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09/06/17

Amarante Música - Será já nos dias 21 a 23 de Julho que o festival irá colocar em Amarante artistas de renome internacional e nacional, contando ainda com uma panóplia de actividades que vão desde o cinema e educação a poesia.



«Jóias musicais, cinema e workshops para o MIMO Festival em Amarante

A segunda edição do festival MIMO aproxima-se cada vez mais. Será já nos dias 21 a 23 de Julho que o festival irá colocar em Amarante artistas de renome internacional e nacional, contando ainda com uma panóplia de actividades que vão desde o cinema e educação a poesia.

A juntarem-se aos já anunciados Herbie Hancock, Nação Zumbi e Céu, Manel Cruz e Richard Bona & Mandekan Cubano, vêm-se agora confirmados o brasileiro Rodrigo Amarante (na foto), os tuaregues Tinariwen, Ala.Ni, a cantora londrina de origem caribenha e considerada por muitos como uma revelação na música europeia, o titã do ethio-jazz Girma Béyéné e o quinteto parisiense Akalé Wubé num concerto em conjunto, a baterista e compositora francesa Anne Paceo, Hamilton de Holanda & O Baile do Almeidinha num concerto com Mayra Andrade como convidada especial, e ainda aquele que é um dos nomes mais inovadores e irreverentes da MPB, Jards Macalé. Do foro nacional, temos Ricardo Ribeiro, Três Tristes Tigres, Filipe Raposo e o Quarteto Arabesco com Pedro Jóia e o Coro da Câmara de Lisboa.

Mas tal como referimos no inicio, não é só de música que é feita esta edição do MIMO. Haverá ainda tempo para a sétima arte, com a estreia em Portugal de Chico Science – Um Caranguejo Elétrico, de José Eduardo Miglioli, e também Vinicius de Moraes – Um Rapaz de Família, de Suzana Moraes, Tim Maia, de Mauro Lima, Mudar de Vida: José Mário Branco, Vida e Obra, de Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo e I Love My Label – Discotexas, de António Sabino, Pedro Gonçalves e Igor Martins.

Como parte do Programa Educativo teremos workshops das acima mencionadas Anne Paceo e Ala.Ni, e também de Rafael dos Anjos, havendo ainda tempo para o Fórum de Ideias com palestras de Manel Cruz, Nação Zumbi, Ricardo Ribeiro e Jards Macalé. Do lado da poesia haverá textos de poetisas de todo o mundo como a nossa Sophia de Mello Breyner Andresen, a brasileira Ana Cristina César, a russa Marina Tsvietáieva, a norte-americana Emily Dickinson, a grega Safo e a indiana Rupi Kaur. Haverá ainda um Roteiro Cultural Guiado, que visita a história, tradição e natureza da cidade de Amarante. De notar que as actividades do Programa Educativo e do Fórum de Ideias requerem uma inscrição prévia devido à limitação dos espaços onde se irão se realizar. As inscrições deverão ser feitas através do site do festival, aqui. E já dissemos que o acesso a todo o festival é gratuito?» in http://ruidosonoro.com/2017/06/07/joias-musicais-cinema-workshops-mimo-festival-amarante/


Tinariwen - "Sastanàqqàm"


Tinariwen - "Ténéré Tàqqàl" - (what has become of the Ténéré)


Tamikrest - "Toumast Anlet"


Tarhanin Teglla - My love gone"


MUSIQUE BLUES DU SAHARA ALGERIEN - "MEDITATION DEPAYSEMENT"


Sona Jobarteh & Band - (Kora Music from West Africa)


Tinariwen - "Imidiwan Ma Tennam"



"Imidiwan Ma Tennam
Tinariwen

Imidiwan ma tennam dagh awa dagh enha semmen?
Tenere den tas-tennam enta dagh wam toyyam teglam
Aqqalanagh aljihalat tamattem dagh illa assahat
Tenere den tossamat lat medden eha sahat
Aksan kallan s tandallat taqqal enta tisharat
Aqqalanagh aljihalat tamattem dagh assahat"

18/04/15

Música Africana - Élida Almeida é a voz de que se fala nos últimos meses no panorama musical de Cabo Verde.



«Élida Almeida: A minha inspiração é a minha vida, os amigos e a família

Élida Almeida é a voz de que se fala nos últimos meses no panorama musical de Cabo Verde.

Agenciada pela produtora Harmonia, Élida apresentou-se ao mundo da música com "Ora Doce Ora Margos" (ora doce, ora amargo), um álbum com 12 faixas, que cantam a vida "de um ser tão pequeno", nas suas palavras, mas com muitas histórias para contar.

"Nta Konsigui" foi o seu hit de lançamento -, uma guitarra, o mar e a sua voz compõem a melodia inspiradora para muitos de nós. Escrita num momento em que "as coisas não corriam tão bem", esta música veio provar, segundo Élida, que é possível mesmo quando parece já não haver esperança.

Natural da ilha de Santiago, cidade de Santa Cruz, tem na ilha do Maio a sua segunda casa, onde viveu durante algum tempo e participou no primeiro concurso musical.

A partir da cidade da Praia, com o som do piano ao fundo, tivemos uma conversa animada, cheia de sabura cabo-verdiana com esta mãe, menina, filha, que admira Lura e que nunca sonhou chegar tão longe, mas sabe bem o que "é cair e levantar todos os dias".» in http://www.voaportugues.com/content/elida-almeida-a-minha-inspiracao-minha-vida-amigos-familia/2602852.html


Élida Almeida - "Djam Kkrel Pa Mi"


Élida Almeida - "Joana"



Élida Almeida - "Nta Konsigui"


Élida Almeida - "Nta Konsigui" - (Live)


Élida Almeida - "Lebam Ku Bo"



"Nta Konsigui
Élida Almeida

Ummmm Ummmm

Ummmmmmmm

Yehhh yehhh

Yehhhhhhhhhh


Keli é nha vida

Keli é nha storia

Keli é nha mundo


Que m'podi screbel

Num padaz de papel

Que m'podi abrevial

Menos que um minuto


Yeheaaa, yeheaaa yeheaaa yeheaaa

Ê si que e nha vida


Ehhehhhh ehhhehhh

Ê si que e nha storia


Cheio de altos e baixos

Cheio de pontos e fracassos

Cheio de perdas e vitórias


Cheio de altos e baixos

Cheio de pontos e fracassos

Cheio de perdas e vitórias


Mesmo assim n'ca ta desuspera não não não

Não não não

Pamodi m'sabi ma m'ta supera


No que n'cre m'ta insiste

Quem que m'cre mi m'ta persiste

N'ca ta desiste

Pamodi m'sabi ma m'ta consigui

M'sabi ma m'ta consigui Keli e nha vida vida

Keli é nha storia

Pikinoti, que ta leba na um padaz de papel


Ora doci ora margos

Ora dretu ora mariadu

Ê si que é nha vida


Ora prêtu ora branco

Ora ta ri ora ta txora

Ê si que é nha storia


Mas mundo dja m'ben dja

M'ta futifuti

Ti m'txiga la


Mas mundo dja m'ben dja

M'ta futifuti

Ti m'txiga la


Pamodi m'sabi a m'ta consigui


M'sabi a m'ta consigui yeahhh yeahhh yeahhh yeheeeeeeee"

14/08/14

Música Africana - Extraordinária interpretação da jovem da Guiné-Bissau, Karyna Gomes, a lusofonia sempre a evidenciar novos talentos... aqui, numa canção dedicada a todas as mulheres!



«Karyna Gomes apresenta “Amor Livre” o 1º single de avanço de “Mindjer”, o álbum de estreia

Karyna Gomes é uma cantora da Guiné-Bissau, onde nasceu e cresceu a ouvir música tradicional, música urbana local e ritmos de todo o mundo. É uma das mais talentosas artistas guineenses da actualidade e considera que a sua raíz musical  são os “convívios de quintal”, típicos das sociedades mestiças dos trópicos e do hemisfério sul, e que é influenciada, nas suas composições, pela sua mestiçagem e vivência em três continentes – África, América e Europa.

Integrou, entre outros, o histórico e revolucionário grupo Super Mama Djombo e já partilhou o palco com artistas como Tito Paris, Bonga e Boss AC, entre outros.

Em 2014, lança o seu primeiro disco a solo, com produção de Paulo Borges e edição pela Get! Records. “MINDJER”, que significa “Mulher”,é o título escolhido para o seu primeiro álbum e representa uma homenagem a todas as mulheres guineenses (e de todo o mundo) pela sua força, determinação e coragem.

Com este seu primeiro trabalho a solo, a cantora pretende fazer uma espécie de genealogia da música guineense, onde relembra os clássicos da “música moderna guineense” (de compositores como José Carlos Schwarz e Armando Salvaterra), passando pela música tradicional guineense (Mandjuandadi) e pelo que carinhosamente intitula de “minha música da Guiné”, que são sonoridades diversas que a inspiram, se fundem e representam a musicalidade da própria Karyna.

“AMOR LIVRE” é o primeiro single de avanço do álbum, que tem edição agendada para Outubro. É um tema de Zé Manel Fortes escolhido por Karyna Gomes para chamar atenção aos que não valorizam os sentimentos alheios: “Teus olhos boiavam de mimos num mar de tranquilidade… quando nos amávamos e chovia lá fora, lágrimas escorriam dos teus olhos, foi profundo mas a alegria durou pouco porque está no teu sangue apenas um affair….”» in http://www.gazetadosartistas.pt/?p=37065


Karyna Gomes - "Amor Livre"


Karina Gomes - "Fé ku esperança"


Karyna Silva Gomes - "Mana" - (Sister) 


Super Mama Djombo - "Nô Festa" 


Karyna Gomes - (Teaser Youtube HD) 

"Amor livre

olho estava boiar num mimo, 
em cima do mar sossegado, 
chuvisco da chuva chora as lágrimas solitárias, 
no meio de uma escuridão que nos envolvia, 
as lágrimas cresceram e encheram de mimo dentro do meu coração, 
alegria promessa só de momento amor livre está no meu sangue, 
e agora como é que vai ser vamos deixar assim? 

(repete 4 vezes anta gora i kuma i na fica sim?) 

hu hu hu

(repete desde tudo desde o inicio) "

29/10/09

Música Africana - Waldemar Bastos, uma Grande Voz da Lusofonia e da World Music!







Waldemar Bastos - "Muxima"

Raúl Ouro Negro - "Muxima"

Waldemar Bastos - "Sofrimento"

Dulce Pontes & Waldemar Bastos - "Velha Chica" - (Live 1999)

Waldemar Bastos - "Georgina"

Waldemar Bastos - "Angola Sabores da Terra"

Waldemar Bastos - "Mulheres de Angola Sabôr a Fruta"

Waldemar Bastos - "Love Is Blindness"

U2 - "Love is blindness"

Waldemar Bastos - (London 11 Novembro 2008)

Waldemar Bastos - (FMM Sines 2008)

Waldemar Bastos feat. Chaka Demus - "PITANGA MADURINHA"

Waldemar Bastos - "AS ROSAS NÃO FALAM"



«Waldemar Bastos

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Waldermar Bastos (born 1954, M'banza, Zaire province, Angola) is an Angolan musician who combines Afropop, Portuguese (fado), and Brazilian influences.

Contents

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[edit] History

His parents were both nurses. He started singing at a very early age.
At the age of 28 he emigrated to Portugal to escape the civil war between the Marxist MPLA Popular Movement for the Liberation of Angola regime and the Western-backed UNITA National Union for Total Independence of Angola.

[edit] Discography

  • Estamos Juntos (EMI Records Ltd., 1983)
  • Angola Minha Namorada (EMI Portugal, 1989)
  • Pitanga Madura (EMI Portugal, 1992)
  • Pretaluz [blacklight] (Luaka Bop, 1997)
  • Renascence (World Connection, 2004)
  • Love Is Blindness (2008)

[edit] Quotes from the artist

"One day, my father arrived home and found me playing his concertina. I felt bad for having been caught touching, without permission, an instrument which was almost sacred for him. But he was pleasantly surprised; I think he was even satisfied to hear me playing popular radio songs. In the following Christmas he gave an accordion as a gift..."
“For many years, since I was a kid, I was in various bands, and traveled throughout Angola playing all kinds of music: pop, rock, blues, tangos, waltzes, among other styles, plus what I had learned from my father and my people in the places I traveled through. My music is defined by own life experiences, praise for Angolan identity, and a call for universal brotherhood. I have matured. Everything I have absorbed from other cultures, and various musical styles, – I have traveled quite a bit -, which has inspired beauty in me, is a part of what I’m doing now. So, it is gratifying for me to hear or read critics say, as it recently happened in the USA, that my music is universal. That it is not a regional music, but instead for people everywhere. This is my main and most sincere goal, my contribution for harmony among people! For me such is the first and ultimate function of Art”.
(about his arrest in Portugal by the political police PIDE/DGS) "They couldn’t arrest everybody, and because they knew that, even though I was not politically involved, I didn’t agree with the established regime and the police behavior, they just grabbed me and jailed me. As simple as that! While in prison I wrote a few songs that would later become known...’Coisas da Vida, coisas da Terra, coisas do Homem’ ( ). "
"The problem is that I spent several years under great pressure. As a singer I traveled often to the eastern Bloc where I realized what the musicians there went through. As it was the case in Angola, the artists and the singers had to support the regime, and that was choking for me in terms of how I felt art in my life. So I decided to escape. I defected in 1982 during a visit to Portugal to participate at FITEI integrated in an official Angolan delegation. I stayed in Portugal and didn’t return."

[edit] External links

"Velha Chica


Antigamente a velha Chica
vendia cola e gengibre
e lá pela tarde ela lavava a roupa
do patrão importante;
e nós os miúdos lá da escola
perguntávamos à vóvó Chica
qual era a razão daquela pobreza,
daquele nosso sofrimento.
Xé menino, não fala política,
não fala política, não fala política.
Mas a velha Chica embrulhada nos pensamentos,
ela sabia, mas não dizia a razão daquele sofrimento.
Xé menino, não fala política,
não fala política, não fala política.
E o tempo passou e a velha Chica, só mais velha ficou.
Ela somente fez uma kubata com teto de zinco, com teto de zinco.
Xé menino, não fala política, não fala política.
Mas quem vê agora
o rosto daquela senhora, daquela senhora,
só vê as rugas do sofrimento, do sofrimento, do sofrimento!
E ela agora só diz:
“- Xé menino, quando eu morrer, quero ver Angola viver em paz!
Xé menino, quando morrer, quero ver Angola e o Mundo em paz!”
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