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19/09/22

Política Agricultura - Em Portugal, já se produz café, nos Açores, mas o Grupo Delta quer investir na produção à séria.


«Portugal a caminho de ser “o único país da Europa a produzir café”

Em Portugal, já se produz café, nos Açores, mas o Grupo Delta quer investir na produção à séria. A ideia é colocar o país no mapa-mundo do café como “o primeiro país produtor europeu”. Mas só daqui a cinco anos é que o sonho pode ser real.

O Grupo Delta quer investir na produção de café nas ilhas dos Açores. “Não estamos a inventar a roda, pois ela já existe, mas o que queremos é apoiar o desenvolvimento mais estruturado e profissional do café nos Açores“, aponta o presidente do grupo Nabeiro – Delta Cafés, Rui Miguel Nabeiro, em declarações ao Expresso.

Actualmente, há cerca de “meia centena de produtores, uns com áreas mais consideráveis, outros com áreas mais pequenas”, como refere ao Expresso o Secretário Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, António Ventura, salientando o objectivo de aumentar esse número.

“A nossa ambição é chegar a 500 agricultores nos Açores – os cafeicultores“, aponta Rui Miguel Nabeiro, frisando que “a Delta está absolutamente disponível para investir para que seja possível haver produção de café” no arquipélago.

A aposta é em colocar Portugal como “o único país da Europa a produzir café, não esquecendo que o mercado europeu é um grande importador de café”, salienta ainda António Ventura.

“Os Açores serão a primeira zona do planeta a produzir café durante o ano agrícola, contribuindo assim para outro tipo de mercado, que procura os primeiros cafés do ano”, vinca o Secretário Regional da Agricultura dos Açores.

Podemos ter “o primeiro café europeu” nos Açores daqui a 5 anos

Já foi feito “um estudo sobre os melhores solos, as melhores sementes, as melhores plantas, o melhor clima, as melhores áreas para se plantar”, “com base no tipo de terreno que há, no clima, de forma a ver qual o melhor tipo de café a produzir”, revela ainda ao Expresso o presidente do Grupo Delta.

As conclusões do estudo já foram entregues ao Governo Regional dos Açores e a ideia é “entrar no mercado dos cafés de especialidade, onde este produto é mais valorizado, em termos económicos”, como explica ao Expresso António Ventura. “Queremos primar pela excelência e não pelos quantitativos”, sublinha.

Até agora, as pequenas produções existentes têm recolhido “excelentes referências à sua qualidade e características próprias, com aromas e acidez muito apreciados”, vinca ainda o Secretário Regional da Agricultura.

“O café como cultura agrícola nos Açores remonta ao século XIX”, salienta também António Ventura, notando que “as variedades Arábicas produzidas são aquelas que foram trazidas do Brasil, Yellow bourbon e Caturra“.

“Todas as ilhas têm potencial de produção”, diz ainda o Secretário Regional, frisando que “estão referenciados produtores” em todas elas.

Contudo, o processo “vai levar alguns anos”, realça Rui Miguel Nabeiro, sublinhando que “na melhor das hipóteses temos café nos Açores daqui a 5 anos, começando a trabalhar agora”. “A planta não dá logo, precisa de crescer até começar a dar café com qualidade”, sustenta o presidente do Grupo Delta.

Mas “as coisas estão a andar para termos o primeiro café europeu e vai mesmo acontecer, já temos chá nos Açores, agora vamos ter café”, conclui Rui Miguel Nabeiro.» in https://zap.aeiou.pt/portugal-produtor-cafe-497755

Esta é a maior plantação de café dos Açores - (video TVI24)

29/11/19

Mundo - O Adegga WineMarket regressa a Marvila a 30 de Novembro e traz a Portugal, pela primeira vez, vinhos feitos na encosta do Etna, o maior e mais activo vulcão da Europa.



«Já Se Podem Provar Os Vinhos Produzidos Nas Encostas Do Vulcão Etna

O Adegga WineMarket regressa a Marvila a 30 de Novembro e traz a Portugal, pela primeira vez, vinhos feitos na encosta do Etna, o maior e mais activo vulcão da Europa.

Entre as 14 e as 21 horas, o Armazém 16 recebe a estreia do Adegga Vulcânico, uma nova categoria pensada para criar a experiência de prova de vinhos de origem vulcânica, juntando cinco produtores de referência da Sicília e dois dos Açores.

Do Etna chegam os vinhos Benanti, Feudo Cavaliere, Monteleone, Passopisciaro e Tenute Bosco, aos quais se juntam os enólogos António Maçanita (Azores Wine Company) e Bernardo Cabral (Pico Wines) com os vinhos vulcânicos dos Açores para uma prova exclusiva nesta edição do evento, que aposta em vinhos marcados pela mineralidade dos solos vulcânicos e feitos maioritariamente a partir de vinhas velhas, com produções muito limitadas.

Para possibilitar o acesso a vinhos que são raros em Portugal, o Adegga WineMarket cria a oportunidade exclusiva de adquirir os vinhos dos produtores convidados através da maior loja de vinhos online para o Natal.

Em simultâneo, o evento permite uma prova gratuita de 600 novidades, entre os 5 e os 50 euros, de mais de 70 produtores representados. A qualidade é celebrada também com exclusividade e a Sala Premium reúne uma selecção de vinhos raros e especiais a que o público pode aceder com bilhete específico, devidamente orientada por uma equipa de luxo liderada pelo conceituado sommelier português Rodolfo Tristão. E, onde há bons vinhos, há boas harmonizações: Esporão, Quinta Maria Izabel, Symington, Quinta do Gradil e Vinhos do Tejo propõem uma experiência na “Mesa do Chef”, com vinhos e petiscos para desfrutar.

A compra do Bilhete Loja garante a oferta da entrada no evento, com acesso às 600 novidades presentes e inclui a possibilidade de utilizar o valor da entrada na compra de vinhos na loja do evento, aberta durante 10 dias (de 20 de Novembro a 2 de Dezembro) e com entrega gratuita para 6, 12 ou mais garrafas.» in https://viagenseresorts.sapo.pt/ja-se-podem-provar-os-vinhos-produzidos-nas-encostas-do-vulcao-etna/

30/08/17

Agricultura - O fonio, um tipo de painço cultivado na África há milénios, é rico em nutrientes e aminoácidos, além de resistente à seca.



«Fonio, o 'grão milagroso' senegalês que surge como alimento saudável do futuro

O fonio, um tipo de painço cultivado na África há milénios, é rico em nutrientes e aminoácidos, além de resistente à seca. Tem qualidades com que poderia conquistar o mundo, ávido de alimentos saudáveis, afirma o chef senegalês Pierre Thiam.

Este chef, um dos mais prestigiados do continente, espera que este "cereal milagroso" melhore a vida das populações do Sahel (uma faixa de território que vai do Senegal à Eritreia) e se imponha nos países desenvolvidos, afirmou na segunda-feira na conferência TEDGlobal 2017 (Technology, Entertainment and Design), em Arusha, Tanzânia.

A meio caminho entre a sêmola de trigo e a quinoa, o fonio é cultivado no continente africano há cerca de 5.000 anos, segundo Thiam, que afirma tê-lo redescoberto no sudeste do Senegal há vários anos, quando escrevia um livro de receitas.

Segundo as suas pesquisas, o fonio era tão apreciado que há rasto dele em túmulos egípcios, entre os alimentos que se colocavam para acompanhar os mortos ao além.

Os dogons, um grupo étnico do Mali, consideram que o universo se formou a partir de um grão de fonio.

Mas esse cereal caiu no esquecimento e hoje só é cultivado no oeste do Sahel, como em Kedugu, uma das regiões mais pobres do Senegal.

Thian atribui este facto a uma "mentalidade colonial" que faz com que os senegaleses não valorizem os seus cultivos locais e prefiram o arroz importado da China e, no caso dos mais endinheirados, os croissants da França.

"Existe um potencial agrícola inexplorado no Sahel, e basta mudar as condições do mercado para ativar esse potencial", assegura o chef.

"O fonio cresce sem problemas numa região sujeita à seca e à fome. Este pequeno grão poderia oferecer grandes respostas", acrescenta.

Do Senegal a Nova Iorque

O fonio precisa de muito pouca água e permite que os camponeses sobrevivam entre dois períodos de colheita.

O cultivo de fonio é "excelente para o meio ambiente", visto que este grão "tolera solos pobres e requer muito pouca água. Prospera onde não cresce nada", explica Thiam.

Em 2016, o cozinheiro conseguiu que a rede americana de supermercados ecológicos Whole Foods comercializasse o cereal, e desde o mês passado este está disponível nas prateleiras da marca em Nova Iorque.

Mas ainda existem muitos obstáculos para que o fonio se imponha no mercado florescente dos alimentos saudáveis.

A sua produção exige um processo trabalhoso de colheita manual, e é difícil manter sempre a mesma quantidade para poder comercializá-lo. Ainda assim, Thiam não perde a esperança.

A conferência TEDGlobal de Arusha, que acontece até quarta-feira, é uma vitrina de ideias, inovações e criatividade de África.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/fonio-o-grao-milagroso-senegales-que-surge-como-alimento-saudavel-do-futuro


(LA DECORTIQUEUSE DE FONIO AU SENEGAL)


(How to cook Fonio - la cuisson du Fonio)


(Cooking Fonio al Senegal with Chef Pierre Thiam)


28/10/16

Agricultura - A zona da Terra Fria Transmontana está a assistir a um fenómeno impensável há 40 anos, com plantações de castanheiros a 900 metros de altitude, mais 200 do que o limite que impunham os manuais.



«Trás-os-Montes assiste a fenómeno impensável há 40 anos

A zona da Terra Fria Transmontana está a assistir a um fenómeno impensável há 40 anos, com plantações de castanheiros a 900 metros de altitude, mais 200 do que o limite que impunham os manuais.

O cenário foi hoje traçado por Abel Pereira, presidente da associação de produtores florestais ARBOREA, que não tem dúvidas de que a agricultura transmontana está a sofrer transformações devido ao aquecimento global e às alterações climáticas das últimas décadas, de que o castanheiro é um testemunho natural.

"As alterações climáticas estão a afetar a produção e estão a fazer com que nós tenhamos castanheiros já a 900 metros de altitude, o que provavelmente há 40 anos era impossível: ficava-se pelos 700, 800 metros, que era o que se dizia nos manuais escolares. Acima dos 800 metros não havia castanheiro, hoje há castanheiros a 900 metros", afirmou.

Para o dirigente da associação que se dedica sobretudo a esta cultura, "o castanheiro é um grande indicador de que as coisas estão a mudar", com as temperaturas a subir e a precipitação média anual a descer.

Os dados estatísticos, segundo apontou, indicam que há 20 anos o distrito de Bragança tinha 900 milímetros de precipitação anual, enquanto hoje tem 700.

Estes fatores originam, na opinião do dirigente, aquilo que "toda a gente, se calhar teme".

"Onde temos castanheiro, provavelmente daqui a 40 anos temos oliveiras", exemplificou comparando uma cultura associada à Terra Fria Transmontana (o castanheiro) com a oliveira típica da chamada Terra Quente, mais a sul do distrito de Bragança.

A menor precipitação leva também a "uma descida muito grande a nível de humidade dos solos", o que implica a necessidade de regar culturas como o castanheiro, tipicamente de sequeiro.

As alterações preocupam os responsáveis por esta cultura, já chamada de "o ouro" de Trás-os-Montes, tendo em conta que a castanha é atualmente o produto agrícola mais rentável.

O concelho de Vinhais é o maior produtor nacional de castanha, com uma produção média anual de 15 mil toneladas que movimentam 25 milhões de euros.

O castanheiro é também a referência paisagística da região com extensos soutos e cada vez mais atrativo para novos investidores com a área a duplicar em apenas uma década, no concelho de Vinhais.

Além do clima, a produção está confrontada com outras ameaças como as doenças da tinta, cancro e, mais recentemente, a vespa das galhas do castanheiro.

A Câmara de Vinhais e a ARBOREA realizaram há alguns meses vistorias às novas plantações de soutos, as mais suscetíveis de estarem contaminadas com a praga do inseto, e destruíram todas as árvores infetadas.

As possíveis consequências desta praga só serão conhecidas na primavera, época em que o inseto fica ativo.

O presidente da ARBOREA defende que são necessários mais estudos sobre o setor e troca de conhecimento entre investigadores e produtores, o que pretende com as jornadas que decorrerão no fim de semana de 23 a 25 de outubro, integradas na Feira Rural Castanea, em Vinhais,

Abel Pereira alertou que "não há alternativa agronómica ao castanheiro" nesta zona de Trás-os-Montes.

"Se deixarmos de ter castanheiro passaremos a ter áreas desertas", afirmou.

Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/noticia/416046/tras-os-montes-assiste-a-fenomeno-impensavel-ha-40-anos

16/09/16

Ambiente e Ecologia - Criado em 2009, o Parque Nacional do Árctico Russo é um dos mais bonitos espaços de reserva natural deste país.




«A BELEZA ÁSPERA DE UM PARAÍSO SELVAGEM

Criado em 2009, o Parque Nacional do Árctico Russo é um dos mais bonitos espaços de reserva natural deste país.

As imagens mostram uma comunidade estabelecida em Tikhaya Bay, Franz Josef Land. Aí pouco mais se pode encontrar que uma estação de observação, alguns turistas mais aventureiros e animais selvagens. E preservar estes animais selvagens é exatamente o grande objectivo deste parque natural, tentando-se ao máximo manter intacta a vida selvagem local.

Dona de uma beleza áspera, esta reserva natural mantem o habitat destes animais o mais protegido possível do impacto da vida humana, bem lá longe na “civilização”. E ainda bem que é assim, porque infelizmente imagens como estas são já visão rara nos dias que correm.

Fotos: Vera Kostamo» in http://greensavers.sapo.pt/2016/09/15/a-beleza-aspera-de-um-paraiso-selvagem/

21/02/13

Agricultura - A ONU declarou 2013 o Ano Internacional da Quinoa, um superalimento produzido há milhares de anos nos Andes e que surge agora como um novo aliado na luta contra a fome!

2013 é o ano da quinoa, um super alimento cultivado nos Andes

«2013 é o ano da quinoa, um super alimento cultivado nos Andes

Produção mundial atingiu as 100 mil toneladas em 2012.

A ONU declarou 2013 o Ano Internacional da Quinoa, um superalimento produzido há milhares de anos nos Andes e que surge agora como um novo aliado na luta contra a fome.

As palavras são do diretor-geral da organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, que na cerimónia de lançamento destacou que a quinoa pode ter um importante papel na erradicação da fome, subnutrição e pobreza.

"Espero que este Ano Internacional seja um catalisador da aprendizagem sobre o potencial da quinoa para a segurança alimentar e nutricional, para a redução da pobreza - especialmente entre os pequenos agricultores do mundo – e para a agricultura ambientalmente sustentável”, comentou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, numa cerimónia na quarta-feira, em Nova Iorque.

A quinoa é considerada o mais nutritivo dos alimentos vindo de uma planta: concentra em média entre 14 a 18% de proteínas, dispõe dos dez aminoácidos essenciais para a alimentação humana e não contém glúten. Comparada com o trigo, por exemplo, a quinoa tem mais 50% de cálcio, três vezes mais ferro e duas vezes  mais zinco.

A sua produção aumentou de 20 mil toneladas nos anos 80 para as 100 mil em 2012. A Bolívia, Equador e Peru são responsáveis por 90% da produção mundial.

Porém, a crescente popularidade deste superalimento trouxe um lado perverso. A escalada do preço gerou mais lucros para os produtores, mas as populações regionais mais desfavorecidas deparam-se agora com preços insustentáveis para o seu bolso.

Embora com mais dinheiro, os sul-americanos dos Andes ingerem cada vez menos quinoa. “Têm ocidentalizado as suas dietas porque têm mais lucro”, revelou um agrónomo da Bolívia, citado pelo The Guardian.

“Há dez anos, os produtores de quinoa só tinham a dieta dos Andes à sua disposição. E agora têm e querem tudo: arroz, noodles, doces, coca-cola…”, explicou.

Na Bolívia, país responsável por metade da produção mundial, o cereal já é visto como um alimento de luxo.

Apesar de tudo, a planta dispõe de uma larga amplitude térmica de cultivo, podendo ser cultivada em regiões até aos 30º C, o que abre portas ao resto do mundo para apostar na produção desta planta.

SAPO Saúde com Lusa» in http://saude.sapo.pt/noticias/peso-nutricao/onu-dedica-2013-a-quinoa-um-superalimento-cultivado-nos-andes.html


(VALOR NUTRITIVO DE LA QUINUA SERÁ RECONOCIDO EL 20 DE FEB.)


(Qué sabemos de la quinoa planta ancestral?)


(Quinua)

02/02/13

Cidade de Felgueiras - A Cooperativa de Felgueiras foi a adega da região dos vinhos verdes que maior quantidade de uvas recebeu na campanha de vindimas de 2012, ultrapassando os quatro milhões de litros, disse à Lusa fonte da instituição!



«Adega de Felgueiras foi a que mais uvas recebeu em 2012 na região dos "verdes"

A Cooperativa de Felgueiras foi a adega da região dos vinhos verdes que maior quantidade de uvas recebeu na campanha de vindimas de 2012, ultrapassando os quatro milhões de litros, disse à Lusa fonte da instituição.

Rui Pinto, director da cooperativa, adiantou que foi também possível, no ano passado, aumentar em cerca de 30 o número de fornecedores.

"Mais de 700 produtores entregaram as uvas na nossa adega. Por isso, foi um ano excelente para nós", afirmou, destacando o carácter regional dos fornecedores.

O crescimento no número de produtores ocorreu sobretudo junto de viticultores de concelhos vizinhos, como Fafe, Amarante, Guimarães, Lousada e Celorico de Basto, entre outros.

Rui Pinto admite que esse crescimento se deveu ao preço que a cooperativa está a pagar aos associados, por quilo de uva, que aumentou cerca de 15% em relação a 2011.

O director da cooperativa explica que "o esforço de pagar melhor" atraiu mais produtores, o que acabou por compensar o facto de 2012, por razões meteorológicas, ter sido um ano com menos produção do que em 2011.

Na região dos vinhos verdes, a quebra de produção média foi de 25%, mas na adega de Felgueiras, sublinha o responsável da cooperativa, "a redução foi de apenas 8%".

"Apesar da ligeira quebra quantitativa, não nos podemos queixar da qualidade, porque temos vinho com boa aceitação no mercado", observou.

Rui Pinto revela que a instituição já garantiu, através de contratualização, o escoamento de 2,5 milhões de litros de vinho, prevendo que o restante "será vendido sem grande dificuldade" nos próximos meses. Além disso, 2012 foi um ano de crescimento nas vendas directas, em garrafa, com um crescimento de 20%.

O sucesso no escoamento do produto, acrescentou, tem garantido à adega pagar aos associados nos prazos previstos. Em Dezembro, a instituição liquidou 700.000 euros, o que representa cerca de metade do valor devido aos produtores. Até Junho, a adega liquidará o valor restante, prometeu Rui Pinto.

Cerca de metade da facturação da Cooperativa Agrícola de Felgueiras decorre do negócio do vinho. O restante volume tem a ver com as vendas de produtos frutícolas, destacando-se os kiwis.

No ano passado, a instituição vendeu mais de 800 toneladas daquele fruto, prevendo-se que aquele volume cresça nos próximos anos à medida que vão entrando em produção, no Vale do Sousa, novos investimentos no sector. Cerca de 40 por cento da produção de 2012 já foi escoada.

Segundo Rui Pinto, Felgueiras é o único dos cinco entrepostos portugueses de kiwi com certificação nacional de qualidade, um factor que atrai cada vez mais a preferência dos produtores daquele fruto.» in http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/02e.htm



(Novo vinho verde “Picoto” apresentado em Penafiel)

20/03/12

Vitinicultura - Gardini, prestigiado énologo, considera o Porto Quinta do Noval Vintage Nacional colheita de 2003 um vinho único no mundo, uma distinção que honra a produtora Quinta do Noval, que o avalia como uma das jóias da região do Douro!




«E o melhor vinho do mundo é... o português Porto Quinta do Noval Vintage Nacional 2003
Raquel Morão Lopes
19 Mar, 2012, 13:15 / atualizado em 19 Mar, 2012, 14:13


Foi o vencedor de uma seleção de mais de oito mil vinhos de todo o mundo. Luca Gardini, o melhor sommelier do mundo em 2010, escolheu o vinho lusitano pela "extrema elegância e personalidade que respeita tradição".


Gardini, prestigiado énologo, considera o Porto Quinta do Noval Vintage Nacional colheita de 2003 um vinho único no mundo, uma distinção que honra a produtora Quinta do Noval, que o avalia como uma das jóias da região do Douro.


O Vintage Nacional resistiu à filoxera, um inseto que no final do século XVIII, dizimou as vinhas nas encostas do Douro, nunca precisando de sofrer enxertos, preservando assim a "identidade da nação".


São comercializadas apenas três mil garrafas deste vinho, o que faz com que a procura seja superior à oferta, disparando o preço por exemplar. Cada garrafa pode custar entre quinhentos a mil euros, o que pode ser um bom investimento já que o Vintage Nacional poderá durar mais de cinquenta anos engarrafado, passando de uma jovem exuberância com aromas selvagens do Douro para um vinho mais maduro.


(com Elsa Ferreira)» in http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=537043&tm=8&layout=123&visual=61


(Dow Vintage Port available in Philippines at Yats Wine Cellars)

30/01/12

Agro-Pecuária: A insuficiência de capitais próprios e as dificuldades de financiamento decorrentes da actual conjuntura económica podem ditar o encerramento de cerca de 110 empresas produtoras de ovos - num universo nacional próximo das 140!

O sector dos ovos, em Portugal, é liderado pela Zêzerovo, cujo volume de negócios ascendeu a 26,3 milhões de euros, em 2010.

«Quase 80% das produtoras de ovos em risco de fechar


O sector precisa de 75 milhões de euros para fazer face às novas regras de Bruxelas. O prazo de aplicação é Julho.


A insuficiência de capitais próprios e as dificuldades de financiamento decorrentes da actual conjuntura económica podem ditar o encerramento de cerca de 110 empresas produtoras de ovos - num universo nacional próximo das 140 - na sequência da obrigação de, até Julho próximo, serem adoptadas as regras comunitárias de bem estar dos animais em cativeiro (no caso, galinhas poedeiras).


Os números são da responsabilidade da Associação Nacional dos Avicultores Produtores de Ovos (ANAPO), cujo dirigente, Paulo Mota, admite não vislumbrar junto do Ministério da Agricultura qualquer possibilidade de contribuir para solucionar o problema. "Nem linhas de crédito bonificadas por um aval do Estado, nem a transferência de verbas comunitárias do programa PRODER: o Ministério não se compromete com nada", alerta Paulo Mota.


Mesmo assim, e uma vez que as negociações ainda não estão encerradas, a associação continua a acalentar esperança numa solução - que, defende, deveria passar preferencialmente pela alocagem ao sector de financiamento do PRODER. "Enviámos a última carta sobre a matéria no dia 28 de Dezembro do ano passado", mas entretanto a ministra da tutela, Assunção Cristas, remeteu o assunto para o secretário de Estado, Diogo Albuquerque, "que ainda não respondeu".» in


(Produção de Ovos)
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