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03/04/20

Amarante Murgido - O criador de cabra bravia Joaquim Esteves, de Murgido, Amarante, queixou-se hoje de um “grande prejuízo” nesta altura que antecede a Páscoa devido às quebras nas vendas de cabritos por causa da pandemia de covid-19.



«Pastor continua a subir a serra mas está preocupado com quebras nas vendas de cabritos
por Notícias de Coimbra
Abril 3, 2020

O criador de cabra bravia Joaquim Esteves, de Murgido, Amarante, queixou-se hoje de um “grande prejuízo” nesta altura que antecede a Páscoa devido às quebras nas vendas de cabritos por causa da pandemia de covid-19.

“Tenho aqui aproximadamente 200 cabritos, saíram 12 na semana passada e tenho, neste momento, quatro encomendas para particulares. Está muito mau”, afirmou hoje à agência Lusa.

A Páscoa representa um dos pontos altos deste negócio, no entanto, este ano, por causa da pandemia de covid-19, o escoamento dos cabritos está a ressentir-se.

O produtor disse que os seus principais clientes, os restaurantes, estão fechados e não estão a comprar.

“E eu vivo do pastoreio, não tenho outra atividade e do que é que eu vou viver agora? A produção é a fonte do nosso rendimento”, sublinhou o pastor de 46 anos.

Joaquim Esteves tem um rebanho de cerca de 300 cabras, mais os 200 cabritos.

“As cabras pariram para vender nesta altura e não estamos a conseguir vender”, afirmou.

O produtor referiu que vai guardar as fêmeas para aumentar o rebanho e reprodução e, quanto aos restantes animais que não forem vendidos, irá congelar a carne, bem como ainda oferecer alguns.

A rotina dos dias mantém-se para o pastor que continua a sair com o rebanho para a serra do Marão, que fica próxima do lugar de Murgido onde vive, na freguesia de Candemil, concelho de Amarante, distrito do Porto.

“Faço a vida normal. Todos os dias vou para a minha exploração, ando sozinho na serra, não há ninguém à minha volta, por isso não há risco de ser contagiado”, salientou.

Mas, se na Serra é “como se não houvesse pandemia”, a nível do escoamento a situação “está mesmo preocupante”.

“Isto abana, abana uma pessoa que não tem alternativas, nem poupanças. Nesta atividade vive-se o dia-a-dia”, sublinhou.

Joaquim Esteves é associado da Associação Nacional de Criadores de Cabra Bravia (ANCABRA), que tem sede em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.

A ANCABRA possui cerca de 90 associados e um efetivo de 10.000 fêmeas espalhadas essencialmente pelas serras do Marão, Alvão, Cabreira, Peneda e Gerês.

Amaro Ferreira, responsável pela associação, disse à Lusa que os produtores “estão apreensivos” com o momento que se está a viver por causa da covid-19.

“Esta última semana que antecede a Páscoa vai ser determinante, os animais ainda estão nas explorações e começariam a ser recolhidos para abate nestes próximos dias. Está muito complicado”, salientou.

Amaro Ferreira considerou que o “setor se vai ressentir imenso” porque, no caso concreto da cabra bravia, a “produção é sazonal e está muito concentrada para o Natal e para a Páscoa”.

Os associados da ANCABRA escoam o produto “para intermediários, cujos negócios estão mais ou menos fechados, mas não há, neste momento, a garantia de que vão recolher todos os animais, toda a produção” até porque, segundo o responsável, “os matadouros não estão a 100% da sua capacidade”.

Elencou ainda o “mercado da saudade”, assente no regresso dos emigrantes nesta altura, só que muitos cancelaram as viagens para a Páscoa, bem como realçou as “restrições a nível do transporte de pessoas e até mesmo de mercadorias”.

“Depois os restaurantes e hotéis que estão fechados e os mercados e as feiras onde se vendiam os animais vivos também não se estão a fazer. Estamos todos muito apreensivos”, salientou.

Amaro Ferreira referiu que alguns produtores poderão optar por ficar com os animais, no entanto ressalvou que isso irá “aumentar a despesa com a alimentação” e que as “dimensões das explorações não estão preparadas”. » in https://www.noticiasdecoimbra.pt/pastor-continua-a-subir-a-serra-mas-esta-preocupado-com-quebras-nas-vendas-de-cabritos/

20/02/18

Amarante Agricultura - Será no próximo dia 23 de fevereiro, pelas 15h00, na Associação Empresarial de Amarante, que irá acontecer mais uma sessão de trabalho, destinada a criar mais dinâmica no sector agroalimentar da região, no âmbito da estratégia da Associação Empresarial de Amarante.



«AEA desenvolve workshop sobre Certificações no Agroalimentar – 23 de Fevereiro 2018 – Amarante

Será no próximo dia 23 de fevereiro, pelas 15h00, na Associação Empresarial de Amarante, que irá acontecer mais uma sessão de trabalho, destinada a criar mais dinâmica no sector agroalimentar da região, no âmbito da estratégia da Associação Empresarial de Amarante. Subordinada ao tema “Certificações no Agroalimentar”, destina-se a empresários do setor agrícola e do setor transformador de produtos alimentares.

O workshop “Certificações no Agroalimentar”, prevê abordagem do tema das Certificações, em específico na agroindústria e na produção primária. A sessão será dirigida pela engenheira Liliana Perestrelo, gerente da empresa NATURALFA – Controlo e Certificação e pela engenheira Fátima Franco, diretora geral na empresa da BioConnection – Consultoria e Formação, Lda.

A participação é gratuita, sendo obrigatória a inscrição em https://goo.gl/forms/4jRgUlSEKKy8Hcn02.

Este ciclo de sessões de trabalho decorre de uma candidatura aprovada ao Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, do Norte 2020 e estará em curso até março de 2018, nos concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto e Marco de Canaveses, tendo por objetivo apoiar o crescimento das empresas e o desenvolvimento do cluster, tornando-o mais atrativo para novos investidores.

O Plano tem como parceiros locais a Câmara Municipal de Amarante e as Associações Empresariais de Baião, Celorico de Basto e Marco de Canaveses.» in https://www.agroportal.pt/aea-desenvolve-workshop-certificacoes-no-agroalimentar-23-fevereiro-2018-amarante/

16/02/17

Amarante Agricultura - Homens que fizeram parte de uma agricultura tradicional que já acabou, mas que se destacaram no meio, como neste caso um podador conhecido...




«Matias, o podador

Estávamos em pleno Verão quente, na política e na meteorologia. Era setembro de 1975, começavam os primeiros lavradores a esgalhar a poda, os prematuros, aqueles que mal concluída a colheita, atacavam, sempre que podiam, as vides ainda vestidas de folhas pujantes, intercaladas com algumas de tom mais carregado. Principalmente, nos quintais à volta das casas, gostavam daquela limpeza, de impor a sua marca no seu território. Mostrar à vizinhança quem fazia o trabalho andar, quem tinha a quinta trabalhada como um jardim. Matias, o mais famoso podador da freguesia e arredores, dado que os seus serviços eram altamente requisitados, aguardava que o começassem a chamar de todos os lados, para as podas de videiras e de todo o tipo da árvore, tratava-se do melhor podador que se conhecia, por estas bandas.

Quando começava, no meio da confusão de escadas de madeira, artesanais, sobressaia a voz estridente de Matias, sempre muito falador, ele tinha o respeito dos outros lavradores que lhe atribuíram o epíteto de mestre da poda. Assim, todos queriam ouvir as suas dicas sobra a técnica da poda. Enquanto podava, Matias ia dizendo: “Uma vara, corta a segunda, duas varas, corta a terceira e ata no arame!”. Mas, o melhor era, quando Matias desatava a filosofar (senso comum), sobre a origem da poda: “A poda foi inventado por um burro, é a coisa mais fácil, trata-se de saber ler os troncos e as varas, o que já deram e o que poderão dar, mas isso, qualquer burro faz”, e rematava, normalmente, com a seguinte frase: “No tempo em que as galinhas falavam, como agora, um moleiro atava a sua mula a uma oliveira, enquanto ia para o moinho trabalhar e um dia, deixando a corda mais lassa por descuido seu, reparou que a sua mula aparou parte de uma grande videira. Pensou que esta nada iria produzir nesse ano, mas para seu espanto, a videira deu mais e maiores cachos. Moral da história: começou a aparar todas as suas videiras e a aperfeiçoar a sua técnica. Assim nasceu a poda e todos os seus benefícios na produção vitivinicultura. Primeiro foi considerado louco, para a eternidade ficou um génio anónimo, à custa da Mula Russa!”.

Matias era um homem muito conversador, opinava sobre tudo e sobre todos. Se o assunto era sobre algum problema que envolvesse alguma complexidade, o Matias se não tivesse nada substancial a acrescentar, logo aventava: “Esse problema é como na poda: tira lenha velha, fortalece a nova, espera que rebente bem e toca a tratar da ramagem: poda verde, para que o cacho ganhe cor…”. Por mais complicado que fosse o problema, com a analogia do processo da poda, Matias tudo parecia explicar. E Matias sempre a falar nos benefícios da poda mais acrescentava: “A lenha da poda que se pode apanhar, deve ser enrolada, em pequenos montes, o mais apertados possível e aproveita-se este material combustível, que servirá para acender a lareira. Na natureza tudo se aproveita, até as folhas das árvores quando caiem servirão de estrume para o solo produzir mais e melhor.”. Matias era um Senhor, sempre alguém a consultar na freguesia para a resolução de qualquer problema, fosse qual fosse a sua natureza.

Certo dia, um carro de bois carregado de lenha virou, porque uma das sua rodas se soltou, caindo parte da carga. Matias ia a passar e logo tentou ajudar a resolver o problema. É fácil, diz Matias: “tira-se a lenha a mais como na poda e aliviam-se os animais soltando-os do estribo, como se soltam as varas das vides naturalmente, aquando da produção.”. Todos meio atarantados com a explicação, seguiam as ideias do Matias, tal o hábito de o escutar como homem avisado e conhecedor da vida, estava para o povo da freguesia, num nível superior ao conhecimento de senso comum. Ele era o Mestre podador, ensinou a muitos a sua técnica ancestral, que tinha aprendido com o seu pai, o Sr. José das Pedras Grandes.

Certo dia, uma moça solteira da freguesia engravidou, sendo que, o moço que lhe fez o serviço, era de uma freguesia distante e fugiu para o estrangeiro, não querendo assumir as suas responsabilidades. Assim, a moça muito nova, ficou como dizem os espanhóis, embaraçada, o que lhe provocava muita vergonha e aflição. Naquele tempo, uma mulher solteira que engravidasse antes do casamento, era imediatamente apontada como que quase proscrita, ou pessoa sem moral e decência. Ora, como o presumível pai tinha fugido, tínhamos aqui um cenário muito negro, para a Aninhas do Alto Seco. Logo esta e a sua família trataram de pedir conselhos ao Tio Matias, o Mestre podador, para obviar este drama familiar que ocorreu na freguesia. Naquela altura o sentido comunitário era bastante arreigado, pelo que um problema de uma família, também o era para a comunidade local – a Freguesia. Imbuido da sua capacidade decisória, o Matias tratou de arranjar um rapaz solteiro, que fosse bom para o futuro da rapariga e da criança. A solução foi convencer o Zé da Prensa, rapaz quase na casa dos trinta, que nunca conseguiu arranjar namoro pela sua timidez, algo manso como se dizia na aldeia, mas sendo uma pessoa plena de virtudes - trabalhador, poupado e com juízo -, encaixava perfeitamente no perfil que Matias considerou primordial. E lá justificou o Matias, a sua escolha aos noivos, família e vizinhos, ao jeito da poda. “Sai uma vara podre, ficam duas varas boas, a produção ficará garantida, ninguém ficará prejudicado, sairão todos a ganhar e assim, a vinha que é esta freguesia, produzirá tranquilamente muita e boa uva.”.

Numa altura em que até as podas estão a ficar automatizadas, fica aqui o retrato de um personagem que foi muito importante na nossa agricultura tradicional, o podador. Nas tardes de outono e nas manhãs de inverno, era um gosto ouvir as tesouras da poda a cantarem, cortando o silêncio do vale da Ribeira de Fregim: “Tric, trac, tric, trec, trac, tric”. Sinal que andaria por perto um rancho de podadores, ou um ou outro podador isolado, na sua labuta solitária. Normalmente, davam excelentes figuras icónicas, numa tarde cinzenta um podador a subir e a descer escadas de madeira, a cortar e a atar videiras despidas de flores, ramos de varas desgranhadas. Faz tudo parte de um passado a que assisti na sua fase final, em que os velhos lavradores eram mestres podadores. Não é saudosismo, é apenas uma modesta e singela homenagem a tantos homens que podaram, repetidamente, ano a ano, ciclo a ciclo, centenas de videiras. Tratava-se de um ciclo de trabalho agrícola que começava com as podas e seguia num ritmo natural e ainda humano, terminando com as vindimas, qual ciclo da vida! Hoje em dia está tudo muito mais mecanizado, ainda bem, mas não posso esquecer a dureza e ao mesmo tempo a alegria, desses tempos que envolviam ajuntamentos como as vindimas, com a presença de seres, quais ícones de um ambiente bucólico ancestral. Em Espanha, em pleno século XXI, parece que se importa mão de obra escrava para trabalhar nas colheitas… isso é um retrocesso civilizacional!

Matias era assim muito respeitado na freguesia e arredores, tratava-se de um conversador nato, de um homem que libertava energias positivas por todos os poros. O seu discurso era sempre no sentido de ajudar e resolver problemas, sem vaidades e sem petulâncias. Por isso era adorado por todos, era uma pessoa muito acessível. Gostava de discutir sobre as práticas agrícolas, principalmente nas inovações que iam surgindo. Era um homem que gostava de estar atualizado, que procurava estar atualizado. Foi dos primeiros a introduzir a sulfatação motorizada. As lavoiras mecanizadas com a cava e fresa das terras através de trator. Falava nas vindimas e nas podas mecânicas, todos o escutavam com curiosidade e espanto. E estava certo, pois foi rápida a automatização agrícola, também aqui em Amarante, no minifúndio. Dizia Matias que a agricultura em breve seria como uma fábrica, qual linha de produção em série. Não será bem assim, mas estamos bem próximos disso. Só ficava triste pois pressentia que a mão de obra iria ser reduzida ao mínimo. Para ele o trabalho agrícola em comunhão, era muito mais fácil e produtivo, mas tal, iria acabar. Alguns incrédulos diziam: “Oh Tio Matias, acha mesmo que a poda e a vindima vai ser mecanizada”. “Não acho, tenho a certeza, eu gosto de ler coisas da agricultura, embora só tenha a quarta classe, foi das antigas, só tive pena de não poder estudar mais.”. “O patrão do meu Pai ainda o tentou convencer, mas o meu Pai disse que o meu futuro era o trabalho… coitado, foi educado assim, não posso levar-lhe a mal, Deus o tenha ao seu lado que era um homem bom, educou-me como foi educado, pensando ser o melhor para mim!”.

Segundo a Fotobiografia “Na sombra de Pascoaes” de Maria José Teixeira de Vasconcelos, o Pai do Grande Poeta de Amarante e do Mundo (Teixeira de Pascoaes), foi a pessoa que introduziu a poda em Amarante, tendo os caseiros ficado incrédulos e assustados com a experiência que,  João Vasconcelos, decidiu empreender. Tratava-se de uma pessoa desiludida com a Política, após o regicídio e que, depois uma vida inteira ligada à causa publica, um monárquico dos sete costados, decidiu refugiar-se na Quinta de Pascoaes a gerir os trabalhos agrícolas. De facto, Amarante tem uma enorme tradição agrícola, que urge relevar no âmbito regional, nacional e mundial, impondo a marca “Amarante”, no produto de excelência que produzimos há muitos anos, o nosso precioso néctar, que tem fama de cariz mundial. E é terra de excelentes produtores agrícolas, com maior ou menor mecanização. Os lavradores que tivemos no passado, esses bravos homens, deixaram um legado que com mais máquina, menos máquina, teremos que respeitar através do desenvolvimento da atividade agrícola. O pai de Teixeira de Pascoaes chama-se: João Pereira Teixeira de Vasconcelos, era o Sr. Comendador e o povo adorava-o.» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2017/02/matias-o-podador.html



PAULO ALEXANDRE - "Verde Vinho" - (1989)


"Verde Vinho
Paulo Alexandre
  
Ninguém na rua na noite fria,
Só eu e o luar;
Voltava a casa quando vi que havia
Luz num velho bar.
Não hesitei,
Fazia frio e nele entrei.

Estando tão longe da minha terra
Tive a sensação,
De ter entrado numa taberna
De Braga ou Monção;
E um homem velho se acercou
E assim falou :

Vamos brindar com vinho verde
Que é do meu Portugal
E o vinho verde me fará recordar
A aldeia branca que deixei atrás do mar.

Vamos brindar com verde vinho
P'ra que possa cantar, canções do Minho
Que me fazem sonhar,
Com o momento de voltar ao lar.

Falou-me então daquele dia triste,
O velho Luís;
Em que deixara tudo quanto existe,
P'ra fazer feliz;
A noiva, a mãe, a casa, o pai
E o cão também.

Pensando agora naquela cena
Que tão estranha vi;
Recordo a mágoa, recordo a pena,
Que com ele vivi;
Bom português
Regressa breve e vem de vez !

Vamos brindar com vinho verde
Que é do meu Portugal
E o vinho verde me fará recordar
A aldeia branca que deixei atrás do mar.

Vamos brindar com verde vinho
P'ra que possa cantar, canções do Minho
Que me fazem sonhar.
Com o momento de voltar ao lar."

08/02/17

Amarante Agricultura - A Associação Empresarial de Amarante (AEA) vai promover no próximo dia 11 de fevereiro, em Celorico de Basto, uma formação subordinada ao tema ‘Gestão no Agroalimentar’.



«Amarante vai promover sessão sobre ‘Gestão no Agroalimentar’
[Fonte: Vida Rural]

A Associação Empresarial de Amarante (AEA) vai promover no próximo dia 11 de fevereiro, em Celorico de Basto, uma formação subordinada ao tema ‘Gestão no Agroalimentar’.

De acordo com a organização, trata-se de uma sessão de meio-dia que pretende debater “a importância da gestão e controlo de indicadores no domínio dos processos das empresas no agroalimentar”. Para além disso, serão discutidas questões como a recolha de dados, o seu tratamento e as suas implicações no sucesso do negócio agroalimentar, assim como fatores que conduzem ao lucro das empresas do setor agroalimentar.

“Este ciclo de sessões de trabalho decorre de uma candidatura aprovada ao Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, do Norte 2020 e estará em curso até março de 2018, nos concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto e Marco de Canaveses, tendo por objetivo apoiar o crescimento das empresas e o desenvolvimento do cluster, tornando-o mais atrativo para novos investidores. O Plano tem como parceiros locais a Câmara Municipal de Amarante e as Associações Empresariais de Baião, Celorico de Basto e Marco de Canaveses”, explica a organização da iniciativa.

Saiba mais sobre o evento aqui.

O artigo Amarante vai promover sessão sobre ‘Gestão no Agroalimentar’ foi publicado originalmente em Vida Rural.» in http://www.agroportal.pt/amarante-vai-promover-sessao-sobre-gestao-no-agroalimentar/

23/12/16

Amarante Agricultura - "Quanto à agricultura a principal riqueza do concelho de Amarante é o vinho verde, conhecido e afamado em todo o país."


(Fotografias do saudoso mestre, Eduardo Teixeira Pinto)


«AGRICULTURA - Quanto à agricultura a principal riqueza do concelho de Amarante é o vinho verde, conhecido e afamado em todo o país. Os vinhos da Casa da Calçada, tratados e excelentemente apresentados no mercado pelo seu possuidor, Doutor A. Lago Cerqueira, têm feito o reclame dos vinhos de Amarante, pela sua excelente qualidade, que os tornam preferidos em todos os hotéis de classe.

Esta casa, que possue uma adega modelar, digna de ser visitada, com tudo quanto cientificamente existe para o tratamento dos vinhos, faz larga exportação para a África e Brasil.

São também afamadas as boas frutas que o concelho produz, em especial os célebres pêssegos de Amarante.

Amarante, Novembro de 1941,

Fernando dos Reis» in "PORTUGAL ECONÓMICO MONUMENTAL E ARTÍSTICO" da Editorial Lusitana, Fascículo LIV, Concelho e Vila de Amarante.


20/05/16

Amarante Agricultura - O município de Amarante, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, fez largadas do parasitóide ‘Torymus sinensis’, no âmbito da estratégia global de combate à vespa das galhas do castanheiro, sendo que esta ação decorreu na freguesia de Carneiro.



«Município de Amarante combate vespa das galhas do castanheiro
19/05/2016, 16:57

O município de Amarante, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, fez largadas do parasitóide ‘Torymus sinensis’, no âmbito da estratégia global de combate à vespa das galhas do castanheiro. A ação decorreu na freguesia de Carneiro.

Em nota enviada à imprensa o município ressalva que não se constitui “para já motivo de pânico”. Ainda assim, "é muito importante que as novas plantações feitas no último inverno sejam visitadas, a fim de se verificar a existência de galhas nos castanheiros. E no caso de serem encontradas devem ser retiradas e depois queimadas. Este trabalho deve ser feito até finais de maio, antes de a vespa sair das galhas e voar para fazer posturas em novos gomos", defende Hélder Ferreira, o responsável pela Proteção Civil Municipal.

A largada foi coordenada pela Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), em parceria com o Município de Amarante, com o objetivo de sensibilizar o setor para a importância deste combate. Em 2015, depois de identificada a praga, a DRAPN realizou largadas do parasitóide em Figueiró Santiago e Freixo de Baixo.

Os ataques da vespa das galhas do castanheiro nas árvores criam um impacto considerado grave e, nesse sentido, o município tem tomado as medidas necessárias no combate a esta praga que está a preocupar, em especial, os proprietários de castanheiros. Além das largadas, fez já uma campanha de divulgação junto das freguesias e dos produtores.

A praga da vespa do castanheiro tem um ciclo anual e é na altura da primavera que são visíveis os sintomas na árvore. A Vespa das Galhas do Castanheiro (Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu) entrou na Europa através da Itália e foi detetada pela primeira vez em Portugal em finais de maio 2014. Desde então que tem sido prioritária a implementação de medidas conducentes ao seu controlo. Trata-se de uma praga com um elevado nível de perigosidade, que requer uma forte articulação entre as entidades, assim como uma ação enérgica para a combater.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/12630

08/02/16

Amarante Agricultura - A Nossa Quinta®, uma marca representada por um grupo de produtores de cogumelos Shiitake de Amarante, promove dia 27 de fevereiro de 2016, um workshop dedicado à “Produção de cogumelos Shiitake em Troncos”.



«Amarante promove workshop de “Produção de Cogumelos Shiitake em Troncos"

A Nossa Quinta®, uma marca representada por um grupo de produtores de cogumelos Shiitake de Amarante, promove dia 27 de fevereiro de 2016, um workshop dedicado à “Produção de cogumelos Shiitake em Troncos”.

A iniciativa é direcionada «a futuros produtores e a todos aqueles que tenham interesse em agricultura biológica, em especial nesta cultura», avançam os promotores.

Serão abordados os princípios essenciais deste método de produção e dada a conhecer em pormenor a exploração conjunta do grupo A Nossa Quinta.

A complementar os métodos de produção, o almoço será confecionado e servido na exploração, dando a oportunidade aos participantes de colocar «a mão na massa e aprender também alguns truques para a confecção desta espécie de cogumelo».

Todos os interessados em conhecer a cultura de cogumelos shiitake em Modo de Produção Biológico, este ano poderão escolher uma de quatro datas para um workshop de Produção de Cogumelos Shiitake em troncos de madeira – 27 de fevereiro, 21 de maio, 24 de setembro e 5 de novembro.

Estas ações terão uma componente teórica, apresentada entre as 10h00 e as 12h30 nas instalações da Junta de Freguesia de Fregim.

Serão abordados os seguintes temas: “O cogumelo Shiitake (os diferentes tipos de produção, as várias estirpes, as diferenças e condições ideias de produção de cada estirpe)”, “Produção em troncos de madeira (princípios e condições essenciais)”, “Fases de produção (preparação dos troncos e inoculação, controlo do ambiente - humidade e temperatura, formação de primórdios, desenvolvimento do cogumelo e colheita)”, “Pós-colheita (manuseamento, embalamento e conservação)”, “Controlo de doenças” e “Contaminações”.

Após o almoço, confeccionado e servido na quinta com a participação dos formandos e ementa à base de shiitake, haverá visita à exploração e será apresentada a componente prática.

Os formandos terão a oportunidade de experienciar a preparação dos troncos, a inoculação, o empilhamento ou disposição dos troncos (as várias opções), o controlo do ambiente e a incubação, a indução da frutificação, a colheita e o acondicionamento.

Cada workshop tem um custo de 70 euros por pessoa, com desconto de 5% para quem fizer a inscrição antecipada (até 15 de fevereiro na primeira acção e até 20 dias de antecedência nas restantes datas) e 5% para quem trouxer um amigo.

O evento está reservado a um máximo de 25 participantes.

As inscrições podem ser feitas através do e-mail geral@anossaquinta.com.» in http://www.agronegocios.eu/noticias/amarante-promove-workshop-de-producao-de-cogumelos-shiitake-em-troncos/

02/02/16

Amarante Agricultura - No dia 20 de fevereiro, a vespa asiática (ou vespa velutina) vai ser tema de reflexão, numa jornada apícola a decorrer no Instituto Empresarial do Tâmega, em Telões, Amarante.



«Combate à vespa asiática vai ser debatido em congresso de apicultores
01/02/2016, 11:09

No dia 20 de fevereiro, a vespa asiática (ou vespa velutina) vai ser tema de reflexão, numa jornada apícola a decorrer no Instituto Empresarial do Tâmega, em Telões, Amarante.

Recorde-se que a praga de vespas asiáticas instalou-se no território nacional, afetando também o Tâmega e Sousa, facto que preocupa os apicultores da região, que se queixam de quebras na produção de mel.

Alexandre Vieira, apicultor e membro da Associação de Apicultores da Serra do Marão - Apimarão, admitiu ao Jornal A VERDADE a existência de “investimentos ameaçados” e que os profissionais da área têm que “tomar medidas, ser mais efetivos e estudar soluções para combater o problema”.

O início do programa da jornada apícola está previsto para as 14h00 e o primeiro tema será ‘A Proteção Civil Municipal no combate ao fenómeno “Vespa Asiática”’, com o orador Hélder Ferreira, Coordenador Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Amarante. Segue-se ‘Armadilhas, forma de combate à Vespa Asiática’, apresentado por José Fortio Serranito, do Laboratório Calian.

Após o intervalo, por volta das 15h45, será abordada ‘A preservação do enxame face ao ataque da Vespa Asiática’, por Avelino Luís Ribeiro, da Apiland - produtos apícolas. Terminada a exposição destes temas haverá um espaço de debate, pelas 16h00, moderado por Alexandre Vieira, da Apimarão.

O encerramento está previsto para as 17h00.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11951

02/08/15

Amarante Agricultura - O vereador com o pelouro do Empreendedorismo e de Projetos de Inovação, André Costa Magalhães, vai visitar dois dos principais produtores de cogumelos da região.



«Amarante: Rota do Cogumelo vai visitar duas empresas produtoras do concelho
29/07/2015, 09:33

A iniciativa surge no seguimento da afirmação crescente que se tem verificado em Amarante na produção de cogumelos, principalmente Shitake e Pleurotus, informou o município amarantino.

O vereador com o pelouro do Empreendedorismo e de Projetos de Inovação, André Costa Magalhães, vai visitar dois dos principais produtores de cogumelos da região. No final serão degustadas as novas espécies de cogumelos.

Segundo a mesma fonte, uma das empresas a visitar prepara-se para lançar no mercado cogumelos típicos do Japão, mas fabricados em Amarante.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/10901

01/05/15

Amarante Agricultura - O município de Amarante, a Santa Casa da Misericórdia de Amarante, a Dolmen e o projeto TEIA+ promovem a 8 e 9 de maio, no Instituto Empresarial do Tâmega, o AgroTalks, um evento com diversos formatos de debate e informação (conferências, workshops, talks, networking, provas) com o intuito de refletir sobre os desafios e as oportunidades da fileira agroalimentar.



«Amarante: Evento AgroTalks pretende refletir sobre os desafios e as oportunidades agroalimentares
01/05/2015, 12:09

O município de Amarante, a Santa Casa da Misericórdia de Amarante, a Dolmen e o projeto TEIA+ promovem a 8 e 9 de maio, no Instituto Empresarial do Tâmega, o AgroTalks, um evento com diversos formatos de debate e informação (conferências, workshops, talks, networking, provas) com o intuito de refletir sobre os desafios e as oportunidades da fileira agroalimentar.

Pretende-se com este evento “dar a conhecer de perto casos de sucesso, aprofundar o conhecimento sobre linhas de financiamento, perceber os mecanismos de exportação e internacionalização, assim como adquirir mais competências em áreas de produção, transformação e comercialização”. No final haverá, ainda, a degustação dos produtos de referência da região.

Os interessados em participar poderão consultar o programa e inscreverem-se, obrigatoriamente, em www.agrotalks.pt. As inscrições estão limitadas a 150 vagas.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTkiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NToiMTAzNTUiO30=

09/01/15

Amarante Agricultura - A Nossa Quinta®, uma marca representada por um grupo de produtores de cogumelos shiitake de Amarante, está a organizar, em parceria com a Casa da Juventude de Amarante, o Ciclo de Workshops de Cozinha Vegetariana com Shiitake e produtos da época.



«Casa da Juventude de Amarante recebe ciclo de workshops sobre cogumelos shiitake
08/01/2015, 14:29

A Nossa Quinta®, uma marca representada por um grupo de produtores de cogumelos shiitake de Amarante, está a organizar, em parceria com a Casa da Juventude de Amarante, o Ciclo de Workshops de Cozinha Vegetariana com Shiitake e produtos da época. O ciclo “Shiitake ao sabor da estação” é composto por um total de quatro ações, cada uma delas dedicada a uma estação do ano (Inverno, Primavera, Verão, Outono) e arranca já no próximo dia 24 de janeiro. Intitulado “Shiitake de Inverno”, este primeiro workshop adota o lema “recupere dos excessos do Natal com pratos reconfortantes e saudáveis”.

Sob o signo da promoção de uma alimentação saudável, este ciclo de workshops pretende informar e sensibilizar o consumidor para as múltiplas potencialidades gastronómicas e nutritivas do cogumelo shiitake, combinando-o com os mais frescos ingredientes sazonais. Para além de várias técnicas e dicas de confeção culinária, serão abordados os benefícios deste cogumelo para a saúde, apresentando-o em simultâneo como uma excelente alternativa ao consumo de carne e peixe, dado o seu alto valor proteico. De origem japonesa, e vulgarmente apelidado de “cogumelo da vida”, o shiitake é conhecido pelas suas propriedades anticancerígenas, antienvelhecimento, redutoras de colesterol, antivirais e antigripais, e associado ao fortalecimento dos ossos e do sistema imunitário.

A finalidade última passa por dar a conhecer de forma aliciante e criativa o cogumelo shiitake, um produto novo que começa a ter grande peso no que toca à oferta de hortícolas nacionais, sensibilizando o consumidor para as vantagens da sua inclusão numa dieta saudável e equilibrada, sem abdicar de sabores sofisticados.

Direcionados para o público em geral, em particular amantes de cozinha, vegetarianos, apreciadores de produtos biológicos de alta qualidade e todos os que têm interesse por seguir uma dieta equilibrada e um estilo de vida saudável, os quatro workshops terão lugar nas instalações da Casa da Juventude de Amarante, nos Sábados 24 de janeiro (Shiitake de inverno), 21 de março (Shiitake na primavera), 20 de junho (Verão em forma com shiitake) e 26 de Setembro (Celebrar o outono com shiitake), entre as 18h e as 22h30.

Cada ação está reservada a um máximo de 15 participantes e tem o custo de 18 euros por pessoa. Quem participar no ciclo completo paga apenas 15 euros por workshop. Todas as ações incluem jantar (degustação dos pratos confecionados), bebida e café.

No primeiro workshop, “Shiitake de Inverno”, os participantes terão oportunidade de aprender a confeccionar uma entrada, uma sopa e um prato principal.

As inscrições podem ser feitas através do e-mail geral@anossaquinta.com.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI5NzIzIjt9

16/10/14

Amarante Agricultura - A "I Feira do Cogumelo" vai realizar-se em Amarante no próximo dia 18 de outubro, das 10h00 às 24h00.



«Amarante: I Feira do Cogumelo vai ocupar claustros do Convento de São Gonçalo

A "I Feira do Cogumelo" vai realizar-se em Amarante no próximo dia 18 de outubro, das 10h00 às 24h00. O evento decorre nos Claustros do Convento de São Gonçalo e é organizado pela associação de produtores e recoletores de cogumelos de Portugal, com o apoio do município de Amarante, União das Freguesias de Amarante (São Gonçalo), Madalena, Cepelos e Gatão, paróquia de São Gonçalo e o Hotel Casa da Calçada Relais & Châteaux.

A feira vai estar dividida em diferentes espaços mas o objetivo é comum: dar conhecer à comunidade as valências e potencialidades do produto.

Um dos espaços é destinado aos produtores, onde cada um pode vender os seus produtos, ou seja, cogumelos e seus derivados. O segundo local é destinado a algumas empresas do ramo, onde serão apresentadas soluções eficientes para o cultivo.

Pretende-se com esta feira demonstrar o processo inerente à produção de cogumelos, bem como, mostrar as ferramentas, estruturas e matérias-primas necessárias.

Haverá ainda um espaço de demonstração/workshop e um local destinado a degustações. Nos workshops o público pode aprender a forma como as matérias-primas e as ferramentas se conjugam, e ver demostrações de inoculações, bem como troncos inoculados nas suas várias fases.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/9293

24/03/14

Amarante Agricultura - A antiga escola do Assento em Gatão, Amarante, passou a acolher o Centro Interpretativo do Vinho Verde.



«Amarante - Escola vira centro interpretativo do vinho verde

A antiga escola do Assento em Gatão, Amarante, passou a acolher o Centro Interpretativo do Vinho Verde. O espaço de observação e divulgação do vinho e da sua cultura fortemente implantada na região, é composto por uma área museológica relacionada com a produção do vinho um pequeno auditório e uma sala de provas. Ao projeto, corresponde um investimento total de 153,4 mil euros comparticipados a 60% pelo Proder, via candidatura apresentada pela Dolmen – Cooperativa de Formação, Educação e Desenvolvimento do Baixo Tâmega, CRL.

Elogiado a iniciativa, o autarca local, José Luís Gaspar, exortou os produtores do concelho “a trabalharem em conjunto na afirmação” daquele produto, dizendo que ele “está intrinsecamente associado à marca Amarante”.

No mesmo sentido foram as palavras de Manuel Pinheiro, Presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que reconheceu a necessidade da existência de escala e dimensão para ser possível competir no mercado global. E, em consequência, valorizou “a criação de uma marca forte, que reúna vários produtores, de forma a ser possível responder às solicitações do mercado”.


Paulo Alexandre - "Verde Vinho"


"Verde Vinho
(Paulo Alexandre)

Ninguém na rua na noite fria,
Só eu e o luar;
Voltava a casa quando vi que havia
Luz num velho bar.
Não hesitei,
Fazia frio e nele entrei.

Estando tão longe da minha terra
Tive a sensação,
De ter entrado numa taberna
De Braga ou Monção;
E um homem velho se acercou
E assim falou :

Vamos brindar com vinho verde
Que é do meu Portugal
E o vinho verde me fará recordar
A aldeia branca que deixei atrás do mar.

Vamos brindar com verde vinho
P'ra que possa cantar, canções do Minho
Que me fazem sonhar,
Com o momento de voltar ao lar.

Falou-me então daquele dia triste,
O velho Luís;
Em que deixara tudo quanto existe,
P'ra fazer feliz;
A noiva, a mãe, a casa, o pai
E o cão também.

Pensando agora naquela cena
Que tão estranha vi;
Recordo a mágoa, recordo a pena,
Que com ele vivi;
Bom português
Regressa breve e vem de vez !

Vamos brindar com vinho verde
Que é do meu Portugal
E o vinho verde me fará recordar
A aldeia branca que deixei atrás do mar.

Vamos brindar com verde vinho
P'ra que possa cantar, canções do Minho
Que me fazem sonhar,
Com o momento de voltar ao lar."


05/01/11

CVRVV recupera castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes em risco de extinção!

«CVRVV recupera castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes em risco de extinção

O inegável património genético das castas autóctones da Região dos Vinhos Verdes está a ser recuperado pela Estação Vitivinícola Amândio Galhano, organismo da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV). Num estudo conduzido pela instituição, concluiu-se que o desaparecimento da pequena propriedade é a principal causa para a extinção da maior parte das castas autóctones da região. Fruto de um trabalho de campo intensivo, hoje, as 14 castas exclusivas das nove sub-regiões dos Vinhos Verdes, encontram-se em plena produção, revelando já um elevado potencial enológico.
A localização, a génese dos solos e o clima definiram, desde sempre, condições de grande expressão vegetativa para a cultura da vinha na Região dos Vinhos Verdes. Com nove sub-regiões identificadas (Monção, Lima, Cávado, Ave, Basto, Amarante, Sousa, Paiva e Baião), a grande extensão da rede hidrográfica e a maior ou menor proximidade do Oceano Atlântico, contribuiu para o aparecimento de diferentes microclimas, que originaram uma enorme diversidade de castas.
No entanto, segundo um estudo desenvolvido pela Estação Vitivinícola Amândio Galhano (EVAG), a intensificação da cultura da vinha nos últimos 30 anos contribuiu para acelerar o processo de erosão a dois níveis. Em primeiro lugar, a nível genético, assiste-se à produção contínua do mesmo conjunto de castas, votando muitas outras castas ao esquecimento. Por outro lado, a nível cultural, as formas de cultivo tradicionais empregues nem sempre são as mais correctas.
Consciente, portanto, da biodiversidade de castas da região, a EVAG está a desenvolver um plano de preservação, através de uma vasta colecção ampelográfica. Este acervo vai permitir realizar uma série de estudos, a avaliação das castas menos utilizadas e a revisão da actual composição dos encepamentos. Pretende-se, assim, aumentar a biodiversidade das castas, evitando a massificação dos Vinhos Verdes.
A Estação Vitivinícola Amândio Galhano é um centro de Experimentação e Investigação Vitivinícola criado pela CVRVV em 1984. Localizada em Arcos de Valdevez, ocupa uma propriedade conhecida pela Quinta de Campos de Lima, com uma área de 66 hectares. Criada com o objectivo de desenvolver a Vitivinicultura da Região, a Estação Vitivinícola é uma unidade experimental que através dos seus trabalhos pretende dar resposta aos problemas dos viticultores.» in http://www.maisactual.pt/noticias/cvrvv-recupera-castas-aut%C3%B3ctones-da-regi%C3%A3o-dos-vinhos-verdes-risco-extin%C3%A7%C3%A3o
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E em Amarante, onde existe uma Escola de Vitivinicultura, que até vai beber ao orçamento camarário, porque não se fazem estudos e projectos em defesa do nosso vinho verde, tão afamado, mas tão mal tratado e depauperado, nos últimos anos?!

20/12/10

AMARANTE: Ministro da Agricultura anuncia entidade para promover produtos hortícolas no mercado externo!

AMARANTE: Ministro da Agricultura anuncia entidade para promover produtos hortícolas no mercado externo«AMARANTE: Ministro da Agricultura anuncia entidade para promover produtos hortícolas no mercado externo


Lusa
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“Será uma estrutura dedicada à promoção da exportação de frutas, flores e produtos hortícolas de Portugal e que vai dinamizar o mercado externo”, afirmou o ministro.


Armindo Mendes/Lusa

Amarante, 17 dez (Lusa) - O ministro da Agricultura, António Serrano, anunciou hoje em Amarante que na segunda-feira vai ser apresentada uma nova entidade para a promoção de produtos hortícolas no mercado externo.
Segundo o ministro, a entidade vai-se chamar "Portugal Fresh" e vai congregar todas as associações do setor, contando com o envolvimento do Governo.
“Será uma estrutura dedicada à promoção da exportação de frutas, flores e produtos hortícolas de Portugal e que vai dinamizar o mercado externo”, afirmou o ministro a propósito da visita que hoje realizou a uma exploração de quivis, em Vila Meã, Amarante.
António Serrano explicou à Lusa que os agricultores destes setores têm muita qualidade e produção, “mas têm trabalhado no mercado externo de forma muito individual”.
“Isso não é viável”, observou. Para o ministro, Portugal tem das melhores condições da Europa para desenvolver este tipo de produtos, destacando as frutas, as flores e os hortícolas.
“O que precisamos é de ganhar mais escala, mais organização comercial para vender bem com uma marca chapéu que seja conhecida, que se afirme no mercado internacional”, explicou.
Este setor, reforçou António Serrano, já representa 13 por cento das exportações da agricultura, mas tem potencial para crescer bastante.
Sobre o setor dos quivis, António Serrano elogiou os investimentos que estão a ser realizados no norte do país, lembrando que os produtores estão “suportados em cooperativas que recebem a produção e comercializam aquilo que é produzido”.
Salientou, no entanto, a necessidade de os produtores continuarem a aumentar as suas áreas de produção.
“O objetivo aqui é conseguir aumentar áreas, porque são muito pequenas. É importante que possam ter condições, adquiram novos espaços para aumentar a dimensão média e desse ponto de vista tornar mais rentável a sua atividade”, afirmou.
Esta visita foi realizada a convite da Associação de Produtores de kiwi (AKV) para fazer um balanço da campanha do produto, que terminou em novembro.
APM.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Fim» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=3709
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Pois Senhor Ministro, concordo com a sua afirmação de que a nossa agricultura precisa de promoção externa... mas não precisa já há muito tempo?!
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