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06/03/24

Arte Pintura - Retrato de Teixeira de Pascoais, Lisboa, 1927, pelo grande pintor Português, Columbano Bordalo Pinheiro.



«Retrato de Teixeira de Pascoais, 1927 

COLUMBANO BORDALO PINHEIRO


Óleo sobre tela.

61 × 50 cm

assinado e datado

Inv. 645

Historial

Doação de Maria Emília Bordalo Pinheiro, viúva do artista, em 1930.


Exposições

Lisboa, 1928, 31; Paris: Jeu de Paume, 1931, 77; Lisboa, 1932; Lisboa, 1957, 83; Bruxelas, 1967, 10, p.b.; Paris, 1968, 10, p.b.; Madrid, 1968,10, p.b.; Lisboa, 1980, 64, cor.


Bibliografia

BRAGANÇA, s.d. (c. 1936), 13; Portugal: A arte, os monumentos, a paisagem, os costumes, as curiosidades, s.d. (c. 1936), Fasc. 9, 14; MACEDO, 1952, est. CXI, p.b.; PAMPLONA, 1954, vol. I, p.b.; BOTELHO, 1957, p.b.; MAGALHÃES, 1962, p.b.; FRANÇA, 1967, vol. II, 265; Arte Portugués: Pintura y escultura del Naturalismo a nuestros días, 1968, 10 p.b.; Art Portugais: Peinture et sculpture du Naturalisme à nous jours, 1968, 10, p.b.; Columbano, 1980, 63, cor; FRANÇA, 1981, 75.

Neste retrato do escritor e mentor do Saudosimo, poeta e apóstolo de uma vivência espiritualizada onde perpassam a arte e a história, Columbano deu outro soberbo retrato da sua notável galeria de intelectuais portugueses.

O rosto glabro, afilado e rebaixado do modelo realça o olhar arguto, tratado de maneira mais naturalista, numa atmosfera de recolhimento intimista realçado pelo fato escuro dado em pincelada larga e, sobretudo, na atitude protectora dos braços cruzados e da mão recolhida.

Raquel Henriques da Silva» in http://www.museuartecontemporanea.gov.pt/pt/pecas/ver/30


#arte    #pintura    #columbanobordalopinheiro    #lisboa    #teixeiradepascoaes    

#1927    #lisboa    #museunacionaldeartecontemporânea     #portugal

12/12/23

Arte Pintura - Há vários relatos de incêndios em casas, com a famosa pintura do Menino da Lágrima a escapar intacta, o que alimentou teorias sobre uma possível maldição.



«A maldição da famosa pintura “O Menino da Lágrima”

Há vários relatos de incêndios em casas, com a famosa pintura do Menino da Lágrima a escapar intacta, o que alimentou teorias sobre uma possível maldição.

Num bairro de South Yorkshire, em Inglaterra, quando Thatcher era primeira-ministra, uma casa foi devastada por um incêndio. A sala de estar ficou completamente carbonizada, com cortinas e mobília reduzidas a cinzas.

Os proprietários, Ron e May Hall, perderam quase tudo, exceto uma pintura: um menino a chorar, cujos olhos observavam a destruição, sem qualquer dano pelo fumo.

Esta não era a primeira vez que uma imagem de um menino a chorar era encontrada no meio das cinzas de uma casa incendiada. Em 4 de setembro de 1985, o tablóide britânico The Sun publicou “Blazing Curse of the Crying Boy Picture!”, um artigo a relatar vários casos em que sobre as pinturas azaradas que causavam incêndios. Segundo um bombeiro local, estas pinturas apareciam misteriosamente intactas em incêndios por todo o Reino Unido, todos a começar espontaneamente.

As pinturas, relíquias estranhas da arte impressa em massa, eram populares entre os jovens casais entre as décadas de 1950 e 1970. A obscuridade do pintor Giovanni Bragolin — autor do famoso quadro O Menino da Lágrima que ainda hoje está pendurado em muitas casas — alimentou a lenda.

Muitos rumores indicavam que o artista pintou centenas de crianças a chorar, muitas delas órfãs, em Itália ou Espanha. Um livro de histórias assustadoras de 2000, “Haunted Liverpool”, afirmou que o pintor se chamava, na verdade, Franchot Seville.

O jornalista David Clark, que pesquisou a lenda para a Fortean Times e no seu site, identificou que Bragolin e Seville eram pseudónimos do pintor espanhol Bruno Amadio. Amadio teria pintado cerca de 20-30 destes meninos chorosos após treinar em Veneza depois da Segunda Guerra Mundial, escreve a Atlas Obscura.

Em 1985, o The Sun incentivou o público a enviar as suas pinturas do Menino da Lágrima para serem destruídas. Centenas de pinturas foram enviadas e queimadas numa fogueira perto do Rio Tâmisa, alegadamente dissolvendo a maldição.

No livro The Martians Have Landed, que relata várias lendas e notícias falsas propagadas pelos media, Robert Bartholomew e Benjamin Radford relatam que muitas pessoas escreveram para outros jornais em resposta à cobertura do The Sun, incluindo uma mulher que não conseguia “pensar numa razão pela qual uma imagem tão linda pudesse de repente ser considerada azarada”, mas queria deitá-la fora na mesma, pelo sim pelo não.

Apesar das respostas dos cépticos à angústia do público através de entrevistas e cartas abertas, a história manteve-se. Uma publicação no website do Committee for Skeptical Inquiry diz que o The Sun acrescentou detalhes importantes, como o facto de o menino ter sido maltratado pelo pintor, com a explicação de que “estes incêndios podem ser a maldição da criança, a sua forma de se vingar”.

Steven Punt, comediante e escritor, também explorou a lenda no seu programa de rádio Punt PI, e deu de caras com a história de Jane McCutchin, que pendurou a impressão na sua sala nos anos 80.

Quando a sua casa foi destruída por um incêndio, apenas a pintura do menino a chorar permaneceu intacta. “Oh não, não outro“, terá dito um bombeiro que respondeu ao incêndio na casa de McCutchin, que prontamente se livrou da pintura amaldiçoada.

Punt decidiu comprar uma pintura semelhante e descobriu que ela não se queimava facilmente, possivelmente devido a um verniz retardador de chamas —podendo esta maldição ser assim facilmente explicada.

No entanto, a lenda d’O Menino da Lágrima sobreviveu na era da internet, gerando clubes de fãs e discussões em blogs até hoje.

Adriana Peixoto, ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/maldicao-famosa-pintura-menino-lagrima-569199


(Punt PI tries to burn 'cursed' Crying Boy painting (BBC Radio 4)


15/11/23

Arte Pintura - Durante anos, uma idosa francesa teve pendurada sobre o seu fogão uma pintura rara com 700 anos de Cimabue, um influente mestre florentino, avaliada em vários milhões de euros.

"Cristo Zombado" de Cimabue


«Uma mulher ia deitar fora o quadro pendurado na sua cozinha. Afinal, valia 25 milhões

A pintura é uma das 15 raras obras conhecidas do mestre florentino Cimabue. Esteve durante anos pendurada por cima do fogão numa casa em França.

É uma daquelas descobertas que todos nós gostaríamos de fazer no meio de todas as tralhas que temos em casa. Durante anos, uma idosa francesa teve pendurada sobre o seu fogão uma pintura rara com 700 anos de Cimabue, um influente mestre florentino, avaliada em vários milhões de euros.

A mulher, na casa dos 90 anos, achava que o quadro se tratava de um ícone russo sem valor e quase o deitou fora. No entanto, a leiloeira Philomène Wolf reconheceu a obra “Cristo Zombado” durante o despejo da casa e salvou-a de acabar no lixo e no esquecimento.

A pintura foi vendida em leilão por 24 milhões de euros em 2019 a um casal de bilionários chilenos. No entanto, o Governo do Presidente Macron interveio, recusando uma licença de exportação e declarando a obra um tesouro nacional.

Esta intervenção do Governo francês permitiu ao Museu do Louvre, em Paris, adquirir a pintura. Laurence des Cars, presidente do Louvre, expressou “grande alegria” com esta aquisição, observando a importância da pintura como um marco na história da arte.

O Louvre chegou recentemente a um acordo com os proprietários, embora o preço de compra e a identidade do vendedor permaneçam não divulgados. A pintura, datada de 1280 e considerada uma das apenas cerca de 15 obras conhecidas de Cimabue, será exibida em 2025, escreve o The Times.

A descoberta e subsequente compra de “Cristo Zombado” fazem parte de um esforço mais amplo do Louvre para adquirir obras históricas significativas. Recentemente, o museu lançou um apelo para angariar fundos para comprar outra obra-prima, “O Cesto de Morangos Silvestres”, de Jean Siméon Chardin, um mestre francês do século XVIII.

Esta pintura, exibida pela primeira vez em 1761 e anteriormente numa coleção privada, foi vendida por 24,3 milhões de euros num leilão em Paris. A aquisição do Louvre foi significativamente auxiliada pela LVMH, o grupo de bens de luxo criado pelo bilionário francês Bernard Arnault, que contribuiu com dois terços do montante necessário. Os fundos adicionais foram fornecidos pela Sociedade dos Amigos do Louvre e um benfeitor anónimo.

O Louvre procura agora apoio do público para cobrir os restantes 8 milhões de euros para a pintura de Chardin, com o objetivo de angariar 1,3 milhões de euros através do seu apelo.

ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/deitar-fora-quadro-valia-25-milhoes-567314

(CIMABUE, Le Christ moqué - Vente Actéon le 27 octobre 2019)


#arte    #pintura    #museu     #louvre    #cristozombado    #cimabue

19/10/22

Arte Pintura - O painel a óleo “Ressurreição de Cristo”, atribuído a Cristóvão de Figueiredo (c.1490-c.1555) e Diogo de Contreiras (c.1500-1563), vai a leilão entre hoje e amanhã, em Lisboa, anunciou a leiloeira Veritas Art Auctioneers.


«Pintura portuguesa “Ressurreição de Cristo” do século XVI vai hoje a leilão. 
Valor pode chegar aos 120 mil euros Por Executive Digest com Lusa 07:20, 19 Out 2022

O painel a óleo “Ressurreição de Cristo”, atribuído a Cristóvão de Figueiredo (c.1490-c.1555) e Diogo de Contreiras (c.1500-1563), vai a leilão entre hoje e amanhã, em Lisboa, anunciou a leiloeira Veritas Art Auctioneers.

A peça, datada de 1530 e produzida em Lisboa, sob iniciativa ou por inspiração régia, no reinado de João III, é um dos 943 lotes do leilão de Antiguidades e Obras de Arte, Pratas e Joias, e vai à praça com uma estimativa entre 80 mil e 120 mil euros.

“Ressurreição de Cristo” é proveniente de uma coleção privada portuguesa, e terá integrado o retábulo de uma igreja, juntamente com outras cenas da Paixão de Cristo de paradeiro desconhecido, indicou a leiloeira.

A pintura a óleo, com 121 centímetros por 59 centímetros, foi alvo de um restauro em 1970, pelo Atelier Edmundo Silva, em Lisboa.

“Constitui um ótimo testemunho da arte produzida em Lisboa, sob iniciativa ou por inspiração régia, em pleno reinado de D. João III”, segundo o historiador Vítor Serrão, citado no catálogo do leilão, através de um ensaio, considerando ainda que a obra é, “sem dúvida, de uma pintura de excelência, cujos problemas de arte por si levantados lhe acrescem significativa importância”.

No painel, Cristo surge de pé, junto ao túmulo, e ao fundo da escadaria encontram-se soldados, uns a dormir e outros surpreendidos por se depararem com ele vivo.

Desconhecida até final do século XX por parte dos estudiosos de pintura antiga e não referenciada na bibliografia respeitante a leilões de arte ou ao colecionismo, a importância da peça foi reconhecida num seminário internacional realizado no Instituto José de Figueiredo, em 1999, refere ainda o historiador no texto do catálogo.

No leilão, destaca-se ainda, na pintura, um quadro de Pierre Auguste Renoir (1841-1919), intitulado “Rivière, bateaux à terre derriére une barrière”, com uma estimativa entre 120 mil e 200 mil euros, também proveniente de uma coleção particular.

O óleo sobre tela com pequenos barcos em madeira junto a um rio é assinado pelo artista francês, um dos principais pintores no desenvolvimento do estilo impressionista.

Todos os lotes encontram-se em exposição ao público nas instalações da Veritas, em Lisboa, até terça-feira, e o leilão decorrerá em formato presencial, por telefone e em plataformas ´online´.» in https://executivedigest.sapo.pt/pintura-portuguesa-ressurreicao-de-cristo-do-seculo-xvi-vai-hoje-a-leilao-valor-pode-chegar-aos-120-mil-euros-euros/

#arte    #pintura    #ressureiçãodecristo

27/07/22

Arte Pintura - A obra que Paula Rego produziu enquanto artista associada da National Gallery, nos anos 1990, está exposta pela primeira vez no museu londrino juntamente com o quadro do século XV de Carlo Crivelli no qual a portuguesa se inspirou.



«National Gallery evoca Paula Rego com exposição sobre mural

A obra que Paula Rego produziu enquanto artista associada da National Gallery, nos anos 1990, está exposta pela primeira vez no museu londrino juntamente com o quadro do século XV de Carlo Crivelli no qual a portuguesa se inspirou. 

A exposição, que decorre até 29 de outubro de 2023, “convida os visitantes a estabelecerem comparações diretas” entre as obras e pretende ser uma homenagem à artista, que morreu no passado dia 08 de junho, aos 87 anos, que esteve em residência no museu entre 1990 e 1992.

Na altura, foi pedido a Rego para criar um mural para a cafeteira da nova ala Sainsbury, inaugurada em 1991 e adjacente ao edifício do século XIX, tendo produzido “O Jardim de Crivelli”.

Inspirada no retábulo “La Madonna della Rondine”, que terá sido pintado depois de 1490, Rego reimaginou a casa e jardim de Carlo Crivelli, um pintor italiano especialista em quadros para altares representando as vidas de santos.

No mural estão representadas figuras inspiradas pela Virgem Maria, Santa Catarina, Maria Madalena e Dalila, mas também outras mulheres de histórias bíblicas e mitológicas, e Rego usou amigos, membros da família e até funcionárias do museu para servirem de modelos.

Segundo o museu, Rego quis “explorar as narrativas das mulheres na história bíblica e popular baseadas em quadros da coleção” do museu e histórias de manuscritos medievais.

Numa entrevista ao site “Web of Stories”, contou ter usado as cores branco e azul como os azulejos tradicionais portugueses, para que o mural fosse “discreto”.

Na exposição estarão alguns desenhos das sessões originais bem como de esboços para a obra final, permitindo aos visitantes compreenderem melhor o processo criativo de Rego, disse o museu.

A National Gallery, fundada em 1824, é um dos mais importantes museus europeus e um dos mais visitados em todo o mundo, tendo no acervo uma coleção com mais de 2.000 pinturas desde o século XIII, com obras-primas de grandes mestres, como Leonardo da Vinci, Botticelli, Caravaggio, Rembrandt e Rubens» in https://24.sapo.pt/vida/artigos/national-gallery-evoca-paula-rego-com-exposicao-sobre-mural


(Paula Rego - A Portuguese childhood)


08/06/22

Arte Pintura - Morreu Paula Rego, a sua obra ganhará agora a dimensão dos artistas que ficam para sempre na memória da Cultura, a sua obra é eterna e faz parte de Portugal.


"The War (2003) 

"The War" foi inspirada por uma fotografia de notícias tirada durante a recente guerra do Iraque. Uma vista de perto do rosto de uma jovem dominava quase metade da fotografia, enquanto uma mulher ao fundo segurava seu filho estoicamente. Rego transformou a imagem original, usando um elenco de coelhos e outras criaturas híbridas. Como nos pastéis anteriores de Rego, essas figuras remontam a uma tradição subversiva e psicologicamente perturbadora de contos populares e contos de fadas que exploram temas de violência e sexualidade.» in (‘War’, Paula Rego, 2003 | Tate: www.tate.org.uk)

(É assim Paula Rego P1130593)

20/05/22

Arte Pintura - Esta quarta-feira, a pintura “Nu de um jovem rodeado por duas figuras” arrecadou, num leilão da Christie’s, em Paris, o valor recorde de mais de 23 milhões de euros.


«Desenho de Michelangelo leiloado por 23 milhões de euros

O desenho de Michelangelo “Nu de um jovem rodeado por duas figuras”, do século XV, foi vendido em leilão por 23 milhões de euros.

Esta quarta-feira, a pintura “Nu de um jovem rodeado por duas figuras” arrecadou, num leilão da Christie’s, em Paris, o valor recorde de mais de 23 milhões de euros.

A obra representa um homem nu com outras duas figuras de fundo e data do final do século XV. Segundo o Público, o preço de venda é o mais elevado de sempre de uma obra do artista renascentista italiano.

Em 1907, o desenho foi vendido num leilão no Hotel Drouot, em Paris, e estava identificado simplesmente como tendo sido produzido pela escola de Miguel Ângelo. Mais de um século depois, em 2019, durante o inventário de uma coleção privada, foi atribuído a Michelangelo e declarado “tesouro nacional” pelo Estado Francês.

A designação foi retirada para que pudesse ser vendido na quarta-feira, em Paris.

A figura central da pintura é o “Baptismo dos Neófitos”, um fresco de Masaccio, datado de 1425 e pintado na Igreja de Santa Maria del Carmine, em Florença.

O fresco mostra São Pedro a batizar convertidos à fé cristã. Michelangelo concentrou-se na figura de um deles, um homem despido e com os braços em cruz.

Helene Rihal, diretora do departamento de desenhos antigos da Christie’s, referiu que existem, atualmente, “menos de 10 desenhos de Michelangelo em mãos privadas”.

Os especialistas acreditam que o desenho recentemente leiloado é uma das primeiras obras do artista, datado do final do século XV. “Este desenho é uma das descobertas mais emocionantes feitas no campo dos desenhos dos Velhos Mestres desde há muito tempo”, disse Stijn Alsteens, chefe internacional da Christie’s, à CNN.» in https://zap.aeiou.pt/desenho-de-michelangelo-23-milhoes-479950

#Michelangelo    #desenho

19/10/21

Arte Pintura - A pintora Armanda Passos morreu hoje, aos 77 anos, confirmou a Universidade do Porto, lamentando a perda de uma das “mais notáveis artistas plásticas” portuguesas.


«Morreu a pintora Armanda Passos, uma das "mais notáveis artistas plásticas" portuguesas

A pintora Armanda Passos morreu hoje, aos 77 anos, confirmou a Universidade do Porto, lamentando a perda de uma das “mais notáveis artistas plásticas” portuguesas.

À Lusa, fonte oficial da Universidade do Porto, citando um familiar próximo, indicou que a artista morreu durante a madrugada.

“Com este triste desaparecimento, o país perde uma das suas mais notáveis artistas plásticas e a Universidade do Porto uma das suas principais referências estéticas”, lê-se no comunicado, assinado pelo reitor, António de Sousa Pereira.

O reitor manifestou “o reconhecimento” da instituição que dirige “pela admirável carreira e extraordinária obra” da artista, a quem prestou “sentida homenagem”.

A Universidade do Porto lembrou que Armanda Passos manteve com a “comunidade académica uma ligação estreita e continuada, ao longo de mais de 40 anos”.

Armanda Passos nasceu em 1944, no Peso da Régua, e licenciou-se em Artes Plásticas na Escola Superior de Belas Artes do Porto.

A sua obra está representada em coleções como a do Museu Nacional de Arte Contemporânea, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação Oriente, Fundação Champalimaud, do Museu de Serralves, ou do Museu Amadeo de Souza-Cardoso.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/morreu-a-pintora-armanda-passos-uma-das-mais-notaveis-artistas-plasticas-portuguesas

(Armanda Passos expõe nas Galerias Diogo de Macedo)

14/10/21

Arte Pintura - Um nova obra de Picasso foi descoberta por baixo de outra reprodução do artista, trata-se da pintura de uma mulher nua estava escondida pela obra “A Refeição de um Homem Cego”.


«Pintura inacabada de Picasso descoberta ao fim de 118 anos. Inteligência Artificial finalizou a obra

Um nova obra de Picasso foi descoberta por baixo de outra reprodução do artista. A pintura de uma mulher nua estava escondida pela obra “A Refeição de um Homem Cego”.

Segundo noticia a CNN, a descoberta foi possível através do uso de tecnologia de imagem avançada e impressão 3D.

O comunicado a que a CNN teve acesso revela que o retrato “The Lonesome Crouching Nude” (“A Nua Sozinha e Agachada”), não estava finalizado.

A Oxia Palus, empresa que usa tecnologia para recuperar arte, usou um sistema de inteligência artificial para completar a pintura com o estilo de Picasso, a partir das linhas deixadas pelo artista.

Os especialistas estimam que a obra do famoso pintor terá sido criada no Período Azul, que corresponde ao início da sua carreira, quando este ainda era pobre e não tinha forma de comprar materiais de pintura mais requintados. Isso fez com Picasso pintasse por cima da agora desvendada figura, refere George Cann, um dos fundadores da Oxia Palus.

A mulher retratada aparece em outras pinturas de Picasso, como a “La Vie” (“A Vida”), o que sugere, segundo Cann, uma “afinidade” do pintor com ela.

“Picasso ficaria feliz se soubesse que o tesouro que escondeu para as gerações futuras foi, finalmente, revelado, 48 anos depois da sua morte, e 118 anos depois de ter escondido esta pintura”, destacou Cann.

Já David Dibosa, responsável pelo Mestrado em Curadoria e Colecionismo da Chelsea College of Arts, em Londres, felicitou os especialistas pela tecnologia aplicada, e afirmou que esta descoberta deveria entusiasmar qualquer apreciador da obra de Picasso.

Contudo, Dibosa defendeu que, uma vez que esta obra apenas ficou acessível devido à tecnologia do século XXI, devia ser divulgada como uma peça digital, em vez de ser impressa e colocada num museu.

De acordo com a CNN, a obra de Picasso vai ser exposta na Deeep AI Art Fair em Londres, a partir desta quarta-feira e até domingo.» in https://zap.aeiou.pt/pintura-de-picasso-descoberta-437513

(“The Lonesome Crouching Nude”)

13/04/20

Arte Pintura - A tela foi criada entre 1907 e 1908, pertencendo à fase dourada do pintor, quando folhas de ouro foram usadas durante os seus trabalhos.



«É UMA DAS PINTURAS MAIS REPRODUZIDAS DE SEMPRE. CONHEÇA A HISTÓRIA DE "O BEIJO" DE GUSTAV KLIMT

Um encontro amoroso entre dois amantes, abraçados e envoltos por cores em tons de dourado. "O Beijo" é o quadro mais famoso do pintor austríaco Gustav Klimt.

É impossível ficar indiferente ao cenário pintado por Klimt neste quadro. A tela foi criada entre 1907 e 1908, pertencendo à fase dourada do pintor, quando folhas de ouro foram usadas durante os seus trabalhos.

O quadro, que mede 180 cm por 180 cm, foi exibido ao público pela primeira vez em 1908 na Galeria Austríaca. Na altura, a pintura foi comprada pelo Museu do Palácio Belvedere, onde está, até hoje, em exibição. "O Beijo" foi, desde sempre, apreciado, tendo sido exposto e comprado antes mesmo de ter sido finalizado.

Além de ser uma das pinturas mais famosas e reproduzidas do mundo, "O Beijo" é, antes de mais, um símbolo da Áustria. Existem moedas comemorativas que assinalam este e outros trabalhos de Kilmt.




Interpretações antagónicas
Há quem veja um retrato perfeito da união e do amor entre o casal do quadro, há quem veja uma dominação da figura masculina sobre a figura feminina.

Existem diversas interpretações para "O Beijo" que, tal como outros trabalhos de Klimt, teve influências do famoso psicanalista Sigmund Freud, também austríaco e da mesma época do pintor.




Quem são os dois amantes?
Alguns investigadores dizem que o quadro é um auto-retrato do pintor com o seu grande amor, a estilista Emilie Flöge.

Por outro lado, existe a tese de que a mulher do quadro pode ser uma das muitas musas que posavam para Klimt, como Adele Bloch-Bauer ou Red Hilda.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/e-uma-das-pinturas-mais-reproduzidas-de-sempre-conheca-a-historia-de-o-beijo-de-gustav-klimt


(O BEIJO - Gustav Klimt | Análise de obra)

19/06/19

Arte Pintura - O revólver que supostamente terá sido usado por Vincent Van Gogh para se suicidar em 1890 foi hoje vendido por 162.500 euros, o triplo do valor antecipado, num leilão promovido pela AuctionArt-Rémy, no Hôtel Drouot, em Paris.



«Arma supostamente usada no suicídio de Van Gogh vendida por mais de 160 mil euros

O revólver que supostamente terá sido usado por Vincent Van Gogh para se suicidar em 1890 foi hoje vendido por 162.500 euros, o triplo do valor antecipado, num leilão promovido pela AuctionArt-Rémy, no Hôtel Drouot, em Paris.

A venda da arma Lefaucheux, de calibre de 7 mm, foi concluída por telefone, por um comprador que não optou por não revelar a sua identidade. O valor estava estimado algures entre os 40 e os 60 mil euros, com a base de licitação nos 20 mil euros.

Esta é supostamente a arma que Van Gogh terá utilizado para pôr termo à vida a 27 de julho de 1890, quando o mestre holandês terá caminhado até um campo próximo da hospedaria onde estava instalado, junto à vila de Auvers-sur-Oise.

Segundo os relatos, o pintor terá levantado a camisa e atirado no próprio peito com esta arma, pertencente ao proprietário do estabelecimento. O revólver terá então caído das mãos de Van Gogh, que, ferido, voltou para a pensão. Não tendo um calibre suficiente para causar uma morte imediata, a arma, porém, provocou ferimentos que levaram ao falecimento do holandês dois dias depois.

A suposta arma utilizada neste suicídio foi apenas encontrada em 1965, quando um agricultor a descobriu, muito danificada, nesse mesmo campo, tendo-a entregado a Arthur Ravoux, proprietário dessa hospedaria. Desde então, o objeto terá permanecido na família, conta a casa de leilões AuctionArt.

O revólver foi apresentado publicamente pela primeira vez em 2012 com o lançamento do livro "Aurait-on retrouvé l'arme du suicide?" ("Teria-se encontrado a arma do suicídio?"), o qual narra a história desta arma. Em 2016, o museu criado em seu nome em Amsterdão apresentou a arma, na exposição "Nos confins da loucura, a doença de Vincent Van Gogh".

Apesar da autenticidade deste revólver nunca ter sido completamente comprovada, existem vários indícios que tornam verossímil a hipótese de que o artista se terá suicidado com esta arma. Uma análise efetuada ao revólver concluiu que este permaneceu enterrado entre 50 e 80 anos, janela de tempo que coincide com a morte de Van Gogh e com a descoberta da arma. Para além disso, foi encontrada no local da tentativa de suicídio e o seu calibre corresponde ao descrito pelo doutor Paul Gachet, que cuidou do pintor até à sua morte.

Contudo, como reporta a BBC, o Instituto Van Gogh criticou o leilão, considerando-o a "comercialização de uma tragédia que merece mais respeito", e relembrou que "nada sugere que os destroços [da arma] estão formalmente ligados à morte de Van Gogh".

Apesar de ter morrido ainda no século XIX, o génio artístico e as crises de loucura de Van Gogh continuam a causar fascínio no mundo da arte, sendo o mais notório exemplo quando em 1888 cortou a própria orelha numa luta com seu amigo e pintor Paul Gauguin, tendo alegadamente sido oferecida a uma prostituta.

O artista instalou-se em Auvers-sur-Oise dois meses antes do seu suicídio, aconselhado pelo irmão, Théo, após passar um ano numa instituição para doentes mentais. Nesta fase, o pintor estava no auge da carreira, pintando mais de uma obra por dia, mas, ao mesmo tempo, era vítima de grandes crises psicológicas que se acentuaram pouco antes da sua morte.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/arma-supostamente-usada-no-suicidio-de-van-gogh-vendida-por-mais-de-160-mil-euros


REVÓLVER do SUICÍDIO de VAN GOGH em LEILÃO - [TRANSACIONANDO]


05/03/19

Arte Pintura - Um desenho da "Mona Lisa nua", conservado em Chantilly, cidade a norte de Paris, terá sido concebido no atelier de Leonardo da Vinci com a sua "muito provável participação", segundo o veredito de várias análises científicas.


Michel Urtado / RMN-Grand Palais Domaine de Chantilly / AFP 

«Terá Leonardo da Vinci desenhado a 'Mona Lisa nua'? Não se sabe bem, mas há fortes indícios de que sim

Um desenho da "Mona Lisa nua", conservado em Chantilly, cidade a norte de Paris, terá sido concebido no atelier de Leonardo da Vinci com a sua "muito provável participação", segundo o veredito de várias análises científicas.

"Há uma grande probabilidade de que Leonardo tenha feito a maior parte do desenho", afirmou à AFP Mathieu Deldicque, conservador do património do Museu Condé, no Castelo de Chantilly. "Mas queremos ser sérios e científicos. Não temos uma certeza absoluta e nunca a teremos", admitiu.

A "Mona Lisa nua" é um rascunho em carvão que representa uma mulher com os seios à mostra, um sorriso tímido, sentada na mesma posição que a famosa Mona Lisa do Museu do Louvre.

As análises com microscópio revelaram que foi desenhado por uma pessoa canhota, e Da Vinci (1452-1519) desenhava com a mão esquerda.

Durante muito tempo, foi considerada uma obra original de Da Vinci, que teria servido para executar a pintura de uma "Mona Lisa nua", conservada atualmente no Museu Hermitage, em São Petersburgo.

Mas este óleo foi finalmente considerado uma simples cópia do seu atelier, de modo que o desenho deteriorado pelo tempo e pela humidade acabou por ser igualmente relegado para segundo plano.

A preparação de uma exposição prevista para junho de 2019 em Chantilly com o motivo dos 500 anos da morte de Leonardo da Vinci levou o museu Condé a fazer com que este desenho fosse analisado pela primeira vez.

"Descobrimos muitos elementos novos", sobretudo "estes traços de canhoto", segundo Deldicque.

Além disso, "a qualidade do desenho", assim como o uso da técnica do esfumaçado, apreciada pelo artista, também apontam para sua autoria.

Por último, o desenho foi modificado durante a sua realização, "o que prova que não é uma cópia, mas uma obra original do criador", segundo o conservador.» in https://24.sapo.pt/vida/artigos/tera-leonardo-da-vinci-desenhado-a-mona-lisa-nua-nao-se-sabe-bem-mas-ha-fortes-indicios-que-sim


(Monalisa nua pode ter sido obra de Leonardo da Vinci)

02/01/19

Arte Pintura - O diretor da Galeria dos Ofícios, Eike Schmidt, o maior museu de Florença, pediu esta terça-feira à Alemanha a devolução de um quadro do pintor Jan van Huysum, do século XVIII, roubado pelos nazis durante a II Guerra Mundial.



«Museu de Florença pede devolução de quadro roubado pelos nazis

O diretor da Galeria dos Ofícios, Eike Schmidt, o maior museu de Florença, pediu esta terça-feira à Alemanha a devolução de um quadro do pintor Jan van Huysum, do século XVIII, roubado pelos nazis durante a II Guerra Mundial.

“Um apelo à Alemanha para 2019: fazemos votos para que este possa finalmente ser o ano em que será restituído à Galeria dos Ofícios o célebre ‘Vaso de Flores’, roubado pelos soldados nazis”, escreveu num comunicado, o diretor do museu, ele próprio de nacionalidade alemã.

De acordo com o responsável, o quadro está atualmente na posse de uma família alemã, que ainda não o devolveu, apesar dos vários pedidos do Estado italiano.

Trata-se de um óleo sobre tela de 47×35 centímetros, assinado por Jan van Huysum (1682-1749), um pintor holandês de renome, especializado em naturezas mortas, e que pertenceu, após 1824, às coleções do Palais Pitti, outro grande museu florentino.

Levado pelos alemães durante a guerra, o quadro foi transferido dentro da Alemanha e o seu paradeiro perdeu-se durante muito tempo, antes de ser redescoberto, em 1991, após a reunificação alemã, segundo Eike Schmidt.

Enquanto aguarda a devolução da obra original, o museu expõe a partir de hoje uma reprodução a preto e branco do “Vaso de Flores”, com a inscrição “Roubado”, em italiano, inglês e alemão, e uma curta legenda explicativa que recorda aos visitantes que “foi roubada por soldados do exército nazi, em 1944, e encontra-se hoje numa coleção alemã privada”.» in https://24.sapo.pt/vida/artigos/museu-de-florenca-pede-devolucao-de-quadro-roubado-pelos-nazis

30/11/18

Arte Pintura - O espólio de família do pintor José Maria Veloso Salgado (1864-1945), que inclui pintura, desenho, fotografias, mobiliário e vários objetos, foi legado ao Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, indicou hoje à agência Lusa fonte da entidade.



«Família do pintor Veloso Salgado entrega espólio ao Museu do Chiado

O espólio de família do pintor José Maria Veloso Salgado (1864-1945), que inclui pintura, desenho, fotografias, mobiliário e vários objetos, foi legado ao Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, indicou hoje à agência Lusa fonte da entidade.

De acordo com a curadora e conservadora do museu Maria de Aires Silveira, que tem acompanhado o processo, o conteúdo da casa de família do artista foi deixado em testamento, pela neta, Conceição Veloso Salgado, após a sua morte, há cinco anos.

Através da investigação já iniciada ao espólio, Maria de Aires Silveira descobriu cartas e desenhos que estabeleceram uma ligação a outros artistas, quando Veloso Salgado viveu em França, com uma bolsa de estudo, e daí surgiram pistas para encontrar duas pinturas inéditas que estarão expostas até fevereiro de 2019 no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado.

A casa de família do pintor está situada num prédio próximo da Assembleia da República, em Lisboa, e "o seu conteúdo é riquíssimo, porque se manteve praticamente inalterado desde o século XIX, e revela os ambientes dos salões da época".

"Só soubemos dessa intenção da neta do pintor de legar o espólio da casa através de um telefonema do testamenteiro", recordou, sobre o processo, que demorou algum tempo a concretizar-se devido aos trâmites legais.

Maria de Aires Silveira relatou que da inventariação do recheio da casa do artista foram descobertos núcleos importantes de fotografia, pintura, obras em papel, fotografia e arquivo documental que será agora estudado e parte dele exposto no museu.

"Através deste importante espólio será possível saber mais sobre a vida e obra de Veloso Salgado", um artista que deixou uma importante obra no retrato e paisagem.

Da pesquisa ao espólio existente na casa, foi descoberta correspondência entre Salgado Veloso e o casal de artistas Adrien Demont e Virginie Demont-Breton.

"Falei com as autoridades em França e depois com a família, o que possibilitou a descoberta de dois retratos inéditos extraordinários feitos pelo artista português ao casal", relatou.

Os dois "retratos excecionais", que dão outra perspetiva do percurso artístico de Veloso Salgado, encontram-se agora expostos no Museu do Chiado, na atual exposição permanente, "Arte Portuguesa - Razões e Emocões".

Quanto ao espólio da casa do pintor em Lisboa fica entregue ao museu, que está a desenvolver soluções para preservar o mobiliário da época.

Situado no centro histórico de Lisboa, o Museu do Chiado foi fundado em 1911, como Museu Nacional de Arte Contemporânea, e o seu acervo integra mais de 5.000 peças de arte, num percurso cronológico desde 1850 até à atualidade, incluindo pintura, escultura, desenho, fotografia e vídeo.» in https://24.sapo.pt/vida/artigos/familia-do-pintor-veloso-salgado-entrega-espolio-ao-museu-do-chiado


(U.Porto celebrou 150º aniversário de Veloso Salgado)
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