210)
4575-032 Memorial, Marco de Canaveses 

Os Memoriais de Alpendorada (Marco de Canaveses), Sobrado (Castelo de Paiva), Ermida (Penafiel) e Santo António (Arouca) estão, segundo a lenda, relacionados com Dona Mafalda, filha do rei Dom Sancho I. São tradicionalmente referidos como ponto de paragem no traslado do seu corpo para o Mosteiro de Arouca. Estes monumentos têm um valor simbólico de notável interesse e singularidade, tanto mais que esta tipologia é exclusiva do território português. O Memorial de Alpendorada parece indiciar a função tumular deste monumento.» in http://www.igogo.pt/memorial-de-alpendurada/


(Memorial de Alpendorada)


24/03/15

Rota do Românico do Tâmega e Sousa - Há uma parcela da História de Portugal, relativa à fundação da nacionalidade, que se encontra em obras, quase meia centena de monumentos da Rota do Românico, nos vales do Sousa, do Tâmega e do Douro, estão a ser objecto de restauros e beneficiações, um programa para promover uma região deprimida no Norte do país.



«Rota do Românico: há uma História de Portugal em obras
SÉRGIO C. ANDRADE 22/03/2015 - 12:33

Há uma parcela da História de Portugal, relativa à fundação da nacionalidade, que se encontra em obras. Quase meia centena de monumentos da Rota do Românico, nos vales do Sousa, do Tâmega e do Douro, estão a ser objeto de restauros e beneficiações. Um programa para promover uma região deprimida no Norte do país.

Ao princípio da tarde de terça-feira, dois autocarros coloridos param no terreiro frente ao Mosteiro do Salvador de Travanca, Amarante, e deles sai uma excursão de utentes do Inatel, com aquele sorriso feliz que só os passeios e os dias de sol proporcionam. “Houve aqui festa há pouco tempo, e o mosteiro está agora mais bonito do que da última vez que aqui viemos”, comenta um dos passageiros para o seu vizinho.

No chão, um tapete de flores calcadas e já murchadas conduzindo até à porta principal do templo denunciava a festa, que, de facto, aí tinha ocorrido no sábado anterior. Foi a cerimónia de dedicação do novo altar da igreja numa missa celebrada por D. António Taipa, bispo auxiliar do Porto, e que fez lotar de novo este templo no Vale do Tâmega, terminadas as obras de remodelação e conservação realizadas ao longo do último ano.

De facto, o Mosteiro de Travanca e quatro dezenas de outros monumentos – igrejas, capelas, torres, castelos, pontes… – da Rota do Românico dos vales do Sousa, do Tâmega e do Douro estiveram, estão ou vão entrar em obras de conservação e beneficiação, num projecto integrado lançado pelas autarquias desta região do Norte do país.

Ao todo, são 58 os monumentos (25 dos quais classificados como património nacional) actualmente ancorados nesta Rota, que foi lançada em 1998 pela associação de municípios do Vale do Sousa, e que posteriormente se estendeu aos concelhos vizinhos.

“Para além de salvaguardar o património, queremos apostar na promoção cultural, consciencializar para a identidade local a partir das escolas, reforçar o orgulho próprio das populações”, explica ao PÚBLICO, na sede da Rota do Românico, em Lousada, a directora do programa, Rosário Correia Machado.

A confirmar esta aposta da região – uma população de meio milhão de habitantes dispersa por uma área de quase 2 mil kms2, e que se encontra no centro do “Triângulo das Bermudas” do Património Mundial constituído pelo Porto, Guimarães e o Douro Vinhateiro – está já um vasto catálogo de realizações (as obras), ao lado de edições, eventos culturais e de lazer, incremento do turismo, e vários prémios nacionais e internacionais acumulados na última década e meia.

Uma aposta de sete milhões de euros

O presente ciclo de obras nesta região que coincide territorialmente com a história da formação da nacionalidade – D. Afonso Henriques e Egas Moniz são as principais figuras de referência –, iniciado em 2010, orça já os 7 milhões de euros, maioritariamente comparticipados por verbas da União Europeia.

O PÚBLICO visitou meia dúzia dos sítios que estão (ou estiveram) a ser intervencionados numa longa viagem entre a geografia dos montes e vales inclinados para os rios Sousa, Tâmega e Douro, com passagens por Lousada, Paredes, Penafiel, Amarante, Baião e Marco de Canaveses. E parou mais demoradamente no Mosteiro de Travanca, fundado no séc. XI e reconhecidamente um dos espécimes mais notáveis do património medieval e românico de toda a região.

A igreja e a torre senhorial construída separadamente – um caso raro, e uma das mais elevadas torres medievais existentes em Portugal – parecem agora novas, depois da limpeza e beneficiação realizadas, com um custo superior a meio milhão de euros. Além da renovação das coberturas e da conservação de várias secções do conjunto monumental, foram introduzidas inovações com a marca do nosso tempo: um altar com sete pilares, certamente representando os sete dons do Espírito Santo, esculpido pelo arquitecto Miguel Malheiro, que foi o responsável pelo programa geral da intervenção, mas também novo mobiliário e iluminária.

“É importante assumirmos o tempo presente”, diz o engenheiro civil Ricardo Magalhães, responsável técnico pela obra na equipa da Rota do Românico, e, com o historiador e intérprete José Augusto Costa, um dos guias da viagem.

A igreja do Mosteiro de Travanca é um dos três monumentos da região que tem três naves (com as de Pombeiro, Felgueiras, e do Paço de Sousa, Penafiel). É um bom exemplar do chamado “românico português”, ou “nacionalizado”, resultante da utilização das técnicas construtivas e decorativas de cada região, bem como da sua sucessiva actualização ao longo dos séculos e dos estilos.

“No contexto do românico português, a arquitetura do Tâmega e Sousa apresenta características muito peculiares” – diz o bem documentado Guia da Rota do Românico, que acaba de ser editado –, manifestas na singularidade da sua escultura decorativa, onde pontuam representações vegetalistas e animalistas bem desenhadas, segundo a técnica do bisel, normalmente inspiradas na sintaxe introduzida pelas sés de Coimbra (considerada a casa-mãe do românico nacionalizado), do Porto e de Braga.» in http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/rota-do-romanico-ha-uma-historia-de-portugal-em-obras-1689902


(Nova Monografia Rota Românico apresentada no Mosteiro Travanca)


(Rota do Românico - Igreja de Travanca)


(Mosteiro São Salvador de Travanca)


12/03/15

Amarante Rota do Românico - No próximo sábado, dia 14, pelas 16h00, o Mosteiro do Salvador de Travanca, em Amarante, acolhe o lançamento da monografia Rota do Românico.



«Mosteiro do Salvador de Travanca acolhe lançamento da monografia ‘Rota do Românico’

No próximo sábado, dia 14, pelas 16h00, o Mosteiro do Salvador de Travanca, em Amarante, acolhe o lançamento da monografia Rota do Românico.

Trata-se de uma publicação científica, em dois volumes, que dá continuidade à monografia editada em 2008, sob o título Românico do Vale do Sousa. Esta edição assume “um papel de relevo na divulgação da história e da arte dos 34 novos monumentos românicos, que integraram a Rota do Românico desde 2010, mas assume também uma função complementar ao disponibilizar novos dados históricos dos concelhos que passaram a integrar o projeto: Amarante, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende”, divulgou a Rota do Românico.

A entidade explica ainda que “embora o enfoque seja colocado nos monumentos que resultaram do alargamento da Rota do Românico aos concelhos do Baixo Tâmega e do Douro Sul, foram aqui também incluídos os três elementos patrimoniais que, embora localizados em concelhos do Vale do Sousa, pela sua importância arquitetónica e histórica, foram também integrados em 2010”.

A coordenar esta edição esteve, uma vez mais, a Professora Doutora Lúcia Rosas, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Maria Leonor Botelho e Nuno Resende, da mesma instituição, foram os autores dos conteúdos escritos.

Estarão presentes nesta sessão de lançamento: Inácio Ribeiro, presidente do Conselho Diretivo da VALSOUSA – Associação de Municípios do Vale do Sousa, entidade gestora da Rota do Românico; Rosário Correia Machado, diretora da Rota do Românico; José Luís Gaspar, presidente da Câmara Municipal de Amarante; e Lúcia Rosas, coordenadora científica da monografia.

O momento será precedido pela missa de dedicação do novo altar da Igreja do Mosteiro de Travanca, presidida pelo Bispo Auxiliar do Porto, D. António Taipa.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/3/noticia/10029


(Rota do Românico - Igreja de Travanca)


(Mosteiro São Salvador de Travanca)


(Rota do Românico | Pelas terras de Basto e Amarante)

20/11/14

Rota do Românico do Tâmega e Sousa - Na encruzilhada de lendas e factos sobre figuras da fundação da nacionalidade, como Afonso Henriques e Egas Moniz, e dos mosteiros românicos que perduram no Tâmega e Sousa emerge a importância histórica daquele território.




«Lendas do Românico no Tâmega e Sousa e na fundação do país
Publicado em 20/11/2014 por Armindo Mendes em Cultura, Destaque, Rota do Românico

Na igreja do mosteiro beneditino de Paço de Sousa, mandada construir pelos Ribadouro, em meados do século XIII, encontra-se o túmulo de Egas Moniz, primitivamente colocado, com outros da sua família, na pequena Capela do Corporal que foi demolida no século XVII.

Na encruzilhada de lendas e factos sobre figuras da fundação da nacionalidade, como Afonso Henriques e Egas Moniz, e dos mosteiros românicos que perduram no Tâmega e Sousa emerge a importância histórica daquele território.

A lenda com 900 anos de “estórias” diz que o mosteiro de Cárquere, em Resende, está ligado à nacionalidade portuguesa, porque lá terá sido curado Afonso Henriques, ainda criança, levado pelo aio Egas Moniz, cujo túmulo está em Paço de Sousa, Penafiel.

A ligação entre os dois nobres do século XII, que a lenda ajudou a eternizar ao longo dos séculos, remete para o papel que a região do Tâmega e Sousa desempenhou nos primórdios da nacionalidade, plasmado nos imponentes mosteiros românicos de Cárquere e Paço de Sousa (Penafiel), entre outros, como o de Pombeiro, onde se fixavam poderosas e ricas ordens religiosas.

Egas Moniz, senhor dos Ribadouro, com inúmeras posses no território hoje conhecido como Penafiel e concelhos vizinhos, foi um dos fidalgos mais poderosos do Condado Portucalense, assim como os Sousas, mais influentes, a norte, na zona hoje conhecida como Felgueiras.

O historiador José Augusto Costa, da Rota do Românico, fala da lenda em que, num sonho de Egas Moniz, terá aparecido Nossa Senhora a dizer para o aio conduzir Afonso Henriques, então com cerca de seis anos de idade, a uma ermida, em Cárquere, e colocar o infante na mesa do altar juntamente com uma pequena imagem de Santa Maria de Cárquere, onde seria curado de uma deficiência física de nascença.

Segundo a tradição popular, a cura do futuro monarca ocorreu por volta de 1115, preparando-o para o que veio a ser um chefe militar e rei.

Reconhecido pelo milagre, Egas mandou construir a igreja que daria origem ao mosteiro românico de Cárquere, dominado pela ordem religiosa dos Crúzios, ligada ao rei Afonso Henriques. Naquele local de culto, rodeado pelas serranias, ainda hoje se pode encontrar, oculta por um altar barroco, o que se crê ser a mesa de granito onde foi deitado e curado o futuro monarca.


Mesa do Mosteiro de Cárquere, atualmente oculta por altar barroco, onde, segundo a lenda, terá sido curado Afonso HenriquesMesa do Mosteiro de Cárquere, atualmente oculta por altar barroco, onde, segundo a lenda, terá sido curado Afonso Henriques.


Também ainda existe, guardada num cofre, uma pequena imagem, em marfim, de Santa Maria de Cárquere, que o povo diz estar ligada ao milagre.

Mas, de acordo com o técnico ouvido pela Lusa, há uma variante da lenda que refere que no caminho para Cárquere, Afonso Henriques terá morrido, sendo o infante substituído por um dos filhos de Egas Moniz.

Talvez por isso, também se afirme que, muitos anos depois, quando o senhor de Ribadouro se deslocou a Toledo para se entregar a Afonso VII, rei de Leão, porque anos antes tinha dado a palavra de honra da vassalagem de Afonso Henriques, aquando do cerco de Guimarães de 1127, ele estaria a penitenciar-se pelo que fizera o seu filho.

“Egas Moniz é uma das figuras mais importantes da nossa história, o homem da palavra e da honra, que levou, segundo a lenda, Afonso Henriques até Cárquere”, comentou o historiador.

A ligação do fidalgo a Afonso Henriques, acrescentou, ainda hoje atrai milhares de visitantes à Rota do Românico, que inclui 58 monumentos, quase todos daquele período histórico.

“É toda a figura do Egas Moniz e todo este encanto à volta da nossa história”, observou, referindo serem os mais velhos os que mais apreciam o edificado que hoje representa o aio do primeiro rei de Portugal.

Na igreja do mosteiro beneditino de Paço de Sousa, mandada construir pelos Ribadouro, em meados do século XIII, encontra-se o túmulo de Egas Moniz, primitivamente colocado, com outros da sua família, na pequena Capela do Corporal que foi demolida no século XVII.

Após sucessivas localizações, o túmulo pode atualmente ser encontrado na igreja românica, tendo sido remontado em 1929, quando se procedeu a trabalhos de remodelação do edificado para “receber condignamente um dos santos da nação”, como se dizia naquele período de exaltação nacionalista.

Nas várias faces graníticas do túmulo, observam-se imagens, esculpidas com relevos na pedra, que representam a ida de Egas a Toledo, a cavalo, de corda ao pescoço, onde acabaria por ser poupado pelo monarca de Leão, e a sua morte natural, anos depois, em 1146.

O historiador diz não se poder afirmar se a lenda do milagre de Cárquere terá algo factual, mas destaca não haver dúvidas de que os dois mosteiros, separados por algumas dezenas de quilómetros de estradas serpenteantes, são contemporâneos e que, de acordo com traços arquitetónicos românicos, ainda hoje observáveis, neles terão trabalhado as mesmas pessoas.


FOTO: Armindo Mendes

O mosteiro de Paço de Sousa, apontou, é o mais importante monumento da Rota do Românico, representando uma “nova linguagem românica”. Terá sido, defendeu ainda, o primeiro edifício no qual convergiram várias influências românicas, de diferentes regiões e até das culturas moçárabes e visigóticas, dando origem ao chamado românico nacionalizado, que viria a ser copiado noutros mosteiros e igrejas da época.


(Lendas do Românico no Tâmega e Sousa)

(Rota do Românico do Vale do Sousa)

(Tâmega Sousa Rota do Românico)


15/09/14

Rota do Românico do Tâmega e Sousa - A organização internacional National Geographic Society atribuiu à Rota do Românico do Tâmega e Sousa um prémio pelo desenvolvimento gráfico de um mapa e um guia do território.



«National Geographic distingue grafismo da Rota do Românico com prémio anual

Lousada, 15 set (Lusa) - A organização internacional National Geographic Society atribuiu à Rota do Românico do Tâmega e Sousa um prémio pelo desenvolvimento gráfico de um mapa e um guia do território.

Fonte da Rota do Românico revelou hoje que o galardão reporta-se a um trabalho publicado, em agosto de 2013, na versão portuguesa da revista daquela organização internacional.

O prémio foi entregue numa gala anual realizada nos Estados Unidos da América.

O mapa e suplemento da Rota do Românico foram premiados na categoria "melhor grafismo".

Segundo a fonte, "o júri sublinhou a inovação do projeto, a qualidade da ilustração e a limpeza do conceito, capaz de explicar, mesmo a quem não domina a língua portuguesa, o tema do trabalho".

O mapa apresenta, num dos lados, uma ilustração com as diversas fases de construção de uma igreja românica e a riqueza dos elementos da arquitetura românica.

No outro lado, observa-se um mapa do território da Rota do Românico, com a infografia dos 58 monumentos e as diferentes tipologias existentes.

Segundo aquele projeto cultural e turístico com sede do Vale do Sousa, foi a primeira vez que a versão portuguesa da revista foi distinguida com um galardão atribuído pela organização internacional da Nacional Geographic Society.

O projeto da Rota do Românico começou em 1998, envolvendo os seis municípios do Vale do Sousa (Felgueiras, Paços de Ferreira, Lousada, Penafiel, Paredes e Castelo de Paiva) e compreendendo 21 monumentos.

Em 2010, a rota foi estendida aos municípios do Baixo Tâmega (Amarante, Marco de Canaveses, Baião e Celorico de Basto) e do Douro Sul (Cinfães e Resende), o que permitiu alargar o conjunto para 58 monumentos, a maioria dos quais classificados.

APM // JGJ

10/09/14

Rota do Românico do Tâmega e Sousa - A Rota do Românico do Tâmega e Sousa vai organizar, em outubro, uma visita à região de jornalistas internacionais especializados em turismo cultural, anunciou hoje fonte daquele projeto.

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«Rota do Românico convida imprensa estrangeira especializada em turismo cultural

Lousada, 09 set (Lusa) - A Rota do Românico do Tâmega e Sousa vai organizar, em outubro, uma visita à região de jornalistas internacionais especializados em turismo cultural, anunciou hoje fonte daquele projeto.

Segundo a fonte, a ação destina-se a promover e divulgar o produto turístico e será alargada, dias depois, a profissionais da comunicação social portuguesa.

A deslocação dos jornalistas internacionais vai realizar-se nos dias 17, 18 e 19 de outubro.

Para a comunicação social nacional estão anunciados os dias 22, 23 e 24 de outubro.

Nos últimos dias, operadores turísticos da Alemanha, Itália e Holanda deslocaram-se ao Tâmega e Sousa para conhecer o potencial dos monumentos da região.

Os operadores visitaram a Torre de Vilar, em Lousada, e os mosteiros de Pombeiro (Felgueiras), Travanca (Amarante) e Ancede (Baião).

Os representantes holandês, italiano e espanhol também desfrutaram do património paisagístico e gastronómico da região do Tâmega e Sousa.

Segundo a Rota do Românico, foi a primeira vez que se organizou uma deslocação de operadores turísticos à região.

Para aquele projeto cultural, a presença dos operadores de três dos principais mercados emissores do designado "turismo cultural" poderá traduzir-se numa maior atratividade e integração nos circuitos internacionais.

A ações de divulgação da rota tiveram este ano um grande incremento, com a presença nas feiras internacionais de turismo de Berlim e Madrid.

"A Rota do Românico continua a sua aposta na internacionalização do seu produto turístico e na sua integração em circuitos turísticos comerciais europeus", lê-se num comunicado.

Aquele conjunto de ações tem sido organizado em articulação com o Turismo de Portugal.

O projeto da Rota do Românico começou em 1998, envolvendo os seis municípios do Vale do Sousa (Felgueiras, Paços de Ferreira, Lousada, Penafiel, Paredes e Castelo de Paiva) e compreendendo 21 monumentos.

Em 2010, a rota foi estendida aos municípios do Baixo Tâmega (Amarante, Marco de Canaveses, Baião e Celorico de Basto) e do Douro Sul (Cinfães e Resende), o que permitiu alargar o conjunto para 58 monumentos, a maioria dos quais classificados.

APM // JGJ

Lusa/fim» in http://portocanal.sapo.pt/noticia/36662/


(Rota do Românico | Pelas margens do Tâmega)


(Rota do Românico do Tâmega Sousa)


(Rota do Românico | Pelas terras de Basto e Amarante)

31/07/14

Rota do Românico do Tâmega e Sousa - A Igreja do Salvador de Lufrei localiza-se num vale fértil, junto à confluência de dois pequenos cursos de água, contrapondo-se assim à implantação de um número considerável de igrejas paroquiais edificadas em outeiros ou cumes mais ou menos elevados.

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«Igreja do Salvador de Lufrei

A Igreja do Salvador de Lufrei localiza-se num vale fértil, junto à confluência de dois pequenos cursos de água, contrapondo-se assim à implantação de um número considerável de igrejas paroquiais edificadas em outeiros ou cumes mais ou menos elevados. 

A sua origem monástica poderá explicar esta localização, tomada como ideal por Cluny e pelos beneditinos e definitivamente adotada por Cister como local-modelo para a implantação das suas casas.

Atribui-se a Lufrei o estatuto de mosteiro destinado a albergar monjas beneditinas (talvez fundado pela família de Gonçalo João da Pedreira) que, como tantos outros casos na região, nomeadamente Gondar) resultou em abandono no século XV, convertendo o seu estatuto monástico em igreja paroquial em 1455.

A tradição atribui a D. Mem de Gundar, da linhagem dos Gondar, a fundação dos três cenóbios de monjas beneditinas da região: Gondar, Lufrei e Gestaçô.

Estas infraestruturas comprovam a influência que as famílias nobres tiveram na fundação de casas religiosas, bem como testemunham a importância e subsequente criação de comunidades beneditinas femininas a partir do século XII. 

Eclesiasticamente a paróquia de Lufrei integrou inicialmente o termo da arquidiocese de Braga, tendo transitado para a do Porto em 1882. No século XX, passa a incluir a Comarca eclesiástica de Sobretâmega e a vigararia de Amarante.

Até 2001, a Igreja de Lufrei exerceu a função de paroquial junto da comunidade. No entanto, com a construção de uma nova igreja e devido ao mau estado de conservação, a sua função de culto foi-se perdendo ao longo do tempo. 

Desde março de 2010 que este elemento patrimonial românico integra o itinerário turístico cultural da Rota do Românico.

De modestas dimensões, a Igreja de Lufrei é, na sua essência, um excelente testemunho do designado românico de resistência ou gótico rural, demonstrando claramente como a construção “à maneira românica” foi tão apreciada no contexto da arquitetura da região dos vales do Sousa, do Tâmega e do Douro. 

Por tais motivos, esta construção de caráter simplificado, isenta de detalhes decorativos, deve ser entendida em função da sua cronologia tardia, da sua implantação e do seu contexto social. 
O caso de Lufrei é um bom testemunho de como as formas românicas persistiram no tempo, indo mesmo além da sua própria cronologia, assumindo contornos vernaculares.

Formalmente é um templo organizado por planta longitudinal, composta por nave única e capela-mor mais baixa e estreita que a nave. Lateralmente é adossada a sacristia, organizada em planta retangular e construída posteriormente. 

Plantas da Igreja de LufreiApesar da homogeneidade que se confirma ao nível da altura das fiadas de silhares, o aparelho que dá corpo ao templo prima pela irregularidade. 

Isenta de detalhes decorativos esculpidos, a Igreja de Lufrei é apenas iluminada por estreitas frestas de gosto românico, sendo estas rasgadas em pontos-chave do edifício, como são os casos das frestas abertas sobre o portal principal, sobre o arco cruzeiro e mais duas distribuídas por cada alçado da nave.

Os cachorros, pelas suas características formais (lisos e de forma retangular), são testemunhos do caráter tardio da construção. Também o arranjo dos portais, que se inscrevem na espessura dos muros, sem colunas ou tímpano, reforçam a inserção deste monumento numa cronologia avançada dentro do românico português. A empena da fachada principal é interrompida por uma dupla sineira, erguida ao modo românico.» in http://www.rotadoromanico.com/vPT/Monumentos/Monumentos/Paginas/IgrejadoSalvadordeLufrei.aspx?galeria=Fotografias&regiao=Amarante&monumento=Igreja%20do%20Salvador%20de%20Lufrei&categoria=&TabNumber=0&valor=/vPT/Monumentos/Monumentos/Paginas/IgrejadoSalvadordeLufrei.aspx&guid={840DF223-B94C-4DAD-9135-428C1223EE86}



(Rota do Românico, vídeo promocional)


20/07/14

Cidade de Marco de Canavezes - A Igreja de Santo Isidoro é um dos mais interessantes e mais bem conservados testemunhos da época românica do atual concelho do Marco de Canaveses.



















«Igreja de Santo Isidoro de Canaveses no Marco de Canaveses 

Ponto Turístico & Monumento 

Largo Padre Manuel Gomes 
4635-328 Lugar do Cruzeiro, Marco de Canaveses 

 A Igreja de Santo Isidoro é um dos mais interessantes e mais bem conservados testemunhos da época românica do atual concelho do Marco de Canaveses. 

Esta Igreja, juntamente com a de Tabuado, padroniza o românico da região do Baixo Tâmega, tanto na organização do espaço como no arranjo dos alçados, na tipologia das aberturas e no gosto patente nas rosáceas. 


Esta Igreja conserva uma das mais interessantes pinturas murais produzidas em Portugal na primeira metade do século XVI.» in http://www.igogo.pt/igreja-romanica-de-santo-isidoro/

«10 de Maio - Santo Isidoro Lavrador

Isidoro nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais camponeses, simples e seguidores de Cristo. O menino cresceu sereno, bondoso e muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada. Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai de um filho.

Sua notoriedade começou quando foi acusado de ficar rezando pela manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. Mas isso não atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor, recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez.

Não era só na oração que Isidoro se destacava. Era tão solidário que dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas com o mínimo necessário para alimentar os seus. Quando seu filho morreu, ainda criança, Isidoro e Maria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar ainda mais aos necessitados.

Isidoro Lavrador morreu pobre e desconhecido, no ano de 1130, em Madri, sendo enterrado sem nenhuma distinção. A partir de então começou a devoção popular. Muitos milagres, atribuídos à sua intercessão, são narrados pela tradição do povo espanhol. Quarenta anos depois, seu corpo foi trasladado para uma igreja.

Humilde e incansável foi esse homem do campo, e somente depois de sua morte, e com a devoção de todo o povo de sua cidade, as autoridades religiosas começaram a reconhecer o seu valor inestimável: a devoção a Deus e o cumprimento de seus mandamentos, numa vida reta e justa, no seguimento de Jesus.

Foi o rei da Espanha, Filipe II, que formalizou o pedido de canonização do santo lavrador, ao qual ele próprio atribuía a intercessão para a cura de uma grave enfermidade. Em 1622, o papa Gregório XV canonizou santo Isidoro Lavrador, no mesmo dia em que santificou Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Teresa d'Ávila e Filipe Néri.

Hoje, ele é comemorado como protetor dos trabalhadores do campo, dos desempregados e dos índios. Enfim, de todos aqueles que acabam sendo marginalizados pela sociedade em nome do progresso. Santo Isidoro Lavrador é o padroeiro de Madri.» in http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=226


   
(Igreja de Santo Isidoro de Canaveses)


(Palcos do Românico | 4.º Aniversário do Alargamento da Rota do Românico)

(15 de Maio / Santo do Dia - Santo Isidoro)
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