16/05/20

Criminalidade - “Coronacrimes” é o nome utilizado pela Europol para descrever este tipo de abordagem, especialmente notória no campo do investimento, segundo indica o jornal El País.



«“Coronacrimes”: fraudes e burlas financeiras ganham força durante a pandemia
Por Executive Digest 16:07, 16 Mai 2020

A crise sanitária tem andado de mãos dadas com uma crise económica, que deverá afetar negócios dos mais diferentes sectores, bem como trabalhadores e famílias. Mas há ainda outro perigo à espreita: o clima de desconfiança, incerteza e insegurança será propício a um aumento de fraudes e burlas financeiras.

“Coronacrimes” é o nome utilizado pela Europol para descrever este tipo de abordagem, especialmente notória no campo do investimento, segundo indica o jornal El País. Juntamente com outras entidades como a Interpol, alerta, quase todos os dias, para a proliferação de esquemas através da Internet. Os avisos viram a frequência aumentar desde que a pandemia de COVID-19 teve início.

Um relatório divulgado pela Europol indica que golpes associados à compra e venda de material sanitário são mais abundantes numa primeira fase – em que ainda nos encontramos. Seguir-se-ão duas outras etapas marcadas pelas consequências económicas e financeiras da pandemia. Nesta altura, o mais provável é que, tal como aconteceu em crises anteriores, se verifique um aumento do número de fraudes bancárias e de empréstimos, lavagem de dinheiro e corrupção.

Na vizinha Espanha, os avisos chegam também da Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV), que traça um cenário pouco animador. Diz que embora ainda seja cedo para tirar conclusões sobre a crise atual, é possível deduzir que se “intensificou o contacto de investidores com empresas falsas na internet, uma vez que a atividade presencial está limitada pelo confinamento”.

As autoridades destacam também o perigo de chamadas, mensagens de texto ou mesmo cartas enquanto veículos de fraude. Nem todos os perigos se escondem online. Propostas que prometem rentabilidade elevada devem ser analisadas com cuidado, especialmente quando são inesperadas.

Será também bom lembrar que, regra geral, nenhuma entidade financeira envia avisos aos seus clientes indicando que têm apenas 24 horas para pagar mil euros se não quiserem ver as respectivas contas canceladas, ou outras mensagens do mesmo tipo.» in https://executivedigest.sapo.pt/coronacrimes-fraudes-e-burlas-financeiras-ganham-forca-durante-a-pandemia/

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