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23/09/17

Empresas - A presença da empresa Nestlé em Michigan, nos Estados Unidos, revela informações sobre como dominou a indústria, indo para áreas economicamente atrofiadas, sem regulações com a água.



«Negócio da água: Nestlé criticada por lucrar milhões ao aproveitar-se de cidades mais pobres
Cátia Borrego

A presença da empresa em Michigan, nos Estados Unidos, revela informações sobre como dominou a indústria, indo para áreas economicamente atrofiadas, sem regulações com a água.

No condado de Mecosta County, em Michigan, EUA, existe uma fábrica do tamanho do Buckingham Palace. Essa fábrica pertence à Nestlé, e é apenas uma das 100 que a empresa tem espalhadas por 34 países.

A história é contada pela Bloomberg, que visitou a cidade e falou com vários responsáveis da empresa, assim como habitantes locais, para denunciar o monopólio e a pressão da Nestlé no mercado da água.

Nas fábricas, a maioria das linhas de produção funcionam 24 horas por dia, todos os dias, cada uma enchendo 500 a 1.200 garrafas por minuto. Cerca de 60% da água vem das nascentes de Mecosta e chega à fábrica através de um gasoduto de quase 20 quilómetros. “Olhamos diariamente para cerca de 3,5 milhões de garrafas”, diz Dave Sommer, o gerente da 41 anos.

Silos com 125 toneladas de grânulos de plástico fornecem a matéria-prima para as garrafas. São moldados a temperaturas que chegam aos 2oo graus celsius, antes de serem inspecionados, rotulados e impressos a laser com a localização, o dia e o minuto em que foram produzidos – um processo que leva menos de 25 segundos. Em seguida, as garrafas são empacotadas em paletes. Cerca de 175 caminhões chegam todos os dias para transportar a água para locais de retalho no centro-oeste da região.

A forma de operação em Michigan é apenas uma parte pequena da Nestlé mas espelha como é que esta empresa domina uma indústria controversa, todos os anos, frequentemente estando em municípios economicamente deprimidos, com a promessa de empregos e novas infra-estruturas, em troca de isenções fiscais e acesso a um recurso que é escasso para milhões.

Onde a Nestlé encontra resistência contra a sua presença nas cidades, recorre a advogados. Há custos normais para fazer este tipo de negócios nos municípios, mas a Nestlé paga pouco pelo produto que engarrafa e consegue que as taxas municipais sejam poucas. Em Michigan, a Nestle paga 200 dólares (cerca de 167 euros).

A empresa (que começou a engarrafar água em 1843) aproveita-se do facto de 77 milhões de americanos estarem abrangidos a sistemas de água que violam os requisitos das entidades ou regras sobre contaminação.

A Nestlé adquiriu a Ice Mountain da Pepsi em 2000 e transferiu as instalações de produção da costa leste para a Mecosta. Os políticos locais apreciaram o negócio e ofereceram uma redução de impostos de 13 milhões de dólares. Quando os habitantes locais descobriram que a Nestlé estava a bombear água dos seus quintais formaram um grupo de oposição, o “Michigan Citizens for Water Conservation”. Liderado por bibliotecários e professores aposentados, o grupo adicionou mais de 2 mil membros em todo o estado, e apresentaram uma ação judicial para parar a Nestlé.

O caso foi arrastado por oito anos e custou ao grupo mais de um milhão de dólares. Em 2003, um juiz decidiu contra a Nestlé, dizendo que os dados que documentam três anos de extração pela empresa mostraram um esgotamento significativo dos fluxos e zonas húmidas da área. A Nestlé recorreu e o caso prolongou-se durante mais seis anos, antes de as duas partes fazerem um acordo, em 2009. A Nestlé reduziria o bombeamento de 1.514 litros por minuto para 825 litros, com restrições adicionais na primavera e no verão.

Mesmo antes do acordo, a Nestlé expandiu a sua operação além do condado de Mecosta, para o vizinho Osceola. Para ter acesso a poços municipais na cidade de Evart, a empresa prometeu financiar 14 hectares de novos campos de softbol, assim como equipamentos.  Mais de 44% dos 1.500 habitantes de Evart vivem abaixo do limiar da pobreza, de acordo com dados dos EUA. Os officials ficaram desapontados com o facto de a Nestlé ter construído a fábrica da Ice Mountain em Mecosta, que criou 280 empregos da cidade, mas agradeceram os cerca de 250 mil dólares que a Nestlé paga Evart anualmente pela sua água.

Em outubro passado, Garret Ellison, jornalista ambiental, descobriu que a Nestlé tinha solicitado uma licença para duplicar a sua taxa de bombeamento no poço perto de Evart, a 1.514 litros por minuto – a mesma taxa que foi considerada prejudicial em Mecosta. Antecipando a aprovação, a Nestlé tinha investido 36 milhões de dólares para aumentar a fábrica da Ice Moutain em 80 mil metros quadrados. O Departamento de Qualidade Ambiental de Michigan (DEQ) aprovou o pedido sem permitir que essa informação ficasse pública.

Quando a história de Ellison ficou viral, e o Departamento recebeu mais de 1.100 emails em três dias. A Nestlé aguarda agora uma decisão sobre se será permitido aumentar o bombeamento no poço perto de Evart.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/nestle-lucra-milhoes-ao-aproveitar-se-de-cidades-mais-pobres-2-212116

10/05/17

Portugal Industria - Depois de um período difícil, a indústria vinhateira retomou o entusiasmo pela cortiça portuguesa e a Corticeira Amorim foi a principal beneficiada.



«Cortiça portuguesa: a indústria com os dias contados (há 15 anos)
Leonor Mateus Ferreira

As notícias sobre a morte anunciada da cortiça (sabe-se agora que) foram amplamente exageradas. Depois de um período difícil, a indústria vinhateira retomou o entusiasmo pela cortiça portuguesa e a Corticeira Amorim foi a principal beneficiada.

A sentença de morte foi ditada à indústria da cortiça há mais de dez anos, altura em que os investidores começavam a virar as costas às ações da Corticeira Amorim. O negócio vinhateiro parecia estar a transitar para outros produtos, mas, afinal, a cortiça portuguesa não morreu. Bem pelo contrário. Em entrevista à Reuters, a empresa explica o percurso difícil da última década e o ressurgimento das cinzas do entusiasmo global pela cortiça.

A dominância da cortiça foi ameaçada por produtos mais baratos, como o plástico. O preço era mais apelativo e a cortiça era acusada de dar um sabor a bolor ao vinho. “Se recuarmos 12, 15 anos, as previsões para a cortiça eram tudo menos otimistas”, explica o diretor de marketing da Corticeira Amorim, Carlos de Jesus, à Reuters.

“Onde estamos hoje é um território completamente diferente de onde a maioria das pessoas pensou que estaríamos”. Em 15 anos, as ações da empresa valorizaram quase seis vezes e as exportações de cortiça de Portugal para o mundo recuperaram para níveis de há mais de uma década.

Rolhas de plásticos ou alumínio para garrafas de vinho, produzidas em países como a Austrália ou Chile, conseguiram um lugar de destaque no mercado, mas não ameaçaram a cortiça. Uma das principais razões foi o investimento em investigação para eliminar o problema de fungos na cortiça que causava o desenvolvimento de bolor.

Alguns produtores desistiram, por isso, de procurar outras opções e a cortiça aumentou a sua quota de mercado para 60% nos EUA, o maior consumidor de vinho do mundo. Segundo a Corticeira Amorim, este mercado representa cerca de 1,3 mil milhões de dólares por ano.

A ameaça parece, agora, menor e a tendência na indústria é de regresso ao entusiasmo em relação à cortiça, como explicou à Reuters o porta-voz do maior produtor de vinho na China, o ASC Fine Wines. “É uma tradição. Representa prestígio”, disse Matthew Gong. “Cada vez mais consumidores não se importam se a rolha é cortiça ou plástico, mas em vinhos de topo, a cortiça é claramente preferida”.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/cortica-portuguesa-a-industria-com-os-dias-contados-ha-15-anos-156542


(Corticeira Amorim)


(Sobre a corticeira Amorim, e a engenharia necessária à produção de rolhas)


(Amorim Cortiça cultura, natureza, futuro Completo)

26/10/16

Empresas - Com sede em São Francisco, na Califórnia, a startup portuguesa Talkdesk foi considerada pela publicação norte-americana Entrepreneur uma das “Empresas Mais Empreendedoras na América”.



«Startup portuguesa distinguida como uma das empresas mais empreendedoras nos EUA

A Talkdesk foi nomeada uma das 10 empresas mais empreendedoras dos Estados Unidos. A distinção foi feita pela revista Entrepreneur, que destaca a sua liderança, impacto, crescimento e inovação.

Com sede em São Francisco, na Califórnia, a startup portuguesa foi considerada pela publicação norte-americana Entrepreneur uma das “Empresas Mais Empreendedoras na América”.

A Talkdesk integra o Top 10 desta categoria, de entre um conjunto de 360 empresas, e destacou-se, de acordo com informações oficiais, pela sua liderança, impacto, crescimento e inovação. A revista considera que estes quatro elementos são a “coluna vertebral” do espírito empreendedor.

Em comunicado, o CEO da startup portuguesa, Tiago Paiva, afirma que a Talkdesk tem registado um grande crescimento ao longo do último ano e que esta distinção é a confirmação dos esforços que têm sido feitos.

“Aos olhos” da revista Entrepreneur, as empresas que integram a lista das 360 destacam-se por acrescentarem valor ao mundo.

Fontes oficiais dizem que a seleção das organizações que integram esta lista foi feita com base em ferramentas de analítica avançadas e num algoritmo próprio da Entrepreneur.

A Talkdesk fornece soluções que permitem às empresas “digitalizar” os seus call centers.» in http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/artigo/talkdesk_distinguida_como_uma_das_empresas_mais_empreendedoras_nos_eua-49362dhz.html

02/06/15

Empresas - A empresária Isabel dos Santos deverá fechar nos próximos dias a compra de uma participação maioritária na Efacec Power Solutions, por 200 milhões de euros, apurou o Económico junto de fontes ligadas à operação.



«Isabel dos Santos compra Efacec nos próximos dias

Negócio de 200 milhões deverá ser fechado em breve. É o primeiro grande investimento da empresária angolana na indústria em Portugal.

A empresária Isabel dos Santos deverá fechar nos próximos dias a compra de uma participação maioritária na Efacec Power Solutions, por 200 milhões de euros, apurou o Económico junto de fontes ligadas à operação.

Tal como o Diário Económico avançou a 15 de Abril, em cima da mesa está a compra de uma posição de controlo na Efacec Power Solutions, a unidade ‘core' da Efacec, que congrega os activos mais rentáveis e apetecíveis do grupo. Nas últimas semanas, as negociações entre Isabel dos Santos, a família Mello e os bancos credores avançaram de forma favorável, prevendo-se que a operação seja concluída nos próximos dias.Pelo caminho, ficaram os chineses da State Grid, maior accionista da REN0.07%, que também mostraram interesse pela multinacional portuguesa.

A Efacec Power Solutions passará a ser controlada por uma sociedade de Isabel dos Santos, com a holding Efacec a manter uma participação minoritária. O Grupo José de Mello, a Têxtil Manuel Gonçalves são os principais accionistas desta holding, que tem como principais credores o BCP2.14% e a CGD.

Nos últimos anos, a empresária angolana realizou importantes investimentos em Portugal, em sectores como a banca (BPI1.15% e BIC) e as telecomunicações (NOS). A aquisição do controlo da unidade ‘core' da Efacec é a primeira grande aquisição de Isabel dos Santos no sector da indústria. Particularmente relevante, para o grupo da empresária que em Portugal é liderado pelo gestor português Mário Leite da Silva, será a actividade da Efacec na área de engenharia. Este negócio será o que explica o interesse da Fidequity na Efacec Power Solutions: a empresária pretende potenciar competências de engenharia em investimento de infra-estruturas em Angola e a empresa detém o ‘know how' e a tecnologia necessárias.

A holding Efacec manterá a propriedade de outros activos do grupo, que, no âmbito do plano de reestruturação em curso, não foram considerados ‘core'. Nos últimos meses, a Efacec tem alienado activos não-estratégicos, de forma a reduzir o endividamento que, no ano passado, rondava os 370 milhões de euros. Segundo foi noticiado em Março, a empresa liderada por João Bento terá fechado 2014 com resultados operacionais positivos, mas com prejuízos causados por perdas não-recorrentes nos EUA e no Brasil. O grupo Efacec tem as seguintes áreas de negócio: Energia, Engenharia, Ambiente & Serviços e Transportes & Handling. É uma das principais multinacionais portuguesas, operando em países como Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai, África do Sul, Angola, Moçambique, EUA, Áustria, Bulgária, Grécia, Hungria, Polónia, Espanha e Índia, entre outros.» in http://economico.sapo.pt/noticias/isabel-dos-santos-compra-efacec-nos-proximos-dias_220059.html/1 

11/07/14

Empresas - A pequena empresa que nasceu com sede em Vila Real, em junho de 1994, com o sonho de distribuir o gás natural no norte interior, esquecido pela rede nacional de distribuição completou 20 anos de atividade e pode dizer que cumpriu todo o seu objetivo.

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«DOUROGÁS FEZ 20 ANOS 

A Dourogás completou 20 anos de atividade.

A pequena empresa que nasceu com sede em Vila Real, em junho de 1994, com o sonho de distribuir o gás natural no norte interior, esquecido pela rede nacional de distribuição completou 20 anos de atividade e pode dizer que cumpriu todo o seu objetivo.

A pequena empresa deu origem a um grupo empresarial, que ganhou expressão nacional e é hoje referência no mercado concorrencial da energia em todo o país. Fez chegar o gás natural a cidades e vilas e mantém pressão sobre o governo para que nenhum concelho do país fique sem esta energia, mais ecológica mais segura e mais barata.

Por tudo isto a festa anual, que tem percorrido os diversos concelhos onde a empresa está representada, este ano escolheu Vila Real, sede do grupo, inaugurando mesmo um o novo edifício onde se centra o atendimento à distância, com capacidade para 80 trabalhadores.

A empresa juntou trabalhadores, familiares e colaboradores e foi cumprimentar a sua autarquia. Recebidos pelo Presidente da Câmara, Rui Santos, no salão nobre, em sessão de boas-vindas, este felicitou a Dourogás pela forma como evidência a possibilidade de se ser competitivo e alcançar um patamar elevado de qualidade a partir do norte interior. Destacou o trabalho dos empresários que souberam aproveitar a oportunidade, gerada pela falta de interesse das empresas de gás natural, nas áreas fora do litoral desenvolvido. Afirmando que o resultado está à vista, pelo que felicitou administradores, gestores e trabalhadores, pela coragem e empenhamento que os levou a transformar dificuldades em sucesso. Sucesso que disse ser da empresa e de todos, pela riqueza e valor acrescentado e postos de trabalho criados no concelho de Vila Real.

A festa, como de costume, prosseguiu em espírito de confraternização, envolvendo as diferentes empresas do grupo. A comitiva, este ano sensivelmente maior, foi a Escariz assistir à inauguração da primeira fase do Edifício Técnico de Escariz. O conjunto dos investimentos em Escariz foram cofinanciados pelo “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte), e envolvem um investimento superior a um milhão de euros. O projeto é do arquiteto Carlos Santelmo e a construção está a cargo da empresa Reabilitarco, de Amarante, envolve ainda um segundo corpo do edifício agora inaugurado e um posto de abastecimento de GNV - Gás Natural Veicular, cuja construção se espera concluída ainda durante este trimestre.

A festa este ano juntou um conjunto de trabalhadores muito recentes, pelo que constituiu também uma jornada de relacionamento interpessoal.

Oportunidade para de forma informal integrarem os mais novos, fazendo notar as regras de comportamento que têm constituído a marca do grupo Dourogás. O tempo ensinou-os a encarar o futuro numa perspetivo otimista: a vida pela forma positiva, com esperança e entusiasmo.

A empresa nasceu há vinte anos com um único trabalhador. 

No convívio estavam sentados 170 pessoas vindas dos diversos polos e diferentes áreas de trabalho. Porém se contabilizarem os trabalhadores dos empreiteiros que abrem rôtas e estendem tubos, os que fazem as conversões e reconversões dentro das casas dos clientes e os comerciais que se estendem pelo país, a empresa é responsável pelos salários de mais de mil pessoas. Francisco Magalhães, diretor do grupo, emocionou-se com esta constatação, percorrendo as diversas mesas falando com todos, provocando uma atmosfera muito agradável de bom relacionamento entre os trabalhadores e dirigentes. 

É este espirito de apoio e colaboração que desenvolve equipas de trabalho mais produtivas e coesas, contribuindo para o bom funcionamento das empresas do grupo, que continua a procurar novas oportunidades. 

A Dourogás destacou-se já este ano pelo conjunto de iniciativas para a implementação de uma rede nacional de postos de abastecimento de gás natural veicular e a sua participação no recente leilão da Deco, reforçou a sua oferta já muito competitiva no gás natural e agora também na energia elétrica. Parabéns Dourogás.» in http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=489&id=31534&idSeccao=5471&Action=noticia


(Duriensegás-Sociedade Distribuidora de Gás Natural do Douro SA)
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