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12/06/22

Política Económica - A recuperação de mais de 4.000 notas destruídas nos incêndios de Pedrógão Grande foi o trabalho que mais emocionou a equipa do Banco de Portugal, mas a maioria das notas valorizadas estiveram enterradas durante vários anos.


«Mais de 4.000 notas destruídas nos incêndios de Pedrógão Grande foram 'salvas' pelo Banco de Portugal

A recuperação de mais de 4.000 notas destruídas nos incêndios de Pedrógão Grande foi o trabalho que mais emocionou a equipa do Banco de Portugal, mas a maioria das notas valorizadas estiveram enterradas durante vários anos.

“O que chega mais são pessoas que enterram as notas com a esperança de que fiquem iguais quando precisarem delas, mas quando as vão desenterrar percebem que os bichinhos e a humidade fazem o seu trabalho”, conta à Lusa o coordenador do serviço de valorização de notas que o Banco de Portugal tem no Carregado (concelho de Alenquer).

No complexo de alta segurança, onde estão guardadas as 173 toneladas de ouro numa casa-forte, há fabricação de notas (pela empresa Valora), se acumulam paletes de notas à espera das empresas de transporte de valores (que as distribuem pelos bancos e grandes superfícies) e onde existem um laboratório para análise de contrafações e um departamento de escolha e destruição de notas, há também um pequeno departamento que tem duas funcionárias (que podem ser mais em períodos de pico de trabalho) cujo trabalho é tentar ‘recuperar’ notas estragadas para devolver aos cidadãos dinheiro que, de outro modo, seria perdido.

Guardar notas em casa é um hábito dos portugueses – seja em gavetas, em arrecadações ou enterradas – mas as notas são deterioráveis e muitas ficam estragadas pela humidade, com bolor, aparecem roídas por ratos ou são comidas pelos vermes da terra. Há ainda as que ficam destruídas em incêndios (geralmente domésticos).

Para evitar que os cidadãos percam esse dinheiro, o Banco de Portugal tem um serviço gratuito de valorização de notas: os cidadãos podem entregar as notas estragadas ou mutiladas nos postos do Banco de Portugal ou até enviar pelo correio.

Para que uma nota de euro seja valorizada, mais de 50% da superfície tem de poder ser reconstituída para que seja possível garantir a sua autenticidade pelos elementos de segurança (no caso das notas de escudo a regra eram 75%). Se a conseguirem valorizar, destroem a nota e pagam o valor correspondente. Já se as notas forem irreconhecíveis, são dadas como perdidas, destruídas e a proprietário não recebe qualquer compensação.

Segundo José Luís Ferreira, coordenador da área operacional do numerário (onde se encontra a unidade de valorização de numerário), um dos casos que mais marcou e emocionou o serviço que lidera decorreu dos incêndios de 2017, sobretudo em outubro, na zona de Pedrógão Grande, em que centenas de casas arderam com tudo o que estava lá dentro, incluindo notas guardadas.

A maior parte das notas terá sido consumida pelo fogo mas, ainda assim, foram valorizadas pelo Banco de Portugal 4.022 notas, que estavam guardadas em casas e empresas.

Um empresário enviou para o Banco de Portugal cerca 60 mil euros que tinha dentro de um cofre para pagar os salários aos trabalhadores. O cofre não foi consumido pelas chamas, mas a proximidade do calor fez com que as notas tivessem ficado 'cozidas'. O empresário ligava regularmente a perguntar quando estaria concluído o trabalho para poder pagar aos seus funcionários, que já tanto tinham perdido nos incêndios.

Segundo José Luís Ferreira, a funcionária que fez esse trabalho – e que agora já está na reforma – “chorou quando concluiu a valorização das notas”. O montante foi integralmente devolvido.

“Foi uma situação muito delicada e honra-nos ter aliviado um bocadinho o sofrimento daquelas pessoas”, afirma o responsável do Banco de Portugal na entrevista à Lusa.

O ano de 2017 foi, precisamente, o primeiro em que foi ultrapassado o valor de um milhão de euros devolvido a cidadãos pelo serviço de valorização de notas do banco central, também devido às mais de 4.000 notas destruídas nos incêndios. Então, foram valorizadas 35.636 notas de euro no valor de quase 1,4 milhões de euros e 2.433 notas de escudo no valor de 27 mil euros.

São entregues ainda no Banco de Portugal notas que estiveram guardadas em fossas, notas recortadas por crianças e até já chegaram notas descobertas na exumação de um cadáver, enviadas pelo Instituto de Medicina Legal por ordem judicial. O montante valorizado fica para os herdeiros ou a favor do Estado, conforme despacho do juiz.

Também é frequente aparecerem notas em milhares de tiras. Nestes casos, acontece as pessoas porem dinheiro dentro de envelopes e quando destroem papel nas máquinas trituradoras põem também esses envelopes por engano. Pelos técnicos já passaram sacos com milhares dessas tiras, de notas diferentes, cabendo-lhes passarem horas e horas a montar o puzzle para tentar recuperá-las.

Há não muito tempo, o Banco de Portugal recebeu notas vindas do Minho que tinham caído em mosto de vinho verde tinto, possivelmente de alguém que a tirar objetos do bolso deixou cair o dinheiro. “Era um cheiro inacreditável aqui a vinho verde tinto”, conta José Luís Ferreira.

Para casos como este, ou de notas que estiveram em fossas, o Banco de Portugal tem um equipamento de desinfeção das notas e que suga os cheiros e resíduos. Também os funcionários têm equipamentos de proteção para quando a situação o exige.

No dia em que a Lusa visitou este serviço do Banco de Portugal, tinham acabado de chegar notas que alguém guardou plastificando-as uma a uma, pensando que assim se preservariam melhor. Mas, dentro do plástico, as notas estavam destruídas.

O facto de as notas terem na sua composição algodão facilita a ação da humidade e de fungos e vermes.

A ajudar os técnicos que valorizam as notas estão máquinas. Uma das máquinas, feita propositadamente por uma empresa de Braga, tira fotografia aos fragmentos e indica a proporção exata de nota que pode ser valorizada.

Aquando da visita da Lusa, a uma nota de 20 euros danificada, aparentemente roída de ratos, o computador atribuiu uma valorização de 59%, o que significa que esse valor será pago ao apresentante da nota ou ao legítimo proprietário.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/mais-de-4-000-notas-destruidas-nos-incendios-de-pedrogao-grande-foram-salvas-pelo-banco-de-portugal

#bancodeportugal    #recuperacaodenotas    #notasdeeuro

17/01/22

Economia - O petróleo subiu cerca de 60%, o alumínio, o cobre e outros metais quase 40%, mas o recorde dos preços em 2021 nos mercados futuros vai para o café, com uma reavaliação que ultrapassou 80%.


«O petróleo, o alumínio e o cobre estão mais caros? Então veja o que aconteceu com o café 
Por André Manuel Mendes 17:35, 17 Jan 2022

O ano de 2021 foi prolífero em aumentos. O petróleo subiu cerca de 60%, o alumínio, o cobre e outros metais quase 40%, mas o recorde dos preços em 2021 nos mercados futuros vai para o café, com uma reavaliação que ultrapassou 80%.

Este é o resultado dos dados divulgados pela Agência de Energia dos Estados Unidos (EIA) sobre o comportamento das principais matérias-primas, que revela que os futuros de café foram os que mais valorizaram em 2021 no S&P Goldman Sachs Commodity Index analisado pelo EIA com uma reavaliação que ultrapassou 80%, revela o ‘elEconomista’.

“O café teve um ano explosivo devido ao impacto da seca e geada na safra no Brasil. Dificuldades na cadeia produtiva também ajudaram a dinamizar o mercado. Há muita incerteza sobre as perspetivas para 2022, muito vai depender das chuvas”, dizem esses especialistas do ING.

Os futuros do café arábica quase triplicaram desde 2019, sendo que o preço passou dos 87 euros (100 dólares) por saca de 100 quilos, para cerca de 262 euros (300 dólares) hoje.

“O clima adverso em todo o Brasil afetou várias culturas, incluindo milho e açúcar. No entanto, o impacto no café arábica foi significativo e elevou os preços para os níveis mais altos desde 2011”, explicam os analistas do ING, de acordo com a mesma fonte.

A safra de café 2021/22 no Brasil totalizou 46,88 milhões de sacas (60 kg cada), 25,7% a menos que na safra anterior.» in https://executivedigest.sapo.pt/o-petroleo-o-aluminio-e-o-cobre-estao-mais-caros-entao-veja-o-que-aconteceu-com-o-cafe/

03/11/21

Economia - Segundo avança o Jornal de Negócios, o impacto da Web Summit na economia portuguesa ficou bem abaixo do esperado.


«Afinal, a Web Summit teve um impacto económico abaixo do esperado

Entre 2016 e 2019, as quatro edições da Web Summit em Lisboa tiveram um impacto na economia abaixo do esperado inicialmente. Mesmo assim, Portugal lucrou 252 milhões do VAB.

Segundo avança o Jornal de Negócios, o impacto da Web Summit na economia portuguesa ficou bem abaixo do esperado. Entre 2016 e 2019, de acordo com uma avaliação do Gabinete de Estudos Económicos (GEE) do Ministério da Economia, as estimativas do impacto de ganhos relativos à despesa, no emprego, na receita fiscal e no valor acrescentado bruto (VAB) ficaram muito aquém do previsto.

Há três anos, o GEE também tinha publicado um estudo semelhante que tentava prever o impacto da conferência entre 2016 e 2028. Comparando-se as estimativas para as primeiras três edições da Web Summit em Lisboa com os resultados mais recentes, nota-se que a maior diferença foi em 2019. Nesse ano, esperavam-se ganhos de 124,3 milhões de euros no VAB e de 58,4 milhões na receita fiscal, assim como a criação de 2911 empregos.

No entanto, estima-se que na verdade o VAB tenha crescido menos 44% do que o previsto, ficando-se pelos 69,8 milhões de euros. A receita fiscal ficou-se nos 28,7 milhões e terão sido criados apenas 1915 empregos.

No geral, nas quatro edições analisadas, a Web Summit terá gerado menos 77,5 milhões de euros em receita fiscal do que o esperado. O VAB terá crescido menos 196 milhões do que o estimado e também terão sido criados menos 2673 postos de trabalho. Antecipou-se também que seriam despendidos mais 16 milhões do que o que valor real.

Apesar disso, as estimativas relativas ao período entre 2016 e 2019 apontam para ganhos de 252 milhões de euros no VAB, de 115 milhões de euros na receita fiscal, de 6895 postos de trabalho e de 310 milhões em despesas feitas no país com o evento.» in https://zap.aeiou.pt/web-summit-impacto-economico-abaixo-442200

01/01/19

Política Económica - Stefan Mandel, economista romeno, nascido em 1934, ganhou a lotaria por 14 vezes.



«A fórmula do economista que ganhou 14 vezes a lotaria foi revelada

Stefan Mandel, economista romeno, nascido em 1934, ganhou a lotaria por 14 vezes. As primeiras duas vitórias garantiram-lhe dinheiro suficiente para fugir da Roménia e voltar a implantar o esquema na Austrália.

Há quatro vezes mais probabilidade de ser atingido por um raio do que ganhar a lotaria. Mas para Stefan Mandel, estas regras não se aplicam.

Nos anos 60, o economista romeno passava por tempos difíceis. A viver na Roménia comunista de Ceausescu, o seu salário era o equivalente a 76 euros mensais. Escasso para quem tinha duas filhas e uma mulher, e o dia-a-dia na miséria e na pobreza faziam-no ambicionar por mais.

Muitos daqueles que, tal como Stefan, viviam no mesmo dilema e ambicionavam por mais conforto na vida, viraram-se para vidas de crime, algo que Stefan Mandel conseguiu evitar focando-se na… lotaria.

Com um dom natural para números, o economista gastava todo o seu tempo livre analisando documentos teóricos sobre probabilidade escritos no séc. XIII por Leonardo Fibonacci. Depois de anos de pesquisa, Stefan criou um algoritmo de escolha de números baseado num método que apelidou de condensação combinatória.

Através deste algoritmo, Stefan Mandel afirmava conseguir prever 5 dos 6 números da lotaria, reduzindo o número de combinações possíveis de milhões para milhares.

Com argumentos fortes, o economista convenceu amigos e conhecidos a investirem e comprou grandes quantidades de bilhetes de lotaria, seguindo as combinações da sua fórmula.» in https://zap.aeiou.pt/lotaria-formula-ganhou-14-vezes-217551

03/01/18

Política Económica - Os fatores de correção extraordinária fixados anualmente, e que visam particularmente as rendas anteriores a 1980, foram hoje publicados em Diário da República.



«Rendas anteriores a 1980 já podem ser atualizadas

Os fatores de correção extraordinária fixados anualmente, e que visam particularmente as rendas anteriores a 1980, foram hoje publicados em Diário da República.

Os fatores de correção extraordinária para o ano de 2018, aplicáveis aos contratos de arrendamento anteriores a 1980, foram publicados em Diário da República desta quarta-feira, 3 de janeiro.

O artigo 11.º da Lei n.º 46/85, de 20 de setembro determina que “as rendas dos prédios arrendados para habitação anteriormente a 1 de janeiro de 1980 podem ser objeto de correção extraordinária durante a vigência do contrato, através da aplicação de fatores referidos ao ano da última fixação da renda”.

Assim, para este novo ano, os fatores da correção extraordinária das rendas, atualizados nos termos do n.º 1 do artigo 12.º do mesmo diploma, traduzem-se na aplicação do coeficiente 1,0112, o qual deve guiar os senhorios que tenham contratos anteriores a 1980 e que pretendam continuar a atualizar as rendas.

Importa ressalvar que esta atualização não tem aplicação nos contratos já revistos no âmbito da nova lei das rendas, os quais só poderão ser atualizados findo o período transitório de 10 anos.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/rendas-anteriores-a-1980-ja-podem-ser-atualizadas-251180

25/12/17

Política Económica - Os empresários portugueses e lusodescendentes residentes em diferentes países apostaram cerca de 100 milhões de euros em Portugal nos últimos dois anos.



«Emigrantes investem 100 milhões de euros em novos projetos em Portugal

A região Norte e Grande Lisboa são as zonas onde se registou o maior volume de novos projetos, sendo o turismo uma das principais áreas de investimento.

Os empresários portugueses e lusodescendentes residentes em diferentes países apostaram cerca de 100 milhões de euros em Portugal nos últimos dois anos. A região Norte e Grande Lisboa são as zonas onde se registou o maior volume de novos projetos, sendo o turismo uma das principais áreas de investimento, avança o ‘Jornal de Notícias’.

Dados da secretaria de Estado das Comunidades mostram que o projetos em que os emigrantes mais investem localizam-se no Porto, Lisboa, Leiria, Viana do Castelo, Aveiro, Guarda e Setúbal. São sobretudo investimentos em áreas como o turismo, onde os emigrantes desempenham um papel importante em “passar a palavra” na valorização do país como destino turístico.

Portugal é também o país com o maior saldo entre os estados-membros da União Europeia (UE) de verbas provenientes de pessoas residentes fora do país, segundo o Eurostat. O ano passado, Portugal registou a maior fatia de remessas de emigrantes em toda a Europa. Ao todo foi transferidos para o país um total de 3.343 milhões de euros, seguindo-se a Polónia (3.014), o Reino Unido (2.454) e a Roménia (2.449 mil milhões de euros).» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/emigrantes-investem-100-milhoes-de-euros-em-novos-projetos-em-portugal-248957

06/12/17

Política Económica - A bitcoin superou pela primeira vez esta quarta-feira os 12 mil dólares, sendo que o portal especializado em criptomoeda CoinDesk assinala que neste momento a moeda virtual está a valer 12.565,70 dólares, enquanto a Ethereum vale 454,08 dólares.



«Bitcoin soma e segue: já vale 12 mil dólares
Mariana Bandeira

Na passada terça-feira, o preço da moeda virtual bitcoin atingiu os 10 mil dólares, seguindo as recentes expectativas dos analistas de que iria passar esta meta em breve.

A bitcoin superou pela primeira vez esta quarta-feira os 12 mil dólares. O portal especializado em criptomoeda CoinDesk assinala que neste momento a moeda virtual está a valer 12.565,70 dólares, enquanto a Ethereum vale 454,08 dólares.

A mais conhecida moeda virtual, em termos de valor de mercado, subiu a este patamar no último mês do ano, quando no início de 2017 estava a negociar a menos de mil dólares. As rápidas valorizações levam a agência Bloomberg a referir que existe especulação de que esta utilização generalizada pode levar as moedas digitais a serem vistas como uma classe de ativos legítima para os principais investidores.

Na passada terça-feira, o preço da moeda virtual bitcoin atingiu os 10 mil dólares, seguindo as recentes expectativas dos analistas de que iria passar esta meta em breve. A bitcoin passou a barreira dos 9 mil dólares em menos de uma semana, ao atingir ontem o anterior recorde de 9.735,51 dólares e ao ter subido cerca de 17% em comparação com o valor a que estava a negociar na semana anterior.

O valor da criptomoeda subiu de cerca de 3 mil dólares para os 10 mil dólares em menos de três meses, um acréscimo de aproximadamente 1.000% só em 2017.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/bitcoin-soma-e-segue-ja-vale-12-mil-dolares-241180


(Bitcoin's Approaching $12,000!)

05/12/17

Política Económica - Segundo a Bloomberg, o valor da criptomoeda também ultrapassa o PIB neo-zelandês, que está avaliado em 185 mil milhões de dólares, cinco mil milhões a menos que o valor de todas as bitcoin em circulação.



«Bitcoin já vale mais que as fortunas de Gates, Buffett ou Isabel II
Bruno Alves

Segundo a Bloomberg, o valor da criptomoeda também ultrapassa o PIB neo-zelandês, que está avaliado em 185 mil milhões de dólares, cinco mil milhões a menos que o valor de todas as bitcoin em circulação.

A subida do preço da bitcoin, que só este ano teve um crescimento de 1000%, fez com que o seu valor de mercado tenha já ultrapassado o produto interno bruto (PIB) da Nova Zelândia, bem como das fortunas pessoais de várias figuras proeminentes mundiais.

Segundo a Bloomberg, o produto neo-zelandês está avaliado em 185 mil milhões de dólares, cinco mil milhões a menos que o valor de todas as bitcoin em circulação de acordo com os dados do Coinmarketcap.com.

Ainda de acordo com a agência, o valor da bitcoin terá ainda ultrapassado o de instituições financeiras como a Goldman Sachs ou o UBS, respetivamente avaliados em 97 mil milhões e 67 mil milhões de dólares, de empresas como a Boeing, avaliada em 162 mil milhões de dólares.

O valor também ultrapassa a fortuna pessoal de figuras como Bill Gates (90 mil milhões de dólares), Warren Buffett (83 mil milhões de dólares) e a Rainha de Inglaterra (383 milhões de dólares).» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/bitcoin-ja-vale-mais-que-as-fortunas-de-gates-buffett-ou-isabel-ii-240688

Política Económica - O valor desta moeda digital disparou desde o início do ano e, em Novembro, ultrapassou os 10 mil dólares.



«Afinal, o que é a bitcoin?
04 dez, 2017 • Paulo Ribeiro Pinto

O valor desta moeda digital disparou desde o início do ano e, em Novembro, ultrapassou os 10 mil dólares.

Há já quem compare esta corrida à moeda digital – ou melhor, criptomoeda para ser mais exacto – à febre do ouro nos Estados Unidos, em meados de 1800, quando milhares de pessoas se deslocaram para a Califórnia à procura de fortuna fácil.

Muitos alertam para uma bolha que depressa iria rebentar, à semelhança do que aconteceu com a crise das Túlipas na Holanda, em 1630, ou com as empresas de tecnologia no início deste século.

Mas o que explica esta corrida e consequente aumento do valor desta moeda? João Castro, director do Centro Digital da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, aposta da lei da oferta, tal como acontece com a arte.

A bitcoin tem por base a tecnologia “blockchain”, em que os dados estão espalhados por todo o mundo de maneira descentralizada, impedindo que sejam adulterados e assim mantendo a confiança entre os utilizadores.

Não está associada à economia de um país ou controlada por qualquer organismo de supervisão, como o Banco Central Europeu ou a Reserva Federal norte-americana.

Nesta falta de regulação, muitos apontam para falhas que poderiam servir fins menos lícitos.

A forma de conseguir as criptomoedas é o chamado “mining”, em que os utilizadores são recompensados pela manutenção da rede, comprando a moeda ou recebendo o pagamento de alguma compra.

Mas a tecnologia ainda está no início, bem como as implicações para o sistema financeiro mundial.» in http://rr.sapo.pt/artigo/99902/afinal-o-que-e-a-bitcoin

29/11/17

Política Económica - A Goldman Sachs e o Barclays anunciaram as suas perspetivas para a economia mundial em 2018, e dificilmente poderiam estar mais optimistas.



«Como está a economia mundial? “Melhor é impossível”, sublinham Goldman Sachs e Barclays
Bruno Alves

Por outro lado, a OCDE e alguns analistas já vêem alguns sinais de perigo.

A Goldman Sachs e o Barclays anunciaram as suas perspetivas para a economia mundial em 2018, e dificilmente poderiam estar mais optimistas.

Para os economistas do Barclays, citados pela Bloomberg, consideram “que a presente expansão económica tem uma dinâmica substancial”, dado que não está “excessivamente dependente” de uma “região, indústria ou fonte de procura únicas”, nem “parece ter gerado excessos económicos ou financeiros que constituam uma ameaça significativa”.

Já para os analistas da Goldman Sachs, “melhor é impossível”, com as principais economias mundiais a suplantarem as previsões de crescimento para este ano, e uma expetativa de que a reserva federal americana irá subir a taxa de juro “quatro vezes” no próximo ano, evitando assim receios de uma potencial subida da inflação.

OCDE menos otimista

O sentimento não é, no entanto, partilhado por todos. A OCDE, ao mesmo tempo que previu um crescimento de 3,7% para a economia mundial, avisou hoje que os preços dos ativos financeiros estarão demasiado elevados e que uma inversão do mercado poderá colocar a expansão em perigo.

Alguns analistas, como o historiador económico e comentador Niall Ferguson, vêem na atual conjuntura as raízes de uma nova crise financeira internacional. Na sua coluna de opinião no Boston Globe e no Times de Londres, Ferguson adverte que as previsíveis subidas da taxa de juro por parte da Reserva Federal americana e do Banco de Inglaterra terá consequências negativas para os mercados, ao mesmo tempo que uma “infleção demográfica” implicará que o rácio entre trabalhadores e consumidores iniciará uma reversão que afetará as perspetivas de crescimento mundial, para além de causar o “rebentar da bolha” dos títulos de dívida soberana de longo prazo, causando problemas de financiamento a economias como a canadiana ou, potencialmente mais grave, a chinesa. Ferguson acrescentou ainda que uma economia tão profundamente “enredada” como a economia mundial moderna é “estruturalmente deflacionária”, e a expansão da produção de petróleo poderá implicar a ausência de uma pressão inflacionária que pudesse aliviar os encargos das empresas ou economias mais endividadas ao desvalorizar o montante das suas dívidas.

“A próxima crise”, diz Ferguson, “não será como a última”. Mas, avisa, “vai haver uma”, e “está cada vez mais próxima”.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/como-esta-a-economia-mundial-melhor-e-impossivel-sublinham-a-goldman-sachs-e-barclays-238318

Política Económica - O preço da moeda virtual bitcoin atingiu esta terça-feira os 10 mil dólares, seguindo as recentes expectativas dos analistas de que iria passar esta meta em breve.



«É oficial: bitcoin chega aos 10 mil dólares
Mariana Bandeira

Segundo o CoinDesk, neste momento a moeda virtual está a valer 9906,77 dólares e a subir 1,72%.

O preço da moeda virtual bitcoin atingiu esta terça-feira os 10 mil dólares, seguindo as recentes expectativas dos analistas de que iria passar esta meta em breve. O valor da criptomoeda subiu de cerca de 3 mil dólares para os 10 mil dólares em menos de três meses, um acréscimo de aproximadamente 1.000% só em 2017.

A bitcoin passou a barreira dos 9 mil dólares em menos de uma semana, ao atingir ontem o anterior recorde de 9.735,51 dólares e ao ter subido cerca de 17% em comparação com o valor a que estava a negociar no final da semana.

Ainda na terça-feira, a bitcoin atingiu os 8 mil dólares, depois de um tombo causado pelas notícias de um ataque informático que destabilizou o mercado das criptomoedas. No entanto, apenas seis dias depois, a moeda valorizou mais de mil dólares e ultrapassou os 9 mil dólares, há pouco menos de uma semana.

A rápida apreciação está a fazer com que seja difícil para os analistas e os investidores manterem as suas previsões atualizadas. De acordo com o responsável de Marketing da Gatecoin, é mais provável que a “estratosfera psicológica dos 10 mil dólares” envolva mais investidores institucionais.

Segundo o CoinDesk, neste momento a moeda virtual está a valer 9906,77 dólares e a subir 1,72%.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/e-oficial-bitcoin-chega-aos-10-mil-dolares-238217


( Fantástico Explica o Que é o Bitcoin)

24/11/17

Política Económica - O índice PMI do setor industrial da zona euro subiu de 58,5 para os 60,0 pontos, com a taxa de emprego a registar a maior subida dos últimos 17 anos e o aumento da inflação a contribuir positivamente para a intenção do Banco Central Europeu (BCE).



«Contratações das empresas na zona euro aumentam para máximos de 17 anos
Joana Almeida

O índice PMI do setor industrial da zona euro subiu de 58,5 para os 60,0 pontos, com a taxa de emprego a registar a maior subida dos últimos 17 anos e o aumento da inflação a contribuir positivamente para a intenção do Banco Central Europeu (BCE).

As condições económica na zona euro voltaram a melhorar em novembro, registando o melhor desempenho dos últimos seis anos e meio. O índice PMI do setor industrial da zona euro subiu de 58,5 para os 60,0 pontos, com a taxa de emprego a registar a maior subida dos últimos 17 anos e o aumento da inflação a contribuir positivamente para a intenção do Banco Central Europeu (BCE).

Os dados indicam que a melhoria no desempenho da economia da zona euro veio acompanhada por uma aceleração da atividade das empresas e uma subida dos preços ao consumidor, como não se registava desde 2011. Houve ainda um aumento do número de encomendas às empresas europeias, o que fez com que se registasse uma subida significativa nas contratações de novos trabalhadores.

O PMI compósito, o indicador que mede a atividade da indústria e serviços, subiu para 1,5 pontos para os 57,5, superando as expectativas dos consumidores, que previam que o valor se mantivesse nos 56 pontos. Já o indicador de PMI sobre a indústria subiu dos 58,5 para os 60 pontos, aumentando para máximos de abril de 2000.

O economista-chefe da Markit Economics considera que “a mensagem da leitura do PMI para a zona euro é clara: as empresas estão a disparar”. “O crescimento acelerou em novembro para colocar a região a caminho do seu melhor trimestre desde o início de 2011. Até agora, o PMI está a avançar a um nível que sinaliza um crescimento do PIB de 0,8% no último trimestre, o que remataria o melhor ano em uma década”, afirma.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/contratacoes-das-empresas-na-zona-euro-aumentam-para-maximos-de-17-anos-236411

14/11/17

Política Económica - A Zona Euro dá sinal de estar a recuperar a pujança económica de outrora e os analistas do Credit Suisse e da Oxford Economics acreditam mesmo que o continente europeu possa estar a caminhar rumo a uma nova “época de ouro”.



«Economia da Zona Euro pode estar a caminhar para nova “época de ouro”
Joana Almeida

Os analistas indicam que esta é uma reviravolta "impressionante" tendo em conta que a economia europeia foi um das que mais se ressentiu com a crise económica mundial.

A Zona Euro dá sinal de estar a recuperar a pujança económica de outrora e os analistas do Credit Suisse e da Oxford Economics acreditam mesmo que o continente europeu possa estar a caminhar rumo a uma nova “época de ouro”. Os analistas indicam que esta é uma reviravolta “impressionante” tendo em conta que a economia europeia foi uma das que mais se ressentiu com a crise económica mundial.

“Este é o crescimento da área do euro no seu melhor”, afirmou à agência ‘Bloomberg’ Nathan Sheets, antigo membro da Reserva Federal dos Estados Unidos. “Os nossos parceiros no continente europeu devem apreciar este momento, que há tanto tempo ambicionavam”.

A Comissão Europeia reviu em alta na semana passada as previsões de crescimento para os 2,2%, depois de em maio ter estimado que o crescimento da economia europeia ficaria nos 1,7%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) indica também que à margem para uma recuperação significativa do PIB da União Europeia e da Zona Euro, depois de se terem registado melhorias em todo continente, incluindo nos países da Zona Euro e nas economias em desenvolvimento da Europa Central e de Leste.

Os analistas do Credit Suisse e da Oxford Economics acreditam que os 19 países da Zona Euro podem com isso vir a desfrutar do crescimento mais forte da última década, depois de ter estado mergulhada num crise económica profunda, com turbulências nas dívidas soberanas, taxas de desemprego recorde e uma quase deflação que ameaçou a própria sobrevivência da união monetária.

“A maioria dos indicadores económicos sinalizam que a economia da zona do euro ainda está algures num ciclo de crescimento”, disse Angel Talavera, economista da Oxford Economics. “Se não se verificar qualquer tipo de choque inesperado, devemos assistir a vários anos de crescimento económico”.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/economia-da-zona-euro-pode-estar-a-caminhar-para-nova-epoca-de-ouro-232041

10/10/17

Política Económica - A incorporação do estudo da psicologia na análise do processo de decisão económico e o combate à ideia que as escolhas são racionais, deram esta quinta-feira o prémio Nobel da Economia a Richard H. Thaler.



«Economia comportamental. O que diz a teoria que valeu o Nobel a Thaler?

Questionado sobre onde vai gastar o valor ganho com o prémio Nobel da Economia, Richard H. Thaler respondeu "da forma mais irracional possível". Perceba aqui a teoria (e a piada) do economista.

A incorporação do estudo da psicologia na análise do processo de decisão económico e o combate à ideia que as escolhas são racionais, deram esta quinta-feira o prémio Nobel da Economia a Richard H. Thaler.

Investigador e professor na Booth School of Business at the University of Chicago, Thaler tem dedicado a vida a mostrar que assumir que os seres humanos são previsivelmente irracionais é a abordagem mais racional para estudar o comportamento. Confuso?

A economia clássica determina que o processo de tomada de decisão se baseia inteiramente em lógica pura e dura, enquanto a economia comportamental permite comportamentos irracionais e tenta entender o que os motiva.

Combinando estudos de campos como a psicologia ou a sociologia, Thaler defendeu que os seres humanos são influenciados por emoções e irracionalidade em todas as decisões que tomam, incluindo poupanças para a reforma ou seguros de saúde.

Isto não quer dizer que os humanos sejam aleatoriamente irracionais, mas sim previsivelmente irracionais, um termo que pediu emprestado ao economista Dan Ariely. Entre os estudos de Thaler que receberam mais atenção estão as análises sobre os efeitos previsivelmente irracionais da propriedade, confiança e sentido de justiça.

Se o comportamento humano irracional pode ser previsível, então pode também ser incitado ou estimulado, segundo Thaler. O economista implementou, por isso, o uso do termo “nudge”, ou empurrão em português. A teoria, que ajuda a explicar como pequenas intervenções podem encorajar os indivíduos a tomar decisões diferentes, pode ser aplicado tanto a questões de peso como triviais, incluindo onde gastar o dinheiro ganho num prémio.

Questionado pelo jornal britânico The Guardian sobre onde vai gastar o valor ganho com o prémio Nobel da Economia, Richard H. Thaler respondeu “da forma mais irracional possível”.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/economia-comportamental-o-que-diz-a-teoria-que-valeu-o-nobel-a-thaler-218369

04/10/17

Política Económica - No ano passado, as exportações de bens somaram mais de 50 mil milhões de euros, mas o défice da balança comercial de bens aumentou face ao ano anterior, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira.



«Exportações de bens somaram mais de 50 mil milhões de euros em 2016
Mariana Bandeira

O défice da balança comercial de bens aumentou 510 milhões de euros face ao ano anterior, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística divulgados esta quarta-feira.

No ano passado, as exportações de bens somaram mais de 50 mil milhões de euros, mas o défice da balança comercial de bens aumentou face ao ano anterior, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira.

As mais recentes Estatísticas do Comércio Internacional de 2016, que contêm os resultados provisórios das estatísticas do comércio internacional de bens relativas ao ano passado, dão conta de que, em 2016, houve um aumento nominal de 0,8% nas exportações de bens, face ao ano anterior.

O organismo de estatística assinala que, no ano passado, mais de metade ( 69,9%) das empresas exportaram apenas para um mercado, o que fez com que houvesse concentração de 7,2% do valor exportado. “As empresas com pelo menos 50% das suas exportações concentradas em apenas um mercado representaram 94,1% do total de empresas e cerca de metade do valor exportado”, explica também o INE.

Quanto ao valor das importações de bens, também 1,5%, o que perfez um total de 61.243 milhões de euros. Assim sendo, “a balança comercial de bens atingiu um saldo negativo de 11 221 milhões de euros, o que representa um aumento do défice em 510 milhões de euros face ao ano anterior”, refere o relatório do INE, acrescentando que a evolução desfavorável deveu-se ao Comércio Extra-União Europeia.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/exportacoes-de-bens-somaram-mais-de-50-mil-milhoes-de-euros-em-2016-216706

21/08/17

Política Económica - O euro voltou hoje a valorizar face ao dólar, superando a barreira dos 1,18 dólares, com a divisa norte-americana sob pressão da situação política nos Estados Unidos (EUA).



«Euro supera barreira dos 1,18 dólares devido à situação política nos EUA

O euro voltou hoje a valorizar face ao dólar, superando a barreira dos 1,18 dólares, com a divisa norte-americana sob pressão da situação política nos Estados Unidos (EUA).

Pelas 18:00 (hora de Lisboa), o euro negociava a 1,1814 dólares, quando na sexta-feira à mesma hora seguia a 1,1773 dólares.

Nos últimos dias, os mercados têm manifestado alguma inquietação quanto à capacidade de Trump para concretizar as reformas económicas que prometeu, o que tem levado a uma queda do dólar.

Donald Trump suscitou indignação nos Estados Unidos na semana passada, desencadeando mesmo críticas de destacados políticos republicanos, ao afirmar que em Charlottesville houve violência “dos dois lados”, após confrontos entre manifestantes de extrema-direita e contra-manifestantes antirracistas que terminaram com a morte de uma mulher de 32 anos, atropelada por um neonazi.

O Banco Central Europeu (BCE) fixou hoje a taxa de câmbio de referência do euro nos 1,1761 dólares.

Isto, num dia em que a banda de negociação do euro face à “nota verde” oscilou entre os 1,1731 dólares e 1,1825 dólares.» in http://24.sapo.pt/economia/artigos/euro-supera-barreira-dos-118-dolares-devido-a-situacao-politica-nos-eua

09/05/17

Política Económica - A Bitcoin ultrapassou pela primeira vez os 1700 dólares (1720.82 dólares) esta terça-feira, valorizando 3,45%.



«Bitcoin frenética em maio: moeda virtual ultrapassa os 1700 dólares pela primeira vez

Esta terça-feira, a moeda atingiu os 1720.82 dólares e valorizou 3,45%. A Bitcoin tem sido a moeda com o melhor desempenho anual desde 2010, à exceção de 2014.

A Bitcoin ultrapassou pela primeira vez os 1700 dólares (1720.82 dólares) esta terça-feira, valorizando 3,45%. O extraordinário ganho da moeda virtual chega sem nenhum catalisador concreto que o explique, enquanto os analistas esperam a decisão Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos sobre se reverterá ou não a rejeição do fundo de câmbio dos gémeos Winklevoss, explica a Bussiness Insinder.

A sentença em questão foi um retrocesso significativo para Tyler e Cameron Winklevoss, os irmãos que começaram a trabalhar num fundo Bitcoin (E.T.F.) cotado em bolsa há quatro anos.

No início do mês, a Bitcoin atingiu o valor mais alto de sempre, cotando a 1481 dólares (cerca de 1.355 euros), puxada pela elevada procura no Japão. Os dados do CoinDesk mostram que esta evolução se deve a uma mudança no padrão de negociação da moeda virtual, que se centra agora em novos mercados, nomeadamente no japonês.

A Bitcoin tem sido a moeda com o melhor desempenho anual desde 2010, à exceção de 2014.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/bitcoin-frenetica-em-maio-moeda-virtual-ultrapassa-os-1700-dolares-pela-primeira-vez-156103


(Bitcoin: GUIA PRÁTICO para iniciantes)

12/12/16

Economia - Necessidade de capital para obras e juros baixos pagos pelos bancos, levaram as freiras de Mariendonk a investir em ações na bolsa e hoje já têm mais de dois milhões de euros.



«Freiras alemãs gerem carteira de ações de 2 milhões de euros

Necessidade de capital para obras e juros baixos pagos pelos bancos, levaram as freiras de Mariendonk a investir em ações na bolsa e hoje já têm mais de dois milhões de euros.

As freiras de Mariendonk, no Oeste da Alemanha, precisavam de dinheiro para reparar o telhado do convento que ameaçava ruir e trocar o velho carro de serviço. Consultaram os bancos para investir o dinheiro que conseguiam com a roupa que fazem para padres, velas e leite, os únicos rendimentos do convento, mas verificaram que as taxas de os juros pagas pela banca para um investimento a sete anos eram de apenas 1% ao ano, revelou o ‘Wall Street Journal’.

Segundo o WSJ, a irmã Lioba Zahn, de 54 anos, tomou então a decisão de investir na bolsa. Hoje, com um investimento de poucos milhares de euros (o total exato não foi revelado), gerem uma carteira de ações que vale mais de dois milhões de euros.

“Comecei por procurar no Google o significa para a palavra swap. Hoje já entendo uma em cada três frases que leio sobre economia. No princípio era uma em cada dez”, afirmou Lioba Zahn.

Carsten Klude, economista chefe do banco de Mariendonk, contou ao WSJ que as freiras se mostraram investidoras muito sábias, revelando que as suas acções estão a receber dividendos de 2,6% ao ano neste momento.

Como a maior parte dos investidores, a irmã Lioba recorda-se do primeiro investimento: ações da Novo-Nordisk, uma farmacêutica dinamarquesa. Comprou-as no final de 2013 e obteve um retorno de cerca de 33% quando as vendeu no início deste ano. “Só me arrependo de não ter comprado mais na altura”.

O melhor investimento até ao momento: Vender as ações do Deutsche Bank imediatamente antes de elas começarem a afundar. Ela também vendeu as ações da Volkswagen no outono de 2015, antes do construtor alemão ter sido acusado de falsificar os testes de emissão de gases.

“No passado eram investimentos que podiam-se manter em carteira”, afirmou. “Ainda bem que conseguimos sair a tempo”. Do lado das perdas, a irmã referiu os investimentos no BNP Paribas SA, Daimler e Telefónica Deutschland.

Para se proteger das perdas, a freira de Mariendonk diz que nunca investe mais de 4% do total da carteira num só ativo.

As irmãs têm três princípios para os seus investimentos: acções que prometam um bom rendimento, com baixo risco e que sejam de empresas “moralmente aceitáveis”. Não investem, por exemplo, em empresas petrolíferas.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/freiras-alemas-gerem-carteira-acoes-2-milhoes-euros-98497

27/10/16

Economia - O FMI concluiu que o fraco crescimento dos volumes do comércio é em grande parte devido à desaceleração económica sincronizada nas economias avançadas e emergentes, a acrescentar que, “o crescimento do comércio de mercadorias foi reduzido em 85% das linhas de produtos, com a desaceleração mais acentuada no comércio de bens de capital e intermediários”, segundo o relatório.



«Estará o processo de globalização em retrocesso?

Porque é que o crescimento do comércio caiu? Será que é porque a economia mundial abrandou? É devido ao esgotamento de certas oportunidades? Ou é o protecionismo?

Estará o processo de globalização em retrocesso? A questão é colocada por Martin Wolf, comentador do “Financial Times”. A resposta é “não”, mas definitivamente perdeu o seu ímpeto, especialmente no caso do comércio, o motor da integração económica mundial desde há décadas.

“Porque é que o crescimento do comércio caiu? Será que é porque a economia mundial abrandou? É devido ao esgotamento de certas oportunidades? Ou é o protecionismo?”, quer apurar o mesmo, afirmando que, de acordo com um relatório recente do FMI, a resposta é “sim” para as três hipóteses.

O FMI concluiu que o fraco crescimento dos volumes do comércio é em grande parte devido à desaceleração económica sincronizada nas economias avançadas e emergentes, a acrescentar que, “o crescimento do comércio de mercadorias foi reduzido em 85% das linhas de produtos, com a desaceleração mais acentuada no comércio de bens de capital e intermediários”, segundo o relatório. Portanto, “a desaceleração do investimento pós-crise foi particularmente significativa”, argumenta o FMI.

Esta mudança na composição da produção global ajuda a explicar o porquê do abrandamento do comércio mundial ter sido proporcionalmente maior do que a produção.

No total, “até três quartos do declínio no crescimento real das importações de bens entre 2003-07 e 2012-15 pode atribuir-se ao enfraquecimento da atividade económica.”

Esta análise sugere que o comércio mundial vai recuperar, desde que a economia mundial e o investimento façam o mesmo. “Mas, não é tão simples”, reitera Wolf, “o FMI também se concentra em dois outros fatores de importância: o protecionismo e a tendência pós-crise para o aumento do impasse comercial.”

Assim, que é que vai acontecer no futuro?

Na opinião do comentador vão impor-se obstáculos políticos para grandes novos acordos de liberalização comercial, como já se tem verificado.

“Isto acontece, em parte, devido ao pouco entusiasmo para a liberalização do comércio.”

Alguns argumentam que os procedimentos de “disputa de arbitragem entre o investidor e o Estado”, incluídos em muitos acordos, representam uma violação da soberania democrática, foi por essa razão que o Parlamento Valão bloqueou o acordo económico e comercial global entre o Canadá e a UE.

“Mais ameaçador do que este nível de resistência à liberalização é o surgimento de formas brutas de protecionismo absoluto, veja-se Trump”, sublinha o autor.

O comércio começará a crescer mais rapidamente se o crescimento económico mundial acelerar.

Mas, certamente, “um mundo em que o comércio cresce muito mais rápido que a produção faz parte do passado, em parte porque as oportunidades para o processamento de expansão do comércio têm diminuído, e por outro lado porque a era da liberalização do comércio em grande escala também terminou.

Ocorrendo uma recuperação, é provável que os responsáveis sejam os gigantes asiáticos: China e Índia. Infelizmente, a liderança do Ocidente no comércio parece ter chegado ao fim”, conclui Martin acerca do tema.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/estara-processo-globalizacao-retrocesso-83844#.WBI09dUrK70

01/03/16

Política Económica - As companhias de diamantes angolana Endiama e australiana Lucapa anunciaram hoje em comunicado a venda de um diamante de 404,2 quilates por 16 milhões de dólares, o maior de sempre encontrado em Angola.



«Angola rendeu quase 15 milhões de euros
12:19 Económico com Lusa

As companhias de diamantes angolana Endiama e australiana Lucapa anunciaram hoje em comunicado a venda de um diamante de 404,2 quilates por 16 milhões de dólares, o maior de sempre encontrado em Angola.

"A pedra de 404 quilates vendeu-se por 16 milhões de dólares [14,7 milhões de euros ao câmbio de hoje], o que representa um espectacular preço de 39,5 dólares por quilate, um recorde para um diamante branco extraído da mina do Lulo", lê-se no comunicado hoje colocado no ‘site’ da empresa australiana.

"A venda de um único diamante por 16 milhões de dólares mostra o enorme potencial que a mina do Lulo tem para produzir de forma regular estas gemas que são simultaneamente grandes e de qualidade mundial", disse o director executivo da empresa, Stephen Wetherall, citado no comunicado.

Em Fevereiro, sete diamantes de grandes dimensões foram descobertos na mina angolana do Lulo, onde foi encontrada também uma pedra com 404,2 quilates, a maior de sempre em Angola e cuja venda contribuirá para as contas do Estado.

A informação foi avançada em Luanda pelo Presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), Carlos Sumbula, que considerou a descoberta histórica, por se tratar também do 27.º maior diamante do mundo.

Segundo Carlos Sumbula, foram ainda encontradas na mina do Lulo, na província da Lunda Norte, diamantes com 120,37 a 82,60 quilates, mas também de 56,30 e 33,95 quilates. A menor destas grandes descobertas, neste período, foi de 29,28 quilates.

Carlos Sumbula disse que o Governo angolano leva a cabo desde 2010 uma pesquisa para determinar a origem dos diamantes aluviais existentes no país e que a descoberta deste diamante de 404,2 quilates servirá, através das suas especificações e qualidades, de guião para a identificação do seu kimberlito (filão de rocha que contém diamantes).

"Estamos satisfeitos porque na descoberta dessa pedra já contamos com uma empresa privada angolana", disse Carlos Sumbula.

O projecto Lulo, localizado no município de Capenda Camulemba, ladeado pelos projetos Cacuilo e Capenda, é uma sociedade constituída por uma parceria entre a Endiama (32%), a Rosa e Pétalas (28%) e Lucapa Diamond (40%), empresa australiana que é operadora da mina.

Na altura, Sumbula tinha manifestado a intenção de canalizar a parte da venda que cabe à Endiama directamente para o Orçamento do Estado, contribuindo assim para equilibrar as finanças públicas dilaceradas pela descida do preço do petróleo e consequente quebras nas receitas fiscais.

Depois do petróleo - cujas receitas caíram para menos de metade em 2015 devido à crise da cotação do barril de crude -, os diamantes são o segundo produto de exportação de Angola.» in http://economico.sapo.pt/noticias/maior-diamante-encontrado-em-angola-rendeu-quase-15-milhoes-de-euros_244020.html


(Maior diamante azul do Mundo leiloado por 17 milhões)
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