07/12/11

Amarante Literatura - A Escritora Maria Eulália Macedo morreu, a 4 de Dezembro, na sua residência, em Amarante, tendo-se realizado o funeral no dia 5, para o cemitério local!



«Amarante despediu-se da escritora Eulália Macedo

A escritora Maria Eulália Macedo morreu, a 4 de Dezembro, na sua residência, em Amarante, tendo-se realizado o funeral no dia 5, para o cemitério local. “Lalinha”, como era vulgarmente conhecida, tinha 90 anos e era uma das mais prestigiadas figuras amarantinas da actualidade. A 8 de Julho passado foi-lhe prestada homenagem pelo Município, que lhe atribuiu a Medalha de Honra e a nomeou sua Cidadã Honorária, escreveu o Presidente da Câmara, Armindo Abreu, no discurso que então proferiu. «Pelos serviços relevantes que prestou à comunidade: como poeta, escritora, como pedagoga e cidadã», escreveu o Presidente da Câmara, Armindo Abreu, no discurso que então proferiu.


Maria Eulália Macedo nasceu na freguesia de S. Gonçalo, a 21 de Março de 1921. Teve uma infância e juventude marcadas pelo convívio com homens como Teixeira de Pascoaes, João Teixeira de Vasconcelos, escritores e artistas como Alexandre Pinheiro Torres e o pintor João de Vasconcelos.


Em 1968 recebeu o Prémio de Manuscritos de Poesia do S.N.I., pelo seu livro «Construção de Vento Norte».


Em 1970 publicou o seu segundo livro, «Raízes», na «Sociedade de Expansão Cultural».


Em 1971 publicou, em edições «Ática», «Histórias de Poucas Palavras», de contos e novelas.


Em 1994, como edição de autor, publica «As Moradas Terrenas».


Em 2009, a Câmara Municipal de Amarante reeditou «Histórias de Poucas Palavras».


Tem publicações dispersas em jornais e revistas portuguesas e brasileiras.


cyberjornal, 5 Dezembro 2011» in http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=15404&Itemid=30
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A Lalinha foi minha Professora de Religião e Moral, de quem guardo a memória de uma grande comunicadora, com uma inteligência e perspicácia acima da média e de um sentido de humor desarmante, camuflado numa figura austera, que escondia um ser humano de muito boa índole! Até sempre, Professora Lalinha!

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