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12/04/20

Religião Páscoa - Que melhor retrato desta Páscoa atípica e que nos interpela, do que o Cristo visto pela jovem artista Marcoense, Cidália Pinto!



(Extraordinário o desenho da Jovem marcoense, Cidália Pinto, que nos transmitiu o Cristo, o seu sentimento mais profundo que a Páscoa representa para cada um de nós, a ela pela Arte das suas Mãos, mas que reflete algo profundo que esta quadra para Ela representa; aqui fica a minha humilde vénia! Não esquecer a sua vertente literária de Poetisa: Borboletas no Coração)

«No calvário, quem estava na cruz, Jesus ou Cristo? E qual é a diferença entre Cristo Jesus e Jesus Cristo?

Pode parecer uma pergunta um pouco ingênua, mas não é.

Respondendo de maneira objetiva, Jesus é um nome próprio e significa "Deus salva". Foi o nome que os pais deram a ele, quando nasceu. Cristo, invés, é um título, dado pela comunidade, pelos primeiros cristãos, que fizeram a experiência e descobriram em Jesus o filho de Deus. Cristo significa "o ungido", ou seja "o messias", aquele que era esperado pelos hebreus, "consagrado por Deus em Espírito Santo e potência" (Atos 10,38). Portanto, Jesus é um nome próprio e Cristo é um título dado pela comunidade. As pessoas que conviveram com Jesus não o chamavam de "Jesus Cristo". É uma expressão que foi usada somente depois da sua paixão.

Esses dois aspectos do filho de Maria mostram como ele era ao mesmo tempo Deus e homem. De fato, acreditamos que era verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Contra aqueles que viam no filho de Deus apenas uma aparência humana (monofisismo), os teólogos, no ano 451, no Concílio de Calcedônia, afirmaram que Jesus Cristo:

é um só e mesmo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, o mesmo perfeito em divindade e perfeito em humanidade, o mesmo verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, composto de uma alma racional e de um corpo, consubstancial ao Pai segundo a divindade, consubstancial a nós segundo a humanidade, "semelhante a nós em tudo com exceção do pecado"

Jesus Cristo ou Cristo Jesus


Não podemos dizer que uma forma está correta e a outra errada; ambas aparecem na Bíblia. Depende do aspecto que gostaríamos de sublinhar em Cristo. De fato, colocando por primeiro a palavra "Cristo" sublinhamos o aspecto salvífico de Jesus, a sua missão como nosso redentor. Trata-se simplesmente de uma questão de estilo.» in https://abiblia.org/ver.php?id=9829

20/04/14

Amarante Páscoa 2014 - Rampa Alta, São Gonçalo Amarante, passa a Banda de Música de Amarante a abrilhantar a ocasião, a seguir chega o Compasso!

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(A Banda de Música de Amarante e o Compasso Pascal desfilam pela Rampa Alta acima, em São Gonçalo de Amarante!)


(Original Big surprise for Bride and Groom...Chris and Leah Wedding 5 April 2014)


Jeff Buckley - "Hallelujah"


Leonard Cohen - "Hallelujah"


"Aleluia 
Eu soube que havia um acorde secreto
Que Davi tocava, e que agradava o Senhor
Mas você não liga para música, não é?
É assim
a quarta, a quinta
O menor cai, e o maior sobe
O rei frustrado compõe Aleluia

Aleluia
Aleluia
Aleluia
Aleluia

Sua fé era forte mas você precisava de provas
Você a viu tomando banho no telhado
A beleza dela e o luar arruinaram você
Ela amarrou você
a uma cadeira da cozinha
Ela destruiu seu trono, e cortou seu cabelo
E dos seus lábios ela tirou o Aleluia

Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia

Amor eu já estive aqui antes
Eu vi este quarto, eu andei neste chão
Eu costumava viver sozinho antes de conhecer você
Eu vi sua bandeira no arco de mármore
Mas, amor não é uma marcha da vitória
É um frio e sofrido Aleluia

Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia

Você diz que eu tirei o nome em vão
Eu nem mesmo sei o nome
Mas se eu fiz, bem, realmente, o que é isso para você?
Há um clarão de luz
Em cada palavra
Não importa o que você ouviu
O santo ou quebrado Aleluia

Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia

Eu fiz o meu melhor, não foi muito
não podia sentir, então eu tentei tocar
Eu disse a verdade, eu não vim para te enganar
E mesmo que
Tudo deu errado
Eu estarei diante do Senhor da Canção
Com nada mais em minha língua além de Aleluia

Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia, Aleluia
Aleluia"

Link: http://www.vagalume.com.br/leonard-cohen/hallelujah-traducao.html#ixzz2zT8gDva1

01/04/13

Religião Páscoa - Em Portugal, a Páscoa foi celebrada das mais diversas formas: um padre que anda de moto, uma procissão de flores em que só os homens desfilam e a alegria de centenas de apitos.



«Tradições de Páscoa celebradas de norte a sul do país 

Em Portugal, a Páscoa foi celebrada das mais diversas formas. Um padre que anda de moto, uma procissão de flores em que só os homens desfilam e a alegria de centenas de apitos. São as tradições da Páscoa portuguesa, que olhamos agora, de Norte a Sul.» in http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2013/04/01/tradicoes-de-pascoa-celebradas-de-norte-a-sul-do-pais


(Inúmeras tradições de Páscoa, por todo o País)

29/03/13

Religião Páscoa - Por vezes temos o costume de dizer que a Páscoa é o Pessach da tradição judaica, mas estamos a confundir as coisas, porquanto o nome de "Páscoa", apesar de ser a tradução do original "Pessach", que veio a ser adaptado para as celebrações da Páscoa cristã, suscita alguma confusão.



«A Páscoa Judaica e a Páscoa Cristã

Por vezes temos o costume de dizer que a Páscoa é o Pessach da tradição judaica, mas estamos a confundir as coisas, porquanto o nome de "Páscoa", apesar de ser a tradução do original "Pessach", que veio a ser adaptado para as celebrações da Páscoa cristã, suscita alguma confusão.

Este nome veio a ser adaptado porque os novos Cristãos também eram descendentes de judeus tal como acontecia com Cristo, sendo esta uma forma de a tradição judaica ser mantida.

Os judeus celebravam este grande evento da religião judaica e o mesmo acabou por fazer a Igreja Católica, à posteriori, pois tornou na maior celebração do catolicismo a associação da morte e ressurreição de Jesus Cristo com o Pessach, ou seja, associou a morte e ressurreição, de acordo com a cultura cristã, do primogénito de Deus, à celebração da passagem do Mar Vermelho na fuga da escravidão do Egito.

Hipotéticamente, a morte de Jesus Cristo terá acontecido em 14 de Nissan, que é o dia do início de Pessach. Será que a última ceia de Cristo teria sido um Seder de Pessach? Não há provas que o fosse.

A pascoa é a celebração judaica que recorda a morte dos primogénitos do Egito e a libertação e êxodo dos Israelitas para a Terra Prometida. O nome deriva da palavra hebraica que significa "a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas hajam sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal. (Ex.12:11-27)"

Designa-se como a "páscoa do Senhor", a "festa dos pães asmos - ou ázimos "(Lv.23:6,Lc.22:1), os dias dos "pães asmos" (At.12:3,20:6). A palavra "páscoa" é aplicada não apenas à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene. (Lc.22:7,1; Co. 5:7; Mt. 26:18-19; Hb.11:28).

Quanto à sua instituição, a melhor maneira para se observar a Páscoa é a seguinte: - o mês de saída do Egito (nisã-abibe) deveria ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico; e no 14º. dia desse mês, entre a declinação do sol e o seu ocaso, os israelitas deviam matar o cordeiro pascal e abster-se de pão fermentado. No dia seguinte, o 15°, contado a partir das 6 horas do dia anterior, principiava a grande festa da pascoa, com a duração de 7 dias, mas apenas o 1° e o 7° dias eram solenizados de forma particular.

O cordeiro morto não podia ter defeito, tinha de ser um macho de 1° ano. Quando não fosse encontrado o cordeiro, os israelitas podiam matar um cabrito. Naquela mesma noite o cordeiro, tinha de ser comido assado, acompanhado de pão asmo e de uma salada de ervas amargas. Não devem ser quebrados os ossos. Se ficava alguma coisa para o dia seguinte, era queimada. Aqueles que comiam a páscoa deviam estar na posição de viajantes, cingidos os lombos, com os pés calçados, ter os cajados na mão e alimentarem-se apressadamente.

Durante os 8 dias da páscoa não se comia pão levedado, embora fosse permitido preparar a comida, que só era proibido fazer-se no dia de Sábado. (Ex.12).

A páscoa era uma das 3 festas em que todos os varões tinham de "aparecer diante do Senhor" (Ex.26:14-17). Era tão rigorosa a obrigação de se guardar a páscoa, que todo aquele que a não cumprisse era condenado a morte (Nm.9:13); mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como seriam a jornada, a doença ou a impureza, tinham de adiar a celebração até ao 2º. mês do ano eclesiástico, o 14° dia do mês iyyar (Abril e Maio).


(DESCRIÇÃO "Uma festa, duas culturas" levou a debate, na freguesia de Medelim, as tradições Pascais de Judeus e Cristãos)



09/04/12

Religião - A Páscoa no Minho é outra coisa... muito melhor!




«Páscoa no Vale do Homem


A tradição impõe-se na quadra pascal, uma das festas com mais simbolismo para o mundo cristão. Enquanto as grandes cidades perdem o sentido tradicional da Páscoa, as aldeias e pequenas vilas ainda mantêm bem acesos os costumes. A crise é esquecida e os mordomos ‘abrem os cordões à bolsa’ para celebrarem a ressurreição de Cristo. O Vale do Homem é um exemplo muito forte de que a Páscoa é uma das manifestações comunitárias mais vincadas do mundo rural, apesar dos inúmeros sacrifícios que implica.


Há 10 anos aparelhar uma cruz custava cerca de 10 contos, mas hoje ronda os 150 a 200 euros. O arranjo da igreja vai para mais de 500 euros e se quiser almoçar no restaurante não existem ementas por menos de 35 euros por pessoa. Os mais requintados podem chamar uma banda musical por cerca de 1000 euros e se não se esquecerem do fogo de artifício a despesa sobe ainda mais.


“Nem quero pensar na despesa que vou ter. São tantas coisas que às vezes até tenho receio de me esquecer de algum aspecto importante”, revela João Dias de Vila Verde, que vai ajudar o sogro com os encargos da Páscoa. “Ele foi escolhido pelo padre, o que já é uma tradição na freguesia.


Durante o ano tem que enfeitar a igreja com flores e tem que estar presente em algumas cerimónias”, explica o jovem de 22 anos. Os custos passam pelo emparelhamento da cruz, o almoço e as roupas para a família. O fogo de artifício também não é esquecido e, como já é tradição, a merenda para a freguesia em casa não fica de fora das despesas.


“É uma festa muito bonita, mas que dá muito trabalho porque tem que ser preparada com alguma antecedência e existem coisas que não podem falhar. O meu pai já tinha sido mordomo, mas já lá vão muitos anos e os custos são cada vez maiores”, sustenta a filha do mordomo, Lúcia Gonçalves.
Também o mordomo Luís Santos, de Amares, confessa que a despesa faz desmotivar, apesar da fé que a cerimónia comporta. “Nunca imaginei que os gastos fossem tão grandes. Se soubesse talvez não me tivesse proposto, mas agora há que seguir em frente que já falta pouco mais de uma semana”, diz, com um sorriso.


O mordomo vai fazer o almoço em casa, mas contratou uma empresa de ‘catering’ para servir, uma vez que não tem tinha muitas pessoas na família com disponibilidade para cozinhar no dia de Páscoa. “Ainda tentei arranjar pessoas para ver se ficava mais barato, mas todas as pessoas dão importância à Páscoa e por isso não estão para ter trabalho nesse dia”, menciona o empresário da construção civil.


A maioria considera que os gastos são muito elevados, mas valem a pena. “Fui mordomo há dois anos e gastei muito dinheiro, mas a festa é tão bonita que vale o investimento”, refere José Antunes, enquanto diz que “as pessoas têm que manter as tradições e o compasso pascal é uma das mais importantes no Minho”. Depois de morar em Lisboa durante três anos e de não celebrar a Páscoa como habitualmente, o professor quis tomar a ‘cruz da responsabilidade’ e pensa em fazê-lo novamente quando os filhos estiverem independentes.


No Vale do Homem a escolha dos mordomos é variável consoante a freguesia. Em certos locais, os mordomos são voluntários, ou seja, propõem-se com um ano de antecedência. Noutros, são escolhidos pelo anterior mordomo ou pelo pároco da freguesia, de forma a existir alternância. As responsabilidades são muitas, como por exemplo, o asseio da igreja, o vestuário, o banquete de Páscoa, o fogo de artifício e o aparelhar da cruz, entre outras que vão surgindo com as novas ‘modas’.




Limpezas da Páscoa


Outra das tradições rurais que já vai perdendo alguns adeptos, mas que continua ainda com bastantes fiéis, sobretudo nas aldeias, é a limpeza da Páscoa. As casas são limpas a fundo para receber o Compasso Pascal. As pessoas começam cerca de 15 dias antes e limpam tudo aquilo que ficou imóvel durante quase um ano.


“Costumo lavar os cortinados e limpar tudo de uma ponta a outra. Tiro janelas e lavo portas para que tudo fique a espelhar quando o Compasso passar cá em casa”, diz Aurora Dias, de 71 anos. Lembra que antigamente também fazia a limpeza por altura da Páscoa, mas que “as coisas estavam muito mais sujas do agora porque sempre vamos limpando qualquer coisita durante o resto do ano”.


Na maioria das aldeias, as pessoas que se dedicam á agricultura dizem que têm pouco tempo para fazer limpeza noutras alturas. Quando falam de limpeza é de uma “arrumação a fundo”, como menciona Rosa Gomes, de 65 anos. Costuma esperar pelas filhas que estão a morar no Porto para as grandes limpezas. “Fica tudo a brilhar para receber Jesus e também o mordomo e o padre que costumam sentar-se para comer qualquer coisa”, advoga a idosa.


Quando as casas precisam de uma pintura nova ou de algum móvel que tenha que ser substituídos os custos elevam-se e podem atingir valores bem pesados. “Tive alguns trabalhos nesta época porque as pessoas querem tudo arrumado e bonito para a Páscoa”, diz o pintor Luís Gonçalves. Alguns fazem mesmo as obras que ficaram por concluir há bastante tempo. “Tive uma marquise para fazer e uma cozinha para pôr azulejo e mosaico novo”, afirma o empreiteiro Celestino Araújo.


Os preços praticados são os mesmos durante todo o ano, mas quem tem que fazer obras de última hora acha que é mais caro. “Eles desde Janeiro a Abril levam mais caro porque têm muito serviço. Ainda no ano passado pintei a casa e comprei mobília nova para a sala e gastei mais 300 euros do que deveria se fosse noutra altura do ano. As pessoas são comodistas e deixam tudo para os últimos tempos”, revela Maria Abrantes, de Vila Verde.




Domingo, segunda ou Pascoela


O dia de receber o Compasso Pascal varia consoante a freguesia. Algumas pessoas recebem ao domingo, outras à segunda-feira e há também aqueles que apenas têm a visita do Compasso no domingo seguinte, conhecido por domingo de pascoela.


No Vale do Homem, a maioria das pessoas ainda abre a porta para beijar Jesus ressuscitado. A tradição vai-se perdendo apenas nas vilas e começa a notar-se menos afluência nos meios rurais, consequência da desertificação das aldeias, principalmente da parte mais interior dos concelhos, que são as mais envelhecidas.


No dia anterior à Páscoa, as pessoas atapetam as ruas e os caminhos com bolotas e flores. No dia do Compasso, apressam-se para beijar a Cruz nas casas dos vizinhos e amigos. É uma multidão de gente que passa de casa em casa. Depois de beijarem a cruz, os proprietários da casa convidam o pároco e os mordomos a sentarem-se, oferecendo-lhes o banquete, com as mais variadas iguarias, sem nunca faltar o pão-de-ló, os doces da romaria e o vinho verde, que tão bem caracteriza esta região.


Por fim, é entregue o "folar" do pároco (actualmente dinheiro num sobrescrito fechado) e outras esmolas para as Almas e o Senhor, não esquecendo, também, o folar do rapaz da campainha e da caldeira.




Tradições que persistem


No Vale do Homem, mais concretamente na freguesia de Fiscal, em Amares, ainda persiste um ritual muito antigo. A freguesia está dividida por um rio, por isso, para que todas as famílias possam beijar a cruz em suas casas, o Compasso tem que atravessar o rio de barco, apesar de já haver lá uma ponte. São poucas as pessoas que se encontram na outra margem do rio Homem, mas mesmo assim estas não são esquecidas pelo mordomo e pároco de Fiscal.




Recolha das Cruzes


A Páscoa é uma festa cristã, onde se celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Trata-se de uma espécie de ritual de passagem da morte para a vida. Assim, além do pároco acorrer às casas para dar a notícia da ressurreição, as pessoas também se deslocam no final do dia à igreja, onde se costuma fazer o “recolher da(s) Cruz(es)”. O som de várias campainhas anuncia este momento e as pessoas cantam, para celebrar. Em Vila Verde, são inúmeras as pessoas que não perdem o ritual.


Em certas freguesias também é costume realizar-se uma missa no fim do Compasso visitar todas as casas. As pessoas rumam à igreja e, em paralelo com o recolher da Cruz, é celebrada a eucaristia.




Jovens preferem férias


Os mais jovens começam a perder o interesse pelas tradições da Quaresma e da quadra pascal. Preferem aproveitar as mini-férias para descansar, a maioria mesmo longe de casa e dos costumes rurais.


Luísa Santos estuda na Universidade do Minho em Guimarães, mas diz que não vem para casa nas férias da Páscoa porque prefere aproveitar para conhecer outras zonas do país e fazer “um programa mais interessante”. Também Marco Soares, de Vila Verde, opta por ir até Espanha durante uma semana para relaxar. “A Páscoa não me diz grande coisa e prefiro aproveitar para estar com os meus amigos e visitar museus e outros locais, menciona o estudante de engenharia civil.


A falta de fé está muitas vezes na origem desta aposta de alguns jovens. “Não vou à missa nem dou valor à religião, por isso a Páscoa não tem o interesse que tem para os cristãos. Prefiro descansar porque o trabalho é muito pesado todo o ano”, explica Lucília Bastos. Há ainda aqueles que se identificam com a religião católica, mas que sentem que “existem outras prioridades e o tempo é tão escasso para gerir tudo”, como André Oliveira.




Procissões da Semana Santa


Tradição religiosa para turistas


A cidade de Braga é um bastião do cristianismo desde os primeiros séculos e mantém desde a Idade Média o seu costume litúrgico, sendo mesmo a terra portuguesa que festeja com maior solenidade a Semana Santa. Toda a cidade se 'veste' com decorações alusivas à quadra pascal e transfigura-se para receber as famosas procissões, sobretudo a da Penitência, que se caracteriza por parar em cada Passo e a Procissão do Senhor Ecce-Homo, precedida pelos conhecidos farricocos.


De realçar ainda a Procissão Teofórica do Enterro que percorre as naves da Catedral com o Santíssimo Sacramento e a Procissão do Enterro do Senhor que encerra o ciclo de procissões da Semana Santa. Segue-se a Páscoa e a visita dos compassos que começam a não ir ao encontro das pessoas em suas casas, mas que recebem as pessoas para a celebração da ressurreição de Cristo nas igrejas da cidade.
As procissões necessitam de muitos figurantes e a comissão organizadora do evento diz que anualmente são necessários perto de 2500 figurantes, entre adultos crianças, sacerdotes e leigos. Nos últimos anos, o grande problema tema sido a falta de 'anjinhos' para integrar as procissões, sobretudo as da noite. Para colmatar o problema, este ano fizeram uma campanha na Internet e nas escolas e os resultados têm sido visíveis.


A cidade de Braga é o símbolo da Páscoa no Minho, mas são várias as localidades que realizam as tradicionais procissões da Semana Santa e que culminam com encenações da morte de Cristo. Ponte da Barca, Viana do Castelo e Barcelos são outras cidades que não se esquecem de festejar a quadra pascal com procissões e representações.




Celebrações atraem turistas


Braga recebe anualmente durante este período cerca de 300 mil turistas, sendo a maioria nacionais, mas também da vizinha Espanha. Os ingleses, alemães e franceses começam também a preferir esta altura do ano para conhecer a cidade e assistir a uma das mais fortes celebrações do ano, a quadra pascal.


Este ano a Região de Turismo Verde Minho lançou a ideia dos hotéis contribuírem anualmente com um valor de cinco euros por quarto para ajudarem a financiar as solenidades da Semana Santa. Mais de metade dos hoteleiros aceitaram, mas a iniciativa não tem sido pacífica.


Alguns empresários hoteleiros consideram que não são os únicos a ganhar dinheiro com a Semana Santa, mas a realidade é que os 12 hotéis da cidade de Braga esgotam os seus 1100 quartos nesta época. Até agora, as solenidades sempre foram pagas pela Região de Turismo, Câmara Municipal, associação Comercial e Cabido da Sé Catedral, mas os gastos são cada vez maiores. Além disso, as dificuldades financeiras obrigaram a comissão a procurar outras fontes de receitas para fazer face a um orçamento de mais de 110 mil euros.


Metade dos hotéis de Braga vai aderir à iniciativa. O cónego Jorge Coutinho, presidente da comissão que organiza as solenidades já disse que “é justo que quem ganha com estas solenidades as ajude a custear, já que, se não houvesse estas majestosas procissões e todas as celebrações da Semana Santa, os hotéis não se encheriam de gente nem os comerciantes aumentariam de forma assinalável a sua facturação”.


Autor: Carla Cerqueira | 2007/04/04 In: Terras do Homem




NOTAS:


BARCOS ARTESANAIS


A tradição manda que sejam quatro os barcos a atravessar o Rio Homem. No mais pequeno vai o fogueteiro, para deitar os foguetes no meio do rio e nos outros vão, num o compasso (pároco e mordomos), e nos dois restantes a banda de música. Porém, nos últimos anos, tem havido lugar para um quinto barco onde a comunicação social pode acompanhar o evento.


BANDA DE MÚSICA


Todos os anos, uma banda de música acompanha o compasso no percurso para a outra margem. Este ano, a honra coube à Banda de Cabreiros, composta por cerca de 50 elementos, que além de tocar no meio do rio, fez questão de interpretar várias músicas durante a caminhada a pé pelo resto da freguesia. Os músicos costumam parar para tocar em frente a cada casa onde entra o compasso.


PADRE E DOIS MORDOMOS


O pároco Joaquim Costa, acompanhado de dois mordomos e de uma vasta comitiva de ajudantes, percorre toda a freguesia, num ambiente muito colorido, animado pelo lançamento de foguetes e pela banda de música, e em que os arcos de flores marcam todo o percurso pelas cerca de 300 casas da freguesia, das quais apenas 20 se situam na outra margem do rio.» in http://www.srcoronado.com/smf/index.php?topic=6492.0







(PÁSCOA DE FISCAL)

07/04/12

Religião Páscoa - As celebrações da Semana Santa continuam hoje um pouco por todo o país, com Sábado de Aleluia a ser marcado pelas várias Queima do Judas e pelas vigílias pascais, no dia antes da Páscoa!

"A caminho do calvário", é uma das cenas da representação animada da vida de Cristo, que pode ser vista até domingo, no salão paroquial da Cela, em Alcobaça.

«Sábado marcado pela Queima do Judas e vigílias pascais por todo o país

As celebrações da Semana Santa continuam hoje um pouco por todo o país, com Sábado de Aleluia a ser marcado pelas várias Queima do Judas e pelas vigílias pascais, no dia antes da Páscoa.

"A caminho do calvário", é uma das cenas da representação animada da vida de Cristo, que pode ser vista até domingo, no salão paroquial da Cela, em Alcobaça.

No Sábado Santo, que é o último dia da Semana Santa, também não se celebra a eucaristia – tal como acontece na Sexta-feira Santa – estando marcada para a Sé Patriarcal de Lisboa o Ofício de Leitura e Hora de Laudes, às 10:30 e a Vigília Pascal, 21:30, celebrações presididas pelo Cardeal patriarca de Lisboa, José Policarpo.

Em Castelo de Vide, o dia começa às 10:00, com a Bênção dos cordeiros, na Praça D. Pedro V, seguindo-se a recriação no antigo mercado e a imolação tradicional do borrego. O dia termina às 21:00 com a Vigília Pascal e Aleluia na Igreja Matriz, com a participação do padre Vítor Melícias, seguida da tradicional chocalhada pelas ruas da vila.


Já em Vila do Conde a Queima de Judas desde ano tem como temática de inspiração a vida e a obra do escritor José Régio enquanto nome emblemático da literatura e da poesia portuguesa e espelho das memórias e da identidade das gentes vila condenses, com início do espetáculo marcado paras as 22:30 no Centro de Memória de Vila do Conde e, às 00:00, a leitura do testamento e queima do judas.


Em Tondela, espaço para um espetáculo da queima e rebentamanto do Judas, intitulado "Entrai, que cá se dirá!", promovido pelo Teatro de Rua Trigo Limpo teatro ACERT (Associação Cultural e Recreativa de Tondela), com início marcado para as 23:00 no campo de jogos da Escola EB 1,2.


Em Santa Maria de Feira, a Queima do Judas inicia-se com o julgamento, no Parque de Lazer do Outeiro, seguindo-se o Cortejo até à Praça de S. Miguel, onde é feita a leitura do testamento e a execução da pena.


Já em Serpa prosseguem as Festas do concelho em honra de Nossa Senhora de Guadalupe, com o Sábado de Santo a ser marcado pela Vigília Pascal, estando previsto, a partir da meia-noite, as aleluias e arruada pelas ruas de Serpa.


A norte, mais especificamente em Montalegre, o cortejo da Queima do Judas tem início na Rua Direita, seguindo até ao Terreiro do Açougue, com arranque marcado para as 22:00 no Largo do Município.Em Santa Comba Dão, Viseu, é a Expressart’ – Escola d’Artes do município que promove edição deste ano da Queima do Judas, com início marcado para as 23:00 no Largo do Município de Santa Comba Dão.


As celebrações da Semana Santa em Braga prosseguem com hoje com o Ofício de laudes, na Sé Catedral, às 10:00, estando marcado para as 21:00 a vigília pascal e a procissão da ressurreição, também na Sé Catedral.


Com a tradição da Queima do Judas recuperada em 1995, Palmela tem o início do ritual teatral marcado, no Largo dos Loureiros, com o desfile das associações locais, acompanhadas pela população, a fazer diversas paragens para ditar o destino dos Judas, terminando no Largo de S. João.Agência Lusa» in in http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/sabado-marcado-pela-queima-do-ju_3233.html
(Queima do Judas Constantim, Vila Real)

24/04/11

Religião - A Páscoa, uma Grande Festa dos Cristão do Mundo!




«A verdadeira História da Páscoa



Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera. A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem”, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.
A páscoa judaica (em hebraico פסח, ou seja, passagem) é o nome do sacríficio executado em 14 de Nissan segundo o calendário judaico e que precede a Festa dos Pães Ázimos(Chag haMatzot). Geralmente o nome Pessach é associado a esta festa também, que celebra e recorda a libertação do povo de Israel do Egito, conforme narrado no livro de Êxodo.
A festa cristã da Páscoa tem origem na festa judaica, mas tem um significado diferente. Enquanto para o Judaísmo, Pessach representa a libertação do povo de Israel no Egito, no Cristianismo a Páscoa representa a morte e ressurreição de Jesus (que supostamente aconteceu na Pessach) e de que a Páscoa Judaica é considerada prefiguração, pois em ambos os casos se celebra uma “libertação do povo de Deus”, a sua passagem da escravidão (do Egito/do pecado) para a liberdade.
De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.
Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres.
Estes antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados.
Por que o ovo de Páscoa?
O ovo é um destes símbolos que praticamente explica-se por si mesmo. Ele contém o germe, o fruto da vida, que representa o nascimento, o renascimento, a renovação e a criação cíclica. De um modo simples, podemos dizer que é o símbolo da vida.
Os celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses e muitas outras civilizações acreditavam que o mundo havia nascido de um ovo. Na maioria das tradições, este “ovo cósmico” aparece depois de um período de caos.
Na Índia, por exemplo, acredita-se que uma gansa de nome Hamsa (um espírito considerado o “Sopro divino”), chocou o ovo cósmico na superfície de águas primordiais e, daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem ao Céu e a Terra – simbolicamente é possível ver o Céu como a parte leve do ovo, a clara, e a Terra como outra mais densa, a gema.
O mito do ovo cósmico aparece também nas tradições chinesas. Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, um ovo semelhante ao de galinha se abriu e, de seus elementos pesados, surgiu a Terra (Yin) e, de sua parte leve e pura, nasceu o céu (Yang).
Para os celtas, o ovo cósmico é assimilado a um ovo de serpente. Para eles, o ovo contém a representação do Universo: a gema representa o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, a casca equivale à esfera celeste e aos astros.
Na tradição cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da natureza. Trata-se do mito da criação cíclica. Em muitos países europeus, ainda hoje há a crença de que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde e sorte durante todo o resto do ano. E mais: um ovo posto na sexta-feira santa afasta as doenças.
Por que o Coelho de Páscoa?
Coelhos não colocam ovos, isto é fato! A tradição do Coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas! Assim, os coelhos são vistos como símbolos de renovação e início de uma nova vida. Em união com o mito dos Ovos de Páscoa, o Coelho da Páscoa representa a renovação de uma vida que trará boas novas e novos e melhores dias, segundo as tradições.
Outros símbolos da Páscoa
O cordeiro é um dos principais símbolos de Jesus Cristo, já que é considerado como tendo sido um sacrifício em favor do seu rebanho. Segundo o Novo Testamento, Jesus Cristo é “sacrificado” durante a Páscoa (judaica, obviamente). Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho segundo João no capítulo 1, versículo 29: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo”.
Paulo de Tarso (na primeira epístola a Coríntio no capítulo 5, versículo 7) diz: “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado.
Jesus, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus (em latim: Agnus Dei) que supostamente fora imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso, Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado. Assim, a partir daquela data, o Pecado Original tecnicamente deixara de existir.
A Cruz também é tida como um símbolo pascal. Ela mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no sofrimento de Jesus. No Concílio de Nicea em 325 d.C, Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo. Então, ela não somente é um símbolo da Páscoa, mas o símbolo primordial da fé católica.
O pão e o vinho simbolizam a vida eterna, o corpo e o sangue de Jesus, oferecido aos seus discípulos, conforme é dito no capítulo 26 do Evangelho segundo Mateus, nos versículos 26 a 28: “Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.
Por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todos os anos?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Concílio de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária – conhecida como a “lua eclesiástica”).
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa “móvel”. De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.
Tabela com as datas da Páscoa até 2020
  • 2000: 23 de Abril (Igrejas Ocidentais); 30 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2001: 15 de Abril
  • 2002: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2003: 20 de Abril (Igrejas Ocidentais); 27 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2004: 11 de Abril
  • 2005: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2006: 16 de Abril (Igrejas Ocidentais); 23 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2007: 8 de Abril
  • 2008: 23 de Março (Igrejas Ocidentais); 27 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2009: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2010: 4 de Abril
  • 2011: 24 de Abril
  • 2012: 8 de Abril (Igrejas Ocidentais); 15 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2013: 31 de Março (Igrejas Ocidentais); 5 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2014: 20 de Abril
  • 2015: 5 de Abril (Igrejas Ocidentais); 12 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2016: 27 de Março (Igrejas Ocidentais); 1 de Maio (Igrejas Orientais)
  • 2017: 16 de Abril
  • 2018: 1 de Abril (Igrejas Ocidentais); 8 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2019: 21 de Abril (Igrejas Ocidentais); 28 de Abril (Igrejas Orientais)
  • 2020: 12 de Abril (Igrejas Ocidentais); 19 de Abril (Igrejas Orientais)
No final das contas, a páscoa é mais um rito de povos antigos, assimilado pela Igreja Cristã de modo a impor sua influência. Substituindo venerações à natureza (como no caso da Lua ou do Equinócio, tipicamente pagãs) por uma outra figura da mitologia, tomando os siginificados do judaísmo, os símbolos celtas e fenícios, remodelando mediante os Evangelhos e dando uma decoração final, criou-se um “ritual colcha de retalhos”.» in http://ceticismo.net/religiao/a-verdadeira-historia-da-pascoa/

FILME A VIDA DE JESUS - PARTE 2 Pascoa - (A Semana Santa 2011)
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